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Agentes penitenciários apreenderam a quarta arma de fogo encontrada em unidades prisionais de Pernambuco em 2016. Desta vez, um revólver calibre 38 e 12 munições foram achados na área externa do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, na segunda-feira (28).

Segundo Sindicato dos Agentes Penitenciários, os agentes receberam informações de que alguém havia arremessado uma arma de fogo por volta das 6h30, mas o objeto teria batido no alambrado e caído na área externa da unidade. 

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Na ocasião, também foram apreendidos 500 gramas de cola de sapateiro. Em 2015, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) registrou 21 apreensões de armas de fogo em Pernambuco. 

Após entregar novas caminhonetes para serem utilizadas no sistema prisional de Pernambuco no último dia 12 de fevereiro, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) iniciou a entrega de 200 novas unidades de coletes balísticos que vão para o sistema prisional da Região Metropolitana do Recife (RMR) e interior do Estado.

De acordo com informações da Seres, no prazo de 90 dias deverá ocorrer a entrega de mais 545 coletes adquiridos por meio de licitação no valor R$ 752.900 mil. Os novos recursos entregue pelo Governo Estadual para o trabalho dos agentes penitenciários de Pernambuco é uma das solicitações do Sindicato da categoria. 

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Entenda o caso

Com uma crise no sistema prisional de Pernambuco, ocorreram duas rebeliões em unidades do Estado, uma na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá no dia 20 de janeiro, e outra três dias depois no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB). Com diversos motins e péssimas condições de trabalho, no dia 4 de fevereiro, os agentes decretaram estado de greve.

Na época da decisão, eles realizaram algumas reuniões e assembleias para decidir se entrariam em greve. O Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp) reivindica melhores condições de trabalho e segurança para os profissionais nos presídios, além de denunciar o sucateamento das viaturas, os coletes à prova de bala vencidos e a falta de munições não letais. 

A decisão dos agentes, no entanto, não foi bem aceita pela Justiça do Estado. O desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena decretou no dia 11 de fevereiro, durante o plantão judiciário de Carnaval, a ilegalidade da greve. Ele destacou que a paralisação era grave, podendo gerar motins, rebeliões e fugas. Caso a categoria não acatasse a decisão da Justiça, deveria pagar uma multa diária de R$ 150 mil.

Em assembleia realizada na tarde deste sábado (13), os agentes penitenciários de Pernambuco decidiram suspender a paralisação marcada para o próximo domingo (14). A decisão, de acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), se deu após reunião com o secretário de Administração Milton Coelho e o secretário executivo de Ressocialização Eden Vespaziano nesta manhã.

Durante a reunião, Milton Coelho estipulou alguns prazos para cumprir com as demandas dos agentes penitenciários. “Foram todos prazos curtos, então vamos dar esse voto de confiança ao governo”, disse o diretor de imprensa do sindicato Sandro Aires. 

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Entre as ações divulgadas pelo secretário de Administração está a entrega de 200 coletes à prova de balas até a próxima quinta-feira (18) em caráter emergencial. Outros 500 devem ser entregues após processo licitatório. Os agentes estavam usando coletes já vencidos.

Até o final de fevereiro, 24 caminhonetes devem ser entregues ao sistema prisional, e mais 20 em março. Outra promessa é o concurso para a contratação de 200 agentes penitenciários, cujo edital já estaria em trâmite administrativo. “Nós questionamos que a quantidade ainda é insuficiente, mas ele [Milton Coelho] disse que é uma política do governo de não fazer concurso com muitas vagas, porque gera muita demora”, comenta Sandro Aires.

Os agentes também devem ganhar um auxílio alimentação de R$ 350 a partir de abril. Sobre a reivindicação da falta de munição não letal, o governo disse que já está aberta a licitação para a compra de novas munições. Segundo Aires, o estoque está baixo, mas ele evita dizer a quantidade por questões de segurança.

O Sindasp-PE também pediu que o governo retirasse as ações judiciais que pretendiam multar o sindicato caso este realizasse paralisação e que autorizava o Estado a designar policiais militares para fazer a função de agentes penitenciários. A secretaria de Administração também vai definir até o final de fevereiro uma reunião a ser realizada em março para discutir o reajuste salarial de 2016 dos agentes. “Se o governo não cumprir com o que está prometendo, vamos voltar a fazer mobilizações”, concluiu o diretor de imprensa do sindicato. 

