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Cada atualização do Protocolo de Convivência com a Covid-19 em Pernambuco, a incerteza dos donos de bares e restaurantes se renova. O setor ainda luta para manter as portas abertas e tenta evitar mais demissões em meio à crise econômica agravada pela pandemia. Esta quarta-feira (20) completa seis meses de flexibilização para os estabelecimentos, que sofrem com limite de horário e capacidade, e agora não podem ter ambientação sonora, após funcionarem em delivery.

O rápido avanço dos índices do vírus desde o primeiro caso registrado em Pernambuco fez com que o governo decretasse o fechamento no fim de março do ano passado. A medida fez as receitas do setor despencarem e deu início a um movimento de falências e demissões. Após cerca de 120 dias, empresários realizaram uma carreata em protesto pelo retorno dos clientes e a autorização veio no fim de setembro, sob uma série de normas de distanciamento e higienização, além do limite de 50% da capacidade e do funcionamento até às 20h.

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Desde então, o protocolo vem sendo atualizado e, aos poucos, amplia o atendimento para equilibrar as dívidas do setor. Por outro lado, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) identificou diversos estabelecimentos em funcionamento clandestino e intensificou a fiscalização para controlar a atuação conforme as regras da Covid-19. Segundo o órgão, 353 bares e restaurantes foram visitados e 26 foram interditados. Ao todo, mais de meio milhão em multas foi aplicado no estado, que indica como penalidade máxima o valor de R$ 100 mil.

Em um ano difícil para o setor privado, os empresários depositaram as esperanças nas tradicionais confraternizações de fim de ano, mas a expectativa em torno de dezembro ficou longe de ser atingida. A proprietária do Mustang, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife, Wanessa Souza lembra do alívio de reabrir as portas após a queda de 90% nas vendas durante o período de entregas.

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Ela conta que precisou readequar o cardápio e intensificou a divulgação de promoções em redes sociais para atrair a clientela insegura, a última estratégia foi qualificar o esquema de apresentações musicais para movimentar o restaurante. Entretanto, o gasto adicional vai demorar a trazer o retorno esperado, pois no dia 15 deste mês o governo proibiu som nos espaços.

Para a proprietária do Bistrô restaurante, também alocado na área Central, o esquema self-service foi um dos mais prejudicados. Dayse Abreu aponta que ainda é difícil arcar com os gastos com a perda de aproximadamente 40% dos clientes e, em contato com colegas do setor, alerta para novas falências caso um novo fechamento ou mais restrições sejam confirmadas.

Mais de 500 restaurantes reabriram as portas nesta segunda-feira (11), desafiando a proibição a atividades estabelecida pelo governo da Cidade do México devido ao aumento no número de hospitalizações por Covid-19.

"Estamos abrindo não como um ato de rebelião, mas para que eles vejam que chegamos ao limite e dizer (ao governo): 'por favor, cheguem a um acordo'", explicou à AFP Giulliano Lopresti, proprietário do restaurante Quebracho, no bairro central de Cuauhtémoc.

O restaurante de Lopresti reabriu com apenas 25% da capacidade. Alguns clientes saboreavam a comida quase alheios à polêmica. “Estamos tão desesperados que estamos abrindo, porque a outra opção que eles nos deram é a morte”, acrescentou Lopresti.

Na entrada, como já havia sido feito anteriormente, o restaurante mede a temperatura dos visitantes e oferece álcool em gel, enquanto os garçons são obrigados a usar máscaras.

Na mesma rua, outros restaurantes tomaram a mesma decisão. Para muitos comerciantes, o serviço de entrega a domicílio não é suficiente para cobrir os custos e torcem para que os negócios se recuperem.

“Estamos trabalhando a 10% do que era antes”, afirmou Velino de la Cruz, gerente do restaurante italiano Attenti. “Meus colegas estão felizes, esperando que isso possa voltar a funcionar”.

No dia 18 de dezembro, as autoridades da capital mexicana decretaram o estado de alerta máximo de saúde para Covid-19 e decidiram suspender as atividades não essenciais. Dez dias antes prorrogaram as medidas devido ao aumento no número de internações pela doença.

“Entendemos a pressão, mas pedimos também que se entenda a pressão sobre todas as famílias que têm membros nos hospitais da região metropolitana do Vale do México, um pouco mais de 6.000 pessoas”, disse o secretário Alfonso Suárez del Real à Radio Fórmula do governo da capital.

O funcionário disse que as autoridades farão as devidas revisões e aplicarão as sanções cabíveis. O México registra 1.534.039 casos confirmados do vírus e 133.706 mortes até domingo, segundo dados oficiais.

A decisão do governo paulista de retroceder todos os municípios para fase vermelha nos dias 25, 26, 27 de dezembro e em 1,2 e 3 de janeiro para conter uma segunda onda de Covid-19 deve beneficiar ainda mais supermercados neste final de ano. Como esses estabelecimentos comerciais vendem produtos essenciais, eles poderão funcionar nesses dias em detrimento de bares e restaurantes.

