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Foram prorrogadas as inscrições para o Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (Profsocio), oferecido pelo Ministério da Educação (MEC). As candidaturas seriam encerradas nessa terça-feira (30) e agora seguem até 9 de fevereiro.

O curso é gratuito, presencial e será realizado em nove universidades brasileiras, sob a coordenação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Segundo o MEC, as inscrições devem ser feitas pela internet e os candidatos precisam pagar a taxa de participação no valor de R$ 60. “A oferta de vagas é simultânea em todo o Brasil, por meio do Sistema Universidade Aberta Brasil, conferindo o título de Mestre em Sociologia. O objetivo do programa é propiciar um espaço de formação continuada para professores de sociologia que atuam na educação básica ou aos que desejam atuar nesta área. As aulas poderão ser ministradas de segunda-feira a sábado, em períodos determinados, segundo o calendário de cada uma das instituições, a ser divulgado em edital específico de matrícula”, detalhou o Ministério.

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Previstas para começar em março, as aulas terão como linhas de pesquisa sobre vários assuntos, tais como educação, escola, sociedade, juventude e questões contemporâneas. Serão, ao todo, 24 meses de duração. “O processo de seleção será realizado em duas fases. A primeira é a prova escrita de conhecimentos e a segunda é a defesa da carta de intenções. A prova tem caráter eliminatório e classificatório, com peso equivalendo a 60% do resultado final, e terá duração de quatro horas. Já a defesa da carta será presencial perante a comissão de seleção e admissão da instituição associada escolhida no ato da inscrição pelo candidato”, informou o MEC.

Mais detalhes informativos devem ser obtidos no edital do curso. Confira a seguir as instituições que contarão com as aulas: Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em Recife; Universidade Estadual de Londrina (UEL), em Londrina (PR); Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), em Sobral (CE); Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Marília (SP); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Campina Grande e em Sumé (PB); Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza; Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro (BA).

Até 30 de janeiro, estão abertas as inscrições para o Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (Profsocio), oferecido pelo Ministério da Educação (MEC). Gratuito, o curso será realizado em nove universidades brasileiras, sendo que a coordenação é da Universidade Federal do Ceará (UFC). 

De acordo com informações do MEC, as inscrições devem ser feitas pela internet e os candidatos precisam pagar a taxa de participação no valor de R$ 60. “A oferta de vagas é simultânea em todo o Brasil, por meio do Sistema Universidade Aberta Brasil, conferindo o título de Mestre em Sociologia. O objetivo do programa é propiciar um espaço de formação continuada para professores de sociologia que atuam na educação básica ou aos que desejam atuar nesta área. As aulas poderão ser ministradas de segunda-feira a sábado, em períodos determinados, segundo o calendário de cada uma das instituições, a ser divulgado em edital específico de matrícula”, detalhou o Ministério.

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As aulas devem começar em março deste ano e terão como linhas de pesquisa vários temas, tais como educação, escola, sociedade, juventude e questões contemporâneas. Ao todo, o mestrado terá duração de 24 meses.

“O processo de seleção será realizado em duas fases. A primeira é a prova escrita de conhecimentos e a segunda é a defesa da carta de intenções. A prova tem caráter eliminatório e classificatório, com peso equivalendo a 60% do resultado final, e terá duração de quatro horas. Já a defesa da carta será presencial perante a comissão de seleção e admissão da instituição associada escolhida no ato da inscrição pelo candidato”, informou o MEC.

Mais detalhes informativos devem ser obtidos no edital do curso. Confira a seguir as instituições que contarão com as aulas: Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em Recife; Universidade Estadual de Londrina (UEL), em Londrina (PR); Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), em Sobral (CE); Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Marília (SP); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Campina Grande e em Sumé (PB); Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza; Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro (BA).

A prova de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será feita por cerca de 6,7 milhões de participantes que pleiteiam uma vaga em cursos de ensino superior de todo o país. Parte importante da nota, as questões desta prova merecem uma atenção especial de todos os feras que participarão do Enem. O LeiaJá procurou professores de Filosofia, Sociologia e Geografia para dar dicas de como os estudantes serão cobrados e de que maneira os conteúdos são apresentados nas questões.

Filosofia

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Carla Ribeiro, que é professora de Filosofia e Sociologia, afirma que os temas que a prova mais costuma abordar dentro da Filosofia são ética, política e epistemologia, que é a teoria do conhecimento, e que há várias maneiras de abordar esses assuntos.

“As questões de política e ética podem ir no olhar de um pensador ou podem abordar de maneira ampla, contextualizada com o tempo histórico e pensamento social”, explicou a professora, que também fez questão de ressaltar que as questões de epistemologia vão por um caminho diferente e “sempre abordam o olhar de um pensador específico, ligando suas ideias a um determinado período histórico”. 

A orientação que a professora Carla tem para os alunos que farão a prova no próximo domingo é “ter um olhar histórico filosófico, estudando dentro de uma linha cronológica do início da filosofia até a nossa era, que é a pós-modernidade” pois, segundo ela, essa estratégia ajuda o aluno a entender as influências que cada filósofo teve e a evolução do pensamento ao longo do tempo. Além disso, ela também destaca que muitas vezes, ao errar uma questão, o problema não está no conteúdo, que muitas vezes o estudante domina, mas no entendimento da pergunta, sendo preciso “ter uma boa interpretação textual para entender o que a questão quer dizer”.

