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O controverso empresário Elon Musk confirmou, neste domingo (11), que o número de caracteres das postagens no Twitter passarão dos atuais 280 caracteres para 4 mil. A mudança radical no formato do futuro ex-microblog é um dos assuntos mais comentados da rede no momento.

A notícia foi dada de maneira surpreendente, quando Musk respondeu a um seguidor que fez comentário em uma postagem sobre a série Anéis de Poder.

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Mudanças radicais

Se confirmada, a implementação dos 4.000 caracteres seria mais uma mudança radical, que pode afastar grandes nomes da rede e até aumentar a migração dos usuários para redes alternativas, como o Koo, que ganhou popularidade no Brasil.

A primeira foi a possibilidade de se pagar por selos de verificação, o que gerou repercussão negativa no mundo inteiro. Inclusive, provocou incidentes importantes, como a conta falsa de uma industria farmacêutica que anunciou insulina de graça e derrubou as ações da empresa, fazendo muita gente perder e, obviamente, ganhar dinheiro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou o mandatário Jair Bolsonaro (PL) durante o anúncio dos primeiros ministros do futuro governo, nesta sexta-feira (9). Segundo o petista, o atual presidente o acusava de esconder cachaça em garrafas de água durante atos de campanha. 

No pronunciamento à imprensa, na capital federal, o futuro titular do Planalto pediu uma garrafa com água para beber, e riu ao lembrar que Bolsonaro afirmava que ele ingeria álcool nas garrafas, o que já foi negado diversas vezes. Lula passou por uma cirurgia em novembro, após sofrer lesões na laringe, e tem tentado se hidratar mais e poupar mais a voz. 

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“Se eu já tivesse tomado posse, tinha 30 copos d'água aqui, como eu não tomei posse ainda, só tem a garrafinha. E meu adversário achava que era cachaça que eu tomava. Mesmo no tempo em que eu tomava, eu não bebia na garrafa, bebia num copinho”, disse no púlpito.  

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O presidente eleito confirmou, nesta sexta-feira, os primeiros nomes que vão compor a Esplanada dos Ministérios a partir de 2023. Entre os nomes escolhidos está o de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, e que agora comandará a pasta da Economia. 

Lula também anunciou o ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro como ministro da Defesa; o senador eleito Flávio Dino como ministro da Justiça; o governador da Bahia Rui Costa como ministro chefe da Casa Civil; e o embaixador Mauro Vieira como ministro das Relações Exteriores. 

 

O bilionário Elon Musk e CEO do Twitter afirmou, neste sábado (3), que há uma "possibilidade" de que a equipe que coordena a plataforma possa ter "dado preferência" a candidatos de esquerda nas eleições brasileiras. 

O comentário foi feito em resposta a um seguidor que perguntou sobre a manipulação das eleições pela equipe do Twitter. "Ei, Elon Musk, você pode descobrir quais outras eleições foram 'manipuladas' pelo antigo regime do Twitter? Obrigado", disse o seguidor. 

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"Se esses tweets forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda", afirmou o bilionário, que acrescentou ter visto "muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil".

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Crise no Twitter

No início de novembro deste ano, o Twitter demitiu metade dos seus 7,5 mil funcionários e, segundo estimativas do próprio Elon Musk, a companhia vinha perdendo US$ 4 milhões por dia. Três dias depois da demissão em passa, o Twitter entrou em contato com dezenas de funcionários que haviam sido desligados para que voltassem aos cargos por terem sido dispensados por engano, segundo a Bloomberg.

Com o atual momento da carreira marcado por declarações controversas, o rapper Kanye West teve a conta no Twitter suspensa mais uma vez. Horas após dizer que amava Adolf Hitle, ele postou a imagem de suástica nazista dentro de uma estrela de Davi.

A suspensão foi anunciada pelo próprio Elon Musk nessa quinta-feira (1º). O dono do Twitter explicou que o rapper voltou a perder a conta temporariamente por incitar a violência. West havia restabelecido o perfil com mais de 32 milhões de seguidores há menos de dois meses.

