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Nesta segunda-feira (24), a Prefeitura do Recife começou a sétima entrega de cestas básicas, kits de limpeza e pedagógicos para os mais de 90 mil estudantes da Rede de Ensino Municipal matriculados na educação infantil, anos iniciais, anos finais, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e correção de fluxo. Até a próxima sexta-feira (28), deverão ser entregues 1.300.000 quilos de alimentos, segundo a Região Político-Administrativa (RPA) da unidade.

Por meio dessa ação da Secretaria de Educação da cidade, desde março foram distribuídas para as famílias de alunos da rede mais de um milhão de cestas básicas e kits de limpeza, que são correspondentes a 7.770.000 quilos de suprimentos. Na atual remessa, os kits pedagógicos estão sendo destinados aos alunos do 1º ao 5º ano, que receberão o kit estudante, material que irá auxiliar para as aulas que os alunos têm por meio do Escola do Futuro em Casa na TV. O kit contém massa de modelar, cola líquida, pintura a dedo, lápis grafite e de cor, apontador, borracha, canetas hidrográfica e esferográfica, giz, tesoura, régua e papel A4.

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“Estamos atendendo às demandas da rede mês a mês. O que mais está sendo solicitado, neste momento, é o kit do estudante para os alunos de anos iniciais. Nas entregas anteriores, os anos finais foram contemplados com cadernos de atividades, simulados e estão com aulas interativas por meio da nossa plataforma de estudo. Da mesma forma a educação infantil, que já recebeu tantos os livros literários como o kit do estudante. Todos os nossos alunos estão contemplados com o material pedagógico para dar suporte às aulas remotas”, disse o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida, segundo a assessoria de imprensa da pasta.

Na Escola Municipal Jandira Botelho, em Campo Grande, Zona Norte do Recife, os responsáveis pelos alunos compareceram à instituição, segundo a Prefeitura respeitando o distanciamento e utilizando máscara para receber os materiais. Ana Maria dos Santos, mãe de dois alunos da escola – Alice dos Santos, de 10 anos, do 4º ano; e Leandro dos Santos, de 6 anos – conta que a cesta ajuda. A família tem sete pessoas desempregadas e o pai faz pequenos serviços para conseguir alguma renda. ”Não fosse isso, estaríamos numa situação bem precária, pois tenho mais três filhos”, contou ela.

Para montar as cestas básicas são considerados fatores como valor nutricional e segurança alimentar dos discentes, incluindo proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas. Os nove insumos que fazem parte da cesta são farinha de mandioca, feijão, açúcar, arroz, farinha de milho pré-cozida, óleo de soja, leite em pó, sardinha e macarrão, que equivalem a quase dez quilos de alimentos.

Os kits de limpeza são formados por sabão, detergente, desinfetante e água sanitária, e servem como medida de proteção para que as famílias se previnam contra a contaminação da Covid-19. 

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, faz nesta segunda-feira (24) a sétima entrega de cestas básicas, kits de limpeza e pedagógicos. O objetivo da ação é combater a insegurança alimentar das crianças e suas famílias. Os alunos da rede municipal estão sem aulas físicas por causa da pandemia da Covid-19.

São mais de 90 mil alunos alcançados com a medida e mais de 7 mil quilos de insumos distribuídos em pouco mais de cinco meses de pandemia e isolamento em Pernambuco. As entregas desta segunda-feira serão direcionados a alunos do 1º ao 5º. Além da cestas básicas e itens de limpeza, os alunos recebem kit com massa de modelar, cola líquida, pintura a dedo, lápis grafite e de cor, apontador, borracha, canetas hidrográfica e esferográfica, giz, tesoura, régua e papel A4.

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“Estamos atendendo as demandas da rede mês a mês. O que mais está sendo solicitado, neste momento, é o kit do estudante para os alunos de anos iniciais. Nas entregas anteriores, os anos finais foram contemplados com cadernos de atividades, simulados e estão com aulas interativas por meio da nossa plataforma de estudo. Da mesma forma a educação infantil, que já recebeu tantos os livros literários como o kit do estudante. Todos os nossos alunos estão contemplados com o material pedagógico para dar suporte às aulas remotas”, afirmou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife.

Confira o cronograma para entrega nesta semana:

Segunda (24), RPA 2: Arruda; Campina do Barreto; Encruzilhada; Hipódromo; Peixinhos; Ponto de Parada; Rosarinho; Torreão; Água Fria; Alto Santa Terezinha; Bomba do Hemetério; Cajueiro; Fundão; Porto da Madeira; Beberibe; Dois Unidos; Linha do Tiro.

Terça (25), RPA 3: Aflitos; Alto do Mandu; Alto José Bonifácio; Alto José do Pinho; Apipucos; Brejo da Guabiraba; Brejo de Beberibe; Casa Amarela; Casa Forte; Córrego do Jenipapo; Derby; Dois Irmãos; Espinheiro; Graças; Guabiraba; Jaqueira; Macaxeira; Monteiro; Nova Descoberta; Parnamirim; Passarinho; Pau-Ferro; Poço da Panela, Santana; Sítio dos Pintos; Tamarineira; Mangabeira; Morro da Conceição; Vasco da Gama.

Quarta (26), RPA 6: Boa Viagem; Brasília Teimosa; Imbiribeira; Ipsep; Pina; Ibura; Jordão; Cohab.

Quinta (27), RPA 4: Cordeiro; Ilha do Retiro; Iputinga; Madalena; Prado; Torre; Zumbi; Engenho do Meio; Torrões; Caxangá; Cidade Universitária; Várzea.

Sexta (28), RPAs 1 e 5: Recife; Santo Amaro ; Boa Vista; Cabanga; Ilha do Leite; Paissandu; Santo Antônio; São José; Coelhos; Soledade; Ilha Joana Bezerra; Afogados; Areias; Barro; Bongi; Caçote; Coqueiral; Curado; Estância; Jardim São Paulo;  Jiquiá; Mangueira; Mustardinha; San Martin; Sancho; Tejipió; Totó.

