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No Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, celebrado nesta quinta-feira (8), o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) alerta para o câncer ósseo, que representa apenas 2% dos tipos de câncer conhecidos e muitas vezes é esquecido pela própria comunidade médica. Sem prevenção e com alto índice de mortalidade, geralmente o tumor considerado raro é confundido com outras doenças reumáticas.

Sem tanta informação disponível como nos casos de câncer de mama, pulmão e próstata, são prevenidos com exames periódicos, o tumor no esqueleto é identificado por muita dor em ossos longos, como braços, coluna, coxa e bacia. "Não tem como você fazer nenhum exame preventivo rotineiramente. A única forma que tem de diagnosticar precocemente é suspeitando dele”, aponta o doutor Marcelo Souza, ortopedista do serviço de ortopedia oncológica do HCP.

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Além da dor intensa com realce à noite ou ao se mexer, outros sintomas desse tipo de câncer são o inchaço nas articulações, presença de nódulos, osso que se quebram facilmente, febre, perda de peso sem razão aparente e cansaço.

 Pelo quadro sintomático, muitos pacientes acreditam ser uma simples tendinite e acabam mascarando o câncer com remédios e fisioterapia, que não resolvem o problema. Para evitar a confusão, Marcelo sugere atendimento especializado e a realização de uma radiografia "bem feita". "“Não é ressonância, tomografia, nada dessas coisas sofisticadas", comentou.

O médico explica que o reumatismo, na maioria das vezes, são doenças autoimunes, que com o tempo afetam as articulações. Enquanto a osteoporose é a perda de massa óssea, muito comum na velhice, sobretudo nas mulheres depois da menopausa. Já o tumor maligno que causa o câncer ósseo é um desarranjo da renovação celular.

Ao longo de 2020, mesmo em meio à pandemia, o HCP realizou 14.656 consultas mensais, segundo dados do DATASUS. O hospital também efetuou 469 procedimentos cirúrgicos, 4.768 quimioterapias e 173 radioterapias mensalmente.

Sobre o tratamento após a confirmação, Marcelo lembra que o câncer é uma doença que precisa de cuidados particulares em cada caso. “Da mesma forma que outros tumores, existem diversos tipos de câncer ósseo. Uns precisam ser tratados apenas por cirurgias, outros tratados com quimioterapia, outros com rádio e outros combinando. É uma mesclagem de possibilidades de acordo com o tipo do tumor”, concluiu.

Desde que foi internado, no dia 13 de março, para tratar o novo coronavírus, Paulo Gustavo vem inspirando cuidados da equipe médica e famosos e fãs estão em uma grande corrente de orações pela melhora do artista.

Na sexta-feira (2), no entanto, foi comunicado que ele precisou começar uma terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) na UTI devido a uma piora no quadro. Na tarde deste domingo (4), a assessoria de imprensa do ator afirmou que o quadro do ator segue igual, conforme divulgado anteriormente.

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O boletim mais atualizado é o de sexta-feira à noite, depois disso não temos novas atualizações, segue o mesmo quadro, informou a assessoria.

Diante disso, o artista segue em ventilação mecânica, e devido ao agravamento do quadro clínico, teve que evoluir à terapia por ECMO.

Famosos se manifestaram nas redes sociais torcendo pela recuperação do ator, assim como o marido, Thales Bretas, que postou uma foto dos dois velhinhos dizendo acreditar que eles ainda têm muito o que viver juntos.

O ex-governador de Rondônia Ivo Cassol aparece em um vídeo usando solda elétrica como tratamento contra a Covid-19. A gravação com o método sem comprovação científica viralizou nas redes sociais.

Cassol diz no vídeo que soube de um caso semelhante ocorrido em São Francisco do Guaporé-RO. Segundo ele, pessoas que se submeteram à exposição de luz de solda teriam sentido melhoras e até conseguido a cura. 

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"Um cara estava com coronavírus, foi soldar e se curou. Levou os funcionários, soldou, se curou", fala o ex-governador.

Em seguida, Cassol faz o teste com um borracheiro, que é seu funcionário e havia sido testado positivo para Covid-19. Ao G1, ele disse que no dia seguinte ao teste o funcionário já estava melhor.

"Eu não sou médico, não sou cientista, mas eu quero deixar claro que a solda, no meu ponto de vista, aquela claridade dela pode, de repente, transmitir vitamina D ou a claridade em si, e ela de repente mata o coronavírus", afirmou.

Segundo o médico Rodrigo Almeida, ouvido pelo G1, o uso de claridade e calor emitido pela solda elétrica faz mal ao corpo humano. A solda pode queimar os olhos e causar problemas pulmonares por causa da fumaça. Para o médico, nos casos em que pacientes dizem ter se curado após usar a técnica, pode ter ocorrido uma reação natural do corpo. 

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No último domingo, dia 21, Fausto Silva deu detalhes no Domingão do Faustão sobre os 26 quilos que perdeu recentemente. Após voltar das férias do começo do ano, o apresentador apareceu mais magro no programa da TV Globo e, brincando, explicou que realizou um procedimento.

