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A poucos dias da sua posse, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deu entrevistas ao jornal alemão Bild e ao britânico The Sunday Times neste domingo (15), quando  não poupou críticas aos líderes europeus e à Otan e defendeu o Brexit. As informações são da Rádio França Internacional.

Trump chamou de “erro catastrófico” a política migratória da chanceler alemã Angela Merkel, permitindo a entrada no país de imigrantes em situação ilegal. “O erro foi o de receber todos esses ilegais, sabe, pegar todas essas pessoas de qualquer lugar que elas tenham vindo", afirmou o magnata americano ao Times.

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Milhares de imigrantes entraram na Alemanha em 2015, fugindo da guerra na Síria. A chanceler foi diversas vezes criticada pela política “generosa” de imigração. Nessa mesma entrevista, Trump elogiou o Brexit como "uma grande coisa" e apoiou a conclusão rápida de um acordo comercial entre americanos e britânicos.

Ele ainda elogiou a premiê Theresa May e disse que se encontrará com ela depois de sua posse, em 20 de janeiro. Segundo ele, além do Reino Unido "outros países deixarão a União Europeia, As pessoas querem ter sua própria identidade”.

Otan obsoleta

Na entrevista ao jornal alemão Bild, Trump chamou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de "obsoleta", e criticou seus Estados-membros de se acomodarem às custas dos Estados Unidos. "A Otan tem problemas, foi concebida há muitos e muitos anos", declarou Trump, reclamando que "não se incomodam com terrorismo", declarou.

Os Estados Unidos contribuem sozinhos com cerca de 70% das despesas militares da Otan, fundada em 1949 para conter o avanço da União Soviética e do bloco do Leste Europeu. A organização conta hoje com 28 membros, incluindo um grande número de países oriundos da esfera de influência soviética.

À espera da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que os problemas do mundo precisam de cooperação para que sejam solucionados, e não empenho individual dos países. Sobre a tendência protecionista apresentada pelo futuro presidente americano, a chanceler afirmou que buscará estabelecer bom diálogo com Trump.

"Não quero me antecipar, mas sou plenamente convicta de que podemos nos beneficiar muito mais como parceiros do que se cada um tentar resolver os próprios problemas. Da minha parte, esta é uma posição fundamental e constante", afirmou a líder alemã.

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Merkel demonstrou insatisfação com o risco de que o Tratado Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês) não seja implementado, diante do desejo de Trump em retirar os EUA do acordo. Enquanto isso, o republicano já criticou abertamente a decisão de Merkel de permitir a entrada de um grande número de refugiados na Alemanha.

As conversas com a equipe de Trump estão ocorrendo apenas "no nível de assessores", disse Merkel. Ainda não há planos para um encontro, além das reuniões do G7 e G20, que ocorrem em maio e julho, respectivamente. O encontro do G20 será na cidade alemã de Hamburgo.

Eleição

A chanceler alemã quer se eleger para um quarto mandato nas eleições de setembro. Merkel acredita que o pleito deste ano será o mais difícil que já enfrentou. Fonte: Associated Press.

A chanceler alemã, Angela Merkel, confirmou em um pronunciamento que o ataque ocorrido nessa segunda-feira (19) contra um mercado de Natal em Berlim foi um ato terrorista. Ao menos 12 pessoas morreram e 48 ficaram feridas quando um caminhão foi lançado contra o público.

Nesta manhã, as autoridades removeram o caminhão do local do ataque, que fica em uma praça entre duas avenidas de médio porte. De acordo com a imprensa polonesa, o caminhão foi roubado por volta das 16h locais de ontem.

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O GPS do automóvel indica que, naquele horário, o aparelho foi desligado várias vezes e, depois, removido do carro. O caminhão tinha passado pela Itália e transportava estruturas de aço que deveriam ser descarregadas em Berlim. A empresa de transporte responsável pelo caminhão tem sede na cidade de Estetino, no Nordeste da Polônia, em uma zona que faz fronteira com a Alemanha.

A Polícia de Praga prendeu um homem nesta quinta-feira (25), por tentar bloquear a passagem do comboio da chanceler alemã, Angela Merkel - informou um porta-voz policial, acrescentando que a segurança de Merkel "não foi ameaçada".