Antes da medida, os supermercados do Estado de São Paulo já projetavam um aumento nominal (sem descontar a inflação) de 8% nas vendas este mês em relação ao mesmo período de 2019, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Desde o início da pandemia, por conta da essencialidade, os supermercado, ao lado das farmácias, têm registrado avanços importantes nas vendas comparado a outros segmentos do varejo.

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Ronaldo dos Santos, Presidente da Apas, acredita que o setor está preparado para atender a um fluxo maior de consumidores nos próximos dias em razão das restrições a bares e restaurantes. "Vai ter transferência de vendas para os supermercados, mas não acredito em falta de produtos. Pode ocorrer algo pontual."

Apesar do otimismo do executivo, pesquisa da empresa Neogrid, que monitora a cadeia de suprimentos de 40 mil lojas no País, apontou que em novembro a falta de cerveja, especialmente as mais caras, beirou 20%, uma marca recorde.

Aglomeração

Outro impacto nos supermercados da restrição à abertura de bares restaurantes é o aumento de aglomerações. Antes de o governo paulista decidir pelo retrocesso à fase vermelha, pesquisas que avaliam o comportamento do consumidor já apontavam que uma grande fatia de brasileiros pretendia deixar as compras de alimentos e bebidas para a última hora. A intenção é conseguir um bom desconto no preço.

Começam a valer hoje (25) em todo o estado de São Paulo as restrições da fase vermelha do plano de quarentena contra o novo coronavírus. O decreto estadual determina que entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro só funcionem as atividades essenciais, fechando comércio, bares e restaurantes, como forma de conter a disseminação da doença durante as festas de fim de ano.

Nesses dias, somente atividades essenciais poderão funcionar. Fica proibido o atendimento presencial em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais. Farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis, lavanderias e serviços de hotelaria estão liberados.

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Atualmente, somente a região de Presidente Prudente, no interior paulista, está classificada na fase vermelha, mais restritiva do planejamento de quarentena do governo estadual. O restante do estado está na fase amarela, que permite o funcionamento do comércio com restrições de público e protocolos de segurança.

No próximo dia 7 de janeiro deve ser anunciada a nova classificação das regiões na quarentena a partir da análise de diversos fatores, como crescimento do número de casos e ocupação dos leitos hospitalares.

O estado de São Paulo já teve mais de 1,4 milhão de casos confirmados de coronavírus, com 45,7 mil mortes.

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Uma das fontes de economia da ilha do Combu, na Região Metropolitana de Belém, são os bares e restaurantes. O polo turístico, localizado em frente à capital paraense, amarga dificuldades. Abaixo, ouça podcast sobre a atividade econômica do Combu.

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O restaurante Saldosa Maloca foi inaugurado 22 de junho de 1982. A ideia surgiu dos irmãos José e Waldemar, que perceberam o aumento de lanchas pela ilha aos finais de semana e logo viram que seria bom fazer um restaurante onde essas pessoas pudessem almoçar. 

“Viram então a oportunidade de ter uma renda extra, já que o seu José tinha como fonte de renda apenas cacau, açaí e outros produtos oriundos da floresta, já seu irmão Waldemar que morava no continente se dedicava ao comércio de cerâmicas e também a corretagem de imóveis”, contou a atual proprietária do Saldosa Maloca, Prazeres Quaresma. 

Hoje, o seu José está aposentado e o seu Waldemar é falecido. Além do restaurante, os proprietários têm outra fonte de renda, que é o sítio, de onde tiram o extrativismo. As pessoas que trabalham no restaurante são preferencialmente moradores da ilha e também do continente. 

Prazeres diz que no trabalho com os restaurantes, que movimenta a economia da ilha do Combu, eles não têm nenhum tipo de apoio governamental. “Não temos nenhuma ajuda governamental, a não ser durante a pandemia que fizemos uso dos incentivos do governo federal”, explicou.

Durante o isolamento social, por causa da covid-19, eles precisaram diminuir o quadro de funcionários e suspender o salário, já que o restaurante não estava abrindo e redução salarial. 

A proprietária do restaurante Saldosa Maloca fez um apelo. “Gostaria, se possível, que o plano de manejo de nossa ilha saia do papel e que as autoridades consigam enxergar que, se a ilha já é boa para os visitantes, ela precisa, antes, ser boa para os ribeirinhos que ao longo de tantas gerações cuidaram com tanto zelo por esse pequeno pedaço de paraíso”, finalizou. 

Outro restaurante que é antigo na ilha e tem os proprietários moradores do Combu é o Boá Na ilha, inaugurado em meados de 2006. O dono, Boaventura Júnior, percebeu que o Turismo de Experiência (turismo que vai além de dias de descanso em determinado local, e propõe a vivência no local) estava ficando forte. Segundo Boaventura, ainda há muita deficiência, pois não há investimentos. 