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Por seus comentários preconceituosos, o artista considerado um ícone do Hip Hop já havia perdido contratos com marcas importantes como a Adidas e a GAP. Depois de se encontrar com Donald Trump, um de seus planos é ser candidato à Presidência nas próximas eleições norte-americanas.

Horas antes da publicação antissemita no Twitter, Kanye participou de uma entrevista com o teórico da conspiração Alex Jones e o supremacista branco Nick Fuentes. Em uma de suas falas, ele disse: "eu amo Hitler [...] eu amo os judeus, mas também amo os nazistas".

O cantor continuou a elogiar o líder do holocausto judeu a ponto de se declarar nazista. West também comentou que "cada ser humano tem algo valioso que trouxe para a mesa, especialmente Hitler" e que não gostava de ver "a palavra 'maldade' ao lado de nazistas".

Após a compra do Twitter por Elon Musk, a rede social abandonou sua política contra desinformação sobre a COVID-19. A mudança no algoritmo passou a valer desde a semana passada.

De acordo com uma atualização no blog oficial do Twitter: "O Twitter não está mais aplicando a política relacionada a informações enganosas sobre o COVID-19“. O texto não especifica quais medidas  serão deixadas para trás, e a organização não respondeu imediatamente à imprensa”.

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Em 2020, foram aplicadas uma série de mudanças na rede social para combater a desinformação sobre o coronavírus. Exemplos das funcionalidades incluem avisos em tweets com informações contestadas e mensagens que reforçam a importância da leitura de outros artigos antes de compartilhá-los.

A atualização nas políticas do Twitter acontecem em meio a um momento de grande instabilidade para a empresa. Após sua venda, grande parte do quadro de funcionários foi demitido e/ou substituído.

Após alguns dias sem publicar nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) postou uma foto, nesta terça-feira (29). Na imagem, o chefe do Executivo aparece com o semblante sério e sentado em um local com o brasão da República Federativa do Brasil.

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 Não há nenhum texto acompanhando a publicação, o que tem gerado diversas especulações entre os eleitores bolsonaristas. "O silêncio pode ser árduo nos afoga e pouco a pouco mina as nossas esperanças. Estou a 30 dias na frente dos quartéis. Merecemos uma ação definitiva. Agricultor, caminhoneiros e as famílias clamando por ação", escreveu um internauta.

"Será que está dizendo que ainda está no comando da nação... É o que entendi dessa imagem publicada dele", respondeu outro. O ex-secretário de Cultura, Mário Frias, também comentou a publicação no Twitter e disse: "Ao seu lado para o que der e vier!"

Agenda no Planalto

O presidente também foi, nesta terça, ao Palácio do Planalto, sede do Executivo Federal. É a quarta vez desde o último dia 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Bolsonaro tem um encontro, às 15h, com Renato de Lima França, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República. O mandatário nacional também recebeu, agora pela manhã, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvea Vieira.

Elon Musk, dono do Twitter, afirmou nesta segunda-feira (28) que a Apple está ameaçando eliminar a rede social de sua loja de aplicativos para iPhone.

A Apple "ameaçou retirar o Twitter de sua App Store, mas não nos disse por quê", declarou Musk em uma série de tuítes em que acusou a gigante da tecnologia de censura.

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"A Apple deixou em grande parte de fazer publicidade no Twitter. Odeiam a liberdade de expressão nos Estados Unidos?", questionou Musk. "O que está acontecendo aqui @tim_cook?", perguntou ao CEO da Apple.

O magnata, considerado o homem mais rico do mundo, pretende relaxar a política de moderação de conteúdos em sua plataforma, que deseja que reflita sua visão absolutista da liberdade de expressão.

Essa abordagem assustou muitos anunciantes, da General Motors à Pfizer, que suspenderam a publicação de anúncios no Twitter. Cerca de 90% do faturamento da rede social depende da publicidade.

