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A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a tropeçar numa final do Mundial, neste sábado. Com uma equipe renovada, o Brasil foi superado pela favorita Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/22 e 25/17, na cidade de Apeldoorn, na Holanda. Foi a quarta vez que o time feminino nacional perdeu uma decisão de Mundial, competição que nunca conquistou.

Com o resultado, a equipe da Sérvia confirmou o favoritismo de forma invicta na competição e se sagrou bicampeã mundial. O triunfo foi temperado com uma atuação de gala no terceiro set, quando as sérvias arrasaram as brasileiras, sem dar qualquer chance de reação às rivais.

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Trata-se do quarto vice-campeonato da seleção brasileira feminina no Mundial. Antes, o Brasil havia sido superado pela Rússia nas finais de 2006 e 2010. Em 1994, as algozes das brasileiras foram as cubanas. De volta a uma decisão de Mundial após 12 anos, as comandadas de José Roberto Guimarães não conseguiram repetir as grandes atuações que exibiram diante do Japão e da Itália, outras equipes favoritas ao título.

Apesar da decepção, o vice-campeonato não deve deixar sabor amargo para o Brasil. Em processo de renovação, após a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, o time nacional estava fora da lista dos favoritos nesta edição do Mundial. A chegada à final surpreendeu o próprio Zé Roberto, que comemorou quase como uma criança as surpreendentes vitórias sobre Japão e Itália, nas quartas de final e na semifinal, respectivamente.

Neste sábado, Zé Roberto evitou surpresas na escalação. Manteve Rosamaria no lugar de Pri Daroit, como vinha fazendo, e colocou em quadra a líbero Nyeme, ao lado também de Macris, Lorenne, Gabi, Carol e Carol Gattaz. Ao longo da partida, o treinador colocou em quadra Kisy, Roberta, Tainara e Pri Daroit.

Com a confiança em alta após a dura vitória sobre a Itália, a seleção brasileira começou bem ao aproveitar os seguidos erros de passe da Sérvia no primeiro set. Mas a vantagem foi embora rapidamente e as sérvias viraram em 11/10. Boskovic liderava o time europeu, que se destacava também nos bloqueios - somente Rosamaria parou três vezes neste sólido fundamento das rivais.

O triunfo na primeira parcial fez a Sérvia desacelerar no início do segundo set. E o Brasil abriu 6/2. Somente nesta parcial as brasileiras conseguiram faturar seu primeiro ponto de bloqueio na partida. No entanto, a seleção sérvia passou a reduzir a desvantagem no marcador e cresceu novamente no duelo. A equipe europeia empatou em 16/16 e virou para 19/16.

Sem desanimar, o time brasileiro reagiu prontamente e igualou em 22/22. Porém, a solidez do bloqueio sérvio voltou a ser decisivo no set. E o set point foi sacramentado com ponto neste fundamento. A Sérvia fazia 2 sets a 0 na final e o Brasil não encontrava um caminho para reagir, apesar dos seguidos erros cometidos pela equipe adversária.

Em situação delicada na decisão, Zé Roberto trocou a levantadora Macris por Roberta e colocou Tainara em quadra. As alterações deram efeito rápido, mas não mudaram o panorama do confronto. As sérvias assumiram a ponta no marcador logo no início do terceiro set e não foram mais alcançadas pelas brasileiras.

A diferença chegou a sete pontos, sob a liderança de Boskovic, atleta poupada na Liga das Nações para poder chegar em seu auge no Mundial. Nesta final, ela foi a maior pontuadora, com nada menos que 24 pontos. Pelo Brasil, Lorenne, Gabi e Carol anotaram nove pontos cada.

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou uma vitória gigantesca sobre a Sérvia na manhã deste sábado para confirmar sua vaga na final da Liga das Nações de vôlei, em Ancara, na Turquia. Após perder o primeiro set com sobra da Sérvia, o Brasil mostrou seu poder de reação, liderado por Gabi e pelas jovens Julia Bergmann e Kisy, e venceu a partida por 3 a 1.

A seleção comandada por Zé Roberto Guimarães é a primeira confirmada na final, que acontece neste domingo. A decisão será contra o vencedor do duelo entre Itália e Turquia, que jogam ainda neste sábado.

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Uma das bases da renovação do time, Gabi foi um ponto de segurança em quadra para as jovens brilharem. Kisy foi a maior pontuadora da partida, com 19 pontos, seguida por Julia Bergmann, que mandou a bola ao chão 16 vezes. Mesmo após erros no primeiro set, Julia mostrou muita maturidade para se recuperar e ser um grande destaque da partida.

"A gente começou atrás, mas lutamos até o final por cada bola. A palavra desta vitória é união, sabíamos que estávamos juntas. Todo mundo se ajudando, as mais velhas ajudando as menos experientes e o resultado está aí. O mais importante é ter tranquilidade e confiar no que sei fazer, treino isso todo dia. A visão que o Zé tem de fora de quadra é diferente, é importante escutar, sempre tem algo para melhorar. Tivemos muita coletividade, seguimos nos motivando para avançar. É incrível, estamos na final agora", afirmou Julia em entrevista ao Sportv.

Após perder por 25 a 14 no primeiro set, o Brasil devolveu e sobrou no set seguinte, com placar de 25 a 18. O terceiro set foi o mais emocionante da partida e terminou com virada e vitória brasileira por 26 a 24. A classificação na semifinal veio com o placar de 25 a 19.

O Brasil havia vencido por 3 a 0 na primeira fase, mas a Sérvia chegou embalada pela vitória sobre os Estados Unidos, atuais campeãs olímpicas, nas quartas de final. Após longos sets e muita emoção na disputa contra o Japão, o Brasil voltou a ter um cenário difícil na semifinal.

O JOGO

O Brasil saiu atrás da Sérvia na disputa, mas apostando em bons saques conseguiu igualar as europeias. A primeira vez que as brasileiras ficaram na frente foi com um belo bloqueio da Gabi, que fez 8 a 7. A Sérvia retomou o controle do jogo, aproveitou uma sequência de pontos para abrir cinco pontos no set.

