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Diante da repercussão sobre o suposto vazamento do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio 2016(Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se posicionou sobre o fato. Por meio de nota oficial, o Inep rechaçou a repercussão e afirmou que os temas não são os mesmos

“Abordar simplesmente o tema a intolerância religiosa no século XXI não permite que o participante desenvolva uma proposta de intervenção na realidade respeitando os direitos humanos, o que contraria os pressupostos metodológicos previstos no Edital do Enem", informou o órgão.

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O Inep também ressaltou que o gráfico, embora seja baseado no mesmo estudo, realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, possuem recortes distintos, tratando-se apenas de uma coincidência sem necessidade de afetar o Enem 2016. “A formulação do tema de redação do Enem é feita com a participação de professores de várias áreas do conhecimento que compõem o banco de elaboradores e revisores do Inep. Esses elaboradores e revisores são selecionados por meio de chamada pública nas Instituições Públicas de Ensino. Na escolha dos temas de redação são levantados, pela comissão de especialistas, diversos assuntos que remetem a questões sociais que merecem discussão mais ampla e conscientização da sociedade.”

Apesar das dúvidas de diversos internautas que prestaram o Exame, a avaliação continua valendo. O resultado geral do Enem será divulgado no dia 19 de janeiro de 2017. 

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Em 2015, o Ministério da Educação (MEC) desmentiu a veracidade de uma fotografia que circulou nas redes sociais em que era possível ler o suposto tema da redação do Enem daquele ano. A polêmica veio à tona novamente, pois o tema da redação de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio é muito similar ao que aparecia nas imagens do que o MEC classificou como uma prova falsa. Na foto, é possível ler “Intolerância Religiosa no Brasil”. Neste ano, o tema do Enem foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

Outro fator semelhante é o mesmo gráfico utilizado na questão, retirado do jornal Folha de São Paulo, que aparece tanto nas imagens vazadas quanto na prova deste. 

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Nas redes sociais, internautas questionaram o ocorrido de forma irônica: "Gente, o próprio MEC vazando o tema da redação" ou "Vazou o tema da redação", argumentou um internauta. Procurado pelo Portal LeiaJá, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), ainda não se posicionou sobre o assunto. 

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O Parlamento Europeu decidiu nesta quinta-feira atribuir o Prêmio Sakharov 2016 de direitos humanos às yazidis Nadia Murad e Lamiya Alji Bashar, resgatadas das mãos do grupo extremista Estado Islâmico, informaram fontes coincidentes antes do anúncio oficial do premiado.

Os grupos parlamentares socialista e liberal propuseram os nomes destas duas mulheres, que se converteram em símbolos da comunidade yazidi depois de viver um inferno durante seu sequestro pelo EI.

Este grupo extremista sequestrou milhares de jovens no Iraque para convertê-las em escravas sexuais.

Outras duas personalidades também estavam na disputa do prêmio que reconhece a defesa dos direitos humanos: o jornalista opositor turco Can Dündar e o líder histórico dos tártaros da Crimeia Mustafa Dzhemilev, exilado em Kiev desde que a Rússia anexou em 2014 esta península do Mar Negro, controlada até então pela Ucrânia.

O presidente da Eurocâmara, Martin Schulz, e os líderes das difrentes bancadas políticas concordaram nesta quinta-feira em conceder o prêmio às duas mulheres, informaram diversas fontes à AFP.

Os eurodeputados reconhecem desde 1988 o compromisso na defesa dos direitos humanos com o prêmio, que tem o nome do cientista soviético dissidente Andrei Sakharov. A cerimônia oficial está marcada para 14 de dezembro em Estrasburgo, nordeste da França.

O blogueiro saudita Raef Badaoui, preso em seu país por "insultos", recebeu em 2015 o prêmio.

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Se o Miss Bumbum já é famoso com suas inusitadas modelos que concorrem ao título do ‘derrière’ mais bonito do país, os organizaradores do evento resolveram causar ainda mais polêmica. Um quadro icônico de Leonardo da Vinci, que remete à última ceia de Jesus Cristo antes da crucificação, foi reproduzido com as modelos de forma inusitada como convite do concurso. De biquíni, as participantes posam sobre uma mesa, replicando as mesmas posições de Jesus e seus apóstolos do quadro bíblico, enquanto uma delas segura uma taça.

