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O teste nuclear da Coreia do Norte é "apavorante" e indica que o mundo está ficando cada vez mais perigoso, disse neste domingo na China o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. Segundo ele, a declaração final da reunião de cúpula dos Brics condenará a detonação, que foi a sexta e mais potente já realizada por Pyongyang.

O chanceler afirmou que o Brasil manterá aberta sua embaixada na capital norte-coreana, dirigida pelo encarregado de negócios Cleiton Schenkel. "É um funcionário corajoso, que está cumprindo bem o seu papel, sobretudo para nos dar informações sobre o que acontece no país, que é um ponto nevrálgico da política mundial. Nós vamos mantê-lo lá."

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A explosão ocorreu poucas horas antes de o presidente da China, Xi Jinping, receber os líderes do Brasil, Rússia, Índia e África do Sul para a 9ª Cúpula dos BRICS. Pequim é o principal aliado externo da Coreia do Norte e sofre pressão crescente para conter o programa nuclear de Kim Jon-un.

"É preciso deter essa escalada. O Brasil condena e apoia a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que aplica sanções à Coreia do Norte em razão dos testes nucleares."

A declaração final que será divulgada na segunda-feira condenará as ações de Pyongyang e pedirá o diálogo entre as partes. "Não podemos deixar de falar sobre a Coreia. A preocupação está aumentando e nós queremos que os BRICS se pronunciem sobre isso", afirmou o ministro em entrevista coletiva.

Segundo ele, há consenso para que o tema seja abordado, mas ainda falta definição sobre detalhes do texto. "É preciso a negociação. Não há saída fora de uma negociação entre as partes interessadas. Será nesse sentido a nossa declaração final nos BRICS, porque não há saída fora disso."

Integrantes da Avaaz fizeram um ato em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na manhã desta quarta-feira (7), enquanto acontecia a segunda parte da sessão de julgamento do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Durante a mobilização, o grupo pediu que o PSDB, autor da ação que está sendo apreciada, deixe a base de apoio do governo do presidente Michel Temer.  

Os ativistas montaram uma cama, abriram uma faixa com a frase “PSDB: não fique na cama com Temer, deixe o governo agora!” e quatro homens usavam paletós e máscaras com os rostos do presidente, do senador afastado Aécio Neves e dos ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, todos tucanos.  

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"Permanecer na cama e nesse casamento tóxico com Temer e ficar manchado por sua corrupção, ou responder ao ressonante apelo público de milhões de brasileiros; levante-se da cama da corrupção para salvar nossa democracia”, disse, o coordenador da Avaaz no Brasil, Diego Casaes.  

Nesta quinta (8), está prevista uma reunião da cúpula do PSDB para definir se continuam apoiando o governo Temer ou não. 

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Os nove meses de José Serra à frente do Itamaraty foram marcados pelo rompimento do alinhamento ideológico com os chamados "bolivarianos" e pela recolocação do Ministério das Relações Exteriores no centro da formulação da política externa, segundo avaliação de especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"Ele corrigiu os rumos do governo anterior em relação ao Mercosul, particularmente pela incorporação artificial da Venezuela e o tratamento ríspido ao Paraguai", disse o embaixador José Botafogo Gonçalves, vice-presidente emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Durante a gestão de Serra na pasta, a Venezuela foi suspensa do bloco.

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Serra entregou nessa terça-feira (7) o cargo ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), após pedir demissão no último dia 22, alegando problemas de saúde. O ex-ministro foi submetido a uma cirurgia na coluna em dezembro e afirmou que não tinha condições de cumprir a agenda de viagens como chanceler.

Embora o Mercosul tenha começado a sair da "paralisia" - sobretudo nos temas da área comercial - na gestão do tucano, Botafogo Gonçalves afirmou que ainda há muito a avançar. Para o embaixador, o Mercosul deveria revisar "profundamente" seus objetivos. Segundo ele, o grupo deveria ser uma aliança de países que se complementam para "conquistar o mundo", principalmente na área de agronegócio, infraestrutura e energia. "Isso o Serra não fez, seja por motivos de saúde, seja porque não teve tempo", disse o embaixador.

