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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de um determinado lote do file de peixe congelado "Polaca do Alasca", da marca Qualitá. Segundo a Anvisa, o alimento foi reprovado em testes por conter evidências de matéria estranha indicativa de risco.

A interdição é referente ao lote A170216036J, com validade 16/2/2019. Com a decisão, fica proibida a comercialização em todo território nacional. Segundo a Anvisa, o alimento foi reprovado em testes realizados pelo Instituto Adolfo Lutz. O resultado acusou presença de dois tipos de parasita.

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Além disso, a Anvisa também determinou que a empresa Companhia Brasileira de Distribuição (GPA), responsável pelo produto, promova o recolhimento do estoque existente no mercado do lote citado.

A Qualitá informa que já solicitou o recolhimento do lote proibido pela Anvisa e que os consumidores que quiserem poderão trocar o produto em qualquer loja. A Anvisa recomenda que os clientes que compraram o filé de peixe congelado entrem em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa para obter informações.

No meio da correria do mundo moderno, parar por um tempo e entrar em contato com a natureza, em um espaço verde, traz vários benefícios para a mente e o corpo. Isso é o que a oficina de Horta Terapêutica, que ocorrerá neste sábado (27), organizada pelo instituto Alachaster, vai proporcionar: uma oportunidade de dar uma pausa para relaxar e se conectar aos elementos da terra.

A relação entre os seres humanos e as hortas caseiras é real. Do início da civilização às novas gerações, as hortas fascinam por vários motivos: beleza, possibilidade de cultivar seus próprios alimentos, frescor, saúde etc. Porém, com o crescimento das cidades, essa tradição, muitas vezes passada por gerações, se perdeu.

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Luciene Aviz, professora da oficina, explica os benefícios de ter um espaço verde em casa e a importância de ter um ponto onde descansar a mente e criar uma rotina saudável durante o dia. “O contato com a horta ou com o espaço verde em casa ajuda a pessoa ter um ponto onde focar, refletir e ali criar uma rotina, fora os benefícios para a sua alimentação, pois ajuda a consumir menos agrotóxico. Independente do local, a horta se adequa com facilidade, pode ser casa ou apartamento dá para cultivar hortaliças”, afirma a professora.

Soraya Costa, administradora do Instituto Alachaster, explica a importância da oficina e para quem a participação é indicada. “Bom, o objetivo da oficina é mostrar os benefícios que essa atividade de cultivo pode proporcionar, como relaxamento, contato maior com o meio ambiente, o despertar da consciência e também o exercício físico de leve impacto. A oficina é aberta ao público pra qualquer faixa etária a partir dos 12 anos”, afirma Soraya.

O Instituto é formado por empreendedores que atuam em diversas áreas da sociedade, com o objetivo de promover a conscientização e a educação ambiental através de hortas urbanas para uma nova cultura de alimentação e vida saudável. São missões do grupo, também, trabalhar para desenvolver a autonomia do indivíduo e apoiar o surgimento de um novo modelo econômico justo, através de ações colaborativas.

Serviço

Data: 27 de janeiro

Horário: 9h às 11h

Local: Empório Orgânico

Tv. Dom Romualdo Coelho, 991, 66055190 Belém. 

Valor: R$60,00

Por Maria Clara Silva.

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São cerca de 20h quando os integrantes da Caravana do Tio Chico começam a se concentrar no apartamento de uma das organizadoras. O grupo, que tem como finalidade levar um pouco de alimento, todas as últimas sexta-feira do mês para os moradores de rua de Jaboatão dos Guararapes e do Recife, está prestes a começar mais uma ação natalina especial. Essa caravana, composta por cerca de 35 pessoas, leva algo muito maior e que não tem preço para essa parte da sociedade excluída: o afeto e amor ao próximo.

A rodada da Caravana Tio Chico do mês de dezembro teve um toque especial: desta vez fizeram uma ceia de Natal simbólica para cada morador de rua com um jantar especial. No cardápio, nada de sopa e sanduiche, como de costume. A escolha foi risoto de frango. Se por si só, o prato inusitado surpreende, cada um também ganhou um kit especial que contém mini-panetones, bolacha e mais outros produtos, além de ganhar água, suco e coca-cola. 

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A caravana surpreende ainda mais pelo fato de que a equipe sai do bairro de Candeias, no ponto de concentração, em uma fileira de carros. Os chamados “olheiros” avisam na hora que os veículos devem parar ao avistar um morador de rua. A entrega é feita e seguem o caminho, que pode se estender até o centro do Recife. Um acordo existe: as entregas só podem ser encerradas com a entrega de todos os produtos. Isso significa que pode levar até mais de sete horas percorridas em linha reta. Muitas das vezes a “ronda do amor” vira a madrugada terminando às 4h.

                                 Caravana marcou o Natal de moradores de rua

Na primeira parada, um morador de rua dorme, mas é acordado com carinho por uma parte do grupo para fazer a entrega. Seu Luiz Severino, 63 anos, descansava ao lado de uma bíblia. Questionado sobre o significado, ele falou que é para pedir sempre a “proteção” de Deus. Seu Severino contou que ganhou a escritura sagrada de uma senhora que desconhecia. Hoje a bíblia se tornou também companhia. 

Sobre o que pediria neste Natal, caso pudesse, seu Severino foi direto. “O que eu posso pedir se eu não tenho o básico?”, indagou. Mas, ele pensa e pouco depois responde: “Meu desejo é um trabalho, é o que eu desenho para eu poder ter onde morar”.