O combate a mensagens problemáticas, como aquelas contendo desinformação ou discurso de ódio, é um tema importante também para os governos e os sistemas operacionais móveis, ou seja, iOS (da Apple) e Android (do Google).

Os dois gigantes podem vetar qualquer aplicativo que não estejam de acordo com suas normas de conteúdo e as consequências são catastróficas para esse app, explicou dias atrás Yoel Roth, ex-chefe de segurança do Twitter.

"A Apple e o Google têm um enorme poder sobre as decisões que o Twitter toma", disse ele em uma coluna no jornal The New York Times.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), virazilou nas redes sociais ao usar meia listrada verde e amarela, no início da transmissão do segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, contra a Suíça, nesta segunda-feira (28). Essa é segunda vez que as meias dê Alckmin vira assunto no Twitter.

"Pausa aqui para torcer pela nossa seleção com as meias que a Lu Alckmin colocou na mala", escreveu o vice-presidente eleito, se referindo à sua esposa, Maria Lúcia Alckmin.

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Com a publicação, internautas entraram na brincadeira, chamando ele de “estiloso" e "muito chique". "Suas meias são o máximo. Diga a Dona Lu que aumente o estoque e seja ousada", respondeu um usuário do Twitter.

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A internet não perdoa deslizes e, ao que parece, Bruna Marquezine se diverte com eles. Isso porque João Figueiredo, marido de Sasha Meneghel, retuítou uma cantada a Richarlison, jogador da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar, que deu o que falar. E, ao tentar se explicar, fez a atriz rir à beça.

"E eu que dei RT em um tweet que falava: Richarlison, sinta-se mamado pelo Brasil. Tudo porque meu TDA [Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade] me fez ler: Sinta-se amado pelo Brasil", escreveu.

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Na mesma hora, rindo, Marquezine comentou:

"Eu estou passando mal. Mas eu faria o mesmo".

Elon Musk quer diversificar as fontes de receita do Twitter além da publicidade, mas nenhuma grande rede social conseguiu sobreviver sem anunciantes.

"O Facebook criou o modelo econômico", explica Jasmine Enberg, da consultoria Insider Intelligence, acrescentando que o serviço gratuito se sustenta pela venda de espaço publicitário.

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Esse modelo foi particularmente lucrativo para Meta (Facebook, Instagram) e Google, ou YouTube, capazes de personalizar os anúncios, detalhadamente, em larga escala. Mas "não é o único caminho", esclarece a analista.

Diante dos cortes de gastos dos anunciantes, afetados pela inflação, e da crescente regulamentação da coleta de dados pessoais, "todas as plataformas estão explorando novos métodos" para se financiarem.

A situação já era particularmente difícil para o Twitter, que é 90% dependente da publicidade, mas é uma rede que os anunciantes podem prescindir mais facilmente do que outras. O problema se tornou mais agudo desde a compra da rede pelo fundador da Tesla no final de outubro.

De acordo com a ONG Media Matters, que criticou o Twitter de Musk, metade dos 100 maiores anunciantes dessa rede anunciou que suspendeu, ou "aparentemente suspendeu", seus gastos com publicidade na plataforma.

Musk "não entendeu que o Twitter é uma marca em si. A plataforma tinha valor. Agora, as empresas não querem ser associadas" a essa rede, diz Sarah Roberts, especialista em redes sociais da Universidade da Califórnia-Los Angeles (UCLA).

- Cobrar dos usuários? -

As plataformas testam dois tipos de solução: cobrar dos usuários, ou dos criadores de conteúdo.

O site de fóruns Reddit tem um modelo híbrido com publicidade, assinatura paga e cupons que dão acesso a benefícios. Mas "é sempre difícil pedir dinheiro por algo gratuito", resumiu Carolina Milanesi, da Creative Strategies, "a menos que traga algo novo".

Desde o ano passado, o Twitter oferece uma assinatura paga com recursos adicionais. Musk queria aumentar o preço desse sistema para US$ 8 por mês nos Estados Unidos – valor semelhante às propostas mais baratas da Disney + e da Netflix – e incluir autenticação de conta.