“As pessoas que vêm de fora buscam esse tipo de turismo, querem ter experiência do local e querem vivenciar o que é nosso, o que é daqui. Quando elas veem o açaí, elas querem ter a experiência de como apanha e foi com base nessas experiências que o restaurante acabou surgindo”, explicou Boaventura.

 Boá contou que, além do restaurante, eles também trabalham com o extrativismo do açaí e que as pessoas que ajudam no restaurante são moradores da Ilha. “Nós não temos nenhuma ajuda governamental e durante a pandemia nós vivemos à base do açaí, da pesca e da taberna, onde vendemos mantimentos”, disse.

Boaventura frisou que não há saneamento básico, que a situação é precária e que nunca nenhum poder público fez algo para mudar a realidade das pessoas da ilha do Combu. “Como moramos em um núcleo familiar, temos uma média de 130 famílias. Essas famílias não têm um atendimento do governo para vir a ajudá-las a recolher o lixo. Nós do restaurante, levamos o lixo pra Belém, mas essas famílias não têm esse atendimento e nem todas conseguem fazer o mesmo”, explicou.

Um dos restaurantes mais recente é o Kakuri, com três anos de funcionamento e que foi projeto de um morador da Ilha, junto com sua esposa, segundo um dos sócios, Wladmir Miranda.

Além do sustento vir do restaurante, eles trabalham também com a extração do açaí, serviços de carpintaria e trabalhos que surjam na área de construção. A maioria dos seus colaboradores são moradores da ilha do Combu, apenas dois são do continente. 

Wladmir aproveita a oportunidade para deixar a sua indignação com a falta de incentivo, vinda principalmente da Prefeitura de Belém. “Ausência do poder público municipal por não dar infraestrutura alguma, serviço de fornecimento de energia elétrica precário, inexistência de água tratada, elevando nossos custo com água mineral comprada no continente. Cobrança de taxas administrativas por parte dos 3 poderes públicos, como se tivéssemos em pé de igualdade com restaurantes do continente em relação a infraestrutura oferecida pela prefeitura, principalmente”, reclamou.

Segundo o Ideflor-Bio, mais de 20 estabelecimentos, entre bares e restaurantes, estão localizados às margens da APA da ilha do Combu. Ao longo dos anos o turismo tem aumentado na ilha. Levados por grandes e pequenas embarcações fretadas, principalmente de Belém, os visitantes desfrutam da culinária local, e, também, realizam passeios locais através das trilhas ecológicas. Esses estabelecimentos dispõem de banheiros e áreas de lazer de banho, como chuveiros, e até hospedagem. Alguns destes necessitam de reserva prévia e também podem disponibilizar transportes ao visitantes.

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Hotéis, restaurantes e locais de entretenimento voltaram a fechar as portas em Londres nesta quarta-feira (16), apenas duas semanas depois que a Inglaterra saiu do segundo confinamento, devido a uma disparada dos contágios potencialmente impulsionada pelo surgimento de uma mutação do coronavírus.

A capital britânica e áreas do sudeste da Inglaterra entraram nesta quarta-feira no nível máximo de alerta contra a Covid-19, que já estavam em vigor em zonas do norte da Inglaterra.

Isto implica o fechamento de hotéis, bares e restaurantes - que só podem vender comida para retirada -, locais culturais, como cinemas, teatros e museus e locais de lazer, como as pistas de boliche.

O governo recomenda o teletrabalho para quem tiver condições e que as pessoas evitem os deslocamentos não essenciais.

As medidas incluem ainda a limitação dos contatos sociais: está proibido encontrar pessoas com quem você não convive em locais fechados e os contatos em áreas a céu aberto, como parques e praias, não podem superar seis pessoas, incluindo as crianças.

Lojas, salões de beleza e academias podem permanecer abertas, assim como as escolas.

Porém, dois distritos da capital, Greenwich e Islington, administrados pela oposição trabalhista, optaram por fechar os centros de ensino, o que provocou um conflito com o governo do primeiro-ministro conservador Boris Johnson.

A Inglaterra saiu em 2 de dezembro de quatro semanas de confinamento, o segundo após o que vigorou entre março e junho, e o país entrou em um sistema reforçado de restrições locais.

Na capital, restaurantes e teatros retomaram as atividades, com a esperança de que o movimento frenético das semanas anteriores ao Natal permitisse recuperar parte da receita perdida desde o início da pandemia em março.

- Banho de água fria -

O novo fechamento é como um banho de água fria para aqueles que investiram em preparativos, como a produção de obras de Natal.

"É um desastre para os teatros de Londres", afirmou o diretor do Theatres Trust, Jon Morgan.

"Os teatros trabalharam incrivelmente duro para criar ambientes seguros para as audiências e, sem culpa alguma, agora enfrentarão enormes perdas financeiras", completou.

O anúncio repentino de segunda-feira também obrigou os restaurantes a cancelar todas as reservas para as próximas semanas. E administrar os grandes pedidos de produtos repassados aos fornecedores que agora correm o risco de estragar.

