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 Após os ingressos para turnê ‘Nossa História’, de Sandy e Junior, se esgotarem em quase todas as cidades rapidamente, os ‘passaportes’ para curtir o reencontro da dupla estão sendo comercializados a preços abusivos em sites de revenda.

Para o show de abertura da turnê, que acontece em Olinda, no dia 12 de julho, a entrada, no site 'Viagogo', para o setor camarote custa R$13.500, já para a pista, o ingresso mais barato está sendo vendido à R$610. Anteriormente os ingressos custavam R$3.200 e R$80, respectivamente. 

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Nesta sexta-feira (22), o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE), interrompeu as vendas dos ingressos para investigar divergências nos serviços oferecido nas bilheterias presenciais. A turnê 'Nossa História' passará por 10 capitais brasileiras. 

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Na próxima quinta-feira (21), “Liderança com valores: uma conversa para líderes de hoje e do amanhã” será o tema da nova edição do Conexão Sustentável RioMar. O encontro, marcado para 9h30, contará com a apresentação de Ricardo Voltolini, que carrega em seu currículo 20 anos de pesquisas sobre negócios éticos, transparentes, responsáveis e com respeito a clientes, colaboradores e meio ambiente.

CEO e fundador da ’Ideia Sustentável – Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade’, Voltolini já atendeu mais de 300 empresas. “Meu propósito é disseminar a cultura de sustentabilidade empresarial e de liderança com valores no Brasil e no mundo”, comentou o palestrante, conforme informações da assessoria de comunicação do Shopping RioMar.

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O evento será realizado no Teatro RioMar. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), podendo ser adquiridos nas bilheterias do equipamento cultural. O centro de compras fica na Avenida República do Líbano, 251, bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira, 4. A commodity foi apoiada por sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, como a Rússia, devem continuar a cortar a produção, enquanto no lado da demanda um acordo comercial entre Estados Unidos e China estaria mais perto de se materializar, o que tenderia a apoiar as compras do óleo.

O petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,42%, a US$ 56,59 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio teve ganho de 0,92%, a US$ 65,67 o barril, na ICE.

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O ministro da Energia russo, Alexander Novak, afirmou que seu país pretende acelerar cortes na produção de petróleo em março, em cumprimento ao patamar combinado com a Opep. O cartel lidera uma iniciativa com aliados para reduzir as exportações, a fim de apoiar os preços.

Além disso, houve relatos de que está perto a conclusão de um acordo comercial entre EUA e China. No domingo, o jornal Wall Street Journal reportou que as duas partes estariam "no estágio final" das negociações pelo acordo.

O petróleo chegou a mostrar mais força em meio ao noticiário, contudo diminuiu os ganhos após a piora nas bolsas de Nova York. O mercado acionário foi influenciado pela notícia de que o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA abriu nova investigação sobre obstrução de Justiça, corrupção e abuso de poder contra o presidente Donald Trump, suas empresas e a Casa Branca. Em meio à piora nas ações, os contratos do petróleo reduziram ganhos.

Segundo o Commerzbank, sanções dos EUA ainda resultaram em queda involuntária na produção de petróleo da Venezuela e do Irã. O banco alemão disse ainda que a Argélia pode ter recuos inesperados da produção no futuro próximo, em momento de instabilidade política, enquanto na vizinha Líbia também há problemas na oferta. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O real passou o dia descolado de outras moedas emergentes e foi a divisa que mais ganhou valor ante o dólar nesta quarta-feira, 27. Amparado por fatores técnicos, como a proximidade do final do mês, com disputa pela definição do referencial Ptax de fevereiro e rolagem dos contratos de dólar futuro, a moeda americana caiu 0,40% e fechou em R$ 3,7302, o menor valor em uma semana.

Na disputa pela definição da Ptax, operadores ressaltam que os vendidos - aqueles que apostam na baixa da moeda - já sinalizaram estar fortes, a ponto de fazer o dólar operar aqui em ritmo diferente de outros emergentes. A moeda americana subiu ante pares do real, como o peso mexicano, e países exportadores de commodities, como a Austrália. A Ptax de fevereiro será usada na liquidação e ajustes de contratos futuros de câmbio e de swap cambial.

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As mesas de câmbio continuaram acompanhando os desdobramentos da reforma da Previdência, mas sem reflexo nos preços. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou o que o mercado já esperava, que só depois do carnaval as coisas devem andar de fato no Congresso. Após o feriado, o presidente Jair Bolsonaro "vai 'botar o peito nágua' sobre a Previdência", declarou o ministro.

Para o diretor de tesouraria de um banco, o mercado vai operar muito em cima de pequenas notícias sobre a articulação política do governo. Este esforço, ressalta ele, vai dar uma visão da força que o governo terá no Congresso para aprovar o texto. O presidente do BTG Pactual, Roberto Sallouti, disse que está otimista com a reforma, mas alertou que o governo precisa se coordenar mais para explicar as medidas para os parlamentares e a sociedade.

