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O alívio no câmbio durou pouco e o dólar voltou a subir nesta sexta-feira, 11. A moeda americana fechou em alta de 1,43%, cotada a R$ 3,6002 - novo patamar e maior cotação desde 31 de maio de 2016. Naquele pregão de dois anos atrás, os mercados domésticos estressaram com a noticia de que a Polícia Federal indiciara o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e dois executivos do banco no inquérito da Operação Zelotes, que investiga compra de decisões no Carf.

Hoje a moeda americana teve mais um dia de alta volatilidade - durante o pregão, oscilou quase 7 centavos, da mínima de R$ 3,5448 (-0,12%) à máxima de R$ 3,6121 (+1,77). O giro dos negócios à vista alcançou US$ 820 milhões. Operadores ainda esperam que o dólar encontre um novo patamar, na casa dos R$ 3,50 ou R$ 3,60, para que a volatilidade possa ser reduzida. Na semana, o dólar à vista acumulou alta de +2,14%. Perto das 17h, o dólar para junho subia 1,45% e saía a R$ 3,6090, movimentando US$ 18 bilhões.

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Pela manhã houve bastante especulação no mercado com a pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais da CNT/MDA, que deverá ser divulgada na segunda-feira. A conversa era de que, após a desistência de Joaquim Barbosa, todos os votos que seriam para ele migrariam para Ciro Gomes, pré-candidato totalmente desalinhado com o que pensa o mercado. Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora, atribuiu a análise a "pura especulação" diante da dificuldade de fazer uma avaliação como essa. Para Faganello, a única notícia hoje que poderia indicar alguma apreciação no câmbio foi divulgada pela manhã: o índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos elaborado pela Universidade de Michigan ficou estável em 98,8 em maio, na preliminar do dado. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 98,0. "Esse dado corrobora a avaliação de quem enxerga aquecimento na economia americana, pois é visto como um sinalizador mais forte para o consumo", diz.

À tarde não houve notícias com impacto para formar preços no câmbio. O mercado voltou a falar em maior procura por hedge e também nas dúvidas sobre até onde vai o patamar do dólar em relação ao real que deixa o Banco Central do Brasil "confortável" com a valorização e seus impactos na inflação. A expectativa do mercado é para novo corte da Selic semana que vem, mas cresce a percepção que o BC trabalha cada vez mais com sinalizações ambíguas. O enfraquecimento da atividade sustenta a redução das taxas; mas a apreciação do dólar preocupa. Conforme pesquisa do AE Dados da Agência Estado, a mediana das expectativas do câmbio para fim de maio subiu 4,13%, para R$ 3,53. Para o fim do segundo trimestre, a mediana foi de R$ 3,54.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, afirmou que as notícias negativas sobre a Argentina podem fazer com que investidores estrangeiros retirem recursos alocados em emergentes. "Isso nos afeta de forma indireta. Não é que o sujeito vai tirar dinheiro no Brasil porque a Argentina está com problemas. Todas classes de ativos de emergentes sofrem quando você tem esse tipo de noticiário", disse o economista do Itaú. A pressão sobre o peso, o real e outras moedas de emergentes deve continuar pela frente, avalia o economista. Hoje o Itaú Unibanco revisou seu cenário para a economia brasileira e aumentou a projeção para o dólar, de R$ 3,25 para R$ 3,50. Esta tarde o dólar se aproximou da marca de 24 pesos argentinos e o Banco Central da República da Argentina (BCRA) teve de intervir mais uma vez no câmbio Na mídia argentina, fala-se que a dimensão da investida do BCRA foi de entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,6 bilhão.

Em mais um dia de tensões no mercado financeiro, a moeda norte-americana fechou no maior valor desde o fim de 2016. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (23) vendido a R$ 3,453, com alta de R$ 0,041 (+1,2%). A cotação está no maior valor desde 2 de dezembro de 2016, quando a moeda foi vendida a R$ 3,473.

Na Bolsa de Valores, o dia foi de oscilações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou o dia em queda, alternou momentos de altas e baixas durante a tarde, até encerrar a sessão praticamente estável, com alta de 0,06%, aos 85.602 pontos.

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Além das tensões políticas no Brasil, o mercado foi influenciado pelo cenário internacional. Indicações de que a inflação nos Estados Unidos pode ser maior que o previsto aumentaram a demanda por títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

A inflação da maior economia do planeta em alta aumenta as possibilidades de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, eleve os juros além do previsto. Taxas mais altas em economias avançadas atraem os investidores internacionais, que retiram o dinheiro de países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar.