Em um Mercedes preto, o indivíduo "tentou entrar no cortejo em seu trajeto entre o aeroporto de Praga e a sede do governo tcheco", declarou à AFP o porta-voz da Polícia, Jozef Bocan. "Tentando se juntar ao comboio, ele queria empurrar para fora da calçada policiais que vigiavam a rua", acrescentou.

Ele foi contido, depois de ser ameaçado com armas de fogo pela Polícia, e levado para interrogatório. O porta-voz não divulgou sua identidade, nem motivações. "Ele agia sozinho. Não estava armado, mas encontramos em seu carro objetos que poderiam ter sido, facilmente, usados como armas, em especial, cubos de concreto", completou o porta-voz.

"A tentativa foi cortada pela raiz. Graças a um trabalho muito profissional dos policiais, a segurança da pessoa protegida não foi ameaçada", completou. Merkel chegou a Praga no início da tarde desta quinta-feira para uma breve visita, durante a qual se reuniu com o primeiro-ministro tcheco, Bohuslav Sobotka, e com o presidente Milos Zeman.

A chanceler alemã Angela Merkel esqueceu de pagar a parte da taxa cobrada pelo conservador CDU, partido do qual é líder, informa a imprensa alemã.

Merkel deve 9.500 euros ao partido, segundo o jornal Bild.

A CDU do estado regional de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, por onde Merkel tem sua cadeira de deputada e que fixa a taxa a ser paga pela chanceler, confirmou a informação de que ela deve ao partido, mas sem revelar a quantia.

De acordo com a CDU regional, a falta de pagamento não é culpa de Merkel.

A filial regional mudou o estatuto em 2013 e alterou o sistema de cobrança, mas esqueceu de avisar a chanceler, que desde então passou a pagar menos.

O partido informou que Merkel vai saldar a dívida.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prestou suas condolências nesta terça-feira após os ataques terroristas na Bélgica. Além disso, Merkel comprometeu-se a apoiar o país na busca pelos responsáveis pelos atentados.

Merkel disse que falou por telefone com o primeiro-ministro belga, Charles Michel. "Nós iremos de todas maneiras trabalhar com o governo dele e com as forças de segurança belgas a fim de encontrar aqueles culpados pelos crimes de hoje, prendê-los e puni-los", afirmou a chanceler.

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A autoridade alemã também pediu unidade aos membros da União Europeia e que o bloco fique firme na defesa de seus valores de "liberdade, democracia e de viver juntos em paz". "Nossa força está na nossa união", afirmou Merkel. "Nossas sociedades livres irão mostrar a si mesmas que são mais fortes que o terrorismo."

Merkel informou ainda que estão sendo tomadas medidas de segurança mais duras nas fronteiras alemãs e em estações de trem, como precaução. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu neste sábado uma rigidez maior para as regras de expulsão dos refugiados condenados, ao afirmar mesmo que aqueles que receberam uma suspensão condicional da pena devem deixar a Alemanha.

"Se um refugiado não cumpre as normas, devem existir consequências. Isto significa que devem perder o direito de residência, independente se tem uma suspensão da pena ou uma condenação à prisão", disse Merkel em entrevista coletiva.

"Se a lei não é suficiente, a lei deve ser alterada", completou Merkel, após o escândalo provocado pela participação de vários refugiados em uma série de agressões sexuais contra mulheres durante a noite de ano novo em Colonia.

A chanceler afirmou que uma lei mais rígida "não beneficiará apenas os interesses dos cidadãos, mas também os dos refugiados que estão aqui".

Durante uma reunião em Mainz, sudoeste da Alemanha, a direção do partido conservador da chanceler, a CDU, concordou em solicitar que a perda ao direito de asilo na Alemanha se torne mais sistemática em caso de delito. Esta postura deverá ser debatida com o seu aliado na coalizão de governo, o partido social-democrata SPD.

A lei alemã impõe atualmente uma condenação de pelo menos três anos de prisão para permitir a expulsão de um solicitante de asilo durante a análise de seu caso, desde que sua vida ou saúde não sejam ameaçados em seu país de origem.