Segundo informações da IstoÉ, ele disse:

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- Eu fiz um tratamento doido aí, tomei aquele negócio de cortisona e fui inchando. Pensei: Para onde eu vou, vou virar um balão? Depois, eu descobri lá com a galera do hospital Albert Einstein que eu estava com 26 quilos em líquido e tirei. Mas o último programa de janeiro foi gravado em outubro. Aí o primeiro de fevereiro, já foi gravado em 2021, disse, mencionando o período de férias.

Em seguida, Faustão continuou:

- Aí quando eu voltei ao ar, os caras: que milagre é esse, p***a? Esse cara esvaziou? Eu acabei esquecendo de explicar aqui também, já faz tempo.

No momento, Faustão estava conversando com Mauricio Manieri que deu mais detalhes sobre a sua recuperação após sofrer um infarto no final do ano passado:

- É difícil quando você tem a perspectiva da perda da vida. Quando fiquei solitário com o médico no hospital pedi a Deus para me deixar vivo para poder cuidar do meu filho, Marco. Sou muito apaixonado por ele por minha mulher, Izabelle Stein. A recuperação foi difícil, foi bem devagarinho. Como disse um amigo meu, que é médico: a saúde vai embora a cavalo e volta a pé.

Ele ainda continuou:

- Minha mulher foi maravilhosa, um anjo. Meu porto seguro, uma pessoa espetacular, tenho muito amor por ela. A gente percebe o amor nesse momento. Ela ficou comigo na UTI, rezando por mim. Meus fã-clubes, meu público também foram maravilhosos. Fizeram grupos de oração e o carinho que recebi das pessoas foi emocionante. Só posso agradecer a Deus por ter essas pessoas na minha vida.

José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, vem sofrendo a anos por uma doença bem comum de boxeadores, encefalopatia traumática crônica. E recentemente descobriu uma nova forma para tratar a doença: medicina canábica.

Com pequenas doses diárias da popular planta conhecida como maconha o tratamento vem dando resultado e o ex-boxeador vem voltando a ter qualidade de vida. A doença é crônica, degenerativa, progressiva e irreversível, causada geralmente por repetidos golpes na cabeça e também é conhecida como Síndrome Boxer, tendo como sintomas perda de memória, mudanças de personalidade e alterações motoras semelhantes a doença de Parkinson, onde há um tremor das mãos por exemplo.

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A doença começou a se manifestar em Maguila a partir da agressividade, fora dos ringues, o boxeador sempre foi muito risonho e estava deixando de ser e com o passar dos anos, se tornou ausente, lento, esquecido e preguiçoso. Mas por ter momentos de pico, hora estava bem, hora estava o inverso. Por conta desses fatores, seu médico, o neurologista Renato Anghinah, sugeriu optar pelo canabidiol, para tentar trazer benefícios no sentido da qualidade de vida, pois deixa uma sensação de bem-estar maior. Desde então, Maguila diariamente consome algumas gotas do óleo de canabidiol isolado, excluindo as moléculas de THC (tetrahidrocanabinol) que é o que faz a pessoa “viajar” com o uso da canabis.

A maconha já é utilizada no tratamento de outras doenças, epilepsia, autismo e até ansiedade, por exemplo.

 

Números divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que os tratamentos cirúrgicos para a incontinência urinária caíram 60% em 2020, em relação ao ano anterior. A constatação é de que a pandemia de Covid-19 agravou o tratamento de várias doenças, entre elas a incontinência urinária, que costuma afetar 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O Dia Mundial de Conscientização sobre a Incontinência Urinária é comemorado no dia 14 de março, o próximo domingo.

O secretário-geral da SBU, Alfredo Canalini, explicou que a incontinência urinária, ou perda involuntária de urina, é um sintoma que tem impacto negativo enorme na qualidade de vida. Considerando que as cirurgias de incontinência urinária caíram 60% no ano passado, percebe-se que “mesmo com toda essa deterioração que provoca, os pacientes ficaram com medo de procurar tratamento e internação, em função da pandemia. Isso foi, realmente, um impacto muito negativo no tratamento dessa doença”, disse Canalini.

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O urologista afirmou que a qualidade de vida desses pacientes piorou ainda mais, devido à covid-19, com algumas sequelas, principalmente para as mulheres, que usam absorventes especiais e ficam com a pele macerada em função do contato com a urina, especialmente as mais idosas.

Segundo o secretário-geral da SBU, a incontinência urinária pode ser provocada por doenças diferentes. Por isso recomendou a necessidade de se procurar saber o que está acontecendo para a pessoa perder urina e o que tem de ser feito para resolver o problema. Lembrou que além da cirurgia, existe tratamento medicamentoso que o médico pode lançar mão em algumas situações para melhorar o quadro. “Mas nem isso houve em 2020. Houve uma imobilização das pessoas por causa do medo de se contaminarem pelo novo coronavírus”.

Visando a alertar a população sobre o diagnóstico e a importância do tratamento da incontinência urinária, a SBU realiza este ano uma campanha virtual de conscientização, que integra a campanha internacional sobre o mesmo tema. Durante o mês de março, a SBU vai esclarecer a população sobre a incontinência urinária, por meio das redes sociais da entidade (@portaldaurologia), e na Rádio SBU, podcasts disponível nos principais canais de áudio: Spotify, Deezer, Pocket Cast, Apple Podcasts e Google Podcasts. Todas as segundas-feiras, às 19h, médicos filiados à entidade vão tirar dúvidas da população sobre o tema em transmissões online ao vivo no Instagram, além de indicar ações preventivas e como buscar ajuda para amenizar ou solucionar o problema.

