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Desde a época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, que os ânimos entre partidos de direita e esquerda passaram a ficar mais aflorado dentro do cenário político brasileiro. Nas eleições presidenciais de 2018 esses conflitos ficaram mais latentes. Com a vitória do atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), a “guerra” praticamente foi declarada.

Desde o início do ano que os bastidores políticos são muito mais notícia por desentendimentos entre parlamentares do que por projetos, debates e intervenções políticas propriamente ditas. As manchetes políticas do país, por vezes, pareciam - e ainda parecem - informativos de cadernos de entretenimento. 

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Entretanto, os desentendimentos passaram a ganhar mais corpo e desbravar novos ares. Se lembrar um pouco mais pra trás, pode-se lembrar da falta de entendimento, por exemplo, entre os ex-candidatos à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT). Há quem acredite que se ambos tivessem se juntado em uma chapa única, as chances de derrotar Bolsonaro seriam maiores.

“A esquerda se mostrou um grupo desorganizado e desunido, o que deu mais palco para a direita que só ganhava mais forças a cada dia. Ao perder no primeiro turno, Ciro não fez questão de trabalhar em prol da vitória de Haddad, o que terminou impulsionando a vitória folgada de Bolsonaro. São exemplos como esse que mostram, no jogo político, como a falta de alianças e de um pensamento estratégico atrapalham um bom desempenho”, explica o cientista político Thales Fernandes.

Os desentendimentos da esquerda parecem ter ficado no passado e, atualmente, com Bolsonaro no poder, o grupo da oposição tenta se fortalecer a cada dia, seja na Câmara Federal, seja no Senado. Porém, os embates andam crescendo vertiginosamente no lado da direita. Constantemente passou a ser visto trocas de farpas entre parlamentares que, anteriormente, eram fiéis aliados uns dos outros.

Talvez o exemplo mais claro para estas situações estejam nos deputados federais Alexandre Frota (atual PSDB), Carla Zambelli e Joice Hasselmann - ambas do PSL. Virou um acontecimento recorrente alfinetadas e trocas de acusações entre entres e deles para outros parlamentares.

“Hasselmann e Zambelli trabalharam com afinco, juntas, desde a época do impeachment de Dilma. Na eleição de Bolsonaro, então, pode-se encontrar dezenas de imagem das duas trabalhando pelo atual presidente. Mas de um tempo para cá as coisas desandaram entre as duas. Política também é um jogo de ego e, talvez, o ego de Zambelli tenha ficado ferido após a notoriedade que Hasselmann tem dentro do PSL, visto que ela é líder governista no Congresso Nacional e braço direito de Bolsonaro há alguns anos”, pontua Thales Fernandes.

Carla Zambelli chegou a criticar a ausência de articulação de Joice Hasselmann nas mobilizações de rua em prol do trabalho realizado por Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto. Hasselmann, por sua vez, rebateu a “amiga” com críticas nada amigáveis. Recentemente, inclusive, disse que sentia vergonha do fato de Zambelli ter matriculado seu filho no Colégio Militar, em Brasília, sem que o garoto prestasse concurso.

O polêmico - desde antes do seu ingresso na política - Alexandre Frota também é um desses parlamentares que “chutou o balde” e desfez alianças importantes que contribuíram para sua eleição. Menos de oito meses após o início do ano legislativo, o parlamentar já se declarou opositor a Bolsonaro, discutiu com congressistas como o senador Major Olímpio e foi expulso do PSL.

“Essa expulsão de Frota é uma chave interessante nos recentes acontecimentos políticos. Depois que isso aconteceu, o PSDB, de João Doria, logo estendeu a mão para Frota e o levou para o seu time. Aí também temos um exemplo, mesmo que sutil, de desavenças dentro da mesma direita. Tudo bem que a direita de Bolsonaro é algo muito mais radical, mas, de forma geral, eles estavam do mesmo lado. Pode perceber como a relação entre Bolsonaro e Doria já está bem mais fragilizada”, lembra o cientista político Thales Fernandes.

Doria e Bolsonaro nunca posaram como melhores amigos, mas não há dúvidas de que a relação de ambos não é mais a mesma. Um dos principais motivos para essas desavenças são as eleições de 2022, que possivelmente terá uma candidatura própria de Doria. Bolsonaro classificou a possibilidade como “ejaculação precoce” do líder do PSDB, que rebateu dizendo ao presidente que de política ele entendia.

