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Como você viu, a cantora gospel Amanda Wanessa sofreu um acidente grave de carro na última segunda-feira (4). Na ocasião, Amanda estava com o pai Odilon, a filha Mel e uma amiga na PE-60, em Rio Formoso, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O pai e a amiga da artista receberam alta no mesmo dia em que foram levados para o hospital, enquanto a filha da estrela foi liberada na última quinta-feira (7). E felizmente, a equipe de Amanda divulgou notícias ainda melhores através das redes sociais da artista recentemente.

No Instagram, foi informado que a cantora está sem febre e reagindo bem ao tratamento. Os médicos também diminuíram os sedativos de Amanda. 

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"Para glória de Deus, a querida Amanda Wanessa está reagindo bem ao tratamento, sem febre. Os médicos diminuíram os sedativos. Acreditamos no poder imensurável do nosso Deus que cura e tem cuidado de tudo. Continuamos contando com as orações de todos", diz o comunicado.

A fase em que o câncer é descoberto costuma ser decisiva para o sucesso do tratamento e para que sejam maiores as taxas de sobrevida em cinco anos, período considerado padrão para definir que o paciente possa ser considerado curado (após esse prazo de cinco é pequeno o risco de a doença voltar). No caso do melanoma, essa associação entre fase de descoberta e cura é ainda mais decisiva.

Comparativamente, enquanto a doença em fase inicial tem taxas de cura acima de 90%, o melanoma com espessura superior a 4 milímetros registra menos de 50% de sobrevida em cinco anos. Além da espessura da lesão, outros aspectos considerados no diagnóstico são a presença de úlceras (feridas na pele), comprometimento dos linfonodos e se a doença disseminou para outras partes do corpo (metástase).

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De acordo com o levantamento SEER, do National Cancer Institute (NCI), dos Estados Unidos, o prognóstico para pacientes com comprometimento linfonodal é de 66,2% de taxa de cura. Porém, na presença de melanoma metastático, a taxa de sobrevida em cinco anos cai para 27,3%. “A fase de descoberta do melanoma é fundamental para a nossa tomada de decisão e para que tenhamos melhores resultados oncológicos. A preocupação com o melanoma deve ir além do Dezembro Laranja ou nos demais meses do nosso verão. O cuidado deve se estender para todo o ano, inclusive nos dias nublados ou chuvosos”, destaca o cirurgião oncológico, Alexandre Ferreira Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Melanoma no Brasil e no mundo e o risco de negligenciar a doença na pandemia

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), anunciadas antes da pandemia de COVID-19, apontavam para 183.390 novos casos em 2020. Desse total, 176.940 correspondem aos cânceres de pele menos agressivos – o basocelular e o espinocelular  – e 8.450 ao melanoma. Em termos de mortalidade, o câncer de pele basocelular e espinocelular, informa o Inca, corresponde a 2.329 casos  anuais e o melanoma a 1.791. Os números mostram que, portanto, que embora o melanoma represente apenas 4,5% dos casos de câncer de pele, quase metade (43%) das mortes por tumores cutâneos é por conta do melanoma.

Em meio ao levantamento feito pela SBCO, que apontou para redução de até 70% do número de cirurgias oncológicas nos primeiros meses da pandemia de COVID-19, Alexandre Ferreira Oliveira, observou também a redução de diagnósticos de melanoma em fase inicial. Por conta do medo de contrair a infecções, muitos negligenciaram o exame clínico da pele com o dermatologista.

O impacto disso é o não diagnóstico de lesões em fase inicial e até o adiamento de tratamentos que estavam em andamento. “A evolução para uma doença com espessura maior que 4 milímetros pode ocorrer em pouco tempo. Mesmo na pandemia, lesões que aparecem na pele devem ter avaliação médica imediata e, para tanto, é importante levar em conta o critério ABCDE”, destaca.

A regra do ABCDE é um método simples para ajudar a memorizar as características de uma pinta, sinal ou mancha suspeita de câncer de pele, especialmente o melanoma:

(A ) Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra.

(B) Bordas irregulares: contorno mal definido.

(C) Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul).

(D) Diâmetro: maior que 6 milímetros;

(E) Evolução: mudanças de tamanho, forma ou cor.

Mesmo apresentando todas essas alterações, a lesão pode não ser um câncer de pele.

Idade e danos cumulativos ao longo da vida

O maior fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele é o envelhecimento, embora essa doença possa acometer desde a infância e tem o seu pico de incidência a partir dos 45 anos. Os raios UVA, que estão cientificamente associados com desenvolvimento de câncer de pele do tipo espinocelular e também de melanoma, estão presentes do nascer até o pôr do sol. Além dele, há os raios UVB, que são mais intensos das 10 às 16 horas e que são responsáveis por tumores de pele, principalmente, do tipo basocelular, além de causar queimaduras e vermelhidão. Para a população que não está inserida em um grupo de risco, recomenda-se o uso de filtro solar fator 30, com reaplicações ao longo dia. 

Cuidados com a pele

- Evitar exposição solar em qualquer horário, principalmente na faixa entre 10 e 16 horas (horário de verão). - Fazer uso de chapéus, camisetas e filtros solares. 

- É importante que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. 

- Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15. O ideal é fator 30, por requer menor reposição.

- Em hipótese alguma o bronzeamento artificial pode ser considerável saudável para a pele.

- Durante a pandemia, respeitar as diretrizes de distanciamento social determinadas por sua cidade.

*Da assessoria 

A jornalista e apresentadora de TV Fátima Bernardes, de 58 anos, anunciou que foi diagnosticada com câncer de útero. A notícia, que ganhou grande repercussão por se tratar de uma mulher famosa, mostra a importância de exames preventivos periódicos e diagnóstico precoce.

O câncer de útero atinge mais de 16.500 mulheres por ano, no Brasil (INCA). Fátima descobriu a doença no começo, fazendo exames de rotina. “O câncer de colo de útero é um tipo silencioso, não apresenta sintomas na fase inicial. Por isso, é muito importante destacar: os exames periódicos de rastreamento são a melhor forma de conseguir o diagnóstico precoce, fundamental para que as chances de cura sejam altas e o tratamento menos agressivo”, destaca a oncologista clínica Paula Sampaio, do Centro de Tratamento Oncológico.

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O diagnóstico precoce do câncer de colo de útero depende de um exame simples (Papanicolau), que pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações, que antecedem ao câncer, são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos.

O exame deve ser feito preferencialmente por mulheres com idades entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada três anos.

A vacina contra o HPV é essencial. HPV, sigla em inglês para o papiloma vírus humano, é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero. Portanto, evitar o contágio do vírus, que é sexualmente transmissível, é fundamental para evitar esse tipo de câncer.

De acordo com os dados do INCA - Instituto Nacional do Câncer, o tumor de colo de útero é o 3º tipo de tumor maligno mais frequente na população feminina e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer, no Brasil.

A região Norte é a única no Brasil em que a incidência do câncer de colo de útero supera a de câncer de mama. No Pará, foram registrados 640 casos novos em 2019, com 381 óbitos. Neste ano, de janeiro a outubro, apenas 198 novos casos foram diagnosticados. O baixo número, comparado ao ano anterior, é creditado à subnotificação por causa da pandemia do coronavírus.

A vacinação contra o vírus HPV está disponível, desde 2014, no calendário vacinal da rede pública para meninas de 9 a 14 anos. Desde 2017, foram incluídos os meninos com idades entre 11 e 13, além das meninas e mulheres portadoras do HIV, na faixa etária de 9 a 26 anos.

Da assessoria do CTO.

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Alexandre Corrêa, marido da apresentadora Ana Hickmann, está em uma dura batalha contra o câncer. Ele tem compartilhado com o público sua rotina, durante o tratamento, e revelou, em um vídeo postado recentemente, já ter perdido 12 kg. O motivo: ele só consegue se alimentar de sopas. 

Com um câncer no pescoço, Alexandre tem se dividido entre o trabalho e o hospital no qual faz o tratamento. Ele anda com marmitas, pois não consegue se alimentar de qualquer coisa. O empresário tem comido apenas sopas, preparadas pela própria esposa, pois são o único alimento que ele consegue ingerir. "Alimentação do Alê tem mudado um pouco, por conta de dificuldades para engolir que ele está tendo e de digestão", explicou Ana em um vídeo postado nas redes sociais. 

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A apresentadora contou que ela própria prepara as refeições do marido, com legumes, carnes e outros alimentos saudáveis. Ela também disse que ele tem se esforçado para conciliar sua rotina de trabalho com o tratamento. "O Alê está conseguindo levar sua rotina apesar de todas as mudanças nessas últimas semanas, ele tem feito questão, e está fazendo bem para ele também. Alguns dias são mais fáceis, outros, nem tanto, mas o Alê está sendo um guerreiro, ele está segurando firme, e eu tenho certeza que a gente vai vencer juntos essa batalha"

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Após ter sido diagnosticada com câncer no colo do útero, Fátima Bernardes já iniciou o tratamento médico. No último domingo (6), ela se submeteu a uma cirurgia e, nesta segunda (7), já apareceu nas redes sociais tranquilizando os fãs e agradecendo pelo apoio e carinho.

Ainda no domingo (6), o namorado da apresentadora, o deputado Túlio Gadêlha, fez uma postagem indicando que a cirurgia tinha transcorrido bem. “As boas energias e orações deram certo. Se tudo permanecer bem, amanhã estaremos em casa”. Ela também própria já havia, anteriormente, postado uma mensagem demonstrando força: “Nesses últimos dias, chegou até mim uma avalanche de amor. Só quero dizer obrigada a todos, todos mesmo que gastaram algum momento do seu dia pra pensar em mim, pra rezar, pra me mandar alguma mensagem. Deu certo. Estou tranquila pra encarar esse novo desafio.”

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Já nesta segunda (7), a apresentadora ganhou uma homenagem dos colegas de trabalho, em seu programa Encontro, que está sendo comandado por Patrícia Poeta.  Ela compartilhou o vídeo e agradeceu pelo apoio dos companheiros.“Gratidão. Quantos amigos queridos, quantas mensagens lindas. Saudades de todos”. 