Alfredo Canalini assegurou que com as proteções necessárias, que envolvem uso de máscara facial, uso de álcool em gel após tocar em superfícies que são compartilhadas, como telas de computadores e terminais eletrônicos, distanciamento social, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência, os atendimentos podem ser realizados. “É lógico que é preciso ter cautela. Mas, respeitando as recomendações sanitárias, você pode atender com segurança os pacientes”. Canalini admitiu o temor de que o agravamento da pandemia na atualidade possa repercutir de modo negativo sobre os pacientes. “As pessoas estão com medo de sair às ruas”.

Reconheceu que “o medo é bom, por um lado, porque ajuda você a se proteger”, mas advertiu que as pessoas não podem nem devem entrar em paranóia. “As pessoas têm que ter consciência de que existe o risco, mas pode ser diminuído muito. É só seguir as orientações básicas das autoridades sanitárias. Isso protege. Isso pode salvar vidas e evitar que as pessoas possam se infectar. Diminui muito a questão”. Ele lamentou que haja pessoas que parecem estar vivendo em outra realidade, especialmente os jovens, que parecem não pensar na morte e, com isso, se arriscam e acabam ajudando na disseminação do vírus, mesmo que não apresentem sintomas.

Ansiedade

O diretor do Departamento de Disfunções Miccionais da SBU, Cristiano Gomes, observou que alguns estudos demonstram que pessoas com incontinência costumam ter, além de pior qualidade de vida, maiores níveis de ansiedade e depressão, redução na produtividade no trabalho e podem se afastar do convívio social e da intimidade com o parceiro ou parceira por causa das perdas de urina. “A incontinência também pode aumentar o risco de quedas entre os idosos. Finalmente, mas não menos importante, em alguns casos a incontinência pode ser causada por um problema de saúde mais grave, como infecções, pedra na bexiga, doenças neurológicas e até tumores da bexiga ou próstata”.

De acordo com a SBU, o tipo mais frequente é a incontinência urinária por esforço, isto é, quando o paciente perde urina ao tossir, carregar peso, espirrar ou até mesmo sentar-se e levantar-se. Isso acontece sobretudo em mulheres que tiveram muitos filhos ou é decorrente de cirurgia de próstata. A incontinência urinária de urgência ou bexiga hiperativa é quando existe uma vontade repentina e incontrolável de urinar durante o dia e no período da noite, podendo comprometer o sono. Embora muitos considerem a perda involuntária de urina como “algo natural” da idade, essa condição pode ser tratada, para não trazer impactos profundos na vida do paciente.

Em fevereiro deste ano, a SBU fez um levantamento online sobre a incontinência urinária. “De acordo com 44% dos participantes, a pandemia de covid-19 atrapalhou ou retardou o tratamento da incontinência. Dos entrevistados com incontinência, 77% disseram que ainda não retomaram seu tratamento”, disse o coordenador do trabalho, Ricardo Vita. Alguns fatores de risco para a doença são a idade, ter muitos filhos, diabetes, obesidade e doenças neurológicas.

Tratamentos

Os pacientes que enfrentam esse problema contam com apoio multidisciplinar para o tratamento, segundo a SBU. A mudança de alguns hábitos de vida pode também fazer diferença, como evitar excesso de líquidos, urinar periodicamente, tratar constipação e outros problemas clínicos como diabetes e obesidade. Além de medicamentos, que são utilizados sobretudo nos casos de bexiga hiperativa, a incontinência de esforço pode ser tratada com procedimentos cirúrgicos de baixo risco e rápida recuperação, como a cirurgia de sling, quando se coloca uma faixa sob a uretra.

Outros tratamentos incluem a aplicação de toxina botulínica, o implante de marcapasso da bexiga e o de esfíncter artificial. Alfredo Canalini lembrou que todos os pacientes podem ser tratados. “Importante que, além da indicação correta, haja motivação para seguir os passos do tratamento e também uma cognição favorável, ou seja um estado mental que possibilite à pessoa ter percepção sobre o que acontece consigo e ao redor. Dessa forma, os índices de cura e de controle do problema hoje em dia são muito elevados”, acrescentou.

Segundo dados divulgados pela IDF- Federação Internacional de Diabetes, no Atlas da Diabetes 2019, estima-se que 463 milhões de adultos tenham diabetes no mundo. Só o Brasil contabiliza 12,5 milhões de brasileiros com a doença, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em 2017, com projeção de 20 milhões para 2045. É o país da América Latina com o maior número de doentes na faixa de 20 a 79 anos, .

Conhecida por ser uma “doença silenciosa”, no mundo, um em cada dois adultos com diabetes não foi diagnosticado – cerca de 232 milhões de pessoas, de acordo com a IDF. Isso ocorre, muitas vezes, porque os sintomas demoram a se manifestar ou não são percebidos pelos pacientes.

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Formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), o nutricionista Fabricio Medeiros aponta que sede excessiva, urinar toda hora, cansaço, perda de peso e fome frequente são os primeiros sinais de diabetes, geralmente. A diabetes é uma doença que se caracteriza pelo excesso de açúcar no sangue. Os tipos mais comuns são: diabetes mellitus tipo 1 (DM1); diabetes mellitus tipo 2 (DM2); pré-diabetes (nível de glicose elevado, mas não o suficiente para ser considerado diabetes tipo 2) e diabetes gestacional (alta taxa de glicose no sangue, que afetam as gestantes).

