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Nesta segunda-feira (10), a cantora Madonna usou suas redes sociais para agradecer o apoio dos fãs durante seu processo de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A artista deu entrada em um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, no dia de 24 de junho, com um quadro grave de infecção bacteriana.

"Obrigada pelas energias positivas, orações, palavras de cura e coragem. Eu senti o amor de vocês. Eu estou no caminho pela recuperação e estou inacreditavelmente grata por todas as bênçãos na minha vida", escreveu.

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A cantora disse ainda que, quando acordou no hospital, só conseguia pensar em seus filhos, Lourdes Maria, Rocco, David, Mercy, Estere e Stella: "Meu primeiro pensamento, quando eu acordei no hospital, foi meus filhos. O segundo pensamento foi que eu não queria desapontar as pessoas que compraram ingressos para a minha tour", acrescentou.

Durante o processo de internação, Madonna chegou a depender de um ventilador, para viabilizar a saída e entrada de ar dos pulmões. "O plano de agora é reagendar a turnê na América do Norte e começar em outubro na Europa. Não poderia estar mais agradecida pelo cuidado e apoio de vocês", concluiu a cantora.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) declarou apoio à reforma tributária na noite desta quinta-feira, 6, após pleitos do setor serem atendidos pelo relator do texto, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Formada por 300 deputados, a bancada ruralista divulgou nota oficial para defender a aprovação da proposta, depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PB), pautar a votação em primeiro turno. Um requerimento do PL para adiar a deliberação foi rejeitado no plenário por 357 votos a 133, com 3 abstenções.

"O diálogo construído nos últimos 120 dias trouxe convergências e os pontos sinalizados pelo setor agropecuário foram atendidos por completo e presentes no texto em análise no Plenário. Desta forma, atendidos os anseios e preocupações do setor, ficam, os membros da FPA, seguros do posicionamento favorável à Reforma Tributária em prol dos produtores rurais do Brasil", diz a nota da FPA.

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"Este é o primeiro passo da Reforma Tributária. Portanto, ainda poderemos incluir qualquer melhoria necessária para o setor durante a tramitação. A bancada sempre usou do diálogo para a construção de pontes e de um país mais justo e igualitário e assim seguiremos, pelo bem de cada cidadão brasileiro e do acesso junto à alimentos de qualidade", afirma a bancada ruralista em outro trecho do documento.

Após uma reunião com Lira e membros da FPA nesta tarde, Aguinaldo decidiu determinar uma redução de 60% na alíquota do tributo que será cobrado sobre produtos agropecuários, conforme antecipou o Broadcast Agro. Dessa forma, a alíquota para o setor será 40% da alíquota padrão do imposto sobre consumo.

Além disso, o relator elevou de R$ 2 milhões para R$ 3,6 milhões o limite de faturamento para que produtores rurais tenham isenção tributária, uma espécie de "Simples do agro", com direito a crédito presumido. O parecer também estabelece que o IPVA não incidirá sobre aeronaves e máquinas agrícolas.

O chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, reafirmou neste sábado (1º), em Kiev, no primeiro dia da Presidência espanhola da União Europeia (UE), o apoio do bloco à Ucrânia, que tem resistido há 16 meses à invasão russa.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que espera acelerar a adesão de seu país ao bloco de 27 nações, destacou o gesto de Sánchez, mas lamentou a demora de algumas potências ocidentais em fornecer o equipamento militar necessário para fortalecer sua contraofensiva no leste e no sul.

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"Minha presença aqui no primeiro dia da Presidência semestral [da UE] demonstra um compromisso político claro e inequívoco por parte das instituições comunitárias" em relação à adesão da Ucrânia, declarou Sánchez em entrevista coletiva ao lado de Zelensky.

"É extremamente simbólico que esta visita ocorra no primeiro dia da Presidência espanhola da UE", considerou Zelensky em redes sociais.

A Ucrânia recebeu o status de candidato à UE há um ano e espera iniciar ainda este ano as negociações formais sobre os próximos passos.