Sociologia

A professora Carla explica que, por sua vez, a prova de Sociologia aborda tanto pensadores clássicos que ajudaram a formar o pensamento sociológico, como Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, quanto os principais sociólogos modernos, que são Michel Foucault, Hannah Arendt, Zygmunt Bauman e “sempre se entrelaça a contextos históricos e geopolíticos, o aluno deve saber esse conteúdo de forma técnica também para facilitar na interpretação sociológica”.

Temas como cultura, democracia e movimentos sociais, de acordo com ela, também aparecem muito e sob diversas abordagens. “O aluno precisa entender a parte técnica da questão mas também ter um olhar interpretativo para entender e responder, por exemplo, formação do pensamento democrático e se ele se efetivou no país, relacionado ao que é a cidadania moderna e a abordagem dos movimentos sociais” que, segundo Carla, aparecem como “grupos excluídos devido ao processo democrático ainda estar em formação, que buscam aparecem exigindo direitos que lhes foram historicamente negados”.

Atualidades

A prova de Ciências Humanas do Enem aborda também temas de atualidades, abordando tanto o que vem acontecendo no Brasil como em todo o cenário mundial. Para se dar bem, além de estar sempre atento aos meios de comunicação para saber do que acontece, o professor Wagner Rocha lembra que o estudante que responde a essas questões deve “se comportar como um gestor, vendo os problemas e buscando soluções” e lembrar que “o Enem é uma prova politicamente correta” onde os temas “se apresentam com textos e exigem que o aluno compreenda o contexto. Se a questão aborda, por exemplo, o conflito na Síria, o aluno também deve entender sobre combate à xenofobia, migração e outros temas ligados a esse problema”, alertou. 

Wagner também explicou que além de textos, a prova pode utilizar outros recursos para produzir sentido e introduzir o aluno ao que a questão busca abordar. “A prova do Enem pode usar fotos e gráficos para, por exemplo, ilustrar o crescimento econômico da China ou a vinda de imigrantes para o Brasil”. 

O professor também destacou que é importante ter em mente que o Enem é uma prova que “não aceita decoreba“, buscando alunos que estejam atentos aos meios de comunicação, além de ser “uma prova inteligente” feita para alunos que “lêem bastante e têm muito suporte para abordar temas atuais e polêmicos”. 

A competência textual e o conhecimento de atualidades, filosofia e sociologia servem tanto para responder às questões quanto para escrever a redação, embasando a argumentação. O professor Wagner destaca que “muitos alunos veem aulas de geografia e atualidades para ter suporte para argumentar na redação, então o estudante que alie o conhecimento de questões de atualidades e aprenda as técnicas de escrita pode ir confiante”. 

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Sempre ouvimos que pessoas vencedoras são aquelas persistentes, corajosas, que não têm medo de arriscar. Contudo, a verdade é que não há uma receita correta ou um perfil pré-determinado que indiquem como são as  pessoas vencedoras. Para vencer é preciso transformar o talento em ação, e por via de consequência em sucesso, a vontade em planejamento, a insegurança em determinação. Esses são componentes da personalidade de pessoas que, nas suas áreas de atuação, brilham mais do que as outras.

O que separa os vencedores dos perdedores? Os cientistas afirmam que vencer é um conceito interdisciplinar, que envolve teorias sociológicas e psicológicas, questões econômicas e químicas cerebrais. Os hormônios, por exemplo, são a linha de pesquisa do americano Pranjal Mehta, da Universidade de Oregon, e, de acordo com ele, componentes decisivos para a formação de um perfil bem-sucedido. Em um outro estudo, conduzido pelo Departamento de Zoologia de Cambridge, os cientistas constataram que a liderança tinha mais relação com o temperamento do indivíduo do que com seus anos de estudo.

Deixando a ciência de lado, as mudanças no mercado de trabalho com a diminuição de vagas e a necessidade de profissionais mais diversificados, é cada vez mais evidente que não há mais espaço para profissionais arrogantes, desqualificados e despreparados para enfrentar os desafios da nova sociedade digital. Dessa forma, as empresas buscam profissionais habilidosos multidisciplinarmente, com pré-disposição para o trabalho em equipe,  conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor, persistência, otimismo, responsabilidade, criatividade e outras habilidades.

Um perfil vencedor toma decisões firmes para os seus triunfos, impondo metas, lutando sempre até ao final para realizar seus sonhos, sem nunca esquecer o que quer e o que deseja alcançar. Da mesma forma, um atleta com comportamento de vencedor não vive baseado em normas sociais, ele age baseado nos rigores do “fair play”, com autodeterminação e baseado naquilo que lhe é exigido nos treinamentos.

Perfis vencedores são aqueles que não se dão por vencidos diante dos obstáculos e, independentemente, se estão em um bom ou mal momento, continuam firmemente em seu propósito de superação, aprendendo com as dificuldades e sem se vangloriar de forma exagerada por seus méritos. Faz-se necessário entender que competência é uma palavra de senso comum e que o antônimo disso, ou seja, a incompetência, implica não só na negação dessa capacidade como também na depreciação do indivíduo diante do circuito do seu trabalho.