A Procuradoria Geral do Estado informou na noite desta sexta-feira (12), através de nota, a decisão tomada na Justiça em relação à greve dos agentes penitenciários. Os profissionais decidiram pelo estado de greve no último dia 4 e prometem uma paralisação para o próximo domingo (14). 

“O Estado de Pernambuco foi autorizado pela Justiça a designar policiais militares para substituir agentes penitenciários que mantenham a greve decretada ilegal, com o objetivo de assegurar a visitação dos familiares dos detentos nas unidades prisionais no fim de semana”.

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Ainda no documento, é explicado que “a decisão, do desembargador Eurico de Barros Correia Filho, atendeu a petição apresentada pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) nesta sexta-feira (12)”.

Sobre a greve ter sido declarada ilegal, a nota explica sobre este posicionamento. “Embora a greve tenha sido declarada ilegal em 5 de fevereiro, sob pena de multa diária de R$ 150 mil, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco, que foi intimado da decisão no dia 11, vem divulgando que o movimento será mantido”. 

Na publicação há a explicação de que o “Estado apresentou petição - e foi atendido pela Justiça - para que a diretoria do sindicato seja intimada pessoalmente acerca das penalidades decorrentes do descumprimento da decisão da Justiça e para que o Estado seja autorizado a substituir agentes penitenciários em greve por PMs de forma a assegurar o funcionamento normal das unidades prisionais”.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) iniciou a entrega de novas caminhonetes a serem utilizadas no sistema prisional. Na quinta-feira (11), dos veículos foram entregues, destinados ao Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres). Até o final de fevereiro, outras 24 caminhonetes do mesmo tipo devem ser entregues.

O sucateamento das viaturas é uma das denúncias do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), que entrou em estado de greve no dia 4 de fevereiro. A categoria prometia fazer uma paralisação no próximo domingo (14), mas a Justiça definiu a greve como ilegal.

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Os agentes penitenciários vão definir as próximas ações durante uma assembleia no próximo sábado (13), em frente ao Complexo do Curado. A multa diária caso o sindicato não acate a decisão é de R$ 150 mil. 

Os agentes penitenciários declararam estado de greve no último dia 4 com expectativa de paralisação no próximo domingo (14). No entanto, o desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena decretou, durante o plantão judiciário de Carnaval, a ilegalidade da greve da categoria

Diante disso, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp) emitiu uma nota, na tarde desta quinta-feira (11), explicando a necessidade de reivindicar, apontando as condições de trabalho dos profissionais da categoria, além de se manifestar acerca da situação do sistema prisional do Estado.

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Em nota, a categoria explica que “inicialmente é necessário esclarecer que o movimento dos Agentes Penitenciários não possui nenhuma questão salarial, pois todos os pontos da pauta enviada para o Governo referem-se às condições de trabalho da categoria”.

O documento ainda aponta que o governo possui conhecimento de que “segundo a Resolução 01/09 do Conselho Nacional de Política Penitenciária o número de agentes penitenciários deveria ser de seis mil, quando atualmente é de mil e quinhentos servidores”. 

Sobre as condições de trabalho, a categoria ainda pontua em nota que “todos os coletes balísticos estão vencidos, desrespeitando a regulamentação do Ministério da Defesa”. Ainda acrescenta que “as viaturas estão em péssimas condições, desrespeitando a legislação de trânsito. As munições fornecidas são inapropriadas para conter rebeliões, motins ou resgates”. 

O Sindasp ainda explica que foi criado um gabinete de crise, no ano passado, quando ocorreram algumas rebeliões no estado, porém, esse órgão nunca realizou mudanças nas condições dos presídios. “A responsabilidade por esta situação é do Governo do Estado, cujo Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Sr. Pedro Eurico, desdenha todos os dias das situações insalubres, periculosas e medievais que são submetidos os Agentes Penitenciários”. 

Sobre as últimas fugas e materiais ilegais encontrados no interior dos presídios, de posse dos detentos e a não realização de audiências com ouvida dos presos por falta de efetivo, a categoria ainda frisa que não é culpa dos profissionais que atuam nestas unidades. 

Em nota, o Sindasp ainda pontua que os profissionais querem garantir a segurança do sistema, “mas não podemos expor as nossas vidas, em presídios que são verdadeiros campos de concentração, estando os Agentes Penitenciários de Pernambuco sendo utilizados como bucha de canhão do Governo”. Além disso, afirma que em respeito à população e à segurança da categoria, os profissionais irmão cumprir estritamente o POP – Procedimento Operacional Padrão exigindo melhoria do sistema.

