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A Universidade de Pernambuco (UPE) lançou, por meio do Diário Oficial de Pernambuco desta sexta-feira (15), uma seleção simplificada com 25 vagas para professor auxiliar. As inscrições terão início na terça-feira (19), através de formulário eletrônico disponibilizado no site da instituição, e seguem até 3 de outubro.

A taxa de inscrição será no valor de R$ 50, a título de ressarcimento de despesas com materiais e serviços, cujo pagamento será realizado através de depósito identificado no Banco do Brasil, na Agência: 3234-4, Conta Corrente: 8460-3, e poderá ser efetivado até o último dia do prazo de candidaturas. Entretanto, os candidatos podem solicitar isenção do valor.

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De acordo com a normativa, o processo seletivo contará com uma etapa: avaliação curricular, cuja pontuação máxima será 100 e obedecerá rigorosamente a tabela disponibilizada no edital. A classificação dos participantes se dará por meio da pontuação obtida na nota final. Os selecionados para o quadro temporário da UPE terão carga horária de 40 horas semanais e remuneração bruta de R$2.791,20.

A Universidade de Pernambuco (UPE) está entre as melhores instituições da América Latina e Caribe, segundo a QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2024. Ao todo, a lista conta com 430 instituições, localizadas em países do Caribe, América Central e América do Sul, sendo 97 brasileiras.

No ranking, a UPE ocupa a posição 251º - 300º. “Ter a Universidade de Pernambuco na lista de um dos mais respeitados rankings do mundo, demonstra o compromisso da comunidade acadêmica com suas atividades que buscam fortalecer a ciência e tecnologia no Brasil. O resultado é fruto de um trabalho coletivo, que envolve toda a comunidade acadêmica, servidores, docentes e colaboradores, que merecem todo o reconhecimento pela seriedade desempenhada em suas ações”, destacou a professora Socorro Cavalcanti, reitora da universidade estadual.

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No que se refere aos dados específicos da América do Sul, a Universidade de Pernambuco ocupa a posição 192º entre a lista das instituições de diferentes países.“Os resultados apresentados no ranking nos incentivam a continuar desenvolvendo um trabalho coletivo com a comunidade acadêmica das unidades de educação e educação e saúde, sempre buscando aprimorar as nossas potencialidades. Parabenizamos todos os servidores e estudantes da UPE, que são responsáveis por todos os ganhos da instituição”, enfatizou o professor José Roberto Cavalcanti, Vice-reitor da UPE.

O Governo de Pernambuco, por meio de decreto publicado no Diário Oficial da última quinta-feira (7), autorizou a realização de seleção simplificada com 33 vagas temporárias para a Universidade de Pernambuco (UPE). As oportunidades são para as funções de professor auxiliar, bibliotecário, técnico de laboratório, técnico em informática e assistente administrativo.

De acordo com a normativa, os contratos temporários terão prazo de até 12 meses, meses, "prorrogáveis por iguais períodos, até o limite máximo de 6 (seis) anos, conforme interesse e necessidade da Universidade de Pernambuco (UPE)". Ainda segundo o decreto Nº 55.293, os critérios da seletiva serão estabelecidos pela Secretaria de Administração e universidade estadual. 

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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou a concorrência do Exame das Escolas de Aplicação 2024 do Recife, Nazaré da Mata, Garanhuns e Petrolina. Das 342 vagas disponibilizadas, 256 são para o 6º ano do Ensino Fundamental e 86 para a 1ª série do Ensino Médio. 

Ao total, 4.916 pessoas se inscreveram, sendo realizadas .1.919 inscrições para o Ensino Fundamental e outras 2.997 para as vagas disponíveis no Ensino Médio. Por gênero, o sexo feminino representa 53% e 59% de todos os concorrentes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, respectivamente.

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Por gênero, o Ensino Fundamental recebeu 1.588 (53%) inscrições de meninas e outras 1.409 de meninos. Já Para o Ensino Médio, foram recebidas 1.134 (59%) de candidaturas de pessoas do gênero feminino e 785 (41%) de pessoas do gênero masculino.