"Sei que é uma notícia difícil (...) e que para os negócios afetados será um revés considerável", afirmou na segunda-feira o ministro da Saúde, Matt Hancock, ao anunciar a medida que classificou de "absolutamente essencial", pois o número de infectados dobra a cada sete dias em algumas áreas do sudeste da Inglaterra.

A disparada coincide com a detecção de uma mutação do coronavírus que o governo, no entanto, não tem como assegurar que provocou o aumento de infecções. Hancock, porém, declarou que a variante do vírus não é, aparentemente, mais perigosa nem reage de forma diferente às vacinas.

Um dos países mais afetados da Europa, com quase 65.000 mortos, o Reino Unido foi o primeiro país ocidental a iniciar uma campanha de vacinação, depois de ser o primeiro a aprovar a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. As autoridades esperam vacinar os grupos de maior risco até abril.

As mutações em um vírus são comuns e já foram descobertas várias do novo coronavírus. Algumas os deixam mais resistentes aos tratamentos, outras os tornam mais transmissíveis, porém menos letais, outras não apresentam nenhum efeito particular.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, informou na tarde desta quinta-feira (10), através da coletiva online realizada pelo governo estadual, que nas vésperas do Natal (24) e do Ano Novo (31), os bares e restaurantes só poderão funcionar até 20h. 

Por outro lado, a partir desta sexta-feira (11), o comércio varejista, tanto de rua como de centros comerciais, como shoppings centers, terá o seu horário de funcionamento ampliado, ficando até o dia 23 de novembro com o horário das 9h até às 00h. 

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"É importante que haja a consciência e o comprometimento de todos os setores, para o cumprimento dos protocolos, tanto geral como específicos, tendo como base o distanciamento social, higiene e a comunicação e monitoramento", explica Bruno.

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A cidade de Nova York reabriu suas escolas primárias públicas nesta segunda-feira (7), mas uma lenta recuperação da epidemia de coronavírus pode levar as autoridades a ordenar novamente o fechamento de restaurantes nos próximos dias.

Cerca de 850 escolas reabriram nesta segunda "com alegria e esperança", disse o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.

A maior metrópole dos Estados Unidos, a mais atingida pela primeira onda da epidemia na primavera e onde foram registradas cerca de 24.000 mortes por Covid-19, fechou todas as escolas públicas em 19 de novembro, após mais de 3% dos testes de detecção realizados darem positivos.

A cidade, porém, revisou esse critério e, diante das baixas taxas de infecção nas escolas, decidiu não apenas reabri-las para os alunos mais novos, mas também se preparar para receber as crianças de volta todos os dias.

No entanto, as escolas públicas de ensino médio e fundamental permanecem fechadas e continuam a oferecer, pelo menos até janeiro, ensino à distância.

Essa reabertura ocorre mesmo em um momento em que o índice de testes positivos aumenta em Nova York, onde gira em torno de 5%.

Embora essa recuperação ainda seja mais controlada do que no resto do país - os estados de Nova York, Vermont, Maine e Havaí têm uma taxa de positivos entre as mais baixas dos Estados Unidos -, também preocupa as autoridades, já que vem acompanhada de um aumento nas taxas de hospitalização.

Se os números não se estabilizarem em cinco dias, os restaurantes da cidade, que podem receber clientes desde que respeitada a capacidade máxima de 25%, terão que fechar, alertou o governador André Cuomo.

Em outras regiões do estado de Nova York, onde os restaurantes podem atingir 50% da capacidade, o limite cairia para 25%.

Pedindo aos nova-iorquinos que façam tudo o que puderem para reverter a tendência, Cuomo enfatizou que a taxa de hospitalização ainda deve seguir subindo devido às reuniões familiares durante os feriados de Ação de Graças e às próximas celebrações de Hanouka e Natal.

Segundo o respeitado imunologista Anthony Fauci, convidado para a coletiva de imprensa de Cuomo, essa sobreposição de períodos de férias pode levar a um pico da epidemia em meados de janeiro.

“Se as medidas de saúde pública que devem ser seguidas não forem ouvidas”, advertiu, “meados de janeiro pode ser um período muito sombrio para nós”.

A primeira-ministra da Dinamarca anunciou, nesta segunda-feira (7), que fechará as escolas, bares, cafés e restaurantes de 38 municípios, incluindo Copenhague e outras duas grandes cidades, para conter o aumento de casos no país.

"A propagação do vírus está crescendo e a situação é muito preocupante. Portanto, temos que tomar medidas para controlar os contágios e a pandemia", explicou durante coletiva de imprensa Mette Frederiksen, enquanto pediu aos dinamarqueses que não se reúnam com mais de dez pessoas durante as festas de Natal e Ano Novo.

Como já ocorreu na primavera (boreal), a partir de quarta-feira as escolas voltarão para as aulas online e os bares, cafés e restaurantes irão fechar, com permissão de venda de refeições apenas para levar.

Junto a este confinamento também se somam as bibliotecas, academias, cinemas e teatros. Essas medidas serão aplicadas apenas nas áreas mais afetadas do país escandinavo: Copenhague e sua periferia, assim como outras duas grandes cidades da Dinamarca, Aarhus (oeste) e Odense (centro).

