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Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado estadual Artur do Val (Patriotas), mais conhecido como Mamãe Falei, acusa dois colegas da Assembleia Legislativa de usarem a estrutura da Casa para produzir e disseminar fake news contra ele. Segundo o parlamentar, os deputados Gil Diniz (PSL) e Douglas Garcia (PSL), ambos bolsonaristas, utilizaram assessores para operar, em horário de expediente, uma engrenagem de difamação nas redes sociais.

Segundo Do Val, a estratégia consiste em protocolar uma denúncia anônima no Ministério Público e depois espalhar a "notícia" em blogs de aliados do presidente Jair Bolsonaro. "Recebemos na semana passada uma notícia crime do MP dizendo que fizemos rachadinha. Qualquer pessoa pode fazer uma notícia crime sobre qualquer assunto. Pouco tempo depois, um site bolsonarista chamado Estudos Nacionais estampou isso. Fomos ver os metadados e a pessoa não tinha tirado o nome do arquivo: Bruno André Ferreira Costa de Jesus, que é assessor do Gil Diniz", disse o deputado do MBL.

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A partir do link gerado na plataforma bolsonarista, outros blogs de seguidores do presidente compartilharam a notícia. Artur do Val vai denunciar o colega por denúncia caluniosa e fake news eleitoral, mas ainda decidiu se vai acionar o conselho de ética da Assembleia.

No último dia 2, o Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil contra o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) para investigar suposto "gabinete do ódio" na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Garcia teria permitido que seu chefe de gabinete, Edson Pires Salomão, utilizasse o equipamento público da Alesp para atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e adversário políticos, como a deputada Joice Hasselmann.

O inquérito que investiga suposta prática de atos de improbidade administrativa se deu após representação encaminhada pelo deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP). Segundo o inquérito, consta na representação que Salomão gravou vídeos e realizou diversas postagens no interior do gabinete do deputado com recursos públicos e durante o horário de expediente.

Procurados, Garcia e Diniz não responderam até o momento.

A China atrasou a entrega de informações importantes sobre o novo coronavírus durante os primeiros dias da pandemia, de acordo com documentos e gravações de reuniões da Organização Mundial da Saúde (OMS) obtidos pela Associated Press. O país publicou o genoma do vírus causador da covid-19 no dia 11 de janeiro, uma semana após três laboratórios chineses já terem sequenciado o mapa genético do novo coronavírus, afirmam os documentos vazados.

Segundo a reportagem da AP, controles rígidos de segurança no país e a competição no sistema público de saúde da China foram as causas para o atraso.

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O governo chinês ainda teria atrasado em duas semanas o número de casos de infectados quando a pandemia teve início na cidade de Wuhan.

"Estamos recebendo uma quantidade mínima de informações. Não é o suficiente para nos planejarmos adequadamente", declarou a epidemiologista norte-americana e parte do grupo da OMS que lida com a pandemia, Maria Van Kerkhove, em uma reunião interna do órgão.

Após testar quase a totalidade de sua população, Wuhan reportou nesta terça-feira, 2, que 300 pessoas são portadoras assintomáticas do novo coronavírus no município, enquanto nenhum caso com os sintomas da covid-19 foi registrado.

No total, a China somou 83.022 infectados e 4.634 óbitos causados pela covid-19. Hoje, foram adicionados 5 novos casos à contagem feita pelo governo chinês.

Japão

Capital do Japão, Tóquio retomou o estado de emergência suspenso no último dia 25 por conta de um novo aumento do número de casos diários na cidade, com 34 novos infectados pelo novo coronavírus.

O governo local pediu para que os cidadãos não saiam de casa - exceto aqueles com atividades urgentes a fazer - e pratiquem o distanciamento social. Segundo informações do Ministério da Saúde japonês, o país contabilizou, até agora, 16.724 contaminações e 894 óbitos por covid-19.

Índia

Seguindo decisão da Coreia do Sul, a Índia autorizou o uso do medicamento antiviral remdesivir para o tratamento de pacientes com a covid-19 em estado emergencial. O governo indiano determinou em cinco a quantidade de doses do remédio a serem administradas por paciente.

A droga será fabricada e comercializada pela norte-americana Gilead Sciences. No dia 2 de junho, o site do Ministério da Saúde da Índia registrava 97.581 casos ativos e 5.598 mortes por covid-19. A plataforma oficial não indica o número de casos diários nem o total registrado desde o início da pandemia.

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Melo, comparou o Brasil à Alemanha de Hitler e, em mensagem reservada enviada a interlocutores no WhatsApp, disse que bolsonaristas "odeiam a democracia" e pretendem instaurar uma "desprezível e abjeta ditadura". Procurado pela reportagem, o gabinete do ministro não se manifestou sobre as declarações.

Celso de Mello é o relator do inquérito que investiga as acusações, levantadas pelo ex-ministro Sérgio Moro, de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal. O ministro se aposenta em novembro deste ano, quando completa 75 anos.

