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As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, 21, após uma semana agitada, com os índices pressionados pelo mal desempenho do setor de energia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,13%, aos 21.703,75 pontos; o S&P 500 subiu 0,12%, para 2.428,37 pontos; e o Nasdaq fechou em queda de 0,05%, encerrando aos 6.213,13 pontos - em sua terceira sessão seguida de perdas. O setor de energia do S&P 500 caiu 0,6%, com a Chesapeake Energy, a Newfield Exploration e a Pioneer Natural Resources ficando entre as empresas com os piores resultados.

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Os movimentos do dia foram suaves, na esteira de uma semana de balanços corporativos desapontadores e tensões geopolíticas que influenciaram os principais indicadores. Em uma semana de agenda econômica fraca, alguns analistas dizem que o recente impulso das bolsas dará uma pausa em Wall Street. "As pessoas estão apenas recuando um pouco e dizendo 'vamos esperar e ver o que está acontecendo aqui'", disse Paul Flood, da Newton Investment Management.

Os contratos de petróleo viram uma queda de mais de 2% em ambos os lados do Atlântico, pressionado por preocupações com a oferta. Na quinta-feira, analistas esperam que o foco dos investidores se volte para os bancos centrais. Autoridades como a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, e o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, irão se reunir no simpósio econômico de Jackson Hole - que vai até sábado - onde eles devem oferecer pistas sobre planos de política monetária.

"Eu acho que o BCE, o Banco da Inglaterra (BoE) e o Fed estão se movendo para a mesma direção, que é uma política menos acomodatícia e eu não estou realmente certo de que o mercado está preparado para isso", disse Gene Tannuzzo, da Columbia Threadneedle Investments. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar opera em queda no mercado doméstico na manhã desta sexta-feira, 18, sob influência do exterior. Exportadores e tesourarias locais realizam lucros com a moeda norte-americana, disse um operador de uma corretora. A alta de commodities estimula o movimento vendedor no câmbio.

Além disso, os fechamentos desta quinta-feira, 17, nos níveis de R$ 3,17 à vista e de R$ 3,180 no dólar setembro atraem exportadores à ponta de venda, além de algumas tesourarias de instituições financeiras. Mesmo em baixa, o dólar à vista ainda acumulava ganhos de cerca de 1,40% por volta das 9h31.

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As negociações do governo Temer com o Congresso visando a aprovação das metas fiscais e da TLP seguem no radar. Às 14h30 desta sexta, há uma reunião agendada no Palácio do Planalto.

Lá fora, prossegue de forma mais moderada o movimento de busca de proteção, com investidores observando o cenário político nos Estados Unidos e as tensões na Europa após os atentados terroristas de ontem na Espanha.

A demanda volta a impulsionar o iene e o franco suíço em detrimento do dólar, que oscila sem direção única em relação a divisas emergentes em meio à alta de commodities, como petróleo e cobre. O minério de ferro também fechou nesta sexta com ganho forte, de 6,81%, a US$ 77,94 a tonelada no Porto de Qingdao, na China.

Às 9h31, o dólar à vista no balcão caía 0,43%, aos R$ 3,1632. O dólar para setembro recuava 0,41% neste mesmo horário, aos R$ 3,1715.

A economia da Itália teve desempenho mais robusto do que se esperava no segundo trimestre, segundo dados preliminares do instituto de estatísticas do país, o Istat.

Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano cresceu 0,4% ante os três meses anteriores e registrou expansão anual de 1,5%, estimou o Istat.

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Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam avanço de 0,3% na comparação trimestral e acréscimo de 1,4% no confronto anual. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar ampliou as perdas ante outras moedas fortes nesta sexta-feira, 11, após dados de inflação mais fracos do que o esperado diluírem as expectativas de novas elevações nas taxas de juros nos Estados Unidos neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía para 109,05 ienes e o euro subia para US$ 1,1827.

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A gente busca por outras moedas fortes, como o euro e o iene na comparação com o dólar, ganhou novo impulso depois que o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, abaixo da alta de 0,2%, que era esperada por economistas consultados pelo Wall Street Journal.

Reforçando o impacto do dado, o presidente da unidade de Dallas do Fed, Robert Kaplan, disse que queria ver mais evidências de que a inflação está no caminho para atingir a meta de 2% antes de elevar os juros pela terceira vez neste ano. Kaplan havia dito anteriormente que sua previsão anterior era de três elevações neste ano, em linha com a previsão mediana dos dirigentes do banco central americano.

