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O Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, anunciou que enviará para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no dia 1º de agosto um projeto de lei para ampliar em mais 400 o número de vagas de agentes penitenciário no estado. A promessa foi feita durante uma visita da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, nesta quarta-feira (19) ao Complexo Prisional do Curado, no Recife. 

Aproveitando a presença de membros da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, um grupo de aprovados no concurso de agentes penitenciários, realizado em 2009, protestaram em frente ao complexo prisional pedindo a convocação imediata. Após oito anos da aprovação, 89 concursados ainda aguardam convocação.

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De acordo Wilton Ferreira, um dos aprovados, no ano de 2009 um total de 360 candidatos foram convocados para realizar exames médicos, físicos e psicotécnicos. Após os testes, 257 foram classificados como aptos para a função e deveriam fazer o curso de formação e em seguida receber a nomeação em posse. 

"Mas o estado só chamou 126 candidatos e o restante dos 147 ficaram de fora sem nenhuma perspectiva. Por isso, no mesmo ano, juntamos um grupo com 89 concursados e entramos com uma ação judicial informando que fomos discriminados por não termos sido chamados para o curso de formação", explicou Wilton, enquanto exibia uma faixa em protesto contra a política do governo de Pernambuco. 

Em entrevista ao LeiaJá, o secretário Pedro Eurico explicou que não pode contratar os concursados de 2009 porque o prazo do concurso já expirou. "Sou simpático a contratá-los, mas é inconstitucional. Eles precisam ver o andamento disso com a Justiça", pontuou. Eurico ainda frisou que caso seu projeto de lei seja aprovado na Alepe, um novo concurso será aberto para agente penitenciário. 

Em maio deste ano, a Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres-PE) publicou, no Diário Oficial, o edital de abertura do concurso público que oferta de 85 vagas para o cargo de agente de segurança penitenciária. 

Para Wilton, as 85 vagas abertas no novo concurso deveriam ser ocupadas pelos 89 concursados de 2009 que aguardam a decisão judicial há oito anos. "Entramos com uma ação no tempo hábil na Justiça. Nosso pedido é que o Estado nos convoque para fazer o curso de formação, pelo menos", disse.  Ele confessou ainda que, na época, muitos dos aprovados deixaram empregos fixos na esperança de serem chamados. "Pedimos demissão e tivemos que pagar taxas altas de exames e agora não temos nada", concluiu. 

Dois agentes penitenciários foram presos na manhã desta quinta-feira (29) em Parnaíba, Litoral do Piauí. A acusação é de que os servidores estavam facilitando a entrada de drogas e aparelhos celulares. Os telefones eram vendidos por aproximadamente R$ 150.

“Essa investigação em relação aos agentes penitenciários durou quase um ano e visa, sobretudo, impedir que os agentes penitenciários facilitem a entrada de drogas, celulares e outros objetos na Penitenciária de Parnaíba. Nós já temos dois agentes presos, um conduzido e estamos buscando por novas informações”, comentou o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, em entrevista ao CidadeVerde.com.

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A Operação Penitentes cumpriu ainda três mandados de busca e apreensão e uma condução coercitiva, sob acusações de corrupção passiva e ativa.

Os agentes penitenciários apreenderam uma espingarda calibre 12 carregada durante tentativa de fuga ocorrida no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb), dentro do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, no último sábado (10). Além disso, foram apreendidos também uma escada de tecido e uma faca. 

O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindaspe) deu mais detalhes da ocorrência. Segundo a categoria, os presos tentaram atacar o funcionário da guarita do posto 7, que respondeu com tiros. 

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Um preso tentou correr por uma passarela que liga dois dos três presídios, mas um soldado efetuou seis disparos, fazendo com que o detento retornasse ao seu pavilhão, deixando para trás o material apreendido, além de uma mochila com quatro bermudas e uma camiseta. 

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) já informou que está apurando o ocorrido. A pasta tenta confirmar se houve alguma fuga na ocorrência.

As unidades penitenciárias do Piauí estão sofrendo com um surto de escabiose, patologia conhecida popularmente como sarna. Em um dos presídios mais atingidos, Esperantina, até o diretor da unidade contraiu a doença. A superlotação das unidades e a falta de higiene são as principal suspeitas de impulsionar o número de casos. 