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O comentário do decano foi disparado na véspera de uma manifestação de aliados do presidente que ocorre neste domingo, em Brasília. Uma das faixas carregadas por manifestantes pede "intervenção militar".

"GUARDADAS as devidas proporções, O 'OVO DA SERPENTE', à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933), PARECE estar prestes a eclodir NO BRASIL!", escreveu o decano do STF, usando letras maiúsculas e exclamações para enfatizar trechos do comentário.

"É PRECISO RESISTIR À DESTRUIÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA, PARA EVITAR O QUE OCORREU NA REPÚBLICA DE WEIMAR QUANDO HITLER, após eleito por voto popular e posteriormente nomeado pelo Presidente Paul von Hindenburg, em 30/01/1933, COMO CHANCELER (Primeiro Ministro) DA ALEMANHA ('REICHSKANZLER'), NÃO HESITOU EM ROMPER E EM NULIFICAR A PROGRESSISTA, DEMOCRÁTICA E INOVADORA CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR, de 11/08/191, impondo ao País um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição, em março de 1933, da LEI (nazista) DE CONCESSÃO DE PLENOS PODERES (ou LEI HABILITANTE) que lhe permitiu legislar SEM a intervenção do Parlamento germânico!!!! 'INTERVENÇÃO MILITAR', como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia, NADA MAIS SIGNIFICA, na NOVILÍNGUA bolsonarista, SENÃO A INSTAURAÇÃO, no Brasil, DE UMA DESPREZÍVEL E ABJETA DITADURA MILITAR!!!!", completou Celso de Mello.

Fascistoides

Há duas semanas, Celso de Mello classificou como "bolsonaristas fascistoides, além de covardes e ignorantes" dois homens que foram presos por ameaçar de morte juízes, promotores e procuradores do DF.

Um e-mail disparado a membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dizia que o "o Brasil chegou a um ponto onde não é mais possível resolver os problemas através da razão e do bom senso. Por esse motivo, a partir de agora, serão resolvidos através da execução do Estado de Sítio".

"Por isso, convocamos a população para matar em legítima defesa de si mesmo e da pátria políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, amigos, protetores, e demônios de toda sorte", afirmava o texto.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta quinta-feira, 28, que o governo está sob ataque. De acordo com o deputado, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Celso de Mello estariam extrapolando suas atribuições e interferindo em prerrogativas do Executivo e que "pessoas que não conseguem enxergar dentro do STF ou dentro do Congresso Nacional, instrumentos para reverter esse tipo de desarmonia entre os poderes, elas se abraçam no art. 142 da constituição". As afirmações foram feitas no programa do jornalista José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes.

"Primeiro, Alexandre de Moraes interferiu impedindo a nomeação de (Alexandre) Ramagem, delegado da Polícia Federal, que atuou na Copa do Mundo, atuou na segurança das Olimpíadas, atuou na fronteira, tem operações conectadas com as operações da Lava Jato, enfim, uma pessoa de passado ilibado e respeitado na Polícia Federal. Foi impedido, porque na visão do ministro Alexandre de Moraes, na minha opinião, uma desculpa um tanto estapafúrdia, ele seria amigo do Carlos Bolsonaro, porque tem uma foto dos dois em uma festa. O presidente engoliu seco, respeitou e colocou outra pessoa como diretor geral", narrou Eduardo.

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De acordo com o deputado, um grupo formado por ele, pela deputada Bia Kicis (PSL-SP) e por outros parlamentares vai apresentar ainda hoje uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o ministro Alexandre de Moraes pelo crime de abuso de autoridade.

Quanto ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro e apontado por Eduardo como um dos "mandantes" do ataque ao Executivo, o deputado criticou a condução da investigação. Especificamente, Eduardo criticou a publicização da reunião ministerial do dia 22 de abril.

Questionado sobre a declaração que deu na quarta-feira, 27, em uma 'live', quando disse que participa de reuniões em que se discute "quando" acontecerá "momento de ruptura" no Brasil. Eduardo afirmou que a ruptura seria o acionamento do artigo 142 da constituição e que o cenário pode se confirmar "se determinados ministros do Supremo Tribunal Federal continuarem a esgarçar, a procurar instabilidade, a provocar e a interferir em outros poderes".

"Em 1964, as pessoas estavam nas ruas. Marchas gigantescas em São Paulo, no Rio de Janeiro, um momento de instabilidade muito grande. Tá certo que os generais não foram eleitos, mas os militares só entraram em ação depois do clamor popular. Ninguém está querendo que isso daí se repita e, hoje em dia, eu acredito que não existe espaço para repita isso que ocorreu em 64. No entanto, as pessoas que não conseguem enxergar dentro do STF - a justiça -ou dentro do Congresso Nacional, instrumentos para reverter esse tipo de desarmonia entre os poderes, elas se abraçam no art. 142 da constituição. E aí eu vou me valer mais uma vez aqui das palavras de Ives Gandra Martins. Ele diz que o "Poder Moderador" para restabelecer a harmonia entre os poderes não é o STF, são as forças armadas, que vem, botam panos quentes ali, e retomam o jogo democrático de novo."