O lançamento parcial desse sistema foi, no entanto, caótico e levou ao surgimento de tantos relatos falsos que acabou sendo suspenso.

"A ideia em si não é ruim, mas não encontrou o nível certo de preços", disse Enberg. "As vantagens podem não ser tão atraentes para conseguir a adesão de um número suficiente de pessoas. E a verificação de conta serve para garantir a integridade das contas e das conversas", por isso, "não deveria ser paga".

Os assinantes do "Blue Verified" – os usuários mais ativos da rede – estarão duas vezes menos expostos à publicidade, o que "reduzirá a qualidade e o tamanho da audiência" para os anunciantes, explica Enberg, da Insider Intelligence.

As plataformas mais novas tentam evitar completamente a publicidade, sem garantia de rentabilidade no longo prazo. No Discord, uma rede social de discussão ao vivo, os usuários podem assinar um serviço para acessar mais emoticons, por exemplo. A startup de grande sucesso BeReal espera se financiar por meio de compras no aplicativo, de acordo com o jornal Financial Times.

O pedido de anulação das eleições após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT) e o pedido para que os votos de algumas urnas eletrônicas sejam anulados, feito por Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, perdeu força e está com dificuldades de se manter. 

A solicitação teve um pico de 526 mil menções no Twitter desde o início de novembro, após o resultado das eleições, segundo um levantamento realizado pela consultoria Bites para o jornal O Globo. O estudo demonstra que o pico foi de menções associadas à anulação de votos e falsas denúncias de fraude nas urnas, que representou 27% do conteúdo produzido em português na rede social. 

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Foi igual a um quinto do engajamento do dia 1º de novembro, um dia após o resultado do segundo turno das eleições, quando o incentivo à realização de atos antidemocráticos representou 2,8 milhões de menções, 11,4% da produção brasileira. Até o dia 3 de novembro o volume ficou acima de um milhão.

“Bolsonaro tem dado sinais dúbios e não tem organizado de forma explícita essas manifestações. Por mais que os bolsonaristas se animem com a contestação do PL, por exemplo, ainda é um sinal muito frágil por não ter uma declaração de apoio ao presidente. Há uma resignação da classe política, o que torna difícil uma resposta coesa nas ruas e nas redes sociais”, explicou o diretor-adjunto da Bites, André Eler, sobre a queda do engajamento que reflete na ausência de um comando. 

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, anunciou, nesta quinta-feira (24), que vai começar a restabelecer as contas suspensas na plataforma depois que a maioria dos participantes de uma pesquisa na rede social votou a favor da medida.

"O povo falou. A anistia começa na próxima semana", tuitou Musk, que na quarta publicou uma consulta sobre o tema a usuários do Twitter.

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Das 3,16 milhões de pessoas que votaram na enquete, aproximadamente 72,4% responderam "sim" à pergunta de Musk, que questionava se o Twitter deveria oferecer uma "anistia geral para as contas suspensas desde que não tenham infringido a lei ou enviado spam de forma escandalosa".

Musk, que comprou a rede social no fim de outubro por 44 bilhões de dólares, já tinha consultado os usuários para decidir se o ex-presidente Donald Trump poderia voltar à plataforma.

O ex-presidente americano foi vetado da rede social após a invasão de seus apoiadores ao Capitólio, em Washington, em janeiro de 2021.

A conta de Trump foi restabelecida depois que uma maioria apertada (51,8%) dos 15 milhões de participantes desta pesquisa no Twitter se disse favorável no sábado ao retorno do bilionário republicano à rede.

O uso deste mecanismo de consulta para definir estratégias na rede social contradiz um compromisso expresso por Musk pouco depois da aquisição da empresa, quando anunciou a formação iminente de um "conselho de moderação (de conteúdo) com pontos de vista muito diversos".

"Não serão tomadas decisões importantes sobre o conteúdo ou o restabelecimento de contas até que este conselho se reúna", tuitou.