A Alemanha recebeu 1,1 milhão de demandantes de asilo em 2015 e os eventos de 31 de dezembro em Colonia deixaram o país em estado de choque, com o aumento das críticas à política de recepção promovida por Merkel.

A revista Time anunciou nesta quarta-feira que a chanceler alemã, Angela Merkel, é a "Personalidade do Ano 2015", por sua liderança durante a crise da dívida europeia e a crise da migração, assim como por sua atuação diante da intervenção russa na Ucrânia.

"Por pedir mais de seu país que a maioria dos políticos ousariam, por se manter firme contra a tirania e por proporcionar liderança moral em um mundo em que isso está em falta, Angela Merkel é a Personalidade do Ano da Time", escreveu a editora Nancy Gibbs.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia reúnem-se hoje (23) em Bruxelas numa cúpula extraordinária para debater soluções à maior crise migratória registada na Europa desde a 2ª Guerra Mundial.

Depois do acordo sobre a distribuição de 120 mil refugiados, ontem (22), apesar da oposição de países do Leste europeu, os dirigentes europeus deverão, nesta quarta-feira, esforçar-se por tentar resolver a origem do drama dos migrantes e propor soluções conjuntas.

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Antes da reunião de emergência, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, participam de uma reunião do grupo do Partido Popular Europeu (PPE, direita) no Parlamento Europeu.

Esta cúpula europeia é classificada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) como “a última oportunidade”.

Os mais recentes números fornecidos pela Organização Internacional das Migrações (OIM), divulgados na terça-feira em Genebra, apontam para a chegada de 467.153 migrantes e refugiados à Europa desde o início do ano pelo Mar Mediterrâneo, além de 2.870 mortos ou desaparecidos.

À Grécia, chegaram este ano 336.968 (cerca de 175 mil são sírios e 50 mil, afegãos) e na Itália entraram 127.266 (cerca de 30 mil procedentes da Eritreia, 15 mil da Nigéria e 6 mil da Síria).

Da Agência Lusa

O anúncio do Brasil de aderir ao pacto anunciado em junho pelo G-7, o grupo das sete maiores economias do mundo, de não emitir mais gases do efeito estufa do que é capaz de reabsorver, anunciado na quinta-feira, 20 durante a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, que tem liderado a iniciativa dos países desenvolvidos, trouxe uma novidade que foi elogiada por ambientalistas: o compromisso de descarbonizar a economia até o fim do século.

Foi a primeira vez que a presidente Dilma Rousseff fez uma menção nesse sentido. "É interessante porque dá um sinal de que o pré-sal não vai ser explorado até o fim", afirma Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima. A extração do petróleo do fundo do mar é vista como uma das ações que mais causariam aumento das emissões.

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"A declaração faz o Brasil se somar ao G-7 (que já havia feito declaração semelhante em junho). Parece uma coisa que está muito longe, mas é um sinal importante. É um torniquete que vai sendo apertado aos poucos", concordou Delcio Rodrigues, do Instituto Vitae Civilis.

Grupos de ambientalistas brincaram que esse era mais um gol da Alemanha (em referência ao 7x1 da Copa) - mas um gol bem-vindo. Acredita-se que foi por pressão de Merkel que Dilma teria falado em descarbonização.

Houve críticas, porém, de que não houve indicação sobre qual será o nível de ambição da meta que o Brasil apresentará para a Conferência do Clima em Paris, em dezembro. Também não houve acordo sobre energia solar, o que era esperado, uma vez que a Alemanha tem a maior capacidade instalada no mundo nesse quesito. "O Brasil perdeu a oportunidade de conseguir investimento dos alemães nisso", diz Rodrigues.

O Brasil aderiu ao pacto anunciado em junho pelo G-7, o grupo das sete maiores economias do mundo, de não emitir mais gases do efeito estufa do que é capaz de reabsorver, a chamada descarbonização da economia. O anúncio foi feito ontem, durante a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, que tem liderado a iniciativa dos países desenvolvidos - o Brasil foi o primeiro emergente a se engajar na iniciativa.