Aloysio Nunes, que assumiu o Itamaraty nesta terça, viaja nesta quarta-feira (8) para a Argentina. Participará de uma reunião do Mercosul, bloco econômico ao qual prometeu dar "nova vida".

Estrutura

Outra mudança que promete render frutos é o reforço da área de comércio exterior na pasta. A incorporação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) pode ser considerada "histórica", conforme avaliou o ex-secretário da Câmara de Comércio Exterior (Camex) Roberto Giannetti da Fonseca, da consultoria Kaduna. Só no ano passado, foram realizadas 400 missões empresariais a diversos países.

Por outro lado, o presidente Michel Temer desistiu de uma mudança que havia feito na estrutura do Itamaraty para fortalecer seu braço de comércio exterior. A secretaria executiva da Camex, levada para a pasta por Serra, voltou para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviço (MDIC).

No tempo em que esteve no Itamaraty, a Camex buscou retomar seu papel de formulador de estratégia para a inserção do Brasil no comércio mundial.

Outra iniciativa que deve marcar a gestão do tucano é a criação do "grupo China", que coordena os diversos ministérios que mantêm diálogo com o parceiro, em áreas como exportação de alimentos e investimentos em infraestrutura.

O fortalecimento do diálogo com a China e outros parceiros como EUA, Europa e Japão foi uma das diretrizes do tucano, segundo especialistas. Sob Serra, a pasta obteve R$ 3 bilhões para pagar dívidas do País com organismos internacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer quer indicar na sexta-feira (3) o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para o Ministério das Relações Exteriores. Até o último dia 22, a pasta era comandada pelo senador José Serra (PSDB-SP), que pediu demissão alegando problemas de saúde.

Temer, porém, ainda não conversou pessoalmente com Aloysio, que passou o carnaval em Natal (RN) e chegou a Brasília na noite dessa quarta-feira (1º). No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente afirmam que o senador tucano só não será ministro se não quiser.

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Desde que Serra anunciou a saída do Itamaraty, Temer já se reuniu pelo menos duas vezes com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB. A vaga no Ministério das Relações Exteriores é considerada um feudo do partido.

Aécio indicou Aloysio - hoje líder do governo no Senado -, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que disse não estar disposto a assumir a função, e o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi porta-voz no governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1999. Próximo de Serra, Amaral ajudou na formulação da política externa.

Posse

A intenção de Temer é anunciar o nome do chanceler nesta semana para que ele tome posse na próxima segunda-feira, ou no máximo na terça-feira, junto com o novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB). Aloysio já integrou a Comissão de Relações Exteriores do Senado.

No dia depois de Serra entregar sua carta de demissão a Temer, o líder do governo no Senado desconversou sobre um possível convite do presidente. "Só por que eu falo francês?", brincou Aloysio, que morou durante 11 anos na França, na época da ditadura militar.

Se realmente for para o Ministério das Relações Exteriores, o tucano terá de desistir da disputa pela reeleição no Senado, em 2018, ou então sair do cargo, apenas um ano após assumir a pasta, para concorrer.

Cirurgia

Desde o final do ano passado, Serra vinha sofrendo com dores na coluna, o que levou o presidente Michel Temer a lhe recomendar que reduzisse o ritmo de trabalho à frente do Itamaraty. Em dezembro, o ministro submeteu-se a uma cirurgia, mas as dores continuaram. Serra deve se dedicar a um tratamento por quatro meses. Depois disso, vai voltar ao Senado, onde tem mandato até 2023. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), líder do governo Temer no Senado, afirmou nessa quarta-feira (11) por meio de nota, que não foi procurado pelo presidente do PSDB paulista, deputado Pedro Tobias, que foi reconduzido por mais um ano à frente do Diretório Estadual, contrariando o governador Geraldo Alckmin.

"Embora considere o deputado um bom presidente, não fui ouvido por ele nem por ninguém sobre esse assunto", disse Aloysio, que também negou ser adversário de Alckmin.

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Tobias afirmou à reportagem ter consultado o senador e o chanceler José Serra sobre sua permanência no cargo. Ambos, disse, chancelaram a iniciativa.