Segundo números oficiais, 1620 presos contraíram a sarna, um total de 39% da população carcerária piauiense, composta de 4100 presos – o Estado possui apenas 2230 vagas. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) contabiliza 98% da população carcerária infectada. “A secretaria [de Justiça] se baseia apenas naqueles em que foi detectada a sarna de forma externa, só que quando o detento está infectado ele passa para todos os outros com quem ele tem contato, então todos os presos que estão na carceragem foram atingidos sim”, argumenta o presidente do sindicato, José Roberto.

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O presidente do sindicato conta que os primeiros casos datam de novembro de 2016, mas só em abril houve a explosão de casos. “Já cobramos o tratamento desses presos no ano passado. A Secretaria de Justiça até tentou fazer sua parte, encaminhou um ofício, mas dependia dos medicamentos da Secretaria de Saúde. Apenas após a gente fazer denúncias, procurar os direitos humanos, a Secretaria de Saúde começou a liberar os medicamentos a conta-gotas”, critica. 

A Secretaria de Justiça informou que já está realizando o tratamento dos detentos. De acordo com a pasta, foram adquiridos e distribuídos mil frascos de benzoato e dois mil comprimidos de ivermectina. Mais mil frascos de benzoato foram solicitados para dar continuidade ao tratamento e prevenção.

As penitenciárias que registraram casos de escabiose foram Casa de Custódia, Casas de Detenção de Altos e São Raimundo Nonato, Colônia Agrícola Major César, Irmão Guido e Esperantina – com maior incidência nas duas últimas citadas. Como parte do tratamento, a Secretaria de Justiça afirma que os presídios também estão sendo higienizados e que estão avançando na implementação da Política de Saúde Prisional. Com o fim do período chuvoso, os casos estariam diminuindo.

O Sinpoljuspi não sabe precisar quantos agentes também foram atingidos. “Os detentos querem externar o problema. O agente evita dizer que está com problema por causa do orgulho. Mas em Esperantina, que tem 30 agentes, um terço contraiu a doença, sendo um deles o próprio diretor da unidade”, destaca José Roberto. 

Além de manchas vermelhas, a sarna causa bastante coceira. “A coceira é tão grande que o cara não consegue tirar um minuto de cochilo. No período noturno é que é pior, que é o período de reprodução do ácaro. Os presos estão passando por uma vida de cão. Eles não vão sair melhor do que entraram”, conclui o presidente do sindicato. 

Um grupo de agentes penitenciários protesta no Anexo 2 da Câmara dos Deputados, mesmo prédio onde, nesta quarta-feira, 3, a comissão especial analisa a Proposta de Emenda À Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.

Segundo a Polícia Legislativa, aproximadamente 200 homens estão concentrados na porta do anexo tentando invadir a Câmara.

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Após a retirada dos agentes penitenciários e socioeducativos da regra especial de aposentadoria, com idade mínima menor, o deputado Major Olímpio (SD-SP) atacou o relator e, aos gritos, acusou os deputados da base de se dobrarem para o Executivo.

A inclusão dos agentes na regra que permite redução de idade mínima em até 10 anos, com piso de 55 anos, surpreendeu o Palácio do Planalto, que pediu a retirada deste trecho do texto, como mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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"Quem está dobrando os joelhos agora? O Legislativo não pode mais dobrar, porque está jogado no chão", disse Major Olímpio.

Segundo o deputado, os agentes penitenciários estavam "desesperados" na terça, quando invadiram o prédio do Ministério da Justiça. O relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), e o presidente da comissão especial da reforma, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), relembraram o quebra-quebra protagonizado pela categoria.

"Não sei quem disse a vossa excelência que foi como se a gente tivesse insuflado agentes penitenciários. Eles estavam desesperados porque, se não tivessem ido ao ministério, nem teriam essa conversa", afirmou Olímpio.

O parlamentar, que é ligado às categorias de segurança, afirmou ainda que, na terça, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concordaram com a inclusão dos agentes na regra especial e se comprometeram em manter esse ponto no texto. "Que, em nome da verdade, consultem o ministro da Justiça, o Departamento Penitenciário Nacional e o presidente da Casa", bradou Olímpio.