O Brasil ficou nervoso em quadra, cometeu sequência de erros com Julia Bergmann e Gabi, o que deu nove pontos de vantagem para as europeias. Após alguns pontos tímidos brasileiros, a Sérvia seguiu pontuando com tranquilidade e fechou o primeiro set por 25 a 14.

Após o desempenho ruim no primeiro set, o Brasil voltou com dificuldades para a quadra e permitiu que as sérvias abrissem vantagem mais uma vez. Um belo bloqueio de Carol fez com que o Brasil encostasse em 7 a 8. O Brasil empolgou após o lance e conseguiu virar o jogo, abrindo 14 a 10. Julia, que havia errado muito no primeiro set, se reencontrou em quadra e fez pontos importantes.

O técnico da Sérvia pediu tempo. O jogo parecia outro e a seleção brasileira soube aproveitar o bom momento na partida, abrindo sete pontos de vantagem. Após vitória fácil das adversárias no primeiro set, o Brasil devolveu o troco na mesma moeda, com folga. A Sérvia conseguiu diminuir a diferença com uma sequência na reta final, mas o Brasil confirmou o set por 25 a 18, com mais um belo ponto de Carol.

A Sérvia recuperou o bom vôlei e também saiu na frente no terceiro set, abrindo logo seis pontos de vantagem, chegando a 8 a 2. Irritado, Zé Roberto Guimarães esbravejou para o time brasileiro, que iniciou uma reação diminuindo a desvantagem para três pontos. A desvantagem seguiu caindo e chegou a ficar em um ponto, 14 a 13.

O jogo ficou mais disputado do que nunca e os times chegaram na reta final do set separados por poucos pontos. O Brasil alcançou o empate em 22 a 22, colocando muita emoção na quadra. O ataque sérvio foi para fora e a virada brasileira veio no ponto seguinte. Com cravada de Julia Bergmann, o Brasil chegou a 24, mas a Sérvia não deixou escapar.

Em um rally sensacional, que durou 27 segundos, o Brasil conquistou ponto fundamental com Julia Bergmann. O ponto seguinte veio após sobra na rede e o Brasil fechou o set por 26 a 24, abrindo 2 a 1 na partida.

A vitória de virada em um set disputado levantou o moral da seleção brasileira, que saiu na frente pela primeira vez no quarto set. Estreantes em competição internacional, Kisy e Julia Bergmann chamaram a responsabilidade. Raridade, Stevanovic errou um ataque livre no quarto set e mandou para fora. O Brasil mostrou boa inversão de bola e seguiu liderando a partida

Um rally de 40 segundos vencido pela Sérvia diminuiu a vantagem para 9 a 10. O Brasil começou a se impôr no set e abriu 15 a 11 com mais um ponto de Bergmann. O técnico Danielle Santarelli ficou bastante irritado quando o Brasil abriu 18 a 12 em um erro bobo do seu time.

O 20º ponto brasileiro veio em ponto espetacular de Gabi, que continuou fazendo tudo em quadra e encaminhou o Brasil para a bola do jogo. As sérvias endureceram na reta final, fizeram dois pontos seguidos, mas um erro no saque colocou o Brasil na final da Liga das Nações. O quarto e último set terminou 25 a 19 para o Brasil.

A primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, afirmou nesta quarta-feira que Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, será investigado pelo governo sérvio por violar as regras de isolamento após testar positivo para a covid-19 em dezembro do ano passado. O tenista testou positivo em 16 de dezembro e no dia seguinte apareceu sem máscara no lançamento de um selo com sua imagem em um evento em Belgrado.

"Ninguém pode violar as regras de isolamento, pois coloca em risco a saúde de outras pessoas. Isso constitui uma 'violação grave'", disse Brnabic, em uma entrevista ao canal de TV britânico BBC. "As leis se aplicam igualmente a todos", completou a política.

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Djokovic, envolvido em uma polêmica por assumir posições antivacinação contra a covid-19 e à espera de uma autorização definitiva para participar do Aberto da Austrália, em Melbourne, a partir da próxima segunda-feira, já admitiu ter dado uma entrevista presencial, ignorando o período obrigatório de 14 dias de quarentena, em dezembro, em Belgrado, por se tratar de um compromisso assumido há muito tempo.

"Se uma pessoa está positiva, tem de se isolar. Não sei quando (Djokovic) recebeu os resultados (do teste PCR) e quando os viu. Trata-se de uma questão a qual só Novak pode responder", disse Brnabic, frisando estar contra a decisão do tenista de não se vacinar.

"Existem alguns padrões que precisam ser cumpridos. Neste caso, me parece que, se ele estava ciente disso, é uma clara violação das regras. E quais são as sanções, é isso que as instituições relevantes terão que investigar", completou a primeira-ministra sérvia.

Djokovic, após uma primeira decisão judicial favorável para sua liberação do centro de confinamento em Melbourne, já está treinando, mas pode enfrentar nova decisão de cancelamento do visto e eventual deportação por parte de Alex Hawke, ministro australiano para a Imigração, Cidadania, Serviços de Fronteiras e Assuntos Multiculturais.

Acabaram as dúvidas que duravam há mais de um mês. O tenista sérvio Novak Djokovic recebeu uma "permissão de isenção" do governo da Austrália e já está a caminho de Melbourne para disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, que começará no próximo dia 17, apesar de não estar vacinado contra a Covid-19 - um requisito obrigatório para os passageiros que chegam ao país da Oceania.

Nas redes sociais, o número 1 do mundo anunciou nesta terça-feira que recebeu autorização do Comitê Médico independente para fazer a viagem à Austrália sem receber a vacina contra o novo coronavírus que causou a pandemia.

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"Feliz ano novo! Desejo a todos saúde, amor e felicidade em todos os momentos e que sintam amor e respeito por todas as pessoas neste planeta maravilhoso. Passei um ótimo tempo ao lado de minha família e meus entes queridos durante as férias e hoje (terça-feira) estou indo para a Austrália com uma permissão especial", escreveu o sérvio em sua conta no Instagram.