Pesquisa do Morgan Stanley com investidores e clientes do banco americano constatou que o otimismo segue alto com a Previdência: 93% deles esperam que a reforma seja aprovada "em breve", com 63% prevendo que a votação na Câmara ocorra até julho e 20% em agosto. Os ouvidos na pesquisa acreditam que o dólar deve terminar o ano em R$ 3,60, mas a moeda pode ir do intervalo de R$ 3,50 a R$ 3,65, dependendo do nível de economia fiscal que o governo conseguir com a reforma. Se ficar mais perto de R$ 800 bilhões, o dólar cai para o menor valor, se for mais próximo de R$ 400 bilhões, fica mais no topo.

Por enquanto, sem um novo catalisador para direcionar as cotações de modo mais firme, o dólar deve seguir no patamar de R$ 3,70 a R$ 3,75, destaca o diretor da corretora NGO, Sidnei Nehme. "O preço do dólar na realidade está sem motivos para apreciação ou depreciação que o afaste deste intervalo", destaca ele.

O mercado de câmbio teve novo dia de cautela, que empurrou o dólar para R$ 3,77 na máxima da sessão desta quinta-feira, 21. Nas mesas de operação, preocupações sobre a tramitação e as negociações da reforma da Previdência no Congresso pesaram nos negócios. O fortalecimento do dólar no exterior também contribuiu para manter as cotações pressionadas no mercado local, marcado por forte volume de negócios. O dólar à vista fechou com valorização de 0,75%, a R$ 3,7598, e o real foi a moeda de país emergente que mais perdeu valor nesta quinta ante o dólar.

Na parte da tarde, a moeda americana chegou a desacelerar o ritmo de alta, segundo operadores, por conta de recursos externos que entraram em busca de oportunidades na bolsa. Mas o tom de cautela acabou predominando, e a própria bolsa não conseguiu se manter no terreno positivo.

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"Permanecemos cautelosos e vemos o real sob pressão de depreciação no curto prazo", avalia a analista de moedas do Commerzbank, You-Na Park. Essa pressão pode levar o dólar a testar os R$ 3,90 nos próximos meses, prevê ela. Uma das razões para a prudência com a reforma da Previdência é que o texto tem medidas impopulares e os parlamentares certamente vão exigir abrandamento das regras para votar a proposta. "A estrada até a aprovação final provavelmente terá solavancos", ressalta ela, destacando que um dos riscos é que aprovação venha mais tarde do que o mercado espera.

O estrategista do Société Générale, Dev Ashish, também prevê negociações difíceis pela frente, que vão pressionar o mercado de câmbio. "O foco do mercado agora vai se virar para as negociações do governo com o Congresso e os prazos", escreve ele em relatório nesta quinta-feira. "Uma reforma ineficiente ou com atrasos aumentará a ansiedade do mercado, podendo potencialmente encerrar a recuperação da economia e prejudicar o investimento, aumentando os riscos associados a ativos denominados em reais."

Os analistas do banco de investimento americano Brown Brothers Harriman & Co. (BBH) ressaltam que o dólar seguiu influenciado pela visão de que a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) veio menos 'dovish' do que o esperado. O documento divulgado na quarta-feira alertou para o aumento de riscos de desaceleração da economia mundial. Nesta quinta, vários indicadores da economia americana - como vendas de moradias, PMI industrial, índice de atividade regional do Fed da Filadélfia e encomendas de bens duráveis - vieram mais fracos que o previsto e ajudaram a manter o clima de aversão ao risco. Na Europa, o PMI industrial da zona do euro caiu para 49,2, registrando a mínima em 68 meses.

O câmbio voltou a piorar nesta quarta-feira, 13, e o dólar terminou em alta de 1,04%, a R$ 3,7533. O fortalecimento da moeda americana no exterior, contrastando com a fraqueza observada na terça, e preocupações com os rumos da reforma da Previdência estão entre os fatores que fizeram os investidores buscarem proteção no dólar. O real foi a segunda moeda que mais perdeu valor ante a divisa dos Estados Unidos nesta quarta-feira, atrás apenas do rand, da África do Sul, onde o dólar subiu quase 2%.

No mercado doméstico, o foco se manteve na reforma da Previdência. A agência de classificação de risco Moody's acredita que o governo de Jair Bolsonaro conseguirá aprovar "algum tipo de reforma" no Congresso, mas não antes do terceiro trimestre. A previsão dos analistas Samar Maziad, Patrick Cooper e Mauro Leos, que assinam o relatório, é que Bolsonaro consiga aprovar uma reforma que gere economia fiscal na casa dos R$ 600 bilhões a R$ 800 bilhões em 10 anos. Um texto com economia menor que esse patamar pode ser negativo para o perfil de crédito soberano do Brasil, alertam eles.

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Para o gerente de operações da B&T Corretora, Marcos Trabbold, era de se esperar que com a alta de Bolsonaro nesta quarta do hospital, após 17 dias internado, o câmbio ficasse menos pressionado, pois a expectativa é que agora a reforma comece de fato a andar. Mas o que ocorreu foi o oposto, talvez, avalia ele, porque a percepção é de que o texto pode demorar mais que o esperado para avançar no Congresso. "Não é uma reforma rápida, a tramitação leva tempo."

Os estrategistas da gestora inglesa Ashmore avaliam que as deterioradas contas fiscais brasileiras, pela falta de uma reforma da Previdência, permanecem como maior obstáculo para uma volta firme dos investimentos estrangeiros no Brasil. Para eles, é positivo que a equipe econômica tenha metas ambiciosas para a reforma, embora as negociações no Congresso devem certamente desidratar o texto original.