* Com informações da Agência EFE

Sem driver para conduzir os negócios, os investidores preferiram a cautela para operar na sessão da bolsa desta segunda-feira, 16. Em sentido oposto à trajetória de alta de seus pares no exterior, o Ibovespa teve forte queda e encerrou o pregão abaixo dos 83 mil pontos, nível que não se via desde o fechamento em 9 de fevereiro (80.898 pontos).

De acordo com analistas, o motivo é a falta de visibilidade para o contexto político, somado a um menor otimismo que estava pautado na expectativa de maior crescimento econômico, que tem se revertido. Aliado a isso, a queda nas cotações das commodities no mercado internacional também pesou.

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O Ibovespa fechou em queda de 1,75%, aos 82.861,57 pontos. O giro financeiro foi de R$ 12,8 bilhões, considerado bastante baixo para um dia em que houve vencimento de opções por ações.

Para Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos, o acautelamento que tomou conta dos investidores está relacionado a alguns destaques da pesquisa Datafolha, divulgada no domingo, que trouxeram certa preocupação. Entre eles, os dois - até o momento - principais candidatos da preferência do mercado financeiro, Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB), apareceram estacionados tanto no cenário em que aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como no que não considera essa hipótese.

Mas, disse Suzaki, o que se viu foi a ascensão do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que filiou ao PSB e ainda nem se anunciou pré-candidato. "Por mais que saibamos algo sobre o que ele fez no STF, a dúvida que paira é sobre qual o seu posicionamento a respeito da economia", afirmou o analista.

Hoje o Banco Central divulgou o IBC-Br, prévia do Produto Interno Bruto (PIB) que veio mais fraco do que se esperava. Com isso, segundo analistas, reforçou a expectativa para um novo corte da taxa básica de juros, além de aumentar a expectativa para a reunião de junho de uma possível nova queda.

Entre as blue chips, o setor bancário pesou sobre o desempenho do índice com quedas significativas nas Units do Santander (-3,12%), seguida das ações do Banco do Brasil ON (-3,56%), Bradesco PN (-2,18%) e Itaú Unibanco (-1,47%).

O Ministério da Fazenda estuda uma redução nas alíquotas de importação para bens de capital e informática que entram no País. A intenção é dar início a uma queda gradual e progressiva no imposto cobrado sobre os bens importados até que a taxa alcance a média cobrada internacionalmente, informou Marcello de Moura Estevão Filho, secretário de Assuntos Internacionais do ministério.

A alíquota média brasileira de importação é de 14% para bens de capital, ante média internacional estimada pela Fazenda em 4%. No caso dos produtos de informática e telecomunicações, a alíquota média em vigor no Brasil varia entre 6% e 16%.

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"Deveremos dar enfoque primeiro a setores que têm multiplicador grande para a economia e fazer de forma gradual, cuidadosa, de forma a, no máximo, chegar a uma média internacional, calculada corretamente, uma taxa efetiva de importação, e daqui a vários anos", explicou Estevão Filho. "A ideia seria começar algo ainda este ano, mas algo sinalizador."

A proposta chegou à Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que decide sobre questões tarifárias, mas não tem data para ser apreciada.

Segundo a secretária executiva da Camex, Marcela Santos de Carvalho, um grupo de trabalho já discutia um estudo encomendado em dezembro de 2016 sobre a estrutura tarifária brasileira de um modo geral. "No meio do caminho chegou essa proposta. O grupo tem discutido as duas coisas, mas ainda não há nenhum tipo de decisão. É um ano difícil, é uma decisão muito complexa, que muda alguns paradigmas e eu não sei, sinceramente, se deveria ser tomada assim correndo."

A secretária informou que os técnicos da Fazenda não apresentaram quais seriam as consequências para a economia caso a redução na tarifa de importação fosse adotada.

A medida enfrenta resistência no meio produtivo. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, reduzir a alíquota de importação de máquinas e equipamentos não diminuiria o custo dos investimentos no País, mas sim ameaçaria a sobrevivência da indústria nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fortalecimento generalizado do dólar no mercado internacional foi acompanhado à risca no Brasil e a moeda norte-americana voltou a subir nesta quinta-feira, 8, recuperando os níveis dos R$ 3,26 no mercado à vista. A expectativa pelo anúncio de medidas protecionistas nos Estados Unidos permeou os negócios durante todo o dia, gerando aversão ao risco e busca por proteção. Incertezas quanto à política monetária na Europa também estiveram no radar e geraram enfraquecimento do euro, reforçando a alta do dólar também ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Trump marcou para as 17h30 (de Brasília) o anúncio da nova tarifação da importação do aço e do alumínio, confirmando os porcentuais de 25% e 10%, respectivamente. Também como esperado, afirmou que México e Canadá serão excluídos da sobretaxação, no caso do fechamento de um acordo sobre o Nafta com esses países. No entanto, Trump disse que "o processo será muito justo com países que nos tratam bem", deixando aberta a possibilidade de negociação individual com outros países, como o Brasil.