Outro fato que faz o trabalho ser ainda mais admirado é que a caravana não recebe nenhum apoio de empresa ou qualquer outro tipo de patrocínio. As doações acontecem em um trabalho árduo e de formiguinha pedindo para amigos compartilhando grupos de Whatsapp. Um trabalho que requer paciência e união.

Na parada seguinte, a caravana encontra uma família ainda catando entre os lixos encontrados, o que era possível para reciclagem. Uma das integrantes se aproxima de uma com carinho e lhe estende a mão para cumprimentar. A catadora, que se chama Maria Janeide, fica admirada e responde: “Mas como vou lhe dar a mão? Eu estou com a mão suja”, disse parecendo não acreditar muito no que estava acontecendo. “Somos iguais”, respondeu a voluntária. 

A viagem dos amigos que pregam a bondade continua. Em mais uma entrega de kits, um dos excluídos pergunta: “Vocês são de qual igreja? Você são pessoas boas”. Um dos membros responde rapidamente: “Nós somos de todas as igrejas”.

Os moradores de ruas parecem agradecidos. “Essa é a verdadeira aula de Deus”, disse outro sem-teto. Em casa parada, a emoção toma conta. É já rotina, em um dos casebres onde vivem seis pessoas, no bairro de Piedade, uma parada para uma oração. Todos se abraçam e rezam. Murilo, um dos moradores, é conhecido e muito querido pelo grupo. Os olhos chegaram a se encher de lágrimas quando escutou seu nome sendo ecoado. “São todos bênçãos e o que desejo a todos que fazem o bem e muita felicidade, paz e muitos anos de vida”, falou.

Levar o amor a quem precisa

A cantora Felicidade Cordel, uma das idealizadoras, conta que a caravana existe há mais de 20 anos e que foi repassada entre gerações, mas que estava parada há cinco anos. A decisão de voltar a fazer o bem aconteceu há um ano juntando novamente amigos e família. “É uma caravana ecumênica que reúne Chico Xavier, Francisco de Assis e o papa Francisco. É uma caravana que recebe todas as religiões, para fazer o bem, levar amor e praticar a caridade, uma caravana que tem muitos jovens com o intuito sempre positivo”.

Felicidade conta que todo o trabalho é recompensador. “A gente sempre fala que a comida é só um meio da gente chegar até eles porque o alimento, em uma sexta do mês, não mata a fome deles, mas estamos fazendo a nossa parte. Eu sempre acredito que a miséria humana é a falta de amor entre os homens. Então, quanto mais a gente doa amor para as pessoas, eu acho que mais eles são recebidos e enchidos desse sentimento. Talvez não mate a fome, mas faz muito bem para eles e para a gente também. Eles não esquecem e a gente faz amigos na rua. Voltamos super felizes sempre terminando com outra vibração e com muitas histórias para contar. A gente acha que vai para a rua para levar coisas boas para eles, mas na verdade é a gente que recebe muito mais coisas boas do que o que doamos”, contou.

Quem quiser conhecer mais o projeto e fazer parte pode acessar o Facebook e o Instagram Caravana Tio Chico. “Primeira vez a gente nunca pede doação, pede para que venha para sentir como é e automaticamente começa a doar depois, mas a gente precisa mais de gente doando amor do que doação material”, ressaltou Felicidade.

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Em busca de um mundo melhor

A designer de interiores Katherine Escorel, que também é voluntária, declarou que um mundo melhor só é possível a partir do momento que você olha o próximo com sensibilidade e amor. “Um mundo melhor começa quando você deixa de olhar um morador de rua como uma ameaça e sim como um ser humano. É você passar por um local e ver aquelas pessoas não como coitadas, mas sim como um irmão que está passando por uma provação e que você pode, no mínimo, desejar um bom dia e dar um aperto de mão”.

Escorel ressaltou que a comida que eles recebem vai alimentar mais do que o corpo, a alma. “É muito mais o emocional e isso que é o importante: não é só dar o alimento, é dar o afeto. Você deixa de ver aquilo como caridade quando você percebe que aquilo foi importante: a palavra, o olhar e o carinho”.

“Então, acho que a nossa missão aqui é evoluir pessoalmente, espiritualmente e emocionalmente ajudando na evolução do próximo. Mais do que nunca numa época dessa onde Jesus é o maior exemplo porque ele sempre pregou sobre pensar no próximo. Esta caravana é especial”, finalizou.

A corretora de seguros Luciana Cavalcante lembrou que não há diferenciação entre as pessoas. “A gente não pode enxergar quem é que está recebendo. Não há essa distinção. Todos merecem amor e o alimento. Acredito que o que fazemos deveria ser regra e não exceção”, ressaltou.

 

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) fez um apelo nesta quinta-feira (30) a favor do cacto, em especial o Nopal, planta de origem mexicana, considerado comida e feno fundamentais para o futuro em inúmeras regiões do mundo.

O Nopal - Figueira de pá, Tuna, ou Chumbera -, entre outras denominações, deve ser considerado "valioso, especialmente como alimento e feno para o gado em áreas de terras secas", explicou a FAO em um comunicado divulgado em Roma.

Especialistas de todo o mundo reunidos na sede da entidade chegaram à conclusão de que a planta, da família das cactáceas, em geral considerada daninha e desvalorizada, oferece muitas possibilidades aos agricultores como alimento, feno e água para a população local e seu gado.