O apresentador Dudu Camargo voltou a ter o seu nome envolvido em mais uma polêmica esta semana. Desta vez, o titular do telejornal Primeiro Impacto, do SBT, é acusado de aplicar um golpe em uma decoradora. Fabiana Martins fez um boletim de ocorrência contra Dudu, alegando que ele não cumpriu com as atividades prestadas.

De acordo com informações de Fábia Oliveira, colunista do jornal carioca O Dia, ele contratou a designer de interiores para um trabalho em sua casa, em São Paulo. Dudu só iria arcar com os materias da obra, e em troca divulgaria os serviços dela. Segundo Fabiana Martins, o rapaz lhe deixou com dívidas com os seus fornecedores, além não responder aos seus contatos.

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Após a polêmica, Dudu Carmago afirmou: "Não contratei nenhuma empresa e puxe antes a ficha de quem mandou isso aí com o advogado de vocês. Foi um golpe de estelionato que deram em mim e em mais de 3 empresas". 

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou neste domingo (3) que existe "muitas evidências" de que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi criado no laboratório de virologia de Wuhan, na China, onde o surto da doença teve início. Apesar da declaração, o americano não apresentou nenhuma prova e não comentou se o vírus teria sido liberado intencionalmente.

A acusação, no entanto, é negada pelo governo chinês e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença tem origem natural. 

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"Há uma enorme quantidade de provas de que foi ali que começou", disse Pompeo, durante entrevista à ABC.

Segundo ele, a China "fez todo o possível para garantir que o mundo não soubesse em tempo hábil" sobre o coronavírus. "Este é um esforço clássico de desinformação comunista", acrescentou.

Pompeo ainda explicou que a inteligência dos Estados Unidos está recolhendo provas de que o vírus foi elaborado pelo homem. "Os melhores especialistas até agora parecem pensar que foi feito pelo homem. Não tenho motivos para não acreditar nisso neste momento".

Da Ansa

O pré-candidato à presidência democrata Joe Biden negou nesta sexta-feira que tenha abusado sexualmente de uma ex-assessora, Tara Reade. "As acusações não são verdadeiras. Isso nunca aconteceu", afirmou ele.

Biden afirmou que havia requisitado à Secretaria do Senado que peça aos Arquivos Nacionais para "identificar qualquer registro de queixa que ela alega ter apresentado e disponibilizar isso". Biden deve ser o candidato presidencial do Partido Democrata na disputa com o presidente Donald Trump mais adiante neste ano. Nessa posição, ele disse hoje que "eu devo prestar contas ao povo americano". "Nós temos vivido tempo suficiente com um presidente que não acredita que deva prestar contas a ninguém", afirmou, em uma crítica a Trump.

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Ex-funcionária do Senado, Tara Reade tornou pública a acusação de que Biden a teria atacado sexualmente nos anos 1990. Biden, que foi senador por Delaware entre 1973 e 2009, não havia ainda tratado publicamente do assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

A atriz Shay Mitchell, intérprete da personagem Emily na série 'Pretty Little Liars', foi acusada de homofobia pela colega de elenco Lindsey Shaw. Durante um podcast, Lindsey comentou situações vividas no set e chegou a relatar que Shay ficava muito desconfortável com as cenas de beijos entre a sua personagem e Paige, interpretada por Lindsey.

Segundo Lindsey, em uma ocasião, Shay chegou a comentar no set de filmagens: “Eu odeio ter que fazer cenas com essa vadia louca”. E após todas as cenas das atrizes juntas, Shay comentava, de acordo com Lindsey: “Viu, é por isso que eu vou dormir de camisola e tutus, e lembrando a mim mesma que eu sou uma garota feminina”. 

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Os fãs da série não gostaram nem um pouco das acusações feitas contra Shay Mitchell e usaram o Twitter para se manifestar. Alguns comentaram, inclusive, que Shay durante sua carreira como atriz realizou diversos papéis como lésbica, tendo que beijar outras atrizes e relembraram que em 2017 Shay havia revelado sua pansexualidade e que fazia papéis gays para ajudar garotas a “saírem do armário”. Confira: 

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A ex-esposa do cantor Luciano, Cleo Loyola, voltou a fazer comentários a respeito da família Camargo, nas redes sociais. Desta vez, com uma acusação bastante grave. Através de vídeos publicados em suas redes sociais, Cleo acusou o ex-cunhado, Zezé di Camargo, de ter cometido violência sexual contra ela no passado. 

Cleo decidiu falarsobreo assunto após uma live feita por Zezé, na qual ele acusa youtubers de criarem mentiras a seu respeito. Em um vídeo ‘resposta’, ela chama o cantor de “vagabundo”, o chama de adúltero e diz que ele está devendo funcionários. “Todos nós que trabalhamos com YouTube, nós ainda estamos sustentando seu sucesso falando de você. Porque na realidade, você não tem mais capacidade de ser famoso, você não tem mais voz”. 