Do total de inscritos no Ensino Fundamental, 83% estão candidatados pelo sistema de cotas, enquanto 17% pelo sistema universal. Já os cotistas para a seleção do Ensino Médio representam 35%, em contrapartida dos 65% do sistema universal.

Concorrência do Ensino Fundamental (6º ano)

Concorrência do Ensino Médio (1º ano)

Mais informações podem ser conferidas nos ite do Processo de Ingresso.

Nesta sexta-feira (18), será realizado mais um evento do Pernambuco Challengers. Será no hall do Complexo de Convenções, Eventos e Entretenimento da UFPE, das 9h às 15h. Haverá futebol de robôs, arena de batalhas de robôs, entre outras modalidades de competição e de demonstração. Participarão equipes da UFPE (Mandacaru Aerodesign, RobôCIn e Maracatronics) e da UPE (Caboclo Aerodesign, Tenpest Aerodesign e Carranca).

Nos dias 26 e 27 deste mês, será a vez da etapa de aerodesign, no aeródromo AeroTamboril em Paulista, com a participação de equipes da UFPE, UFRPE e UPE. Além da competição, será possível ver aeromodelos voando e realizando acrobacias. O evento ocorrerá das 9h às 17h, nos dois dias.

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*Da assessoria 

Com 10 campi e mais de 50 cursos de graduação, a Universidade de Pernambuco (UPE) não possui restaurante universitário (RU). A demanda é uma luta antiga dos estudantes da instituição, que é de responsabilidade do Governo de Pernambuco. Nesta quinta-feira (10), por volta das 12h, uma fila se formou em frente à Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora da Graças, da UPE, localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Estudantes aguardavam a distribuição da feijoada, organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE UPE).

O ato simbólico, que inicialmente cobraria R$ 1 pela refeição, foi uma maneira encontrada pelos alunos para reivindicar a construção do RU. Os discentes também aproveitaram para cobrar à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), para que a universidade, assim como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE), tenha um local de oferta de refeições a preços populares.

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Distribuição de feijoada na UPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Distribuição de feijoada na UPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

A cobrança não é novidade para a reitoria ou gestão estadual, que, em janeiro de 2023, durante cerimônia de posse da nova reitora da UPE, Profª Socorro Cavalcanti, prometeu a construção de RUs. À reportagem, João Mamede, Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da UPE (DCE UPE), ressalta que esse tipo de ato já é tradição dos movimentos estudantis no Estado.

“Na UPE existe o problema da insegurança alimentar dos estudantes. A gente decidiu fazer aqui na universidade porque a gente entende que o nosso programa de assistência estudantil está muito atrasado, não temos orçamento”. Segundo João Mamede, o quantitativo destinado à política de permanência dos alunos da universidade estadual é de R$ 2,4 milhões (moradia, alimentação, mobilidade, entre outras).

O coordenador geral do DCE UPE também salineta que a data para a realização do “feijoato” faz referência ao Dia do Estudante, que será comemorado na sexta-feira (11). “Esse campus que a gente está só tem curso integral, que as pessoas já têm dificuldades de permanecer, os alunos passam o dia toda aqui. Alguns trazem marmita, mas não tem onde armazenar ou esquentar. Então, a gente está chamando a atenção desse problema aqui na Universidade de Pernambuco”.

João Mamede (camisa preta) é Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da UPE (DCE UPE). Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

As discentes do curso de enfermagem e integrantes do Diretório Acadêmico (DA), Hisabele Maria e Isadora Soares, em entrevista ao LeiaJá, comentam que o ato é importante e que a fila que se formava em frente à faculdade deveria ser corriqueira, se a UPE tivesse um restaurante universitário. “A gente achou o ato muito interessante, porque é um movimento de luta e conquista. Hoje, deveria ser o que todo dia deveria acontecer. Todo dia, a gente deveria montar uma fila, com comida para todo mundo, com preços acessíveis e de qualidade”, expõe Hisabele.