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No momento do anúncio do presidente americano, os negócios no mercado à vista já estavam encerrados no Brasil. Assim, a divisa terminou o dia cotada a R$ 3,2619, em alta de 0,57%. No mercado futuro da B3, onde os negócios se encerram às 18h15, o dólar para liquidação em abril teve uma aceleração da alta, renovou máximas e fechou aos R$ 3,2750, com ganho de 0,71%.

"O dia foi desestabilizado por essa expectativa com Trump. Os mercados foram às compras para se preparar para o anúncio do presidente, mostrando forte preocupação com as medidas", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

Galhardo também destacou a influência das incertezas relacionadas à Europa como fator de pressão sobre o câmbio. Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou comunicado de política monetária com alterações que geraram volatilidade e, por fim, desvalorizaram o euro. O comunicado retirou uma menção à possibilidade de elevar o montante do programa de compra de bônus, caso o cenário piore. O presidente da instituição, Mario Draghi, reafirmou sua preocupação com a trajetória fraca dos preços. "O quadro da inflação não mudou muito", admitiu ele. "Um amplo grau de estímulo monetário continua a ser necessário."

Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam a sessão regular em leve queda e os longos praticamente estáveis, pouco antes da divulgação da ata do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), o principal evento da agenda desta quarta-feira, 21. Logo após a publicação do documento, às 16 horas, os ativos aqui e em Nova York engataram melhora, com o dólar atingindo as mínimas ante o real, abaixo de R$ 3,25, e o Ibovespa, nas máximas e no inédito patamar dos 87 mil pontos.

Em Nova York, os índices acionários também aceleraram os ganhos e bateram as máximas. Por isso, as taxas tendem a acompanhar a reação dos demais segmentos na sessão estendida.

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A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou na mínima de 6,550%, de 6,575% no ajuste de terça, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,62% para 7,58%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou na mínima, de 8,53%, ante 8,57% no ajuste de terça. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 9,46%, de 9,47%.

A ata do BC americano foi considerada menos "hawkish" (rígida) que o esperado, ao afirmar que a maioria dos dirigentes concorda que a "trajetória gradual de alta" dos juros seria apropriada e que viu dados sugerindo cenário modestamente mais forte. A maioria ainda vê a inflação subindo em 2018 e se estabilizando em torno de 2% no médio prazo. Ainda, os diretores notaram poucos sinais de recuperação ampla do crescimento salarial.

Ao longo do dia, as taxas tiveram trajetória errante, ora em leve alta ora em leve baixa, mas sem se afastar muito da estabilidade. Como agenda e o noticiário doméstico não trouxeram nesta quarta novidades e as taxas haviam caído com força nos últimos dias, o mercado não conseguiu firmar tendência, até em função da espera pela ata do Fed. De um lado, se o alívio de prêmios recente poderia atrair alguma correção, de outro permanece firme a aposta de um cenário de inflação benigno que deve levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a Selic em março.

A onda de vendas nos mercado de ações prosseguiu nesta segunda-feira, 5, na Europa, o que fez com que as principais bolsas encerrassem em quedas firmes. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em queda de 1,56%, para 382,00 pontos.

A semana começa na Europa com o mesmo tom pessimista visto nos mercados acionários nas últimas sessões. A correção dos preços dos ativos vem ao mesmo tempo em que os principais bancos centrais emitem alertas de que o crescimento está fortalecido e a inflação se aproxima das metas, o que abre espaço para apertos monetários mais aprofundados. Com a probabilidade de o custo do dinheiro ficar mais caro, as vendas de ações prosseguem.

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Nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que a economia da zona do euro está se expandindo mais forte que o esperado e que as medidas adotadas pela instituição permitirão que a inflação atinja a meta gradualmente.

No front macroeconômico, os números seguem robustos. No período da manhã, a Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu de 58,1 em dezembro para 58,8 em janeiro, atingindo o maior nível desde junho de 2006.

"As ações parecem estar preparadas para uma correção, que tem deixado muitos apostadores da alta preocupados com o fato de o rali ter chegado ao fim", comentou em nota o analista James Hughes, da corretora britânica AxiTrader.

O setor mais impactado pela venda de ações foi o bancário, altamente relacionado com os programas de estímulo à economia. As ações do alemão Deutsche Bank recuaram 1,47%, do italiano Banca Carige cederam 1,18%, do Santander perderam 1,28% e do francês Société Générale caíram 1,32%.