Segundo Tobias, o temor é de que Alckmin, para viabilizar sua candidatura à Presidência, faça uma aliança com o PSB de seu vice, Márcio França, em detrimento de um nome do PSDB em São Paulo. Dirigentes do PSB defendem França como o candidato apoiado pelos tucanos.

Com a decisão de Tobias, prevaleceu determinação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que prorrogou o próprio mandato no comando nacional da sigla e estendeu a medida a todos os diretórios. Alckmin, Aécio e Serra são cotados como candidatos ao Planalto em 2018. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Responsável pela articulação do governo no Senado, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cobrou nesta sexta-feira, 9, do Palácio do Planalto uma solução rápida sobre a possibilidade de o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), ocupar a vaga de Secretário do Governo. "Acho importante o governo prover logo esse cargo. O nome do Imbassahy recebendo flechadas de todos os lados é muito ruim para ele. Ele não merece. Essa situação, de vai ou não vai, é ruim", afirmou Nunes.

O líder ressaltou, contudo, que, independentemente da decisão do Palácio do Planalto, o PSDB irá manter o apoio o governo no Congresso Nacional. "Lógico que o presidente tem que levar em conta a maioria parlamentar. Não é essa indicação que vai levar o PSDB a apoiar ou deixar de apoiar o governo. A minha preocupação é não deixar que essa situação vire fonte de desgaste para o líder do PSDB na Câmara", ressaltou. "O Imbassahy é uma pessoa ultra qualificada para o cargo."

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Questionado sobre qual seria o melhor momento para o governo confirmar o nome do deputado, o Aloysio Nunes respondeu: "Não nasci ontem para dar prazo para presidente".

Até esta quinta-feira, 8, estava tudo acertado entre o presidente Michel Temer e a cúpula do PSDB para que os tucanos assumissem a Secretaria de Governo. Nas conversas ficou acordado que a pasta seria "turbinada" com temas federativos e não ficaria apenas com a função de atuar "atrás do balcão", ou seja, na articulação política com o Congresso.

De acordo com integrantes da cúpula do PSDB, o nome de Imbassahy é fruto de um acordo interno em que foram consultados integrantes da bancada do Senado e da Câmara, governadores da legenda e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Segundo auxiliares do presidente, envolvidos nas negociações e ouvidos pela reportagem nesta sexta-feira, apesar das reações contrárias de parte do PMDB da Câmara e do chamado Centrão, a indicação de Imbassahy não está descartada. Mas o vazamento "precipitado" das conversas entre Temer e a cúpula do PSDB fez com que a confirmação do tucano para a pasta ficasse em "stand by".

Antes de avançar na decisão, o presidente gostaria de consultar os integrantes do PMDB no Congresso, considerados como detentores do cargo, ocupado até o último dia 25 de novembro por Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O peemedebista deixou o posto após ser acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de pressioná-lo para liberar uma obra no centro histórico de Salvador, onde é proprietário de um apartamento.

Além do PMDB, Temer também gostaria de levar a questão para os demais integrantes da base aliada, para só depois bater o martelo. O vazamento das conversas entre o presidente e a cúpula do PSDB acarretou numa forte reação de peemedebistas na Câmara e ameaças de integrantes do Centrão (composto por PP, PR, PSD, PTB, entre outros) que pretendem obstruir a votação do projeto da Reforma Previdenciária, enviado pelo Palácio do Planalto nesta semana.

Recesso

Apesar de não cobrar uma data, o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes, considera importante a ocupação da pasta mesmo que ela ocorra na próxima semana, a última de atividades no Congresso. "É um lugar importante que o governo precisa, mesmo durante o recesso. Já ocupei esse cargo. Ali se faz a ligação do presidente com o mundo político, com sociedade civil, prefeitos, governadores".

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou nesta sexta-feira (25) que o agora ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima "contribuiu muito para o governo" enquanto esteve no cargo. O senador disse ainda que a saída de Geddel não atrapalha o andamento das pautas econômicas do governo.

"De modo algum pauta econômica corre risco (com saída de Geddel)", afirmou Nunes. "Com saída de Geddel, vamos focar no essencial", citou o senador tucano. Uma das principais propostas econômicas do governo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos deve ser votada no Senado em primeiro turno no próximo dia 29.