Mas o homem mais rico do planeta voltou atrás nesta promessa, após acusar "ativistas" e "políticos" de tentar "matar o Twitter, drenando (sua) receita publicitária", que representa 90% do faturamento da empresa.

Várias marcas importantes, incluindo Volkswagen, General Motors e General Mills, anunciaram que vão suspender o investimento em publicidade no Twitter desde sua compra por Musk.

Provocando reações da esquerda à direita, a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de multar o Partido Liberal (PL) nessa quarta-feira (23), tem sido celebrada pela oposição à legenda. Na terça-feira (22), a sigla apresentou à Justiça Eleitoral um relatório, feito sob consultoria privada, e que apontaria indícios de fraude ou irregularidades na apuração das urnas, durante o segundo turno das Eleições 2022.

O documento, visto como “golpista” e de “má-fé” pela Corte, não foi autorizado pelo ministro. No relatório, havia um pedido de verificação extraordinária dos resultados. Moraes considerou que a ação do partido não apresenta qualquer indício ou prova de fraude que justifique a reavaliação de parte dos votos registrados pelas urnas.

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O ministro ainda condenou a coligação da campanha à reeleição de Bolsonaro a pagar uma multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé, quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Na oposição, a decisão repercutiu como ágil e democrática.

Confira

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O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, que já havia permitido que Donald Trump voltasse à plataforma após consultar os usuários da rede, lançou nesta quarta-feira (23) uma outra enquete sobre o restabelecimento de contas suspensas.

"O Twitter deveria oferecer uma anistia geral para contas suspensas, desde que não tenham infringido a lei ou enviado spam flagrantemente? Sim/Não", perguntou Musk.

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A votação, que vai até as 14h46, no horário de Brasília, desta quinta-feira, se assemelha à estratégia usada no caso Trump.

A conta de Trump no Twitter, bloqueada no início do ano passado, foi restabelecida no sábado, depois que uma estreita maioria dos entrevistados apoiou a medida, dias depois de o ex-presidente dos Estados Unidos anunciar uma nova candidatura à Casa Branca.

Um restabelecimento geral das contas suspensas no Twitter pode alarmar as autoridades governamentais, que estão particularmente interessadas em como Musk lida com o discurso de ódio.

Também poderia assustar a Apple e o Google, que têm o poder de banir o Twitter de suas lojas de aplicativos móveis e negar o acesso à plataforma para centenas de milhões de usuários.

Trump foi banido do Twitter por seu papel no ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos Estados Unidos por uma multidão de seus apoiadores que tentava interromper a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 2020.

Além da conta do ex-presidente, o Twitter restabeleceu outras contas suspensas, incluindo a de um site de paródia conservador e a de um psicólogo que violou as regras do Twitter sobre linguagem de identificação de pessoas transgênero.

No entanto, Musk disse que o teórico da conspiração Alex Jones permanecerá banido da plataforma.

Musk, que concluiu a compra do Twitter por US$ 44 bilhões no final de outubro, não esclareceu se as suspensões contempladas na enquete eram permanentes ou temporárias.

O novo dono do Twitter acredita que a moderação de conteúdo é muito restritiva e prejudica a liberdade de expressão. Essa visão gera temores de uma onda de abusos, como desinformação ou discurso de ódio, na rede social.

Muitas marcas já suspenderam os gastos com anúncios no Twitter, que representam 90% das receitas da rede social.

Há dias, médicos, virologistas, infectologistas e epidemiologistas multiplicam mensagens no Twitter, informando a seus assinantes como acompanhá-los em outras plataformas, caso a rede social comprada pelo bilionário Elon Musk entre em colapso.

Após a aquisição no final de outubro, a empresa demitiu metade de seus 7.500 funcionários, levantando preocupações sobre a capacidade da rede de continuar operando. A imprevisibilidade do novo patrão também suscita receios de medidas que alterem a essência da plataforma.