Destacaram-se ainda as perdas no setor de energia, derivadas da queda forte do barril do petróleo. As petroleiras britânicas BP e Royal Dutch Shell se destacaram entre as principais baixas, com quedas respectivas de 1,51% e 1,21%. A Bolsa de Londres fechou em queda aos 7.334,98 pontos (-1,46%).

As demais petroleiras do continente também cederam: a italiana Enel recuou 1,23%, a espanhola Repsol perdeu 1,46%, a francesa Total caiu 1,68% e a portuguesa Galp mergulhou 2,23%.

Na Bolsa de Lisboa, as ações da Pharol mergulhou 10,07%, em reação ao cancelamento da Assembleia Geral Extraordinária da Oi. O índice PSI-20 recuou para 5.405,31 pontos (-2,02%).

A Bolsa de Paris fechou em 5.285,83 pontos (-1,48%), a de Frankfurt recuou para 12.687,49 pontos (-0,76%), a de Madri cedeu para 10.064,50 pontos (-1,44%) e a de Milão terminou em 22.821,63 pontos (-1,64%).

Os índices acionários europeus fecharam em alta nesta sexta-feira, 19, com destaque para os ganhos no setor industrial e de tecnologia, deixando de lado as preocupações com a possível paralisação do governo dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,54%, acima dos 400 pontos pela primeira vez desde 9 de janeiro, de acordo com dados do FactSect. A bolsa de Londres fechou em alta de 0,39%, a de Paris terminou com avanço de 0,58%, a de Frankfurt avançou 1,15%, a de Madri subiu 0,45%, a de Milão ganhou 0,50% e a de Lisboa fechou em alta de 0,31%.

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Esta foi a terceira semana consecutiva de ganhos nos índices acionários europeus, à medida que investidores colocaram em segundo plano os desdobramentos políticos do outro lado do Atlântico, em Washington, onde o Senado deve decidir nedsta sexta se irá deixar o governo federal sem caixa ou aprovará a medida para garantir o financiamento até o dia 16 de fevereiro.

Entre os papéis em destaque que apoiaram os ganhos europeus, se destacam os do Thyssenkrupp (+4,22%), após o executivo-chefe da empresa ter confirmado as metas da fabricante de aço para 2018 e que seguem com os planos de fusão com a Tata Steel.

As ações da Volkswagen (+2,09%) também ajudaram o índice alemão a passar da alta de 1%, com nota do Deutsche Bank de que terá lucros após uma boa temporada entre os papéis da Infineon Technologies, que serão em parte reinvestidos na montadora.

Na economia, dados surpreenderam o mercado financeiro e também apoiaram o dia positivo. As vendas no varejo do Reino Unido tiveram queda de 1,5% em dezembro na comparação com o mês anterior. Analistas apontavam para um recuo bem menor, de 0,8%. Na comparação anual, o indicador subiu 1,4% em novembro, também abaixo da projeção dos especialistas, de alta de 2,5%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha teve aumento médio de 2,6% em 2017 em relação ao ano anterior. Apenas em dezembro, o PPI alemão subiu 0,2% ante novembro e registrou alta de 2,3% na comparação anual.

Os mercados acionários americanos prosseguiram nesta terça-feira, 9, com o movimento de alta visto desde o primeiro pregão do ano e registraram novas máximas históricas de fechamento à medida que a temporada de balanços se aproxima e os investidores continuam otimistas quanto à perspectiva de crescimento da economia global.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,41%, aos 23.385,80 pontos; o S&P 500 avançou 0,13%, aos 2.751,29 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,09%, aos 7.163,58 pontos. Com isso, os três indicadores acionários renovaram recordes.

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Os principais índices acionários dos EUA continuaram o rali nos primeiros dias de negociação de 2018, estendendo o movimento altista visto no ano passado. Os investidores, no entanto, não encontram pistas que indiquem o fim do rali, especialmente quando as tensões geopolíticas envolvendo a Coreia do Norte parecem estar diminuindo. Com isso, o centro das atenções deve passar para os resultados corporativos referentes ao período de outubro a dezembro do ano passado.

S&P 500 e Nasdaq renovaram seis recordes seguidos, não registrando queda em nenhum pregão neste ano. A última vez que o S&P 500 havia subido cinco ou mais sessões consecutivas no início do ano foi 2010, quando avançou seis dias seguidos. "Os investidores adoram, mas o mercado não consegue segurar esse ritmo por muito tempo", disse a diretora da Bingham Osborn & Scarborough, Jennifer Ellison. "Precisamos ver números sólidos nos balanços para alimentar esse ritmo."

As ações de instituições financeiras foram as grandes responsáveis pela alta desta terça-feira, à medida que os rendimentos dos Treasuries longos também subiram, apoiados pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de promover um pequeno corte na última operação de compra de bônus japoneses (JGBs). O Goldman Sachs subiu 0,85%, o Citigroup avançou 1,05% e o J.P.Morgan ganhou 0,51%.