Não importa sua formação acadêmica nem mesmo a experiência profissional. Você pode chegar longe na vida se prestar atenção nas atitudes dos profissionais de sucesso. As empresas buscam por profissionais com perfis vencedores e adaptáveis, porque tudo no mundo moderno muda, já que estamos vivendo numa sociedade digital e disruptiva. E não estamos mais na época em que funcionários são apenas funcionários, mas sim colaboradores que tem, cada dia mais, papel ativo nas empresas.

Está disponível o edital da seleção de mestrado e doutorado em sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Segundo a instituição de ensino, várias linhas de pesquisa são oferecidas, tais como ‘Família e Gênero’, ‘Pensamento Social’ e ‘Identidades Coletivas’.

O curso de mestrado conta com inscrições até 15 de setembro, enquanto que o doutorado receberá candidaturas do dia 21 de agosto a 21 do próximo mês. Os procedimentos devem ser feitos na secretaria do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, situada no segundo andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, nos horários das 8h às 12h e das 14h às 16h.

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Mais detalhes informativos sobre os cursos podem ser obtidos no Boletim Oficial da Universidade. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. 

O que significa sociedade líquida? Início este texto trazendo para reflexão uma das teorias mais defendidas pelo sociólogo Zygmunt Bauman sobre a sociedade atual, que, graças a um ritmo incessante das transformações, vive com angústias e incertezas. Essa sociedade deu lugar a uma nova lógica, pautada pelo individualismo e pelo consumo, resultado de transformações sociais e econômicas, trazidas pelo capitalismo globalizado.

Antes da metade do século XX, mais precisamente antes da revolução tecnológica, viveu-se a modernidade sólida, o que pode ser entendido como um período em que era possível planejar e criar metas a longo prazo. Hoje, é preciso ser rápido, planejar a curto prazo, o que torna tudo inseguro e passível de mudanças.

Ao contrário do que ocorreu durante o século XX, não se pensa mais a longo prazo, não se consegue traduzir os desejos em um projeto de longa duração e de trabalho duro e intenso para a humanidade. Os grandes projetos das novas sociedades se perderam e a força da sociedade não é mais voltada para o alcance de um objetivo comum.

Certa vez, li uma entrevista de Bauman que a sugestão da metáfora da "liquidez" aconteceu para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como os líquidos, se caracteriza por uma incapacidade de manter a forma e se solidificar, o que acontecia através dos costumes tornando-se hábitos e, em seguida, firmando-se como verdades “auto evidentes”.

Agora, a sociedade tende a permanecer em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis. Um exemplo simples dessa teoria é que quando estamos numa relação estável, seja ela profissional, amorosa ou de amizade, na nossa cabeça vem a ideia de que estamos perdendo as novidades.

Historicamente, tais mudanças sociais se iniciaram com o renascimento, quando os ideais racionalistas começavam a ganhar força diante do pensamento tradicional e ampliaram-se no decorrer do tempo, tornando-se ponto de ruptura com as formas anteriores de organização social.

Na modernidade líquida a hospitalidade dá espaço à crítica, questionando-se e refletindo-se sobre as ações e porquês das coisas. O consumidor entra em conflito pela amplitude das escolhas que estão disponíveis ao seu redor, a angustia da tomada de decisão correta frente às diversas alternativas, a responsabilidade do indivíduo livre pela sua decisão e o risco assumido, fazem o processo do consumo cíclico e interminável.

A vida instantânea parece uma viagem infinita com múltiplas possibilidades a serem realizadas numa fração de tempo e na miniaturização dos componentes para caberem mais em menos. Costuma-se dizer que o dia deveria ter mais que 24 horas para fazer tudo que seria “necessário”. Atualmente as pessoas já ecoam que será preciso mais de uma vida para realizar e obter o que desejam.

O mundo silencia com a morte de Zygmunt Bauman. O magnífico sociólogo polonês lançou mais de 50 livros e dedicou-se à análise das condições da classe trabalhadora e da lógica de exclusão social, exaltando os excluídos sob um ponto de vista marxista, de uma forma singular e como apenas ele soube fazer.

Entre os temas abordados por Bauman, os que mais se destacam são ligados ao consumismo, a globalização e as transformações nas relações humanas. Este último foi eternizado na obra que se tornou best-seller em 2003, Amor Líquido, que versa sobre como os relacionamentos da modernidade tendem a ser menos duradouros.

Aos 91 anos, Zygmunt teve uma trajetória vida entre servir ao exército polonês na Segunda Guerra, ser filiado ao Partido Comunista Polaco e, enquanto professor da Universidade de Varsóvia, foi afastado e também teve obras censuradas. De todas as suas contribuições, a obra Modernidade e Holocausto talvez tenha sido a mais emblemática e lhe rendeu, em 1989, o Prêmio Europeu Amalfi de Sociologia e Ciências Sociais.

O sociólogo foi o criador do termo “modernidade líquida”, onde o líquido servia como metáfora para expressar as mudanças facilmente adaptáveis, fáceis de serem moldadas e capazes de manter suas propriedades originais. Bauman nos trouxe, talvez, o conceito mais correto em relação à sociedade atual: vivemos um progresso constante e o significado e propósito da vida e da felicidade é individual.

Para entender as teorias de Zygmunt Bauman é preciso voltar ao passado. É preciso enxergar uma sociedade que buscava a perfeição, que detinha a sensação de controle do mundo, da economia, da natureza e, por que não dizer, da tecnologia. Entretanto, com o passar dos anos, vimos a instabilidade econômica mundial, as guerras, a revolução tecnológica acontecer e, então, todo o conceito da modernidade sólida se desfez.