Há quem confunda diabetes mellitus tipo 1 com a tipo 2. Ambos os tipos são crônicos, no entanto a DM1 é uma doença autoimune, de forte determinante genética, mais frequente em crianças e adolescentes. “A Diabetes Mellitus tipo 1 acontece quando o pâncreas não produz ou produz pouca insulina – o hormônio que ajuda na captação de glicose – e é comprovada por exames laboratoriais”, esclarece Fabricio Medeiros. Já a DM2 é caracterizada por uma resistência do organismo à insulina e se manifesta, normalmente, em adultos. “A Diabetes Mellitus tipo 2, responsável por 90-95% dos casos de Diabetes, acontece pela perda progressiva de produção de insulina e resistência à insulina”, complementa.

Pessoas acima do peso, com histórico na família ou mulheres que tiveram diabetes gestacional apresentam maior risco de desenvolverem a diabetes tipo 2. “Nas pessoas que estão acima do peso ou obesas, as células do organismo respondem menos à ação da insulina. O risco de desenvolver a doença também é maior em pessoas que têm pais ou irmãos com diabetes tipo 2, ou que apresentam alterações da glicemia de jejum. Mulheres que desenvolveram diabetes durante a gravidez também têm maior risco”, pontua o nutricionista.

A SBD alerta para os riscos em pessoas que apresentam ainda: pressão alta; apneia do sono; colesterol alto; alterações na taxa de triglicérides no sangue ou alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica.

Também com altas chances de desenvolver diabetes, os pacientes pré-diabéticos (com glicemias de jejum entre 100 e 125 mg/dl e pós-ingestão de carboidratos em teste de 2h apresentar glicemia entre 140 e 200mg/dl) podem prevenir a doença adotando hábitos de vida saudáveis e uma alimentação equilibrada. “Nesses casos, a prevenção acontece com mudanças de estilo de vida como modificação em sua alimentação e adição de exercícios físicos em sua rotina”, aconselha Fabricio Medeiros.

Por outro lado, a diabetes tipo 1 não pode ser prevenida por meio da alimentação ou outras práticas saudáveis. “A diabetes tipo 1 (DM1) não pode ser prevenida ou retardada pela alimentação pois se trata de um distúrbio autoimune caracterizado por deficiência ou ausência de produção de insulina pelo corpo”,  completa o nutricionista.

Uma vez diagnosticada, a doença não tem cura. “Infelizmente a diabetes não tem cura, mas existe tratamento para que ela seja controlada e o paciente tenha uma vida normal”, afirma Fabricio Medeiros. Os tratamentos podem variar entre o uso de medicamentos (insulina/hipoglicemiante), monitoração glicêmica, terapia dietética, prática regular de exercício e acompanhamento nutricional.

“O tratamento nutricional é a uma parte muito desafiadora e complexa do tratamento, pois tem função de prevenção no caso da Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), gerenciamento da doença e evitar as complicações para o paciente. O paciente deve buscar um profissional que faça um tratamento nutricional individualizado focado nele e que satisfaça as suas necessidades nutricionais, considerando os aspectos sociais, culturais, estilo de vida e preferências alimentares. E inclua os familiares para melhor funcionamento do tratamento”, explica o nutricionista.

Fabricio Medeiros relata ainda que, no Guia Alimentar da População Brasileira, a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que alimentos in natura e minimamente processados devam ser priorizados, em oposição aos alimentos industrializados.  “Precisamos evitar os excessos. Não é somente o carboidrato que interfere na glicemia, devemos sempre buscar o equilíbrio na alimentação”, reforça.

Um quadro de diabetes, sem o devido acompanhamento e com taxas de glicose sempre alteradas, aumenta a ameaça de problemas futuros. “As complicações mais comuns são: problemas renais; problemas nas extremidades, que podem gerar amputações e problemas oculares como glaucoma, catarata e retinopatia diabética”, exemplifica Fabricio Medeiros.

A vida com diabetes

Muitas pessoas convivem com diabetes, como é o caso da Maria Creuzuite Araújo de 54 anos. Ela tem diabetes tipo 2. “Eu convivo com a doença desde 2018. Eu descobri que estava com um nível elevado de açúcar no sangue e fiz alguns tratamentos. Eu melhorei, mas depois disso eu relaxei. E quando foi em 2019 eu tive o diagnóstico finalizado pelo médico como já sendo uma doença crônica”, narra.

Creuzuite explica que sempre fazia exames por já haver outros casos na família. “Eu me autoelogiava muito, porque já estava com 50 e poucos anos e ainda não tinha aparecido diabetes em mim. Aí eu descobri fazendo exames. Até então, quando o médico deu o primeiro diagnóstico, pensei que fosse melhorar, que eu não fosse ficar tomando remédios. Fiz outros exames e a resposta foi que eu deveria fazer dieta, consultar um endocrinologista e estar sempre me precavendo", relata.