"A Espanha reitera seu apoio à candidatura da Ucrânia para aderir à UE, que estará entre as prioridades de sua Presidência", afirma a declaração conjunta de Sánchez e Zelensky.

O presidente ucraniano também pediu que a Otan estenda um convite para que a Ucrânia adira "após a guerra" à aliança de defesa ocidental durante a cúpula deste mês em Vilnius, capital da Lituânia.

A declaração conjunta destaca que "a Espanha apoia o fortalecimento da cooperação entre a Otan e a Ucrânia, incluindo a criação de um Conselho Otan-Ucrânia".

- Aliados que "se arrastam" -

Sánchez anunciou sua viagem a Kiev em uma cúpula da UE na quinta-feira, afirmando que seu objetivo era demonstrar o "apoio inabalável" da UE à Ucrânia.

No entanto, Zelensky reiterou suas críticas contra "alguns" aliados ocidentais que demoram a treinar pilotos ucranianos no manuseio de caças de combate.

"Você tem alguma ideia de quando a Ucrânia poderá obter os F-16?", disse o presidente ucraniano ao lado de Sánchez. "Não há nenhum cronograma para as missões de treinamento. Acho que alguns parceiros estão se arrastando", acrescentou.

Essas críticas surgem após semanas de uma contraofensiva com avanços limitados na tentativa de recuperar os territórios conquistados pelas tropas russas desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.

O comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, disse na sexta-feira em entrevista ao Washington Post que os planos de contraofensiva têm sido prejudicados pela falta de armamentos adequados, desde modernos caças de combate até munições de artilharia.

"Isso me incomoda", disse ele, referindo-se ao fato de que algumas potências ocidentais ficam frustradas com a lentidão dos avanços, mas não entregam os caças F-16 prometidos para contrabalançar a superioridade aérea russa.

"Eu não preciso de 120 aviões. Não vou ameaçar todo mundo. Um número muito limitado seria suficiente", ressaltou. "Mas eles são necessários. Porque não há outra maneira. O inimigo está usando uma geração diferente de aeronaves", acrescentou.

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Mark Milley, disse na sexta-feira que Washington e seus aliados estão trabalhando para fornecer apoio à Ucrânia.

"Estamos fornecendo toda a ajuda humanamente possível", afirmou Milley, explicando que os Estados Unidos ainda estão em negociações com a Ucrânia para fornecer F-16 e mísseis de precisão do tipo ATACMS.

No entanto, ele reconheceu que há impaciência em relação ao ritmo da contraofensiva.

"Claro, está avançando um pouco devagar, mas isso faz parte da natureza da guerra", afirmou.

Um funcionário dos Estados Unidos confirmou à AFP na sexta-feira que o diretor da CIA, William Burns, viajou recentemente para a Ucrânia, onde se encontrou com os serviços de inteligência e o presidente Zelensky.

Durante sua viagem, Burns reafirmou "o compromisso dos Estados Unidos em compartilhar inteligência para ajudar a Ucrânia a se defender da agressão russa", disse o funcionário dos Estados Unidos.

“Depois que a Taís entrou na Creche-Escola Iris, tudo mudou. Ela ficou mais comunicativa, está aprendendo a ler, a escrever, a ser grata por tudo o que tem e o que ganha. A ONG está sendo uma bênção na vida da Taís e na vida das mães de todos os alunos que estudam lá”, disse Laudiana Valente, mãe de aluna atendida pela ONG Creche-Escola Íris - Crianças aos Olhos De Deus, que atende mais de 200 crianças no bairros de Águas Lindas, em Belém.

Criada em 2018, a ONG Creche-Escola Íris nasceu da necessidade de acolher crianças em situação de vulnerabilidade social em um dos bairros mais carentes de Belém. O espaço foi pensado para atender, principalmente, famílias de baixa renda, que não têm como pagar alguém para cuidar de dos filhos e só contam com ajuda de amigos e familiares.