Com a retirada dos agentes do texto, Marun reabriu o prazo para que as bancadas apresentem um destaque para votar separadamente alguma emenda que os inclua novamente. O presidente do colegiado achou justa a demanda dos parlamentares porque antes não era necessária essa providência, uma vez que os agentes estavam no texto.

Enquanto faziam o destaque, um burburinho tomou conta da bancada ao lado da mesa da comissão. Incomodado com o barulho, Marun disse que "emenda se faz com a mão, não com a boca". Ele também tem reclamado das conversas paralelas de assessores presentes à comissão e já ameaçou esvaziar o plenário, deixando apenas parlamentares e imprensa durante a votação.

O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), recuou nesta quarta-feira, 3, à tarde e decidiu excluir de seu parecer os agentes penitenciários do rol de categorias que terão direito a idade mínima menor de aposentadoria. Ele disse que deixará o assunto para ser discutido durante a votação da proposta no plenário da Casa.

Como antecipou mais cedo o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o relator decidiu retirar os agentes penitenciários a pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também ligou para Oliveira Maia pedindo a retirada. O relator afirmou ainda ter recebido "dezenas" de mensagens por WhatsApp de parlamentares também reclamando da inclusão.

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No período da manhã, o relator havia anunciado a inclusão de agentes penitenciários, agentes socioeducativos e policiais legislativos entre os servidores que terão direito a aposentadoria com idade mínima reduzida. Os legislativos foram incluídos na regra que permite a adoção desde já da idade mínima de 55 anos para a aposentadoria, assim como será no caso de policiais federais e rodoviários federais.

Já os agentes penitenciários e os agentes socioeducativos teriam de aguardar a edição de uma lei complementar para que tenham o limite de idade reduzido. Essa diminuição poderia ser de até 10 anos em relação às idades mínimas gerais, não podendo ser inferior a 55 anos para ambos os sexos, conforme dizia o texto. Nesta tarde, porém, o relator recuou e retirou os agentes do rol das aposentadorias especiais.

Ao justificar o recuo, Arthur Maia disse não querer transformar seu relatório em uma "polêmica desnecessária". A decisão, porém, levou deputados da oposição a pedirem ao presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), para abrir novo prazo para apresentação de destaques, para que possam apresentar destaque para incluir agentes penitenciários novamente.

Marun atendeu ao pleito da oposição. Ele disse, porém, apoiar a decisão do relator de retirar a categoria. O peemedebista lembrou que os agentes penitenciários realizaram quebra-quebra durante protesto nessa terça-feira, 2, no Ministério da Justiça. "Pode alguém vir aqui, fazer um quebra-quebra e ser atendido?", questionou.

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), incluiu os agentes penitenciários, os agentes socioeducativos e os policiais legislativos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal entre os servidores que terão direito a aposentadoria com idade mínima reduzida. As categorias intensificaram a pressão nos últimos dias, e os agentes penitenciários chegaram a invadir o Ministério da Justiça para brigar pela mudança.

Os policiais legislativos foram incluídos na regra que permite a adoção desde já da idade mínima de 55 anos para a aposentadoria, assim como será no caso de policiais federais e rodoviários federais. Já os agentes penitenciários e os agentes socioeducativos terão de aguardar a edição de uma lei complementar para que tenham o limite de idade reduzido. Essa diminuição poderá ser de até 10 anos em relação às idades mínimas gerais, não podendo ser inferior a 55 anos para ambos os sexos, diz o texto.

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A sinalização de que os agentes penitenciários ficariam de fora da regra despertou reações acaloradas na comissão especial que vai votar o texto nesta quarta. O deputado Major Olímpio (SD-SP), ligado à categoria, bateu boca com o presidente do colegiado, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), por conta do tema.

A lei complementar que estabelecerá idade mínima menor para agentes penitenciários e policiais vai exigir ainda um tempo mínimo de 25 anos de contribuição em atividade estritamente policial, de acordo com o texto.