As autoridades de saúde registraram nesta segunda-feira um recorde diário de 2.046 novos casos em 24 horas. Espera-se que até o Natal os casos se aproximem dos 4.000 diários, em um país de 5,8 milhões de habitantes, segundo informado pela televisão pública DR.

As restrições anunciadas hoje estarão em vigor até 3 de janeiro para controlar um aumento de casos qualificado como "exponencial" pelo ministro da Saúde, Magnus Heunicke.

Essas medidas complementam as já tomadas pela Dinamarca durante a segunda onda que afeta a Europa desde outubro, como reuniões sociais de no máximo dez pessoas e o fechamento de bares às dez da noite, que serão mantidas até 28 de fevereiro.

As autoridades regionais da Catalunha, no nordeste da Espanha, anunciaram nesta quinta-feira (19) a reabertura de restaurantes e bares na segunda-feira (23), após mais de um mês em confinamento, em um plano para relaxar as restrições pela Covid-19.

Desde 16 de outubro, os bares e restaurantes desta rica região estão fechados e podem servir apenas com entrega à domicílio devido às medidas aprovadas para frear a pandemia, que também incluem um toque de recolher noturno e um confinamento perimetral vigentes em outras partes da Espanha.

A partir de segunda-feira, o governo permitirá a reabertura de bares e restaurantes, com horários e capacidade limitados especialmente no interior, assim como a de cinemas, teatros e salas de concertos a uma capacidade de 50%.

O toque de recolher e o fechamento perimetral da região serão mantidos. Os cidadãos não podem entrar e sair sem um motivo justificado.

"Conseguimos mudar a dinâmica da pandemia sem precisar recorrer a um confinamento rígido como o da primavera passada", quando houve a primeira onda, afirmou Pere Aragonés, vice-presidente do governo regional que, na Espanha, dispõe de competências em saúde.

Em sintonia com o restante do país, onde rege um estado de alarme desde o final de outubro, a incidência do vírus está diminuindo na Catalunha, cujo governo aprovou preventivamente medidas muito restritivas que foram criticadas no entorno econômico.

A Espanha é um dos países da União Europeia mais castigados pelo coronavírus, com 42.000 mortos e mais de 1,5 milhão de infectados.

"A situação é de estabilidade em baixa, mas a situação continua sendo muito preocupante porque estamos com taxas de incidência altas", disse na quarta-feira o ministro espanhol da Saúde, Salvador Illa.

Após ser o epicentro do início da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 nos Estados Unidos e ter controlado o avanço do vírus, o estado de Nova York voltou a impor restrições para tentar conter a segunda onda local da Covid-19.

A partir dessa sexta-feira (13), bares, restaurantes, academias e locais públicos para práticas esportivas - como estádios e ginásios - precisarão fechar às 22h. Além disso, reuniões privadas deverão ter, no máximo, 10 pessoas.

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"Estamos assistindo a um aumento de casos em nível nacional e mundial. Bares, restaurantes, academias, festas em casa... é desses lugares que vêm, principalmente, os casos", disse o governador do estado, Andrew Como, na noite desta quarta-feira (11).

A decisão teve o apoio do prefeito de Nova York, a cidade mais afetada no país entre março e maio, Bill de Blasio.

"Isso é o que precisamos que aconteça para ajudar a segurar uma segunda onda em nossa cidade. Essa é a nossa última chance de parar uma segunda onda. Nós podemos fazer isso, mas precisamos fazer isso agora", escreveu em duas mensagens em seu Twitter confirmando que a medida será válida para toda a cidade.

Desde o fim de outubro, a cidade de Nova York está em um curva ascendente de casos, segundo relatório da própria prefeitura.

Nesta quarta-feira, os dados da cidade apontavam 817 novos casos em 24 horas e 94 novas internações. O número está próximo da média de infecções dos últimos sete dias, que está em 811, segundo dados atualizados em 8 de novembro. Já a média de mortes está em oito, com 58 óbitos confirmados nos últimos sete dias.

No estado de Nova York, foram 4.820 novos contaminados em 24 horas, com 1.628 hospitalizações no período. Houve ainda 21 falecimentos.

A situação é similar ao que é registrado em todo o país, que vem batendo recordes de contágios diários desde o início de novembro, com mais de 100 mil casos por dia - uma média não vista em nenhum lugar no mundo. Ao todo, os EUA têm 10.400.943 casos da Covid-19 desde fevereiro e 241.800 óbitos causados pela doença.

Da Ansa

A rede de fast food McDonald’s anunciou, nesta quarta-feira (11), o oferecimento de mais de 3 mil oportunidades de trabalho. Segundo a empresa, as vagas estão distribuídas em todas as regiões do País.

As vagas, segundo a McDonald’s, são para o cargo de atendente de restaurante, sem exigência de experiência na função, uma vez que a companhia promete realizar um programa de capacitação com os trabalhadores contratados. Em Pernambuco, 18 vagas estão disponíveis.