Para o diretor de uma corretora paulista, após o dólar cair 1,33% na terça, o segundo maior recuo do ano, uma correção nesta quarta era esperada, especialmente sem fator novos sobre a Previdência e com um exterior negativo. O dia no mercado financeiro internacional foi de fuga de ativos de risco. Um dos indicativos é que o índice DXY, que mede o comportamento do dólar ante uma cesta de moedas fortes, voltou a subir e a operar próximo ao pico de 2018, batido em dezembro.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta sexta-feira, 8, em recuperação após fortes perdas registradas nos dias anteriores e com os agentes monitorando a produção de óleo na Líbia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em março fechou em alta de 0,15%, para US$ 52,72 por barril, com perda semanal de 4,60%. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para abril subiu 0,76%, para US$ 62,10, com queda de 1,04% na semana.

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Em relação ao quadro da oferta, um general líbio assumiu nesta semana o controle do maior campo petrolífero do país, o Sharara, aumentando a probabilidade de a instalação reiniciar a produção. A Líbia, que integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), está, atualmente, isenta do acordo do cartel para reduzir a produção devido à agitação civil que assolou sua indústria e economia petrolífera. No entanto, de acordo com a estatal líbia National Oil Corp, a produção no campo não deve ser iniciada em breve.

A queda semanal dos preços do petróleo se deu em um cenário de preocupações com a demanda por energia, um dólar mais forte e relatos de que a Líbia poderá, em breve, aumentar sua produção. Além disso, as incertezas no cenário do comércio global e mercados de ações vulneráveis contribuíram para o quadro econômico ressaltado pelos "ursos" do petróleo. "Crescentes preocupações econômicas, a queda dos mercados de ações e as dúvidas emergentes de que o conflito comercial entre os EUA e a China será resolvido estão pressionando os preços do petróleo", disse o analista Carsten Fritsch, do Commerzbank.

"Após a alta acentuada no início do ano, o Brent tem se movimentado em uma faixa estreita entre US$ 60 e US$ 63 por barril desde meados de janeiro. Se cair abaixo desse nível, o preço poderá ficar sob maior pressão devido à venda técnica. Afinal, o aumento dos preços em janeiro foi acompanhado por consideráveis compras especulativas", afirmou Fritsch. Fonte: Dow Jones Newswires

Na expectativa pela definição dos presidentes da Câmara e do Senado, o dólar fechou a sessão desta sexta-feira, 1, perto da estabilidade, a R$ 3,6580 (-0,03%). Na semana, porém, a moeda teve queda de 2,78%, a maior desde os cinco dias finais de 2018, quando recuou 4,06%. Pela manhã, a moeda americana ficou volátil e pela tarde operou relativamente estável, segundo operadores, em meio ao clima de cautela antes de se saber os nomes dos dirigentes do Congresso, que só devem ser conhecidos na noite desta sexta-feira.

Ao menos para a presidência da Câmara, a expectativa é que a eleição não tenha surpresas e Rodrigo Maia (DEM-RJ) seja reeleito. Para o Senado, a expectativa é de eleição de Renan Calheiros (MDB-AL), mas uma articulação contra a candidatura dele ganhou força. Na dúvida sobre o cenário final para o Congresso, operadores destacam que os investidores preferiram não ficar muito expostos a riscos. O comportamento misto do dólar no exterior nesta sexta-feira, dia com divulgação de vários indicadores, também contribuiu para a falta de tendência firme da moeda aqui.

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O Bank of America Merrill Lynch afirmou permanecer otimista com o real, na medida em que a moeda deve continuar se apreciando em meio a um ambiente favorável tanto local quanto no exterior. "No mercado doméstico, progressos nas reformas devem remover prêmios de riscos adicionais e fortalecer a moeda", afirma relatório nesta sexta-feira. Um dos alertas que o BofA faz é para o risco de decepção, na medida em que a governabilidade de Jair Bolsonaro ainda está para ser testada. O banco vê o dólar ao redor de R$ 3,60.

Para o economista-chefe da Verde Asset Management, Daniel Leichsenring, a expectativa é que a reforma da Previdência tenha a primeira aprovação na Câmara até junho e o texto deve ter economia fiscal importante, maior que a da proposta de Michel Temer. "São inequívocos os sinais dentro do governo de que vamos caminhar para uma reforma mais robusta, que inclua mais setores e tenda a diminuir os desequilíbrios e privilégios." Contudo, o executivo chama atenção para o fato de que o modelo de governo proposto por Jair Bolsonaro, ou seja, de se distanciar do presidencialismo de coalizão que marcaram os últimos governos, ainda não foi testado, o que abre espaço para incertezas. "É uma ideologia sujeita a chuvas e trovoadas."

Os poderes federais cumpriram, com folga de R$ 60 bilhões, o teto de gastos em 2018, divulgou hoje (29) o Tesouro Nacional. No ano passado, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público da União e Defensoria Pública da União gastaram R$ 1,288 trilhão, contra limite de R$ 1,348 trilhão.