“Esse momento é muito importante. De certa forma é algo divertido para a gente, mas é um movimento de protesto, para a gente chamar atenção para o que acontece aqui na UPE, que é a falta do RU. Ninguém estuda com fome, ninguém vive com fome. A gente passa o dia aqui dentro, a gente precisa comer, a gente precisa se sustentar e não é fácil. A gente nem está pedindo as três refeições, a gente só está pedindo um almoço”, pontua Isadora.

Hisabele (de óculos) e Isadora (camisa branca) são alunas do curso de enfermagem da UPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Mesmo com a Universidade de Pernambuco disponibilizando editais para auxílio moradia e alimentação, os universitários apontam que o quantitativo de contemplados ainda é baixo. "Na minha sala tem 54 pessoas. Só a minha turma acabaria com as vagas oferecidas pela UPE nesse edital", frisa Isadora. Nos atuais editais, lançados recentemente pela UPE, oferecem 150 vagas para estudantes veteranos (valor mensal de R$ 400) e 50 para discentes ingressantes em 2023.1, que é o caso da turma de Isadora, também no valor de R$ 400.

Cursando medicina, também em período integral, os estudantes Marlon Peixoto, que é natural de Aracajú, e Sabrine Menezes reforçam o discurso da maioria dos estudantes que aproveitaram a iniciativa do DCE. “Em Sergipe era esperado que ao entrar na universidade já teria um RU. Quando eu cheguei aqui na UPE, em uma cidade nova, pensei que também fosse ter [RU], até por ser um Estado maior, considerado mais desenvolvido por muita gente, mas, não, foi uma surpresa, uma surpresa negativa. Porque muitos dos meus amigos precisam, o nosso curso é integral. A gente batalhou para entrar aqui”, disse à reportagem

"Tem muita gente aqui que mora longe, precisa trazer comida, é um gasto muito grande. Uma faculdade do tamanho da UPE até hoje não tem um restaurante universitário é muito grande. O RU faria uma diferença muito grande, não só para quem estuda integral. A UPE disponibilizar, pelo menos o almoço, seria o mínimo", opinou Sabrine. 

Marlon e Sabrine estudam medicina na UPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

O Programa de Línguas e Informática da Universidade de Pernambuco (Prolinfo/UPE) abriu inscrições até o dia 07 de agosto para vários cursos presenciais e remotos. As vagas estão disponíveis para todas idades e para várias localidades de Pernambuco. As aulas começarão no dia 12 de agosto.

Curso de inglês para crianças entre 7 e 12 anos é uma das opções disponíveis. Os candidatos ainda poderão escolher entre: Inglês Instrumental, Espanhol, Informática, Excel, Illustrator, Photoshop, Português e Matemática.

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Os cursos serão regulares e semi-intensivos, sendo de modo presencial ou remoto. As aulas ocorrerão presencialmente nos Campis Recife, Camaragibe, Nazaré da Mata, Palmares, Garanhuns, Caruaru e Petrolina.

Já as aulas online serão realizadas por meio do Google Meet. Ainda há uma flexibilidade de horário para ambas modalidades, podendo escolher os turnos da manhã, tarde ou noite de segunda a sábado, com a possibilidade de selecionar um ou dois dias por semana. Para informações como edital, taxa de matrícula, quadros de horários e programa de descontos, acesse o site

Por Mateus Moura.

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou, nesta sexta-feira (30), a abertura das inscrições para seu curso Pré-vestibular, o PREVUPE (Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco). Serão oferecidas 10.200 vagas distribuídas em 46 unidades presentes em 39 municípios do estado de Pernambuco.

O curso é gratuito e visa incentivar estudantes a se prepararem para o Exame do Ensino Médio (Enem). As aulas serão durante o sábado e presenciais. O PREVUPE está previsto para começar no dia 8 de julho, às 7h30 para o turno da manhã e às 13h30 para o turno da tarde.

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Podem participar da iniciativa, estudantes da rede pública de Pernambuco que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio, concluintes, ou egressos do EJA Médio, EJA Campo, Travessia Médio e Normal Médio.