Não há como prever os próximos encaminhamentos desse jogo político, mas o cenário real tem mostrado uma direita bem mais desestabilizada do que a esquerda, apesar de ter o poder atual bem mais favorável para o seu lado. Dias futuros dirão se outras alianças se fortalecerão ou se romperão. 

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB), ex-aliado ao presidente Jair Bolsonaro e recém-saído do PSL, comparou a atual gestão federal com governos petistas e disse que tudo é uma “vagabundagem total”.

Nesta terça-feira (3), através de seu perfil oficial no Twitter, o parlamentar fez críticas ao fato do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ter levado a sua esposa de carona em avião das Força Aérea Brasileira (FAB) a Paris, na França.

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Não satisfeito, Alexandre Frota também alfinetou o escritor Olavo de Carvalho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e o próprio presidente Bolsonaro em suas publicações.

“Aí está o Beato Salu usando e abusando da boa vida dada a ele por Olavo, que é o presidente velado do Brasil. Vagabundagem total. Passamos anos combatendo e criticando o PT, mas estão fazendo o mesmo”, disparou Frota.

A referência de “Beato Salu” mencionada por Frota foi um místico da novela Roque Santeiro, da TV Globo, que fazia uma sátira à exploração política e comercial da fé popular. Na história, Beato Salu construiu um casebre onde Roque supostamente morreu, recebendo a visita de romeiros em busca de conselhos.

“E o Mustela Putorius comendo no restaurante de mil ‘doleta’ saindo pelos fundos”, complementou Frota, fazendo referência a um almoço que Eduardo Bolsonaro participou nos Estados Unidos.

O deputado federal recém-saído do PSL e ingresso no PSDB, Alexandre Frota, repercutiu nesta sexta-feira (30) a reportagem da revista Veja que noticiou o aparecimento do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz.

De acordo com o material publicado, Queiroz está morando em São Paulo e tratando de um câncer no intestino. Frota, que vem travando embates com membros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que Queiroz pode sumir novamente.

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“Aqui está o malandro Queiroz. Agora precisam ser rápidos ou ele vai sumir mais oito meses ou morrer”, alfinetou Frota, que nesta semana também chegou a criticar o senador Major Olímpio (PSL).

“A justiça vai se calar? O Ministério Público nada vai fazer e o STF? Ahhh lembrei o Toffoli agora é o melhor amigo do Bolsonaro. Tinha me esquecido disso”, ironizou Frota sobre a relação do presidente com o ministro e presidente do STF, Dias Toffoli.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB), que fez críticas ao PSL e os integrantes do seu ex-partido, afirmou durante entrevista ao Catraca Livre que o principal problema do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é criar amigos imaginários.

Frota conviveu de forma próxima com Bolsonaro durante as eleições presidenciais e disse que esse problema dele acarreta em uma série de atitudes consideradas “desequilibradas e estranhas”.

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Na psicologia, o que Frota descreveu se chama “síndrome paranóide” e, segundo o deputado, isso pode ser fruto da “ansiedade e insegurança cotidianas” que o presidente lida todos os dias.

Ainda de acordo com Frota, uma das explicações para essa insegurança teria sido a “frustrada” vida militar de Bolsonaro, que chegou apenas a capitão e foi punido no Exército.

Para o Catraca Livre, Alexandre Frota afirmou que Bolsonaro, em sua insegurança, cria um governo paralelo, “ouve pessoas como Carlos Bolsonaro e Olavo de Carlos , que são dois personagens que adoram teoria da conspiração”.

O deputado federal agora pelo PSDB, Alexandre Frota, expressou sua opinião sobre o convite feito pelo senador Major Olímpio (PSL) para que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) dispute a Prefeitura de São Paulo pela sigla no próximo ano.

“Eu vivi para ver o boneco de posto Major Olimpio engolir e aceitar Joice para Prefeitura de São Paulo. Será que ele vai falar que a ideia foi dele? Valeu boneco de posto”, escreveu Frota nesta sexta-feira (27) em seu perfil no Twitter.

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Não satisfeito em alfinetar seus ex-colegas de partido, Frota ainda endossou os recentes desentendimentos entre Hasselmann e a também deputada federal Carla Zambelli (PSL): “E a Zambelli agora vai se rasgar. Será que vai ser contra ou vai votar na Joice?”, questionou.