O indicador de preços desta sexta-feira foi o mais recente em uma série de leituras de inflação branda que surpreenderam investidores, os quais, no início do ano, apostavam em um crescimento econômico e da inflação nos EUA ao longo dos meses. Segundo os futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group, a possibilidade de uma alta em dezembro passou de 43,1% ontem para 35,9% no fim desta tarde.

Enquanto isso, o risco geopolítico, após ameaças entre os EUA e a Coreia do Norte, continuou no radar, com o dólar caindo a 0,9616 franco suíço. "Não houve nenhuma tentativa aparente da Coreia do Norte ou dos EUA para aliviar os floreios retóricos que tornaram os investidores globais apreensivos", escreveram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), em relatório. "Os participantes do mercado provavelmente permanecerão preocupados com os desenvolvimentos geopolíticos no fim de semana", disseram.

Os mercados acionários americanos fecharam em alta nesta segunda-feira, 7, apoiados pelo setor de tecnologia e pelo setor financeiro.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,12%, aos 22.118,42 pontos; o S&P 500 avançou 0,16%, aos 2.480,91 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,51%, aos 6.383,77 pontos. Dow Jones e S&P 500 renovaram máximas históricas de fechamento, sendo o 35º recorde do Dow Jones.

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Em dia de poucos indicadores e com a agenda política em Washington escassa devido às férias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os investidores continuaram apostando no setor de tecnologia, que lidera os ganhos entre os setores do S&P 500 neste ano. A Apple se destacou e fechou em alta de 1,55%; a Amazon.com teve expansão de 0,47% e o Facebook ganhou 1,39%.

Para Davod Schiegoleit, diretor-gerente do US Bank Private Wealth Management, "os balanços corporativos vêm mostrando alguns números muito bons ano a ano". Além disso, ele ressaltou que o relatório de empregos dos EUA de julho, divulgado na sexta-feira passada, "deu um tom sólido aos mercados de ações".

Nesta semana, Blue Apron e a Snap, controladora do Snapchat, que foram amplamente observadas durante suas ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) no início deste ano, divulgam seus resultados trimestrais na quinta-feira. Já grandes empresas varejistas, como Macy's, Nordstrom e JCPenney também deverão divulgar seus balanços trimestrais durante a semana.

Nesta segunda-feira, os papéis da Netflix subiram 0,59%, a US$ 181,33, depois que a companhia anunciou a compra da produtora de quadrinhos Millarworld, em sua primeira aquisição. Já a Walt Disney recuou 1,24%, na véspera da divulgação de seu balanço, sendo que o dono da Millarworld fazia histórias que eram usadas como enredo para filmes da Marvel, que pertence à Disney, como "Os Vingadores" e "Capitão América: Guerra Civil".

O maior declínio do índice Dow Jones foi a United Technologies, que recuou 2,44%, após o Wall Street Journal informar que a companhia pode adquirir a fornecedora aeroespacial Rockwell Collins, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires

O Índice Bovespa teve nesta quarta-feira, 2, sua quinta alta consecutiva, desta vez embalado pela expectativa de vitória folgada do presidente Michel Temer na votação da denúncia contra ele na Câmara dos Deputados. Na prática, a rejeição à abertura de inquérito contra o presidente é vista como um passo importante para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência neste ano, algo que vinha sendo praticamente descartado nas previsões dos analistas.

O Índice Bovespa chegou a alternar altas e baixas pela manhã, mas consolidou a tendência de positiva no início da tarde, quando o quórum mínimo de 342 deputados presentes no plenário da Câmara foi atingido pela primeira vez. Ao final dos negócios, o índice marcou 67.135,99 pontos, em alta de 0,93%. Os negócios somaram R$ 9,6 bilhões. Com a chegada ao patamar dos 67 mil pontos, o indicador está próximo de anular os efeitos da crise política deflagrada na noite do dia 17 de maio. Naquele dia, o índice havia fechado em 67.540 pontos.

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A alta do dia foi influenciada principalmente pelas ações da Petrobras e dos bancos, que voltaram a subir em bloco. No caso da estatal petrolífera, contribuíram a alta dos preços do petróleo no mercado internacional e a percepção positiva com o cenário político doméstico. Ao final dos negócios, Petrobras ON teve alta de 2,56% e Petrobras PN ganhou 2,97%. Entre os bancos, o destaque foi Banco do Brasil, que avançou 4,03%. A ação do BB vem subindo nos últimos pregões por causa da expectativa positiva pelo balanço do segundo trimestre, mas também teria refletido hoje a melhora da percepção política.