Esta decisão significa que o tenista de Belgrado conseguiu convencer as autoridades de saúde australianas de que tem uma razão válida para não ser vacinado contra a covid-19, uma vez que a "permissão de isenção" só é atribuída após análise da situação por parte de uma equipe de médicos independente, sem o conhecimento da identidade do requerente.

O cenário já tinha sido apresentado como possível pelo diretor do Aberto da Austrália, Craig Tiley, que em várias entrevistas a meios de comunicação social australianos adiantou que haveria "um número reduzido de jogadores, treinadores e elementos do staff" a fazer parte do torneio nesta condição.

Nove vezes campeão do Aberto da Austrália e à procura do título que lhe permita se tornar o recordista em torneios de Grand Slam - está empatado com o suíço Roger Federer e com o espanhol Rafael Nadal, todos com 20 cada -, Djokovic adiou até o último instante a comunicação em relação à participação em Melbourne. O sérvio, que no passado revelou por diversas vezes ser contra a vacinação, já tinha tomado, em novembro, a decisão de não se pronunciar mais sobre as suas decisões relacionadas com esta medida de prevenção.

Ele contraiu a doença em junho de 2020, quando realizou um torneio de exibição em Belgrado, e jamais testou novamente positivo em qualquer torneio disputado ao longo da temporada 2021.

Subir no ringue nunca foi fácil, e menos ainda em uma zona de guerra. Mas hoje, o boxeador afegão Hasib Malikzada enfrenta seu rival mais imprevisível, a incerteza de uma vida em busca de asilo longe de seu lar.

O campeão peso leve do Afeganistão está bloqueado junto de outros compatriotas na Sérvia, que se recusam a retornar depois de participar, no mês passado, do Campeonato Mundial da Associação Internacional de Boxe (AIBA) em Belgrado.

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Desde a chegada ao país dos Bálcãs, os 11 pugilistas da seleção nacional afegã, acompanhados de dois dirigentes, pulam de um hotel para o outro e, às vezes, conseguem uma academia para treinar. Mesmo diante dessas dificuldades, a Sérvia parece um oásis de tranquilidade em comparação com o que vivenciaram nos últimos tempos.

"Quando os talibãs chegaram [...] não pudemos mais praticar o boxe", conta à AFP Malikzada, de 19 anos, em um hotel da periferia de Belgrado. Pouco depois da queda do governo apoiado pelos Estados Unidos em agosto, sua academia em Cabul fechou as portas.

Para o jovem atleta, a vida no Afeganistão se tornou insustentável.

Ele teme, inclusive, represálias contra sua família por suas relações com o governo deposto. Além disso, explica que seus irmãos participaram da pequena resistência contra os talibãs no vale de Panjshir, a nordeste de Cabul, junto de soldados do governo anterior e milicianos. "Se os talibãs nos encontrarem ele vão nos matar", afirma.

De acordo com as estimativas, centenas de milhares de afegãos fugiram nos últimos meses da perseguição e da devastação econômica no país, se juntando às ondas migratórias internacionais.

- Fuga do estresse -

Para Malikzada e seus companheiros, o boxe era um refúgio durante os piores momentos da ocupação americana do Afeganistão. A academia era o lugar onde a violência se restringia aos rounds e categorias de peso, submetida a regras e equipamentos de proteção.

"O boxe renova o espírito, o corpo e também a saúde", explica o peso pesado Tawfiqullah Sulaimani, de 20 anos.

Depois da tomada de poder pelos talibãs, a equipe continuou treinando em sigilo. Para chegar a Belgrado, os atletas partiram separadamente, através da fronteira com o Irã, para não chamar a atenção. Depois, em Teerã, conseguiram os vistos para a Sérvia.

Depois de quatro dias de viagem e sem dormir, chegaram justo a tempo de participar dos Mundiais, nos quais tiveram "bons resultados", apesar do estresse. "Não tínhamos dormido, mas fizemos boas apresentações", assinala Waheedullah Hameedi, de 24 anos, secretário-geral da Federação Afegã de Boxe.

Sobre Hameedi repousa grande parte do futuro dos boxeadores. Enquanto seus compatriotas treinam, ele se dedica a enviar mensagens para seus contatos por todo o mundo com a esperança de que alguém possa ajudá-los.

O dirigente também viveu de perto a brutalidade dos talibãs. Em 2019, seu pai, que também era cartola, foi assassinado por ter admitido boxeadoras, segundo conta à AFP.

- 'Advertências' -

"Recebi muitas advertências", confessa, ao acrescentar que foi aconselhado a não regressar ao Afeganistão.

Durante o primeiro regime talibã nos anos 1990, o boxe foi proibido por "ser contrário à dignidade humana". Atualmente, não há qualquer decisão oficial sobre o futuro dos esportes no país.

Recentemente, dezenas de atletas afegãos fugiram, em especial as equipes femininas de futebol e basquete, o que suscitou a ira dos talibãs.

"Espero que todos os responsáveis de federações que ainda estão no exterior retornem ao país para viver conosco", disse Nazar Mohammad Motmaeen, o responsável de esportes nomeado pelos talibãs.

Hameedi, por sua vez, reconhece que a vida no exílio não é fácil: "É uma história dolorosa, ninguém quer deixar seu país."

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Sérvia neste sábado por 3 sets a 1 (25-20, 25-16, 23-25 e 25-19), nos Jogos Olímpicos de Tóquio e assumiu a liderança do Grupo A, além de manter sua campanha 100% com quatro vitórias em quatro jogos.

Na Ariake Arena, na capital japonesa, o técnico José Roberto Guimarães festejou seus 67 anos da melhor maneira.

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As duas seleções entraram na quadra empatadas em pontos, mas com vantagem para a campeã mundial Sérvia na pontuação.

A levantadora Roberta deu conta do recado ao substituir a titular Macris, que se recupera após sofrer uma lesão no tornozelo direito na vitória sobre o Japão na quinta-feira.

Tandara foi a maior pontuadora entre as brasileiras, com 19 acertos. Por outro lado, as sérvias tiveram a maior pontuadora da partida: Tjana Boskovic, com 31 pontos.

O início da partida foi acirrado, com Boskovic, destaque das sérvias no torneio, aparecendo em vários lances. Mas as brasileiras mostraram sua força e venceram o set com cinco pontos de vantagem, em 27 minutos.