Além de alfinetar integrantes do PSL, Frota não deixou por menos e decidiu atingir até mesmo o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Utilizando a hashtag #ForaBolsonaro, o parlamentar cobrou que o seu ex-aliado responda onde está Fabrício Queiroz.

“Engraçado, Bolsonaro fala do quanto foi gasto com as palestras do Merval, mas não fala das rachadinhas assumida pelo Queiroz, também não fala onde está o Queiroz e tão pouco fala o que é a nova política que ele tanto pregou na campanha!”, disparou.

O deputado federal Alexandre Frota (SP) quebrou o silêncio diante da sua expulsão do PSL, na última segunda-feira (13), e disse que o presidente Jair Bolsonaro “é um idiota ingrato”. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Frota também pontuou que deixar o partido foi se “libertar da ditadura bolsonarista” e sobre a atuação de Bolsonaro previu: “o castelinho de areia uma hora vai ruir e ele vai ficar perdido como um cachorrinho vira-lata numa montanha de lixo”. 

Ao ser questionado sobre qual teria sido o estopim para sua expulsão, o deputado alegou que foi foi discordar e criticar o governo. "Não disse amém e é preciso dizer amém. Mas não tive e não tenho medo do governo do Lula, do PT, não terei medo do governo Bolsonaro, entende?", indagou.

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"O fato de falar a verdade incomodou muito, de criticar quem não gosta [de ser criticado] e não está preparado para as críticas. Isso pesou muito para o Bolsonaro. Bolsonaro não é burro, senão ele não chegaria onde chegou, mas é um idiota ingrato que nada sabe", acrescentou. 

Nessa quinta (15) ao ser indagado pela imprensa sobre a sua responsabilidade na expulsão de Alexandre Frota do PSL, Jair Bolsonaro fingiu não conhecer o parlamentar e disparou: “sei nem quem é esse”. 

Na avaliação do parlamentar, a "cadeira de presidente ficou grande" para Bolsonaro que "se lambuzou com o mel da Presidência". "Bolsonaro se mostra, muitas vezes, infantil. Ele não está preparado para o cargo para o qual foi eleitor, para o qual eu, infelizmente, ajudei a elegê-lo. Eu acreditava, assim como milhões de brasileiros, que ele realmente pudesse fazer a diferença, mas não foi isso que encontrei lá", observou.

Para Frota, nos últimos sete meses "Bolsonaro fica devendo conteúdo, diplomacia e respeito" ao país. "Ele nada sabe sobre isso, ele não gosta de ouvir, é inseguro, medroso e caricato", alfinetou. 

Sem poupar críticas ao ex-aliado, o deputado federal também disse que como ator pornô ele deu mais certo do que Bolsonaro no Exército. "Bolsonaro não foi ninguém no Exército, saiu expurgado de lá, não foi brilhante, ou estou errado? Não estou. Eu, como ator pornô, dei mais certo do que ele no Exército. Bolsonaro está fazendo parte de uma matilha cultural e social de extrema-direita, eu assim como a esquerda, que durante muito tempo trabalhou isso, acham que vão dominar o país. E aí entram com as agressões, com as humilhações aos aliados, aos amigos, aqueles que o ajudaram a levá-lo à Presidência da República", afirmou. 

Alexandre Frota ainda destacou que “sair do PSL foi receber uma carta de alforria, foi me libertar da ditadura bolsonarista”. Apesar disso, Frota também reconheceu ter ficado triste com a expulsão, mas não culpava o presidente nacional do PSL, o deputado o Luciano Bivar (PE), a quem chamou de "amigo pessoal" e disse ter ficado "entre a cruz e a espada".

"Entrei na sala do Luciano, na sala da vice-presidência da Câmara, e ele estava sendo, cabisbaixo, olhou para a minha cara e eu já sabia naquela hora... Perguntei como estavam as coisa e ele disse: 'Tá difícil, Frota. O Jair pediu para te tirar do partido, pediu sua expulsão'. É muito difícil para o Luciano bivar receber isso, mas entendo e não tiro o mérito da maneira como ele trabalhou e conversou comigo carinhosamente”, contou. 

Nos bastidores da política, a expectativa é de que Alexandre Frota anuncie a ida ao PSDB nesta sexta-feira (16). 

Com o aval do governador de São Paulo, João Doria, membros do PSDB formalizaram o convite a Alexandre Frota, agora sem partido, e Tabata Amaral (PDT) a ingressarem na sigla.