Os bancos estão entre as primeiras grandes empresas que divulgarão os balanços do quarto trimestre. Ainda nesta semana, J.P.Morgan e Wells Fargo mostrarão seus resultados referentes ao quarto trimestre, com analistas esperando que muitos revelem lucros maiores na comparação com o mesmo período de 2016. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O contrato futuro do ouro encerrou em alta, nesta terça-feira, 26, no maior fechamento em quatro semanas, com apoio de um dólar mais fraco.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega em fevereiro teve alta de US$ 8,70 (+0,68%), terminando em US$ 1.287,50.

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Hoje o dólar está recuando na comparação com uma cesta de seis de suas principais rivais. Com o dólar mais barato, o contrato do ouro fica mais atrativo para investidores de outros países.

Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta quarta-feira, 20, em leve alta, no dia da aprovação da reforma tributária no Congresso dos Estados Unidos e em movimento oposto ao dólar.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega em fevereiro teve alta de US$ 5,40 (+0,43%), terminando em US$ 1.269,60.

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A moeda americana caiu na sessão, em meio a um certo nível de incerteza em relação à demora na aprovação da reforma tributária no Congresso americano. Na terça-feira, após ser votada na Câmara, senadores democratas ameaçaram obstruir o voto na Câmara alta. O texto teve de ser levemente modificado e retornou aos deputados, que deram o aval final no meio da tarde.

Por 224 votos a favor e 201 contra, a reforma tributária foi aprovada e prevê o corte de US$ 1,5 trilhão em impostos no país nos próximos dez anos. O texto segue para sanção do presidente Donald Trump.

"O metal amarelo está atualmente no processo de um salto técnico com resistência firme encontrada em US$ 1.267,00", afirmou o analista da corretora FXTM, Lukman Otunuga.

Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 18, com os investidores digerindo indicadores de produção dos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,19%, a US$ 57,99 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para entrega no mesmo mês avançou 0,28%, a US$ 63,41.

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Na última sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu quatro, para 747 na última semana. O declínio encerrou uma sequência de três semanas de alta. "Com um preço saudável, existem plataformas de petróleo baixando em comparação com a conta anterior - eles deveriam estar adicionando equipamentos neste nível atual de preços", disse o chefe de pesquisa da corretora Marex Spectron, Geogi Slavov.

Ele disse que, como resultado dos esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para limitar a oferta por meio de restrições na produção, o mercado está sendo percebido como bastante apertado. "Portanto qualquer notícia sobre limitar a oferta ainda faria o mercado reagir do lado positivo", explicou.

Além da Baker Hughes, uma possível greve no setor de petróleo da Nigéria alimentou os receios de interrupções do fornecimento da commodity durante a noite e ajudou a aumentar os preços do petróleo na manhã desta segunda-feira, mas relatos locais agora indicam que a possível greve foi cancelada.

Também durante o dia, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques da reserva estratégica de petróleo subiram 400 mil barris na semana encerrada em 15 de dezembro, para 663,3 milhões de barris. Fonte: Dow Jones Newswires

Metade das pessoas de meia idade com peso normal, que não são fumantes ou diabéticos podem desenvolver aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura ou colesterol nas paredes das artérias, revelaram cientistas na quinta-feira, alertando para a necessidade de novas medidas de controle dos níveis de colesterol ruim.

Um alto nível do chamado 'colesterol ruim', ou LDL-C, é a principal razão pela qual indivíduos aparentemente saudáveis sofrem infartos ou derrames na meia idade, revelou a pesquisa divulgada no periódico científico Journal of the American College of Cardiology (JACC).

"Placas ateroscleróticas estão presentes em 50% dos indivíduos de meia-idade (com idades entre 40-54 anos) que não apresentam fatores comuns de risco cardiovasculares", destacou a pesquisa.

O estudo contou com a participação de 1.800 pessoas sem fatores de risco clássicos para o desenvolvimento de doenças cardíacas ou a ocorrência de derrames.

O Colesterol LDL foi o fator predominante para um possível endurecimento das artérias, mesmo sem ainda ter causado nenhum problema de saúde informado pelo entrevistado.

"Mesmo em pessoas com pressão sanguínea ótima, níveis de açúcar no sangue e colesterol total bons, nós detectamos uma correlação independente entre o nível de circulação do LDL-C e a presença e extensão da aterosclerose subclínica (sem causa aparente)", relatou o coautor da pesquisa Javier Sanz, do Centro Nacional de Investigações Carlos III (CNIC), da Espanha.

De acordo com as orientações do Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol, dos Estados Unidos, são descritos como 'altos' os níveis acima de 160 mg/dL.