É mais provável ser contaminado pela Covid-19 ao entrar em contato com uma pessoa doente do que ao ingerir um alimento que contenha traços do vírus, dizem especialistas. Após autoridades municipais chinesas terem afirmado que uma amostra de asa de frango brasileira testou positivo para o coronavírus, infectologistas questionam o caso pelas condições desfavoráveis de reprodução e sobrevivência do vírus e praticamente descartam a hipótese de infecção via alimento.

"No meio tempo em que você está engolindo a comida, o vírus teria que conseguir entrar em uma célula da garganta para te infectar. Teoricamente, isso é possível se houver uma carga viral muito grande, mas é improvável. Além disso, o ácido do estômago neutraliza o vírus", explicou o infectologista Max Igor Lopes, do Centro de Infectologia do Hospital Sírio Libanês. "O reservatório principal do vírus é a pessoa infectada. A infecção direta (ao ter contato com gotículas respiratórias de pessoas contaminadas) é mais perigosa que a indireta (por meio de objetos e alimentos)."

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Coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado de São Paulo, o médico nefrologista José Medina também destacou que é o corpo humano que garante a multiplicação do coronavírus. "Para o vírus sobreviver, precisa da engenharia de dentro da célula humana. O vírus se multiplica ali, não dentro da célula de qualquer outro animal", disse.

Na mesma linha, está o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) que afirma que, ao contrário de bactérias, que podem se desenvolver em alimentos, o coronavírus precisa de um hospedeiro vivo para se multiplicar.

Fora do organismo, a covid-19 é relativamente frágil, pois medidas de higiene básica, como lavar as mãos com sabão ou álcool, são eficientes para inativar o vírus. O infectologista consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia Marcelo Otsuka lembra que, por se tratar de um alimento industrializado, é difícil que o frango exportado estivesse contaminado. "A questão da presença do vírus é muito questionável, porque seria preciso que ele se mantivesse viável por 40 dias, considerando o período em que saiu do Brasil até chegar na China. O mais provável é que a presença do vírus tenha se dado pela manipulação do produto lá."

O que a China avalia não é a presença do vírus, explicou Lopes, mas sim o material genético do vírus. "Há uma diferença aí. É um rastro, significa que o vírus esteve lá. Pode inclusive ser o material genético de um vírus morto. Mesmo que estivesse vivo, não sei se haveria uma quantidade suficiente para causar uma infecção", disse.

A garra de um caruaruense que entrega alimentos por aplicativo a pé foi elogiada por policiais militares. Casado e pai de uma menina, de seis meses, o jovem relatou que esta foi a única opção encontrada para sustentar a família e quitar as dívidas mensais.

Morador do bairro Santa Rosa, localizado em Caruaru, no Agreste pernambucano, José Anderson Xavier realiza entregas há dois anos e conta que a moto que o auxiliava no delivery apresentou problemas mecânicos e foi posta no conserto.

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Sem condições de pagar R$ 350 para retirar o veículo, José Anderson trabalhou temporariamente com a bicicleta de um vizinho, contudo foi preciso devolvê-la. Em uma noite habitual de trabalho pelas ruas do município, o entregador foi flagrando pela guarnição, que fez um vídeo saudando sua força de vontade e o presenteou com uma cesta básica.

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Hidratação, nutrição e sono são pilares essenciais no tratamento da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Pensando nisso, a nutricionista Kelly Oliveira, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), de Belém, reuniu no e-book “Recomendações Nutricionais COVID-19 – Diretrizes Nacionais e Internacionais” as informações mais relevantes coletadas das principais fontes de pesquisa do Brasil e do mundo sobre as armas que a nutrição oferece no enfrentamento da enfermidade.

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A publicação traz informações sobre fortalecimento do sistema imunológico, com destaque para a importância da nutrição, da hidratação e do sono, para ajudar não apenas os pacientes com covid, mas todas as pessoas que estão em confinamento.

O objetivo do e-book é reunir importantes informações nutricionais e disponibilizar para qualquer pessoa, sem nenhum custo, por meio das redes sociais da especialista. Kelly é mestra e doutoranda em Oncologia e Ciências Médicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

“Em se tratando de Covid-19, por se tratar de uma doença viral, é imprescindível que o sistema imunológico esteja funcionando adequadamente. E mesmo que isso não seja garantia de impedimento do contágio, um organismo saudável e com mecanismos de defesas eficazes receberá impactos menores da doença, se houver contaminação”, destaca Kelly Oliveira.

Durante a quarentena, a alimentação pode ter deficiência de micronutrientes, o que é comumente associado a respostas imunes prejudicadas, tornando o organismo mais suscetível a infecções virais. Diante disso, explica a nutricionista, sugere-se que a alimentação deve ser o mais natural possível, rica em frutas, legumes e verduras - uma variedade de alimentos frescos e não processados para obter as vitaminas, minerais, fibras alimentares, proteínas e antioxidantes que o corpo precisa e todos os nutrientes para as células imunológicas.

Kelly Oliveira reuniu as orientações já consolidadas nos principais centros de pesquisas sobre a covid-19 do Brasil e de outros países. “Mesmo em poucos meses, desde que o vírus foi descoberto, já é possível ter informações bem precisas sobre como a nutrição ganhou espaço nos protocolos de tratamento da doença”, destaca a nutricionista.

O e-book traz dicas sobre tipos de alimentos, nutrientes e quantidades que devem ser consumidas, de uma maneira simples e didática. “São orientações básicas, que podem ajudar, tenho certeza. Quem puder, busque orientação profissional. O Conselho Federal de Nutrição autoriza o atendimento à distância, por telemedicina.”

Da assessoria do CTO.