A diferença de R$ 60 bilhões, em tese dá mais margem de manobra para a União cumprir o teto de gastos para 2019, fixado em R$ 1,407 trilhão. No entanto, o Tesouro Nacional esclareceu que a maior parte da folga será usada para o pagamento de despesas obrigatórias.

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Embora o Orçamento Geral da União de 2019 tenha elevado em R$ 119 bilhões o limite de despesas sujeitas ao teto de gastos, o Tesouro informou que a maior parte desse valor cobrirá gastos obrigatórios, que crescerão R$ 124 bilhões. Enquanto isso, as despesas discricionárias (não obrigatórias) cairão R$ 5 bilhões este ano em relação ao executado no ano passado.

Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, somente reformas que reduzam gastos obrigatórios tornarão possível o ajuste fiscal, principalmente a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência é essencial para reduzir os gastos públicos e aumentar os recursos para serviços públicos que podem ser prestados à população”, declarou.

No ano passado, todos os poderes federais gastaram abaixo do teto. O Poder Executivo gastou 95,5% do limite. O Poder Legislativo (Câmara dos Deputados, Senado e Tribunal de Contas da União) executaram 93,7% do teto. No Poder Judiciário federal, a execução chegou a 98,2%. A Defensoria Pública da União gastou 93,4% do limite. O Ministério Público da União foi o poder que mais gastou, com execução de 99,8%.

O contrato futuro de ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 24, pressionado pela valorização do dólar, que se mostrou mais forte diante da cautela do Banco Central Europeu (BCE) quanto ao futuro da economia da zona do euro, fazendo com que a moeda única enfrentasse um dia de perdas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em fevereiro recuou 0,33%, para US$ 1.279,80 por onça-troy.

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O fortalecimento do dólar em relação a outras divisas principais contribuiu para pressionar o ouro, que, por ser cotado na moeda americana, ficou mais caro para investidores que operam em outras divisas.

A valorização do dólar se deu em um cenário de forte queda do euro, sobre o qual influiu uma visão mais cautelosa por parte do Banco Central Europeu (BCE). O banco central apontou para ricos à economia da zona do euro e reforçou que os indicadores econômicos mais recentes têm ficado abaixo do esperado.

Os preços do ouro, contudo, recuperaram parte de suas perdas próximo ao fim do pregão. Novos sinais de desaceleração da economia global afetaram os mercados depois que o jornal Handelsblatt indicou, por fontes, que a Alemanha teria cortado sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano de 1,8% antes para 1,0% agora. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estreando no cenário internacional, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, durante a abertura do Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça, que pretende resgatar os “valores” do Brasil e abrir a economia. Em um discurso rápido, mesmo tendo 45 minutos ao seu dispor, o presidente também defendeu as reformas, mesmo sem mencionar quais seriam.

“Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia”, prometeu. “Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria”, acrescentou.

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Ao falar para economistas e empresários de todo o mundo, Bolsonaro afirmou que as reformas do seu governo colocarão o Brasil entre os 50 melhores países para se fazer negócio e explicou a agenda que pretende colocar em prática com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios”, disse.

O presidente explicou ainda que o governo trabalha para diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. “Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas”, argumentou.

Além disso, ele tratou sobre democracia, meio ambiente e prometeu que o Brasil será um país melhor e mais seguro para o turismo.

Leia o discurso na íntegra:

"Boa tarde a todos!

Muito obrigado, professor Schwab!

Agradeço, antes de mais nada, o convite para participar deste fórum e a oportunidade de falar a um público tão distinto.

Agradeço também a honra de me dirigir aos senhores já na abertura desta sessão plenária.

Esta é a primeira viagem internacional que realizo após minha eleição, prova da importância que atribuo às pautas que este fórum tem promovido e priorizado.

Esta viagem também é para mim uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o momento único em que vivemos em meu país e para apresentar a todos o novo Brasil que estamos construindo.

Nas eleições, gastando menos de 1 milhão de dólares e com 8 segundos de tempo de televisão, sendo injustamente atacado a todo tempo, conseguimos a vitória.

Assumi o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica.

Temos o compromisso de mudar nossa história.

Pela primeira vez no Brasil um presidente montou uma equipe de ministros qualificados. Honrando o compromisso de campanha, não aceitando ingerências político-partidárias que, no passado, apenas geraram ineficiência do Estado e corrupção.

Gozamos de credibilidade para fazer as reformas de que precisamos e que o mundo espera de nós.

Aqui entre nós, meu ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o homem certo para o combate à corrupção e o combate à lavagem de dinheiro.

Vamos investir pesado na segurança para que vocês nos visitem com suas famílias, pois somos um dos primeiros países em belezas naturais, mas não estamos entre os 40 destinos turísticos mais visitados do mundo. Conheçam a nossa Amazônia, nossas praias, nossas cidades e nosso Pantanal. O Brasil é um paraíso, mas ainda é pouco conhecido!

Somos o país que mais preserva o meio ambiente. Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós. A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças a sua tecnologia e à competência do produtor rural. Menos de 20% do nosso solo é dedicado à pecuária. Essas commodities, em grande parte, garantem superávit em nossa balança comercial e alimentam boa parte do mundo.

Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico, lembrando que são interdependentes e indissociáveis.