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A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) informou nesta terça-feira (24), por meio de rede social, que o cantor e compositor paraense Nilson Chaves recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, depois de 20 dias internado por causa da covid-19. O músico foi transferido para um leito da Enfermaria e continuará sob acompanhamento.

Nilson Chaves deixou a UTI pela manhã e recebeu homenagens de profissionais de saúde. Em vídeo gravado numa ala do hospital, o cantor aparece de cadeira e servidores cantam "Sabor Açaí", uma de suas composições mais conhecidas.

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O cantor deu entrada no Hospital de Campanha do Hangar no dia 4 de novembro, com inflamação no pulmão, tosse e febre. Dois dias depois, o exame da covid-19 confirmou a infecção pelo novo coronavírus. Nilson foi transferido para a Santa Casa no dia 10 de novembro.

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) passou a divulgar periodicamente a evolução no quadro de saúde do cantor pelas redes sociais. No dia 16, segundo a Sespa, Nilson começou a apresentar melhora clínica, apesar de continuar internado na UTI.

Com 69 anos, Nilson Chaves é um importante músico do Pará. Tem CDs lançados na Europa e já se apresentou em países como Alemanha e França. Também recebeu uma indicação ao Grammy Latino.

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Após divulgar o diagnóstico de um câncer no pescoço, no início de novembro, o empresário Alexandre Correa, marido da apresentadora Ana Hickmann, decidiu compartilhar como tem sido o seu tratamento. No Instagram, ele postou um vídeo detalhando sua nova rotina. Segundo ele, o objetivo é dividir a experiência e manter a atitude positiva. 

No início de novembro, Alexandre resolveu contar ao público sobre sua doença, descoberta em outubro. Na ocasião, ele disse que tomou a decisão por ter sido reconhecido algumas vezes no Hospital Albert Einstein, onde está se tratando. Agora, ele começou a compartilhar um pouco sobre o tratamento. “Hoje eu resolvi gravar um pouco da minha nova rotina para compartilhar com vocês. A fé e a nossa perseverança despertam o otimismo, que conduz à vitória final”, disse.

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No vídeo publicado em seu Instagram, Alexandre mostrou um dia no hospital. Nas imagens, o empresário passa por consulta médica, exames de sangue, tomografia, quimioterapia e até aplicações de laser no interior da boca, para evitar aftas e feridas. Demonstrando otimismo, o empresário revela não ser uma rotina leve, porém, se mostrou disposto à batalha. “Um cansaço tremendo, estou exausto. Acabou a quimioterapia de hoje e mais todos os outros tratamentos, agora é ir para casa e descansar para enfrentar a rádio amanhã, que amanhã é só radioterapia”. 

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As internações por coronavírus na França já excedem as da primeira onda, com mais de 32.000 pacientes atualmente em hospitais, anunciou o primeiro-ministro francês, Jean Castex, nesta quinta-feira.

"Nos últimos dias, registramos uma hospitalização a cada 30 segundos e uma admissão à terapia intensiva a cada 3 minutos", disse o primeiro-ministro francês em entrevista coletiva.

No total, 4.803 pessoas estão atualmente em terapia intensiva em toda a França, o que corresponde a 95% das capacidades totais.

Diante desta situação de saúde, "seria irresponsável suspender ou mesmo flexibilizar o dispositivo de confinamento", disse o primeiro-ministro, que enfrenta a indignação de comerciantes que exigem um relaxamento das medidas em vigor.

O presidente francês, Emmanuel Macron, decretou um novo confinamento a nível nacional no dia 30 de outubro, o que obriga ao fechamento de negócios considerados não essenciais.

Atualmente, os franceses só podem sair de casa para trabalhar, quando não podem fazer isso de casa, ir a uma consulta médica, ajudar um parente, fazer compras essenciais ou sair rapidamente para fazer exercícios ou dar um passeio perto de casa.

Segundo Jean Castex, o fechamento de todas as lojas não essenciais (livrarias, lojas de roupa, floriculturas, cabeleireiros, etc) e a diminuição do número de viagens devido ao aumento do teletrabalho fez o número de contaminações cair em 16% nesta semana.

Mas o primeiro-ministro pediu "prudência" porque "essa tendência é recente e frágil".

Um "relaxamento" do confinamento poderia ser cogitado no dia 1º de dezembro, caso se confirme uma queda na curva de contágio, disse o primeiro-ministro, mas excluiu que, bares, restaurantes ou academias reabram nessa data.

A França acumula 42.000 mortes de covid-19 desde o início da epidemia em março.

Quase todas as pessoas já sofreram com uma dor no pescoço. Esse é um mal que aflige sobretudo as pessoas que ficam muito tempo no computador, celular ou passam horas em frente à TV.

Também é comum na velhice, com o desgaste cumulativo das articulações e dos tecidos da coluna. Caso uma lesão ou doença não estejam causando o problema, eis algumas dicas para tratar o pescoço rígido e dolorido.

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Por isso, é importante que jovens, adultos e idosos tenham atenção com as possíveis causas de dor no pescoço. Os motivos podem ser os mais diversos possíveis, e saber identificá-los rapidamente pode salvar sua vida de dores incômodas e persistentes.

Um primeiro passo importante para a avaliação é a maneira como você dorme. O sono ocupa cerca de um terço do dia, então ele deve acontecer em um local confortável.