A vida de Maria mudou após o diagnóstico. “Mudou tudo na minha vida. No início eu perdi um pouco de peso. Mas depois consegui recuperar tentando fazer alimentação na hora certa, às vezes eu saio desse padrão diário, indo na casa dos amigos. No início foi difícil porque eu rejeitava. E quando dizia que estava diabética, geralmente as pessoas olhavam e falavam dando a entender que eu era culpada. Então as pessoas me julgam muito, dá uma certa vergonha de você falar que é diabética”, desabafa.

Agora, ela toma uma série de cuidados devido à doença. “Hoje faço uma dieta, tiro o açúcar – sendo que, na minha realidade, eu não consigo viver totalmente sem açúcar por conta dos lugares aonde eu vou, com quem eu convivo, é complicado. Eu corto açúcar em casa, mas quando saio nem sempre as pessoas têm o que oferecer sem açúcar”, expõe Creuzuite.

Diabetes e a covid-19

A diabetes é considerada fator de risco, em especial se não tratada corretamente, pois apresenta mais chances do paciente com covid-19 evoluir para forma mais grave, devido o sistema imunológico sofrer alterações causadas pelo excesso de açúcar no sangue. “Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a pessoa com diabetes tem maior risco de complicações pela infecção com a covid-19, principalmente se a glicemia estiver descontrolada”, informa o nutricionista.

Já os cuidados seguem os mesmos para evitar o contágio – utilizar máscara, higienizar constantemente as mãos e evitar aglomerações. “A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que todos os pacientes, em risco ou não, devam seguir as mesmas orientações gerais para evitar o contágio. E seguir todas as orientações das autoridades sanitárias vigentes”, lembra Fabricio Medeiros.

Por Carolina Albuquerque e Karoline Lima.

 

A autorização temporária na França de um tratamento para a Covid-19, à base de um anticorpo sintético do laboratório farmacêutico americano Eli Lilly, tem gerado críticas da comunidade médica, devido à falta de evidências definitivas sobre sua eficácia.

"A gravidade da situação não justifica parar a procura das provas" necessárias para autorizar um tratamento, lamentou a Sociedade Francesa de Farmacologia e Terapêutica (SFPT).

O medicamento faz parte da família de anticorpos monoclonais, que ainda não são comercializados na União Europeia. Donald Trump recebeu esse tipo de tratamento, fabricado pela Regeneron, quando contraiu a Covid em outubro.

É uma via promissora como tratamento precoce para tentar evitar a hospitalização e a passagem pelo serviço de terapia intensiva entre as pessoas mais vulneráveis ao coronavírus.

"É uma nova esperança (...) que reforça nosso arsenal anticovid", declarou o ministro da Saúde da França, Olivier Véran, no final de fevereiro.

O tratamento da Eli Lilly, o bamlanivimab, é administrado como uma única injeção no hospital, custando cerca de 1.000 euros a dose (US$ 1.200).

Na França, será administrado "com prudência" em "pacientes a partir dos 80 anos, com problemas de imunidade", segundo o ministro.

No entanto, o bamlanivimab é controverso.

"Não à autorização de tratamentos não comprovados", protesta online a associação cidadã Citizen4Science.

"Os resultados atualmente e publicamente disponíveis (...) não permitem recomendar" este tratamento, corrobora a SFPT, ressaltando que este anticorpo não atingiu a fase 3, a última de ensaios clínicos de grande escala.

A Sociedade destaca ainda que os resultados obtidos na fase 2 também não são conclusivos.

Este tratamento é relevante "a nível individual" para pessoas vulneráveis, com um "acompanhamento rigoroso", afirma, porém, Brigitte Autran, coordenadora do grupo sobre anticorpos monoclonais da agência nacional ANRS/Doenças Infecciosas, com base em resultados preliminares.

O objetivo é "avançar para uma panóplia de anticorpos, baseada no mesmo princípio das terapias bi ou triplas para a aids", explicou à AFP.

Por sua vez, o tratamento da Regeneron usa dois anticorpos monoclonais (casirivimab e imdevimab).

A Agência Europeia de Medicamentos estimou em 26 de fevereiro que esse coquetel poderia ser usado em pacientes com risco de adoecer gravemente que não precisam de oxigenoterapia intensiva.

Mathieu Molimard, professor de farmacologia e membro da SFPT, também destaca o risco de que, por ser baseado em um único anticorpo, o bamlanivimabe pode favorecer o surgimento de variantes do coronavírus, devido à eficácia insuficiente.

Por isso, recomenda aguardar o desenvolvimento de tratamentos do mesmo tipo, mas com a combinação de vários anticorpos.

De acordo com Autran, o anticorpo da Eli Lilly e os anticorpos da Regeneron funcionam contra a variante britânica.

Por outro lado, o primeiro não é eficaz contra a cepa sul-africana e apenas um dos dois deaRegeneron consegue combatê-la.

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, está "respondendo ao tratamento" por uma "infecção" - informou o Palácio de Buckingham nesta terça-feira (23).

Até então, nenhuma informação havia sido divulgada sobre as causas de sua internação há uma semana.

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"O duque de Edimburgo permanece no hospital King Edward VII", acrescentou o Palácio em um comunicado, informando ainda que o príncipe, de 99 anos, está "respondendo ao tratamento, mas não deve sair do hospital por vários dias".

Na semana passada, uma fonte do Palácio de Buckingham garantiu que ele não tinha contraído a Covid-19.

O príncipe Philip e a rainha Elizabeth II receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus no início de janeiro.