Os pensamentos modernos de Bauman para sua época chamaram a atenção de todos. A filosofia sobre a liquefação das formas sociais: o trabalho, a família, o engajamento político, o amor, a amizade e, por fim, a própria identidade. Foi o sociólogo que nos fez refletir sobre as consequências dessas reflexões. Situações que produziam angústia, ansiedade constante e o medo líquido: temor do desemprego, da violência, do terrorismo, de ficar para trás, de não se encaixar nesse novo mundo, que muda num ritmo alucinante.

“Fluidez” é a qualidade de líquidos e gases. (…) Os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantêm sua forma com facilidade. (…) Os fluidos se movem facilmente. Eles “fluem”, “escorrem”, “esvaem-se”, “respingam”, “transbordam”, “vazam”, “inundam” (…) Essas são razões para considerar “fluidez” ou “liquidez” como metáforas adequadas quando queremos captar a natureza da presente fase (…) na história da modernidade.

Não podemos confundir o conceito de modernidade líquida de Bauman com a pós-modernidade tão falada e debatida nas áreas da filosofia e sociologia. Não se enxerga uma ruptura entre os conceitos de modernidade e pós-modernidade, mas sim uma continuação. Entendemos que há uma lógica diferente, uma rigidez substituída pela volatilidade, pelo imediato, pelo individualismo e pelo consumismo, mas, graças às teorias de Zygmunt Bauman podemos compreender as mudanças de uma forma mais simples, clara e objetiva.

Perde-se um ícone. Eterniza-se um pensador. Espera-se que as contribuições de Bauman nunca sejam esquecidas e que suas obras influenciem positivamente milhões de pessoas.

Morreu aos 91 anos, em Leeds, na Inglaterra, o filósofo e sociólogo contemporâneo polonês Zygmunt Bauman. A notífica foi confirmada pela mídia polonesa, nesta segunda-feira (9). A causa da morte não foi divulgada. As informações são da Agência ANSA.

Nascido em 19 de novembro de 1925, em Poznan, na Polônia, Bauman serviu na Segunda Guerra Mundial e tem uma extensa biografia com reflexões sobre a sociedade e as mudanças do mundo atual.

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Sua principal teoria, com a qual ficou mundialmente conhecido, é a da chamada 'modernidade líquida, que aborda  a "liquidez" das relações sociais na modernidade e pós-modernidade e abriu um vasto campo de estudos para diferentes áreas, como a filosofia, a cultura, o relacionamento humano.]

Entre suas principais obras estão "Amor Líquido", "Modernidade Líquida", "Globalização" e "Vidas Desperdiçadas". Em todos os seus ensaios e reflexões escritas, Bauman foca no individualismo e na efemeridade das relações - e até mesmo na revolução que as mídias digitais trouxeram para a sociedade moderna.

Mesmo aos 91 anos, o pensador não parava de trabalhar em livros e teorias, sendo um dos maiores filósofos e sociólogos do fim do século 20 e início do século 21. Grande parte das suas obras foram traduzidas para o português e o seu último livro lançado no Brasil foi "A riqueza de poucos beneficia todos nós?".

No Brasil, Baumant é um dos sociólogos mais estudantes nos âmbitos acadêmicos. Por todo o mundo, grupos de estudo analisam a obra do filósofo que, para muitos, era o principal pensador contemporâneo. 

Com informações da Agência Ansa e Agência Brasil

As disciplinas de Filosofia e Sociologia poderão ser ensinadas de forma "diluída" durante o ensino médio, e não necessariamente como disciplinas obrigatórias ao longo dos três anos. A decisão foi do plenário da Câmara dos Deputados, que votou nesta terça-feira, 13, emendas ao texto da medida provisória (MP) que flexibiliza o ensino médio, considerada a fase mais problemática do ensino brasileiro.

Os deputados rejeitaram a proposta do PSOL de transformá-las em obrigatórias durante todo o ensino médio, mas aprovaram a do deputado André Figueiredo (PDT-CE) de que os dois temas tenham "estudos e práticas" garantidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda que não necessariamente como disciplinas específicas. Dos 330 deputados presentes na sessão, 324 concordaram com a emenda, incluindo a oposição.

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As deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Alice Portugal (PCdoB-BA) ponderaram que "o ideal" seria que Filosofia e Sociologia fossem obrigatórias durante os três anos, a exemplo de Matemática, Português, Inglês (conforme estabelece o texto original da MP), Artes e Educação física. Porém, assim como os demais votos da oposição, elas se posicionaram a favor da modificação, com o objetivo de "reduzir danos".

O texto-base da reforma já havia sido aprovado na quarta-feira passada, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou para esta terça a apreciação dos destaques trechos sugeridos pelas bancadas e parlamentares que ainda poderiam modificar o projeto enviado pela gestão do presidente Michel Temer.

A decisão não contentou todo o plenário. "Quando se quer acabar com uma disciplina, se transforma em 'estudos e práticas'", disse a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP).