Escolha um colchão relativamente firme e só use travesseiros com espessura suficiente para manter a cabeça no mesmo nível do resto do corpo; em geral, basta um. Para um sono ainda mais favorável, tente deitar-se de costas com o apoio de um travesseiro sob os joelhos. Isso vai ajudar a relaxar os músculos da coluna.

Outro ponto importante é o modo como utilizamos o computador. É normal que pessoas que trabalham em escritórios ou mesmo na rua passem muito tempo em frente ao notebook, por exemplo. Por vezes, a postura correta acaba ficando em segundo plano em meio à rotina atribulada.

A má posição da coluna enquanto estamos utilizando o computador pode causar dor, especialmente na nuca e agravar os sintomas com o passar do tempo. Por isso, ao sentar tente ficar com as costas eretas, mantendo a tela do seu computador ao nível dos olhos, sem a necessidade de abaixar a cabeça. Além disso, movimente seu pescoço, fazendo pequenos alongamentos para relaxar a musculatura.

Uma dica importante: os notebooks são péssimos para a postura por causa do seu design. Se o aparelho está muito perto, isso pode ajudar a sua coluna, mas ficará desconfortável para a visão. Se está muito longe, você enxerga melhor, mas o dano para suas costas e pescoço pode ser fatal.

Uma saída para resolver o problema é colocar o notebook sobre uma pilha de livros grandes ou num suporte apropriado e use teclado e mouse separados.

Especialistas também recomendam que as pessoas façam exercícios regularmente para fortalecer o pescoço. São alongamentos fáceis, que podem ser facilmente encontrados na internet e que não duram mais de 30 minutos.

O alongamento dá alívio à dor no pescoço, diminuindo a tensão dos músculos. Mas, claro, tudo com muito cuidado e sem sobrecarregar o pescoço.

Beber água também é um ativo importante. A água é a maior aliada para a saúde, pois ela mantém o organismo hidratado, prevenindo o surgimento de diversas doenças. A água também ajuda a hidratar músculos que estão entre a vértebra e a espinha, diminuindo a dor.

Para casos crônicos e graves, há analgésicos, injeções de esteroides e até procedimentos cirúrgicos. Mas, a princípio, é importante resistir a tais medidas mais agressivas – em geral passos mais simples podem aliviar esse sofrimento cotidiano.

 

Além da sonoridade, a música é capaz de atingir o ouvinte de diferentes formas. Inserida em modalidades da medicina, a harmonia dos sons de uma canção pode promover a interação de pacientes e aumentar a autoestima. "Quando utilizada para fins terapêuticos, com pessoas que tenham dificuldades de aprendizagem ou que apresentem déficits motores ou mentais, a música demonstrou obter resultados positivos em qualquer idade", comenta a psicóloga Ana Carolina Boian.

Utilizada em tratamentos complementares para casos de deficiência física, déficits sensoriais, síndromes genéticas e outros distúrbios, como esquizofrenia, depressão e transtorno obsessivo compulsivo, a música é composta de ritmo, melodia e harmonia. Cada um destes elementos apresentam uma determinada função: o ritmo está ligado ao corpo e aos movimentos, a melodia às emoções, e a harmonia ao intelecto. 

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Em um recente estudo, o psiquiatra Rodrigo Almeida Ramos analisou 12 casos de tratamentos sobre o efeito das composições de Mozart (1756-1791), e verificou que ouvir o compositor resulta em reduções significativas na frequência de crises epilépticas e descargas epileptiformes. A mostra foi em comparação com um grupo que não ouviu a obra do compositor austríaco. "Os benefícios ficaram evidentes durante uma única escuta, apesar de a resposta ser maior com sessões de escuta diárias regulares. Quatro estudos, por exemplo, mostraram uma redução de 31% na frequência de crises e uma diminuição de 28% nas descargas epileptiformes interictais durante uma única audição", diz o pesquisador.

"A música tem caráter específico que induz ao indivíduo responder em nível fisiológico, neurológico, psicoemocional e psicológico", comenta a psicóloga Ana. Além de facilitar o aprendizado por ativar numerosos neurônios, a canção proporciona efeitos benéficos junto à atividade física, atuando de forma motivadora, minimizando esforços e distraindo sensações desagradáveis nos exercícios. A pulsação do ritmo da música auxilia na precisão dos movimentos corretos, como também na melhoria da resistência muscular. "O efeito contrário também é certo com melodias mais pesadas ou carregadas, em músicas tristes, por exemplo", complementa.

Thainá Santos Leite, 25 anos, diz que sua relação com a música precisou mudar quando um quadro de depressão começou a se desenvolver. Com a recomendação da terapeuta, ela cortou músicas tristes de sua playlist. "Sabe aquilo de sofrer à toa? Pois é, eu era super adepta. Indie, folk e emo dominavam minha biblioteca, porém tive que abri-la a novos sons quando minha terapeuta comentou que as músicas que eu ouvia poderiam agravar o quadro", conta. Thainá, que já tocava violão há anos, decidiu comprar um ukulelê e ressignificou sua rotina com a música.