"Embora a maioria dos cactos não seja comestível, as espécies do gênero Opuntia têm muito a contribuir, em especial se gerenciada como cultivo ao invés de planta silvestre", sustenta a agência especializada da ONU. A FAO citou o caso da "extrema seca" que atingiu Madagascar em 2015, onde o cacto se revelou crucial.

A subespécie Opuntia ficus-indica, cujos espinhos foram eliminados, mas reaparecem se a planta sofrer algum estresse, foi introduzida em 26 países, além de sua área de distribuição natural. "Sua grande resistência a torna um alimento útil de último recurso e parte integral dos sistemas agrícolas e pecuaristas sustentáveis", destacou a FAO.

Para divulgar os conhecimentos sobre o manejo eficaz do Nopal, a FAO e o Centro Internacional de Pesquisa Agrícola em Zonas Secas (Icarda) elaboraram o folheto "Ecologia, cultivo e usos do Nopal (Crop Ecology, Cultivation and Uses of Cactus Pear)", com informações atualizadas sobre os recursos genéticos da planta, traços fisiológicos, preferências de solo e sua vulnerabilidade às pragas.

Cacto, um prato gourmet

A publicação também oferece conselhos sobre como explorar as virtudes culinárias do Nopal, como ocorre há séculos em sua terra natal, o México, e recordando que o cacto se tornou uma tradição gourmet na Sicília.

"A mudança climática e a crescente ameaça das secas são razões importantes para promover o humilde cactus ao status de cultivo essencial em muitas áreas", assegurou Hans Dreyer, diretor da Divisão de Produção e Proteção Vegetal da FAO.

O cultivo do Nopal está se estendendo lentamente, impulsionado pela crescente necessidade de plantas resilientes diante da seca, dos solos degradados e das temperaturas mais altas, reconheceram os especialistas.

No México, onde o amplo consumo per capita anual de nopalitos, os saborosos e tenros ramos, também denominados cladódios, é de 6,4 quilos. As Opuntias são cultivas em pequenas chácaras e colhidas em meio natural em mais de três milhões de hectares, recorda a FAO. No Brasil, mais de 500 mil hectares de plantações de cactos são destinados ao fornecimento de feno.

A planta também é habitualmente encontrada em chácaras na África do Norte e na região de Tigré, na Etiópia, conta com cerca de 360 mil hectares, dos quais a metade é cultivada.

A capacidade do Nopal de sobreviver em climas áridos e secos o torna um elemento-chave na segurança alimentar, de acordo com a organização especializada.

Além de fornecer alimento, o cacto armazena água em suas folhas, tornando-se assim em um "poço" botânico capaz de fornecer até 180 toneladas de água por hectare, o suficiente para manter cinco vacas adultas, o que supõe um aumento substancial na produtividade típica dos pastos.

Em tempos de seca, a taxa de sobrevivência do gado é muito mais alta em chácaras com plantações de cactus.

A pressão prevista sobre os recursos hídricos no futuro converte os cactus em "um dos cultivos mais importantes para o século XXI", assegura Ali Nefzaoui, pesquisador do Icarda na Tunísia.

“Porque a vida é tão fugaz, tão veloz, tão passageira. A gente sofre demais por bobagens, por besteira”. Foi assim que uma blogueira, 24 anos, contou, por meio do seu Instagram, aos seus seguidores que foi diagnosticada com câncer de estômago há poucos meses. Nara Almeida revelou que, desde o começo do ano, vinha sentindo dores fortes no estômago.

Nara expôs que, depois de uma viagem realizada no mês de junho, começou a se sentir muito mal. “Voltei no meu médico e como eu já tinha o diagnóstico de úlcera queria voltar a fazer o tratamento. Comprei todos os remédios e não melhorava, pelo contrário, sentia muitas dores e tudo que comia vomitava. As náuseas começaram a ficar mais forte e já não dava para disfarçar”.

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Ela disse que, certo dia, desmaiou e depois se assustou quando se deu conta que estava muito magra. Começaria, palavras dela, a batalha “mais doida” de sua vida. Nara dá um exemplo de força. Depois de toda essa fase inicial, afirma que a vida é um mistério e uma luta e que, por isso, é necessário ser forte.

A blogueira explicou que a sona nasoenteral serve para fazer a sua nutrição, já que precisa ganhar peso e sente muito enjoo. Ela continua comendo normalmente pela boca, porém muito pouco porque seu estomago não consegue processar bem.

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Em diversas publicações, Stories e lives ela conta um pouco do seu dia a dia. “Não foi fácil, não está sendo fácil. Desde pequena eu venho enfrentando várias batalhas. Não fui criada pelos meus pais e, sim, pelos meus avós. Minha mãe teve que me deixar com eles e cresci com meus avós até os 9 anos e aos 16 anos já fui morar sozinha. Estou me sentindo muito forte para vencer essa batalha”, garantiu. A atriz Larissa Manoela chegou a fazer, no dia do seu aniversário, em setembro, um reencontro de Nara com a sua mãe.

Ela aconselha: aproveitem cada dia, os amigos, a família e o alimento, porque a vida passa rápido demais. “Se não fossem todas as dificuldades que enfrentei e enfrento, eu não seria a pessoa que sou hoje e, sinceramente, eu amo ser eu, eu amo a minha história, minhas lutas e me sinto privilegiada por ter o dom de viver intensamente”.

“A gente quando é jovem pensa que nunca vai acontecer nada de ruim. Vivemos como se não houvesse o amanhã, mas de uma hora para a outra isso pode mudar, o amanhã existe e a gente não faz ideia do que ele nos reserva. Aproveitem e sejam grato pelo agora”.