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Desde o início da pandemia da Covid-19, muitos especialistas fizeram do Twitter uma ferramenta valiosa: para obter informações, compartilhar suas pesquisas, comunicar mensagens de saúde pública, ou até mesmo construir relações de trabalho com colegas.

A pandemia "foi realmente um ponto de virada no uso das mídias sociais como recurso para os pesquisadores", disse à AFP Jason Kindrachuk, virologista da Universidade de Manitoba, no Canadá.

Em janeiro de 2020, a Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo. Estudos em todos os lugares buscavam entender como o vírus se espalhava e como se proteger contra ele. Pesquisas eram compartilhadas imediatamente no Twitter para responder à ansiedade dos profissionais de saúde e do público em geral.

Foi o advento dos "preprints", ou a primeira versão de um estudo científico, antes de ser revisado por pares e publicado em um periódico reconhecido.

"Em meio a uma pandemia, a capacidade de compartilhar informações rapidamente é essencial para a tradução e disseminação do conhecimento, e o Twitter pode fazer isso de uma forma que normalmente não é viável para livros, ou revistas especializadas", destacou o Canadian Journal of Emergency Medicine, em abril de 2020.

No Twitter, o processo de verificação dos resultados é feito quase simultaneamente, e os cientistas compartilham publicamente suas interpretações e críticas a cada novo estudo.

Isso, às vezes, pode ter um efeito perverso: certos trabalhos recebem atenção que não merecem, e não especialistas se expressam sobre temas fora de seu campo.

- Colaboração internacional -

Graças ao Twitter, muitos especialistas também começaram a trabalhar juntos remotamente.

"Existem pessoas com quem trabalho agora de relacionamentos que nasceram no Twitter. Pensar que isso pode mudar em um futuro próximo é uma fonte de preocupação", diz Jason Kindrachuk, especialista em ebola na África que tem 22 mil seguidores.

Além da pesquisa em si, a rede social também desempenha um papel importante em termos de comunicação com os políticos e o público em geral.

Quando a variante ômicron apareceu no final de 2021, "nossos colegas na África do Sul e em Botswana compartilharam essas informações publicamente via Twitter", aponta Kindrachuk, "permitindo que muitos países começassem a se preparar".

O impacto é ainda maior, porque o Twitter sempre foi muito frequentado por outro grupo de profissionais: os jornalistas.

"Como o Twitter é uma plataforma muito seguida por jornalistas, ajuda" a ampliar a mensagem, que provavelmente chegará à mídia tradicional, estima Celine Gounder, especialista em doenças infecciosas com 88.000 seguidores.

Preocupada com o futuro da rede de Musk, Gounder disse à AFP que transferiu uma discussão com uma dezena de colegas para o aplicativo de mensagens Signal, e que relançou suas publicações na rede profissional LinkedIn e na plataforma Post News.

Muitos especialistas estão compartilhando seu perfil no Mastodon, uma rede rival no Twitter, e outros, um link para suas postagens na plataforma Substack.

No caso de um problema com o Twitter, "vamos nos adaptar", garante Kindrachuk.

"Encontraremos outras plataformas de mídia social para fazer isso, mas levará tempo e, infelizmente, as doenças infecciosas não esperam que encontremos novos mecanismos de comunicação", completou.

A compra do Twitter por parte de Elon Musk expôs a diferença entre a cultura da empresa de San Francisco e os métodos do bilionário dono da Tesla.

"Tenho a impressão de que Musk gosta muito de humanidade, mas não dos humanos", diz o engenheiro da computação Emmanuel Cornet, um dos primeiros a serem demitidos da rede social depois que o bilionário assumiu o controle da empresa, em 27 de setembro.

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Antes disso, ele era um dos muitos funcionários curiosos para ver o bem-sucedido empresário administrando o Twitter.

“Acho que ficamos cegos. A maioria dos funcionários tentou dar a ele o benefício da dúvida o máximo possível, até porque nem sempre é fácil encontrar outro emprego”, afirmou.