O Brasil teve mais facilidade no segundo, fechando em 25-16 em 26 minutos. A Sérvia reagiu e venceu a terceira parcial, com uma virada no fim, por 25-23.

Mas as brasileiras mostraram equilíbrio diante das campeãs mundiais e não se deixaram abalar.

O quarto set evoluiu até o empate em 16-16 e Boskovic colocou a Sérvia brevemente em vantagem. Mas o Brasil se impôs na reta final, garantindo a vitória e a liderança do Grupo.

"Estamos mostrando como o nosso grupo é forte. Tenho que agradecer as jogadoras por todo o apoio que tenho recebido. A Olimpíada é um campeonato de tiro curto e precisamos de todas as 12 jogadoras. Treinei muito para esse momento e hoje joguei mais confiante. Agora é pensar nos próximos desafios", afirmou Tandara após a vitória.

A seleção brasileira, que luta pelo terceiro título olímpico de sua história (ouro em Pequim-2008 e Londres-2012), volta à quadra na segunda-feira contra Quênia às 9h45 (horário de Brasília).

Em meio a um número crescente de desistências de tenistas - entre eles o espanhol Rafael Nadal -, o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, teve a sua presença confirmada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A confirmação da presença do atual campeão de Roland Garros veio através da Associação de Tênis da Sérvia nesta quarta-feira.

"Novak confirmou o desejo de participar das Olimpíadas e já enviamos a lista com seu nome ao Comitê Olímpico da Sérvia", disse a federação. Além de Djokovic, a lista completa de participantes sérvios tem apenas Miomir Kecmanovic, uma vez que Dusan Lajovic, Filip Krajinovic e Laslo Djere resolveram abdicar da competição.

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"O coronavírus tornou tudo o mais difícil possível. A bolha será em Tóquio para cerca de 10.000 pessoas, o que será muito complicado e dificultará significativamente a permanência dos atletas nas Olimpíadas. Uma coisa é estar em uma bolha em um torneio com no máximo várias centenas de participantes, e outra é estar em uma multidão de 10.000", informou a federação sérvia.

Com a presença de Kecmanovic, o líder do ranking e dono de 19 títulos de Grand Slam ao menos pode ter a chance de também se inscrever nas duplas, dependendo do ranking combinado para conseguir uma vaga na chave. Djokovic tem apenas uma medalha de bronze olímpica, conquistada em simples nos Jogos de Pequim-2008, na China.

DEL POTRO FORA - Apesar de todo o trabalho de Juan Martin del Potro para tentar se recuperar a tempo de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o argentino não terá condições de atuar na competição, que começa daqui a um mês. A informação foi confirmada pela equipe do tenista de 32 anos e que já passou por quatro cirurgias no joelho direito. A operação mais recente foi realizada em março deste ano.

"Delpo não poderá disputar os Jogos Olímpicos. A reabilitação do joelho está indo bem, de acordo com o plano do médico, mas ele sugeriu que Juan Martin continuasse com seu processo de reabilitação e treinamento e não atuasse em Tóquio-2020", disse o comunicado emitido pela assessoria do argentino. Ele tem duas medalhas olímpicas - um bronze em Londres-2012, na Inglaterra, e uma prata no Rio-2016.

Com três belos gols, um de Guilherme Arana e outros dois de Pedro, a seleção brasileira olímpica derrotou a Sérvia sub-21 com facilidade nesta terça-feira no último amistoso antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em Belgrado, o time comandado por André Jardine, que promoveu mudanças no gol e no ataque, deslanchou na etapa final e venceu com tranquilidade.

Ao contrário do que aconteceu diante de Cabo Verde, de quem perdeu por 2 a 1, o Brasil se impôs, especialmente no segundo tempo, não deu brechas para os sérvios e foi soberano na partida disputada no estádio Rajko Mitic.

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Ainda há alguns ajustes importantes para serem feitos, mas a equipe, que será reforçada por três jogadores acima de 24 anos - um deles pode ser Neymar - demonstrou que está preparada para brigar pelo segundo ouro olímpico. Segundo a CBF, a lista final com 18 atletas que vão disputar a Olimpíada será divulgada no dia 17 deste mês.

Em Tóquio, o Brasil está no Grupo D e estreia dia 22 de julho, contra a Alemanha, no estádio de Yokohama. No dia 25, a seleção jogará contra a Costa do Marfim, novamente em Yokohama, e depois terminará a primeira fase contra a Arábia Saudita, em Saitama.

No último antes dos Jogos Olímpicos, a seleção brasileira foi muito bem. Com Brenno, Malcom e Gabriel Martinelli nas vagas de Cleiton, Rodrygo e Antony, o time melhorou em relação à derrota para Cabo Verde. Não foi ousado como poderia no primeiro tempo, mas fez um jogo seguro e desceu ao vestiário vencendo por 1 a 0. O gol foi anotado aos 33 minutos por Guilherme Arana, que subiu à área e acertou um lindo chute após cruzamento de Gabriel Menino.

Na etapa final, o Brasil teve alguma dificuldade no início, mas deslanchou com dois lindos gols de Pedro marcados em sequência. Aos 29, o atacante do Flamengo recebeu ótimo passe de Malcom, tirou do goleiro com um drible de futsal e mandou para as redes. Aos 31, Arana avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Pedro, o nome do jogo, desviar de calcanhar, fazer mais uma pintura e selar o triunfo. Foi o 11º gol dele em 15 jogos na temporada.

Nos minutos finais, Jardine, como fizera no compromisso anterior, testou alguns jogadores. Liziero, Antony, Rodrigo, Matheus Henrique e Reinier tiveram a oportunidade de mostrar serviço. Além deles, também entrou Guga, mas no intervalo, na vaga de Gabriel Menino.

FICHA TÉCNICA

SÉRVIA 0 X 3 BRASIL

Gordic; Bjekovic, Mitrovic, Marjanovic e Danicic; Topic (Djerlek), Tetek (Lucic), Milosavljevic (Neskovic), Pavlovic (Zukic) e Vidosavljevic; Andrej Ilic (Stulic). Técnico: Zvonko Zivkovic.