Frota foi expulso do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, após fazer críticas ao governo e ter se envolvido em conflitos diretos com o senador Major Olímpio. Já Tabata vem andando numa ‘corda bamba’ no PDT desde que votou de forma favorável ao projeto de reforma da Previdência.

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De acordo com a Folha de S. Paulo, Alexandre Frota teria mostrado ânimo com o convite e prestes a aceitar o convite para ir ao PSDB. Além do partido de Doria, Frota também chegou a ser procurado por legendas como o DEM, PP, MDB e Podemos.

Já Tabata afirmou, por meio de sua assessoria, que o assunto não seria comentado no momento. Mas a deputada já se encontrou por vezes com Doria e chegou, inclusive, a ser elogiada pelo governador paulista.

Questionado nesta quinta-feira (15) sobre a expulsão do deputado federal Alexandre Frota do PSL, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez de conta que não sabia de quem os jornalistas estavam falando. "Sei nem quem é esse", disparou o presidente, de acordo com o G1. 

O presidente foi abordado sobre o assunto na portaria do Palácio da Alvorada, antes de seguir para a agenda do dia no Palácio do Planalto, na manhã de hoje. 

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Frota foi expulso do PSL, por unanimidade, na última terça-feira (13). O partido alegou infidelidade do parlamentar, que não perdeu seu cargo. 

Apesar de ter sido eleito pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, nos últimos meses o parlamentar passou a adotar uma postura crítica à atitudes do governo e virou alvo de pedidos de expulsão oriundos de pesselistas, como a deputada Carla Zambelli (SP) e o senador Major Olímpio (SP), com os quais já chegou a travar discussões nas redes sociais. 

Zambelli, inclusive, foi a autora do pedido que levou a expulsão de Frota. A solicitação foi aprovada por nove votos.

Nos últimos dias, Frota se posicionou contra a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para embaixador do Brasil nos Estados Unidos (EUA), disse que Jair Bolsonaro não poderia retaliar o povo do Maranhão pelo fato de ser governado por Flávio Dino (PCdoB) e afirmou ter se decepcionado com o presidente

Expulso do PSL nesta terça-feira (13), o deputado federal Alexandre Frota concederá uma entrevista ao vivo ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite da próxima segunda-feira (19).

O parlamentar foi expulso da legenda após fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seus filhos, além de se posicionar de forma contrária à medidas do governo - ele, por exemplo, foi o único deputado da sigla a se abster ao projeto de Reforma da Previdência na Câmara Federal.

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O programa vai ao ar a partir das 22h com apresentação de Daniela Lima e desenhos do cartunista Paulo Caruso. A entrevista também poderá ser acompanhada no site da emissora, no Twitter, no Facebook e no YouTube.

Frota era filiado ao PSL desde abril de 2018 e foi eleito deputado federal com 156 mil votos. O pedido de expulsão dele foi feito pelo próprio presidente do PSL, o deputado pernambucano Luciano Bivar. 

A votação por sua expulsão foi unânime, com nove integrantes se posicionando a favor da saída de Frota da sigla. O deputado foi enquadrado em artigo do regimento referente a desalinhamento partidário.

O PSL decidiu, nesta terça-feira (13), expulsar o deputado federal Alexandre Frota (SP) do partido. A decisão foi tomada durante uma reunião da sigla em Brasília e anunciada pelo presidente nacional do PSL, o também deputado federal Luciano Bivar. Procurada pelo LeiaJá, a assessoria de imprensa de Frota disse que o deputado não fará declarações sobre o assunto.

Apesar de ter sido eleito pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, nos últimos meses o parlamentar passou a adotar uma postura crítica à atitudes do governo e virou alvo de pedidos de expulsão oriundos de pesselistas, como a deputada Carla Zambelli (SP) e o senador Major Olímpio (SP), com os quais já chegou a travar discussões nas redes sociais. 

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Zambelli, inclusive, foi a autora do pedido que levou a expulsão de Frota. A solicitação foi aprovada por nove votos, sob a justificativa de "infidelidade" partidária. O fato de na votação da reforma da Previdência, em segundo turno, Alexandre Frota ter optado pela abstenção, apesar de ser a favor da proposta, foi um dos fatores determinantes para a decisão. 