Indivíduos com colesterol entre 130 mg/dL a 159 mg/dL estão no nível considerado 'limítrofe'.

Os médicos devem pensar em formas de ajudar a população a diminuir esses níveis, como forma de melhorar a qualidade da saúde, acrescentaram os cientistas.

"Embora a não existência de fatores comuns de riscos cardiovasculares esteja ligada a um menor risco de problemas de coração, pessoas nessa situação ainda sofrem infartos e derrames", afirmou a principal pesquisadora que participou do estudo, Leticia Fernandez-Friera.

"Nós devemos definir novos parâmetros para (determinar) o início de uma aterosclerose nesses indivíduos aparentemente saudáveis", argumentou.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou nesta quinta-feira (16) que a proposta de isenção fiscal para templos religiosos da cidade foi uma "iniciativa de um vereador". "Eu não vi pressão por parte das igrejas", disse durante agenda oficial em São Miguel Paulista, na zona leste da capital.

"As igrejas têm se comportado de forma muito correta com a Prefeitura de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo tem também tido um comportamento bastante correto", afirmou o tucano.

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Na quarta-feira (15) Doria sancionou a Lei 16.575/17, que instituiu mudanças na cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS), o que incluiu a cobrança de taxas a serviços de streaming, como Netflix e Spotify. Ele vetou, contudo, uma emenda proposta pelo vereador Eduardo Tuma (PSDB), vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, que garantia isenção a templos.

"Não faz sentido: as igrejas podem e devem pagar impostos também. Nós precisamos ter critério na cidade e esse foi o objetivo do veto a esse tema. E as igrejas compreendem também, tanto as igrejas católicas quanto as evangélicas, todas elas. Eu não vejo nenhum tipo de conflito nessa relação e nessa interpretação", declarou.

Durante o evento, o prefeito também defendeu a cobrança para serviços de streaming desde que "justos". "Eu não vejo também por que razão serviços internacionais que ganham dinheiro aqui, no Brasil, possam estar isentos de pagamento dos seus impostos", disse.

Com a mudança, os serviços de transmissão de conteúdo terão de pagar uma alíquota de 2,9%. O argumento para a iniciação da cobrança é a adequação à legislação federal sobre o tema, que apontou pela cobrança de ISS para essas empresas.

As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta terça-feira, 2, beneficiadas por resultados corporativos em meio à temporada de balanços. Algumas praças, porém, ficaram bem perto da estabilidade e Lisboa não acompanhou o sinal das demais. O índice pan-europeu Stoxx 600, porém, fechou em baixa de 0,30%, em 389,57 pontos.

Alguns balanços fortes, como o do banco espanhol CaixaBank e o do italiano UniCredit, vieram melhores que o previsto pelo mercado, o que ajudou os índices acionários locais. Em Londres, por outro lado, a ação da Whitbread recuou em Londres, após a maior operadora hoteleira do Reino Unido registrar desaceleração nas vendas e estabilidade no lucro operacional no primeiro semestre.

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Na agenda de indicadores, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro caiu de 56,7 em setembro a 55,9 em outubro, segundo a IHS-Markit. Na Alemanha, o PMI composto recuou de 57,7 a 56,9, na mesma comparação.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,03%, em 7.526,54 pontos. Whitbread caiu 4,8%, porém a libra mais fraca beneficiou as exportadoras e contrabalançou a fraqueza dessa ação. Lloyds subiu 0,60% e Barclays avançou 1,30%, no setor bancário, e a petroleira BP subiu 1,08% e a mineradora Glencore teve ganho de 1,44%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,08%, a 13.013,19 pontos. A ação do Commerzbank se destacou e subiu 6,04%, em reação à notícia de que o banco teria contratado assessores financeiros para se preparar para possíveis ofertas de compra. Deutsche Bank teve ganho de 2,99% e Daimler, de 0,93%. Já RWE e Bayer recuaram 0,51% e 0,85%, respectivamente.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, avançou 0,15%, a 5.393,80 pontos. Crédit Agricole subiu 1,49% e Société Générale teve alta de 1,25%, entre os bancos franceses, enquanto Carrefour caiu 1,10% e Engie cedeu 0,44%. A ação da Peugeot avançou 1,49%.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou com ganho de 1,12%, a 22.629,57 pontos. UniCredit subiu 1,93%, após balanço que agradou a investidores, Intesa Sanpaolo ganhou 1,19% e Fiat se destacou e subiu 5,08%, também após resultados do terceiro trimestre, que foram bem avaliados.

Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,44%, a 10.205,70 pontos. Santander, Banco de Sabadell, CaixaBank e BBVA avançaram 1,53%, 4,21%, 0,91% e 1,11%, respectivamente. Iberdrola, por outro lado, recuou 0,53%, no setor de energia.