BRASIL - Brenno; Gabriel Menino (Guga), Nino, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Gerson (Matheus Henrique), Bruno Guimarães (Liziero) e Claudinho (Rodrygo); Malcom (Reinier), Gabriel Martinelli (Antony) e Pedro. Técnico: André Jardine.

GOLS - Guilherme Arana, aos 33 minutos do primeiro tempo; Pedro, aos 29, e aos 31 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Miloš Ðordic

CARTÕES AMARELOS - Tetek, Pavlovic

LOCAL - Estádio Rajko Mitic, em Belgrado, Sérvia.

Quando Andjela se ajoelhou e pediu Sanja em casamento há dois anos em Belgrado, não podia imaginar que um dia poderia se casar com o amor de sua vida.

O casal espera dar esse passo, graças a um projeto de lei que reconhece a união civil entre pessoas do mesmo sexo, uma vitória para a comunidade LGTB contra a homofobia.

"No início, pensamos em uma cerimônia íntima, mas quando nos demos conta das pessoas que tínhamos que convidar, vimos que seria uma festa de gala", brinca Andjela Stojanovic, uma funcionária dos Correios de 27 anos, junto com sua parceira Sanja Markovic, uma designer gráfico de 30 anos.

Na Sérvia, a primeira-ministra é assumidamente gay, mas, como acontece em muitas sociedades patriarcais dos Bálcãs, a comunidade LGBT vive, em geral, com medo.

Andar de mãos dadas em público é algo impensável para a maioria dos casais do mesmo sexo. Em uma pesquisa publicada em 2020 pelas ONGs de defesa dos direitos humanos IDEAS e GLIC, quase 60% das pessoas LGTB afirmam terem sofrido violência física, ou emocional, no período de 12 meses.

Mesmo entre os jovens, é comum desprezar os homossexuais. Apenas 24% dos estudantes do ensino médio consultados para uma pesquisa do comitê de Helsinque dizem apoiar os direitos LGTB, como a adoção.

- A igreja "entende" -

Prevista para ser aprovada na primavera, a lei concederia aos casais gays avanços em questões como herança, plano de saúde, ou compra de propriedades, mas não no direito de adoção.

Nos Bálcãs Ocidentais, apenas Croácia e Montenegro têm leis semelhantes.

O texto não causou grande polêmica, mas até recentemente, o mínimo avanço da comunidade gay gerava ondas de violência, como os ataques contra a Parada do Orgulho Gay em 2010, ou os tensos confrontos com a polícia em 2012 por ocasião de uma exposição fotográfica. Nela, Jesus foi representado como uma pessoa transgênero.

Há muito tempo, a poderosa Igreja Ortodoxa Sérvia influencia as questões LGBT, chegando a classificar o Orgulho de Belgrado de "marcha da vergonha".

A instituição parece, no entanto, também estar evoluindo.

Seu novo chefe, o patriarca Porfirije, distanciou-se do tradicional discurso discriminatório, declarando sua empatia pela comunidade, apesar de a Igreja não considerar a união de homossexuais como matrimônio.

"Posso entender as pessoas com esse tipo de orientação sexual, seus inúmeros problemas administrativos, os desafios e as pressões, e sua necessidade de regularizar sua situação", explicou recentemente.

A Sérvia rejeitou nesta quinta-feira (3) uma tentativa dos Estados Unidos de que reconhecesse Kosovo, no primeiro dia de uma reunião de cúpula na Casa Branca com os líderes dos dois países dos Bálcãs, que tentam normalizar suas relações econômicas.

O projeto de acordo "continha um artigo sobre o reconhecimento" de Kosovo pela Sérvia, ressaltou o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, após o primeiro dia de negociações. "Achamos que isto não deveria estar em um documento sobre a normalização econômica", criticou.

Os Estados Unidos haviam dito que se concentrariam apenas em "reforçar as relações econômicas" dos dois países, e que deixariam de lado qualquer sinal de resolução política de uma das disputas territoriais europeias mais espinhosas.

A Sérvia se recusa a reconhecer a independência de Kosovo, proclamada em 2008, após uma guerra que deixou 13.000 mortos no final da década de 1990. Os sérvios são apoiados pela Rússia e pela China, enquanto os Estados Unidos estão entre os que quase imediatamente reconheceram o novo Estado.

"Não existe nenhuma possibilidade de eu assinar um documento que inclua o reconhecimento de Kosovo", afirmou Vucic. Segundo o presidente sérvio, "este artigo desapareceu" do projeto após a sua reclamação.

- 'Grandes passos para um acordo' -

O primeiro-ministro de Kosovo, Avdullah Hoti, reiterou que seu "objetivo" é "o reconhecimento mútuo", e se mostrou otimista e agradecido pela boa vontade da Casa Branca. "É um acontecimento histórico", disse, afirmando que os negociadores deram "grandes passos para um acordo", que poderia ser fechado amanhã.

O ministro sérvio das Finanças, Sinisa Mali, por sua vez, declarou que "as conversas são muito difíceis. A pressão é enorme."

Richard Grenell, enviado do presidente americano, indicou que deseja sair do impasse dando prioridade a temas econômicos concretos, com a esperança de que, posteriormente, ocorra a normalização diplomática.

Embora a reunião aconteça na Casa Branca, a participação de Donald Trump não foi anunciada. Até agora, os europeus têm liderado a mediação entre sérvios e kosovares, e, na próxima segunda-feira, Vucic e Hoti se reunirão em Bruxelas com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Sérvia e Kosovo retomaram nesta quinta-feira (16) em Bruxelas seu diálogo promovido pela União Europeia (UE), após meses de crise, embora o caminho para a normalização de suas relações esteja repleto de armadilhas.

"Espero um debate construtivo", disse o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pedindo aos dois lados que abordem a discussão "com um espírito de compromisso e pragmatismo".

As discussões começaram com uma primeira reunião entre Borrell e o primeiro-ministro do Kosovo, Avdullah Hoti, e será seguida por outra com o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, antes de um encontro com os três.