"O cenário político influenciou bastante os negócios hoje, porque o mercado voltou a considerar a possibilidade de o governo retomar as discussões em torno da reforma da Previdência", disse William Castro Alves, diretor da Valor Gestora de Recursos. O analista ressalta ainda os sinais de melhora observados em julho, quando o Ibovespa subiu 4,8%. "O mês de julho foi bastante positivo e com ingresso de R$ 3 bilhões em recursos externos e indicação de resultados corporativos melhores", afirma o profissional.

Com as cinco altas consecutivas até agora, o Ibovespa teve ganho acumulado de 3,27%. Com isso, passa a contabilizar alta de 11,47% em 2017. As análises gráficas apontam manutenção da tendência de alta do Ibovespa, que teria como alvo os 69.500 pontos, pico intraday do ano.

O dólar aprofundou as perdas ante o real nesta tarde de segunda-feira, 31, em meio a uma série de fatores internos e externos, contribuindo para a moeda terminar com a maior queda mensal do ano. De acordo com um gerente de mesa de derivativos, os investidores receberam bem as falas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, garantindo, por enquanto, a meta fiscal (de déficit de R$ 139 bilhões) e que poderá ter aumento de impostos se for necessário. Contribuíram para as mínimas o enfraquecimento do dólar no exterior depois da notícia de que Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca, deixou o governo dos EUA, e o fechamento do petróleo em alta. A divisa americana já vinha em tendência de queda desde cedo em meio à disputa da Ptax de fim de mês.

Em discurso, Meirelles reconheceu que a necessidade de mudança da meta fiscal está sendo analisada, mas ressaltou que, no momento, a meta perseguida pela equipe econômica é a aprovada pelo Congresso Nacional. Para isso, o ministro disse que não tem planos no momento para novos aumentos de impostos, apenas se for absolutamente necessário, fala que deu "certo alívio ao mercado", de acordo com profissionais da área.

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Outro fator que contribuiu para o movimento vendedor é a percepção de que a denúncia de corrupção passiva a ser votada contra o presidente Michel Temer na quarta-feira não seguirá adiante, de acordo com o diretor da Correparti, Jefferson Rugik. Hoje à tarde, o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) fez um apelo para que os colegas da oposição não marquem presença na sessão para inviabilizar a votação da denúncia contra Temer, admitindo que a oposição não tem os 342 votos necessários.

Contribuiu para o enfraquecimento da moeda americana ante o real a fraqueza do dólar no exterior depois da notícia de que Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca, deixou o governo dos EUA, menos de um mês depois de ter assumido o cargo. Além disso, o petróleo inverteu a queda vista durante o dia e passou a subir próximo ao fechamento em meio à ameaça de sanções dos EUA contra a Venezuela.

No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,45%, aos R$ 3,1202. O giro financeiro somou US$ 1,44 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1147 (-0,62%) e, na máxima, aos R$ 3,1435 (+0,29%). No mês, a moeda americana registrou queda de 5,60%, a maior queda mensal do ano.

No mercado futuro, o dólar para setembro caiu 0,10%, aos R$ 3,1470. O volume financeiro movimentado somou US$ 14,64 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1345 (-0,49%) a R$ 3,1645 (+0,46%).

A fraqueza do dólar no exterior continuou a pressionar a moeda americana ante o real nesta quinta-feira, 20, que foi influenciada ainda pela entrada de fluxo de estrangeiros e exportadores, levando a divisa a fechar abaixo do nível pré-crise política com a delação da JBS (R$ 3,1340, em 17/5).

Outros fatores contribuíram para o movimento vendedor. Além da deflação do IPCA-15 e a perspectiva de que o Banco Central cortará a Selic em 1 ponto porcentual na próxima semana, esteve no radar dos investidores o aumento de impostos.

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No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,70%, aos R$ 3,1272. O giro financeiro somou US$ 1,25 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1262 (-0,73%) e, na máxima, aos R$ 3,1561 (+0,21%).

O dólar renovou mínimas ante o real diversas vezes nesta tarde em meio a uma entrada de fluxo de exportadores diante da perspectiva de que o dólar poderá cair mais. "Os exportadores estão entrando para garantir os negócios antes que o dólar caia mais", disse um gerente de mesa de derivativos. Mais cedo, foi visto forte fluxo de estrangeiros em meio à continuidade de ingressos de recursos para Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) de ações na B3.