O namorado Pedro sempre a acompanha. Ele também fez uma postagem para falar sobre a doença da namorada. “Estou achando tão estranho receber essas mensagens falando como sou um anjo, como eu sou bondoso, como eu sou especial por estar apoiando alguém que está passando por uma fase difícil. Eu acho estranho porque sempre pensei que isso seria o senso comum. Que tipo de pessoa eu seria se virasse as costas para alguém passando pelo que a Nara está passando. Na verdade, eu me vejo com muita sorte por tê-la conhecido e poder ajudar de alguma maneira”, escreveu.

No Dia Mundial da Pasta, celebrado nesta quarta-feira (25) em todo o mundo, uma boa notícia para os amantes do alimento: ele torna as pessoas mais felizes, ajuda no emagrecimento e ainda proporciona um sono melhor.

"Basta com os falsos mitos sobre a pasta. Não é verdade, por exemplo, que não se pode comê-la à noite. Ela ainda estimula a tireoide e faz muito bem ao humor", diz a endocrinologista e nutricionista italiana Serena Missori.

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A especialista deu dicas para quem quer incluir o alimento na dieta de maneira saudável, tornando o consumo de massas um "prazer gastronômico".

Segundo Missori, é indicado sempre privilegiar a pasta do tipo "grano duro", sendo ainda melhor se for a opção integral. Já o "spaghetti" é o mais saudável dos tipos de pasta porque contém um índice glicêmico menor e pode ser usado para quem quer perder peso.

A especialista ainda destaca que o consumo da massa muito cozida não deve ocorrer por ser menos saudável. Quando a massa está "al dente", ela contém um menor índice de açúcar e dá mais saciedade, evitando um consumo excessivo do alimento.

Ainda de acordo com a endocrinologista, tanto a versão de um espaguete com óleo extravirgem ou uma tradicional carbonara são saudáveis - já que a última dá um "impulso ao consumo de proteínas", além de estimular a tireoide.

A pasta também pode ser consumida à noite, especialmente, em dias em que as pessoas estão estressadas, sofrendo com insônia e, no caso das mulheres, se estão enfrentando a menopausa ou a famosa tensão pré-menstrual (TPM). Isso porque a massa favorece a síntese da serotonina e de melatonina, fazendo com que o corpo absorva melhor o triptofano e cause um melhor relaxamento, além de favorecer o sono. Se as pessoas estão relaxadas, os hormônios do estresse são reduzidos, entre os quais o cortisol, que favorece ao aumento de peso.

Já a quantidade de vezes que o alimento deve ser consumido varia de pessoa para pessoa, mas a boa notícia é que a pasta pode ser incluída com frequência na dieta. Para quem tem a doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, uma boa notícia: o consumo de massas feitas de arroz, quinoa ou sarraceno também tem muitos benefícios, desde que sempre cozida "al dente" e associada a verduras e legumes. 

Uma surpresa desagradável foi encontrada em meio a uma peça de carne tipo agulha, na região de Missões, no Rio Grande do Sul. O cliente Leandro viu a promoção e gastou R$ 8,98 no produto vendido no supermercado Rede Vivo de São Luiz Gonzaga. Apesar do investimento baixo – o preço aplicado é superior a R$ 13 -, o que ele encontrou na carne gerou questionamentos. Um projétil de arma calibre 22 estava em meio à carne e foi localizada quando fazia os cortes. 

Diante do fato, ele fez uma denúncia à Secretaria Estadual de Saúde e explicou que o alimento seria utilizado em uma refeição especial para sua esposa e filho. Em resposta, o órgão orientou que o cliente não divulgasse seu nome para evitar represália de qualquer tipo.  Além disso, sobre as referências da carne, Leandro informou não haver procedência do frigorífico de origem. 

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Um fiscal da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuárias e Irrigações em entrevista ao gauchazh, apontou que diante da denúncia, faz-se necessária  uma apuração e  maior atuação das vigilâncias municipais na fiscalização dos estabelecimentos. A Secretaria trabalha com a suspeita de que o produto tenha relação com crime de abigeato - espécie de crime de furto que envolve a subtração de animais. 

Apesar do projétil, o cliente disse que mesmo assim a carne foi consumida. O estabelecimento onde a carne foi comprada não respondeu à imprensa. 

 

Uma publicação no Twitter custou o emprego de um jovem de 18 em uma lanchonete da McDonald’s, nos Estados Unidos. Isto porque o rapaz divulgou a imagem de um componente da máquina de sorvete que apresentava uma colônia de fungos. Imediatamente a imagem começou a circular na internet e o jovem foi demitido. 

Na publicação ele dizia "Isso saiu de uma máquina de sorvete do McDonald's se vocês querem saber...". Nick trabalhava na loja de La Place, na Louisiana. Após a grande proporção tomada pela sua postagem, Nick, em entrevista ao Buzzfeed, contou ter ficado surpreso com o que viu e também nunca recebeu orientação para limpar o componente. Além disso, explicou ter ficado em dúvida se deveria divulgar a imagem, mas pensou nos consumidores e concluiu que eles precisavam saber o que consomem. 

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Esta não foi a única postagem do jovem denunciando as condições da lanchonete. Outra publicação mostrou alimentos crus utilizados na empresa e ainda questionou se são de carne ou peixe de verdade. Após a veiculação das imagens, Nick contou ter sido abordado por dois funcionários que falaram de forma nada agradável para que o rapaz apagasse as publicações. 