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Além disso, Cleo fez uma acusação grave e contou ter sido violentada pelo ex-cunhado quando era adolescente. “Você me estuprou, eu tinha 16 anos de idade, você me violentou, você me machucou. Você é um homem cheio de defeitos e falhas, cheio de mentiras”. Por fim, a youtuber deixou um recado para o sertanejo. “Você conseguiu, durante anos, que eu não aparecesse em rede de televisão nenhuma. Mas agora você não consegue. Bate de frente comigo, pra eu mostrar quem você é na realidade, estuprador, adúltero. 

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Zezé di Camargo não comentou ainda as acusações. Mas sua noiva, Graciele Lacerda, publicou alguns vídeos comentando o que ela chama de "coisas absurdas" que chegaram ao seu conhecimento, porém sem citar nomes. “Tá sendo tudo resolvido, tudo apurado e investigado, porque tem muita coisa por trás disso. Mas a gente não fechou os olhos, não. A gente tem um Deus muito forte e a gente acredita muito nele. A única coisa que a gente tá fazendo é orar pra essas pessoas que desejam mal, que tem coisa ruim no coração. É a única resposta. Deus cuida”, disse. 

O ex-participante do Big Brother Brasil 20, Felipe Prior, foi acusado de estupro e uma tentativa de estupro por três mulheres, poucos dias após ter se despedido do reality. Agora, uma quarta mulher se apresentou, afirmando que também foi violada sexualmente por Prior.

O arquiteto afirmou que nunca cometeu nenhum crime de abuso sexual contra ninguém, e alegou que não tem conhecimento de nenhuma das denúncias apresentadas. Um inquérito foi aberto e as três supostas vítimas já foram ouvidas pela Delegacia da Defesa da Mulher de São Paulo (1ªDDM). 

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A advogada Maira Pinheiro, uma das representantes das três mulheres que inicialmente acusaram o arquiteto, contou ao jornal Extra que uma nova história envolvendo o ex-BBB chegou ao seu conhecimento.

"Assim que o caso ganhou publicidade, nosso escritório foi procurado por uma mulher que nos relatou também ter sido vítima de crime sexual, ou seja estupro, por parte do Felipe Prior. O caso aconteceu em 2015. Nós vamos apresentar esta nova denúncia ainda esta semana à Polícia Civil. Mas, por enquanto, não vamos dar informações (sobre idade, profissão...) à imprensa que possam identificar essa vítima", afirmou.

De acordo com a delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da 1ªDDM, a investigação ouve agora testemunhas dos possíveis crimes.

"O inquérito foi instaurado, as vítimas foram ouvidas, as testemunhas estão prestando seus depoimentos, iremos ouvir o senhor Felipe após o término da oitiva das testemunhas. Nosso trabalho está sendo feito dentro da legalidade e não há interesse em atropelar o andamento normal do procedimento investigatório".

Na última terça-feira, dia 14, Felipe Prior teve um pedido de habeas corpus negado pela Justiça. Ainda segundo informações do Extra, o pedido teria sido realizado no dia 8 de abril com o intuito de impedir uma possível prisão do arquiteto. O documento também pedia a eliminação das acusações realizadas contra o ex-BBB. O habeas corpus também pode ser requisitado caso a pessoa for coagida, intimidada, ou que sinta que sua liberdade e integridade físicas e psicológicas estejam em ameaça.

A saída de Felipe Prior do Big Brother Brasil, na última terça-feira (31), está gerando consequências negativas fora do programa. Após a revista Marie Claire publicar uma matéria de que o arquiteto está sendo acusado de violentar mulheres, o assunto ganhou mais um desdobramento.

A comissão organizadora dos Jogos Universitários das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (InterFAU) informou, nesta sexta-feira (3), que Prior foi expulso das atividades assim que denúncias contra ele surgiram em 2018. Procurada pela revista, a InterFAU afirmou: "No evento de 2018 foi reportado para a comissão organizadora e para a comissão anti-opressão mais de um relato de assédio contra Felipe, e um dos casos é justamente o que foi reportado por vocês [Marie Claire] na matéria".

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"Importante reiterar que não foi repassado informações da vítima e nem detalhes do caso por pedidos da vítima de manter em sigilo. Foi reportado apenas que um dos relatos era grave. [...] Foi decidido em reunião de fechamento em outubro de 2018 que o Felipe fosse expulso das demais edições do Interfau. Nós somos um evento privado, então a decisão realmente cabe à comissão, não exigimos nenhum tipo de boletim de ocorrência ou qualquer coisa do tipo, basta a comissão entrar em um acordo para tomar a decisão", completa.

Nas redes sociais, a InterFAU publicou um comunicado. Na nota, a organização explicou que Felipe Prior "não poderia ingressar nas atividades". Até o momento, o ex-BBB não se pronunciou sobre as acusações. No seu perfil do Instagram, as publicações foram limitadas apenas para receber comentários positivos.