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“Os funcionários da companhia contam com benefícios como vale-transporte, assistência médica e odontológica, seguro de vida, alimentação no restaurante, entre outros. Além disso, o McDonald’s opera sob a filosofia Cooltura de Serviço, que incentiva cada indivíduo a se portar e agir no ambiente de trabalho da forma que se identifique e se sinta bem”, informou a empresa, por meio da sua assessoria de comunicação.

Entre as ocupações, há chances exclusivas para pessoas com deficiência. Para esse público, serão realizados treinamentos adaptativos.

Luana matos, diretora de Recursos Humanos da Divisão Brasil da Arcos Dorados, gestora da McDonald’s, comemorou o oferecido de empregos, mesmo diante da crise provocada pelo novo coronavírus. “Durante a pandemia, garantimos a manutenção dos empregos e estamos felizes em poder anunciar milhares de novas contratações em todo o Brasil, mantendo nossa tradição como um dos maiores empregadores do país”, declarou a diretora.

Os interessados – que precisam ter ensino médio completo - em participar da seleção devem se inscrever pelo site da empresa. O valor do salário não foi revelado. No mesmo endereço virtual é possível obter mais informações a respeito das vagas.

Três deputados de extrema direita iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira (26) para protestar contra o decreto do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, que fecha bares e restaurantes às 18h.

Paolo Trancassini, Riccardo Zucconi e Salvatore Caiata pertencem ao partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI) e são donos de restaurantes. "Decidimos começar uma greve de fome. Estamos simplesmente antecipando aquilo que acontecerá com nossos colegas e pedimos para Conte vir ao Parlamento explicar", disse Caiata.

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Segundo o deputado, o novo decreto do premiê "fuzila um setor que já está em extrema dificuldade". "Começamos uma greve de fome porque é a fome o que esse decreto vai provocar", acrescentou.

A redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes é a principal medida restritiva do novo decreto de Conte, que entrou em vigor nesta segunda-feira e também fecha academias, piscinas, cinemas, teatros e casas de shows, além de obrigar que escolas de ensino médio tenham pelo menos 75% de aulas a distância.

O governo tomou essas providências para conter a segunda onda da pandemia na Itália, que vem registrando recordes consecutivos no número diário de novos casos, enquanto as mortes - 128 no último domingo - voltaram ao patamar do fim de maio.

Até o momento, o país contabiliza 525.782 contágios e 37.338 óbitos causados pelo Sars-CoV-2.

Da Ansa

A 99food, plataforma de entregas de comidas da 99pop, passará a funcionar também nas cidades de Salvador (BA), Recife (PE), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), conforme comunicado pela empresa nesta terça-feira (20). Através do site, é possível explorar o aplicativo enquanto consumidor, entregador e dono de estabelecimento. O 99food está disponível nas lojas do Android e iOS, mas também é possível acessá-lo de dentro do aplicativo de viagens, o 99pop.

Para os interessados em trabalhar com a plataforma, já é possível se registrar através do site “Quero Ser 99food”, a inscrição é gratuita. Também está disponível o pré-cadastro dos estabelecimentos e, para isso, o proprietário deve ceder informações de contato, identificação e endereço.

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Aos entregadores, o protocolo é parecido, com etapas de identificação e conhecimento dos termos. A plataforma explica que não há cobrança de taxas aos entregadores, e já é possível escolher mais de um método de entrega em todas as cidades contempladas. O 99food já está presente em todas as regiões do país. Para conferir a disponibilidade no seu estado e cidade, ative a localização ou busque pelo site.

O 99food foi criado em dezembro de 2019 e faz parte do projeto de expansão da rede 99, que faz parte da empresa global, com sede na China, DiDi Chuxing ("DiDi").

Mais um bar da Zona Sul do Recife foi interditado por descumprir o horário limite de atendimento na pandemia. Aberto até às 0h30 da madrugada deste sábado (10), o Bar do Paulinho, localizado em Boa Viagem, foi o terceiro estabelecimento fechado por agentes do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) só neste fim de semana.

A atualização da flexibilização dos bares permitiu o atendimento até às 00h, com 30 minutos de tolerância. No entanto, diante de uma crise sanitária, o desrespeito ao horário é um dos principais motivos para as interdições - junto com aglomerações-, como ocorreu com o Porteira, localizado na Zona Norte do Recife, nessa sexta-feira (9).

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Outro estabelecimento da região, o Barzinho Music Bar, também foi alvo da fiscalização na sexta (9). Neste caso, o Corpo de Bombeiros fechou o local pela falta de extintores de incêndio e do alvará de funcionamento. "Estamos avançando nos protocolos de convivência, mas precisamos ficar atentos às medidas de prevenção para que não tenhamos que regredir, como é o caso de muitos países e estados brasileiros”, alertou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Desde o início da operação do Procon-PE, 178 bares e restaurantes foram visitados. Desses, cinco foram interditados e em 30 foram encontradas irregularidades. A regra para os empresários é manter as portas abertas a partir das 6h, com 70% da capacidade ocupada. Para realizar denúncias junto ao órgão, basta ligar para o 0800.282.1512 ou enviar vídeos e fotos para o WhatsApp – 81 3181.7000. 