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O organizador do evento, Cacau Oliver, justificou que o tema não ofenda a igreja, mas propõe uma representação. A referência entre símbolos religiosos já aconteceu entras edições. Em 2011, a mesma estratégia foi estabelecida pela produção para divulgar o evento. Já em 2013, o convite exibia o reflexo no espelho de uma mulher vestida de freira, usando apenas calcinha e sutiã e fotografada de costas.

Em sua quinta edição, a seleção ocorrerá em novembro será com duas apresentações das candidatas, com performances livres para convencer uma mesa formada por dez jurados do porquê merecem o título do 'derrière' mais bonito do país.

Já participaram da disputa personalidades como a ex-modelo Andressa Urach, Sabrina Boing Boing e Jessica Lopes, entre outras.

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A produção de veículos no Brasil deve ter queda de 12% em 2016 ante 2015, para 2,138 milhões de unidades, estima o sócio-diretor da MacroSector, Fábio Silveira, em nota enviada a clientes. A nova previsão de Silveira é mais pessimista do que a última que ele havia divulgado, no início de julho. À época, a projeção era de retração de 8%. Se confirmado, o volume previsto representará um retorno aos níveis de 2004.

Silveira também piorou sua projeção para as vendas de veículos no mercado interno, de queda de 18% para 21%. Segundo ele, o ano deve terminar, portanto, com a comercialização de 1,701 milhão de unidades.

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O economista aumentou, no entanto, sua expectativa para as exportações, de crescimento de 11% para 14%, para 476 mil unidades. O aumento dos embarques deve amenizar a fraqueza do mercado interno e evitar uma retração maior da produção da indústria automobilística.

A previsão de Silveira para a produção do ano inteiro, de queda de 12%, é mais pessimista que a da Anfavea, de 5,5%. A de vendas também é pior. Enquanto Silveira espera uma retração de 21%, a associação aposta em recuo de 19%.

O festival de cerveja mais famoso do mundo, a Oktoberfest, está com uma edição comemorativa no Recife. A festa será realizada nesta terça-feira (11), às 21h,  tendo no palco principal o show dos cantores Lucas Lucco e Gabriel Diniz.

O evento será no Heliponto, localizado na Rua Cacilda Jolanda Porciuncula, no Pina, Zona Sul do Recife. Os ingressos estão sendo vendidos nas lojas Chillibeans, Vitabrasilnet e online pelo site Sem Hora.

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Enquanto os shows acontecem, uma festa temática com competição de chope de metro e a escolha da rainha da festa serão realizados em um ambiente todo decorado na tradição alemã. Voltando a programação oficial, Lucas Lucco trará um show recheado de seus hits e também covers que dão ritmo ao público. 

Serviço

Oktoberfest 2016

Lucas Lucco, Gabriel Diniz e Rafa Mesquita

Terça-feira (11) | 21h

Onde: Heliponto, rua Cacilda Iolanda Porciúncula,  25, Pina

Ingressos: R$ 80 à venda nas lojas Chillibeans, Vitabrasilnet e online pelo site Sem Hora

Informações: (81) 3071-8223

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionou sobre mais um indiciamento da Polícia Federal contra ele.  A PF acusa Lula por corrupção passiva, em contratos da Odebrecht com a empresa Exersiga, no qual teria sido pago R$ 20 milhões em propinas pela empreiteira. 

Em nota divulgada nas redes sociais, a defesa de Lula afirma que a prática da PF deixa claro que não são processos sérios de investigação. “E, sim, uma campanha de massacre midiático para produzir manchetes na imprensa e tentar destruir a imagem do ex-presidente mais popular da história do país”.

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O texto também destaca que “a defesa do ex-presidente irá analisar o documento da Polícia Federal, vazado para a imprensa e divulgado com sensacionalismo antes do acesso da defesa”.

A nota ainda ressaltou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sua vida investigada há 40 anos. “Teve todas as suas contas e de seus familiares devassadas, seu sigilo bancário, fiscal e telefônico quebrado e não foi encontrada nenhuma irregularidade. Lula não ocupa mais nenhum cargo público desde 1º de janeiro de 2011, e sempre agiu dentro da lei antes, durante e depois de ocupar dois mandatos eleitos como presidente da República”.

 

 

O Governo Federal irá lançar, nesta quarta (5), o Programa Criança Feliz, uma iniciativa para a promoção do desenvolvimento infantil. A cerimônia acontece, às 10h, no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, Michel Temer. 

O projeto será coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e terá como finalidade fortalecer as políticas públicas para a primeira infância. O ministro do MDSA, Osmar Terra, também participa do ato.