Aliada da memória, a música transmite a livre expressão e a comunicação, e ajudam ao resolver conflitos pessoais e sociais e, consequentemente, proporcionar um envelhecimento saudável. "Muitos idosos relatam relembrar dos tempos de criança, da juventude, de outrora e de fatos ocorridos, como bailes, comemorações, cerimônias de casamento, de quando cantavam ao sentirem-se felizes com as pessoas e paixões", finaliza Ana.

 

Atrasar o tratamento de um câncer por um mês aumenta o risco de mortalidade do paciente, adverte um estudo publicado nessa quarta-feira, que reforça a conclusão de outras pesquisas sobre os efeitos colaterais da pandemia em outras doenças.

O novo coronavírus causou rupturas sem precedentes no acesso a serviços de saúde no mundo inteiro. Em estudo publicado na revista médica britânica "BMJ", pesquisadores britânicos e canadenses analisaram as consequências do atraso do tratamento (cirurgias, radio e quimioterapia, etc.) em sete tipos de câncer, a partir de 34 estudos publicados nos últimos 20 anos.

Fora da pandemia, "os atrasos no tratamento são exceção, mas podem afetar 10% ou 15% dos pacientes", indicou à AFP o oncologista Ajay Aggarwal, um dos autores do estudo. Ele concluiu que um mês de atraso pode aumentar o risco de morte entre 6% e 13%. Quanto maior o atraso, maior o risco.

Adiar por 12 semanas a cirurgia de uma mulher com câncer de mama se traduz em 6.100 mortes adicionais nos Estados Unidos e 1.400 no Reino Unido, estimam os autores.

Reagendamento

Estas conclusões "convidam à reflexão", assinalam os pesquisadores, no momento em que muitos hospitais tiveram que reagendar cirurgias para aumentar o número de leitos e funcionários disponíveis para atender pacientes com Covid-19.

"Alguns países publicaram recomendações para que fossem priorizadas cirurgias de câncer, que os resultados do estudo não parecem validar", assinalaram os pesquisadores. No Reino Unido, por exemplo, considera-se possível atrasar de 10 a 12 semanas alguns tratamentos, como as cirurgias colorretais, sem impacto negativo para o paciente.

"Concluímos que aumentar o tempo de espera para esse tipo de cirurgia para 12 semanas, em vez de seis, aumenta o risco de morte em 9%", apontaram os pesquisadores.

Globalmente, um atraso de quatro semanas em uma cirurgia aumenta a mortalidade de 6% a 8%, e o risco sobe para 9% no caso da radioterapia para cânceres de cabeça e pescoço. Em algumas situações, ele aumenta até 13%, como no tratamento coadjuvante (que previne o risco de reincidência) do câncer colorretal.

Se o atraso passa para oito ou 12 semanas em uma cirurgia de câncer de mama, o risco de mortalidade aumenta 17% e 26%, respectivamente, calculam os autores.

Outro estudo, publicado em julho na "The Lancet Oncology", estima que os atrasos de diagnóstico no Reino Unido desde meados de março se traduziram em cerca de 3,5 mil mortes adicionais por quatro tipos de câncer nos próximos cinco anos naquele país.

Um artigo publicado em agosto no "Jama Network Open" mostra que o número semanal de diagnósticos de câncer nos Estados Unidos caiu cerca de 50% em março e abril.

Desde o ano de 2004, as autoridades de saúde escolheram a data de 29 de outubro como o Dia Mundial da Psoríase. A doença inflamatória não-contagiosa, que segundo o Centro Brasileiro de Estudo da Psoríase (CBEP) acomete cerca de três milhões de pessoas no país, tem como principais características o surgimento de manchas vermelhas que escamam a pele. No entanto, o preconceito pode deixar marcas ainda mais doloridas em quem convive com o problema.

Com o diagnóstico clínico para psoríase desde os primeiros dias de nascida, a estudante Maria Eduarda Bezerra, 16 anos, afirma que não se lembra da vida sem as crises causadas pela doença. Segundo ela, os acessos eram constantes. “Ardor, coceira e dor nas articulações estavam presentes no meu dia-a-dia. Em 2017 tive uma crise em que pude ver a minha pele em carne viva, fiquei sem andar por dez dias”, lembra.

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Além do incômodo com as lesões na pele, outros fatores desconfortáveis eram o que a estudante ouvia das pessoas ou apenas percebia a partir do olhar. “O bullying fez parte da minha vida. ‘Eca, sai de perto’, ‘Ela não lava o cabelo, está cheio de areia’, ‘contagiosa’, eram parte do vocabulário que usavam comigo”, conta Maria Eduarda.

Maria Eduarda Bezerra, 16 anos, estudou a doença e passou a dar palestras para combater o preconceito. Foto: arquivo pessoal

“Ao entrar em uma loja, te olham de cima para baixo, um olhar nada legal, isso incomoda bastante”, acrescenta. As ofensas e os olhares repletos de desprezo devido aos efeitos da doença na pele ou no couro cabeludo viraram motivo para que Maria Eduarda, além do tratamento, fosse em busca da redução do preconceito contra quem sofre com o problema.

“Relevei as palavras ofensivas e com 11 anos passei a estudar psoríase e comecei a dar palestras, para esclarecer a quem se referia a mim daquela maneira”, cita a estudante que completa. “Por isso, é preciso falar sobre ela pois psoríase não é contagiosa, mas a desinformação é”, enfatiza.