Segundo seu filho mais novo, o príncipe Edward, Philip está "muito melhor" uma semana após sua internação. "Ele não vê a hora de sair", disse nesta terça-feira à emissora Sky News. "Estamos cruzando os dedos".

Devido à pandemia de coronavírus, o príncipe consorte passou grande parte do ano passado confinado com a rainha no Palácio de Windsor, exceto por uma estada de verão no castelo escocês de Balmoral.

O príncipe Philip retirou-se da atividade pública em agosto de 2017, após ter participado de mais de 22.000 compromissos oficiais desde a ascensão de sua esposa ao trono em 1952.

Em junho de 2017, ele já havia sido hospitalizado por dois dias para tratar "uma infecção relacionada a um patologia".

Ele foi submetido a uma cirurgia no quadril em 2018 e, no final de dezembro de 2019, ficou quatro dias internado no mesmo hospital onde se encontra atualmente "por problemas de saúde pré-existentes", segundo o Palácio.

A Clínica-escola da UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau em Recife, campus Graças, retorna os atendimentos de Fisioterapia para a comunidade. A partir deste ano, a Clínica está ofertando o tratamento de Biofeedback com preço acessível e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com hora marcada e com limite de agendamentos por dia.

O tratamento de Biofeedback é para pacientes com incontinência urinaria, comum em homens e mulheres de diversas idades. Além disso, a Clínica continua com os serviços de: traumato-ortopedia, Fisioterapia Desportiva, geriatria, reumatologia, dermatofuncional, urologia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, neurofuncional, cardiorrespiratória, pneumofuncional, vascular, pilates e aquática.

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O gerente da Clínica-Escola de Fisioterapia da UNINASSAU, campus Graças, Fellipe Miranda, explica como funcionam os serviços. "Os pacientes são atendidos por alunos da Instituição supervisionados por professores, o que é muito positivo. Os estudantes têm a oportunidade de vivenciarem, na prática, o que aprendem em sala de aula. Ao mesmo tempo, conseguimos oferecer serviços à população com baixo custo", falou.

Para agendar, os interessados devem ligar para o número (81) 21215922 e ter o encaminhamento do médico para realizar as sessões. A Clínica está localizada na Rua Ana Angélica, 52 - Derby, Recife.

Da assessoria

Após fingir ter um câncer no ovário e arrecadar R$ 388 mil em doações, uma britânica, de 42 anos, foi presa no condado de Kent, na Inglaterra. Nicole Elkabbass torrou todo o dinheiro do seu falso tratamento em viagens de luxo, jogos de futebol, restaurantes conceituados e apostas.

Ela fingiu ser a própria mãe e criou uma 'vaquinha' no GoFundMe para financiar o "tratamento que salvaria a vida da linha filha", aponta do The Sun. O pedido de ajuda, publicado em 2018, acompanhava uma foto em que Nicole aparece fragilizada em uma cama de hospital.

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No entanto, o tribunal britânico verificou que a foto foi feita após uma cirurgia para remover a vesícula. "Bem, membros do júri, era tudo mentira. Ela não usou esse dinheiro para tratamento de câncer. O dinheiro que ela recebeu foi, na verdade, para uma variedade de coisas - muito foi gasto em jogos de azar, muito foi para viagens, muito foi para ingressos do Tottenham Hotspur", afirmou o promotor Ben Irwin.

A investigação indica que apenas de um doador chegou a repassar cerca de R$ 50 mil. Ela já foi capturada pela fraude e já cumpre pena de 2 anos e 9 meses de reclusão.

A acupuntura é um modelo de tratamento que pertence a Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O método consiste na inserção de agulhas finas na pele, que visam tratar de doenças que causam desequilíbrio no corpo. Esse procedimento também pode ser aplicado em animais.

De acordo com a especialista em acupuntura animal e veterinária do Hospital Veterinário da Universidade Guarulhos (UNG), Samara dos Santos, o procedimento é recomendado na prevenção e tratamentos de animais que sofrem de doenças e alterações no organismo. A técnica também auxilia o sistema imunológico, equilibra as funções orgânicas e colabora nos processos de desinflamação. "Muito recomendado para promover bem-estar e diminuir a dor de animais portadores de doenças musculoesqueléticas, neurológicas, dermatológicas e comportamentais", explica.

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As agulhas são colocadas nos acupontos do animal, que são os locais da pele que possuem resposta a estímulos. "Cada acuponto possui uma função específica relacionada à algum órgão, víscera e meridiano energético correspondente. O estímulo nos acupontos pode ocorrer através do uso de agulhas, moxabustão, laserpuntura, acupressão, cromopuntura entre outras técnicas", detalha Samara.

Segundo a especialista em acupuntura animal, a inserção das agulhas no animal não causa dor, mas a sensibilidade individual e as necessidades energéticas do pet podem causar a sensação de fisgadas em alguns pontos específicos. "Essa sensação é causada pela chegada de energia ao meridiano", comenta.

O tratamento dura em média 25 a 30 minutos, mas pode variar de acordo com a necessidade e temperamento do pet. "A quantidade será conforme a resposta do organismo do animal frente ao tratamento. Normalmente são realizadas de 5 a 10 sessões semanais, após esse período sessões quinzenais e mensais", descreve Samara.