Até 21 horas, outras emendas haviam sido rejeitadas. Permaneceu a possibilidade de componentes curriculares serem ensinados a distância, a liberação de professores com "notório saber" e o tempo de dez anos para que o governo federal banque a ampliação de escolas de tempo integral. Também foi derrubada emenda que buscava inserir "educação política e direitos do cidadão" entre os conteúdos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As provas de sociologia e filosofia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram uma surpresa para os alunos e professores. As disciplinas apresentaram grande quantidade de questões. A novidade deste ano foram os temas democracia, questões de gênero, em sociologia, bem como as proposições de filosofia Moderna e Medieval foram praticamente inexistentes.

Os temas tradicionais, como indústria cultural, etnocentrismo e sociologia do trabalho, já eram esperados e fizeram presença no Enem. “A gente identificou algumas questões com um certo nível de articulação que exigiram do fera uma abstração maior”, conta o professor Tiago Licarião.

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Apesar da quase inexistência de questões de Filosofia Moderna, uma de Nietzsche incomodou o professor Bruno Lemos. “Não porque foi difícil, mas sim porque quando o fera se deparou com o texto, ele vai teve um grande problema de abstração. O texto da questão é um texto que remete a vários outros conceitos de Nietzsche”, afirma Lemos. Outro ponto em filosofia apontado pelo professor Bruno Lemos é que a incidência foi grande em questões de filosofia contemporânea e antiga, diferentemente do que vinha sendo cobrado nas edições anteriores do Exame.

Com informações de Roberta Patu

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota, na noite desta quinta-feira (22), afirmando que não haverá corte de disciplinas no novo currículo do ensino médio. A pasta voltou atrás, após divulgação da obrigatoriedade apenas das disciplinas de matemática, português e inglês. 

Segundo a medida provisória (MP) divulgada na tarde na última quinta (22), em entrevista coletiva, disciplinas como filosofia, sociologia artes e educação física não seriam obrigatórias no currículo escolar. Caberia às escolas, redes de ensino e alunos escolherem se elas e quais delas fariam parte dos estudos.

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No novo texto divulgado pelo Ministério, está apontado o fato de que as 13 disciplinas indicadas como obrigatórias pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) seriam vistas durante todo o ensino básico.

Confira o esclarecimento do secretário de educação básica do MEC, Rossieli Soares:

A mudança

A reforma do ensino médio, divulgada nesta quinta-feira (22), consolidou uma visão mais técnica e profissional do fim da educação básica. Segundo a medida provisória, agora reformulada, os estudantes de primeiro e metade do segundo ano do ensino médio veriam todas as disciplinas já acompanhadas no currículo atual.

A partir da segunda metade do segundo ano, até o terceiro ano do ensino médio, os alunos poderão escolher as áreas de afinidade em que querem seguir, divididas como nas categorias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São elas: ciências da natureza, ciências humanas, matemática e linguagens.

A carga horária também será modificada. O planejamento é que o tempo que os estudantes passam na escola deve ser aumentado, progressivamente, para 1,4 mil horas. Isso reflete num total de sete horas diárias que os alunos passariam no ensino médio.

O novo ensino médio também prevê que os estudantes possam escolher o ensino técnico como caminho. As aulas dessa categoria de ensino podem ser ministradas por pessoas de notório saber, ou seja, aquelas que não têm formação específica no assunto que vão lecionar.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas para o processo seletivo de ingresso nos cursos de mestrado e doutorado em sociologia. As candidaturas devem ser feitas na secretaria do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, situada no 12º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Campus Recife, entre 8h e 12h e 14h e 16h.

Segundo a UFPE, as inscrições para o mestrado devem ser feitas até 2 de outubro, enquanto as candidaturas para o doutorado ocorrem até o dia 13 do mesmo mês. Quase 40 vagas estão distribuídas entre os dois cursos.

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Entre as linhas de pesquisa disponíveis estão “Cultura Política”, “Identidade Coletiva e Representações Sociais”, “Processos Sociais Rurais” e “Teoria e Pensamento Social”. Outros detalhes informativos sobre os cursos podem ser conseguidos pelos telefones (81) 2126-8284 / 8285. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) lançou, na última sexta-feira (17), edital para o Programa de Pós Graduação em Sociologia. Serão disponibilizadas 20 vagas para mestrado e 18 para doutorado, com ênfase em Cultura Política; Identidade Coletiva e Representações Sociais; Educação, Trabalho, Ciência e Tecnologia; Família e Gênero; Organizações, Espacialidade e Sociabilidade; Processos Sociais Rurais e Novas Tendências na Agricultura e Teoria e Pensamento Social.

As inscrições para o mestrado podem ser realizadas a partir do dia 1° de setembro, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), do Campus Recife. O prazo segue até o dia 2 de outubro. As inscrições também podem ser efetuadas via Sedex, desde que postada até a data de encerramento das inscrições e recebida pelo programa em até três dias da mesma data. Já os postulantes a uma vaga ao doutorado, as inscrições podem ser concluídas entre os dias 8 de setembro e 13 de outubro. 

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O certame será composto de cinco etapas eliminatórias: avaliação do pré-projeto, prova de conhecimento da área, prova de idioma, defesa oral do pré-projeto e avaliação do currículo Lattes. O resultado final será divulgado no dia 27 de novembro. O início das aulas do mestrado e doutorado em sociologia está previsto para o mês de março.

O edital completo está disponível no site da UFPE. 