Interessados podem se inscrever pelo portal do projeto na internet. O candidato deve responder todo o formulário e questionário socioeconômico presentes no processo de ingresso. As vagas serão preenchidas por ordem de cadastro, em caso de vagas remanescentes por não comparecimento de candidatos, as vagas serão passadas para participantes do cadastro reserva.

A governadora Raquel Lyra anunciou a nomeação de 184 professores para completar o quadro de servidores da Universidade de Pernambuco (UPE). O ato será publicado no Diário Oficial do Estado, ainda nesta semana. O concurso público que selecionou os docentes foi realizado em 2022. O anúncio foi feito nesta terça-feira (27).

"Esta é uma excelente notícia, que há muito tempo é aguardada por todos da UPE. São professores concursados que passam a ocupar seus cargos de docência em licenciatura e bacharelado nos campi da Universidade. Agradeço o esforço de todos pelo trabalho e dou minhas boas vindas àqueles que estão chegando para transformar a educação de Pernambuco também no nível superior", afirmou a governadora, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Do total de convocados, 155 são adjuntos, 16 são assistentes e 13 auxiliares. Os docentes serão distribuídos nas 18 unidades da UPE. Dos 184 professores, 45% irão atender demandas da Região Metropolitana do Recife e outros 55% atenderão aos cursos das unidades localizadas no interior do estado que irão ministrar diversos componentes curriculares nos cursos de licenciatura e bacharelado da UPE.

"A chegada desses professores consolida a oferta do ensino superior no estado de Pernambuco, fazendo com que a Universidade, de fato, qualifique a formação superior. Aqueles componentes curriculares que estavam sem docentes, a partir de agora terão professores que já entrarão em atividade o mais rápido possível", comemorou a reitora da UPE, professora Maria do Socorro Cavalcanti, de acordo com a assessoria da governadora Raquel Lyra.

Estudantes residentes de saúde coletiva e agroecologia da Universidade de Pernambuco (UPE), desenvolveram um texto-manifesto contrário ao marco temporal, assunto que vem colocando ruralistas e povos originários em lados opostos. Os discentes além de dizerem que o Projeto de Lei coloca em risco a vida de indígenas, também afirmam que a proposta impactará negativamente na preservação dos biomas brasileiros.

O marco temporal que é tão defendido por ruralistas, determina que a demarcação de uma terra indígena só pode acontecer se for comprovado que os indígenas estavam sobre o espaço requerido em 5 de outubro de 1988, quando a Constituição atual foi promulgada. Sendo assim, grande parte da população indígena de todo o território nacional perderia suas terras.

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''Historicamente os povos indígenas vem garantindo a preservação da natureza, em toda sua diversidade, e resistindo ao processo de destruição ambiental desde o início da colonização, que se fez pela morte, expulsão e exploração desses povos. Negar o território é negar culturas, conhecimentos, modos de vida e vivências de espiritualidade que se dão na relação com a terra. É, portanto, violentar esses guardiões e ameaçar local e globalmente tudo aquilo que sustenta a vida e a saúde'', escreveu os estudantes no documento que já obteve centenas de assinaturas de associações, movimentos sociais e laboratórios que também não concordam com a proposta.

No dia 30 de maio, a Câmara dos Deputados aprovou o marco temporal. Na votação, 283 parlamentares foram favoráveis ao PL, 155 contra e uma abstenção.

Assim como os estudantes da UPE que tentam impedir a evolução do projeto de lei, lideranças políticas contrárias e indígenas estão realizando protestos em todo o Brasil para com que a proposta seja barrada no Senado Federal.

''O PL foi aprovado em regime de urgência na Câmara dos Deputados (ou seja, sem passar por comissões e debates com a sociedade) e agora segue para votação no Senado Federal. Caso seja alterado, volta para a Câmara, e, se for aprovado, segue para sanção presidencial. Já a ‘tese do Marco Temporal’ (Parecer 001/2017 da AGU) vai ser votada pelo Supremo Tribunal Federal no dia7 de junho'', explica o texto-manifesto.

 

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta terça-feira (30), a data de inscrição do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) 2024. De acordo com o cronograma, os interessados em participar do vestibular da instituição devem lançar candidaturas a partir do dia 12 de junho até 12 de julho através do site da seletiva. O edital do certame será divulgado na próxima segunda-feira (5).