Tratamento natural

A empresária Carolina Ribeiro, 35 anos, é mais uma diagnosticada com psoríase desde a infância. Embora se considere privilegiada por não ser manifestar as formas mais graves da doença, Carolina ressalta as restrições impostas pelo problema crônico no cotidiano.

“Nunca participei das aulas de educação física na escola porque os esportes tinham contato direto da bola com a mão, tenho que ter cuidado ao cozinhar para não tocar em coisas como sal e tomate, não posso fazer nada que tenha muito atrito com as mãos”, aponta.

Carolina Ribeiro, 35 anos, afirma que o tratamento psicológico é importante para combater os gatilhos emocionais que desencadeiam as crises. Foto: arquivo pessoal

Segundo ela, mesmo sem tantas crises, o tratamento era feito a base de pomadas com corticoide, mas não via evolução do quadro após uso dos medicamentos por vários anos. “Depois tentei homeopatia, mas precisei parar porque passei por um tratamento do estômago e não poderia usar outros remédios. Fiz fototerapia, mas o remédio tomado para deixar o corpo sensível à luz causava efeitos colaterais fortes e hoje em dia faço tratamentos naturais, que têm me ajudado bastante”, comenta a empresária.

A saída encontrada por Carolina foi aumentar os cuidados com a alimentação e com a saúde mental. Segundo ela, o problema que se apresentava na pele causava ainda mais transtornos no emocional e a ausência de um acompanhamento psicológico pode desencadear mais incômodos aos acometidos pela Psoríase.

“A psicologia não é uma das primeiras coisas que nos são indicadas e considero isso um erro. Ter esse apoio deveria ser aconselhado logo de cara para ajudar a enfrentar a doença, o processo e esse ‘looping’ de ficar triste por conta da psoríase e ter uma crise disso por conta do estresse emocional causado por ela mesma”, reitera a empresária.

Além da pele

De acordo com o médico dermatologista Cid Sabbag, especialista em psoríase, estudos recentes mostram que os quadros da doença podem ir muito além dos problemas relacionados à pele dos pacientes.

Lesões de pele causadas pela psoríase. Foto: Pixabay

“Hoje a gente sabe que é uma doença que atinge vários órgãos. A psoríase pode levar o paciente à obesidade, aumentar o colesterol que desencadeia a hipertensão, elevar o açúcar que aumenta a glicemia, a gordura no fígado e até a um maior risco para enfarto, derrame e trombose”, explica.

Segundo o médico, o tratamento de controle da psoríase é absoluto e, embora haja módulos caros, está disponível no Sistema único de Saúde (SUS). “Cada dermatologista tem que avaliar a gravidade do caso para indicar o melhor tratamento. Tem tratamentos que custam R$ 30 por mês e outros que custam R$ 10 mil, mas existe na rede pública de saúde”, complementa.

Tratamento pelo SUS

Além dos medicamentos disponíveis na rede de saúde pública, como adalimimabe, secuquinumabe, ustequinumabe e etanercepte, um novo componente passará a fazer parte do tratamento de psoríase no SUS. O anticorpo monoclonal de imunoglobina humanizada risanquizumabe será incorporado ao quadro de fármacos do sistema e poderá ser receitado aos pacientes após diagnóstico clínico. De acordo com os pesquisadores, mais de 80% dos que sofrem com a doença e foram medicados com o composto tiveram melhora de 90% nas lesões da pele. O prazo limite para que o novo medicamento seja disponibilizado no SUS é março de 2021.

O vencedor do Oscar Jeff Bridges anunciou, nessa segunda-feira (19), que foi diagnosticado com um linfoma, mas garantiu que os médicos estão otimistas em relação a sua recuperação.

Bridges, de 70 anos e um dos atores mais famosos e consistentes de Hollywood, não revelou de que tipo de linfoma sofre, mas afirmou já ter iniciado tratamento.

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"Como o 'Dude' diria", iniciou Bridges em uma mensagem no Twitter, em referência ao seu icônico personagem no filme "O Grande Lebowski", "Merda nova veio à luz".

"Fui diagnosticado com um linfoma. Embora seja uma doença grave, me sinto sortudo de ter uma grande equipe de médicos e o prognóstico é bom", completou o ator.

"Estou profundamente agradecido pelo amor e apoio de minha família e amigos", completou. "Obrigado por suas orações e bons votos. E, agora que tenho sua atenção, por favor lembrem de votar" nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 3 de novembro.

O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático, que é parte do organismo que mantém o equilíbrio dos fluidos no corpo.

Bridges pertence a uma família de atores, como seus pais Dorothy e Lloyd, com quem estreou na televisão ainda criança em 1958 na série "Sea Hunt", antes de migrar ara o cinema.

Com mais de seis décadas de experiência e tendo atuado em 91 obras, Bridges tem sete indicações ao Oscar e ganhou uma estatueta de melhor ator por "Coração Louco" (2009), no qual mostrou seus dons musicais ao interpretar um cantor alcoólatra que tenta voltar a fazer sucesso.