Os setores que nos criticam têm, na verdade, muito o que aprender conosco.

Queremos governar pelo exemplo e que o mundo restabeleça a confiança que sempre teve em nós.

Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos.

Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.

O Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e mudar essa condição é um dos maiores compromissos deste Governo.

Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios.

Nossas relações internacionais serão dinamizadas pelo ministro Ernesto Araújo, implementando uma política na qual o viés ideológico deixará de existir.

Para isso, buscaremos integrar o Brasil ao mundo, por meio da incorporação das melhores práticas internacionais, como aquelas que são adotadas e promovidas pela OCDE.

Buscaremos integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da reforma da OMC, com a finalidade de eliminar práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais.

Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia.

Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria.

Estamos aqui porque queremos, além de aprofundar nossos laços de amizade, aprofundar nossas relações comerciais.

Temos a maior biodiversidade do mundo e nossas riquezas minerais são abundantes. Queremos parceiros com tecnologia para que esse casamento se traduza em progresso e desenvolvimento para todos.

Nossas ações, tenham certeza, os atrairão para grandes negócios, não só para o bem do Brasil, mas também para o de todo o mundo.

Estamos de braços abertos. Quero mais que um Brasil grande, quero um mundo de paz, liberdade e democracia.

Tendo como lema “Deus acima de tudo”, acredito que nossas relações trarão infindáveis progressos para todos.

Muito obrigado."

 

O dólar teve o quinto dia seguido de valorização e fechou nesta segunda-feira, 21, em R$ 3,7606, com alta de 0,20%. Por conta do feriado nos Estados Unidos, o volume negociado no mercado doméstico foi três vez menor do que em um dia normal. O cenário externo, marcado pela valorização do dólar ante moedas de emergentes, como México e Turquia, e países exportadores de commodities, como Austrália, acabou pressionando as cotações locais. As mesas de câmbio também monitoraram a chegada do presidente Jair Bolsonaro em Davos e as denúncias envolvendo seu filho Flávio ficaram no radar dos investidores, embora não tenham sido um catalisador para os preços nesta segunda-feira.

O dólar desacelerou o ritmo de alta na parte da tarde, mas pela manhã chegou a bater em R$ 3,78, a máxima do dia, por conta cautela no mercado internacional após a divulgação de dados da economia da China que reavivaram preocupações sobre os rumos da economia mundial. Em seguida, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da economia global, o que alimentou o tom de cautela dos investidores.

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Os economistas do Société Générale observam que a "elite empresarial global está fazendo a rota anual para Davos" em meio ao aumento destas preocupações com o PIB mundial. Por aqui, o foco é a participação da comitiva brasileira, encabeçada por Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A expectativa dos estrategistas do JPMorgan é que o presidente dê o "sinal verde" para a reforma da Previdência após sua volta da Suíça. A ansiedade pelo texto final cresce, na medida em que não se conhece nada de concreto da reforma, apenas menções na imprensa, ressalta o JP. O Fórum Econômico Mundial, em Davos, começa nesta terça-feira e Bolsonaro será o primeiro presidente latino-americano a discursar na sessão inaugural.

Operadores destacam que as suspeitas de irregularidades nas movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro ficaram no radar das mesas, mas sem influência nos preços. Um dos temores é que, se as denúncias avançarem, possam começar a influenciar o cenário para o andamento da Previdência no Congresso. Por enquanto, o foco do mercado é na apresentação da proposta final, que espera que se aconteça na volta de Bolsonaro de Davos, ressalta o economista para América Latina da Continuum Economics, Pedro Tuesta, em relatório. Ele destaca que o otimismo dos investidores se reduziu nos últimos dias, justamente pela falta de uma melhor visão sobre os termos da reforma. Até que o texto apareça, ele espera que o dólar fique na casa dos R$ 3,75 para cima.

Grupos de WhatsApp e feiras de troca ajudam mães, pais e responsáveis a economizar na compra do material escolar. Com itens cada vez mais caros, famílias recorrem a ajuda de outros pais para completar a lista.

A comerciante Kátia Rodrigues, 53 anos, criou quatro grupos no WhatsApp, dois para compra e venda de livros, um para uniformes escolares e um para compra de materiais de papelaria.

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A poucos dias para o início das aulas, ela finaliza as compras: “Estou indo agora na papelaria, onde conseguimos desconto, e depois vou à casa de uma mãe, para buscar o uniforme que comprei”, disse.

Com três filhos, Guilherme, 22 anos, Giovanna, 15 anos e Felipe, 14 anos, Kátia faz um malabarismo anual para economizar no material escolar. Hoje Felipe já está na faculdade, mas as reuniões com outros pais começaram quando mais velho ainda estava na escola.

Além dos grupos no WhatsApp, ela já organizou duas feiras de troca em Brasília. “As pessoas levavam cangas e colocavam os materiais ali”.

Neste ano, ela reuniu um grupo de pais e conquistou para o coletivo um desconto de 6% em uma das papelarias da cidade. “Essa organização gera uma economia para os pais. Além disso, tem a questão do impacto ecológico. Os livros e as roupas são adequadamente reutilizados. Para o meio ambiente é ótimo”, afirmou.