Confira a nota da interFAU:

Em 2019, o técnico Milton Mendes, com passagem pelos clubes pernambucanos Santa Cruz e Sport, foi acusado de estupro. Uma mulher, que trabalhava como copeira em um hotel no interior São Paulo, afirmou que o treinador havia passado o órgão sexual contra ela. Após a denúncia, a 4ª Vara Criminal do Fórum Israel Gomes de Paula na cidade de Sorocaba resolveu arquivar o inquérito.

No seu perfil do Instagram, Milton Mendes publicou um vídeo para celebrar a decisão judicial. "Me sinto aliviado com o encerramento dessa acusação extremamente grave e mentirosa que foi aplicada contra mim. Isso estava afetando minha vida pessoal e profissional", disse.

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E completou: "Agora me sinto muito confortável para retomar o meu trabalho e sei que com essa situação resolvida será apenas questão de tempo, isso me anima e me empolga ainda mais. Obrigado a todos que me apoiaram, um beijo no coração!". 

Confira:

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Acusado pela União Europeia (UE) de abuso de posição dominante nas buscas de conteúdos on-line, o Google iniciou, nesta quarta-feira (12), sua defesa na Justiça continental, argumentando que as sanções da Comissão Europeia ameaçam a inovação na Internet.

A disputa entre o Executivo europeu, que vela pela concorrência dentro do bloco, e o grupo americano já dura dez anos. O Google foi multado três vezes por Bruxelas por um valor total de 8,25 bilhões de euros, em três casos diferentes.

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De quarta a sexta-feira, as audiências no Tribunal Geral da UE serão concentradas em apenas um caso, conhecido como "Google shopping".

Em junho de 2017, a Comissão Europeia aplicou uma multa de 2,424 bilhões de euros ao Google por abuso de posição dominante, ao favorecer em sua ferramenta de busca seu próprio comparador de preços - o Google Shopping.

De acordo com Bruxelas, o Google preteriu seus concorrentes na lista de resultados da busca, o que os deixava menos visíveis para os consumidores.

Dois meses e meio depois, a empresa americana recorreu ao Tribunal Geral da UE, por considerar a decisão "equivocada dos pontos de vista jurídico, factual e econômico", segundo uma mensagem da empresa, à qual a AFP teve acesso.

"Se o Google tivesse que enfrentar a decisão da Comissão em 2008, não teria tido outra opção a não ser abandonar suas tecnologias inovadoras", disse o advogado da empresa, Thomas Graf, durante a audiência.

James Killick, advogado do CCIA Europe, que representa o lobby da indústria digital em Bruxelas, saiu em defesa do Google e ressaltou que as exigências da Comissão "podem prejudicar consumidores e usuários de Internet".

Para o advogado da Comissão, Nicholas Khan, o "colosso" Google ofusca qualquer concorrente.

"Sua posição de colosso da era digital é inegável e até recentemente incontestável", disse, antes de destacar que a situação provoca um "grave prejuízo à concorrência".

A decisão dos magistrados europeus, que pode ser objeto de recurso no Tribunal de Justiça da UE (TJUE), vai demorar alguns meses.

A sentença representará um teste para a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, que desde sua chegada a Bruxelas no fim de 2014 aplica uma política inflexível com os gigantes do Vale do Silício.

Além do Google, na lista da dinamarquesa também está a Apple, empresa que foi obrigada a devolver à Irlanda 13 bilhões de euros por vantagens fiscais indevidas. A empresa também levou o caso à Justiça europeia.

Rivais do Google em outros setores acompanham de perto o caso "Google Shopping". As agências de viagem on-line Expedia e Tripadvisor alertaram na segunda-feira, em uma carta enviada à Comissão Europeia, sobre o abuso de posição dominante da empresa americana.

"O comportamento do Google constitui um abuso grave de sua posição de líder, que deve cessar porque, caso contrário, vai destruir a concorrência em todos os mercados em que decidir entrar", afirmou nesta quarta-feira o advogado alemão Thomas Höppner, que representa à Federação de Editoras de Imprensa da Alemanha.

O apresentador do Bom Dia São Paulo, Rodrigo Bocardi, foi taxado de racista por internautas nesta sexta-feira (7). Durante uma reportagem no metrô, o apresentador perguntou a um jovem negro que estava indo para o Clube Pinheiros, na capital paulista, se ele estava “indo pegar bolinhas de tênis”; e ao receber a resposta do jovem, que é atleta do clube, Bocardi se mostrou surpreso.

No Twitter, o assunto chegou a ser o mais comentado da rede social onde internautas e telespectadores apontaram o racismo estrutural contido na fala do apresentador.

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Para se defender, Rodrigo publicou um vídeo com alguns funcionários do Clube aos quais ele chama de “os pegadores de bola” e um texto onde fala que é muito triste a acusação de preconceito, nunca escondeu sua origem humilde, no início de sua vida era um “garoto pobre” e que alguém como ele não pode ter preconceito.

O apresentador encerra a publicação pedindo desculpas:“chamei-o por ver que vestia o uniforme que eu sempre vejo os pegadores usarem. Peço desculpas a todos e em especial ao Leonel”.