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Durante saída do segundo dia de prova do ultimo Vestibular Tradicional da Universidade de Pernambuco (UPE), candidatos que fizeram processo seletivo na Escola Politécnica de Pernambuco (Poli), na Madalena, Zona Oeste do Recife, avaliaram exame como mais fácil do que o Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). Ao todo, mais de 30 mil candidatos responderam 40 questões das disciplinas de física, matemática, biologia, língua estrangeira, filosofia e sociologia. O Vestibular teve início nesse domingo (7) e chegou ao fim nesta segunda-feira (8).

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A vestibulanda Eduarda Bezerra, de 17 anos, que está fazendo vestibular pela primeira vez, disse que a prova de física foi difícil. “Hoje, respondi questões de física e matemática, e comparando o grau de dificuldade, eu considero que física foi mais complicada”, contou a estudante, que almeja ingressar no curso de engenharia civil.

Quando questionada acerca da prova do SSA 3 e do Vestibular Tradicional, Eduarda foi objetiva. “Achei o SSA 3 bem mais difícil que o Tradicional. Corrigi o gabarito de ontem e acertei 18 de português e 13 de química, do total de 40 quesitos”, explicou. Participando processo seletivo pela primeira vez, Pedro Henrique Santos, de 18 anos, apinou que o exame de geografia apresentou mais dificuldades. “Como estou concorrendo a uma das vagas do curso de direito, respondi as provas de geografia, sociologia e filosofia. Das três, achei o nível de geografia mais elevado, mas não saiu do perfil da UPE, uma prova mais objetiva”, analisou. 

Ana Letícia Ribeiro, de 17 anos, que almeja ser aprovada na graduação de administração de empresas, falou que matemática foi mais difícil e geografia ficou dentro da normalidade. “Sempre acho as questões de cálculo mais difíceis. Hoje a disciplina de matemática teve mais dificuldade e geografia foi mais fácil”, disse. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, ele falou um pouco sobre as características do último Vestibular Tradicional. “A UPE é dispõe de questões mais objetivas, entretanto, percebi um pouco de contextualização nas duas provas”, conclui a estudante.

Os candidatos começaram a sair dos locais de realização das provas a partir das 11h15. Segundo a Comissão de Vestibular da UPE, o gabarito das provas desta segunda-feira (8) será publicado a partir das 14h.

Na noite desta segunda-feira (1º), a Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou o gabarito oficial do segundo dia do Sistema Seriado de Avaliação 2 (SSA 2) disponibilizou o caderno de provas. Durante a tarde, os candidatos do segundo ano, do ensino médio, responderam 46 questões das disciplinas de biologia, química, geografia, história e sociologia.

Ao todo mais de 15 mil feras concorrerem a uma vaga do vestibular seriado da instituição de ensino. No último domingo, os estudantes resolveram 44 quesitos de português, literatura, língua estrangeira, filosofia, matemática e física. 

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Para concluir a cobertura do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste sábado (8), o Portal LeiaJá traz os principais comentários, em vídeo, dos professores do BJ Colégio Curso. Os educadores resolveram as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza.

A disciplina de história é abordada pelos professores Albino Dantas, Silvia Meira e Salviano Feitoza. Assista ao vídeo abaixo:

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 O educador André Tiago da Silva fala sobre os principais assuntos de geografia:

Os docentes de biologia Oswaldo Braga e Ricardo Lôbo falam sobre as questões:

Por último, os professores de Raphael Vieira e Emanuel Maresco, de física e química, respectivamente, falam da abordagem do Enem. Confira:

No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Portal LeiaJá traz os professores do Colégio BJ Curso para comentarem as provas. A equipe de Ciêcnias Humanas e Suas Tecnologias, formada pelos educadores das disciplinas de história, geografia e filosofia destacaram os principais pontos do Exame, as novidades de 2014, o nível da prova e como apresentou de forma geral o Enem. O caderno resolvido foi o azul.

Segundo a professora de história, Silvia Meira, de forma geral a prova apresentou, tradicionalmente a interdisciplinaridade e a contextualização das matérias, porém chamou atenção a quantidade de textos. “A grande supressa para a equipe de humanas foi à redução de textos nas questões. Nos anos anteriores os alunos tiveram que deter mais atenção ao um número maior de conteúdo”, relata à educadora. “Com isso os candidatos tiveram mais tempo”, afirma. Ela ainda pontuou alguns assuntos que já eram aguardados. “Temas como Era Vargas e 1ª Guerra Mundial tiveram relevância”, conclui.

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Quanto às novidades da prova de história, especificamente, o docente Albino Dantas destaca duas questões. “A questão quatro trouxe Descartes e nela foi possível observar o estudo clássico da filosofia. Já a dezesseis, ela exaltou o Patrimônio Histórico Imaterial, com presença recorrente no Enem, porém pouco abordado em sala de aula”, pontuou. O educador Dantas reforçou também que o Enem apresentou muitas figuras, como gráficos e charges de forma clara e objetiva.

Já Salviano Feitoza, professor de sociologia apontou duas questões que tiveram destaque. “Os quesitos 17 e 30 trabalharam a contextualização do cotidiano, o que era de se esperar pelo Enem. A questão 17 apresentou uma relação dos direitos que deveriam ser estabelecidos desde a Constituição de 1988 e que na prática não foram aplicados”, fala. “Outro quesito importante foi o 30. Nele foi abordado a implementação das leis que estabelecem o ensino da história e cultura africana.