Para garantir um cardápio saudável aos estudantes de todas as etapas da educação básica de escolas públicas do país, a oferta de alimentos naturais em relação a produtos processados vai aumentar. Os novos critério estão em uma resolução publicada na última terça-feira (12) pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Entre as novidades do cardápio está a oferta maior de frutas e hortaliças, além da obrigatoriedade, no mínimo quatro vezes por semana, de alimentos ricos em ferro como carnes, vísceras, aves e peixes.

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Para as crianças de até 3 anos de idade, estão proibidos alimentos ultraprocessados, açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas. Também foi aumentada a restrição de certos produtos, como embutidos, aves temperadas, empanados e pratos prontos, conservas, bebidas lácteas com aditivos ou adoçados, legumes ou verduras em conserva, biscoito, bolacha, pão, bolo, margarina e creme vegetal.

A nova norma do FNDE para alimentação de estudantes da educação básica segue recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, do Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes e Modelo de Perfil Nutricional, ambos da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Pandemia

Durante a pandemia do novo coronavírus, o governo autorizou a distribuição dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) diretamente para os estudantes beneficiários.

O FNDE publicou as regras para a distribuição em resolução com orientações sobre as compras da agricultura familiar nesse período.

PNAE

O PNAE, executado pelo FNDE, oferece alimentação saudável e adequada, utilizando alimentos variados e seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica.

O governo federal repassa a estados, municípios e escolas federais recursos para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.

O pão é um dos alimentos mais consumidos em todo o planeta. Além de fonte de renda, a receita tem seu espaço na culinária de diversos povos e é tradição nas receitas de família. Por isso, nos dias em que o isolamento social se faz necessário, devido ao surto do novo coronavírus (Covid-19), preparar pães em casa fez da pandemia a época ideal para colocar a mão na massa.

O gosto por cozinhar sempre esteve presente na vida de Anne Carvalho, 46 anos. Para a professora, o ato sempre foi um gesto de amor à família. "Minha relação com a comida vai além de nutrir. Gosto de estar com as pessoas e fazê-las felizes com o afeto que coloco nas minhas preparações", comenta. Com a quarentena e a impossibilidade de fazer os pratos preferidos, Anne decidiu recordar os tempos em que avó e bisavó lideravam a produção para o café da tarde nas férias. "Adoro o cheiro do fermento levedando a massa, me lembra aconchego de avó. Elas faziam pães deliciosos para o café da tarde no sítio", recorda Anne.

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A professora aproveita o tempo em que a saída às ruas não é recomendada para elaborar novas receitas. Até o marido, Roberto, começou como auxiliar de panificação e, hoje, se vira sozinho em meio à "pãodemia". "Ontem fizemos o primeiro pão integral de farinha orgânica com o fermento que criei. A sensação foi ótima e o pão ficou muito saboroso", conta. Segundo Anne, a possibilidade de distribuir um pouco do carinho que aplica na cozinha pode render bons frutos no futuro. "Quem sabe um dia posso abrir um cantinho do pão caseiro, de fermentação natural, em algum canto por aí, não é?", diverte-se.

O educador Roverson Ferreira, ao lado da esposa, Lilian, e do filho, Miguel | Foto: arquivo pessoal

Outro que encontrou uma saída para driblar a crise por meio da produção de pães foi o educador e diretor escolar Roverson Ferreira, 40 anos. O talento para cozinhar veio de família, assim como a arte da panificação. "Minha mãe tinha o hábito de fazer pão e sempre foi um motivo para juntar pessoas em volta da mesa, conversar e aprender com os mais velhos", lembra. "O processo de fazer pão demanda paciência por conta da ação do fermento, então sempre foi um momento muito rico para mim na proximidade com a família", complementa.

 Além da tradição, a cozinha serve como terapia para aliviar a tensão das 13 horas diárias de Ferreira, que tem dois empregos. "Como minha rotina de trabalho é bem estafante pela dinâmica das escolas, a cozinha me desestressa. É algo que eu faço por horas no tempo livre. Sou a referência no almoço de família", brinca.

Satisfeito com o rendimento na cozinha, o educador deseja que o hobby possa se tornar um empreendimento em breve. "Tenho interesse em trabalhar com alimentação de alguma maneira, é algo muito prazeroso", fala. "Se tiver a oportunidade de ter um negócio, de alguma maneira o pão vai estar lá", finaliza.

Pessoas em situação de rua em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, estão recebendo alimentos vindos da horta cultivada por detentos do Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho. O CRA está colaborando com o projeto Mãos Solidárias, que atende a população vulnerável de Garanhuns. 

Os legumes e verduras das hortas estão sendo usados nas refeições servidas à população em situação de rua e famílias necessitadas, especialmente, pelo agravamento da situação durante a pandemia do novo coronavírus.

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Cerca de 30 detentos, entre concessionados - trabalhadores assegurados pela Lei de Execução Penal - e voluntários, trabalham na horta do CRA. A doação já soma 73 quilos de macaxeira, abobrinha, coentro, cebolinha, alface e couve

Ao receber a cesta básica fornecida pela Prefeitura de Osasco, município da Região Metropolitana de São Paulo, uma moradora gravou um vídeo reclamando da marca dos produtos e acusou o prefeito Rogério Lins (PODE) de propaganda enganosa. A entrega de alimentos foi destinada às famílias com filhos matriculados na rede municipal de ensino.

Descontente com os fabricantes do kit alimentação, ela mostrou-se insatisfeita com os itens. "Olha a qualidade do arroz, que eu acho que nem cozinha", exibiu. A moradora também chegou a comparar a cor do macarrão com a de um integral.

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A dona de casa ainda destacou que a cesta não foi entregue na embalagem de costume e afirmou que ela veio dentro de um "saquinho" plástico. A opinião dividiu os internautas. Enquanto alguns concordaram com o discurso sobre a baixa qualidade dos produtos, outros comentaram que os alimentos deveriam ser doados para pessoas que realmente precisem.