Economia

A engenheira Nandeir Viana, 49 anos, também é uma das integrantes de grupos de trocas no WhatsApp. Este ano, ela arrecadou R$ 675 com livros usados pelas filhas em anos anteriores. Dinheiro que ajudou a pagar os quase R$ 5 mil que gastou com os livros didáticos das duas filhas, Aline, 11 anos, e Amanda, 14 anos, para este ano.

Nadeir conta que doou, vendeu e trocou livros em grupos e feiras. “Tem livro que comecei vendendo por R$ 60, depois passou para R$ 50. Agora já estou aceitando R$ 10. Vendi muito livro paradidático no troca-troca. O preço padrão nos grupos é de R$ 20, mas a gente faz descontos, vende três por R$ 50”, explicou.

“É interessante porque está todo mundo nessa situação. A gente vende barato para comprar barato na ideia de que a mercadoria se propague. Não faz sentido ficar com livro em casa quando ele já foi usado. Passa para outra pessoa”, afirmou.

Reajustes

De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), em geral, o material escolar está 8% mais caro que no ano passado. Esse aumento é puxado principalmente por artigos importados como mochilas e estojos, que estão, em média, 10% mais caros. Cadernos e outros produtos de papel, aumentaram entre 6% e 8%.

Segundo o presidente da Abfiae, Sidnei Bergamaschi, os aumentos se deram principalmente pela variação do dólar e pela alta no preço da matéria-prima do papel.

“Uma dica importante é estar atento à qualidade do material. Muitos produtos, muitas categorias possuem certificação obrigatória do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia]. O material tem que durar todo o ano. No início do ano, um produto pode parecer mais caro que outro, mas vai durar o ano inteiro, sem precisar comprar um novo”, opinou.

Direito do Consumidor

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) preparou uma lista de dez dicas para economizar na volta às aulas.

Segundo o Idec, os responsáveis devem avaliar a lista de materiais escolares com cuidado. Muitos itens utilizados em anos anteriores, como estojo, régua, tesoura, mochila, podem ser reaproveitados. Além disso, por lei, as escolas não podem solicitar produtos de uso coletivo, como os de higiene, limpeza, copos e talheres descartáveis, grandes quantidades de papel, grampos, pastas classificadoras, entre outros exemplos.

“O custo de material de uso coletivo deve ser considerado no cálculo do valor das anuidades escolares e não pode ser repassado aos alunos nas listas de materiais, porque já compõe o preço da mensalidade”, diz o Idec.  

O Idec recomenda também fazer pesquisa de preços em pelo menos três locais e evitar personagens infantis, pois esses itens são mais caros e, além disso, podem distrair a atenção da criança na aula.

Na hora de pagar, é importante exigir a nota fiscal com discriminação do produto adquirido: sua marca e preço individual e total. O preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado à vista. 

Com uma valorização de 7,02% em apenas dez pregões neste ano, os investidores optaram por uma pausa para realização de lucros na sessão de negócios desta terça-feira, 15. No entanto, o Ibovespa conseguiu defender a marca dos 94 mil pontos, mesmo recuando 0,44% (94.055,72). E, por mais um dia, o mercado acionário brasileiro operou em sinal contrário ao de seus pares em Nova York, que mostraram menor aversão ao risco após o governo chinês sinalizar com possíveis estímulos àquela economia.

Perto do fim do pregão, as ordens de venda se acentuaram pontual e levemente, imediatamente após o parlamento britânico ter anunciado que rejeitou - com 432 votos a 202 - os termos do acordo para o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.

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Segundo Rafael Winalda, da equipe da Toro Investimentos, quando o Ibovespa perdeu o suporte dos 94 mil pontos, na parte da tarde, houve um fluxo vendedor grande, levado pelas ações do bloco financeiro. Os investidores aceleraram as ordens de venda de papéis do Itaú Unibanco, instituição que tem peso de 10,90% no novo Ibovespa.

Analistas ressaltam ainda que, embora haja uma entrada gradual dos investidores estrangeiros, o volume maior virá quando as reformas forem aprovadas. De acordo com a B3, os não-residentes ingressaram com R$ 269,024 milhões no pregão da última quinta-feira (10). Mas, em janeiro, a bolsa ainda acumula saldo negativo de R$ 869,602 milhões.

Pesquisa do Bank of America (BofA) divulgada nesta terça mostra que 80% dos participantes ainda querem ver a reforma aprovada para ficar com uma percepção mais positiva sobre o Brasil. Essa visão não mudou de dezembro para cá.

Na sessão desta terça, as blue chips encerraram todas no vermelho, com destaque para o recuo de 2,29% das units do Santander, que acumulam valorização de 12,80% em janeiro. Em seguida, os papéis do Itaú Unibanco caíram 1,56% e do Banco do Brasil, 1,16%. As ações da Petrobras ON (-0,32%) e PN (-0,08%), que operaram em grande parte do dia em alta, sucumbiram mesmo com as cotações do petróleo no mercado internacional subindo.

No ano passado, o preço da cesta básica subiu nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A informação foi divulgada hoje (8) pelo Dieese.

De acordo com a instituição, entre dezembro de 2017 e dezembro do ano passado, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%) e as menores, em Recife (2,53%) e Natal (3,09%).