Para além dos grandes sorrisos e das entusiasmadas declarações, Musk fez, no entanto, jus à sua reputação.

Demitiu metade dos 7.500 funcionários do grupo, afastou diretores e engenheiros que discordavam dele e, finalmente, impôs um ultimato: trabalhar "duro, sem compromisso", ou sair pela porta.

Centenas de pessoas escolheram a segunda opção.

"Ele está se comportando como um valentão de playground. Qualquer crítica às suas declarações, a maioria inexata, sobre tecnologia é motivo de demissão imediata", diz Sarah Roberts, professora de redes sociais da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA).

Cornet se mostrou especialmente surpreso com a falta de "respeito" do homem mais rico do mundo: "No longo prazo, objetivamente, parece que ele tenta ajudar o planeta, com carros elétricos, por exemplo. (...) Mas as pessoas que o cercam parecem descartáveis".

Musk "tem esse lado fanfarrão, de bravata. Ele é o empresário pretensioso e sem papas na língua que fabrica foguetes e carros que impressionam as pessoas. A cultura no Twitter é muito mais sóbria, com uma visão mais progressista e social", afirma John Wihbey, professor de mídia na Northeastern University.

O empresário está há tempo ligado ao Vale do Silício, onde foi cofundador da Tesla. Desde então, porém, renegou a Califórnia democrata, protestando contra as restrições sanitárias durante a pandemia da covid-19 e as acusações de "segregação racial" em suas fábricas.

No final de 2021, transferiu a sede da montadora de carros elétricos para o Texas, um estado predominantemente republicano com políticas conservadoras.

O Twitter foi fundado por Jack Dorsey, "que tem todas as características de um guru zen em busca de espiritualidade", lembra Wihbey.

Os funcionários da plataforma estavam "orgulhosos de trabalhar lá", acrescenta. "Acreditavam no que faziam".

Cornet trabalhou 14 anos no Google antes de aterrissar no Twitter, que, na época de sua escolha, não parecia "obcecado por lucros".

- 'Distinção honorária' -

Os ex-"tweeps" – como se autodenominam os funcionários da rede social – escreveram mensagens de despedida na plataforma com muitos corações e, depois, criaram grupos no Discord e no Signal para apoio mútuo.

Muitos disseram que concordavam em "trabalhar duro", mas não apenas com promessas, como "construir um Twitter 2.0 revolucionário", à mercê de decisões abruptas.

Ao ser questionado por um funcionário, em uma reunião, sobre o risco de perder pessoal, Musk disse não ter uma "boa resposta".

"Posso dizer o que funciona na Tesla: estar fisicamente presente no escritório e dar tudo de si", disse ele.

O magnata, que não gosta do teletrabalho – popular entre os engenheiros de software – adora contar a história de como dormia nos escritórios da Tesla, quando a empresa estava "à beira da falência".

"Na Neuralink, ou na Tesla, conseguiu dificultar a vida dos funcionários, porque eles são dedicados à causa, trabalham com tecnologias de ponta. Há uma visão", comentou Jeffrey Sonnenfeld, professor da Universidade de Yale.

No Twitter, ao contrário, entre as demissões em massa, a cultura da coerção e seus “caprichos” provavelmente não vão contribuir para compor a equipe em torno de uma cultura criativa, estimou esse especialista em governança corporativa.

Segundo Sarah Roberts, para muitos no Vale do Silício, "ser demitido por Elon (Musk) se tornou uma honra".

Damien Viel, diretor-geral do Twitter na França, anunciou neste domingo (20) que vai deixar o cargo na rede social, sem especificar se a decisão de sair foi sua ou não, depois de "sete anos incríveis e intensos".

"Acabou", escreveu Viel no Twitter. "Orgulho, honra e missão cumprida. Adeus, #twitterfrance. Que aventura! Que time! Que encontros!", acrescentou.

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Sua mensagem anterior remontava a 4 de novembro, quando o Twitter, já então propriedade de Elon Musk, iniciou uma onda de demissões em todo o mundo.