"É muito importante que cada país faça o que é possível para limitar o aquecimento global em 2°C. O Brasil deu um enorme passo ao anunciar a descarbonização da sua economia até o fim do século. O compromisso do Brasil deve encorajar outros países a serem mais audazes", discursou Merkel. Em sua fala, a presidente Dilma Rousseff lembrou que já havia se comprometido, em junho, a zerar o desmatamento ilegal até 2030 e reflorestar 120 mil quilômetros quadrados da Floresta Amazônica. As metas mais ambiciosas do País pretendem pressionar não os emergentes, mas os países desenvolvidos para a Conferência das Partes (COP) de Paris, em dezembro, onde chefes de Estado tentarão um acordo para reduzir as emissões e controlar o aquecimento global.

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"Brasil e Alemanha apoiam fortemente a adoção, em Paris, de um acordo ambicioso, duradouro, abrangente e juridicamente vinculante, que reflita o princípio das responsabilidades comuns, porém, diferenciadas, e respectivas capacidades, à luz de diferentes circunstâncias nacionais", diz a declaração Conjunta Brasil-Alemanha sobre Mudança do Clima divulgada ontem. "É um desafio muito maior para o Brasil, que já tem uma matriz energética e elétrica com base fortemente em energias renováveis. Para nós, o esforço é muito maior", explica o diretor de Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago de Oliveira.

Amazônia

Durante a visita, a chanceler anunciou uma linha de ¤ 582 milhões em financiamento e crédito para ações ambientais no Brasil - desses recursos, ¤415 milhões são apenas para ações de energia e eficiência energética. Outros 100 milhões de euros foram prometidos para o Fundo Amazônia até 2020 (para promover políticas de combate ao desmatamento, de proteção da floresta e de economia florestal sustentável). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff recebeu ontem 12 empresários que têm investimentos no exterior para uma preparação para a visita bilateral da chanceler alemã, Angela Merkel. Apesar de tratar de um tema específico - a relação comercial com o país europeu -, o encontro foi mais um em uma série de contatos com empresários que a presidente tem aproveitado para buscar aproximação com o setor produtivo, em um momento em que o governo procura um pacto pela governabilidade.

Foram convidados ao Palácio do Planalto 20 empresários, dos quais oito faltaram e 12 compareceram. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, o tema central da conversa foram as maneiras de avançar a relação comercial com a Alemanha, com quem o País tem déficit comercial. Perguntado se a presidente pediu apoio a uma agenda positiva e ao ajuste fiscal, Monteiro afirmou que a agenda em si já era positiva. "A agenda já era intrinsecamente positiva e de confiança", afirmou.

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Ao chegar para o encontro, o presidente do Centro Empresarial da América Latina (Ceal), Ingo Plöger, elogiou as iniciativas de diálogo do Planalto e as ações tomadas pela presidente e pela equipe econômica para enfrentar a crise, além de ter pregado a proximidade dos empresários com o governo.

"Eu prefiro uma reforma com rumo claro, aonde estamos indo, do que uma situação insustentável como antes. O rumo que o governo está dando é de sustentabilidade, de combate à inflação, de trazer o controle das contas públicas", disse. "Estamos no rumo certo, só que vamos passar por uma fase difícil e todos nós vamos ter que ajudar para que passe rápido."

Essa é a primeira vez que Dilma chama empresários para discutir as pautas importantes para a indústria antes de uma visita de um chefe de Estado ao Brasil. Costumeiramente, isso ocorria apenas nas viagens da presidente ao exterior, quando conversava com empresários que acompanhavam a comitiva.

Nas últimas semanas, o governo tem apostado no setor empresarial para tentar obter apoio e reduzir a crise política, invocando o sentimento dos empresários de que é necessário estabilidade política para que o ajuste econômico tenha resultado. Amanhã, Dilma volta a se reunir com empresários regionais no Recife, repetindo o roteiro cumprido na semana passada em Salvador. Na próxima semana, a presidente deve abrir uma nova rodada de encontro com empreendedores em Fortaleza.

Pedidos

Na conversa de ontem, os empresários cobraram empenho do governo para acelerar a troca de ofertas do acordo Mercosul-União Europeia, visto como uma possibilidade de aumentar a corrente de comércio com o bloco e melhorar a pauta das exportações, hoje concentrada em produtos de baixo valor agregado, como farelo de soja e minério de ferro.