De acordo com a veterinária, qualquer pet pode realizar o procedimento, mas, será necessária uma avaliação prévia do especialista em acupuntura veterinária, que é o único profissional autorizado a realizar o tratamento. O custo de cada sessão pode variar de R$ 80 a R$ 150.

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A data de 31 de janeiro marca o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Nas campanhas de saúde, o mês ficou conhecido como Janeiro Roxo, pelas ações de conscientização para o tratamento da doença.

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A hanseníase é uma doença infecciosa, transmissível e de caráter crônico, que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil. O tratamento é realizado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o boletim epidemiológico disponibilizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, o Brasil é classificado como um país de alto risco para a doença, ocupando o segundo lugar no mundo, atrás apenas da Índia.

Os dados preliminares de 2019 mostram que o Brasil diagnosticou 23.612 novos casos de hanseníase, sendo 1.319 (5,6%) em crianças menores de 15 anos. O Pará ficou em terceiro lugar entre os Estados que mais apresentam diagnóstico positivo da doença (cerca de dois mil casos).

No ano de 2020, principalmente pela pandemia causada pelo novo coronavírus, o mundo sofreu um grande desabastecimento dos remédios para o tratamento da hanseníase. Para o coordenador do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), Edmilson Picanço, não é aceitável que uma doença secular como a hanseníase não tenha seus medicamentos produzidos no país.

“É preciso que a gente tenha a condição de começar a cobrar do governo federal, especialmente do Ministério da Saúde, para que esse medicamento seja fabricado pelos laboratórios brasileiros”, disse.

 Por causa das medidas de isolamento contra a covid-19, este ano não houve grandes eventos sobre o tema.

Por Sandy Brito.

Jojo Todynho que venceu A Fazenda 12 e levou um milhão e meio de reais para casa deu uma entrevista para o Domingo Espetacular que vai ao ar no domingo (31), onde comentou sobre o seu lendário vestido azul que apareceu em diversos momentos durante o confinamento.

"O vestido verdadeiro não é esse, o vestido verdadeiro é o manchado de cloro que a Renata escondeu para eu não levar. É um vestido molinho pra ficar em casa porque é muito calor no Rio", disse.

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Para quem não lembra, a funkeira apareceu diversos momentos vestindo a peça e isso rendeu muitas brincadeiras nas redes sociais. E como Jojo não esconde nada, ela comentou até quanto pagou nele.

"Aí, foi esse boato que era nove mil reais. Gente, eu sou alguma maluca para dar nove mil reais em um vestido? Paguei cem reais, por Deus, em uma promoção", frisou.

Além disso, Jojo Todynho contou que chegou a pesar até 140 quilos antes de conhecer a sua amiga nutricionista Renata Branco e com ela, a cantora acabou mudando diversos hábitos e viu os números da balança darem uma boa diminuída. Só que durante o reality show ela teve que deixar de lado o tratamento e agora acompanhada por uma nova equipe, Jojo tenta voltar ao peso que havia conquistado anteriormente.

"Quando fui para Renata, estava com 138 quilos, por aí... Foi quando comecei a me cuidar. Quando eu fui para A Fazenda 12, estava com 100 quilos. Aí, voltei de A Fazenda, tô com 128 quilos, mas vou recuperar os 100", disse.

Lembrando que a entrevista de Jojo Todynho vai ao ar no Domingo Espetacular, no domingo (31), pela Record.

A combinação de dois anticorpos sintéticos pela empresa farmacêutica norte-americana Eli Lilly reduziu em 70% hospitalizações e mortes por covid-19 em pacientes de alto risco, com testes positivos recentes - anunciou a empresa nesta terça-feira (26).

"Bamlanivimab e etesevimab juntos têm o potencial de ser um tratamento importante que reduz, significativamente, as hospitalizações e a morte em pacientes com covid-19 de alto risco", disse o diretor científico da Lilly, Daniel Skovronsky.

Os resultados foram obtidos de um estudo de fase 3, envolvendo 1.035 pessoas.

O tratamento também reduziu a carga viral dos pacientes e o tempo de recuperação da doença.

Os pacientes receberam um placebo, ou a combinação de 2,8 gramas de cada um dos dois anticorpos.

Houve 11 mortes, ou internações, entre os pacientes que receberam o tratamento, 2,1% desse grupo. No placebo, foram 36 mortes, ou hospitalizações, correspondente a 7% do grupo.

Isso significa que a terapia representou uma redução de risco de 70%. O resultado foi estatisticamente significativo, o que torna improvável uma ocorrência aleatória.

Houve dez óbitos no total, todos entre os pacientes que tomaram placebo, e nenhum no grupo de terapia.

A empresa disse que continuará estudando o medicamento em outro ensaio para examinar se doses mais baixas produziriam o mesmo impacto.

Os anticorpos monoclonais são versões das defesas naturais do corpo fabricadas em laboratório com o objetivo de combater infecções.

Após o Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitar a retirada imediata do aplicativo TrateCov do ar, o Ministério da Saúde retirou e informou que a plataforma havia sido ativada "indevidamente" após o sistema ter sido "invadido".

O App tinha sido lançado no dia 19 de janeiro deste ano, com a promessa de agilizar o atendimento de pacientes com sintomas da Covid-19 e para garantir um tratamento precoce.