À imprensa, um representante da empresa disse que a parte onde continha fungos não entra em contato com o alimento. Já o dono da filial onde Nick trabalhava informou haver treinamentos constantes para os funcionários e que a lanchonete tem histórico de ser aprovada em inspeções de higiene. 

Veja as publicações do rapaz:

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Uma das paixões nacionais na gastronomia, a Pizza tem o dia 10 de julho totalmente dedicado à ela. Estima-se que no Brasil sejam consumidas cerca de um milhão de unidades do alimento por dia, o que coloca o país entre os maiores consumidores internacionais. Já na Itália, o consumo é de cerca de 1,8 bilhão de unidades por ano.

Trazida por imigrantes italianos ao país no século 19, a pizza passou por diversas adaptações que a tornaram mais popular e amada. E para celebrar a data, dezenas de estabelecimentos espalhados por todo o país estão dando descontos para quem pedir uma redonda em plena segunda-feira.

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Outro fato curioso sobre a pizza é que a Itália está tentando tornar a "pizza napolitana", a mais tradicional delas, criada em 1889, como um dos Patrimônios da Humanidade da Unesco. A campanha "#PizzaUnesco" já conseguiu arrecadar 1,3 milhão de assinaturas em mais de 50 países, incluindo o Brasil, em apoio ao projeto.

De acordo com o promotor da campanha, Alfonso Pecoraro Scanio, o "objetivo é atingir dois milhões de adesões em ao menos 100 países até o outono [europeu]".

Além de Itália e Brasil, a paixão pela pizza também atinge os Estados Unidos e, em junho deste ano, foram os norte-americanos que "roubaram" dos napolitanos o título de "maior pizza do mundo".

Com 2,13 quilômetros de extensão, os pizzaiolos da cidade de Fontana, na Califórnia, criaram a maior pizza do mundo, batendo os 1,8km criados em Nápoles em 2016.

Alimentos e produtos de limpeza vencidos foram encontrados em motéis do Recife (RMR) durante fiscalização. A ação faz parte de uma operação de Dia dos Namorados, realizada pelo Procon-PE, que vistoria motéis do Grande Recife. 

Até o momento, foram fiscalizados Motel Turquesa, na Zona Oeste do Recife; Motel Rhodes, também na Zona Oeste; e Nexos Hotel, na Zona Norte da capital. 

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No Turquesa, o Procon-PE encontrou cerca de 2 kg de bacon, 11 kg de queijo prato, 4 kg de presunto de peru, vencidos desde maio. No depósito, também havia pães e torradas vencidas em outubro de 2016.

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Já no Motel Rhodes, na Cidade Universitária, foram descartados feijões vencidos desde fevereiro, além de purês de batata e farinha para empanar.  No Nexos Hotel, trinta potes de polidor de estofados sem procedência de fabricação e datas de validade foram descartados. 

Segundo o Procon-PE, os consumidores devem ficar atentos à data de validade dos produtos nesses estabelecimentos. Em caso de irregularidade, é possível comunicar o órgão no número 0800 282 1512.

Um levantamento feito pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), da Organização Mundial da Saúde (OMS), concluiu que o peso corporal adequado contribui para a redução do risco de desenvolver 13 tipos de câncer. Esse benefício, porém, está longe da realidade de uma quantidade impressionante de brasileiros: metade dos adultos e uma em cada três crianças brasileiras estão obesas ou com sobrepeso. O objetivo do Dia Mundial da Nutrição, comemorado neste 31 de março, é sensibilizar a população em geral e os profissionais de saúde para a importância da boa alimentação e também da interpretação correta dos sintomas de doenças digestivas e do rápido tratamento.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de estômago é o segundo tipo mais frequente nos homens, na região Norte. Entre as mulheres é o terceiro mais comum. A nutricionista oncológica do Centro de Tratamento Oncológico, Kelly Oliveira, destaca que a base da alimentação deve ser feita com alimentos frescos. Ela recomenda que sejam evitados os produtos processados, que estão ligados ao câncer de estômago. “O câncer gástrico é um dos tipos considerados evitáveis, já que está diretamente relacionado aos maus hábitos alimentares”, explica Kelly Oliveira. “Para prevenir doenças como o câncer, o ideal é não consumir alimentos industrializados. Ou consumir o mínimo possível. Outro hábito ruim dos paraenses é consumir muita carne vermelha, que não é bem absorvida pelo organismo”, diz a nutricionista. “Assim como a alimentação inadequada, a grande incidência de câncer gástrico está diretamente relacionada à infecção pela bactéria H Pylori, que é extremamente prevalente na nossa população. Na maioria das vezes é advinda de produtos mal conservados e contaminados. Por isso devemos ter cuidado com os lanches de rua, por exemplo", alerta.

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Maus hábitos - A Organização Mundial da Saúde (OMS) não cansa de alertar: o sedentarismo, a obesidade e os hábitos alimentares inadequados podem aumentar o risco de ter câncer. Segundo a OMS, pelo menos 33% dos cânceres mais comuns podem ser evitados diminuindo-se o consumo de álcool e adotando dietas mais saudáveis, com exposição moderada ao sol e a prática de atividade física regular. 

Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2014) mostram que apenas um quarto da população brasileira (24,1%) consome a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial da Saúde em cinco ou mais dias da semana. Segundo a OMS, a ingestão necessária é de pelo menos 400 gramas desses alimentos diariamente. Esse consumo é ainda menor entre os homens, com um índice de 19,3%. 28,2% das mulheres brasileiras consomem frutas e hortaliças.