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O deputado democrata Adam Schiff, titular da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes e encarregado da acusação contra Trump, diz ter sido ameaçado pelo presidente republicano. Neste domingo (26), Trump escreveu no Twitter que Schiff "ainda não pagou o preço" pelo que causou aos Estados Unidos.

Na íntegra, o presidente americano escreveu em sua rede social: "Schiff é um POLÍTICO CORRUPTO, e provavelmente é um homem muito desonesto. Ele ainda não pagou o preço pelo que fez ao nosso país!".

Após essa declaração, a emissora americana NBC perguntou ao democrata se teria interpretado essas palavras como uma ameaça. Schiff respondeu: "Acredito que essa é a intenção".

Promotor-chefe democrata da Câmara e formado pela Universidade de Harvard, Schiff se tornou uma pedra no sapato para o presidente republicano após dar prosseguimento ao processo de Impeachment. acusadora no processo de Impeachment contra o atual presidente americano no Senado.

A parte acusadora afirma que o presidente abusou de seu poder quando tentou pressionar a Ucrânia para interferir nas eleições de 2020 a ser favor, sugerindo que seu homólogo Volodimir Zelenski investigasse os negócios do filho de Joe Biden, que poderia ser seu rival democrata nas presidenciais de novembro.

Em seu discurso final de alegações durante o julgamento político de Donald Trump no Senado, em sessão realizada na última quarta-feira (22), Schiff argumentou que o presidente deveria ser afastado do cargo devido às acusações de abuso de poder e de obstrução do Congresso.

"O presidente Trump solicitou interferência estrangeira em nossas eleições, abusando do poder de seu mandato para buscar ajuda no exterior e melhorar suas chances de reeleição", disse o deputado e acrescentou que, quando o presidente americano foi flagrado, "utilizou os poderes a seu alcance para obstruir a investigação".

O nome de Ximbinha voltou a figurar no centro de uma polêmica. O músico está sendo acusado de agredir a ex-vocalista de sua banda, Cabaré do Brega, Carla Maués. A acusação foi feita pelo ex-deputado federal Wlad Costa, que é amigo pessoal da artista. 

Em uma live transmitida no seu perfil pessoal, Wlad acusou Ximbinha de ter agredido Carla durante um ensaio, dentro do estúdio e na presença da filha dela, Clarinha, que ainda é uma criança. O ex-deputado também disse que a cantora estaria recebendo ameaças. "O que você tem contra mulheres, cara? Vai te tratar, amigo! Você é um psicopata. Quinta vítima, com a mulher Joelma, te denunciou na delegacia". 

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Segundo Wlad, Carla não quis falar sobre o assunto ainda mas o fará em breve. A cantora anunciou o seu desligamento da banda Cabaré do Brega há cinco dias com um comunicado no Instagram, porém, sem dar os motivos. Através de nota enviada à imprensa, a assessoria de Ximbinha negou as acusações e afirmou que irá tomar as medidas legais cabíveis. "Ele será processado por calúnia, difamação, injúria, constrangimento, dano moral, prejuízo comercial e ameaça. Todos os procedimentos neste sentido estão já estão sendo instaurados".

 

A 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo (TJ-SP) absolveu o agente fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado Lucien Barreirinhas, acusado pelo assassinato de sua mulher à época, Luciana Sayuri, morta em 2001.

Ele foi denunciado, em 2005, pelo Ministério Público Estadual, e pronunciado a júri em 2008. Segundo a acusação, em razão de inconformismo com o término de seu relacionamento, ele teria estrangulado Luciana com um cinto. Barreirinhas e sua defesa sempre negaram o crime.

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O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende Barreirinhas, narra que o "irmão do acusado foi categórico ao confirmar que Lucien não havia saído de casa naquela fatídica noite, ao passo que a vítima foi encontrada morta e, inexplicavelmente, com álcool no seu corpo, como comprovou a perícia médica do IML".

"Por outro lado, o Instituto de Criminalística perdeu as unhas da vítima o que impediu a realização de uma perícia para saber sob as unhas da vítima havia vestígios de pele do acusado ou de outra pessoa. Sem prova firme e clara para condenar e com álibi inquestionável, os jurados, corretamente, preferiram o caminho da absolvição", afirma.

Já familiares da vítima discordaram da decisão. Hélio Minei, irmão de Luciana, afirmou que a sentença foi como se ela "fosse assassinada pela segunda vez". "A dor que estou sentindo agora está sendo dez vezes pior que a dor que carreguei até o dia deste júri, após ouvir o veredicto que possibilitou que seu assassinato fique impune", afirmou.

Testemunhas do caso, como parentes da vítima, narraram que ela já havia dito que queria se separar, por relacionamento fora do casamento com Lucien Barreirinhas. O amante, Luís Eduardo Soares, recebeu ameaças por e-mail até dois dias antes do crime.

As investigações revelam que o autor do e-mail escrevia de dentro do banco onde Lucien Barreirinhas trabalhava à época, sob o endereço eletrônico Justiciero51@zip.mail.com.br.