Também há esperança, no setor agropecuário, de que o governo consiga a liberação de exportação de proteína animal, especialmente suína, que ainda enfrenta barreiras fitossanitárias.

A presidenta Dilma Rousseff recebe nesta quarta (19) e quinta (20) a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em uma extensa agenda com foco na atração de investimentos para o Brasil. Segundo assessores do governo, Dilma vai apresentar a Merkel possibilidades de investimentos em infraestrutura no âmbito da segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística, lançado em junho, para chamar a atenção de empresas alemãs aos projetos.

O plano estima R$ 198 bilhões em investimentos na infraestrutura do país nos próximos anos, em projetos de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Na visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil e no encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Dilma também apresentou o programa aos líderes e destacou os projetos de infraestrutura, durante as discussão de investimentos.

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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a Alemanha é o quarto parceiro comercial do Brasil. Em 2014, o comércio entre os dois países chegou a US$ 20,47 bilhões.

Expectativas - O encontro entre Dilma e Merkel, que começa com um jantar de trabalho esta noite no Palácio da Alvorada, envolve a participação de diversos ministros dos dois países. Além de negociações bilaterais, a pauta envolve discussões sobre importantes temas internacionais, como acordos climáticos e a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o diretor do Departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Oswaldo Biato Júnior, compõem a delegação alemã os ministros de Relações Exteriores, Agricultura, Saúde, Transportes, Meio Ambiente, Cooperação Econômica e Desenvolvimento, Cultura, além de cinco vice-ministros: Economia e Energia, Defesa, Educação, Finanças, Trabalho e Assuntos Sociais.

“A expectativa é muito positiva. É uma oportunidade muito importante para criarmos um diálogo muito mais intenso entre os dois governos, muito mais amplo sobre uma série de temas”, disse o embaixador. Para ele, a visita é uma oportunidade também de firmar parcerias em diferentes áreas. “Vemos isso com o uma oportunidade para criar uma parceria estratégica entre os dois países tratando de temas que vão desde a área econômica, financeira, de investimentos, passando pela área de pesquisa, educação, ciência e tecnologia”.

Outros temas - No campo global, além da reforma do Conselho de Segurança da ONU, os dois países devem se pronunciar sobre a mudança no clima tendo em vista a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21). Este ano, o Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou uma resolução proposta pelo Brasil e Alemanha que cria a relatoria especial sobre o direito à privacidade na era digital. A parceria dos dois países na área se iniciou após virem à tona, em 2013, denúncias de espionagem envolvendo o governo dos Estados Unidos a cidadãos alemães e brasileiros, incluindo Dilma e Merkel.

O encontro vai inaugurar o sistema de Consultas de Alto Nível Brasil-Alemanha, mecanismo que o país europeu desenvolve com outros países, sendo o Brasil o único da América Latina a participar.

Na quinta-feira, ministros brasileiros têm reuniões temáticas com ministros alemães. “A partir desses contatos bilaterais, [os ministros] vão ter uma grande reunião e vão passar em revista sob a coordenação das duas mandatárias todos os resultados iniciais dessa visita, e a nossa expectativa é que, com isso, consigamos começar uma cooperação, um diálogo muito mais avançado do que tínhamos”, disse Biato.

Pela manhã, a presidenta Dilma tem encontro particular com a chanceler Merkel no Palácio do Planalto. Segundo o embaixador Oswaldo Biato Júnior, os ministros presentes, brasileiros e alemães, vão debater intenções em comum sobre cooperação em pesquisa na área de biotecnologia e energia renovável, em pesquisas marinhas, estrutura portuária, em questões que envolvem as chamadas terras raras, entre outras. “Temos também uma declaração conjunta de intenções entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Educação e pesquisa que tem um intuito muito interessante que é o de viabilizar a cooperação nas chamadas terras raras que são matérias-primas estratégicas necessárias para produtos de alta tecnologia como smartphones".