Para os policiais contemplados pela transição (ou seja, aqueles que não dependem da lei para acessar a idade mínima menor), as exigências serão de 30 anos de contribuição para homens, sendo 20 deles em atividade policial, e 25 anos de contribuição para mulheres, sendo 15 deles em atividade policial.

A nova versão do relatório ainda confirmou a introdução de uma transição, que vai elevar, a partir de 2020, o limite mínimo de tempo na atividade. A elevação será de um ano a cada biênio, até chegar a 25 anos de atividade policial para homens e 20 anos para mulheres.

A ideia do relator é que a regra definitiva de aposentadoria para policiais seja definida juntamente com o projeto de lei que vai tratar da Previdência dos militares.

Judicialização

Marun afirmou que o relator da proposta deu aos agentes penitenciários as mesmas regras de aposentaria de policiais civis e federais para evitar judicialização futura.

De acordo com peemedebista, o relator teve de dar as mesmas condições dos demais policiais aos agentes penitenciários, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu recentemente a similaridade entre as duas carreiras. "Tanto que as duas são proibidas de fazer greve", disse o presidente do colegiado em entrevista coletiva.

Marun disse ver as alterações feitas pelo relator como um "avanço do debate democrático". Ele afirmou também ver como positiva as mudanças de membros da comissão por partidos da base aliada. Desde a terça-feira, legendas da base estão trocando integrantes da comissão que votariam contra proposta por deputados favoráveis à reforma.

Com as mudanças, o presidente da comissão especial previu que o parecer de Oliveira Maia será aprovado ainda nesta quarta-feira no colegiado com quórum de pelo menos 3/5 dos 36 integrantes, ou seja, com votos favoráveis de mais de 22 deputados.

Agentes penitenciários pernambucanos realizam, nesta sexta-feira (3), uma manifestação na Avenida Conde da Boa Vista para reivindicar celeridade nas investigações da morte do colega de trabalho, Charles Souza Santos. 

A passeata, organizada pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e Servidores de Pernambuco (Sindaspe), saiu por volta às 11h30 da Praça do Derby, na área central do Recife, e segue até o Palácio da Justiça. 

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De acordo com um dos organizadores do ato, o agente Marcos Alves, no local o grupo vai “entregar um documento pedindo justiça” pela morte de Charles Santos. Ainda segundo ele, cerca de 120 servidores estaduais participam da mobilização. 

O agente penitenciário Charles Souza Santos, de 41 anos, morreu no último dia 24 de janeiro, após ser agredido por um clube de motoqueiros em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado. As agressões foram registradas por uma câmara de circuito de segurança e há suspeitas de que um delegado da Polícia Civil esteja envolvido no crime.

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“As pessoas que cometeram o crime devem pagar pelo que fizeram”, disparou o primo do agente assassinado, Thiago Oliveira. “Nós temos que lutar por um país mais justo porque hoje no Brasil bandido tem mais direito que cidadão”, acrescentou.

Além de celeridade na conclusão das investigações sobre o assassinato de Charles Santos, os agentes penitenciários também reivindicam mais estrutura nas penitenciárias do estado, a renovação dos equipamentos de trabalho, segurança e o reajuste dos salários. 

*Com informações de Nicole Simões

Agentes penitenciários de Pernambuco convocaram uma passeata para esta sexta-feira (3) em repúdio ao assassinato de um colega de trabalho. A mobilização foi divulgada pelo Sindicato da categoria através das redes sociais, com concentração às 10h, na Praça do Derby, área central do Recife.

O agente penitenciário Charles Souza Santos, de 41 anos, morreu no último dia 24 de janeiro, após ser agredido por um clube de motoqueiros em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado. As agressões foram registradas por uma câmara de circuito de segurança.

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"Pedimos a punibilidade e agilização nesse processo e desse inquérito", afirmou João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp).

A pauta de reivindicações da categoria ainda inclui questões trabalhistas. "Também pela questão de melhores condições de trabalho, a publicação do edital de concurso público e a questão da condição salarial", concluiu Carvalho.