Duas décadas após a última das guerras que levaram à desintegração da Iugoslávia (1998-1999), Belgrado ainda não reconhece a independência proclamada em 2008 por sua antiga província, Kosovo.

O encontro em Bruxelas é o primeiro oficial desde 2019 e o fracasso de uma cúpula em Berlim entre Vucic e seu homólogo do Kosovo, Hashim Thaçi, figura central da política deste território.

No entanto, Thaçi está atualmente fora de campo devido às recentes acusações de crimes de guerra contra ele, que já fizeram os Estados Unidos adiar uma iniciativa de mediação em junho.

A UE tornou a normalização das relações entre os dois vizinhos uma prioridade, em nome do desenvolvimento econômico e de sua eventual futura integração no bloco europeu.

A Sérvia já está negociando a adesão, mas o Kosovo não, já que não possui uma posição unânime dos 27. Eslováquia, Espanha, Grécia, Romênia e Chipre não reconhecem a independência unilateral deste território.

Mas, além do reconhecimento, também continua pendente o status dos 120.000 sérvios do Kosovo ou as reparações para os deslocados e as famílias dos desaparecidos no conflito, entre outros.

A capital da Sérvia foi palco na noite desta quarta-feira (8), pelo segundo dia consecutivo, de confrontos violentos entre a polícia e manifestantes indignados com a formo como o governo combate a pandemia de coronavírus.

Nuvens de gás lacrimogêneo e fumaça encheram o centro de Belgrado em meio a cenas caóticas que lembravam a violência da noite anterior, quando a polícia dispersou milhares de pessoas que saíram para protestar contra o retorno do confinamento no fim de semana devido ao aumento de novos casos da Covid-19.

Embora o presidente Aleksandar Vucic tenha dito nesta quarta que é provável que o toque de recolher do fim de semana seja suspenso, milhares de pessoas se reuniram em frente ao parlamento novamente para protestar.

A indignação está concentrada no presidente, a quem os críticos acusam de ter favorecido uma segunda onda da epidemia ao suspender muito rápido o confinamento para realizar as eleições de 21 de junho.

"O governo apenas procura proteger seus próprios interesses, as pessoas são danos colaterais", disse Jelina Jankovic, 53 anos, no meio do protesto.

O Partido Progressista Sérvio de Vucic (SNS) venceu confortavelmente a eleição em uma votação boicotada pela oposição.

Desde então, as infecções pelo novo coronavírus dispararam para mais de 300 casos por dia, superlotando hospitais.

"Já tivemos o suficiente com a manipulação dos dados da Covid-19", disse outra manifestante, Danijela Ognjenovic, referindo-se às acusações de que as autoridades estão subestimando o número de mortos.

Após um começo pacífico, a manifestação desta quarta-feira acabou tendo cenas de violência, depois que alguns manifestantes lançaram objetos nos policiais, que reagiram com gás lacrimogêneo.

Quando boa parte da multidão que estava em frente ao Parlamento se dispersou, a polícia de choque ainda perseguia manifestantes nas ruas próximas.

- Brutalidade policial -

Durante o dia, Vucic disse que ainda era a favor de uma nova fase de confinamento a partir do fim de semana, mas que uma equipe de crise do governo "decidirá amanhã" (na quinta-feira).

"Definitivamente haverá um aperto nas medidas para Belgrado", embora a "equipe de crise pareça achar que não deve haver toque de recolher", afirmou o presidente.

Vucic chamou os manifestantes de "fascistas" e disse que havia suspeita de "intromissão da inteligência estrangeira", sem fornecer nenhuma evidência.

O presidente sérvio também reconheceu que alguns policiais, acusados de força excessiva na noite de terça-feira, "falharam" e seriam responsabilizados.

Estima-se que os confrontos na véspera tenham deixado cerca de 60 feridos, incluindo manifestantes e policiais.

As cenas de brutalidade policial foram registradas pela televisão, incluindo um incidente na terça em que policiais usaram cassetetes para espancar três homens sentados pacificamente em um banco.

A Comissão de Direitos Humanos do Conselho da Europa condenou a "dispersão violenta de manifestantes", dizendo que "levanta sérias preocupações com os direitos humanos".

A nova onda de casos de coronavírus ocorre dois meses depois que a Sérvia suspendeu quase todas as restrições para permitir grandes eventos esportivos com milhares de espectadores e eleições em junho.

Nas últimas duas semanas, as infecções diárias dispararam, enquanto o país registrou seu pior dia na terça-feira, com 13 pessoas mortas pelo novo coronavírus.

Até agora, o governo registrou quase 17.000 infecções e 330 mortes em uma população de sete milhões.

O Mundial de Basquete Masculino, que está sendo realizado na China, teve nesta sexta-feira apenas o seu primeiro dia de disputas da segunda fase e quatro seleções já garantiram de forma antecipada as suas classificações às quartas de final. Favoritos ao título e ainda invictos, Argentina, Polônia, Sérvia e Espanha venceram os seus jogos e neste domingo apenas decidirão quem passará em primeiro em seus grupos.

Pelo Grupo I, disputado na cidade de Foshan, a Argentina assegurou a sua vaga nas quartas de final ao derrotar com facilidade a Venezuela por 87 a 67. Em quatro jogos até agora são quatro vitórias e a decisão da liderança da chave serão contra a Polônia, que mais cedo ganhou da Rússia por 79 a 74 para também se manter invicta na competição.

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Em quadra, o destaque argentino no duelo sul-americano foi o armador Gabriel Deck, que foi o cestinha com 25 pontos. Outros três jogadores ajudaram o setor ofensivo ao anotaram dígito duplo na pontuação - Facundo Campazzo, com 15, Luís Scola, com 12, e Patricio Garino, com 10. O melhor da Venezuela foi o armador Michael Carrera, com 19 pontos.

Na vitória da Polônia, a grande atuação do ala Mateusz Ponitka foi decisiva. Ele marcou 14 pontos, agarrou nove rebotes e deu três assistências, sendo ajudado por Adam Waczynski, cestinha polonês no jogo com 18 pontos, e por Damian Kulig, com outros 10 vindo do banco de reservas.