Além do consumo recomendado de frutas e hortaliças, a Vigitel traz ainda outros dados importantes sobre a alimentação dos brasileiros. O estudo mostra que 29,4% da população ainda consome carne com excesso de gordura. Os homens consomem duas vezes mais, com 38,4%, enquanto entre as mulheres o índice cai para 21,7%.

Em Belém, o II Congresso Brasileiro de Nutrição discute essas questões até este sábado (1), no Congresso Multidisciplinar de Saúde. O evento, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), está sendo realizado no Hangar Centro de Convenções.

Por Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

 

 

Nesta segunda-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou um lote de paçoca rolha da marca Dicel, com sede em Goiás. O lote 0027 excedeu o limite do teor de aflatoxinas, substâncias que são tóxicas e cancerígenas.

Segundo o relatório do Laboratório de Análise Micotoxicológicas (LAMIC – Santa Maria-RS) foi detectado teores de aflatoxinas acima do limite máximo tolerado para amendoim com casca, descascado, cru ou tostado, pasta de amendoim ou manteiga de amendoim.

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A interdição cautelar vale para todo o território nacional e se aplica ao lote 0027, distribuído pela Indústria e Logística Wethonklauss Consytante Ltda com data de fabricação 18/11/2016 e data de validade 18/11/2017. 

Palmito – Também nesta segunda-feira (20), a Anvisa vetou a distribuição e comercialização do lote 0001700 do produto Palmito Picado da marca Mega Sabor. O alimento fabricado por Natural Sabor Alimentos Ltda foi reprovado na análise técnica de rotulagem, teste de incubação e determinação potenciométrica. A agência determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque do lote em questão. 

A Universidade da Amazônia (Unama) firmou, na última quinta-feira (8), um convênio com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). A Abrasel é uma associação que busca contribuir para importantes avanços a favor do crescimento do segmento de alimentação fora do lar no cenário nacional. Com a assinatura do convênio, a Unama começa uma parceria em todos os eventos que a Abrasel irá desenvolver, principalmente com relação à questão da gastronomia. A Abrasel esteve representada pela presidente Rosane Marta Almeida Oliveira.

 

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O diretor do CCBS (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde) da Unama, Wagner Muniz, diz que o curso Tecnólogo em Gastronomia passa a integrar o calendário de eventos da Abrasel. "Nós passamos também a ser a referência para a Abrasel no sentido de capacitação de todos os associados deles", afirma o diretor.

A coordenadora do curso de Gastronomia da Unama, Michelly Murchio, explica que o convênio Unama-Abrasel facilita aos alunos do curso o acesso ao mercado de trabalho com apoio do Núcleo de Carreiras da universidade. "Para ambas as partes a parceria é excelente, pois cria oportunidades aos alunos no ingresso ao mercado profissional, aos eventos extracurriculares e de extensão, ao fomento da APL, apoiando o consumo do produtor local e fortalecendo a cadeia produtiva do Estado, além de outros intercâmbios, uma vez que a Associação de Bares e Restaurantes é uma instituição de nível nacional", relata Michelly.

Por Leticia Aleixo.

O nordestino teve que desembolsar mais dinheiro para acompanhar o crescimento do valor da cesta básica em 2016. Isto porque seu aumento superou a inflação, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A análise mostra o preço alto em todas as capitais brasileiras. 

Segundo informações do levantamento, alimentos e bebidas apresentaram crescimento médio de 10%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ao mesmo tempo, a variação acumulada do custo da cesta básica no Nordeste alcançou os 20,3%. Em relação ao ano anterior, esse índice representa 7,7% de aumento. No entanto, a justificativa para tamanho acréscimo foi o reajuste do preço do feijão, um aumento de 88,2%. Outros itens também sofreram acréscimo significativo, influenciando no custo do consumidor. 

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O maior reajuste foi registrado em Aracaju, com aumento de 29,6%, seguido por Fortaleza (25%) e João Pessoa (23,1%). O Recife aparece em quinto lugar, com +16,4%. 

O estudo também aponta para a tendência de queda desses valores, aliviando o bolso do cliente. Já em dezembro de 2016, houve um declínio de 1,9%, no Brasil. Especificamente no Nordeste, essa queda foi de 2,1%, apresentando a tendência de queda nos preços.

A rede de fast food Giraffas, presente no mercado brasileiro há mais de 30 anos, selecionará cerca de 100 profissionais para uma de suas 400 lojas em diversas cidades brasileiras. De acordo com a empresa, o processo seletivo ocorrerá por meio de uma plataforma digital.

As lojas, que estão presentes em 26 estados do Brasil, iniciarão sua seleção de funcionários em parceria com a rede Foodjobs, administrada pela empresa Curriculum. Assim, para se candidatar a uma posição dentro da marca de alimentos, é necessário apenas realizar cadastro online de currículos no site do Giraffas

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A spirulina, ou "alga azul", uma cianobactéria considerada por especialistas o alimento mais nutritivo depois do leite materno, pode paliar a desnutrição na África, após ter entrado nas dietas dos burgueses ocidentais, devotos de uma alimentação 'super saudável'.

Apesar de existir há mais de 3.500 milhões de anos, esta alga não ficou evidente até os anos 1960, quando o botânico belga Jean Léonard percebeu que uma tribo de Chade gozava de uma saúde melhor que as outras porque seus membros comiam spirulina, que cresce nas águas dos lagos.