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O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que mais cedo defendeu a investigação do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero por supostamente gravar uma conversa com o presidente Michel Temer, disse que "respeita" a decisão de Geddel.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também presente ao Congresso de prefeitos eleitos do PSDB realizado em Brasília, não quis fazer comentários sobre a polêmica envolvendo Geddel e Temer.

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse que as revelações do Ministério Público Federal, que denunciou o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro nesta quarta-feira, 14, demonstram que o esquema investigado na Operação Lava Jato possui um chefe.

"Não há organização criminosa sem um comando. Era uma jabuticaba brasileira. Parece que hoje o Ministério Público apontou um chefe, e o chefe é o Lula", disse o senador. Ele ponderou, entretanto, que é preciso ainda que a denúncia do Ministério Público seja recebida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que pode negar o pedido.

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Em coletiva com a força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol apresentou um organograma em que Lula seria o centro de todas as ações relacionadas à investigação. "Lula é o comandante máximo do esquema de corrupção", disse.

O fim do discurso da jurista Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), causou um tumulto no plenário do Senado na manhã desta terça-feira (30). Ao deixar a tribuna, ela foi chamada de “golpista” pelo deputado federal José Guimarães (PT-CE) que assiste à sessão do plenário da Casa Alta. 

A citação proferida por Guimarães foi ouvida pelo líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP). Em reação, o tucano pediu a palavra e com um discurso ácido disse que “golpista foram os que saquearam a Petrobras, golpistas são aqueles que fraudaram a contabilidade pública”.

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“Quando a senhora Janaína Pascoal desceu da tribuna, depois de reproduzir uma peça irretorquível, demolindo um a um os argumentos da defesa houve um insulto proferido aqui pelo deputado Guimarães”, descreveu Nunes. “Golpistas são vocês, deputado Guimarães. Não tenho medo de você, nem de vocês”, acrescentou referindo-se aos petistas e aliados de Dilma.

O tucano pediu ainda para que se houvesse outra manifestação do tipo por meio de Guimarães, que segundo ele não deveria estar no plenário, a polícia o conduzisse para fora do local. 

Apesar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowisk, pedir para que as manifestações fossem extintas, o clima ficou acalorado. “Vamos manter um clima civilizado”, pediu, pouco antes de suspender a palavra cedida a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) e dar um intervalo de cinco minutos à sessão. 

Quando a sessão foi retomada, Grazziotin fez uma questão de ordem pedindo ao presidente do STF que ordenasse que Aloysio Nunes se retratasse. Segundo ela, Dilma falou em "golpe" em discurso, mas dentro do processo legal. "Estamos todos equilibrados, apesar de sermos vítimas", afirmou.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um flagra da TV Senado a um parlamentar balançando um pacotinho com um pó branco durante a sessão interrogatória da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). As imagens, editadas pelo Coletivo Mariachi, foram registradas durante a resposta da petista ao questionamento do senador e líder do governo na Casa Alta, Aloysio Nunes (PSDB). 

Na esquete, um parlamentar, sentado atrás do tucano, balança um saquinho com um pó branco dentro, o que para os autores da edição se trata de cocaína. No Facebook, o vídeo já tem mais de 36,1 mil compartilhamentos. A oitiva da petista durou mais de 14 horas, sendo exaustiva também para os parlamentares quanto para a própria presidente.

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Enquanto isso - No questionamento, Aloysio Nunes disse estar convencido também que Dilma cometeu crime de responsabilidade, ao "agir de caso pensado" nas pedaladas que ultrapassaram R$ 50 bilhões e na edição de decretos no seu entender fora da meta fiscal e sem a autorização do Congresso. 

Na resposta ao senador, Dilma Rousseff, afirmou que seu governo inovou ao incluir no Orçamento em 2014 e em 2015 que nenhum decreto de crédito suplementar poderia ultrapassar em valores os decretos de contingenciamento.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSBD-SP), sétimo parlamentar a questionar a presidente afastada Dilma Rousseff, durante sessão de julgamento do impeachment no Senado, disse que a petista cometeu crimes de responsabilidade "de caso pensado". O tucano questionou ainda por que Dilma faz uso da palavra "golpe" e disse que, assim como ela fez nas chamadas pedaladas fiscais quando "falseou as contas públicas", "a senhora agora falseia a história".