A matéria foi aprovada por 370 votos a favor, 124 contra e uma abstenção - a do parlamentar, que justificou a postura como uma forma de recado ao governo Bolsonaro, por ter perdido cargos na Agência Nacional de Cinema (Ancine).

Além disso, Frota também se posicionou contra a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para embaixador do Brasil nos Estados Unidos (EUA), disse que Jair Bolsonaro não poderia retaliar o povo do Maranhão pelo fato de ser governado por Flávio Dino (PCdoB) e afirmou ter se decepcionado com o presidente

Integrantes da alta cúpula do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, afirmam que há a possibilidade do deputado federal Alexandre Frota, também do PSL, ser expulso da sigla nesta terça-feira (13).

Há semanas que Frota vem se destacando com contrapontos à diretrizes do partido, criticando atitudes de Bolsonaro e sendo alvo de comentários negativos de parlamentares da sigla.

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O situação, inclusive, já fez com que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o convidasse a fazer parte de seu partido. De acordo com a Folha de S. Paulo, pessoas próximas ao presidente indicam que Bolsonaro ‘lavou as mãos’ neste caso. 

O argumento seria que Frota já está em uma situação insustentável dentro do partido. Entretanto, o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir, afirma que Frota já foi punido ao ser retirado de postos na liderança da legenda e em comissões importantes. O Delegado Waldir acredita que “mais do que isso, acho que seria um excesso”.

Recentemente envolvido em constantes atritos com o PSL e parlamentares do partido, o deputado federal Alexandre Frota foi convidado  pelo presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, para se filiar à legenda.

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), foi o responsável por aproximar Frota de ACM, além do deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM). Frota se mostrou feliz com o convite que recebeu.

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"Fiquei muito feliz e honrado com o convite. ACM disse que tem acompanhado atentamente o meu trabalho na coordenação da Previdência e gostou. E que está me esperando de portas abertas e com tapete vermelho", comentou Frota. 

Alexandre Frota foi o único parlamentar do PSL a votar de forma contrária ao projeto de Reforma da Previdência, que teve a votação do segundo turno realizada na Câmara na madrugada desta quarta-feira (7). Apesar do voto de Frota, o texto foi aprovado.

ACM Neto e Alexandre Frota devem se encontrar na próxima semana em Salvador ou São Paulo, mas ainda sem data definida. Caso Frota saia do PSL, será a primeira baixa na legenda desde que Bolsonaro foi eleito.

O deputado federal Alexandre Frota (SP) foi o único do PSL a não votar pela aprovação da reforma da Previdência no segundo turno. A votação aconteceu no início da madrugada desta quarta-feira (7) e Frota optou pela abstenção, a única também do total de parlamentares.  O texto-base da reforma recebeu 370 votos favoráveis e 124 contrários.

A abstenção não reflete o fato de Frota ter mudado de postura sobre o texto, isto porque, ele foi coordenador da comissão especial da Previdência na Câmara e, no primeiro turno, votou a favor. Contudo, ele também não chegou a explicar a postura.

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Nos últimos dias, Alexandre Frota tem protagonizado embates com figuras do PSL. O senador Major Olímpio (SP) disse que acionaria o Conselho de Ética da legenda contra ele e pediria a expulsão do partido. Nesta semana também, a deputada Carla Zambelli (SP) disse que Frota deveria deixar o partido e integrar o PSDB, pela postura crítica que ele tem avaliado o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) informou nesta segunda-feira (5) que entrou no Conselho de Ética do seu partido e solicitou a expulsão do também deputado federal Alexandre Frota da sigla.

“Ao ter pedido a vocês um voto de confiança nele no passado, tenho o dever de me posicionar, a partir do momento em que o Deputado Alexandre Frota vem rompendo reiteradamente, não só com a plataforma do PSL, mas também com a plataforma que o elegeu”, explicou.

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Frota vem sendo alvo de críticas de parlamentares do PSL e partidos aliados por ter expressado críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). O deputado chegou a afirmar, inclusive, que Bolsonaro o havia decepcionado.

“Devo lembrar que nossos mandatos nos são confiados por nossos eleitores, e a eles devemos nossa lealdade. Além da acusação gravíssima feita contra o Senador Major Olímpio, ele ataca o Presidente Jair Bolsonaro sem apresentar nenhum argumento concreto, e ainda se pronuncia por diversas vezes em nome do partido, dando a entender que seria a opinião da maioria. Situação insustentável”, comentou.