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Embaixadora

A primeira-dama Marcela Temer é a embaixadora do Criança Feliz. A expectativa inicial era de que o programa fosse lançado em agosto. Depois, o prazo passou para setembro. O governo cogitou lançá-lo no dia 12 de outubro, para aproveitar o Dia das Crianças, mas, a ideia foi descartada. 

A primeira visita oficial de um prefeito eleito aconteceu nesta terça-feira (4). O socialista Miguel Coelho, que venceu a disputa em Petrolina, se reuniu com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. O encontro aconteceu no Palácio do Campos das Princesas.

Segundo o novo prefeito, o objetivo do encontro foi tratar sobre a construção da escola técnica estadual e a duplicação de vias importantes da cidade localizada no Sertão pernambucano. “As estradas dos projetos irrigados Maria Teresa e Nilo Coelho; recurdos do FEM, que podem ajudar em obras de pavimentação, e outras intervenções urbanas também foram temas do encontro”, ressaltou Coelho. Parcerias entre o município e o estado como ações de saneamento básico e segurança pública foram discutidas.

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O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), pai de Miguel Coelho, que já governou Petrolina por três vezes, também esteve presente na reunião. O senador foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre suposta participação de um esquema que desviava verbas da Refinaria Abreu e Lima para abastecer esquema de caixa dois da campanha do ex-governador Eduardo Campos (PSB), em 2010.

Em nota encaminhada à imprensa, Fernando Bezerra disse que “as acusações feitas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, são imputações absolutamente descabidas".

 

 

 

 

Favorito em Salvador, o prefeito e candidato à reeleição, ACM Neto (DEM), votou nesta manhã na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ele estava acompanhado do seu vice, Bruno Reis (PMDB); das duas filhas menores; da noiva, Tatá Canhedo; e de correligionários.

Ao deixar o local, Neto se disse confiante na vitória. Questionado sobre a hipótese de assumir o comando municipal por dois anos para candidatar-se depois ao governo do Estado em 2018, Neto negou, afirmando tratar-se de "especulação". "Não estou pensando em 2018. Essa preocupação pertence apenas aos meus adversários", afirmou.

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O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, voltou a minimizar a repercussão negativa dos registros de agressão contra sua ex-mulher, após votar na sede de uma escola de idiomas no bairro da Taquara, zona norte da cidade. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que a rejeição ao peemedebista cresceu entre os eleitores, mas o candidato afirmou não olhar para o índice. Ele chegou ao local de votação por volta das 10 horas, acompanhado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), pela mulher Tatiana Infante e pelos três filhos.

Na pesquisa Datafolha, Pedro Paulo aparece em terceiro lugar, com 12% das intenções de voto. Marcelo Crivella (PRB) lidera com 32%, seguido por Marcelo Freixo (PSOL), com 16%. "A disputa ainda está enrolada, aberta. Eu olho é para a aprovação, não para a rejeição. Estamos trabalhando com a aprovação do nosso governo, aquilo que nós fizemos. Isso é que vai estar em jogo. Acho que a população já conhece o conjunto dos candidatos, os que fizeram e os que não fizeram. Aquilo que foi julgado, aquilo em que fui inocentado. Essa que é a reflexão que o eleitor deve fazer hoje. Avaliar o que fizemos, que propostas para os próximos quatro anos", disse Pedro Paulo.

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Candidata a vice prefeita na chapa de Pedro Paulo, Cidinha Campos acompanhou a votação e mostrou irritação quando uma jornalista fez uma pergunta sobre o caso de agressão. Pedro Paulo atacou seus principais adversários, referindo-se a Crivella como bispo (ele se licenciou do posto na Igreja Universal do Reino de Deus) e ligando Freixo à ideia de anarquia.

"Temos o risco de candidaturas com dificuldade de agregar coligações. De um lado o bispo Crivella, o (Anthony) Garotinho (ex-governador, do PR). Do outro, uma visão mais radical, mais anárquica da cidade. E a minha, que significa o que fizemos nesses oito anos, uma cidade que dialoga", afirmou o candidato do PMDB.

Mais cedo, durante a votação de Eduardo Paes, o prefeito também partiu para o ataque às candidaturas de Crivella e Freixo, acompanhado de Pedro Paulo, em São Conrado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou evitar dar sua opinião sobre as eleições municipais em São Paulo. Perguntado, Lula sorriu e não respondeu no primeiro momento, porque estava sendo abraçado por populares que queriam tira foto junto dele. Alguns segundos depois, o ex-presidente disse: "você quer saber? O Haddad vai para o segundo turno", e se despediu. As declarações foram dadas após o término da coletiva de imprensa que Lula concedeu, depois de votar em São Bernardo do Campo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, até as 10h12 deste domingo, 786 urnas eletrônicas já haviam sido substituídas. Isso equivale a 0,18% das 432.959 urnas disponibilizadas para o primeiro turno das eleições municipais.