“O SINDASP-PE está aguardando uma resposta do Governo do Estado acerca da pauta de reivindicações da categoria, no entanto, até o presente momento não houve qualquer resposta ao ofício encaminhado à SERES e à SAD”.

Por fim, o documento ainda explica que estranha à categoria que “o Secretário de Justiça e Direitos Humanos escute os presidiários inclusive por celular, o que é proibido, mas não ouça a categoria, que anseia por melhores condições de trabalho em cumprimento aos Direitos Humanos da categoria e da sociedade”.

O desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena decretou, durante o plantão judiciário de Carnaval, a ilegalidade da greve dos agentes penitenciários de Pernambuco. Os agentes decretaram estado de greve na última quinta-feira (4) e prometem uma paralisação para o próximo domingo (14).

Na decisão, o desembargador destaca que a paralisação dos agentes penitenciários é grave, podendo gerar motins, rebeliões e fugas. Caso a categoria não acate a decisão da Justiça, deverá pagar uma multa diária de R$ 150 mil. 

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Os agentes penitenciários reivindicam melhores condições de trabalho e segurança para os profissionais nos presídios. Eles denunciam o sucateamento das viaturas, os coletes à prova de bala vencidos e a falta de munições não letais. 

Um detento foi morto a tiros por outro reeducando na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, na terça-feira (10), de acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE). Pedro Miguel Correia, vulgo Pedro do Rancho, teria levado três tiros de um revólver calibre 38, sido socorrido ao Hospital Miguel Arraes, no município de Paulista, mas morreu na unidade médica.

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários, o responsável pelos disparos seria o preso Lindo Vander Cesário da Silva. A arma do crime já foi apreendida.

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Para os agentes penitenciários, a situação é de alerta. A categoria decretou estado de greve na quinta-feira (4) e pretende realizar uma paralisação no próximo domingo (14). Entre as reivindicações dos agentes está a renovação dos coletes à prova de balas, que estão há muito tempo fora da validade. 

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) ainda não confirma o assassinato de Pedro Miguel Correia, mas deve se posicionar sobre o acontecido até o final da manhã desta quarta-feira (10). 

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Para manter firme o propósito de decretar greve, o Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE), fez um giro pelos principais presídios do Estado nessa segunda-feira (8). Orientando a categoria a permancer mobilizada, o Sindasp anunciou para o próximo domingo (14), uma paralisação de 24 horas.

Por enquanto, a instrução passada pelo sindicato é para que agentes penitenciários não façam rondas nos presídios, transferência de detentos ou escoltas. O argumento da categoria é de que "os coletes estão vencidos e viaturas sucateadas". Além disso, o Sindasp reafirma que várias unidades prisionais estão com efetivo insuficiente.

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O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp) realizou na tarde desta quinta-feira (4) assembleia para decidir se a categoria entrará em greve. Foi optado pelo estado de greve. Uma mobilização está marcada para o próximo sábado (6). 

De acordo com Sandro Aires, diretor de imprensa do Sindasp, haverá uma mobilização dos agentes penitenciários em cumprimento às normas legais, no sábado; no domingo (14) será feita uma paralisação.

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Segundo o diretor, a ação será um ato de repúdio contra as declarações do secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado, Pedro Eurico, de que conversa por telefone com presos em penitenciária. Para a categoria, com a atitude, a autoridade está dando prioridade aos prisioneiros e não aos profissionais da carceragem. 

Outra questão apontada pela categoria para a paralisação é reivindicar as condições de trabalho e segurança dos profissionais nos presídios. Além disso, os penitenciários estão protestando pela morte do Sargento Silveira, morto há um ano em rebelião e que, segundo os agentes, não houve investigação. 

Aires adianta que o estado de greve será progressivo e se inicia a partir desta quinta-feira (4).

“Acho muito difícil não ter paralisações ou greves”, comenta João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp). Nesta quinta-feira (4), a categoria realizará uma assembleia geral extraordinária para discutir quais ações serão tomadas devido à falta de condições de trabalho.