Aloysio disse que o País hoje vive clima de paz e tranquilidade e que a agenda do impeachment já está ficando para trás. "Os partidos já se preparam para eleições municipais e para as eleições de 2018", afirmou.

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O senador questionou ainda como Dilma classifica o impeachment como golpe, já que ele tem aval do Supremo Tribunal federal (STF) e também indagou a razão dela ter apelado a organizações internacionais já que é o STF que concede a última instância de respeito à Constituição brasileira.

Aloysio - usando uma afirmação de Dilma - disse que o processo vai criar sim precedente e os próximos presidentes não voltarão a cometer crimes de responsabilidade.

O senador Jose Medeiros (PSD-MT), oitavo a questionar Dilma Rousseff, disse que a petista está equivocada ao usar a palavra golpe e que a economia derreteu no período do governo de Dilma. "O que está havendo aqui não é um golpe; é a democracia em estado de ebulição", afirmou.

Ao falar da crise econômica, o senador citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está presente o Plenário, e lembrou que ele tinha classificado a crise econômica como "marolinha". "A economia derreteu", completou.

O senador disse ainda entender o inconformismo de todos, mas não se pode dizer que o que está acontecendo é golpe. Medeiros afirmou que a saída de Dilma é resultado de uma "tempestade perfeita", que é a falta de apoio popular, do Congresso e a crise econômica. "Todo governo é sustentado neste tripé", afirmou. "Sem esse tripé não se consegue governar."

Medeiros questionou ainda se Dilma continuará as "lampanas de 2014", em relação as promessas de campanha da petista.

O líder do governo no Congresso, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse nesta quarta-feira, 15, que acredita na inocência do presidente em exercício Michel Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), citados no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. "Eu conheço Aécio há muitos anos, conheço Temer há muitos anos e não tenho nenhuma dúvida quanto a honorabilidade deles", declarou.

Nunes disse ainda que a operação Lava Jato não devem influenciar os trabalhos da Casa e defendeu uma "divisão" entre as investigações e as votações defendidas pelo governo. "Nós precisamos estabelecer uma rede de proteção, uma divisória muito nítida entre os processos judiciais, as investigações, que vão são prosseguir e tem que prosseguir, de tal modo que quem tenha culpa no cartório pague, e de outro lado esteja o governo, a governabilidade e as medidas que nós temos que aprovar para tocar o Brasil para frente."

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Em seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da Transpetro listou os nomes de 20 políticos que teriam recebido propinas no esquema de corrupção na subsidiária da Petrobras e também o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) que, segundo o delator, teria pedido a ele recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012.

Machado também citou Aécio Neves, que teria participado de um esquema de corrupção no final da década de 1990 a fim de se eleger presidente da Câmara no início dos anos 2000. A eleição de Aécio no comando da Casa serviria para estruturar a base de apoio ao então presidente da República Fernando Henrique Cardoso no Congresso. O próprio Aécio, de acordo com Machado, teria recebido na época R$ 1 milhão em dinheiro vivo.

líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), não vai participar da reunião da comissão do impeachment nessa quarta-feira, 8, em que começam a ser ouvidas as testemunhas de acusação. Aloysio deixou o colegiado alegando "acúmulo de funções". A decisão foi lida na terça-feira, 7, em plenário pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Antes de deixar a comissão, Aloysio apresentou um recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pedindo que fosse reduzido de 32 para 16 o número de testemunhas da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff. O recurso foi negado na terça, pouco antes do anúncio da saída do tucano da comissão.

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Aloysio será substituído pelo colega de partido Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era suplente do PSDB na comissão. Apesar de não ser membro titular, Ferraço participou ativamente da primeira fase da comissão, em abril. Para a vaga da suplência, o PSDB indicou Ataídes de Oliveira (PSDB-TO).

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, rejeitou o pedido do senador Aloysio Nunes (PSDB) para restringir o número de testemunhas de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), durante a última fase do processo de impeachment que tramita no Senado. De acordo com Lewandowski, a petista poderá convocar para depor até 48 testemunhas, oito para cada um dos fatos que compõem a denúncia contra ela. A intenção do tucano era que fossem apenas 16 testemunhas.