Estão aptos a votar neste domingo, de acordo com o TSE, 144.088.912 pessoas, em 26 Estados. No Distrito Federal, em função de sua organização administrativa, não há eleição municipal. Os eleitores de outros Estados que estão em Brasília precisam justificar seu voto.

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O juiz federal Sergio Moro votou na manhã deste domingo no Clube Duque de Caxias, em Curitiba (PR), mas não conversou com a imprensa. Ele chegou com dois seguranças ao local e em sua saída não quis falar sobre a atuação do ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que recentemente adiantou uma fase da Operação Lava Jato, durante evento político no interior paulista. Questionado se o ministro estava pautando a Operação, Moro se limitou a dizer "sem comentários".

Moro chegou ao clube com um boné vermelho, que ainda no estacionamento foi estrategicamente retirado e colocado sob a blusa. Ao entrar no ginásio, foi aplaudido por algumas pessoas que estavam presentes. Os mesários não se manifestaram, mas alguns eleitores chegaram a dizer "esse é homem de valor". Moro ficou cerca de dez minutos no local de votação e fez um discreto aceno para as pessoas.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou há pouco que 21 candidatos foram presos neste domingo até o momento, durante o período de votação do primeiro turno das eleições. O Estado com maior número de prisões de candidatos é Minas Gerais, com 11 ocorrências deste tipo. Depois aparecem Sergipe (três prisões de candidatos), Santa Catarina (duas), Pernambuco (uma), Mato Grosso do Sul (uma), Piauí (uma), Paraná (uma), Rio de Janeiro (uma) e São Paulo (uma).

Os números aparecem no segundo boletim divulgado pelo TSE sobre o andamento das eleições municipais e contabiliza informações até as 10h12 deste domingo. De acordo com o tribunal, houve outras 19 ocorrências com candidatos sem que houvesse prisões. Ao todo, portanto, são até agora 40 ocorrências com os candidatos.

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O TSE contabilizou ainda um total de 265 ocorrências com não candidatos. Neste caso, 142 pessoas foram presas e 123 não precisaram ser detidas. O Estado com maior número de prisões de não candidatos também é Minas Gerais, com 53 pessoas detidas. Depois, aparecem Pernambuco (28), Rio de janeiro (18), Santa Catarina (20), São Paulo (quatro), Espírito Santo (três), Rio Grande do Sul (sete), Espírito Santo (três), Paraná (duas), Rio Grande do Norte (duas), Goiás (uma), Mato Grosso (uma), Pará (uma), Piauí (uma) e Roraima (uma).

Ao acompanhar o voto de seu candidato a vice, Gabriel Chalita (PDT), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ouviu críticas e elogios. Um homem reclamou da "indústria da multa", ao que Haddad respondeu: "É só respeitar o limite de trânsito". Haddad também ouviu reclamação de uma mulher que disse que votou nele em 2012 e que não votaria neste ano. Dentro do colégio, mesários pediram para tirar foto com Haddad e Chalita.

Após votar, o candidato a vice lembrou que a militância ganhou ânimo após as últimas pesquisas. "Ontem foi uma campanha muito bonita no Capão, em Itaquera e com os jovens na Augusta. Percebemos uma grande animação nessa reta final. E no segundo turno vamos discutir dois projetos." Chalita votou em um colégio de Higienópolis, zona Oeste de São Paulo, por volta das 9h45.

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O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRB, Celso Russomanno, votou há pouco em um colégio da capital paulista. Ele chegou à zona eleitoral onde vota acompanhado da mulher e também da candidata a vice, Marlene Campos Machado (PTB).

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB, Marta Suplicy, disse que espera levar vantagem diante do cenário indefinido e ir para o segundo turno das eleições na capital paulista. Marta votou por volta das 10 horas, no Colégio Madre Alix, no bairro dos Jardins. Ela chegou acompanhada por seu vice, Andrea Matarazzo, e assessores.

Marta voltou a criticar a gestão Fernando Haddad (PT) e garantiu que o seu eventual governo não ficará restrito ao gabinete. "Sou alguém que conhece palmo a palmo essa cidade. Tenho capacidade de fazer e de realizar. E sei governar para os que mais precisam. O atual prefeito trabalha com R$ 50 bilhões, eu trabalhei com R$ 13 bilhões e fiz muito mais".