Pelo Grupo J, em Wuhan, a classificação da Espanha veio em uma difícil vitória sobre a Itália por 67 a 60. O pivô Marc Gasol, campeão da NBA recentemente com o Toronto Raptors, esteve apagado em quadra com apenas dois pontos e quatro rebotes, mas essa fraca atuação foi compensada por Juancho Hernángomez, autor de 16 pontos, Ricky Rubio (15) e Sergio Llull (11).

A primeira colocação da chave será disputada contra a Sérvia, que também se manteve sem perder no Mundial com o tranquilo triunfo sobre Porto Rico por 90 a 47. Cinco jogadores sérvios marcaram 10 ou mais pontos, sendo que o cestinha foi Nemanja Bjelica com 18 vindo do banco de reservas. Nikola Jovic contribuiu com outros 14 e 10 rebotes.

OUTROS RESULTADOS - O Mundial teve também nesta sexta-feira os primeiros jogos para a definição do 17.º ao 32.º lugares. Os resultados foram: Nigéria 83 x 66 Costa do Marfim, China 77 x 73 Coreia do Sul, Irã 71 x 62 Angola e Tunísia 86 x 67 Filipinas.

Quase uma semana depois de levar 5 a 0 da Ucrânia, a seleção da Sérvia demitiu o técnico Mladen Krstajic nesta quinta-feira. O time venceu apenas um dos últimos quatro jogos disputados, entre amistosos e partidas das Eliminatórias para a Eurocopa de 2020. O nome do novo treinador ainda não foi definido.

Em sua primeira experiência como técnico, Krstajic assumiu a seleção sérvia pouco antes da Copa do Mundo da Rússia, no ano passado. Na competição, a equipe não passou da fase de grupos. Depois do Mundial, a Sérvia oscilou na Liga das Nações da Uefa e fez um início modesto nas Eliminatórias.

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Empatou por 1 a 1 com Portugal, levou a goleada da Ucrânia, no dia 7 deste mês. E, logo em seguida, obteve a sua primeira vitória, sobre a Lituânia, por 4 a 1. Mesmo o triunfo não evitou a demissão de Krstajic. A seleção sérvia ocupa a terceira colocação do Grupo B, com quatro pontos, seis atrás da líder Ucrânia.

Krstajic, de 45 anos, se destacou como jogador da própria seleção e também no futebol alemão, com as camisas do Schalke e do Werder Bremen.

De acordo com a imprensa sérvia, o nome mais cotado para substituir Krstajic é Ljubisa Tumbakovic, ex-treinador de Montenegro.

A primeiro-ministra da Romênia, Viorica Dancila, afirmou neste sábado (22) que seu país apoia a oferta da Sérvia para fazer parte da União Europeia. A declaração foi dada durante encontro com líderes da Bulgária, Grécia e Sérvia, realizado na capital sérvia, Belgrado. Dos quatro países, apenas a Sérvia ainda não integra o bloco. A Romênia assume a presidência da União Europeia no dia 1º de janeiro, por seis meses.

"A Romênia está apoiando o caminho da Sérvia rumo à Europa", disse Dancila, acrescentando que convidou o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, a visitar Bucareste, a fim de ajudar a "aumentar a visibilidade" do país. "Todos nós temos de nos envolver no apoio à Sérvia", continuou Dancila. "Devemos dar continuidade ao apoio adequado aos países dos Bálcãs Ocidentais."

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Vucic disse que alcançou acordo para formar uma comissão que vai preparar uma oferta conjunta com o objetivo de sediar o Campeonato Europeu de futebol em 2028 ou a Copa do Mundo da Fifa em 2030. Fonte: Associated Press.

A Bulgária, Grécia, Sérvia e Romênia anunciaram hoje (2) a intenção de apresentar uma candidatura conjunta para organizar a Copa do Mundo de 2030, informaram as autoridades dos quatro países.

A iniciativa dos países balcânicos foi apresentada durante uma entrevista na Bulgária, após a reunião entre os primeiros-ministros do país, Boiko Borisov, da Grécia, Alex Tsipras, da Romênia, Viorica Dancila, além do presidente sérvio, Aleksandar Vucic.

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"Falamos da ideia de Alexis Tsipras, dos quatro países apresentarem uma candidatura para a Copa do Mundo de futebol de 2030, assim como outros eventos esportivos", declarou o primeiro-ministro da Bulgária, Boiko Borissov.

Apesar da disputa para sediar o mundial de futebol ainda não ter sido iniciada, a Argentina, Paraguai e Uruguai já apresentaram uma candidatura extraoficial. O Reino Unido e a Irlanda também planejam entrar na briga.

Da Ansa

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu nesta segunda-feira sua primeira derrota no Campeonato Mundial, que está sendo disputado no Japão. O time do técnico José Roberto Guimarães foi superado pela Sérvia, atual vice-campeã olímpica e campeã europeia, por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/18 e 25/19, em 1h22min de jogo.

O destaque do jogo foi a oposta canhota Boskovic, com 24 pontos, seguida pela compatriota Mihajlovic, com 15. Tandara, com nove, e Gabi, com oito, foram as melhores do Brasil.

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As sérvias cometeram 23 erros, contra apenas seis das brasileiras, mas em compensação o seu ataque anotou 56 pontos. O Brasil só conseguiu 30. "Nós não aproveitamos os erros delas. Elas arriscaram mais que a gente. Melhoramos o saque e o bloqueio durante o jogo, mas não foi o suficiente para vencer. Sabíamos que seria um jogo difícil e agora só nos resta treinar muito para a sequência do campeonato", disse Tandara.

A novidade na escalação do Brasil foi a presença de Adenízia entre as titulares, ao lado de Dani Lins, Tandara, Bia, Garay, Gabi e Suelen. Com esta formação, o Brasil não aproveitou os oito erros de saque da Sérvia no primeiro set. Só ficou à frente no placar em 13 a 12. Boskovic, de 21 anos, anotou dez pontos. As sérvias não fizeram nenhum ponto de bloqueio, mas o ataque foi responsável por 21. Final: 25 a 21.