O sambista Jorge Aragão, que testou positivo para Covid-19, está internado desde terça-feira (13) no hospital Unimed-Rio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação é do jornal O Dia. A assessoria de imprensa do hospital confirmou que o cantor está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e responde bem ao tratamento, mas ainda sem previsão de alta. 

“O paciente Jorge Aragão da Cruz foi admitido em nosso hospital em 13 de outubro com quadro de pneumonia viral Covid-19. Desde então, encontra-se em unidade de terapia intensiva sob monitorização contínua e cuidados específicos para a condição clínica, apresentando boa resposta ao tratamento. Ainda não há previsão de alta da UTI", diz o boletim assinado pelo médico Paulo Henrique Ribeiro Bloise, diretor médico do Hospital Unimed-Rio.

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Em agosto de 2018, Jorge Aragão também chegou a ser internado e foi submetido a uma cirurgia para desobstrução de artérias. O cantor também já foi internado devido a problemas cardíacos em 2007, quando passou mal com quadro de hipertensão e dores no peito. Em 2013, ele foi submetido a um cateterismo, procedimento para identificar e corrigir obstruções de vasos sanguíneos e em 2014 passou 13 dias internado após sofrer um infarto.

O governo dos Estados Unidos vai investir US$ 486 milhões no desenvolvimento e distribuição em larga escala de um tratamento para a Covid-19 do laboratório britânico AstraZeneca, que está em fase final de testes clínicos, anunciou a gigante farmacêutica nesta segunda-feira (12).

O medicamento, atualmente chamado AZD7442, é uma combinação de dois anticorpos de longa ação derivados de pacientes convalescentes da Covid-19, descobertos pelo centro médico da Universidade de Vanderbilt e licenciados pela AstraZeneca em junho.

Com investimento de quase 500 milhões de dólares, o governo dos Estados Unidos contribuirá para o desenvolvimento e distribuição de 100 mil doses até o final de 2020 e poderá adquirir mais um milhão em 2021, anunciou o laboratório em comunicado à Bolsa de Valores de Londres.

Este fármaco "avança rapidamente nos testes de fase 3", acrescentou o grupo.

Para esta última fase, dois ensaios serão conduzidos "nos Estados Unidos e em outros lugares" envolvendo "6.000 adultos para a prevenção da doença" e "ensaios adicionais em cerca de 4.000 adultos terão como foco o tratamento da infecção" pelo coronavírus, disse.

AztraZeneca, que desenvolve em paralelo com a Universidade de Oxford uma vacina contra a Covid-19, havia anunciado no final de agosto o início da fase 1 de seu medicamento AZD7442, que já era financiado pelo governo dos Estados Unidos com US$ 25 milhões.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (9), estar totalmente recuperado da Covid-19 e voltou a elogiar os medicamentos que recebeu no hospital, sobretudo o Regeneron. "Eu me sinto com a saúde perfeita", garantiu ele, informando ainda que não estava tão bem de saúde antes de contrair a doença, durante participação no programa de rádio do conservador Ruch Limbaugh. Trump disse que o Regeneron não significa apenas uma das terapias disponíveis, mas "a cura" para a doença, e afirmou que trabalha para disponibilizar logo o remédio para todos os americanos.

Trump disse que perdeu "pelo menos cinco amigos" para o novo coronavírus, que voltou a qualificar como "praga chinesa", mas afirmou que agora o quadro é muito mais positivo na pandemia, com os medicamentos e a perspectiva de haver vacinas em breve.

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O presidente americano ainda mostrou otimismo com a disputa eleitoral. "Acho que teremos uma vitória maior do que anos atrás", comentou, desqualificando algumas pesquisas que colocam o rival democrata, Joe Biden, à frente na disputa. Ele também voltou a levantar suspeitas sobre o processo, ao dizer que há "cédulas falsas" na eleição americana.

A equipe médica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele "cumpriu ou excedeu" os requisitos para deixar o hospital e continuar o tratamento para covid-19 na Casa Branca.

"Não há nada sendo feito no hospital que não possa ser feito em casa", afirmou o médico Sean Conley, em uma coletiva de imprensa, ao reforçar que o quadro clínico do republicano continuou a melhorar nas últimas 24 horas.

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De acordo com Conley, entretanto, Trump não está "totalmente fora de perigo" ainda. "Estamos cautelosamente otimistas", declarou. O médico informou que o presidente americano não apresenta problemas respiratórios e não teve febre nas últimas 72 horas. Trump, porém, continua usando o medicamento dexametasona e receberá um nova dose do antiviral Remdesivir antes de deixar o centro médico Walter Reed.

Conley reconheceu que Trump teve duas quedas de oxigênio e que estava "um pouco desidratado" na sexta-feira. A equipe médica garantiu, ainda, que fará o que for preciso para que o republicano possa trabalhar na Casa Branca, mas não informou quando ele poderá retomar a agenda presencial da campanha pela reeleição. Conley também se recusou a responder uma pergunta sobre o estado dos pulmões de Trump.

O republicano informou, por meio de sua conta oficial no Twitter, que deixará o hospital nesta segunda-feira, às 19h30 (de Brasília).

O médico Carlos Alberto Morais de Sá, referência no tratamento da Aids no Brasil, morreu no último sábado (26), aos 76 anos, no Rio. A informação foi divulgada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). A causa da morte não foi divulgada.