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O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) e servidores desse sistema informou a convocatória para uma assembleia às vésperas do carnaval, no dia 21 de fevereiro. O intuito do encontro é discutir pautas como a possibilidade de mobilização da categoria em busca do cumprimento do acordo firmado com o governo estadual em relação ao plano de cargos e carreiras e a não publicação de edital para concurso de novos agentes. 

Diante do cenário do sistema carcerário no país, a categoria visa se reunir para decidir dois pontos. Um deles se trata da possibilidade de mobilização em relação ao trato assinado em ata no dia 31 de maio de 2016, com a Secretaria de Administração do Estado (SAD). Segundo o Sindasp-PE, o acordo se trata da negociação do plano de cargos e carreiras – sob a possibilidade de ganhar os mesmos critérios utilizados para a Polícia Civil -, no entanto, este ainda não foi cumprido. 

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Outro ponto a ser discutido é a possibilidade de mobilização por publicação de edital para concurso público para agentes penitenciários “conforme prevê o acordo assinado no item 4 do ofício da SAD nº 160/2016, de 13 de fevereiro de 2016”, segundo convocação do Sindicato. 

Conforme a instituição, a assembleia terá duas convocações, sendo a primeira às 17h e a segunda às 17h30, de acordo com o artigo 24, § 1º do Estatuto do Sindasp-PE. O encontro acontecerá no Edifício Círculo Católico, na Rua do Riachuelo, nº 105, 10º andar, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

Uma portaria interna, assinada no último dia 13 de janeiro, impede os servidores que exercem cargos e funções no âmbito da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos tirem férias no período de 90 dias. A determinação aponta para casos excepcionais, no entanto, após análise prévia da chefia. 

O documento explica que esta medida considera “a imperiosa necessidade e conveniência do serviço”, em conformidade com a Lei 6.123/1968 e com o Decreto nº 18.973/1996. Diante disso, o governo anuncia a determinação como uma forma de manter os serviços no “âmbito da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, respectivamente no quadro pessoal das Secretarias Executivas: Direitos Humanos, Ressocialização, Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor e Gestão”. 

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A norma aponta para a o art. 5° que trata da exceção para a determinação. “Em casos excepcionais, para atender exclusivamente à necessidade do serviço, o diretor da área poderá autorizar por escrito a suspensão temporária do gozo de férias, devendo, no entanto, estas serem reiniciadas tão logo cesse o motivo que deu causa a interrupção”. No entanto, o governo aponta no documento as ressalvas à impossibilidade do gozo das férias com a burocracia da “análise prévia da chefia imediata e autorização do Secretário de Justiça e Direitos Humanos”.  

Diante disso, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), alegou que a categoria “não concorda com a referida publicação e verá junto aos advogados se cabe alguma medida judicial”. O documento já está em vigor desde a sua publicação.

O Presídio Agente de Segurança Penitenciária Marcelo Francisco de Araújo (PAMFA), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife, foi palco de um tumulto no início da tarde desta quarta-feira (11). Segundo informações, a confusão ocorreu entre presos de dois pavilhões após uma revista dos agentes penitenciários e do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM).

De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, os presos começaram a atear fogo em alguns objetos. Familiares de presos também relataram ao promotor terem ouvido disparos de arma de fogo. Não há informações sobre feridos.

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A Secretaria-Executiva de Ressocialização (Seres) informou que a movimentação já foi controlada. Ugiette, entretanto, disse estar se deslocando ao local para confirmar o fim da rebelião e sua motivação, ainda desconhecida. Testemunhas informaram que o ocorrido pode ter relação com a Operação Padrão da Polícia Militar, que deixou de fazer o Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), o que estaria causando o adiamento de audiências dos presos. 

Segundo a Seres, o princípio de rebelião ocorreu por causa de detentos insatisfeitos com a revista “pente-fino” realizada no local. Foram apreendidas drogas, centenas de armas brancas e duas armas de fogo.

A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo investigam a participação de policiais e agentes penitenciários no esquema de cooptação de advogados para colaborar com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Indícios de envolvimento de agentes públicos surgiram nos primeiros depoimentos prestados por 34 dos 37 suspeitos presos na operação, desencadeada anteontem. As investigações podem incluir agentes públicos com foro especial, conforme nota do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 8), com sede em Presidente Prudente.