A saída ocorre em um momento em que o futuro da rede social do pássaro azul parece muito incerto, após uma semana conturbada como as anteriores, na qual foram anunciados novos cortes de pessoal e a polêmica reincorporação da conta de Donald Trump.

Antes de ser nomeado diretor-geral do Twitter França em 2015, Damien Viel foi diretor de vendas do YouTube para o sul da Europa, África e Oriente Médio.

Desde a chegada de Elon Musk ao comando do Twitter, a plataforma tem recebido muitas críticas dos seus usuários, e até mesmo a especulação de um possível fim da rede. Com isso, amantes da plataforma encontraram uma rede para substituir o Twitter: o Koo.

O Koo é uma rede social indiana que segue o mesmo modelo do Twitter, que é representado por uma ave amarela. Com isso, a plataforma ganhou bastante atenção dos brasileiros nos últimos dias, que não perderam a oportunidade de fazer vários trocadilhos.

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Após a grande repercussão, o volume de acessos foi tão grande que a rede chegou a sair do ar. Além disso, o próprio perfil do Koo entrou na brincadeira e publicou uma resposta aos brasileiros. “Aos nossos amigos do Brasil, Koo é o som deste lindo pássaro amarelo. Não é o que você pensa”.

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Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira (17) após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com "longas horas em alta intensidade" de trabalho ou fossem embora. Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira (16) com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser "extremamente hardcore". Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

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Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: "Esta não é uma tentativa de phishing".

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.

Uma alta funcionária de segurança do Twitter renunciou nesta quinta-feira (10), no momento em que a reformulação da plataforma sob o novo proprietário Elon Musk viu um aumento de contas falsas, provocando um raro alerta dos reguladores americanos.

"Tomei a difícil decisão de deixar o Twitter", escreveu a diretora de segurança Lea Kissner, que supostamente entregou o cargo junto com outros executivos importantes de privacidade ou segurança.

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As demissões ocorreram um dia após o lançamento caótico de novos recursos introduzidos por Musk após sua compra de US$ 44 bilhões da rede social.

A plataforma introduziu seu tão esperado serviço de assinatura Twitter Blue, que permite que os usuários paguem US$ 7,99 por mês por uma certificação azul indicando que a conta foi verificada, bem como um selo cinza "oficial" exclusivo para algumas contas de alto perfil.

Mas o magnata atraiu críticas quando descartou o selo cinza quase que imediatamente, ofuscando o lançamento do serviço de pagamento, que atualmente está disponível apenas no aplicativo móvel para iPhone e nos EUA.

O lançamento também trouxe uma onda de contas falsas: alguns usuários aproveitaram para se passar por celebridades e políticos, como o astro da NBA Lebron James ou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O caos provocou um raro alerta da Federal Trade Commission (FTC), a autoridade americana que supervisiona a segurança do consumidor e colocou o Twitter sob vigilância por violações anteriores de segurança e privacidade.

"Estamos acompanhando os desenvolvimentos recentes no Twitter com profunda preocupação", disse um porta-voz da FTC em comunicado.

"Nenhum diretor ou empresa está acima da lei, e as empresas devem seguir nossos decretos de consentimento", acrescentou o porta-voz, referindo-se aos compromissos anteriores do Twitter de obedecer aos regulamentos de privacidade dos EUA.

O chefe da Tesla e da SpaceX demitiu metade dos 7.500 funcionários da empresa californiana há uma semana, dez dias depois de comprar a plataforma e se tornar seu único proprietário.

Pela primeira vez desde as demissões, Musk dirigiu-se nesta quinta-feira a seus funcionários restantes e pediu que ajudassem o site a atingir 1 bilhão de usuários, de acordo com mensagens de texto de funcionários vistas pela AFP.

Ele também anunciou que estava encerrando a política de trabalho em casa do Twitter, que era uma prática generalizada na empresa com sede em San Francisco.

"Se você não aparecer no escritório, sua demissão é aceita", disse Musk aos funcionários.

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