Quando chamado à delegacia de Polícia, à época do crime, os investigadores notaram um arranhão no pescoço de Barreirinhas.

Segundo os autos do processo, ele "não soube informar a origem (do ferimento)". Em depoimento ao delegado José Carlos dos Santos, o fiscal "reagiu friamente à notícia de que sua esposa havia sido encontrada morta". O caso só foi julgado em dezembro de 2019. Por falta de provas, os jurados decidiram absolvê-lo.

Outra investigação

O assassinato da ex-mulher de Barreirinhas ocorreu antes de ele se tornar fiscal da Fazenda de São Paulo. Na pasta, ele chegou a ser investigado por enriquecimento ilícito, mas o inquérito foi arquivado pelo Ministério Público.

O fiscal foi sócio da mulher do ex-corregedor-geral da pasta, Marcus Vinícius Vannucchi, denunciado por lavagem de dinheiro na Operação Pecunia Non Olet, pelo bunker secreto dos US$ 180 mil encontrado em sua residência.

Segundo as investigações, a empresa aberta pela mulher de Vannucchi e Barreirinhas, no entanto, foi precocemente fechada e permaneceu inativa. Em outras pessoas jurídicas, o ex-corregedor amealhou 65 imóveis, de acordo com o Ministério Público.

Manifestações

Hélio Minei, irmão de Luciana Sayuri, falou sobre a decisão, "Essa decisão foi como se a minha irmã fosse assassinada pela segunda vez. A dor que estou sentindo agora está sendo dez vezes pior que a dor que carreguei até o dia deste júri, após ouvir o veredicto que possibilitou que seu assassinato fique impune. Mesmo assim sigo esperançoso e confiante que a justiça mesmo após 19 anos ainda poderá ser feita", afirmou.

O advogado de Lucien Barreirinhas, Alberto Zacharias Toron, também se manifestou. "Depois de um demorado e minucioso júri, no qual foram ouvidas várias testemunhas e tivemos a oportunidade de ouvir duas falas brilhantes, a do Promotor de Justiça e a do Assistente de Acusação, os jurados, corretamente, decidiram pela absolvição. Falou mais alto não apenas o passado e presente limpos do Lucien, sua vida de trabalho e de nunca ter sequer ameaçado a vítima, mas, sobretudo, a ausência de provas por parte da acusação. Como se não bastasse, o irmão do acusado foi categórico ao confirmar que Lucien NÃO havia saído de casa naquela fatídica noite, ao passo que a vítima foi encontrada morta e, inexplicavelmente, com álcool no seu corpo, como comprovou a perícia médica do IML. Por outro lado, o Instituto de Criminalística perdeu as unhas da vítima o que impediu a realização de uma perícia para saber sob as unhas da vítima havia vestígios de pele do acusado ou de outra pessoa. Sem prova firme e clara para condenar e com álibi inquestionável, os jurados, corretamente, preferiram o caminho da absolvição.

Milena Bemfica, mulher do goleiro Jean, do São Paulo, se pronunciou em seu Instagram neste sábado a respeito de que atitude vai tomar quanto à agressão que sofreu do marido em Orlando, nos Estados Unidos. Ela diz que estuda denunciar Jean pela Lei Maria da Penha.

Jean foi preso pela polícia norte-americana na última quarta-feira, acusado de agredir Milena no hotel Marriot Fairfield, em Orlando, na Flórida. De acordo com o boletim de ocorrência registrado, ele a agrediu com oito socos na frente das duas filhas. O caso se tornou público depois que a mulher postou em suas redes sociais imagens de seu rosto inchado e com hematomas.

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Na publicação em seu Instagram, Milena fez uma espécie de desabafo sobre os ataques que tem recebido, reclamando dos perfis falsos usados, segundo ela, para ofendê-la e afirmou que não prestou queixa contra Jean porque não queria que ele ficasse preso fora do Brasil.

"As demais atitudes, bem como ingressar com as indenizações pertinentes, a representação dele no Brasil pela Lei Maria da Penha, já estão sendo estudadas e examinadas junto com o corpo jurídico dos meus advogados", comunicou Milena. Ela prometeu não se calar diante da agressão que diz ter sofrido. "Assim como milhões de mulheres no mundo passam pela mesma situação e vivem caladas e com medo acreditando na melhora do agressor. Mas diante da gravidade eu não posso me manter calada", escreveu.

Milena permanece nos Estados Unidos. Ela garantiu que não foi procurada por Jean para prestar assistência e disse estar frágil com os fatos recentes, de modo que deseja que o caso se encerre logo. "Peço que parem de me julgar, violência doméstica não é um mero capricho, uma discussão de família. Se vocês observarem vão perceber o quanto eu estou fragilizada fisicamente, psicologicamente, sozinha, em um país diferente do meu com duas crianças", disse.

Jean deixou a cadeia na quinta-feira. A Justiça dos Estados Unidos determinou a soltura do jogador brasileiro após audiência de custódia. Ele não precisou pagar fiança e terá de ficar afastado da mulher. Por outro lado, poderá ter contato com as duas filhas, mas com supervisão de terceiros. Ele teve de se comprometer a comparecer ao tribunal em audiências futuras e a não se envolver em outras ações ilegais.