Entre as pautas que serão discutidas está a saída do secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico do cargo. “Porque ele vem mentindo para a categoria constantemente. Por exemplo, disse em julho que ia entregar os coletes no dia 17 de agosto, mas em setembro descobrimos que ele não tinha nem assinado a licitação”, acusa Carvalho. O presidente do sindicato ainda acusa o secretário de ignorar o aviso de que um detento preparava a fuga da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá.

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O Sindasp também vai discutir o interesse na aquisição de viaturas, de coletes à prova de bola – os atuais estão vencidos, e na aquisição de munições não letais sem a necessidade de licitação. “Se formos combater uma crise agora, teremos que usar munição letal porque não há munição não letal”, se preocupa o presidente do sindicato.

Durante a assembleia, o sindicato também vai mencionar a contratação de 147 concursados. O secretário Pedro Eurico já destacou que o concurso está fora da validade e fará outro certame com 200 vagas ainda este ano. 

A assembleia extraordinária ocorre nesta tarde, com a primeira convocação marcada para as 15h30 e a segunda convocação, para as 16h30. 

Arma de fogo e munições foram encontradas no Presídio Agente Penitenciário Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), no Complexo Prisional do Curado, durante uma revista realizada na quarta-feira (3). Esta já é a segunda arma de fogo apreendida em 2016 em presídios de Pernambuco.

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização, agentes penitenciários e o Grupo de Operações de Segurança (GOS) encontraram um calibre 38 e 10 munições em um dos pavilhões do presídio. A primeira arma apreendida também foi no Complexo do Curado, no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb), em janeiro deste ano. 

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Com informações da assessoria

O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) está convocando a categoria para uma assembleia extraordinária na próxima quinta-feira (4), com a primeira convocação marcada para às 15h30 e a segunda convocação para às 16h. Durante a assembleia, os agentes penitenciários podem decretar greve por falta de condições de trabalho.

Durante a segunda-feira (1°), o sindicato visitou as unidades do Complexo do Curado e a Colônia Penal Feminina do Recife convidando os agentes a comparecerem à assembleia, encarada como de urgência. 

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Já nesta terça-feira (2), o Sindasp-PE organiza um ato de repúdio contra o governo em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De acordo com os representantes da categoria, este é o primeiro passo para as mobilizações. A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alepe realizará uma reunião ordinária às 11h30 para debater a atual situação da Penitenciária Professor Barreto Campelo e do Complexo do Curado.  

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Até o momento, o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp) confirma a prisão de seis pessoas envolvidas na fuga da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, ocorrida na noite da quarta-feira (20). Durante o fato, cerca de 20 pessoas escaparam por uma abertura no muro da unidade prisional.

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A Polícia Militar (PM) confirma a prisão de quatro desses suspeitos. Eles estavam em um único veículo na ponte que liga os municípios de Itamaracá e Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR). No veículo dos detidos foram encontradas granada, munição calibre 44, touca e luvas. Eles não são foragidos do presídio, mas teriam ajudado na fuga.

O município de Itamaracá não está bloqueado, mas policiais militares realizam revistas minuciosas em todos os veículos. Foram acionados para a ocorrência: Grupo de Operações e Segurança, 1ª Companhia Independente de Operações Especiais (1ª CIOE), Batalhão de Polícia de Guardas, Companhia Independente de Policiamento com Motocicletas (CIPMotos), Batalhão da Polícia de Radio Patrulha (BPRP) e 17° Batalhão da Polícia Militar.

A Secretaria de Ressocialização (Seres) deve confirmar o número de presos e recapturas até o fim da manhã desta quinta-feira (21). O buraco por onde os presos fugiram já foi tapado. 

Um detento, identificado como Lavosier Alves Portal, morreu no último domingo (10) no Complexo Prisional do Curado após ser atingido por tiro de arma de fogo. De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), os agentes penitenciários da unidade, com o apoio da Polícia Militar, identificaram o responsável, o preso José Gueiros Alves, e localizaram a arma utilizada.

O suspeito foi encaminhado à delegacia para a atuação em flagrante. Estiveram no local representantes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML). Em nota, a Seres disse que vai intensificar as ações de fiscalização e revistas nas unidades prisionais do Estado.

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Morte em presídio – Esta já é a terceira morte de preso em 2016. No dia 1° de janeiro, dois presidiários foram assassinados na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) realiza, na manhã desta quinta-feira (19), uma passeata até o Palácio do Governo, no centro do Recife. A categoria pede mais valorização, aumento de efetivo e melhora das condições de trabalho. A expectativa era de que a manifestação começasse por volta das 11h30, saindo da Praça do Derby.