A seleção brasileira voltou melhor no segundo set, com o saque conseguindo quebrar a recepção sérvia, mas Boskovic continuou com sua atuação sensacional. "Nós temos que parar esta mulher", disse o técnico José Roberto Guimarães durante uma das paradas técnicas.

Pelo lado do Brasil, Tandara passou a aparecer mais no jogo, mas não teve força para passar pelo bloqueio sérvio. Nova vitória da Sérvia: 25 a 18. As brasileiras só erraram quatro vezes em dois sets, contra 18 das adversárias. O problema foi o ataque sérvio, autor de 39 dos 50 primeiros pontos.

Zé Roberto fez várias mudanças no time no terceiro set, que chegou a ser equilibrado no começo, mas a irregularidade na recepção e alguns erros da seleção brasileira foram decisivos para as sérvias dispararem no placar e fecharem com tranquilidade: 25 a 19.

Com a derrota, o Brasil fica em segundo lugar no Grupo D, com seis pontos, atrás da Sérvia, que venceu os três jogos disputados até agora e se isolou na ponta, com nove pontos. O Brasil, que venceu Porto Rico e República Dominicana nos dois duelos anteriores, volta a jogar nesta quarta-feira, diante do Quênia, às 7h (horário de Brasília). Na quinta-feira, o adversário será o Casaquistão no fechamento da primeira fase da competição.

A seleção brasileira masculina de vôlei venceu com tranquilidade a Sérvia nesta quinta-feira, em Lille, na França, e garantiu vaga nas semifinais da Liga das Nações. O time de Renan Dal Zotto fez 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 28/26 e 25/19, e agora aguarda pela definição dos confrontos da próxima fase.

A classificação foi garantida pelo saldo de sets. O Brasil está no Grupo A e perdeu no dia anterior para a França por 3 sets a 2. Os franceses encaram os sérvios nesta sexta-feira, às 15h45 (de Brasília) no último jogo da chave. Caso a seleção anfitriã vença, o Brasil termina em segundo. Se perder, o time brasileiro garante a ponta.

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Os destaques da vitória brasileira foram Wallace, com 16 pontos, e Lucão, com 15. Mas o time todo fez uma partida irrepreensível. O levantador Bruninho, curiosamente, fez três pontos de bloqueio. Lucas Loh fez grandes defesas, Douglas também foi decisivo no ataque e Maurício Souza substituiu Maurício Borges à altura, fechando o meio de rede.

No Grupo B, Estados Unidos e Rússia, que venceram a Polônia, estão classificados e duelam nesta sexta-feira, às 13h, para ver quem fica com a liderança da chave. As semifinais acontecem no sábado e a decisão da competição está marcada para domingo, às 15h45 (de Brasília).

Renan colocou em quadra uma equipe com duas mudanças em relação ao dia anterior. Douglas entrou no lugar de Isac e Maurício Souza substituiu Maurício Borges, que sofreu estiramento no ligamento cruzado do joelho direito no duelo contra a França. Completaram a equipe Bruninho, Lucas Loh, Wallace, Lucão e o líbero Thales.

Preocupado e não ir para casa mais cedo, o time brasileiro começou o jogo a mil por hora e aproveitou a desconcentração da equipe adversária para abrir vantagem no marcador. Em um erro de ataque de Ivovic, o Brasil fez 8 a 3. Wallace estava imarcável. Maurício Souza era um paredão e o levantador Bruninho ajudava na marcação na rede. Com um erro de saque da Sérvia, o time brasileiro fechou em 25 a 16.

O segundo set foi mais equilibrado, com as equipes caminhando juntas ponto a ponto. Destaque para uma defesa espetacular de Lucas Loh, Com o pé ele ainda mandou a bola para o lado adversário. Na sequência, ele correu para a rede e encaixou o bloqueio junto com Lucão fazendo 11 a 10 para o Brasil. Lucão também começou a aparecer no jogo. Foi dele o 27º ponto em um ataque. E também o 28º, com um ace que fechou o set. Veja o lance abaixo:

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A Sérvia esboçou uma reação no terceiro e chegou a ficar na frente do marcador no início. Mas cometeu duas falhas e o Brasil se aproveitou para voltar ao comando do jogo. Em um erro de saque sérvio, o time sul-americano fez 13 a 12. Na sequência houve um erro de posicionamento dos europeus e a equipe de Renan abriu: 14 a 12.

Com um ponto de saque de Lucão, a seleção brasileira aumentou a vantagem para 19 a 15. A partir daí foi só administrar o placar. A vitória veio após grande rally. William fez uma defesa espetacular com o pé e, no ataque de Douglas, fechou em 25 a 19.

A partida entre Brasil e Sérvia ainda estava nos oito minutos do primeiro tempo quando o lateral-esquerdo Marcelo sentiu uma dor na lombar e precisou deixar o gramado. O jogador se agachou em campo e levou as mãos às costas para sinalizar a dor.

Em seu perfil oficial no Instagram, Marcelo tranquilizou os torcedores da Seleção Brasileira e garantiu que estará de volta em breve e comemorou o resultado de 2 x 0 que garantiu a classificação para as oitavas de final. "Obrigado a todos pelas mensagens! Graças a DEUS não foi nada grave! Em pouco tempo estarei de volta! Muito feliz com a vitória!", escreveu.

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Na zona mista, o médico da Seleção, Rodrigo Lasmar, falou sobre a situação de Marcelo. "Talvez tenha relação com o colchão um pouco mais macio no hotel. Ele teve um mau jeito na coluna", disse. O lateral-esquerdo já está em tratamento. 

Confira a publicação de Marcelo: 

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por Thayse Lira

Na tarde dessa quarta-feira (27), os brasileiros pararam para assistir a mais um jogo da seleção na Copa do mundo de 2018. Muitos recifenses escolheram a área do Cais da Âlfandega para acompanhar a partida contra a Sérvia, que resultou na classificação do Brasil, com uma vitória de 2 a 0. Localizado na área central da capital pernambucana, o espaço proporcionou uma transmissão aberta ao público.

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O Leiajá compareceu ao local e conferiu todo o evento, que no final contou com o show de Dennis Dj dando continuidade à animação da festa. Confira todos os detalhes na matéria:

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