Confira

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Uma corrente de solidariedade vem se firmando nos últimos dias, com o intuito de amparar pessoas mundo afora que estão passando por problemas causados pela pandemia do coronavírus. Na sexta-feira (10), famílias de camponeses acampados e assentados na região Oeste do Paraná, coordenadas pelo Movimento Sem Terra, contemplaram os povos indígenas doando cerca de 2 toneladas de alimentos. 

As doações foram destinadas aos índios da etnia Guarani, residentes das reservas localizadas em Guaíra e Terra Roxa. Armelindo Rosa da Maia, coordenador do MST, exaltou a importância do ato solidário. 

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"Nós entendemos a importância da solidariedade e nós temos recebido essa solidariedade da cidade em vários momentos da nossa luta, principalmente nos momentos que mais precisamos. E hoje com a posse da terra, mesmo que ainda nos acampamentos, as famílias produzem muitos alimentos e podem doar. Fazemos esse ato solidário porque entendemos que a luta dos povos indígenas é uma luta justa", explicou, em entrevista ao site oficial do Movimento Sem Terra.

Nesta quinta-feira (2), a Secretaria de Educação de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR),  inicia a distribuição da merenda escolar em formato de cesta básica para as 15 mil famílias dos alunos matriculados nas creches, turmas regulares e modalidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo, segundo a gestão,  é garantir as refeições dos estudantes enquanto as aulas estiverem suspensas. As cestas básicas serão entregues nas próprias unidades de ensino.

Durante a entrega, os pais e responsáveis não precisam levar os filhos. No momento da distribuição, será organizada uma fila para manter distância recomendada, evitando aglomeração

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A Secretaria de Educação orienta que os pais e responsáveis devem buscar os kits no turno dos estudantes nas escolas em que eles estão matriculados.  Já os alunos que frequentam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) devem se dirigir a sua unidade de ensino no período da noite. Além disso, é necessário que no momento da entrega, os familiares apresentem a carteira de Identidade (RG) e também o comprovante de matrícula dos filhos.

 A iniciativa deverá suprir as necessidades das famílias durante 30 dias de consumo. Além disso, as cestas estão divididas em três kits: kit 1, para famílias com 1 ou 2 alunos; kit 2, para as famílias com 3 ou 4 filhos, e kit 3, destinado às famílias com 5 ou mais filhos matriculados na rede municipal de ensino.

A ação será realizada até o próximo sábado (4), em diversas unidades de ensino, confira o cronograma abaixo:

Quinta-feira (2), a distribuição acontecerá nas escolas que fazem parte da Rota 1 como: Abelardo Sales de Siqueira, Pereira, Creche Tio Manoel Vieira, Amaro Alexandrino, Frederico Lundgren, Maria Luzia Pessoa de Andrade, Alga Marina e Professora Rubenita de Lima Cavalcanti.

Na sexta-feira (3), as escolas que fazem parte da Rota 1B: Centro de Educação Nilo Pereira, Creche Tio Manoel Vieira, Amaro Alexandrino, Frederico Lundgren, Maria Luzia Pessoa de Andrade, Jaime Gonçalves Bold, Maria das Neves, Poetisa Cecília Meireles, Presidente Tancredo de Almeida Neves, Professora Iracema Castro, Professora Terezinha Camarotti, Zulima Pinho Alves e Frei Guido.

Já no sábado (4), será a vez das unidades de ensino que fazem parte da Rota 2: Firmino da Veiga,Agamenon Magalhães, Cônego Costa Carvalho, Heinz Hering, Jaime Gonçalves Bold, Maria das Neves; Poetisa Cecília Meireles,Presidente Tancredo de Almeida Neves, Professora Iracema Castro, Professora Terezinha Camarotti, Zulima Pinho Alves e Frei Guido.

Vale ressaltar que nos próximos dias a Secretaria de Educação irá divulgar a relação das outras escolas que também receberão as cestas básicas.

Desde às 0h50 da madrugada desta sexta-feira (20), o outono se fez presente no Brasil. O clima ameno e o colorido da época que carrega as árvores frutíferas, chega ao Hemisfério Sul em meio a um período crítico causado pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Entretanto, além de se proteger contra o contágio deste e de outros vírus praticando as lições básicas de higienização, como a lavagem correta das mãos, também é necessário se alimentar bem.

A variedade de alimentos do período, que vai até 20 de junho, aguça o paladar de quem procura se alimentar de forma saudável. De acordo com a nutricionista Lourenne Mesquita, a estação chega repleta de elementos de alto valor nutritivo. "A safra do outono é caracterizada por alimentos ricos em vitamina C, que são excelentes para a manutenção da imunidade", comenta.

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Hortaliças, como agrião e acelga, e legumes, como repolho, nabo, figo, chuchu, berinjela e beterraba, são alguns dos mais recomendados da época e ótimas companhias para o tradicional arroz com feijão. Segundo a especialista, a indicação é preferir alimentos temporais, dados os benefícios que podem trazer ao organismo. "É recomendado dar preferência aos alimentos do outono, pois eles não precisam de muitos esforços para se desenvolverem, logo são mais saborosos, contém menos agrotóxicos e assim tornam-se mais saudáveis", explica.

Conhecida como a estação dos frutos, o outono favorece a colheita e o consumo destes alimentos na época. Itens como tangerina, mamão, laranja, melancia, pêra e abacate não podem faltar no carrinho de feira. Segundo Lourenne, não existe limitação para a ingestão destas opções no período, mas há um alerta. "É sempre bom manter uma alimentação balanceada com o consumo de todos os grupos alimentares", destaca a nutricionista.

Para a nutricionista, é preciso ter uma certa cautela para a ingestão de receitas calóricas em demasia. "Nas estações mais frias, como outono e inverno, ficamos mais propensos a comer mais calorias, e uma boa pedida nos dias frios são sopas e caldos, que tendem a serem nutritivos e menos calóricos", exemplifica.