O índice PSI-20, da bolsa de Lisboa, fechou em queda de 0,40%, em 5.414,31 pontos, na contramão dos demais. Banco Comercial Português caiu 0,75%, Altri recuou 0,27% e Galp teve queda de 0,03%, mas Ibersol avançou 0,99%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta segunda-feira, 23, após uma semana de recordes para os três principais indicadores, com o Dow Jones encerrando na mínima.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,23%, aos 23.273,96 pontos; o S&P 500 recuou 0,40%, para 2.564,98 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,64%, encerrando aos 6.586,83 pontos.

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Vários balanços divulgados antes da abertura do pregão causaram oscilações em ações individuais. Cerca de 200 empresas do S&P 500 devem divulgar resultados nessa semana, de acordo com a FactSet, e analistas e investidores esperam que notícias corporativas sejam as principais responsáveis pelos movimentos em Wall Street.

"Observando as notícias corporativas, eu acho que a tendência geral ainda é muito positiva", disse Jeremy Bryan, da Gradient Investments. Alguns setores, como o da indústria de seguros, devem reportar resultados mais fracos do que em anos anteriores em parte por causa dos estragos deixados na última temporada de furacões.

Hoje, as ações da Hasbro recuaram 8,6% após a fabricante de brinquedos divulgar resultados que superaram as expectativas dos analistas, mas traziam projeções pessimistas para as vendas. As ações da Mattel, rival da Hasbro, recuaram 3%.

A State Street, que postou resultado melhor que o esperado, mas também reportou resultados cambiais que desapontaram alguns analistas, também viu seus papéis caírem 3%.

A General Electric (GE) caiu 6,3%, seu maior recuo desde 2011, após vários analistas cortarem as metas de preço para as ações na sequência do último balanço da empresa, que também veio com cortes nas projeções. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As tensões geopolíticas envolvendo a Coreia do Norte voltaram a ditar o ritmo dos mercados acionários europeus, que fecharam em queda nesta segunda-feira, 4, após o regime de Kim Jong-un realizar o sexto e maior teste nuclear no domingo. A nova empreitada fez os Estados Unidos prometerem "resposta militar esmagadora" e disseminou temores nos mercados.

Além disso, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou nesta segunda uma reunião de emergência para discutir a iniciativa de Kim Jong-un. A China, principal aliada da Coreia do Norte, fez críticas ao programa nuclear do país, mas ressaltou que "nunca permitiremos o caos nem guerra na Península Coreana", fazendo uma advertência contra o risco de uma eventual guerra na região.

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A atenção dos investidores em relação à Coreia do Norte disputa espaço, ainda, com a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), cujo anúncio está marcado para quinta-feira. Especula-se que a autoridade monetária vai discutir o ritmo da retirada do programa de relaxamento quantitativo (QE). Em meio a esse cenário cauteloso, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,52%, aos 374,20 pontos.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,36%, aos 7.411,47 pontos. A busca por segurança se refletiu nas ações de mineradoras de metais preciosos, como a Fresnillo, que subiu 2,91%. Já o setor ligado a turismo amargou quedas. Destaque negativo para a International Consolidated Airlines, que recuou 2,19%. Os papéis de bancos também tiveram queda generalizada, com o Barclays caindo 1,01% e o Royal Bank of Scotland recuando 1,11%.

O DAX, de Frankfurt, caiu 0,33%, para 12.102,21 pontos. Além das tensões com a Coreia do Norte, o índice alemão, que tem relação forte com os mercados americanos, sofreu com o feriado nos EUA, que manteve as bolsas fechadas. Deutsche Bank e Commerzbank estiveram entre as ações mais negociadas e caíram 0,48% e 0,81%, respectivamente.

Milão, cujo índice FTSE Mib tem forte presença bancária, caiu 0,31%, aos 21.790,62 pontos. O Intesa Sanpaolo recuou 0,21%, enquanto o BPM caiu 2,29%. Em Madri, o Ibex 35 fechou em queda de 0,80%, aos 10.243,20 pontos. Lisboa caiu 0,61%, para 5.163,50 pontos, e Paris recuou 0,38%, para 5.103,97 pontos.

O contrato futuro de ouro fechou em baixa nesta quarta-feira, 30, após um fortalecimento do dólar devido a dados positivos da economia americana divulgados durante a manhã.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para dezembro fechou em queda de 0,36%, a US$ 1.314,10 por onça-troy.