Sá foi um dos pioneiros no tratamento de pacientes com Aids e contribuiu para a construção do Centro de Referência Nacional em HIV/Aids, no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à UniRio.

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Médico do hospital desde 1972, Sá tornou-se coordenador do centro em 1983. De 1987 a 1993, foi consultor do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, como membro da Comissão Nacional em HIV/Aids.

Joelma deu detalhes sobre sua recuperação após testar positivo para o novo coronavírus. Durante um bate papo virtual com Serginho Groisman para o programa Altas Horas, a cantora contou na noite do último sábado (26) que segue fazendo tratamento das sequelas provenientes da doença.

"Foi muito sério. Senti praticamente tudo. Afetou minha visão, minha mente e meu pulmão. Tive muita dificuldade de lembrar de coisas simples. Agora, estou tratando das sequelas do pulmão: fazendo exercícios para ele funcionar. Já estou bem melhor. No começo, eu não conseguia cantar porque ficava muito cansada. Agora, já consigo. Não estou 100%, mas estou 90%. Eu chego lá", garantiu.

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Afastada dos palcos há mais de seis meses, a cantora disse que o que tem mais sentido falta é do contato com os fãs após os shows que costuma fazer pelo Brasil. "Tenho uma rotina depois de cada show. Distribuo 50 pulseiras para o fã clube para atender no hotel. Ali a gente bate papo, tira foto... É o nosso momento".

Por fim, Joelma ainda falou sobre ser a convidada da edição especial do programa sobre o Criança Esperança. Nascida no interior do Pará, ela cresceu no município de Almeirim, que fica cerca de 36 horas de navio de Belém, e lá que ainda moram sua mãe e seus irmãos.

"Foi maravilhoso. Eu dizia que nunca ia sair daquele lugar. Porque o Amazonas era minha piscina particular. Tinha toda liberdade do mundo, amava essa liberdade. Me sentia um passarinho fora da gaiola".

Quem deseja ter cabelos longos precisa adotar alguns procedimentos para manter a saúde dos fios. O cuidado requer o acompanhamento de um dermatologista para avaliar o couro cabeludo, a qualidade dos fios e a indicações para possíveis exames.

O profissional também indicará quais os produtos adequados para cada tipo de fio, que vão dos shampoos e condicionadores até máscaras e óleos. "Os óleos capilares ajudam a recuperar os lipídios dos fios de cabelos, ajudando na qualidade e brilho do cabelo. Indico os óleos de argan", diz dermatologista Mariana Corrêa.

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Sabão e sabonete nunca devem ser utilizados, e a água quente também deve ser evitada, pois tudo isso pode prejudicar o couro cabeludo e causar o ressecamento e a abertura da cutícula dos fios. "A lavagem pode acontecer todos os dias, dependendo da necessidade do paciente. Lavar os cabelos corretamente todos os dias não aumenta a queda", afirma Mariana. Receitas caseiras também devem ser evitadas, pois não possuem comprovação científica. "Recomendo sempre avaliação médica e prescrição personalizada", complementa.

De acordo com a dermatologista, aqueles que estão preocupados com o crescimento ou queda dos cabelos devem primeiro passar por exames que vão indicar os motivos da perda excessiva ou lenta reprodução dos fios. Após os testes, se necessário, será indicado algum produto especial que vai auxiliar o problema.

Mariana também destaca algumas dicas para manter a saúde e beleza dos cabelos, como prender os cabelos apenas quando eles estiverem secos e evitar o uso de muita força de tração no ato de prendê-los. Também não é recomendável dormir com os cabelos molhados, pois isso pode contribuir na quebra dos fios.

Outra dica é evitar ao máximo o uso de fontes térmicas, como secador, chapinha, babyliss e outros, mas caso seja preciso usar a ferramenta, aplique de maneira correta o protetor do aparelho. "Recomendo a Ledterapia que é baseada na luz de led, e apresentam comprovação científica, mas devem ser indicadas por um dermatologista com experiência em tricologia para ser feito em casa", destaca Mariana.

Entender o cabelo

Em relação ao crescimento do cabelo, é necessário entender que o formato, tamanho e velocidade, são fatores determinados na genética de cada indivíduo. "As células do folículo piloso têm uma alta taxa de atividade, e para que o cabelo cresça de maneira normal e saudável nosso corpo precisa ter um bom suprimento de nutrientes e energia", explica a dermatologista Fabiana Seidl.

Porém, isso não quer dizer que a pessoa deve consumir vitaminas sem nenhum tipo de cuidado. "Pessoas que estão fazendo dietas restritivas ou que possuem alguma condição médica que dificulte a absorção de determinados nutrientes como, por exemplo, aquelas que já se submeteram à cirurgia bariátrica, devem procurar acompanhamento médico para fazer essa suplementação", aconselha Fabiana.

O que pode ser feito para manter um bom crescimento dos fios é manter uma boa rotina de alimentação e cuidar para que o couro cabeludo permaneça limpo. "Dependendo do tipo de cabelo, isso significa lavar o couro cabeludo todos os dias, no máximo dia sim, dia não", finaliza Fabiana.

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