Especialistas de mercado apontam para uma série de fatores externos que têm pesado no dólar, começando pela perspectiva de que os juros não deverão subir tão cedo nos EUA e na Europa, crise política em torno do presidente dos EUA, Donald Trump, além de um ambiente geopolítico mais tranquilo.

Além disso, a sinalização do Banco Central Europeu (BCE) de que poderá discutir seu programa de recompra de bônus ainda neste ano levou o euro a subir em torno de 1% ante o dólar, embora o presidente da instituição tenha confirmado que as compras mensais de US$ 60 bilhões em ativos irão até dezembro.

Internamente, o recesso político contribui para a falta de notícias relevantes, com o mercado ainda otimista em torno da aprovação da reforma trabalhista, condenação do ex-presidente Lula e demonstração de esforços da equipe econômica para cumprir a meta fiscal.

O operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto aponta que o mercado engatou uma tendência única e "essa tendência está muito embasada no otimismo com a ajuste fiscal, após a aprovação da reforma trabalhista trazer uma perspectiva melhor para a reforma da Previdência".

Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, existe uma parcela do mercado acreditando que o governo cumprirá a meta fiscal deste ano, o que favorece a visão para o ano que vem. A Fazenda confirmou no fim da tarde que o governo irá aumentar as alíquotas do PIS/Cofins sobre os combustíveis e anunciou que haverá contingenciamento adicional de R$ 5,9 bilhões no orçamento de 2017.

No mercado futuro, o dólar para agosto caiu 0,90%, aos R$ 3,1275. O volume financeiro movimentado somou US$ 12,71 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1285(-0,87%) a R$ 3,1625 (+0,20%).

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 6, pressionadas por ações dos setores de energia, saúde e consumo. O recuo foi disseminado, com todos os 11 setores do S&P 500 em queda, após o índice subir nas três sessões anteriores.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,74%, em 21.320,04 pontos, o Nasdaq recuou 1,00%, para 6.089,46 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,94%, a 2.409,75 pontos.

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Alguns investidores e analistas têm afirmado que o rali das ações neste ano pode perder força no segundo semestre, especialmente se os custos de empréstimo subirem e o crescimento econômico for medíocre. Nas últimas semanas, os retornos dos bônus de governos avançaram, após bancos centrais sinalizarem com a redução gradual de estímulos monetários mais adiante.

"Há uma visão quase unânime de que os bancos centrais recuarão dessa política não convencional, seja com alta nas taxas de juros ou com a retirada de relaxamento quantitativo, ou nos Estados Unidos com a venda de alguns ativos do banco central", afirmou Paul Flood, gerente de portfólio da Newton Investment Management.

As ações no setor de energia recuaram 1,8%. Este é o pior setor no S&P 500 em 2017. Entre os papéis com as maiores queda hoje estavam Newfield Exploration, Apache e Cabot Oil & Gas. A fraqueza do petróleo pressiona companhias do setor, que recua 15% no S&P 500 até agora neste ano.

As ações de consumo discricionário tiveram baixa de 1%, no S&P 500. O papel da controladora da Victoria's Secret, a L Brands, recuou 14% após ela divulgar uma forte queda nas vendas em mesmas lojas no mês de junho.

O setor de saúde recuou 1,3%. O conglomerado de suprimentos médicos Patterson teve queda de 6,9%, após a corretora Stifel Nicolaus piorar a recomendação da ação de "manter" para "vender". Fonte: Dow Jones Newswires

O Brasil tem uma das maiores cargas de impostos do mundo. Em todas as suas esferas - federal, estadual e municipal – os números são altos. São mais de 90 tributos em vigor no país, alguns, representam até mais de 80% do preço do produto. O Brasil apresenta a 14ª maior carga tributária do mundo, a frente de países como Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Japão. Estima-se que, em 2015, 41,37% de todo rendimento que os brasileiros ganharam, em média, foi destinado ao pagamento de impostos.

Uma das principais causas para o aumento da carga tributária brasileira está no aumento dos gastos públicos. Após a estabilização do Real, o Brasil reduziu a emissão de moeda e, para financiar os gastos foi preciso aumentar a carga tributária. Pagamos imposto sobre quase tudo. Pagamos a tributação sobre sua renda, que é o imposto de renda mais o INSS. Pagamos a tributação sobre os patrimônios, principalmente o IPTU e o IPVA e pagamos também tributação sobre consumo, os tributos que estão embutidos no preço dos produtos e dos serviços, sendo estes os que mais são sentidos pela população.