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A moeda dos Estados Unidos voltou a ganhar força nesta quarta-feira, apoiada por dados positivos da economia americana. O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre cresceu à taxa anualizada de 3%, de acordo com o Departamento do Comércio do país, em sua segunda leitura do indicador. Além disso, a Automatic Data Processing (ADP) informou que o setor privado americano criou 237 mil empregos em agosto, acima do previsto por analistas consultados pela Dow Jones Newswires (185 mil postos).

O ouro tende a recuar quando o dólar sobe, já que, por ser cotado em dólar, fica mais caro para investidores que operam em outras divisas. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam a sessão desta quinta-feira, 24, em leve queda, em meio a cautela dos investidores com o simpósio de Jackson Hole. A divulgação de alguns resultados também apoiou companhias de varejo e pressionou os papéis da indústria alimentícia.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,13%, aos 21.783,40 pontos; o S&P 500 recuou 0,21%, para 2.438,97 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,11%, encerrando aos 6.271,33 pontos.

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Os índices oscilaram neste mês enquanto os investidores ponderavam balanços sólidos e um crescimento global estável contra tensões geopolíticas e incerteza política em Washington. No começo da semana, Trump disse que estava preparado para paralisar o governo caso o Congresso não aprove o financiamento para o prometido muro na fronteira com o México.

Os investidores recuaram de ações de empresas de tecnologia que mostraram bom desempenho neste ano, incluindo Facebook (-0,57%), Amazon.com (-0,58%), Netflix (-0,55%) e Alphabet (-0,62%).

Resultados trimestrais de algumas companhias alimentícias também desapontaram os investidores hoje. A J.M. Smucker perdeu 9,5%. Vendas fracas de café pesaram no balanço da empresa. A Hormel Foods recuou 5,4% após dizer que custos com carnes fizeram o lucro recuar.

Algumas varejistas de materiais de construção, por outro lado, se beneficiaram de resultados robustos. A Signet Jewelers viu seus papéis avançarem 17% após reportar vendas que superaram as expectativas.

Enquanto isso, dirigentes de bancos centrais e economistas de todo mundo se reunirão em Wyoming nesta sexta-feira para o simpósio anual de Jackson Hole. Os traders estarão atentos a qualquer pista sobre política monetária que possa atingir os mercados. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 22, depois de passarem três sessões consecutivas em queda. A recuperação foi proporcionada, principalmente, pela alta dos metais básicos, como cobre e zinco, e resultou num avanço de 0,83% do índice pan-europeu Stoxx 600, que fechou aos 375,80 pontos.

As tensões geopolíticas, bem como a crise política no governo do presidente dos EUA, Donald Trump, permaneceram no radar, mas tiveram menos influência sobre os mercados acionários, que, após tantas quedas, tinham espaço para recuperação.

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Para o resto da semana, os investidores ficam atentos ao simpósio em Jackson Hole, no Wyoming, EUA, que contará com os discursos de figuras importantes, como o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen. Ambos se pronunciarão na sexta-feira, mas Draghi participará, ainda, de um evento na quarta-feira na Alemanha que ficará no radar do mercado.

Os metais básicos impulsionaram as mineradoras britânicas, como a Rio Tinto e a Glencore, que subiram 2,43% e 2,14%, respectivamente, o que levou o FTSE 100 a fechar em alta de 0,86%, aos 7.381,74 pontos. O cobre e o zinco estão atingindo máximas históricas, e, ainda que a alta não seja proporcionada por fundamentos, mas por especulações, a influência nos setores ligados aos metais é evidente.

Na Alemanha, nem a queda brusca do índice ZEW de expectativas econômicas foi capaz de fazer a bolsa cair. O indicador caiu para 10 em agosto - de 17,5 em julho. Analistas previam uma queda bem menor, para 14. Mesmo assim, o DAX fechou em alta de 1,35%, aos 12.229,34 pontos, com a Fresenius liderando o índice ao subir 3,10%.

Em Paris, o CAC 40 foi ajudado pelos setores de tecnologia e energia. A Capgemini avançou 2,44%, a Total subiu 1,50% e a Schneider Electric 1,51%, enquanto a bolsa em si fechou em alta de 0,87%, aos 5.131,86 pontos.

Madri e Lisboa fecharam com variação porcentual próxima, a primeira em alta de 0,48% e a segunda subindo 0,47%. Aos 10.409,80 pontos, Madri foi impulsionada por bancos, como o Santander, que avançou 0,79%. Já Lisboa viu a empresa de alimentos Ibersol avançar 4,17% e gerar impacto de 0,57 ponto no índice, que fechou aos 5.191,24 pontos.

Milão foi a única das principais bolsas a fechar em queda, pressionada pelo setor bancário. Com o Intesa Sanpaolo caindo 0,69%, o UniCredit recuando 0,73% e o Banco BPM perdendo 1,10%, o FTSE Mib fechou em queda de 0,11%.

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