O presidente da Força Sindical de Pernambuco, Aldo Amaral, vai anunciar, neste sábado (14), a sua migração do Partido Democrático Trabalhista (PDT) para o Partido Republicano Brasileiro (PRB). E nesta sexta-feira (13), durante uma conversa com o Portal LeiaJá, Aldo afirmou que a saída do PDT se deu pela falta de espaço e de novas possibilidades dentro da legenda no estado.
“Não encontramos espaço dentro do partido para que a gente pudesse galgar e cooperar mais com o partido. Faltou isso no PDT o que ao contrário já foi oferecido de cara pelo PRB”, criticou o ex-pedetista, já enaltecendo, em comparação ao PDT, o seu novo partido.
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Aldo foi apresentado ao PRB pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivela (PRB), e segundo ele sua nova sigla é “leve, boa de trabalhar e acolhe diversos grupos”. Questionado sobre quais serão as defesas dentro do partido o novo republicano brasileiro afirmou que vai continuar levantando as bandeiras defendidas pela Força Sindical.
“A minha bandeira vai ser sempre a do trabalhador, as mesmas da Força Sindical, como o fim do fator previdenciário a igualdade de gênero e outras. Além delas também tem a questão da saúde, do transporte público e da infraestrutura”, explicou. Já sobre uma possível candidatura, para o processo eleitoral de 2014, Aldo afirmou que “isso é muito cedo ainda, o importante agora é que a gente está com o pensamento de ir para um partido e torna-lo forte em Pernambuco”, disse.
A Força Sindical com o deputado federal Paulo Pereira (PDT), mais conhecido como Paulinho da Força, tem organizado a regularização de um novo partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Solidariedade. Indagado o porquê de ter escolhido o PRB e não aguardar pela legalização do Solidariedade, Aldo frisou que na Força Sindical os membros são livres para seguir o “caminho que quiser”.
“Conversei com Paulinho isso na semana passada, ele perguntou por que eu tinha ido para o PRB. Expliquei para ele que era por conta das possibilidades que a gente vê dentro do partido aqui em Pernambuco. E a Força Sindical é plural, não tem partido A ou B aqui dentro. Paulinho viu que eu estou seguindo para um partido que é viável para mim e ele me deixou a vontade. Nós somos livres dentro da Força Sindical para seguirmos quem a gente quiser”, concluiu Aldo.