A distribuição da carga tributária mostra-se desequilibrada quando os tributos são grupados por principais bases de incidência, sendo exagerada a participação dos tributos sobre bens e serviços na arrecadação total. A observação da distribuição da carga tributária brasileira por tributos revela que, em relação ao grande número de tributos existente no país, a arrecadação concentra-se em poucos deles. Os cinco principais - ICMS, contribuição para a previdência social, IR, Cofins e IPI - imposto sobre produtos industrializados - são responsáveis por mais de 70% da arrecadação total; e os dez maiores tributos, atingem cerca de 87%.

Se colocarmos em números, em média, são 18% de tributos sobre a renda, 3% sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo. Chegando a um total de 44% do rendimento apenas para tributação. O grande problema não está no pagamento e sim na falta do retorno dos impostos pagos pela população.

Entre os países integrantes do G8, os Estados Unidos, Canadá, Japão e Rússia têm impostos mais baixos que o Brasil. Estamos na última posição, abaixo inclusive do Uruguai e Argentina, na posição dos países que investem em serviços como educação, saúde e segurança, em resposta aos tributos pagos pelos contribuintes. Ou seja, somos o país que menos devolve a população em serviços públicos o valor de impostos que se paga, conforme afirma o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES).

Segundo um estudo da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econônico, entidade internacional composta por 33 países e que leva em consideração a arrecadação tributária comparada com o PIB (Produto Interno Bruto), o brasileiro trabalha 5 meses do ano somente para custear as cobranças de tributos. Além disso, o estudo revelou, também, que levamos outros 5 meses para pagar, ao setor privado, os serviços públicos essenciais que o Governo deveria garantir, com a aplicação dos recursos em modelos eficientes de saúde, educação, moradia, etc.

Em um contexto federativo, não há uma distribuição igualitária das receitas tributárias, de modo que inexiste um sistema justo em favor dos estados economicamente mais frágeis ou menos privilegiados, o que dificulta o acesso, por parte do cidadão, aos serviços públicos com o padrão mínimo de qualidade e que deveria ser disponibilizado através da cobrança desses impostos.

Causa infelicidade afirmar que a carga tributária no Brasil tende a crescer, enquanto não houver a redução das alíquotas dos principais tributos. Devemos construir a consciência que os impostos têm a finalidade de fomentar o desenvolvimento social e de financiar os serviços públicos, e quando aplicados de forma correta - em educação, saúde, saneamento básico e tantos outros serviços necessários à população – proporcionam um desenvolvimento econômico-social que nos levará ao grupo dos países desenvolvidos, onde economia e qualidade de vida são equivalentes. Se é para comparar o Brasil com os países europeus, que não seja apenas no percentual elevado de sua carga tributária, mas sim, principalmente, pela qualidade de serviços públicos prestados. Cabe a nós cobrar que as aplicações sejam feitas de forma coerente.

Pela sexta vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (31) a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a redução de hoje, a Selic chega ao menor nível desde janeiro de 2014, quando estava em 10% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

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Em comunicado, o Copom destacou que a inflação continua em queda e que o cenário internacional segue favorável para o Brasil. O Banco Central, no entanto, informou que o aumento das incertezas em relação ao clima político e ao andamento das reformas pode levar à redução do ritmo de corte da taxa Selic nas próximas reuniões.

“O Copom ressalta que a extensão do ciclo de flexibilização monetária dependerá, dentre outros fatores, das estimativas da taxa de juros estrutural da economia brasileira. O comitê entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas. Essas estimativas continuarão a ser reavaliadas pelo comitê ao longo do tempo”, informou o colegiado em nota.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,14% em abril, no menor nível da história registrado para o mês.

Nos 12 meses terminados em abril, o IPCA acumula 4,08%, a menor taxa em 12 meses desde julho de 2007. Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano.

Inflação

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2017 em 4%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,95%.

Até agosto do ano passado, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas, e o de alimentos, como feijão e leite, contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a desacelerar por causa da recessão econômica e da queda do dólar.

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo num cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de apenas 0,41% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2017. No último Relatório de Inflação, o BC reduziu a estimativa de expansão da economia para 0,5% este ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou, nesta segunda-feira (29), R$ 900 bilhões de tributos acumulados pagos pelos brasileiros desde o início de 2017. O valor se refere ao recebimento de todos os impostos, taxas e contribuições que vão para o país, para os estados e para os municípios.