Confira a receita de uma torta de abobrinha indicada pela nutricionista Lourenne Mesquita para o preparo durante o outono.

Torta de abobrinha

Massa

- 4 ovos

- 8 colheres de sopa de farelo de aveia

- 4 colheres de sopa de amido de milho - 1/2 xicara de óleo vegetal

- 100ml de água 

- 1 colher de sopa de fermento em pó

Recheio

- 2 latas de atum ou sardinha

- 1 abobrinha grande ralada

- 2 tomates sem semente e picado em cubo

- 1 cebola ralada

- 1 pacote de queijo ralado (50g) 

Modo de preparo:

- Misture os ingredientes do recheio em uma vasilha sem o queijo ralado e reserve;

- Misture os ingredientes da massa em outro recipiente;

- Em uma forma ou refratário untado coloque maior parte da massa e depois todo o recheio, acrescente o restante da massa e ajeite com uma espátula, coloque o queijo ralado por cima;

- Leve ao forno (180 graus) por cerca de 30/40 minutos.

Ao ser perguntado por jornalistas se iria a um churrasco com a presença de ministros no Clube do Exército, o presidente Jair Bolsonaro disse: "não é churrasco não. Tá muito cara a carne". 

A declaração, que provocou risos entre apoiadores que o aguardavam, foi feita quando ele saia do Palácio do Alvorada para o almoço no clube. 

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O preço da carne disparou nos últimos meses, aumentando mais de 30% no atacado, puxando a inflação e fazendo com que muitas famílias brasileiras tivessem que mudar seu cardápio. No varejo, em novembro a alta foi de 8%. 

Bolsonaro disse que a subida se deve à "entressafra" e ao livre comércio, segundo publicado pelo portal UOL. 

'E aí, vamos tabelar a carne'?

"Essa época, todo ano tem a entressafra, sobe 10, 15%. Agravou um pouquinho porque nós abrimos o comércio. Se é pra fechar o comércio, e aí, vamos tabelar a carne? O que vocês acham? Taxar, quer que taxe a carne par exportação, o que vocês acham disso?", afirmou. 

Além disso, Bolsonaro disse que pode vetar pontos da lei anticrime, aprovada no Congresso Nacional. Ele também anunciou que vetaria o aumento da pena para os crimes de calúnia e difamação na internet.

"A internet é território livre. Eu quero liberdade de imprensa. Ninguém mais do que eu sou atacado na internet, não é por isso que vou querer penalizar", argumentou. 

Sobre o almoço no Clube do Exército, Bolsonaro disse ainda que iriam participar os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura). 

A carne subiu puxada pelo aumento das exportações para a China. Como o país asiático sofreu queda de produção de suínos, passou a importar mais proteínas. Por isso, a oferta para o mercado interno brasileiro diminuiu e os preços subiram. Além disso, há um aumento da demanda nessa época do ano no mercado interno brasileiro.

Da Sputnik Brasil

O tradicional prato feito do brasileiro - arroz, feijão, bife, batata e ovo - está pesando mais no bolso do consumidor. A alta de preços de quase todos alimentos básicos acumulada nos últimos 12 meses até novembro supera a inflação geral do País, de 3,27% para o período. A inflação deve fechar este ano com folga abaixo do centro da meta de 4,25% fixada pelo governo.

"Essas pressões não comprometem a meta de inflação, mas o bolso da população", afirma André Braz, coordenador do IPC do FGV/ IBRE. Ele destaca que, pelo fato de serem alimentos básicos, a alta do preço da comida castiga mais os mais pobres, especialmente a grande massa de desempregados e subempregados. Nestes casos, a renda do trabalho encolheu ou sumiu.

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O sinal de alerta de que se alimentar ficou mais caro soou quando o preço da carne vermelha disparou, puxada pela alta de preço do boi no campo. No final do mês passado, a cotação da arroba bateu o recorde de R$ 231, de acordo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com isso, segundo relatos, alguns cortes da carne bovina chegaram a subir quase 50% nos açougues. Na média nacional, a carne vendida ao consumidor aumentou 14,43% nos últimos doze meses e mais da metade só em novembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Analistas consideram que ocorre uma tempestade perfeita no mercado de carne bovina. O aumento de 10% das exportações em volume neste ano, puxada pela China que enfrenta problemas na oferta de proteína animal, atraiu os exportadores que recebem em dólar pelo produto. Somado a isso, o consumo doméstico, que normalmente cresce nesta época do ano por causa da injeção do 13.º salário, ganhou vigor com o dinheiro extra do FGTS.

Do lado da oferta, Wander Fernandes de Sousa, analista de carnes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), lembra que hoje há escassez de bois para abate por causa da entressafra, quando os animais ficam magros. Nos últimos anos, por causa de preços defasados da arroba, houve abate de matrizes. Isso também reduz a disponibilidade de produto hoje.

Os supermercados dizem que não têm como evitar o repasse de preço ao consumidor porque os produtos são perecíveis e os estoques normalmente são enxutos. "Não temos como absorver essa alta de custos", diz Ronaldo dos Santos, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), admitindo que as negociações com os fornecedores ficaram mais tensas nas últimas semanas, especialmente num mercado com concorrência muito acirrada.

A reação imediata desse cabo de guerra entre indústria e comércio é que o consumidor colocou o pé no freio nas compras. Na carne bovina houve uma redução de 10% a 15% nos volumes vendidos, conta Santos. Já no frango e nos ovos, ele notou aumento de 10% nas vendas no período.

Nos bares e restaurantes, essa ginástica não é tão fácil. Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que representa um milhão de estabelecimentos no País, diz que, na maioria das vezes a substituição de ingredientes não agrada aos clientes. "Há esforço para trocar a carne por frango ou peixe, mas isso esbarra no hábito alimentar."