Ainda segundo a UPE, os candidatos que possuem Número de Inscrição Social (NIS) e são inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais podem solicitar a isenção da taxa, no valor de R$ 110, entre os dias 12 e 18 de junho por meio do endereço eletrônico da universidade estadual. Para essa edição do SSA serão ofertadas 1800 vagas.

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A Universidade de Pernambuco (UPE), através do do Conselho Universitário (CONSUR), aprovou por unanimidade a ampliação do sistema de cotas para ingresso de estudantes oriundos de escolas públicas nos cursos de graduação. Com a mudança, prevista para o processo seletivo de 2024, a universidade estadual reservará 40% das vagas para candidatos egressos do ensino público (municipal, estadual ou federal).

Para ter acesso a essa nova política de cotas, o participante da seletiva precisa ter cursado integral, exclusiva e regularmente, os anos finais do ensino fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano, e todos os anos do ensino médio em escola pública, comprovado no ato da matrícula.

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Esse novo percentual será distribuído da seguinte forma: A1- 20% para estudantes com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário, devendo essa condição ser comprovada no ato da matrícula; A2 - 20% para alunos com qualquer renda per capita, devendo essa condição ser comprovada no ato da matrícula.

“A questão foi amplamente debatida com representantes da comunidade acadêmica, docentes, estudantes e técnicos, com análise dos impactos para a instituição. A demanda atende parte das reivindicações de diferentes movimentos sociais e da universidade, como uma ação que amplia o acesso ao ensino superior. No entanto, ainda precisamos avançar em questões sobre acessibilidade e inclusão”, destacou a Reitora Profª. Maria do Socorro Cavalcanti.

Com 10 campi e mais de 50 cursos de graduação, a Universidade de Pernambuco (UPE) não possui restaurante universitário (RU). A demanda, que faz parte da política de assistência estudantil, é uma luta dos alunos da instituição que é mantida pelo Estado. Em entrevista ao LeiaJá, João Mamede, Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da UPE (DCE UPE), diz que a ausência do RU é denunciada há anos pelos alunos e comunidade acadêmica.

“Há muitos anos, os estudantes e a comunidade acadêmica da UPE denunciam a total ausência de uma política estruturada e com fonte segura de financiamento para o auxílio à permanência dos estudantes mais vulneráveis. Com o cenário de carestia e aprofundamento da pobreza das famílias nos últimos anos, a discussão sobre as dificuldades dos estudantes com transporte e alimentação, em particular, ganharam destaque”, disse.

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À reportagem, ele ressalta que, em janeiro de 2023, a governadora Raquel Lyra (PSDB), durante cerimônia de posse da nova Reitora da UPE, Prof.ª Socorro Cavalcanti, prometeu a construção dos restaurantes universitários. “Esse foi um sinal importante, mas, desde então, a governadora tem se esquivado do debate com a nossa comunidade acadêmica”, salientou João Mamede.

Com o silêncio da gestão estadual, o DCE da UPE, em diálogo com outros estudantes da instituição, lançou uma petição para que um projeto, prometido pela governadora, seja apresentado. “Pode parecer que é cedo para uma cobrança pública, mas não podemos continuar assistindo à evasão dos estudantes sem que a gestão pública apresente respostas concretas à angústia dos estudantes, em especial aqueles mais pobres”, frisa.

Reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE) (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo))

Enquanto entidade representativa dos estudantes da universidade estadual, o Diretório Central aponta que relatos de desistências “chegam todos os dias”. No entanto, o coordenador do DCE ressalta que eles não devem servir apenas para estatística.

“É preciso estancar a evasão que cresce nas universidades brasileiras desde a pandemia e a eclosão da crise social e econômica que atinge as famílias brasileiras. A UPE não foge a esse fenômeno, com a diferença de que, enquanto outras universidades estaduais debatem a ampliação dos seus instrumentos de assistência ao estudante, nós estamos brigando para dar os primeiros passos”.