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Em 1974, a ONU a designou o "alimento do futuro": uma concentração de proteínas (65%), ferro, betacaroteno e vitaminas (B12, B, E, K). "Um super alimento", nas palavras do médico francês Jean Dupire, um dos defensores desta alga, cujos benefícios para a saúde não foram comprovados cientificamente.

Os vegetarianos e os esportistas dos países ocidentais a consomem regularmente em forma de pílulas ou de um pó que se adiciona a saladas ou sucos. Recomenda-se uma colher de café por dia. A porção para um mês custa cerca de 15 euros no Ocidente.

"Não é um medicamento nem um produto mágico. É um alimento energético pela sua quantidade de proteínas, antioxidante, desintoxicante devido à clorofila, e anti-inflamatório pela ficocianina", explicam os produtores Nicole e Olivier Charmont na estufa do sul da França onde fabricam o "ouro verde".

A spirulina cresce em lagos levemente salgados de países tropicais, um habitat que pode ser reproduzido artificialmente sempre que haja calor e luz suficientes.

A China e o estado americano da Califórnia são os principais produtores no mundo, mas ambos secam a substância a uma alta temperatura, o que pode alterar suas propriedades. No total, são produzidas cerca de 5.000 toneladas por ano, 400 delas nos lagos do Chade.

Na Europa, a França se lançou no setor há dez anos, e a Espanha e a Itália começam agora a seguir seus passos. Os países em desenvolvimento também se interessam por esta cianobactéria, que se perfila como uma arma na luta contra a desnutrição crônica. A pequena ONG suíça Antenna Technologies criou explorações no Camboja, Laos, Togo e Mali.

"Ajudamos a montar a granja, e depois eles passam a ser autônomos. Vendem dois terços da spirulina produzida, e o resto é incorporado ao circuito humanitário", explica Diane de Jouvencel, membro da organização.

- Nos telhados -

O desenvolvimento do produto em grande escala encontra dois obstáculos: seu sabor (e, principalmente, seu cheiro forte) e a falta de apoio das grandes organizações como a Unicef, que preferem o Plumpy'Nut, uma papinha energética à base de amendoim.

Uma pena, segundo a Antenna Technologies, que sonha com um mundo em que cada povo tenha sua própria exploração de spirulina, e cada cidade, seus reservatórios, como faz Bangcoc em telhados.

Hoje, a alga azul é vista como uma forma de ganhar autonomia em relação às proteínas, em uma sociedade na qual o consumo de carne está sob suspeita. Segundo Olivier Charmont, para produzir um quilo de proteínas, a spirulina precisa de 2.500 litros de água, a soja, 8.800 litros, e um boi, 102.000.

Para superar estes obstáculos, várias empresas apostam na criação de produtos agroalimentares aos que a spirulina seria adicionada, de modo a ocultar seu sabor.

Há, inclusive, os que acreditam que a spirulina pode se tornar um produto de consumo frequente, como a stevia, uma planta edulcorante não calórica do Paraguai que conseguiu se impôr apesar de ter gosto de alcaçuz.

Você já passou pela situação de não poder comer algo porque tem alergia a um determinado alimento? As reações indesejáveis que ocorrem após ingestão de alimentos ou aditivos alimentares podem ser classificadas em reações tóxicas e não tóxicas. A orientação médica é fundamental para que se mantenha uma vida saudável.

De acordo com a nutricionista e professora da Universidade da Amazônia (Unama) Lorena Falcão, a alergia alimentar é uma reação imunológica, que ocorre à exposição de um dado alimento, a partir do contato com um proteína específica. A professora explica que a alergia pode acometer as crianças desde o primeiro mês de vida (prevalecendo em 7,5% dos casos), mas isso pode desaparecer por volta do 3º ao 5º ano de vida. Em adultos, o acometimento chega a 0,5 a 1,0% dos casos.

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Rayanne Silva, 21 anos, tem alergia a alguns alimentos desde a infância. “Tenho restrição a alimentos como frutos do mar – crustáceos em gerais -, algumas frutas, como abacaxi e carambola, e alguns alimentos industrializados, tais como bolachas, suco de caixa e chocolate”, afirmou. Aos 7 anos de idade, Rayanne passou por tratamento para a alergia, mas abandonou devido ao custo das vacinas.

Lorena Falcão conta que as alergias mais comuns são relacionadas a proteínas do leite de vaca, ovo, oleaginosas (amendoins, castanhas e nozes), soja e mariscos. Esses alimentos podem ser substituídos por outros para suprir as proteínas e vitaminas. Para isso, a professora orienta sobre o acompanhamento clínico-nutricional. “Com uma dieta planejada em que estão contemplados vários alimentos é possível manter/ ganhar o peso de maneira saudável e evitar déficits de nutrientes. A utilização de suplementos vitamínicos vai depender de cada caso, do tipo de dieta. Já um paciente com alergia a múltiplos alimentos ao mesmo tempo, como soja e proteína do leite de vaca, por exemplo, deve ter maior atenção”, explicou.

A alergia alimentar será um dos temas a serem discutidos no I Congresso de Nutrição que ocorrerá no campus Unama BR, a partir desta quinta-feira (31). Com o tema “Manejo nutricional na Alergia Alimentares”, a mesa-redonda irá discutir sobre os tipos de alergia e como conviver com as restrições alimentares. As inscrições para o evento já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.sereducacional.com/congressos. “Acredito que a população se beneficia sempre que há a atualização do profissional em diversos aspectos, principalmente quando as informações de tratamento e diagnóstico são aplicadas corretamente. Isso viabilizaria o acesso ao tratamento correto com muito mais rapidez, menos desgaste emocional também para o paciente, pois o diagnóstico de alergia alimentar para uns pode representar uma reclusão aos prazeres da alimentação”, afirmou Lorena.