Carla Zambelli ainda fez uma comparação de Frota com parlamentares do PSDB. “Infelizmente, tem gente no PSL que é, na verdade, do PSDB. Que mudem logo de partido”, finalizou.

 

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) disparou, nesta terça-feira (30), contra o senador Major Olímpio (PSL-SP). As alfinetadas foram em reação ao fato de que Olímpio acionou o Conselho de Ética do PSL contra Frota e disse que vai processá-lo por danos morais, após o deputado usar o Twitter para dizer que o senador havia instalado “uma milícia de ex-PMs” dentro do partido e deixado 43 diretórios paulistas com problemas sérios. 

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Ao compartilhar uma notícia que trata da representação junto ao conselho, Frota alerta: “Major eu posso ir, mas o senhor vai junto”. E, em seguida, explica: “quem deveria ter sido colocado no Conselho de Ética seria o senhor por ter feito campanha falando pelo PSL para o Márcio França [então candidato do PSB ao governo de São Paulo] passando por cima de tudo e de todos."

Além disso, o deputado listou outros motivos que, na ótica dele, podem pesar contra Major Olímpio. “Major me coloca lá tenho bastante coisa mesmo pra falar. Sobre o lixo de Cubatão, sobre os problemas nos diretórios sobre a Estadual, vai ser uma briga boa”, cravou. 

Após justificar, Frota disse que o Major Olímpio agora “fica rastejando atrás do Bolsonaro” e chamou o senador de “falastrão”, “bobo” e pessoa que “joga do lado que interessa”. 

Frota também aproveitou para provocar o Major fazendo referência aos filhos do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo e Flávio Bolsonaro, que também são do PSL. “Major peito pra pedir Conselho de Ética para quem fez rachadinha o senhor não teve; peito para pedir Conselho de Ética para quem tem os laranjas no partido o senhor não tem. Apoiou a decisão do [Dias] Toffoli, se calou no COAF, aplaudiu o nepotismo. Onde está o senhor para defender a Previdência da PM?”, indagou.

O deputado ainda disse que esperava que o senador aguentasse a pressão, porque quando foi com a deputada Joice Hasselmann, ele “sucumbiu foi humilhado ficou sem moral, igual boneco de posto”.

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O PSDB, partido cuja presidência é comandada pelo pernambucano Bruno Araújo, tem feito planos para atrair novos nomes à sua legenda. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por exemplo, já havia dito anteriormente que a deputada federal Tabata Amaral (PDT) seria muito bem vinda à sigla.

Amaral foi ameaçada de expulsão do PDT após ir na contramão do partido e votar de forma favorável ao texto-base do projeto de reforma da Previdência na Câmara Federal. Outros dois nomes que estão no alvo do PSDB são os dos deputados do PSL - partido do presidente Jair Bolsonaro -, Joice Hasselmann e Alexandre Frota.

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Na última semana, Frota virou motivo de crítica dos apoiadores do governo após dizer ter se decepcionado com Bolsonaro. Quando soube que seu nome estava sendo sondado pelo PSDB, se disse honrado, mas que não é o momento. “O partido está sendo reconstruído com João e Bruno. Mas hoje a minha casa é o PSL”, comentou.

Já Hasselmann confirmou que vem sido sondada pelo PSDB, mas que não tem perfil para ser tucana. “Não é de hoje que o PSDB tem me sondado, e com a tentativa de tirar o ranço do partido houve novas sondagens. Porém, meu perfil não é de tucana. Sou de direita assumida, liberal na economia, conservadora nos costumes e tenho posicionamentos muito firmes e incisivos”, argumentou.

Tabata Amaral, no entanto, não se pronunciou sobre as “cantadas” que recebeu de João Doria sobre seu interesse de levá-la ao time dos tucanos. Entretanto, sua relação com o PDT está bastante estremecida desde o seu posicionamento favorável à reforma.

 O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) afirmou, nesta segunda-feira (22), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) erra ao preterir o governador Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). O comentário de Frota faz referência a uma fala do presidente sobre o governador nordestino que vem repercutindo negativamente desde a última sexta-feira (19). 

Em um áudio vazado pela TV Brasil, antes do café da manhã que Bolsonaro promove semanalmente com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente conversava com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), e no momento disparou críticas contra os gestores da região Nordeste. Sobre Dino, ele foi claro: “Dentre os governadores de 'paraíba', o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara.”