Apesar da soltura, o processo de Jean continuará nos Estados Unidos. Ele poderá retornar ao Brasil e ser representado por um advogado constituído no estado norte-americano. Após o ocorrido, a diretoria do São Paulo se reuniu e decidiu rescindir o contrato de Jean que iria até o final de 2022. O clube aguarda o fim das férias, em janeiro, para formalizar a saída do goleiro de 24 anos.

Uma mulher que garante ter sido agredida sexualmente por Harvey Weinstein quando tinha 16 anos, em 2002, entrou na Justiça contra o famoso ex-produtor de cinema nesta quinta-feira (19), após rejeitar um acordo fruto de uma ação civil coletiva.

A ação foi apresentada no tribunal estadual de Nova York por Kaja Sokola. À época dos fatos relatados, ela acabava de chegar a Nova York, procedente da Polônia, e sonhava com ser atriz, ou modelo, disse seu advogado, Douglas Wigdor, em um comunicado.

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Em 2018, Sokola se associou a uma demanda coletiva contra o magnata de Hollywood, sem revelar sua identidade.

Quando, em 11 de dezembro, os advogados de Weinstein anunciaram que chegaram a um acordo de princípio com as supostas vítimas para resolver a demanda coletiva, ela rejeitou os termos e decidiu apresentar uma nova ação judicial em seu nome.

Embora a agressão tenha acontecido há 17 anos, uma lei que entrou em vigor em agosto em Nova York estendeu consideravelmente os prazos de prescrição para crimes de agressão sexual contra menores.

Segundo a ação de 23 páginas, a jovem Kaja Sokola foi apresentada em setembro de 2002 a Weinstein, que a convidou para almoçar alguns dias depois. Ele teria dado a entender que queria ajudá-la na carreira.

Em vez de levá-la para um restaurante, ele a levou para sua casa, onde a demandante garante que Weinstein a "aterrorizou e abusou sexualmente".

Hoje, Sokola, de 33 anos, trabalha como psicóloga e terapeuta na Polônia. O valor da indenização exigida por ela não foi divulgado.

"Tentam me transformar em um monstro", afirma Roman Polanski, que fala pela primeira vez desde a acusação de estupro apresentada pela francesa Valentine Monnier, denunciando uma "história bizarra" e acusando o produtor Harvey Weinstein de voltar a difamá-lo em 2003.

Em entrevista à revista Paris Match, que estará disponível na quinta-feira e na qual aparece na capa, o cineasta de 86 anos "nega absolutamente", como já tinha feito há um mês através de seu advogado, as acusações de Valentine Monnier.

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A fotógrafa francesa afirma ter sido agredida e estuprada por Polanski em 1975, na Suíça, quando tinha 18 anos.

Ao declarar que se lembra dela "vagamente", o diretor de cinema acrescenta que "evidentemente não guarda na memória o que ela conta, pois é falso".

Em um depoimento publicado no início de novembro pelo jornal francês Le Parisien, dias antes do lançamento do mais recente filme de Polanski, "J'accuse" ("Eu acuso"), a fotógrafa e ex-modelo Valentine Monnier afirma que quando foi esquiar em Gstaad (Suíça), junto com outra jovem, hospedou-se na casa do cineasta e que ele a "agrediu" e em seguida "a estuprou, fazendo-a sofrer todos os tipos de mazelas".

"Isso é uma loucura! (...) Toma como testemunhas três amigos meus presentes no chalé: meu assistente Hércules Bellville, Gérard Brach e sua esposa, Elizabeth. Os dois primeiros morreram - muito conveniente, pois já não podem confirmar ou refutar o que ela disse. Em relação à senhora Brach, o jornal não a encontrou", prossegue o cineasta, que classifica essa história como bizarra".

Valentine Monnier disse não ter feito uma denúncia porque o crime estava prescrito. Mas que havia decidido apresentar publicamente esta denúncia devido à estreia do filme "Eu Acuso", que faz referência a um erro judicial.

Esta acusação se soma às de outras mulheres nos últimos anos contra Roman Polanski, que ainda está sendo processado pela justiça dos Estados Unidos por manter relações sexuais ilegais em 1977 com Samantha Geimer, que à época era menor de idade.

Na conversa com a Paris Match, Roman Polanski culpa o produtor Harvey Weinstein, denunciado de abuso sexual por mais de 80 mulheres e catalizador do movimento #MeToo.

Ele acusa Weinstein de "desenterrar" seu caso com Samantha Geimer, que "não interessava a ninguém", durante a campanha do Oscar de 2003, na qual seu filme "O Pianista" era um dos favoritos, e que conquistou três estatuetas.

"Seu assessor de imprensa foi o primeiro a me chamar de 'estuprador de crianças'", declara o cineasta na entrevista, acrescentando que "há anos tentam fazer de mim um monstro".

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