O que diz a UPE

Procurada pela reportagem, a Universidade de Pernambuco falou sobre o assunto por meio de nota. De acordo com o comunicado, a demanda dos restaurantes universitários "vem sendo debatida há algum tempo com os estudantes e o Governo Estadual".

Além disso, a assessoria salienta que, devido à capilaridade da UPE, "com campi em diferentes localidades, a gestão tem dialogado sobre as possibilidades de se melhorar a assistência estudantil para os discentes em vulnerabilidade sociais. Essa questão atende as necessidades de alimentação."

O esforço da UPE em atender a necessidade da comunidade acadêmica é confirmada por João Mamede. "A UPE, em todos os seus setores, é simpática à campanha dos estudantes e, dentro dos marcos da grave limitação orçamentária para a assistência estudantil, tem feito um bom trabalho em “tirar leite de pedra”. Mais recentemente, a Reitoria abriu importante diálogo com os estudantes para a ampliação da política de cotas, que está defasada há mais de 10 anos. É claro que as mudanças não vêm sem pressão e muita mobilização, mas, hoje, há um consenso, na comunidade acadêmica da UPE, acerca da urgência de um plano para a assistência estudantil".

O silêncio do Governo de Pernambuco

O LeiaJá também entrou em contato com a comunicação da governadora Raquel Lyra, já que a construção de RUs é uma promessa da gestora. No entanto, não houve retorno dos questionamentos acerca de prazos para apresentação de planejamento para a construção desses locais. O espaço segue aberto. 

Enquanto há silêncio por parte da governadora, os estudantes realizaram um estudo baseado em experiências de outras universidades estaduais multicampi. "A nossa proposta é que os maiores campi, como Santo Amaro, Benfica, Mata Norte, Garanhuns e Petrolina recebam estruturas de restaurante universitário, enquanto os demais passem a ofertar bolsas de Auxílio-Alimentação aos estudantes. Esse pode ser um caminho, desde que a universidade mantenha cantinas bem equipadas em todos os campi, independente do tamanho, o que ainda não é uma realidade".

As Escolas de Aplicação da Universidade de Pernambuco (UPE) ofertam 342 vagas para novos estudantes nas unidades localizadas no Recife, Nazaré da Mata, Garanhuns e Petrolina. Os interessados em participar do processo seletivo devem realizar as inscrições através do site da seletiva, até 12 de junho, e efetuar o pagamento da taxa no valor de R$ 100.

No entanto, candidatos que possuem Número de Identificação Social (NIS) ou sejam dependentes de servidores da universidade podem solicitar a isenção desse valor entre os dias 8 e 14 de maio no mesmo endereço eletrônico do processo de inscrição. Do total de vagas, 256 são para turmas do 6º ano do ensino fundamental e 86 para o 1º ano do ensino médio.

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De acordo com o cronograma, as provas serão realizadas no dia 29 de outubro, no período da manhã, nas cidades das escolas para qual o estudante realizará a sua inscrição. 

A Universidade de Pernambuco (UPE), em parceria com o Vlaams Institute Voor Biotechnology (VIB), irá promover, entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, dois treinamentos para pesquisadores: “Research Data Management: your ally on the way to your publication – Brasil” e “Introduction to Git & GitHub – Brasil”.

Os cursos serão realizados pelo laboratório de Modelagem Biológica e Bioinformática (LMBB) e o Instituto de Ciências Biológicas da UPE. As aulas serão ministradas em língua portuguesa pela coordenadora de treinamento no grupo VIB Technology Training e ELIXIR-Bélgica, a Dra. Bruna Piereck.

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Serão abordados temas relacionados ao desenvolvimento de pesquisas nas áreas de biotecnologia, bioinformática, entre outras. No final das formações, os participantes irão receber uma certificação internacional.

Os treinamentos acontecerão no Laboratório de Informática do Centro de Pesquisa do ICB, campus Santo Amaro, localizado na rua Arnóbio Marquês, 310. Os interessados podem se inscrever no site do projeto.