O valor de R$ 900 bilhões chegou 14 dias antes do que no ano passado. O presidente da ACSP, Alencar Burti, diz que isso reflete na atual crise econômica do país. “Como a economia não está crescendo, o que impulsiona a arrecadação é o efeito da inflação, é o aumento de alguns impostos”. Ainda afirma que o aumento é positivo na medida em que o governo está procurando equalizar as finanças.

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As bolsas de Nova York registraram o seu pior desempenho diário do ano nesta terça-feira, 21, com os investidores apreensivos quanto à aprovação das medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Congresso.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, aos 20.668,01 pontos; o S&P 500 recuou 1,24%, para 2.344,02 pontos; e o Nasdaq baixou 1,82%, a 5.793,83 pontos. Foi o pior desempenho diário do ano, com o Dow Jones registrando sua pior performance desde setembro e os demais índices, desde outubro.

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No início do pregão, os mercados acionários americanos avançavam, mas abandonaram as perdas, puxados, principalmente, por ações de companhias ligadas ao setor financeiro. Desde o período após as eleições, ações de determinadas empresas avançaram, impulsionadas por expectativas dos analistas de medidas fiscais e tributárias do presidente Donald Trump.

Alguns investidores acreditam que reformas prometidas pelo bilionário durante a campanha não ocorram ainda este ano. Nos últimos dias, Trump e os líderes republicanos da Câmara dos Representantes têm lutado para aprovar o plano do partido da área de saúde, cuja votação ocorrerá na próxima quinta-feira. Alguns setores do Partido Republicano já se posicionaram contra o projeto, que foi elaborado para revogar e substituir o Ato de Cuidado Acessível, que ficou conhecido como Obamacare.

"O mercado está nervoso de que, se o projeto de lei de saúde não for aprovado - e, agora, parece que não será -, não se sabe o que será das outras políticas", disse o diretor de negociação de ações da Wedbush Securities, Ian Winer. "Os investidores aguardam por sinalizações da reforma tributária. Se não aprovarem o programa de saúde, a reforma tributária pode não acontecer."

Nesta terça-feira, o Goldman Sachs caiu 3,77%; o Citigroup recuou 2,60%; o JPMorgan baixou 2,93%; o Morgan Stanley se desvalorizou 4,33%; e o Bank of America perdeu 5,81%. Fonte: Dow Jones Newswires

O ouro fechou em alta nesta segunda-feira, 13, após nove sessões seguidas de baixa no contrato. O avanço, embora modesto, foi impulsionado pelas incertezas sobre as eleições na Holanda, nesta semana, após a forte expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve elevar os juros reduzir a demanda pelo metal em pregões anteriores.

O cobre para abril fechou em alta de US$ 1,7 (0,14%), a US$ 1.203,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Nas últimas sessões, o fato de que o Fed deve apertar a política monetária nesta quarta-feira pressionou o ouro. A alta de juros impulsiona o dólar e tende a afetar a demanda de commodities negociadas nessa moeda. Além disso, o ouro compete com ativos que pagam retorno e nesse contexto também fica sob pressão.

Analistas do UBS Wealth Management afirmaram que é importante agora saber se o banco central americano sinalizará que pode elevar os juros a um ritmo mais rápido nos próximos anos. Caso o Fed aponte que pode elevar quatro vezes o juro em 2017, isso pressionará o ouro, dizem eles.

Atualmente, as projeções apontam para três altas. Por outro lado, os economistas dizem que as eleições na França e na Alemanha geram incerteza política suficiente para apoiar o preço do metal, que pode chegar a US$ 1.300 a onça-troy dentro de um ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado brasileiro de ações teve uma sexta-feira, 10, de frágil recuperação, depois de ter contabilizado quatro quedas consecutivas. O Índice Bovespa chegou a subir fortemente pela manhã, mas perdeu fôlego à tarde e chegou a cair momentaneamente. No fechamento, exibiu alta tímida, de 0,14%, aos 64.675,46 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 8,8 bilhões.

Um dos principais destaques do dia foi divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll. O documento apontou criação de vagas acima do esperado em fevereiro, embora com evolução de salários abaixo das estimativas. Internamente, foi bem recebido o resultado do IPCA de fevereiro, que apontou inflação de 0,33%, ante 0,38% em janeiro e 0,43% da mediana das estimativas dos analistas. Em meio ao ambiente positivo, o Ibovespa atingiu a máxima de 65.724,81 pontos, em alta de 1,76%.