A saída encontrada pelos bares e restaurantes, segundo Solmucci, tem sido aumentar em cerca de 15% o preço do prato feito ou manter a carne, mas em versões mais em conta. Há restaurantes de Belo Horizonte (MG), por exemplo, que trocaram o tradicional bife do prato feito por carne moída: "A carne moída ocupa mais espaço e é mais em conta."

Pressões a caminho

Além das pressões nos preços dos alimentos do prato feito, Braz, da FGV, lembra que a forte desvalorização cambial que houve no início de novembro, que fez o dólar passar de R$ 4,20, poderá contaminar os preços em dólar de commodities. O milho e soja, usados na ração de frango e suínos, e o trigo, boa parte importado e que entra no preparo do pão francês das massas, poderão ficar mais caros.

Consumidores tentam driblar os aumentos

Cada um do seu modo, os brasileiros estão se virando para tentar manter o prato feito na mesa. Trocar o bife caro pelo frango ou ovo, que são mais baratos, ir mais vezes ao supermercado à caça de ofertas e até mudar horário da feira são as alternativas usadas pelos consumidores para driblar a alta de preços dos alimentos básicos.

Desempregada desde que nasceu a filha, de cinco meses, Ana Daniela Andriani Oliveira, de 26 anos, conta que, antes da disparada de preço, cozinhava carne diariamente para as duas filhas pequenas e o marido. Nas últimas semanas, ela substituiu a carne pelo ovo e conseguiu reduzir parcialmente o aumento de despesa. "O preço do ovo subiu também, eles aproveitam", reclama.

Diante da forte alta de preços de alimentos básicos, o advogado Damião Márcio Pedro, de 58 anos, decidiu cozinhar mais em casa para economizar. "Antes de ir comer fora, agora penso bem", conta Pedro. No passado recente, ao menos uma vez por semana ele ia ao restaurante. "Hoje, é uma vez a cada 15 dias e olhe lá."

O advogado diz que está indo mais vezes às compras para aproveitar as promoções. E também, nos últimos tempos, está mais atento aos preços.

A aposentada Marisa Lima, de 62 anos, também acha que a inflação está controlada, mas apenas na renda. "No resto, está nada, o salário está congeladíssimo, defasado", afirma. Apesar de não comer carne, o marido e os filhos consomem o alimento. "Acho o aumento da carne um absurdo. Carne agora é de vez em quando e reforço as refeições com legumes", diz.

Feijão, no entanto, é obrigatório nas refeições da família e, na sua opinião, não tem como substituí-lo. Uma alternativa para minimizar a alta na despesa em geral com alimentação foi mudar o horário de ir à feira. Nos últimos tempos ela tem idos mais perto do fim da feira, a chamada "hora da xepa", para gastar menos.

A diretora de teatro Simone Pompeo, de 59 anos, divorciada e com dois filhos, adotou a mesma estratégia de Marisa. "Antes, ia à feira às 8h para ficar livre, agora é só às 13h, quando os preços caem", diz ela, que consegue uma economia de 50% indo mais tarde. Ela também optou por cozinhar em casa para reduzir gastos e comer melhor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um rato morto foi encontrado no meio de pães destinados a agentes penitenciários e detentos do Presídio Masculino Cyridião Durval e Silva, em Maceió-AL, na manhã deste sábado (23). O alimento é oferecido pelo Governo do Estado e preparado em uma padaria localizada no próprio sistema prisional.

Em nota, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL) criticou o ocorrido. O vice-presidente da categoria, Kleyton Anderson, que assina o texto, diz estar insustentável comer da alimentação provida pelo Estado.

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A Secretaria Estadual de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) também se manifestou por nota. A pasta informou já estar apurando o ocorrido.

A suspeita é que o animal tenha acessado o recipiente usado na distribuição do alimento durante a contagem dos pães, antes do transporte ao presídio. A distribuição dos pães foi temporariamente suspensa e substituída por biscoitos.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia realizou nos dias 16 e 17 de maio, em Belém, a VI Feira de Tecnologia de Alimentos, no hall de entrada do campus Alcindo Cacela. O evento foi organizado pelo coordenador do curso de Nutrição, Bruno Morais, também professor da disciplina de Tecnologia de Alimentos dos alunos do 5º semestre.

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Segundo o coordenador, a feira é parte da segunda avaliação dos alunos e tem como objetivo apresentar novos produtos, elaborados com ingredientes regionais, sustentabilidade e voltados para a segurança alimentar. Segundo a acadêmica Brena Filgueiras, a atividade proporciona experiência profissional e crescimento pessoal. "É arregaçar a manga e criar um produto à base de uma coisa que a gente não conhecia", afirmou.

A aluna ressaltou, ainda, que na universidade todos os dias aprende um pouco mais. Com suporte para pesquisar, criar e desenvolver, destaca, o conhecimento quebra barreiras e o que era desconhecido se torna surpreendente.

  Segundo Darcianny Melo, também estduante de Nutrição, a feira foi uma excelente oportunidade de mostrar para a população como aroveitar uma fruta praticamente em sua totalidade, bastando um pouco de criatividade. "Foi muito legal ver no rosto das pessoas a surpresa quando falávamos que aquele produto era feito com a casca da melancia. Muitos experimentaram várias vezes. Fomos abordados por pessoas que queriam comprar o produto, outras perguntavam se já estava à venda em supermercados, e isso, para nós estudantes, é extremamente gratificante", disse.

“Desde o início do ano a gente trabalhou o pensamento na utilização desses produtos, dentre eles azeite de pixuri, pasto da entrecasca da melancia e croquete de gurijuba. Esses produtos foram desenvolvidos na feira com intuito de valorizar a matéria-prima com a criatividade dos alunos”, afirmou o coordenador. A feira foi aberta ao público, com degustação.