Para Biato, os alemães reconhecem a importância do Brasil. “Os alemães identificam no Brasil aquele país entre os emergentes que estaria mais próximo dos valores europeus, então há um interesse particularmente grande de cultivar o Brasil”. O embaixador afirma que o país tem se destacado com um ator importante em assuntos de relevância internacional, como as negociações que envolvem meio ambiente e aquelas no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A agenda termina com um almoço oferecido por Dilma à mandatária alemã no Palácio Itamaraty.

Um modelo provocou polêmica nesta quinta-feira em Paris na Semana de Moda Masculina ao exibir uma frase ambígua sobre a chanceler alemã, Angela Merkel, o que provocou a irritação do estilista americano Rick Owens.

"Please Kill Angela Merkel not", afirmava a mensagem, escrita em um pedaço de pano branco e exibida pelo modelo Jera Diarc. A frase, ambígua, poderia ser traduzida como algo como "Matem Angela Merkel, não", uma espécie de piada.

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"A ideia não foi minha, eu o peguei quando saiu da passarela. É minha musa masculina há 12 anos e por isto se sentiu autorizado a fazer algo do tipo em pleno desfile, estou furioso", disse Rick Owens à AFP.

"A ironia é que esta é uma coleção que em parte é sobre a violência masculina", completou o estilista, que insistiu que a mensagem não estava prevista.

Em um comunicado, a marca Rick Owens negou qualquer responsabilidade no ato de protesto de um dos modelos.

"Expressava uma posição pessoal, que não reflete a opinião da marca", afirma a nota oficial, que pede à imprensa que não divulgue a imagem ou tente cobrir a mensagem.

Esta não é a primeira polêmica em um desfile de Rick Owens. Na temporada passada, ele colocou na passarela modelos que em alguns momentos mostravam a genitália, o que também provocou muitos comentários nas redes sociais.

A crise da epidemia de ebola na África Ocidental mostrou ao mundo que um plano de catástrofes globais é necessário para combater futuras epidemias, segundo a chanceler alemã Angela Merkel.

"A batalha (contra o ebola) só será vencida se não existirem novos casos e se aprendermos com as lições desta crise: nós precisamos reagir mais cedo", disse Merkel durante a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, Suíça, nesta segunda.

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A Organização Mundial da Saúde foi criticada por sua vagarosa resposta aos primeiros avisos da epidemia de ebola na África. Mais de 11 mil pessoas morreram desde que o primeiro caso se tornou público na área rural da Guiné, em março de 2014.

Um painel independente de especialistas está estudando a demora da OMC em responder aos sinais da epidemia. Em seu primeiro relatório, o painel declarou que "uma mudança profunda e substancial na OMC é necessária". Após analisar o que aconteceu de errado no caso, o painel disse que ainda não está claro o motivo da organização mundial ter demorado tanto para agir.

Em seu discurso, Merkel falou que a OMC precisa se tornar mais eficiente, sugerindo que a organização deve ser mais centralizada. A chanceler disse que a Alemanha pode doar 200 milhões de euros para ajudar países subdesenvolvidos a melhorarem a estrutura do seu sistema de saúde, o que ela disse ser essencial para o combate a futuras epidemias. Merkel também declarou que 70 milhões de euros seriam destinados exclusivamente aos países atingidos pelo ebola na África Ocidental.

"Se nós reagirmos e agirmos mais rápido, poderemos prevenir da melhor forma uma crise como a do ebola da próxima vez", disse a chanceler alemã para delegações de todos os países membros da OMC, que se reúnem anualmente em Genebra.

O vírus do ebola continua a se espalhar pela Guiné e Serra Leoa, enquanto a Libéria declarou estar livre da doença no começo deste mês. Fonte: Associated Press.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje estar profundamente chocada com a informação de que o copiloto do avião da Germanwings aparentemente provocou deliberadamente a queda da aeronave após ter se trancado sozinho na cabine.

"Hoje, chegou a nós a notícia que dá a esta tragédia uma nova dimensão, aparentemente incompreensível", disse Merkel. "Fui atingida por esta notícia, provavelmente da mesma forma que a maioria das pessoas. Isso é algo que vai além de qualquer poder da imaginação. Nós ainda não sabemos o contexto e é por isso que continua sendo tão importante prosseguir com as investigações até que cada aspecto tenha sido investigado exaustivamente", complementou.