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Os preços que mais subiram nesse período foram os do leite integral, tomate, pão francês, da carne bovina de primeira, do arroz agulhinha e da batata. As maiores quedas foram registradas no café em pó e no açúcar.

Dezembro

Considerando apenas o mês de dezembro, o valor da cesta básica aumentou em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Os preços subiram mais em Goiânia (5,65%), Salvador (4,13%) e Natal (2,77%). Houve queda de preço em Fortaleza (-3,48%), Vitória (-1,17%) e São Luis (-0,40%).

No mês passado, a cesta mais cara foi a de São Paulo, que custava, em média, R$ 471,44. Em seguida aparecem, as do Rio de Janeiro (R$ 466,75), de Porto Alegre (R$ 464,72) e de Florianópolis (R$ 457,82). Os menores valores médios de cestas básicas foram observados em Recife (R$ 340,57), Natal (R$ 341,40) e Salvador (R$ 343,82).

Em novembro e dezembro do ano passado, o preço da batata subiu em todas as capitais analisadas, porque o clima seco prejudicou a produção no centro-sul do país. O óleo de soja subiu em 16 das 18 capitais pesquisadas porque parte do óleo bruto foi usada para fabricação do biodiesel. O preço da carne bovina de primeira, que está em período de entressafra e bateu recorde de exportação, subiu em 15 cidades. Já o do leite integral caiu em 17 cidades por causa da oferta crescente.

Salário mínimo

Com base na cesta mais cara do país – a de São Paulo – o Dieese calculou em R$ 3.960,57 o valor do salário mínimo necessário em dezembro para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor equivale a 4,15 vezes o salário mínimo vigente em dezembro (R$ 954).

Os preços médios do etanol permanecem vantajosos ante os da gasolina em cinco Estados brasileiros - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, com menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,55% do preço da gasolina, em São Paulo por 64,03%, em Minas Gerais por 64,68% e em Goiás por 68,46%. No Paraná a paridade está em 69,46%. Na média brasileira, a paridade é de 65,17% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.

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A gasolina segue mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 96,06% para o preço do etanol.

Depois de um dia de poucos negócios no mercado financeiro, a bolsa e o dólar fecharam o ano com valorização. O dólar comercial encerrou 2018 vendido a R$ 3,876, com valorização acumulada de 16,9% em relação ao fim de 2017. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o último pregão do ano aos 87.887 pontos, com alta acumulada de 15%.

Na sessão desta sexta-feira (28), o dólar fechou em queda de 0,48%, na menor cotação desde 20 de dezembro. Em relação ao início do mês, a divisa fechou com pequena alta de 0,52%, com valorização pelo segundo mês seguido. No mercado de ações, o clima foi de euforia. Influenciado pela alta nas bolsas dos Estados Unidos, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 2,84%.

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Ao longo do primeiro semestre, o dólar operou relativamente estável em relação ao fim do ano passado. No entanto, a partir do agravamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, a moeda norte-americana passou a subir na metade de maio. A alta intensificou-se durante a greve dos caminhoneiros, que provocou forte volatilidade no mercado financeiro.

Após o fim da paralisação, a divisa registrou uma pequena trégua, mas voltou a subir em meio às tensões da corrida eleitoral. Em 13 de setembro, o dólar comercial fechou vendido a R$ 4,196, a maior cotação desde o início do Plano Real. Depois do resultado das eleições, a moeda aproximou-se de R$ 3,70, mas voltou a subir nos dois últimos meses do ano por causa de turbulências no mercado norte-americano.

A bolsa de valores seguiu trajetória parecida ao longo do ano. Nos cinco primeiros meses de 2018, o índice Ibovespa rondou os 85 mil pontos, mas chegou a despencar para os 70 mil pontos durante a greve dos caminhoneiros. Nos meses seguintes, o indicador recuperou-se, chegando a fechar no nível recorde de 89.820 pontos em 3 de dezembro.

Nas últimas semanas do ano, porém, o índice registrou quedas expressivas, em meio à desvalorização dos principais índices das bolsas norte-americanas. Em momentos de turbulências nas economias avançadas, os investidores retiram recursos de países emergentes, como o Brasil, para cobrir perdas no exterior.

Um mandato focado na defesa da família e no respeito aos "valores tradicionais" será o foco da vereadora do Recife Aimée Carvalho (PSB) no ano 2019. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a pessebista também destacou que muitas pautas do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em prol dos brasileiros também serão discutidas a nível municipal.

“Meu mandato está focado, como sempre esteve até aqui, na defesa da família e no respeito e valorização dos valores tradicionais”, declarou a parlamentar que já chegou a dizer anteriormente que uma família é formada por "homem, mulher e seus filhos". 

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A parlamentar também falou que o trabalho deve ser em sintonia com o governo Bolsonaro. “Em 2019, certamente muitas das pautas trazidas pelo presidente Jair Bolsonaro estarão em pauta também em nível municipal. É um ano de importante para consolidar as escolhas do povo, que foi às urnas e renovou boa parte do Congresso Nacional”, destacou. 