Por Rodrigo Santos.

 

Um imigrante colombiano precisou ser hospitalizado após ganhar uma marmita com vidro misturado na comida. A tentativa de homicídio foi cometida no último sábado (6) no semáforo da Avenida Major Amarantes com a Avenida Marques Henrique, região central de Vilhena, em Rondônia. A vítima, que trabalha com malabarismo em semáforos, havia acabado de chegar a cidade e foi direto para a rua arrecadar dinheiro.

De acordo com informações divulgados no Diário da Amazônia, poucas horas depois o imigrante foi abordado por um homem que lhe ofereceu uma marmita. A vítima aceitou, pois estava com fome e não tinha dinheiro. Após fazer a entrega, o homem foi embora.

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Ao se alimentar, a vítima sentiu algo estranho e encontrou pedaços de vidro triturado com o alimento. O imigrante se deslocou até a base da Polícia Militar de Trânsito (P-TRAN), onde informou a situação aos policiais que constataram a presença de vidro no alimento e solicitaram uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros.

A vítima foi levada para o pronto-socorro do Hospital Regional, onde deve passar por exames e uma lavagem estomacal. O caso foi registrado pela Polícia Militar como tentativa de homicídio, na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP). A marmita foi apreendida e apresentado na Polícia Civil onde será periciado pela Polícia Técnica Científica (POLITEC).

Por Waleska Andrade

A loja de suplementos Força Bruta irá promover uma degustação com as marcas mais atuais de Whey protein encontradas no mercado durante os dias 28, 29 e 30 de setembro, no Shopping RioMar.

Um dos principais objetivos do evento organizado pela Força Bruta é promover a divulgação de diversas novidades no mercado Fit, além de divulgar a importância da prática de atividades físicas e de uma alimentação saudável.

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A ação que integra a VI Feira de Fitness do Recife, reúno os principais players do setor de Fitness e bem estar para o intercâmbio de informações, reciclagem profissional e alimentação saudável.

A loja Força Bruta Suplementos e Vitaminas participará da ação pela primeira vez, e disponibilizará para venda toda a sua linha de produtos, tais como termogênicos, BCAA, Whey Protein, moda Fitness e entre outros.

As atividades irão acontecer no piso  L3 do Shopping RioMar durante o horário do funcionamento do centro de compras. O evento contará com seis cursos e oito palestras, com certificado de até 16 horas, além de campeonato de fisiculturismo, sorteios e muito mais.

A VI Recifitness vai funcionar na sexta-feira (28) e sábado (29), das 09h às 22h, e no domingo (30), das 12h às 21h. A entrada é gratuita. O Shopping RioMar Recife fica localizado na Av. República do Líbano, 251 – Pina

Sobre a Força Bruta Suplementos e Vitaminas

 Existente no mercado há um ano, a loja física, localizada no bairro de Ouro Preto, surgiu da procura e necessidade que a cidade de Olinda tinha em relação ao mercado Fitness.

Guiada pelo empresário e atleta Dhiego Donato, o estabelecimento oferece produtos devidamente regulados pela Anvisa, com direito a colocar ecoentrega que além de ser uma ideia sustentável e econômica , traz lucros e rentabilidade ao negócio.

Informações: (81) 98746-2619

O leite é um dos itens mais utilizados para o preparo das refeições que são oferecidas aos pacientes e acompanhantes do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). Por mês, segundo afirmado pela assessoria do hospital, são usados quase 1,8 mil pacotes do produto, o equivalente a cerca de 360 quilos. Por conta disso, na manhã desta quinta-feira (6), a partir das 8 horas, vai ser lançada a campanha Amamente a Vida, uma iniciativa dos Doutores da Felicidade e da Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer. Haverá uma apresentação dos Doutores da Felicidade na área de ambulatórios do HCP, que será o ponto de arrecadação das doações.

A presidente da Rede Feminina, Maria Paz, informa que "o leite é necessário para qualquer tipo de tratamento, porque é usado na receita de papas e vitaminas", por exemplo. Por isso, os integrantes da campanha reforçam: qualquer tipo de leite é bem-vindo. Seja ele integral, desnatado, sem lactose. Independente da marca, o que eles esperam é arrecadar o maior número possível.

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Para angariar o alimento, os Doutores da Felicidade pretendem, também, levar o show da Banda Miolo Mole, um dos projetos do grupo, para escolas. Os pacotes de leite serão o ingresso para o evento. “Além desses alunos, queremos contar também com a colaboração de (outras) pessoas físicas, empresas, pequenos e grandes fornecedores para essa campanha”, destaca a fundadora dos Doutores da Felicidade, Welna Rousy.

Serviço

LANÇAMENTO DA CAMPANHA AMAMENTE A VIDA

Local: Hospital de Câncer de Pernambuco - Av. Cruz Cabugá, 1597 - Santo Amaro, Recife

Data: 06 de setembro

Horário: 8h 

Hippie pós-moderno? Comedor de alface? O perfil do vegetariano ultrapassou os estereótipos das últimas décadas e hoje atrai de adeptos da alimentação natural a até quem não dispensa junk food. Inédita, nova pesquisa Ibope Inteligência aponta que 14% dos brasileiros com mais de 16 anos – cerca de 22 milhões de pessoas – concordam parcial (6%) ou totalmente (8%) com a afirmação "sou vegetariano".

Na mesma tendência, estudo da Kantar Ibope Media aponta que, de 2012 até o ano passado, cresceu de 8% para 12% os adultos (de 18 a 75 anos) que se declaram vegetarianos nas Regiões Sul e Sudeste do País e nas áreas metropolitanas de Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília. "Deixou de ser uma escolha restrita a um grupo. Hoje toda família tem um vegetariano, um vegano", diz Cynthia Schuck, coordenadora da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

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Para ela, mesmo que nem todos sigam o vegetarianismo de forma estrita (mais informações nesta página), se reconhecer como tal é positivo. "São pessoas que se identificam e estão no caminho. E, para o mercado, já é um público que conta."