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Os agentes reclamam que o Governo de Pernambuco não vem cumprindo as promessas. “Pedro Eurico [secretário de Justiça e Direitos Humanos] disse que ia entregar coletes no dia 17 de agosto e não entregou. Estão todos vencidos. Haviam prometido entregar viaturas novas em outubro e não aconteceu. Estamos com viaturas sucateadas e falta de munições não letais, tendo que usar munições letais”, citou o presidente do Sindasp-PE, João Carvalho.

De acordo com o sindicato, Pernambuco tem o déficit de 4700 agentes penitenciários. João Carvalho lembra que há 147 concursados com ação judicial, esperando a convocação do governo. “O estado vai dizer que o concurso expirou, mas eles entraram com a ação antes de expirar. Alguns têm notas mais altas do que os que foram chamados”, lembra o sindicalista. 

Além dessas demandas, a categoria também pede: encaminhamento da Lei de Aposentadoria Especia e da Lei de Indenização por morte ou invalidez, que teria sido acordado em reunião de mesa com a Secretaria de Administração de Pernambuco;  publicação da nova síntese de atribuições, pois a síntese publicada no Diário Oficial teria sido alterada unilateralmente pelo governo; e negociação para revisão do Plano de Cargos e Carreiras.

Segundo o sindicato, a falta de profissionais tem permitido a entrada de drogas nas unidades prisionais. João Carvalho apontou que há unidades com 70% das guaritas desativadas. Nesta manhã, em tumulto do Complexo do Curado, um agente penitenciário foi assassinado durante um motim. “Estamos no limite”, desabafou Carvalho, “Se o Estado não der uma resposta vamos fazer movimentos para tomar decisões e deliberar por paralisações”. 

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Outro túnel foi descoberto por agentes penitenciários no Complexo do Curado, zona oeste do Recife, na quarta-feira (11). Desta vez, o buraco foi encontrado após uma revista no pátio do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), uma das três unidades do complexo.

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Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), ninguém fugiu e o buraco já foi fechado. ​ Já foram identificados 13 túneis nas unidades do Complexo do Curado em 2015, sendo oito no PFDB e quatro no Presídio Agente de Segurança Penitenciária Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa) e um em uma residência próxima

Com informações da assessoria

Através de nota, o Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindasp-PE) repudiou o posicionamento do Governo do Estado em relação à fuga de detentos do Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado. Na ocasião, o governo afirmou que iria apurar a participação de agentes públicos para facilitar a escapada. 

No texto, o Sindasp garante que os agentes agiram contra os fugitivos, porém o estoque de munição não-letal está na reserva, “o que compromete qualquer trabalho de contenção de motins nas unidades prisionais”. A categoria critica a falta de profissionais para atuar nas guaritas vazias, por onde o ataque foi iniciado no fim de semana. 

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Coletes à prova de balas e novos refletores, promessas do secretário de Justiça, Pedro Eurico, também não foram entregues no Complexo. Os agentes exigem que o Governo se posicione em relação aos depoimentos de Eurico e confirma um protesto para a quinta-feira (19) da próxima semana, a partir das 9h30, com saída do Derby até o Palácio do Governo. 

Agentes penitenciários encontraram o sétimo túnel no ano no Complexo do Curado, zona oeste do Recife, na tarde do sábado (17). O buraco estava localizado no pátio do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), uma das três prisões do complexo. 

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De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o túnel contava com aproximadamente um metro de profundidade por um metro de extensão. Ninguém fugiu e a escavação foi fechada. 

Com informações da assessoria.

A Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (Aspol-PE) divulgou, nesta quarta (14), uma nota na qual denuncia o não pagamento de horas extras para agentes penitenciários do Estado, há mais de dois meses. Por conta do atraso no depósito das cotas do Programa de Jornada Extra (PJES), a Aspol-PE oficiou a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). 

“O que nos deixa intrigados é que os demais servidores da segurança pública estão recebendo os valores trabalhados na forma de cotas extras, mas deveriam ser remunerados por horas extraordinárias. Além disso, alguns Coronéis, por falha na gestão, não pagam essas cotas no período acordado”, afirmou o presidente da Aspol, Diego Soares. 

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Além de notificar a Secretaria, os policiais também solicitarão informações ao Tribunal de Contas do Estado para averiguar a origem dos valores para o repasse das cotas. 

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