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No entanto, o CFM publicou nesta quinta-feira (21), que havia alertado ao Ministério da Saúde sobre inconsistências identificadas no TrateCov. O Conselho Federal de Medicina aponta que uma análise foi feita por conselheiros e assessores técnicos e jurídicos.

A análise constatou que o app não preserva adequadamente o sigilo das informações; permite seu preenchimento por profissionais não médicos; assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional; induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos e não deixa claro, em nenhum momento, a finalidade do uso dos dados preenchidos pelos médicos assistentes.

O Ministério da Saúde garante que lançou a plataforma como um projeto-piloto e não estava funcionando oficialmente.

Foi divulgado na tarde desta quarta-feira (20), pelo secretário Estadual de Saúde, André Longo, que o número de pedidos de leitos para internações nas UTIs, que são de casos mais graves, cresceu 5% no início de 2021 em Pernambuco. Neste momento, mil pacientes estão internados nos leitos de UTI dos hospitais públicos e particulares do Estado. 

O número de solicitação de vagas de leitos de enfermaria, que trata de pacientes com casos mais leves do novo coronavírus, diminuiu 10% nas duas primeiras semanas do ano.

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"Sabemos da alta taxa de mortalidade desses pacientes graves. Atingimos no final de semana a marca de 10 mil vidas perdidas para a Covid-19 e precisamos reforçar as medidas de cuidado para evitar mais perda de vida", pontua André Longo.

Na última terça-feira (19), a atriz Eva Wilma recebeu alta da UTI do Hospital Vila Nova Star, onde está internada por causa de uma pneumonia. A assessoria de imprensa da atriz divulgou um comunicado sobre a situação da paciente.

"A atriz Eva Wilma recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vila Nova Star da Rede D'Or. A paciente está consciente, mantendo estabilidade hemodinâmica e vem apresentando evolução clínica satisfatória nos últimos dias. Seguirá internada no apartamento para otimização de parâmetros clínicos, diz o boletim assinado pelos médicos Roberto Zeballos e Antonio Antonietto", diz a nota.

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Lembrando que Eva Wilma testou negativo para a Covid-19 e estava na UTI por precaução.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ficará dez dias afastado do cargo para dar continuidade ao tratamento do câncer diagnosticado em 2019. Publicada no Diário Oficial desta terça-feira (19), o pedido de licença traz o último boletim médico divulgado pela equipe que o atende. O prefeito passou por uma sessão complementar de radioterapia e os médicos recomendaram repouso e cuidados pessoais. No lugar dele, assume o cargo interinamente, pela primeira vez, o vice Ricardo Nunes (MDB).

O emedebista protagonizou polêmicas durante a campanha eleitoral por causa de sua proximidade com entidades ligadas a creches conveniadas à Prefeitura e um boletim de ocorrência aberto contra ele por sua mulher anos atrás.

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Em 2019, a empresa Nikkey, ligada à família de Ricardo Nunes, recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas à Prefeitura sem uma licitação de prestação de serviço. A empresa foi paga para dedetizar os prédios de oito creches, todas controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria). A Prefeitura pagava à Acria para manter as creches e, com o valor, a associação contratou a Nikkey, o que, no caso de entidades dessa natureza, não exige licitação. O vice nega irregularidades.

No ano passado, a chapa Covas/Nunes foi questionada pelos adversários na campanha por causa de um B.O. feito pela empresária Regina Carnovale Nunes, mulher de Nunes, por violência doméstica, ameaça e injúria contra Nunes há dez anos. Em entrevista ao Estadão, Regina negou que tenha sido agredida pelo marido e disse que não se lembra de ter ido à delegacia.

Presidente da Câmara internado com covid-19

O chefe do Legislativo municipal também está afastado. No caso de Milton Leite (DEM), o motivo é a contaminação pelo coronavírus. Ele está internado desde o dia 7 de janeiro no hospital Albert Einstein e, de acordo com sua assessoria, teve um quadro raro de reinfecção por Covid-19. Leite apresenta quadro estável. Em seu lugar, assumiu temporariamente a vereadora Rute Costa (PSDB), primeira vice-presidente da Casa.

A deputada federal Marília Arraes (PT) questiona a Prefeitura do Recife sobre a suposta falta de medicamentos essenciais para a manutenção do tratamento de pacientes internados com Covid-19 no Hospital Provisório Recife I, localizado na área central da capital pernambucana.

Segundo Marília, diversas denúncias de pessoas reclamando da falta de medicamentos bloqueadores neuromusculares foram enviadas para ela. A unidade de saúde que trata as pessoas que estão com o novo coronavírus estaria há dias sem esse medicamento, que é essencial para a utilização durante procedimentos de intubação de pacientes graves.

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Por conta disso, ela afirma que desde o dia 12 de janeiro questionou diretamente a Secretaria de Saúde do município, mas até o momento não foi respondida.

"É fundamental que a Secretaria de Saúde explique o que realmente está acontecendo. As pessoas que nos procuraram estão desesperadas e vieram pedir ajuda porque não conseguiram informações ou soluções do poder público municipal", diz a parlamentar.

Marília Arraes aproveitou para falar que a Prefeitura do Recife não detalhou como vai ser o plano de vacinação na capital. Segundo aponta, não se sabe quais as categorias dos profissionais de saúde serão imunizados nas fases iniciais da campanha. 

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