A designer Domitila Carolino, de 38 anos, é um exemplo de adepta recente desse estilo de alimentação.

A mudança começou há seis anos, por recomendação médica, quando seus exames apontaram excesso de ferro. Alguns meses depois, porém, ela voltou a comer carne, que era muito consumida pelo marido. "Respeito quem come. Cada um no seu tempo", diz. Em 2015, ela retomou o vegetarianismo. "Não queria mais colocar dentro de mim agressão, de morte, de sofrimento."

Para a professora de História Thaís Carneiro, de 27 anos, a mudança chegou anos depois de o pai aderir ao vegetarianismo. "Eu era muito firme que não queria deixar (de comer carne)", lembra.

A virada veio aos 14 anos, durante uma viagem, quando visitou pessoas que criavam animais. Na ocasião, chegou a sair de um recinto para não presenciar o abate de uma galinha, que depois encontrou morta na cozinha. "Passei a associar mais os animais ao que comia, por mais que já soubesse."

Na mesma época, ela leu um livro espírita que considerava o consumo de carne um vício. "Essas questões foram mexendo comigo", conta. A mudança foi difícil, especialmente na escola. "Elogiavam, mas depois diziam que não conseguiam e começavam a falar de carne, a descrever, isso me deixava triste. Chorava, achava as pessoas insensíveis."

Quando foi vegana, enfrentou dificuldade para manter a dieta, especialmente fora do País, o que relata no projeto Mulheres Viajantes. "Aqui, a gente teve um crescimento considerável no mercado", compara.

Motivação. Professora do Departamento de Sociologia e Política da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Juliana Abonizio aponta que a religião foi o motivo predominante décadas atrás, enquanto hoje cresce a motivação ambiental, por saúde ou por não concordar com a exploração animal. "Tem gente que começa pela saúde e depois vira militante."

O movimento ganhou força na internet, especialmente nas redes sociais. A estudante de Letras Leonora Vitória, de 18 anos, aderiu ao ovolactovegetarianismo após assistir filmes que envolvem o tema, como a ficção Okja, da Netflix. "No princípio eu não sabia o que consumir e como fazer. Procurei grupos no Facebook, receitas na internet e fui me virando", conta.

O vegetarianismo "saiu do obscurantismo", resume a professora de Psicologia da Universidade Brasil, Pâmela Pitágoras, que estudou o tema no doutorado. "Quando uma coisa começa a crescer, a ser divulgada, atrai mais pessoas", explica.

Estudante de Pedagogia, Mariana Pasquini, de 18 anos, deixou de comer carne vermelha em janeiro, depois de porco e, neste mês, foi a vez do frango. "Quero parar com o peixe. Os derivados ainda não sei, vou ter um pouco de dificuldade."

Vice-presidente da Associação Alagoana de Nutrição, Viviane Ferreira aponta que a procura de um nutricionista especializado e a realização de um check-up são importantes na transição. "É preciso aprender a comer mais vegetais, o que as pessoas no geral não comem, mas é um mito achar que vegetariano é anêmico", aponta. A pesquisa Ibope ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios de todas as regiões do País e classes sociais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

A expansão do veganismo

O primeiro hambúrguer feito por Carlos Dias, de 29 anos, era de lentilha. E não era muito bom. Mas a experiência deu gosto e cada vez mais certo, o que resultou no lançamento da lanchonete Animal Chef em janeiro deste ano. Ao contrário do nome, nenhum ingrediente do cardápio é de origem animal."O veganismo é muito ligado a algo sem graça, sem sabor, saudável, com soja. A gente quer fugir de todos os estereótipos possíveis", afirma Dias.

Segundo pesquisa inédita do Ibope Inteligência, 49% dos brasileiros com mais de 16 anos acham que produtos veganos podem ter a mesma qualidade dos que contêm ingredientes de origem animal e 60% comprariam produtos do tipo se custassem o mesmo que os demais. Atualmente, 551 produtos de 60 empresas têm o Selo Vegano, da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), que encomendou a pesquisa do Ibope.

Há dois anos, quando abriu a venda de marmitas veganas e vegetarianas Olivato Cozinha, Maria Eugênia Olivato, de 31 anos, estranhava que a maioria dos clientes era onívora. "O preconceito está acabando, e isso já é um grande passo. Acho legal que pelo menos no almoço da semana ficam sem carne", conta.

Dentre seus compradores, uma das mais antigas recentemente procurou Maria Eugênia para contar a novidade: tinha virado vegetariana. "Ela disse que a Olivato teve papel fundamental no processo, porque descobriu que poder se alimentar bem, de forma gostosa e saudável, sem ter carne no prato."

Já Danuza Pazzini, de 36 anos, criou o Vegana Bacana em 2017 por perceber um nicho de mercado: de festas infantis com comida vegana e vegetariana. "Descobri que não tinha nada do tipo por aqui", lembra ela, que consome alimentos de origem animal. "Recebia e-mail de clientes agradecendo."

Comunidades. Ao se tornar vegetariano há oito anos, o programador Rodrigo Alornoz, de 27 anos, se afastou de parte dos amigos que não compreenderam sua opção. Quatro anos depois veio a ideia: criar um site de relacionamentos para aumentar o ciclo de amizades. Nasceu aí o Loveg. "Vi muitos casais se formando, até gente que se casou", diz o jovem, que pretende futuramente monetizar a ideia.

Em João Pessoa, a Nativa Escola foi lançada este ano como a "primeira escola vegana de ensino regular do País". "Temos uma metodologia democrática, com influência montessoriana", diz a coordenadora Raíssa Batista, de 26 anos. Além da alimentação, as crianças, de 1 a 4 anos, são estimuladas a ter um bom convívio com animais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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