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A candidata minimizou o fato de não estar acompanhada pelo presidente Michel Temer (PMDB) na votação. "Não há problema nenhum. Eu vim acompanhada pelo presidente municipal do meu partido e também pelo meu vice."

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que "muita água vai rolar debaixo da ponte até a próxima eleição" e que ainda vai entrar com recursos contra o processo que tirou seu mandato na Câmara. Após votar em uma escola na Barra da Tijuca, bairro onde mora no Rio, o ex-deputado preferiu não revelar seu candidato a prefeito "em respeito ao partido" e disse que seu livro sobre o processo de impeachment sairá até o fim do ano.

"Em respeito ao meu partido eu não vou falar do prefeito, mas com certeza não votei em quem votou contra mim", disse, alfinetando o candidato do PMDB, Pedro Paulo. Cunha chegou ao Centro Educacional Santa Mônica por volta de 9h10, de calça jeans, camisa social branca e sapato de couro, acompanhado da filha Camila Dytz Cunha. Os dois vieram em um carro com adesivos do candidato a vereador Chiquinho Brazão e ficaram por cerca de dez minutos no local.

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A presença de Cunha dividiu os eleitores na zona eleitoral. Uma mesária da Seção 15, onde Cunha votou, se despediu ironicamente do político com um "tchau deputado cassado". Algumas pessoas, como o ex-jogador do Flamengo Nunes, cumprimentaram Cunha e pediram até para tirar fotos.

O ex-deputado foi hostilizado por um eleitor enquanto conversava com a imprensa. "O senhor é um verdadeiro palhaço", gritou Pedro Bevilaqua de Lucca, 28. Cunha revidou com a frieza habitual. "Vai, petista. (...) Tem os dois lados da reação. Tem outras pessoas tirando foto, como você viu. Estou habituado", disse. O eleitor negou ser filiado a qualquer partido.

Eduardo Cunha afirmou que vai entrar com recursos contra a cassação de seu mandato e inelegibilidade. "Até a próxima eleição ainda tem muita água pra rolar debaixo da ponte. Ainda vou entrar com alguns recursos, algumas ações no Supremo, já entrei com embargo na Câmara. Eu não diria a você que esse assunto está sepultado ainda não", disse.

O deputado cassado contou que tem trabalhado 15 horas por dia em seu livro, no qual contará bastidores do processo de impeachment, e que deve ser lançado até o fim do ano. "Está indo de vento em popa", garantiu, dizendo que está praticamente certa a escolha da editora, mas que manterá o nome em segredo.

Questionado sobre possíveis denúncias a serem abordadas no livro, Cunha disse que fará "um livro de História". "Eu não disse que vou fazer denúncia, vou fazer um livro de História", afirmou, explicando que pretende encerrar a narrativa no dia 18 de abril, quando entregou para o presidente do Senado, Renan Calheiros, a decisão da Câmara.

O ex-deputado do PMDB se esquivou de avaliar o governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB). "Acho que está muito cedo para avaliar. Depois da eleição é que vai começar de verdade", disse.

O alvo, desta quinta-feira (29), do senador Humberto Costa (PT) foi o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM). O líder do PT no Senado declarou que quase dois milhões de alunos, que dependem do Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), podem não terem suas matrículas renovadas em 2017.

Segundo o senador, há três meses não é repassada a verba para o pagamento referente aos alunos cadastrados. “É mais uma do ministro mãos de tesoura. Além dos diversos cortes que ele vem fazendo na educação, agora, ele e Temer querem enterrar de vez o financiamento público de milhares de estudantes”, disparou.

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Com informações repassadas por Humberto Costa, o atraso estaria ligado a uma dívida da União com taxas bancárias, que traz como consequência o bloqueio da abertura do sistema de renovação dos contratos. As instituições já informaram que, caso o pagamento não seja regularizado, esses estudantes não conseguirão renovar a matrícula no próximo ano.

“Eles querem apenas um pretexto para maquiar o desmonte que estão fazendo na educação. São cortes e mais cortes dentro do MEC, principalmente nas ações que ajudam os mais carentes. Esse governo golpista vive editando medidas provisórias que beneficiam eles próprios. Por que não editam uma que garanta esse repasse para não prejudicar os estudantes que dependem desse financiamento para estudar”, ressaltou.

 

 

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