Aimée Carvalho ainda ressaltou que está intensificando a sua participação no Conselho Municipal da Pessoa Idosa. “Sou a representante da Câmara neste conselho e, agora neste final de ano, tivemos uma importante agenda de encontros para definirmos alguns eventos, audiências públicas e projetos de lei buscando a defesa e valorização da pessoa idosa. Estas pautas serão apresentadas já no início do próximo ano”. 

A vereadora já chegou a dizer que a vitória de Bolsonaro é uma “quebra de paradigmas”. “Espero que o presidente Bolsonaro consiga viabilizar as suas propostas e fazer um governo alinhado com o desejo de mudança de cada brasileiro”, frisou. 

O dólar à vista engatou a terceira alta consecutiva nesta quinta-feira, 6, pressionado pela saída de recursos estrangeiros do País em um dia cheio de notícias desfavoráveis. Com o Banco Central fora do mercado de câmbio na quarta-feira e novamente nesta quinta, e a liquidez dando sinais de ainda estar baixa, as mesas de operação pressionaram ainda mais o dólar na expectativa de que o BC volte a injetar mais recursos. Com isso, a moeda chegou a bater em R$ 3,94, mas no final da tarde a valorização perdeu fôlego, influenciada pelo discurso do presidente da regional de Atlanta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Raphael Bostic, que afirmou que os juros nos Estados Unidos estão "muito perto" da taxa neutra, aquela que não gera inflação. Mesmo assim, o dólar acabou fechando com ganho de 0,35%, a R$ 3,8806.

Os dois últimos meses do ano são historicamente períodos de saída de recursos de estrangeiros por conta da necessidade de empresas e fundos remeterem dinheiro ao exterior. As retiradas de dólar costumam ser quatro a cinco vezes maiores neste período, segundo um gestor de um fundo multimercado. Nos dois últimos meses de 2017, o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 18 bilhões. Mas este ano operadores ressaltam que este movimento tem sido agravado por uma cenário externo mais adverso e um ambiente doméstico sem notícias positivas nos últimos dias sobre a agenda de reformas do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o que tem feito estrangeiros retirarem ainda mais capital.

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No mercado externo, o pano de fundo que contribuiu para um dia de aversão ao risco nesta quinta-feira e para pressionar o dólar perante às principais moedas de emergentes começou logo cedo, com a prisão de uma alta executiva chinesa do setor de tecnologia no Canadá a pedido de Donald Trump. O temor é que o fato azede de novo a relação entre as duas maiores economias do mundo e atrapalhe a trégua comercial alcançada no acordo do fim de semana em Buenos Aires. Outro fator é a incerteza sobre o corte da produção de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Um sinalização positiva para os investidores internacionais seria se a reforma da Previdência tiver "alguma aprovação" no primeiro semestre de 2019, afirma o chefe de economia e estratégia do Bank of America Merrill Lynch no Brasil, David Beker. Para ele, muitos estrangeiros "se machucaram muito com o Brasil" nos últimos anos e agora estão mais cauteloso e querem ver Bolsonaro entregar "alguma coisa de concreto".

Os juros futuros terminaram esta quarta-feira, 21, em queda, mais firme nos vencimentos de longo prazo, na contramão da alta do dólar e do recuo da bolsa, que na última hora continuaram se ajustando ao dia negativo de terça-feira para os mercados em Nova York, onde as ações tiveram fortes perdas e o petróleo caiu quase 7%. O otimismo com próximo governo é apontado como principal fator a evitar que as taxas acompanhassem correção vista nos demais ativos locais.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 terminou com taxa de 6,900%, de 6,934% no ajuste de segunda-feira, e a do DI para janeiro de 2021 caiu de 7,976% para 7,90%. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou em 9,11%, de 9,195% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2025 recuou de 9,734% para 9,63%.

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Após percorrerem a manhã de lado, com pressão pontual do câmbio a levar as taxas longas para máximas em alta, os juros descolaram do dólar e passaram a cair e a renovar mínimas no fim do período, com entrada de fluxo de venda, mas sem um gatilho definido.

Para alguns profissionais, um fator que pode ter ajudado na melhora do humor é a volta da perspectiva de votação do projeto sobre a cessão onerosa das áreas do pré-sal, após a informação de que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), confirmou que se reunirá com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a melhor forma de garantir o repasse de recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal para Estados e municípios.

"No aspecto político, as coisas estão se encaminhando, não temos nada soando negativo nesse sentido, o que ajuda as taxas a fecharem", afirmou o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, lembrando da série de notícias favoráveis dos últimos dias, como a definição dos nomes para a presidência do Banco Central, da Petrobras e a lapidação do projeto de autonomia do BC, que já está pronto para ser enviado ao plenário da Câmara. Agradaram ao mercado as indicações tanto de Roberto Campos Neto para o BC quanto a de Roberto Castello Branco para comandar a estatal.

Nesta quarta-feira, o banco JPMorgan divulgou relatório pessimista sobre o Brasil em 2019, alertando que o País pode ser o emergente de maior risco por causa da dinâmica fiscal. A instituição elevou sua projeção para o dólar para R$ 4,10 no fim do ano que vem. No segmento à vista, o dólar era cotado em R$ 3,7887 (+0,79%), às 16h36. Nas ações, o Ibovespa tinha desvalorização de 1,07%, aos 86.964,10 pontos.

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