De acordo com a nota, todos os indícios encontrados, com participação de agentes públicos ou particulares, serão investigados. "Assim, quando conectados com a investigação em curso, serão acrescidos aos autos da investigação. Todavia, tratando-se de crimes autônomos, as provas produzidas, com autorização judicial e concordância do Ministério Público, serão compartilhadas com as autoridades com competência para investigar e processar."

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Conforme o Deinter, além dos depoimentos, o grande volume de material apreendido durante as buscas está sendo analisado e periciado por uma força-tarefa do Instituto de Criminalística, constituída para a operação. Em razão da grande quantidade de documentos, os delegados vão pedir a prorrogação das prisões temporárias por mais cinco dias. "Todos os advogados presos já foram interrogados, tiveram conhecimento das acusações e provas produzidas, bem como assegurado o direito à defesa técnica", informa a nota. Segundo o Deinter, eles continuarão recolhidos em razão do interesse das investigações.

O inquérito principal, aberto há um ano e meio, com mais de 20 volumes, apura crimes cometidos por presos da facção e demais integrantes que atuavam em liberdade. Até agora, são 55 investigados, mas o número pode aumentar. A operação foi cuidadosamente preparada para evitar vazamentos. Os policiais civis designados para fazer as prisões só foram avisados no dia anterior de que deveriam estar a postos na madrugada de terça-feira.

OAB.

A ação surpreendeu até os integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Avisado com a operação pronta para ir a campo, o representante da OAB em Presidente Prudente chegou a pedir para examinar os mandados de prisão. Ao verificar que estavam em ordem, acatou o pedido para que designasse dirigentes para acompanhar a operação.

Os advogados presos atuavam em penitenciárias controladas pelo PCC. Eles recebiam dinheiro para servir como elo entre integrantes da facção e os que estavam em liberdade. Um advogado recebia R$ 15 mil mensais para ficar "à disposição" do PCC. O dinheiro, proveniente do crime, era depositado em sua conta bancária.

Uma advogada foragida, cujo nome não foi divulgado, foi presa na tarde de ontem, em um rancho de Presidente Epitácio, região oeste de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Profissionais da segurança pública de Pernambuco realizaram ato pelas ruas do Recife em busca de melhores condições de serviço. Com início na Praça do Derby, área central da cidade, os manifestantes seguiram para a sede do Governo do Estado, no Palácio do Campo das Princesas, a fim de entregar um ofício ao governador Paulo Câmara. Uma comissão composta por um representante de cada categoria (policiais, agentes penitenciários, guardas civis), juntamente com o deputado estadual Joel da Harpa, foi recebida para que o documento fosse protocolado.

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Entre as reivindicações estava o pedido de ampliação do efetivo e melhores condições de trabalho. "Estamos sem condições de trabalho, viaturas estão sem combustível, estamos sem coletes à prova de balas, não temos equipamentos para trabalhar. Nem temos mais limpeza nas delegacias porque os trabalhadores que fazem esse trabalho estão sem receber há três meses", explica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Áureo Cisneiros.

O profissional também aponta que a falta de condições de trabalho tem aumentado a insegurança no estado. "A falta de estrutura está extremamente ligada à insegurança, pois a polícia não realiza mais investigações, as delegacias estão fechadas e não realizam plantões. Cerca de 85% das investigações não estão sendo realizadas por falta de efetivo. Por isso a impunidade está tão grande. Se 2015 foi violento, este ano está muito mais. Foram somados 4 mil homicídios desde o começo do ano. Isto é número de guerra", denuncia Cisneiros.

Os representantes dos policiais ferroviários de Pernambuco também apontaram suas insatisfações e frisaram que 30 dias após a retirada desses profissionais da segurança do metrô, um homem que fazia a segurança de estação foi morto, portanto, eles pedem o retorno desses policiais no efetivo de guarda das estações.

Para o deputado Joel da Harpa, o saldo da manifestação foi positivo apesar da pouca adesão. "Contamos com a representação de todas as categorias e isso demonstra a força do movimento. Protocolamos o ofício e do gabinete na assembleia poderei cobrar de perto as demandas. Agora que foi oficializado o pedido, será possível cobrar essas melhorias".