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A busca pela recuperação das perdas recentes acabou por esbarrar no mercado de commodities. O petróleo, que iniciou o dia em alta, voltou a cair com preocupações em torno da oferta da matéria-prima. As ações da Petrobras seguiram o movimento e terminaram o dia em queda de 0,14% (ON) e de 1,31% (PN). Apesar da alta de 0,5% do minério de ferro no mercado à vista chinês, a ações da Vale também não conseguiram sustentar as altas da manhã e terminaram em queda de 1,76% (ON) e de 2,29% (PNA), em meio a discussões em torno da oferta da commodity.

O analista chama a atenção para o bom desempenho das ações "bond proxy", que se beneficiam da expectativa de corte de juros no País. Papéis dos setores imobiliário, de varejo e utilidades ganharam fôlego com a desaceleração do IPCA. Nesses grupos, destaque para Natura ON (+3,21%), Copel PNB (2,95%) e BR Malls (+0,75%).

As taxas de juros futuras começaram em viés de alta na manhã desta segunda-feira (30) refletindo uma piora da percepção de risco do mercado. Internamente, a chegada de Eike Batista ao Rio de Janeiro, prevista para logo mais, às 10 horas, traz certa apreensão sobre um possível acordo de delação.

Ainda em Nova York, antes de partir para o Brasil, o empresário afirmou que "está na hora de ajudar a passar as coisas a limpo". Ele será preso assim que desembarcar, no Galeão, segundo a Polícia Federal.

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Também nesta manhã, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que a presidente da Corte, Cármen Lúcia, homologou as delações premiadas dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. No exterior, o mau humor prevalece diante de reações negativas ao recente decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, para interromper o fluxo imigratório.

Por volta das 9h55, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 apontava 10,965%, ante 10,935% no ajuste da última sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 tinha taxa de 10,45%, ante 10,40%. Na ponta mais longa, considerada um termômetro da percepção de risco, o contrato com vencimento em janeiro de 2021 projetava 10,70%, de 10,64%. Lá fora, os juros dos Treasuries operam em leve queda antes de dados importantes dos Estados Unidos e diante da cautela com Trump. O retorno da T-Note de 2 anos recuava a 1,212% e o da T-Note de 10 anos caía a 2,483%.

O Ministério da Fazenda reajustou taxas de fiscalização em cinco áreas, incluindo vigilância sanitária, mercado de seguros e vistoria de estabelecimentos financeiros. As portarias autorizando o aumento foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30). Em 2015, o governo já havia anunciado o reajuste de várias taxas.

A taxa de fiscalização de vigilância sanitária foi atualizada monetariamente e o aumento chega a 96,77%. O reajuste acumulado pelo IPCA seria o dobro, mas lei de 2015 prevê que apenas metade da correção acumulada poderia ser repassada às taxas.

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A portaria prevê que os valores da taxa de fiscalização de vigilância sanitária atualizados monetariamente vigoram a partir da publicação da Lei nº 13.202, de 2015, que autorizou a correção de taxas de fiscalização em 11 áreas do governo. A taxa mais cara, para registro, revalidação ou renovação de registro de fumígenos, passou de R$ 100 mil para R$ 196,7 mil.

Valores pagos para vistoria de estabelecimentos financeiros, e empresas de segurança subiram 153,23% e, para cooperativas de crédito, o reajuste foi de 26,12%. A taxa de fiscalização dos mercados de seguro e resseguro, de capitalização e de previdência complementar aberta aumentou 19,28%.

Também foram corrigidas taxas de registro e porte de armas de fogo, com reajustes de 26,12% a 46,67%. Já as taxas de controle e fiscalização de produtos químicos aumentaram 68,90%.

Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quinta-feira, 22, com o rali pós-eleições aliviando conforme o calendário se aproxima das festas de fim de ano. A atividade dos mercados diminuiu nas últimas sessões, com o volume de negócios caindo e as ações, moedas e títulos do governo se movendo em margens estreitas.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,12%, aos 19.918,88 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,19%, aos 2.260,96 pontos. Já o Nasdaq caiu 0,44%, para 5.447,42 pontos. De acordo com muitos investidores e operadores, os mercados provavelmente vão andar de lado até o fim do ano. "Poucos querem abrir novas posições tão perto do Natal", disse Lee Wild, da Interactive Investor.

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Apesar da queda recente, o Dow Jones está a caminho da melhor performance para o mês de dezembro desde 2010, quando subiu 5,2%. Até agora, o índice já subiu 4%, comparado com dezembro de 2015, quando caiu 1,7%.