O governo francês deve anunciar nas próximas horas o fechamento dos bares de Paris a partir de segunda-feira para lutar contra a pandemia de Covid-19, ao mesmo tempo que os restaurantes da capital apresentaram uma proposta de protocolo sanitário reforçado para evitar a medida.

A França registrou quase 17 mil casos positivos em 24 horas, um recorde. Os indicadores pioraram na região de Paris, que deve alcançar estado de "alerta máximo", que já é aplicado desde o fim de setembro nas cidades de Aix e Marselha (sudeste) e em Guadalupe (Antilhas).

Os bares da capital francesa já foram obrigados na semana passada a fechar as portas às 22h00. Os restaurantes ainda esperam evitar o fechamento e apresentaram uma proposta de sistema de controle reforçado: medir a temperatura dos clientes na entrada, obter seus dados e limitar os grupos de clientes a oito. O Conselho Superior de Saúde Pública anunciará na segunda-feira sua opinião sobre a proposta.

Os proprietários de bares e restaurantes da periferia de São Paulo tiveram crescimento de 34% no fluxo de clientes entre os últimos meses de abril e junho. É o que mostra um estudo realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel).

Por outro lado, os integrantes do setor de alimentação fora do lar (AFL) instalados em regiões de grande fluxo da capital paulista perderam 89% do movimento no mesmo período.

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De acordo Abrasel, o isolamento social fez com que o esquema home-office fosse o responsável por alavancar pedidos nos restaurantes dos bairros. No entanto, entre os mais prejudicados estão estabelecimentos situados em centros financeiros, como dos bairros do Itaim Bibi e Vila Olímpia, na região sul da capital.

Nos arredores das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luís Carlos Berrini, por exemplo, mais da metade do comércio não tem faturado 10% da renda dos tempos pré-pandemia.

Sem o fluxo dos clientes, a opção foi optar pelo serviço de entrega. Segundo o levantamento da instituição, cerca de 80% dos bares e restaurantes passaram a operar com o sistema de delivery.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016 a cidade de São Paulo tinha 80 mil estabelecimentos AFL registrados.

No Brasil

O estudo da Abrasel ainda mostra que, em todo o país, 64% das empresas do segmento afirmam que só conseguiram manter 25% do faturamento durante a pandemia do novo Coronavírus. No total, 55% dos estabelecimentos do setor optaram pelo serviço de entrega em domicílio para seguir em atividade.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nessa terça-feira (25), o trabalho infantil, em evento promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em Brasília. A prática é proibida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

"Bons tempos, né?, onde o menor podia trabalhar. Hoje ele pode fazer tudo, menos trabalhar, inclusive cheirar um paralelepípedo de crack, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro ao empresariado presente no Congresso Nacional da Abrasel, transmitido ao vivo e apresentado pelo presidente da entidade, Paulo Solmucci, como uma conversa do presidente com "donos de botequim".

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Bolsonaro contava a empresários e lobistas do setor, que pedem socorro ao governo por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, ter trabalhado em um bar aos 10 anos, por ordem do pai. Ele foi aplaudido pelos empresários assim que contou a história.

"Meu primeiro emprego, sem carteira assinada, obviamente, tinha 10 anos de idade, foi no bar do seu Ricardo em Sete Barras, Vale do Ribeira", disse Bolsonaro, sob aplausos. "Eu estudava de manhã e à tarde, das 2 (horas) da tarde até as 6, 7 (horas) da noite... Tinha pouca gente no bar, a galera que gosta de uma birita chega um pouquinho mais tarde, e eu trabalhava ali com ele, meu pai me botou lá."

Em vigor desde 1990, o ECA veda o trabalho de menores de 16 anos, só autorizado a partir dos 14 anos na condição de aprendiz. Bolsonaro é um crítico da legislação há anos. Ele já defendeu em outras ocasiões que crianças e adolescentes possam trabalhar como forma de "enobrecimento".

O governo federal tem programas e ações para erradicar o trabalho infantil. O País assumiu nas Nações Unidas o compromisso de acabar com a exploração ilegal de menores até 2025. A Justiça do Trabalho e o Ministério Público, além de diversas entidades do terceiro setor, fazem parte de iniciativas internacionais para acabar com a ilegalidade. O trabalho precoce reconhecidamente viola direitos de crianças e compromete o desenvolvimento físico, intelectual e psicológico dos menores.

Os meses da pandemia multiplicaram as iniciativas para aliviar um drama que o Chile acreditava ter erradicado: a fome. As 'panelas comuns' (movimento voluntário para combater a fome) se multiplicaram nos bairros mais pobres e vários restaurantes, alguns gourmet, acionaram suas cozinhas para que ninguém durma sem comer.