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Ela reiterou a promessa que fez a líderes da França e da Espanha na quarta-feira de que seu governo faria tudo o possível para ajudar a esclarecer todos os aspectos da tragédia, na qual 150 pessoas morreram.

O copiloto, identificado como Andreas Lubitz, de 28 anos, cresceu na cidade alemã de Montabaur.

O Ministério Público da França informou que o piloto foi intencionalmente fechado para fora da cabine de pilotos minutos antes do Airbus A320 cair nos Alpes franceses. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chefe de Governo da Alemanha, Angela Merkel, recebeu uma série de homenagens nesta quinta-feira, por ocasião do aniversário de 60 anos, incluindo de seu mentor e ex-chanceler Helmut Köhl.

O dia começou com os chefes de Estado e de Governo da União Europeia reunidos em um encontro de cúpula em Bruxelas. Todos presentearam Merkel pouco depois da meia-noite com flores e cantaram "Parabéns a Você".

Na saída do encontro continental, um jornalista alemão surpreendeu os colegas ao entoar um "Happy Birthday, Liebe Bundeskanzlerin" (Feliz Aniversário, Querida Chanceler).

Na Alemanha, o jornal Bild produziu um videoclipe com a canção "We Love The Storms", no qual personagens conhecidos e políticos homenageiam a mulher mais poderosa da Europa.

Angela Merkel, que iniciou em dezembro o terceiro mandato de quatro anos à frente do governo alemão, pretende celebrar o aniversário nesta quinta-feira à noite com quase mil convidados, que devem ouvir um discurso do historiador alemão Jürgen Osterhammel.

Entre todas as felicitações uma das mais importantes é a do ex-chanceler alemão Helmut Köhl, pai da reunificação da Alemanha, que estimulou Merkel a prosseguir com a unificação política da Europa.

"Apesar de tudo, nosso caminho de quase 70 anos de paz é um êxito único e impressionante de nosso país e da Europa unida ao lado de nossos amigos americanos", disse o ex-chanceler (1982-1988), de 84 anos, para quem uma Europa unida e o euro representam "uma paz duradoura e a liberdade, a estabilidade e a segurança" do continente.

Merkel celebra o 60º aniversário em um momento marcado pelos casos de espionagem dos Estados Unidos na Alemanha, que provocaram tensão na relação entre Berlim e Washington.

A chanceler alemã Angela Merkel chegou na tarde deste domingo, 15, a Brasília para um encontro relâmpago com a presidente Dilma Rousseff. Na agenda das duas presidentes, a economia continuou sendo o assunto principal - especialmente o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia que, considerado certo há alguns meses, voltou ao ostracismo.

Apesar de visões diferentes sobre o remédio para a crise econômica mundial, as duas chefes de governo se aproximaram recentemente, especialmente depois do escândalo da National Security Agency, em que tanto Dilma quanto Merkel foram espionadas pelos americanos. À época, os dois governos trabalharam juntos para aprovar nas Nações Unidas uma resolução sobre privacidade na Internet. Alemanha e Brasil também se uniram para tentar mudar a governança global da rede. O encontro, apesar de rápido, deverá ser o início da preparação de uma visita oficial de Merkel no ano que vem para a assinatura de uma série de acordos de facilitação de comércio e intercâmbio de tecnologia.

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O tema central na mesa, no entanto, foi o comércio global e, especialmente, entre os dois países e Mercosul e União Europeia. A Alemanha é o principal parceiro comercial do Brasil na Europa e o quarto no mundo. O fluxo comercial entre os dois países chegou a US$ 21,7 bilhões no ano passado e a intenção é continuar aumentando. Um dos assuntos entre as chefes de governo foi também a criação de um mecanismo de consultas intergovernamentais para destravar mais rapidamente pontos que atrapalham o comércio.

Outro ponto foi a possibilidade do acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul. A primeira troca de ofertas deveria ter acontecido em janeiro, mas foi adiada a pedido da UE. Desde então, não foi adiante e muito por culpa do Mercosul. Apesar da pressão brasileira e das promessas de que o bloco estaria pronto este mês, a oferta comum não foi para frente, amarrada pelas dificuldades da Argentina em melhorar sua proposta.