Os investidores estão otimistas de que as bolsas vão continuar seu rali em 2017, mas ponderam que a trajetória se apoia em melhora sequencial nos balanços corporativos e na implementação de cortes de impostos no governo de Donald Trump.

Ações ligadas a empresas de consumo lideraram as perdas na sessão, considerada fraca em volume de negócios. A Bed, Bath and Beyond, por exemplo, caiu quase 10% após reportar queda no lucro trimestral. A Gap e a Norstrom recuaram mais de 5% cada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar fechou em queda frente o real pelo quarto dia seguido e no patamar de R$ 3,30, reagindo a novos ingressos de capitais pela via financeira e a um movimento de desmontagem de posições cambiais por fundos nacionais, segundo operadores de câmbio. Eles citaram ainda como influências o fortalecimento do petróleo à tarde, a diminuição aparente do risco político e o anúncio de ações para estimular a economia interna.

No fechamento desta quinta-feira, 22, o dólar à vista estava em baixa de 0,86%, aos R$ 3,3009 - menor valor desde 9/11/2016, quando foi divulgado o resultado da eleição presidencial norte-americana, e a moeda fechou em R$ 3,2232. Nas últimas quatro sessões, acumula perda de 2,611%. O giro total registrado nesta quinta somava cerca de US$ 2,887 bilhões. No dia, oscilou da mínima, aos R$ 3,2948 (-1,04%), até máxima aos R$ 3,3467 (+0,51%).

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Teriam sido antecipadas vendas também em meio a perspectivas de entradas futuras de recursos estrangeiros, decorrentes da operação de venda de ativos da Petrobras, inclusive de pré-sal, para a francesa Total.

"Houve novos ingressos de capital estrangeiro pela via financeira durante a tarde", constatou Jefferson Rugik, diretor da Correparti. "Foram entradas de recursos de chineses destinadas a pagamentos de compras corporativas." E também o dólar operou hoje na contramão da alta externa do dólar frente a divisas emergentes e ligadas a commodities.

O operador Cleber Alessie Machado Neto, da Hcommcor Corretora, disse que a ausência de notícias desfavoráveis ao governo Temer em razão do recesso no Congresso e no Judiciário ampara uma queda do risco político e da pressão sobre o dólar. Para ele, o anúncio de medidas nesta quinta para estimular a atividade contribuiu para o alívio das cotações.

Também o Banco Central colaborou, via Relatório Trimestral de Inflação (RTI), ao confirmar que a inflação está caindo. Além desses fatores, o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, também identificou, já durante a manhã, um movimento gradual de desmontagem de posições cambiais de fundos nacional, para reenquadramento de carteira de fim de ano.

No mercado futuro, o dólar para janeiro de 2017 terminou aos R$ 3,2940, com queda de 0,86%. O volume financeiro movimentado somou cerca de US$ 17,118 bilhões.

O dólar acompanhou a melhora da percepção de risco do País e recuou pelo segundo dia consecutivo frente ao real. No mercado à vista, a moeda encerrou em queda de 0,77% aos R$ 3,3463. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 1,592 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato para janeiro fechou em baixa de 0,43%, aos R$ 3,3600, com giro de US$ 14,267 bilhões.

O ambiente mais propício aos negócios foi atribuído por especialistas a uma série de fatores, desde a desaceleração da alta no exterior até a votação na Câmara sobre a renegociação da dívida dos Estados. Nas mínimas, a divisa norte-americana recuou ao nível de R$ 3,3403 (-0,95%) no mercado à vista, enquanto o contrato futuro para janeiro marcou R$ 3,3490 (-0,76%).

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Por aqui, entre as novidades do fim do dia, a base aliada entrou em acordo com a oposição na Câmara e aprovou por 296 votos a 12 a renegociação da dívida dos Estados, já com a inclusão do regime de recuperação fiscal para entes mais endividados. Entre os pontos negativos, a versão final do projeto deixou de fora contrapartidas que haviam sido incorporadas pelo Senado.

No entanto, especialistas ressaltaram que o projeto aprovado na Câmara permite que a União só alongue o prazo das dívidas aos Estados que se comprometerem a restringir despesas com a folha de salários e Previdência.

Mais cedo, também chamou a atenção do mercado a apresentação de ações que o Banco Central deve tomar na gestão de Ilan Goldfajn. Ainda que os anúncios não tenham impactado diretamente as cotações, o evento contribuiu para melhorar a percepção do risco País por mostrar busca por mais transparência.

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