A Universidade de Pernambuco (UPE) atingiu nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC). Segundo a instituição, o resultado demonstra o avanço da UPE em diferentes setores que compõem o processo avaliativo, como os projetos dos cursos de graduação, o impacto da pós-graduação, a formação dos docentes, dentre outros indicativos.

Com o resultado, a UPE poderá obter mais possibilidades de adesão aos projetos federais e a melhorias na inserção dos cursos em diferentes âmbitos, como a Educação a Distância, com capacidade de captar novos fomentos para a instituição.

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“Será uma nova realidade para a universidade, que passará a planejar ações com a viabilidade financeira que poderá ocorrer a partir deste resultado”, destacou o professor Ernani Martins, Pró-reitor de Graduação da UPE.

O resultado do índice foi impulsionado pela formação e qualificação dos docentes da UPE, a qualidade dos projetos pedagógicos dos cursos e o desempenho dos Programas de Pós-graduação stricto sensu, que em 2022 apresentaram consideráveis melhorias em seus conceitos. Outro ponto de destaque, classificado com excelência, foi o regime de dedicação exclusiva dos docentes.

“É um momento histórico para a UPE, agora vamos buscar atingir a última faixa de avaliação, o conceito 5, com a conquista da excelência. Para isso, vamos avaliar o resultado e ajustar algumas fragilidades, com o objetivo de oferecer, cada vez mais, uma instituição de qualidade a sociedade”, enfatizou Ernani.

O IGC é um indicador que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado), numa escala de 1 a 5, em relação a todas as instituições de ensino superior do país. “O resultado conquistado pela UPE é fruto de um trabalho que vem sendo construído há muito tempo, com a participação dos docentes, discentes e técnicos, que buscam atender as demandas da sociedade, comprometidos com o serviço público. Vamos continuar trabalhando para atingir a excelência deste processo de avaliação”, afirmou a reitora da UPE, professora Maria do Socorro Cavalcanti.

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou a abertura do ACELERA.UPE, projeto de apoio ao desenvolvimento interno da instituição com a participação de professores, alunos e servidores nas atividades de pesquisa, inovação e extensão. O projeto visa potencializar e aumentar a visibilidade de ações da universidade dentro das competências Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

O ACELERA.UPE trará 10 subprogramas com temáticas de ensino e aprendizado de estudantes da graduação e pós-graduação para aproximar a UPE dos setores produtivos e terceiro setor. O programa também busca colocar a instituição em índices acadêmicos melhores e colaborar com o seu processo de internacionalização. 

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“O ACELERA.UPE chega para contribuir com o crescimento da universidade, mas também inserir a instituição nos melhores rankings acadêmicos e potencializar ações que já estão em desenvolvimento, com a participação de toda a comunidade acadêmica”, afirma o professor Carmelo Bastos Filho, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e inovação da Universidade de Pernambuco.

A programação do projeto será enviada de forma periódica pela equipe de comunicação da Universidade de Pernambuco.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta terça-feira (28), por meio da Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos (CPCA), a lista de remanejamento da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3) e da primeira convocação extra de acordo com a lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A matrícula deverá ser feita das 8h às 13h, nos dias 30 e 31 deste mês. A UPE alerta que os candidatos que não realizarem sua matriculas nos dias determinados serão eliminados automaticamente.

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 Os resultados podem ser conferidos na página virtual do processo de ingresso da UPE.

Outra informações podem ser obtidas através dos telefones: (81) 3183-3660 e 3183-3791, no e-mail: processodeingresso@upe.br ou ainda no endereço eletrônico da UPE.  

Nova decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através da senteça do desembargador Jorge Américo P. de Lira, garante a manutenção do bônus regional para os cursos de medicina, direito e odontologia ofertados pela Universidade de Pernambuco (UPE), que divulgou a nova decisão por meio de nota nas redes sociais. 

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O anúncio de suspensão da bonificação foi divulgado na última quinta-feira (23), um dia antes da finalização das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na ocasião, o TJPE retirou o acréscimo de 10% nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de maneira imediata. De acordo com o juiz Luiz Gomes da Rocha Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a decisão visava restabelecer o "princípio da isonomia".