Os ataques ordenados por uma facção criminosa no Acre obrigou o governo do Estado a reforçar a segurança no presídio Francisco D'Oliveira Conde. Em regime de urgência, o governo abriu processo seletivo simplificado para contratação de 150 agentes penitenciários. O governo assegura que "a medida faz parte do planejamento da Segurança Pública de combate à criminalidade".

Em nota, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Adriano Marques de Almeida criticou a medida. "A contratação de pessoas que não passaram por um treinamento especializado e sem porte de arma em meio a uma rebelião, por exemplo, pode ter consequências desastrosas". Ele também sugere que o processo seletivo simplificado não poderá fazer uma escolha criteriosa em tão pouco tempo.

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Além dos 150 agentes contratados temporariamente, outros 70 militares da reserva (que já trabalharam no sistema prisional do Acre) voltam à ativa para reforçar a segurança no presídio.

Entre o sábado, 20, e o domingo, 21, foram presas 12 pessoas, suspeitas de atos relacionados aos atentados.

O tumulto na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste, foi controlado, de acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). A confusão desta segunda-feira (25) resultou em nove detentos precisando ser socorridos ao Hospital Regional do Agreste.

Outros detentos, com ferimentos leves, estão sendo atendidos na própria unidade prisional. O Batalhão de Choque, o Batalhão Especializado do Interior e agentes penitenciários estão no local. O secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues, também está presente.

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Em nota, a Seres informa que todas as ações estão sendo tomadas para manter a ordem dentro da unidade e que o Governo de Pernambuco vai agir com rigor para coibir qualquer ato de violência e depredação do patrimônio público, bem como qualquer violação aos direitos humanos.

Histórico – O clima na Penitenciária Juiz Plácido de Souza está tenso desde o último sábado (23). Na ocasião, seis pessoas morreram, uma delas decapitada. Os agentes penitenciários contabilizam 15 feridos, a Seres, 11. 

Segundo os agentes, o motivo do motim foi a briga de facções. Uma delas, liderada pelo preso Rogério Souza do Nascimento, estaria tentando controlar o presídio. Rogério foi transferido para o Presídio de Limoeiro. 

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Quatro pessoas foram presas com cerca de dez dinamites na noite da segunda-feira (12), em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). A prisão foi efetuada pela Polícia Militar após informações repassadas pelos agentes penitenciários de que os explosivos seriam utilizados nos muros do Complexo do Curado, na Zona Oeste da capital.

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Além das dinamites, a polícia apreendeu um veículo Siena que estava com os suspeitos. Para manusear os explosivos, a polícia precisou acionar a 1ª Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), tropa de elite da Polícia Militar de Pernambuco. Os presos foram encaminhados à Delegacia de Jaboatão. 

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Durante uma revista, agentes penitenciários encontraram uma arma de fogo calibre 38 com seis munições no pavilhão E do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, nessa segunda-feira (13). Além da arma, também foram apreendidos quatro facas, um facão e uma foice.

A arma de fogo foi encaminhada à delegacia local, já os demais objetos ficarão com o Grupo de Operações e Segurança da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

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No último domingo (12), uma mulher foi detida enquanto entrava com 13 celulares dentro de inhames no Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Já no dia 25 de maio, os agentes penitenciários encontravam a 12ª arma no interior de sistemas prisionais de Pernambuco. 

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Nesta segunda-feira (4), às 14h30, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) vai entregar dez vans administrativas para reforçar a frota do sistema prisional da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Interior do Estado. Também devem ser entregues 700 algemas. 

De acordo com a Seres, os veículos foram locados por meio de licitação no valor de R$ 36.250 mensais, já as algemas fazem parte da compra de um total de 1,5 mil, também por processo licitatório, no valor de R$ 180 mil. Em fevereiro, foram entregues 26 caminhonetes 4x4 e 200 coletes balísticos.

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Os agentes penitenciários ameaçaram entrar em greve também em fevereiro. A paralisação foi descartada após reunião com a Secretaria de Administração e de Ressocialização. Durante a reunião, o governo prometeu melhores condições de trabalho aos agentes. 

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