Os advogados de Dilma apresentaram um aditamento com 34 testemunhas. Entre as convocadas estão o ex-ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes. As testemunhas de acusação começam a ser ouvidas nesta quarta-feira (8) a partir de 11h. Devem depôr duas testemunhas de acusação: Julio Marcelo de Oliveira e Antonio Carlos Costa D’avila Carvalho, além de três propostas pelos integrantes da comissão: Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula e Otávio Ladeira de Medeiros.

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Responsável pela condução dos trâmites do impeachment na fase processante, Lewandowski também rejeitou o recurso do adovogado José Eduardo Cardozo para que senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) fosse afastado da relatoria do processo. Segundo o presidente do STF, essa situação não se enquadra nas hipóteses de suspeição estabelecidas na Lei 1.079/1950, que orienta os processos de impeachment.

A defesa de Dilma alegava que o Regimento Interno do Senado impede de ser relator o autor da proposição. No caso do processo de impedimento, um dos autores do pedido, Miguel Reale Júnior, é filiado ao PSDB e a outra autora, Janaína Paschoal, admite ter recebido uma remuneração do partido.

Delação de Sérgio Machado

O magistrado negou ainda que as gravações e depoimentos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em delação premiada, fossem acrescentados ao processo de impeachment. O ministro alegou que esse material ainda está sob sigilo, conforme previsto no artigo 7º da Lei 12.850/2013. Os aliados da presidente afastada acreditam que as gravações comprovam a “mácula” do impeachment e revelam o “verdadeiro desvio de poder” na abertura do processo. 

O presidente em exercício, Michel Temer, indicou ao Senado Federal o nome do tucano Aloysio Nunes Ferreira para exercer a função de líder do governo na Casa. A indicação, anunciada ontem, está formalizada em mensagem no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, dia 1.

Nunes, que é do PSDB de São Paulo, divulgou ontem nas redes sociais um vídeo com a sua primeira fala já exercendo a nova função. "Aceitei ser líder do governo no Senado, que é o lugar onde vai se dar a batalha pelo afastamento definitivo da presidente, para que eu possa contribuir com o bom desfecho desse processo", disse. "Eu não quero que a Dilma volte. Eu não quero que o PT volte. Isso seria uma tragédia para o País e, para que possamos evitar esse grande mal, precisamos nos esforçar muito", completou.

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Aloysio ainda fez referência à atividade econômica do País, ao defender ser necessário "estancar sangria" da "decadência da economia brasileira". O senador responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal após ser citado na Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) divulgou nas redes sociais um vídeo com o seu primeiro discurso como líder do governo do presidente em exercício, Michel Temer. Ele centrou sua fala em argumentos pelo impeachment de Dilma Rousseff e, com duras críticas à presidente afastada, mostrou que esse será seu compromisso.

"Aceitei ser líder do governo no Senado, que é o lugar onde vai se dar a batalha pelo afastamento definitivo da presidente, para que eu possa contribuir com o bom desfecho desse processo", disse Aloysio.

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O senador também deixou clara sua posição contra a presidente afastada Dilma Rousseff. "Eu não quero que a Dilma volte. Eu não quero que o PT volte. Isso seria uma tragédia para o País e, para que possamos evitar esse grande mal, precisamos nos esforçar muito", disse no vídeo.

Aloysio relembrou que seu partido trabalhou em favor do impeachment da presidente e que ele se manifestou tanto no Senado quanto nas ruas com essa finalidade.

Ao se referir às questões econômicas, o senador disse que é preciso "estancar sangria" da "decadência da economia brasileira". A expressão relembra o diálogo do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que perdeu o cargo de ministro do Planejamento, após falar em "estancar a Lava Jato".

Aloysio responde a inquérito no STF após ser citado na Lava Jato. A investigação ligada à caixa dois de campanha segue separada da operação principal.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), elogiou a escolha do presidente em exercício, Michel Temer, para a liderança do governo no Senado. Temer indicou o tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP).

"Essa escolha de Michel Temer foi acertada. O Aloysio é uma referência, é um grande senador, tem trânsito com todo mundo na Casa e, sem dúvida, vai qualificar a liderança do governo no Senado Federal", disse o peemedebista.