Por último, o professor de geografia, André Thiago da Silva relatou que a grande novidade da prova foram os assuntos de geografia física. “O exame em geral se manteve, porém o nível de geografia física foi mais aprofundado, inclusive com muitas ilustrações”, diferencia André. Ele ainda alertou que assuntos como urbanização e agropecuária também tiveram destaques. 

De 19 e 21 de novembro, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove a Pré-Alas Recife 2014. O evento abordará o seguinte tema: "Os Desafios e questionamentos do pós-desenvolvimento na América Latina". A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE (PPGS), Núcleo sobre Epistemologias do Sul Global (Nesg) e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

O encontro tem como proposta reunir grupos de pesquisa que atuam na América Latina e divulgar o 30º Congresso da Alas,que ocorrerá na Costa Rica em 2015. Além disso, o debate visa intensificar a cooperação internacional entre instituições brasileiras e dos demais países latino-americanos e aprofundar estudos comparativos sobre o tema da interiorização e internacionalização das atividades universitárias.

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Durante a programação, os participantes assistirão as conferências com Nora Garita da Universidade de Costa Rica e Vice-Presidente da Alas e Elimar Nascimento, da Universidade de Brasília. Na ocasião, serão realizadas mesas-redondas, lançamentos e debates de livros e revistas, além de debates e intercâmbios entre os pesquisadores latino-americanos.

As inscrições devem ser feitas até a data do evento, através do site do evento. Para obter informações sobre a quantidade de vagas, taxas e formulário, os interessados podem enviar mensagem para o endereço eletrônico virtual prealas.recife@gmail.com. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Confira abaixo a programação do encontro:

Quarta-feira (19)

Local: Gravatá (Hotel Canarius)

12h às 13h - Leituras decoloniais: impressões dos pesquisadores da Alas e instituições redes do Pibid

15h às 17h - Mesa-redonda - A relação da interiorização e da internacionalização na perspectiva do pós-desenvolvimento e da interculturalidade

17h às 18h – A produção acadêmico-científica: contribuições para a atualização do conhecimento

Local: Auditório Manoel Correia de Andrade - CFCH e Auditório e Sala 12 do CE

19h às 22h - Lançamento e debate de Livros e Revistas

Quinta-feira (20)

Local: CPqAM (Aggeu Magalhães) - Campus da UFPE

9h – Cerimônia de abertura

10h – AS cooperações latino-americanas e a UFPE

11h – Conferência de abertura

Local: CCSA-UFPE

Mesas-redondas: 14h às 15h30

MR 1: As mobilidades sociais e as novas identidades culturais

MR 2: Estudos Pós-Coloniais e impactos sobre a produção acadêmica

MR 3: Questões étnico-raciais na agenda das políticas públicas

Rodas de Diálogo: 15h30 às 17h30

RD 1: As mobilidades sociais e as novas identidades culturais

RD 2: Estudos Pós-Coloniais e impactos sobre a produção acadêmica

RD 3: Questões étnico-raciais na agenda das políticas públicas

Local: CPqAM (Aggeu Magalhães) Campus da UFPE

17h30 – Coffee-break

19h – Lançamento de livros e revistas

20h – Lançamento e debate do Guia do Pós-Desenvolvimentismo e Novos Horizontes Utópicos

Sexta-feira (21) 

Local: CCSA-UFPE

Mesas-redondas: 8h30 às 10h

MR 4: Corpo, gênero e cuidado

MR 5: Poderes glocais e democracia: É possível haver desenvolvimento?

MR 6: Violência, Juventude e Cidadania

Rodas de Diálogo: 10h às 12h

RD 4: Corpo, gênero e cuidado

RD 5: Poderes glocais e democracia: É possível haver desenvolvimento?

RD 6: Violência, Juventude e Cidadania

Local: CCSA-UFPE

Mesas-redondas: 14h as 15h30

MR 7: Pensamento latino-americano nas fronteiras do conhecimento

MR 8: Refundação do Estado e desafios das políticas públicas

MR 9: O ensino da sociologia no ensino médio: A formação do professor de ciências sociais

Rodas de Diálogo: 15h30 às 17h30

RD 7: Pensamento latino-americano nas fronteiras do conhecimento

RD 8: Refundação do Estado e desafios das políticas públicas

RD 9: O ensino da sociologia no ensino médio: A formação do professor de ciências sociais

Local: CPqAM (Aggeu Magalhães) Campus da UFPE

20h - Conferência de encerramento

Pré-Alas Recife 2014

 

prealas.recife@gmail.com

Com as datas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando (8 e 9 de novembro), o Portal LeiaJá continua, nesta quarta-feira (1º), a série de matérias com dicas de revisão das disciplinas abordadas nas provas. O professor de filosofia e sociologia Wallace Melo explica os principais temas que podem cair na hora da prova e como o candidato deve se preparar. As reportagens são publicadas todas as quartas-feiras.

A filosofia e sociologia são algumas das matérias que mais complicam o candidato, porque necessitam de bastante atenção na hora da interpretação das questões. O professor destaca que assuntos como os protestos de julho de 2012 podem cair no Enem: “A sociedade é uma importante pauta para as análises sociológicas e filosóficas, diante disso, é importante sempre buscar interpretar esses fatos, históricos ou sociais, tendo como subsídios as diferentes formas de compreensão e entendimento da realidade. As duas disciplinas podem contribuir bastante para essas análises”.