Merkel ficaria menos de dois dias no Brasil. Chegou no final da tarde em Brasília, onde teve um encontro privado com empresários e outro com jovens brasileiros que participam de um programa de bolsas de estudo do governo alemão. À noite, jantaria com a presidente no Palácio do Alvorada e no final da noite iria para Salvador, onde dorme.

A chanceler alemã tem hoje dois compromissos na capital baiana. O primeiro, uma visita ao projeto "Futebol para o Desenvolvimento, patrocinado pela agência de cooperação e desenvolvimento alemã. Depois, assistir a partida entre Alemanha e Portugal.

Merkel foi convidada por Dilma, em março deste ano, a assistir a um dos jogos da seleção alemã na Copa do Mundo, durante um telefonema entre as duas chefes de Estado. A chanceler alemã confirmou que viria ao País e escolheu o jogo inicial nesta segunda-feira, 16, em Salvador, contra Portugal. Dilma considerou acompanhar Merkel mas, mesmo antes dos xingamentos na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, decidiu se manter longe dos estádios o máximo possível para evitar uma exposição negativa.

A presidenta Dilma Rouseff receberá a chanceler alemã, Angela Merkel, neste domingo (15), no Palácio da Alvorada, em Brasília. A chefe de governo europeia está no Brasil para acompanhar a estreia da Alemanha na Copa do Mundo contra Portugal, na próxima segunda-feira (16).

Vários chefes de Estado e de Governo estão vindo ao Brasil para o mundial de futebol. Na abertura da Copa, estiveram os presidentes do Equador, Rafael Correa, da Bolívia, Evo Morales e do Chile, Michellet Bachelet. O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também marcou presença.

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Ainda são esperados no Brasil os chefes de estados dos países do BRICS (Rússia, Índia, China e América do Sul), que tem um encontro dias após a final do Mundial, em Fortaleza. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também é esperado para a estreia do país contra Gana, na Arena das Dunas.



A chanceler alemã, Angela Merkel, continua sendo a mulher mais poderosa do mundo, segundo o ranking anual da revista Forbes, no qual a presidente Dilma Rousseff caiu para o quarto lugar.

Segunda na lista do ano passado, Dilma foi superada desta vez pela presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, que aparece atrás de Merkel, e da filantropa Melinda Gates, copresidente da Fundação Gates e terceira da lista. A lista inclui mais duas brasileiras, a presidente da Petrobras, Graça Foster (16ª), e a modelo Gisele Bundchen (89ª).

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Aos 59 anos, Angela Merkel lidera pelo quarto ano seguido o ranking, que ela dominou em nove de suas 11 edições. "Primeira estrela política da ex-Alemanha Oriental desde a reunificação, a chanceler Merkel é a coluna vertebral e a arquiteta original da União Europeia de 28 membros", destaca a revista. A Forbes também ressalta o papel desempenhado por Merkel para denunciar a espionagem eletrônica dos Estados Unidos, da qual foi uma das vítimas, o que levou o presidente Barack Obama "a ampliar a proteção dos dados privados aos não-americanos".

Dilma Rousseff, de 66 anos e primeira presidente do Brasil, eleita em 2010 como sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva, permanece entre as cinco primeiras do ranking. A Forbes também destaca seu papel no caso da espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana. "Rousseff criticou os Estados Unidos durante o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU no ano passado pela espionagem e cancelou uma visita de Estado, após informações de que a NSA interceptava seus e-mails", recorda a revista.

O ranking de 2014 da prestigiosa revista americana inclui nove chefes de Estado, entre elas a presidente argentina Cristina Kirchner (19ª) e sua colega chilena Michelle Bachelet (25ª). Duas colombianas também aparecem na lista, a atriz Sofía Vergara (32ª) e a cantora Shakira (58ª).

Na lista (www.forbes.com/power-women) há mulheres de 28 nacionalidades e 17 estreantes, lideradas pela presidente do Fed, Janet Yellen, que aparece de cara no segundo lugar. A mais jovem é a artista Lady Gaga, de 28 anos e que aparece no 67º lugar, e a decana é a rainha Elizabeth II da Inglaterra (88 anos e 35ª).

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