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Em outra ocasião, Renan criticou a escolha do líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também havia sugerido que a líder no Senado fosse uma mulher.

O tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP) será o novo líder do governo no Senado. A informação foi confirmada pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Aloysio foi vice candidato à presidente na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014 e é citado no âmbito das investigações da operação Lava Jato.

Aloysio terá uma reunião no Palácio do Planalto para que o convite seja formalizado, mas o senador negou a informação. De manhã, o presidente em exercício Michel Temer ligou para o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), para comunicar sua escolha.

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Em fevereiro, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), anexou novos fatos sobre o senador Aloysio e o ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em um inquérito mantido até hoje sob sigilo na Corte. O inquérito de Aloysio não faz parte da operação Lava Jato, mas tanto ele quanto o ex-ministro são investigados por supostos crimes eleitorais com base na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, obtida no âmbito da Operação Lava Jato.

Ao incluir as informações no inquérito de Mercadante e Aloysio, Mello atendeu um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). "O pagamento de vantagens pecuniárias indevidas a Aloysio Nunes Ferreira e Aloizio Mercadante pelo grupo empresarial UTC, em valores em espécie e inclusive sob o disfarce de doação eleitoral 'oficial' pode configurar os crimes de corrupção passiva ou de falsidade ideológica eleitoral e de lavagem de dinheiro", escreveu a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, ao STF em novembro.

Diferentemente de outros tucanos, na tarde dessa segunda-feira (30) Aloysio evitou comentar os diálogos entre o ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira, que foi flagrado em uma situação em que dava conselhos a investigados na Lava Jato. Aloysio minimizou a questão e disse que não é possível parar a Lava Jato. Horas depois, o ministro se demitiu.

Durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na manhã desta quarta-feira (11), o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que Dilma e o Partido dos Trabalhadores (PT) se escoram nos movimentos sociais e que nenhum brasileiro confia no seu poder de governar.

Em seus 15 minutos de fala, o senador da oposição criticou o PT e disse que a presidente tenta se salvar de todos os jeitos. "Ela alinhou nos braços da mais sórdida fisiologia tentando salvar o seu governo em um ato sem saída. Perdeu as oportunidades", criticou.

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"Ninguém mais acredita que Dilma com as mesmas teimosias, inércia e irresponsabilidades irá continuar a governar. Ela está amparada e escorada em ditos movimentos sociais, que são a expressão de um radicalismo que o povo brasileiro não aceita", falou o tucano. No fim de sua fala, ele criticou os movimentos sociais que ocupam o Palácio da Alvorada e colocam faixas e cartazes afirmando um golpe político. "A farsa de um golpe", cravou o senador do PSDB.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (25), que a candidatura dele a Prefeitura do Recife já é “consolidada” e, inclusive, tem a aprovação da Executiva Nacional do PSDB. Rebatendo informações que indicam a falta apoio do vice-presidente nacional da legenda, senador Aloysio Nunes – apontado como responsável pela organização do pleito na capital pernambucana – o pré-candidato disse que a única forma de impedir a participação dele no pleito é com uma intervenção a Executiva Municipal.

“Falei com Aloysio hoje, temos uma relação muito próxima. Temos uma candidatura consolidada. Quem está com medo de perder é que está criando esses factóides”, cravou o parlamentar. Colunista do Portal LeiaJá, o jornalista Magno Martins afirmou hoje que Aloysio Nunes pontuou a necessidade de uma discussão mais ampla sobre o asssunto "dada a importância estratégica do Recife". 

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Indagado sobre a possibilidade do projeto elaborado pela direção municipal ser reprimido diante de articulações e parcerias nacionais, Coelho pontuou que “não tem mais espaço para isso”. “Já tive uma conversa com Aécio sobre este assunto. Não adianta dar notícias em off. A única maneira formal de mexer neste processo é um pedido de intervenção na executiva municipal, o que não está acontecendo”, disse. 

Dividindo a agenda parlamentar com a pré-campanha, Daniel Coelho informou ainda que o foco no momento é ouvir a população. “Vou hoje para Brasília e volto na quinta quando dou continuidade as reuniões e encontros”.  Tucano lançou oficialmente a pré-candidatura na última terça-feira (19).

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