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Alexandre Frota reforçou a crítica de Bolsonaro ao governador, mas disse que o presidente erra ao preterir o Estado ou deixar de firmar parcerias com o governador. 

“Flávio Dino com toda certeza não é um bom governador, o Maranhão é, no momento, o Estado com os maiores problemas em saneamento, educação, segurança, saúde. Só esse ano R$ 600 milhões de prejuízo na economia, um desastre, não merece estar a frente do Estado. Mas ser preterido está errado”, declarou, em publicação no Twitter.

“O sofrido povo Nordestino não pode pagar ou sofrer com as atitudes de seus governadores. O povo precisa de atenção. O presidente precisa governar para todos, para o Brasil. Ao tirar verbas do governador estará atingindo milhares de brasileiros, famílias inteiras e crianças. O Nordeste é Brasil”, acrescentou Alexandre Frota. 

A afirmação do deputado federal Alexandre Frota (PSL) sobre ter se decepcionado com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem rendido reações de parlamentares do partido, que se mostraram contrários ao dito por Frota.

Anteriormente, a deputada federal Carla Zambelli (PSL) se desculpou por ter pedido votos aos eleitores para Frota. Já nesta sexta-feira (19) foi a vez do deputado federal Éder Mauro (PSD) mostrar seu repúdio a Frota.

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“O problema de eleger um embusteiro tipo o Frota, é que acaba tirando a vaga de alguém que realmente estaria comprometido com o presidente Jair Bolsonaro e com o Brasil”, afirmou o deputado.

Antes disso, Éder Mauro ‘comemorou’ o fato de ter sido bloqueado no Twitter por Frota. “Sou bloqueado pelo Frota. Vou dormir em pé na rede hoje! Pior que nem me lembro de ter falado nada demais pro Frota... Kkkkkkkk”, escreveu.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (19) para se desculpar com seus seguidores por ter apoiado a candidatura do também deputado federal Alexandre Frota (PSL) no último pleito.

O posicionamento da parlamentar acontece logo após o deputado ter concedido uma entrevista em que ele disse ter se decepcionado com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sentir “nojo” do bolsonarismo. 

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“Peço desculpas por ter pedido um voto de confiança de vocês para o Frota. Prometo que não farei mais isso. Aos poucos a gente vai aprendendo”, afirmou Zambelli em sua rede social.

Durante a entrevista, Frota também disse que o governo tem se empenhado pouco para articular com a Câmara dos Deputados. Nos últimos dias, o parlamentar tem feito críticas sobre as escolhas do presidente.

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) disse ter se decepcionado com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). em entrevista à revista Época, o parlamentar, que é do mesmo partido do presidente, também afirmou que sente “nojo” do bolsonarismo “xiita” e ponderou que o governo se empenha pouco para articular com a Câmara dos Deputados.

“Eu aprendi muito cedo na Câmara que você não tem muito tempo para se decepcionar com as pessoas. Mas quem mais me decepcionou, com toda a certeza, foi o Bolsonaro”, disse Frota, que nos últimos dias tem feito ponderações críticas sobre as escolhas do presidente e do governo.

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Questionado sobre quais conselhos daria a Bolsonaro, diante da condução do país, Frota disse que o presidente “precisa olhar um pouco para trás, para as coisas que ele prometeu”. “Quero que ele termine o mandato e acerte. Mais do que tudo, o Brasil precisa andar. Não estou mais preocupado com o que o Bolsonaro vai fazer ou não. Só não quero que ele erre”, salientou o deputado.

Já ao ser indagado sobre o que achava de Jair Bolsonaro, ele disparou: “eu conheço dois Bolsonaros. O meu amigo, até o dia da eleição, e outro, presidente. Prefiro não falar mais”.

As críticas recentes de Frota são motivos que vem endossando alfinetadas de olavistas e bolsonaristas contra ele. 

“Recebo muitos ataques dos olavetes. Falar a verdade na cara deles incomoda. Até hoje eles só tinham ouvido eu esculachando o PT. Agora, quando encaro os aluninhos amestrados do Jim Jones da Virginia, ficam magoadinhos. (...) Não dependo dos olavetes para porra nenhuma. Não me deram um voto. Os bolsonaristas que não gostam de mim são xiitas. Me dão nojo. Atrás do computador é fácil. São iguais os petistas: fazem barulho, mas são cagões”, provocou.

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