Em Lo Hermida, uma das localidades mais combativas de Santiago, nove mulheres se uniram para criar "Las Guerreras", uma panela comum que entrega 175 almoços todos os dias aos vizinhos que lutam contra a fome, mas também contra o coronavírus que atingiu duramente a este setor da comuna de Peñalolén, no leste de Santiago.

“Nunca pensei que seria tão necessário aqui”, disse Ruth Lagos à AFP, surpresa com as deficiências que a pandemia expôs neste bairro de classe baixa onde moram famílias sustentadas com empregos precários, gravemente afetados pela pandemia e a quem os auxílios estatais não chegaram ou demoraram demais.

Primeiro, elas começaram a reunir ingredientes e depois montaram uma cozinha no quintal de uma casa de Lo Hermida.

A população local se formou a partir de uma ocupação de terras e é considerada uma das mais emblemáticas na luta contra a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Também foi muito ativa nas mobilizações de outubro de 2019.

Embora não tivessem muita experiência na cozinha, as voluntárias recorreram ao que vivenciaram neste mesmo local nos anos 1980, quando a aguda crise econômica levou à multiplicação das panelas comuns no Chile, em um drama que parecia ter ficado no passado.

“Lutamos para não passar por isso. Lutamos por um Chile melhor e fica pior a cada dia”, diz Ruth, que aos 48 anos lembra de ter “descascado batatas” quando criança com os pais no panela comum criada em Lo Hermida na época.

Junto com "Las Guerreras" há outras três panelas comuns, e em toda Peñalolén cerca de 80, formadas no calor da solidariedade e com a ajuda de vizinhos e amigos.

Dados de fundações e organizações comunitárias estimam pelo menos 400 cozinhas populares que surgiram em Santiago, onde vivem mais de 7 milhões de habitantes, e em muitos casos servem a única refeição diária para as famílias.

“Sobrevivemos graças à panela comum”, admite Paola, ao receber de “Las Guerreras” um prato de arroz com frango com mostarda. Desempregada há cinco meses, até agora não recebeu nenhum auxílio estatal.

Comida para todos e para a alma

Mas, além das panelas comuns, vários restaurantes, alguns deles com comida gourmet, reativaram suas cozinhas para preparar refeições e distribuí-las entre famílias pobres.

O sistema também permite atender restaurantes que ficaram fechados por meses por conta de restrições sanitárias, pequenos fornecedores e transportadores escolares que a pandemia deixou sem apoio após o fechamento de escolas.

“Eles nos ajudam muito, ajudam muita gente porque uma rede se forma ”, disse à AFP a renomada chef Carolina Bazán, dona do restaurante Ambrosía Bistró, eleita no ano passado como a melhor chef latino-americana entre os 50 melhores restaurantes da América Latina.

Carolina manteve seu restaurante fechado por dois meses, mas depois decidiu reabri-lo com entrega em domicílio, e também aderiu à iniciativa “Comida para Todos”, que hoje reúne 14 restaurantes que entregam cerca de 6.000 almoços por semana.

Junto com dois ajudantes, Carolina prepara 450 pratos de comida por semana que são entregues às famílias no centro de Santiago. Para fazer isso, ele teve que abrir mão das preparações elaboradas de seu restaurante em estilo francês para se concentrar na comida mais simples.

“A ideia é que seja comida caseira, mas o mais importante é que seja comida deliciosa, que preencha a alma e que seja nutritiva”, acrescenta a chef de 39 anos e mãe de dois filhos.

A iniciativa “Comida para Todos” é financiada por meio de doações, que pagam pelos ingredientes, os funcionários dos restaurantes e transportadoras que fazem as entregas.

“Quando começamos (segunda semana de maio) havia três refeitórios populares ou panelas comuns; depois de duas semanas eram 25 e em um mês eram 78, isso é a escalada da fome no Chile”, diz Ana Rivero, da equipe de comunicação desta iniciativa que atende também as cidades de Santiago, Antofagasta (norte), Valparaíso e Viña del Mar (centro).

Com a liberação da reabertura dos bares de Teresina, capital do Piauí, a primeira sexta-feira (21) de funcionamento autorizado pela prefeitura da cidade foi de tumulto e quebra de protocolos. A repercussão negativa foi tanta que o nome Teresina figura entre os mais comentados no Twitter.

Os bares e restaurantes da cidade ficaram fechados por cinco meses devido à pandemia da Covid-19. Nesta última segunda-feira (17), a prefeitura da cidade autorizou a retomada das atividades desse setor, com protocolos a serem seguidos. 

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Os estabelecimentos não podem passar da meia-noite, podendo funcionar de segunda a sexta, oito horas por dia. Além disso, álcool em gel deve ser disponibilizado, assim como o distanciamento de dois metros entre as mesas deve acontecer.

No entanto, o que se flagrou e foi compartilhado nas redes sociais mostra uma outra realidade. Pessoas aglomeradas, sem qualquer tipo de proteção.

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