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Wallace explica quais são os assuntos que todos os anos caem no Exame. Para filosofia, os destacados são a Gênese do Pensamento Filosófico e o Pensamento Grego, O pensamento mítico, Filosofia Política tendo em vista as teorias clássicas, modernas e contemporâneas (Platão, Aristóteles, Rousseau, Hobbes, Maquiavel, Marx, Foucault, entre outros), A dimensão cultural dos indivíduos e a construção dos símbolos, tradições e significados, Moral e Ética, Cidadania e Democracia,  A liberdade humana, Filosofia e comunicação social, Lógica e filosofia, além da Teoria do conhecimento. Já para sociologia são as Ciências Sociais e o surgimento do conhecimento sociológico e objeto de estudo das ciências sociais, além das as Teorias clássicas da sociologia, Economia e sociedade (as diferentes formas de produção econômica, o trabalho e o consumo nas sociedades capitalistas), os movimentos sociais, sociedade e democracia (conceito e tipos de regimes democráticos), agrupamentos sociais (grupos e agregados sociais), Estratificação, desigualdades e mobilidade social, cultura e ideologia. Também são destacados os processos e as instituições sociais, bem como a institucionalização da sociologia no Brasil.

O professor diz que é importante aprender essas temáticas. “Como sabemos, essas duas disciplinas tem um histórico um pouco atribulado. Ao longo das últimas décadas, foram muitas idas e vindas, em alguns momentos incluídas nas matrizes curriculares, e em outros retiradas. A Lei que instituía obrigatoriedade do ensino da filosofia e sociologia no Ensino Médio é a 11.684/2008”, afirma. Ele complementa dizendo que os alunos que estão se preparando agora devem apenas focar nos conteúdos mais gerais, como conceitos e teorias.

Todo cuidado é pouco em relação à interpretação com as definições, tanto as filosóficas, quanto as sociológicas. “Quando não apreendemos bem as noções conceituais podemos cair facilmente em erros bobos. É preciso saber diferenciar os conceitos e as teorias, para que o estudante não se confunda na hora do exame, pois como sabemos, em algumas ocasiões as questões dessas disciplinas são elaboradas tomando por base fragmentos de textos e pesquisas acadêmicas, utilizando conceitos científicos oriundos desses campos de conhecimento. Diante disso, é fundamental tomar cuidado para não fazer confusão com esses termos”, explica Wallace. O professor ainda complementa destacando alguns exemplos como a Ação social, Instituições Sociais, Estado, Antropocentrismo, Mais Valia, Potência e Ato.

Exemplos de questões do ENEM

SOCIOLOGIA

Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.

MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).

Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que:

A) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.

B o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.

C a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.

D a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.

E a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.

RESPOSTA: Letra B

Comentários:

Observem que a questão foi trabalhada por meio de um fragmento textual em que Karl Marx utiliza o conceito de superestruturas políticas e jurídicas. Diante disso, nessa questão é fundamental que o estudante consiga traduzir a partir da leitura, a visão marxista de sociedade e economia, entendendo que o teórico ao escrever uma teoria social elencou a produção material (economia) como elemento principal para o desenvolvimento dos processos sociais e históricos. Dessa maneira, de acordo com Marx, a produção material – trabalho, consumo, circulação e distribuição de mercadorias -  seria o elemento chave para entender a sociedade capitalista em seus valores e em suas  naturais contradições.

FILOSOFIA

Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.

A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser:

A) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.

B) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.

C)guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.

D) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.

E) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.

RESPOSTA: Letra C

Comentários:

Aqui nos deparamos com a famosa teoria política maquiavélica. Nessa questão é importante que o estudante consiga visualizar como se estabeleceu o método de Maquiavel para entender o Estado e o Poder Político. Percebam que o intelectual fez uma espécie de ontologia, ou seja buscou entender primeiramente o indivíduo, para depois compreender o que seria a sociedade, o Estado e o poder. Para Maquiavel, o príncipe deve ser oportunista e ousado, visando a sua perpetuação enquanto soberano, contudo, para isso é preciso entender que o comportamento humano não é dinâmico, inconstante, volúvel, justificando a utilização da força e o temor para a consolidação de sua hegemonia.

Além dessas dicas, todas as quintas-feiras você também pode acompanhar, aqui no LeiaJá, o programa "Vai Cair no Enem". Nele, professores resolvem questões de assuntos essenciais para o Exame. Confira abaixo as primeiras matérias da série de reportagens com dicas do Enem: Matemática, História, Língua PortuguesaBiologia.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE está com inscrições abertas para os cursos de mestrado acadêmico e de doutorado durante o ano letivo de 2015. As inscrições para os interessados no mestrado podem ser feitas até o dia 17 de outubro e, para o doutorado, até 24 de outubro. Ao todo são oferecidas 20 vagas para o curso de mestrado e 18 para o curso de doutorado.

Para concorrer a uma das vagas, o candidato deve fazer a inscrição pessoalmente, por procurador ou via Sedex, conforme regras publicadas no Edital de Seleção, que pode ser acessado através do site do Programa. A seleção é formada pelas seguintes etapas: avaliação de pré-projeto de dissertação/tese; prova de idioma (língua inglesa); defesa oral de pré-projeto e avaliação de Currículo Lattes. Os candidatos ao mestrado precisam ainda realizar uma prova de conhecimento da área.  

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