A professora Lorena Falcão explica que o diagnóstico de alergia alimentar é fundamentado em quatro pilares. São eles: a identificação de reações gastrointestinais, cutâneas, respiratória e associação ao padrão alimentar (anamnese e exame físico); retirada do alimento que possuo a composição proteica em investigação (dieta de restrição); testes de detecção de IgE específica (exame de sangue); e reintrodução terapêutica do alimento e confirmação, ou não, das manifestações (teste de provocação oral).

Por Vanessa van Rooijen.

 

Aconteceu na tarde desta sexta-feira (10) a audiência referente à ausência de alimentos na Casa Madalena. O objetivo da sessão seria que o Estado desse uma resposta ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) das causas para o abrigo não estar recebendo os mantimentos. Entretanto, os documentos, bem como cópia de todos os contratos de fornecimento de alimentos e contratação de pessoal, ainda serão analisados pela justiça. 

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O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SEDSCJ) não compareceu à sessão, enviando três representantes - secretário jurídico, secretário executivo e uma gerente geral dos acolhimentos. De acordo com a promotora Jecqueline Elihinas, eles admitiram que os pagamentos às empresas terceirizadas estavam atrasados, mas a gestão estadual estaria solucionando o problema ainda hoje.

Na próxima quarta-feira (15), três empresas serão ouvidas pelo MPPE. 

A movimentação foi intensa, na manhã desta quinta-feira (16), no Pátio do Carmo, área central do Recife. O local foi escolhido para receber a ação que celebra o Dia Mundial do Pão, comemorado sempre em 16 de outubro, e proporciona anualmente a troca de materiais recicláveis pelo alimento.

Em Pernambuco foram disponibilizados 100 mil pães nos eventos realizados nas cidades de Recife, Caruaru e Arcoverde. A ação é uma iniciativa da Epão, entidade que reúne o Sindipão, a Coopancosi e Associação dos Industriais de Panificação (AIPP).

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Além das 30 entidades cadastradas para receber o alimento gratuitamente, foi possível trocar 10 pães por cinco latas de alumínio, dez garrafas pet ou dois litros de óleo. O ascensorista de elevador, Altamir Ferreira, fez questão de participar mais uma vez da ação e levou cerca de 50 pães para casa.

“A campanha ajuda bastante a sociedade. Acho bacana e todo ano participo. Vou levar os pães para dividir com o pessoal do trabalho e em casa”, afirmou.

Para o presidente da Sindipão, Paulo Pereira, além da distribuição do alimento, a intenção é levar a informação socioambiental e envolver mais pessoas no evento. “Esse ano a população chegou bem cedo. Em 2013 tivemos 10 mil pães a menos e a atividade acabou por volta das 11h”.

No Recife, foram distribuídos 50 mil pães na estrutura montada no Pátio do Carmo. Em Arcoverde, a ação distribuiu 20 mil pães, na Rua Alfredo Souza Padilha, entrada da Fundação Terra. Em Caruaru, a distribuição de 30 mil pães começa às 13h, no Marco Zero.

“Ano que vem vamos levar o evento para Petrolina. A ideia é a cada ano incluir mais uma cidade pernambucana. Já temos 30 entidades que são parceiras da ação, 13 mil pães são destinadas a elas”, explicou Pereira.

Segundo a nutricionista Maria Dolores da Fonte, que também participou da atividade, apesar da mídia transformar o pão em um grande vilão, o alimento pode ser consumido sem medo, desde que moderadamente. “A gente alerta que comer um pela manhã e outro no jantar não tem problema. O Ministério da Saúde já está com a proposta de reduzir em 10% a presença do sódio e é importante dar preferência para os integrais”, concluiu.

No evento, também foram realizadas ações de promoção da Campanha Pão a Peso, que visa reforçar o hábito de compra do alimento pelo peso, como é determinado por lei federal. “Muitos estabelecimentos ainda insistem em vender por unidade, apesar da obrigatoriedade de pesar o pão na frente do cliente”, afirma o presidente da Coopancosi, José Cosme.

Com informações de Alexandre Cunha

O Dia Mundial do Pão é comemorado nesta quinta-feira (16). Em Pernambuco, a Associação dos Industriais de Panificação do estado (AIPP) se reuniu com o Sindipão e Coopancosi para distribuir gratuitamente 100 mil pães nas cidades do do Recife, Caruaru, no Agreste do Estado, e em Arcoverde, no Sertão Pernambucano. 

Para ganhar dez pães, basta levar cinco latas de alumínio ou dez garrafas pet ou dois litros de óleo.  No Recife, serão disponibilizados 50 mil unidades do alimento - quatro mil unidades a mais que o ano passado - na Praça do Carmo, a partir das 6h. Em Arcoverde, a ação ocorre na Rua Alfredo Souza Padilha, na entrada da Fundação Terra, no mesmo horário do Recife. Na ocasião, haverá 20 mil pães disponíveis. Já em Caruaru, a distribuição será realizada no Marco Zero, a partir das 13h.

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Em 2013, foram distribuídos, somente na capital pernambucana, 46 mil unidades do alimento em alusão o Dia Mundial do Pão. 

 

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