Como funciona o bônus regional?

Recife: para ter direito à bonificação nos cursos de direito, medicina e odontologia, os candidatos precisam ter estudado e morado na capital pernambucana, Região Metropolitana ou Zona da Mata;

Garanhuns: para a graduação de medicina, na cidade do Agreste Pernambucano, é necessário morar e ter estudando na região;

Serra Talhada (medicina) e Arcoverde (direito e odontologia): para receber os 10%, os candidatos precisam ser do Sertão pernambucano.

Na última quinta-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu pela suspensão do bônus regional para cursos de medicina, odontologia e direito ofertados pela Universidade de Pernambuco (UPE). A decisão judicial foi anunciada um dia antes do encerramento das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), previsto para esta sexta-feira (24).

A liminar do TJPE retira o acréscimo de 10% nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de maneira imediata. De acordo com o juiz Luiz Gomes da Rocha Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a decisão visa restabelecer o "princípio da isonomia".

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Como funciona o bônus regional?

Recife: para ter direito à bonificação nos cursos de direito, medicina e odontologia, os candidatos precisam ter estudado e morado na capital pernambucana, Região Metropolitana ou Zona da Mata;

Garanhuns: para a graduação de medicina, na cidade do Agreste Pernambucano, é necessário morar e ter estudando na região;

Serra Talhada (medicina) e Arcoverde (direito e odontologia): para receber os 10%, os candidatos precisam ser do Sertão pernambucano.

Revolta e incertezas

O estudante Vinícius Diniz, de 21 anos, tenta desde 2019 ingressar no curso de medicina. Residente em Serra Talhada, ele optou pela graduação ofertada pela UPE no Sertão de Pernambuco e o mesmo curso na Univasf, no Campus Paulo Afonso, no Sisu 2023.

Ao LeiaJá, ele garante que, mesmo com a decisão judicial, até a última parcial da seletiva, permanece com o acréscimo de 10% na nota final. “O acréscimo ainda está sendo contabilizado no Sisu. Visto que a última parcial ainda estava com as notas bonificadas (...) estou bem revoltado com essa suspensão. Apreensivo também, visto que até então eu estava na lista de classificados”, diz.

À reportagem, Vinícius conta que soube da suspensão do bônus regional através da mídia. “Um amigo meu me enviou a notícia”. O estudante expõe que está em um momento de “incertezas por causa dessa situação”. Em tom de revolta, Vinícius aponta que a decisão do fim da bonificação deveria ter sido anunciada antes do processo de inscrições do Sisu 2023, não no final do prazo.

Sofia Fregapane, de 18 anos, também pleiteia uma vaga no curso de medicina, mas no campus Recife. A estudante, que está no segundo ano de curso preparatório, classifica o bônus com uma "esperança" para aqueles que desejam ingressar no ensino superio público. 

"Desde que o bônus para upe e federal foi anunciado eu, assim como diversos outro alunos, me senti muito mais esperançosa por saber que a gente de pernambuco teria uma vantagem e assim, pra quem quer medicina qualque 0,5 que seja faz diferença", conta.

E complementa: "É muito triste para mim como estudante e vestibulanda de um dos cursos mais difíceis de ingressar no país. Eu senti como se estivessem dificultando ainda mais a realização do meu sonho e como se tudo que eu construi até aqui foi totalmente desmoralizado". Além disso, Sofia alega que tem medo do fim da bonificação. Na análise dela, isso refleteria, por exemplo, no aumento da nota de corte. 

Usando o caso da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que, por ação popular, teve também a suspensão do bônus, e recorreu da decisão, o que garantiu o retorno da bonificação, Vinícius acredita que essa será a conduta adotada pela UPE. “Imagino que a UPE possa fazer o mesmo. Até porque 8 dos 9 dias de Sisu tiveram a bonificação”, ressalta.

O que diz a UPE

Por meio de nota, a comunicação da universidade estadual afirma que ao receber a notificação do oficial de Justiça irá recorrer para a manutenção do bônus regional. "O departamento jurídico da instituição já está preparando recurso contra essa decisão". 

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