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A Creche-Escola foi idealizada e fundada por Clô Santos, atual diretora da ONG. Clô ressalta a importância da creche para o desenvolvimento socioeducacional da comunidade, com prioridade às mulheres chefes de família. “Nosso foco são as mães que deixam de trabalhar, porque não têm com quem deixar seus filhos, ou aquelas que deixam seus filhos com outras pessoas, parentes ou amigos, para poderem ir trabalhar”, disse a fundadora do projeto.

Atendendo crianças do maternal à educação infantil, de 2 a 6 anos, a Creche-Escola Iris tem como principal objetivo combater a violência sofrida por crianças com uma educação de qualidade, aliada ao acolhimento dos alunos e os pais dos alunos.

Casa de Izabel

Anexo à Creche-Escola Íris, o projeto de extensão Casa de Izabel tem como objetivo dar continuidade ao acolhimento das crianças que passam para o ensino fundamental, de 6 aos 10 anos. “A gente cansou de ver crianças que, quando saíam da nossa creche, acabavam por não serem acompanhadas nas outras escolas, ficando nas ruas e sem uma educação de qualidade. As crianças acabavam crescendo em um ambiente social muito mais vulnerável”, disse Carla Rodrigues, coordenadora do projeto há cinco anos.

A Creche-Escola Íris Crianças aos Olhos de Deus é uma ONG sem fins lucrativos, que se mantém por meio da ajuda da comunidade, doações e parcerias com empresas solidárias ao projeto. Também são realizados sorteios de brindes e bazares com objetivo de arrecadar recursos para custear as despesas da ONG com alimentação, material de higiene, material escolar, entre outras necessidades da instituição.

Serviço

A Creche-Escola Íris aos Olhos de Deus está localizada na rua Vitória 41-b, Águas Lindas. Para fazer doações ou firmar parcerias, bastar estrar em contato com a ONG pelos números (91) 8358-4771 ou (91) 98358-4771. A ONG também atende pelo e-mail contatocrecheiris@gmail.com ou pelo Instagram @projetoiris_oficial.

Por Renato Carneiro, especialmente para o LeiaJá.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nesta quinta-feira (8) um vídeo nas redes sociais em que elogia a gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Eu me sinto orgulhoso por ter colaborado com a indicação de Tarcísio para o Governo do Estado de São Paulo, uma diferença enorme de governadores anteriores", diz Bolsonaro em frente a uma obra de recuperação de um trecho da rodovia Rio-Santos. Em janeiro e fevereiro, o litoral norte paulista sofreu com danos causados por temporais.

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Na postagem em que compartilha a gravação de Bolsonaro, o governador de São Paulo agradece ao ex-chefe. "Obrigado pelo reconhecimento, obrigado por tudo", diz o texto.

Freitas é visto como candidato a preencher o vácuo no espectro bolsonarista com a possível inelegibilidade de Bolsonaro. Contudo, ele não manifesta explicitamente o interesse em concorrer à Presidência nas eleições de 2026.

O ex-presidente lembra no vídeo que Freitas foi seu ministro da Infraestrutura. "Ele ficou conhecido pelo trabalho que fez conosco em Brasília. E agora em São Paulo, por atender as pessoas afetadas pela chuva", afirma. Ele ainda se dirige ao governador como "capitão".

O ator escocês Brian Cox expressou neste domingo (4) seu apoio aos roteiristas em greve em Holywood, que, destacou, são "as principais forças" por trás do trabalho criativo e, portanto, devem "ser recompensados por seu verdadeiro valor".

Cox, que reclamou do que considerou a saída prematura do seu personagem tirânico Logan Roy da série de sucesso da HBO "Sucession", chamou de "gênio" o criador da produção, o britânico, Jesse Armstrong, em uma entrevista ao canal BBC.

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Milhares de roteiristas de televisão e de cinema nos Estados Unidos iniciaram em 2 de maio uma greve após o fracasso das negociações com os principais estúdios e plataformas.

Também reivindicam garantias mínimas para obter empregos estáveis e uma maior participação dos lucros gerados pelo streaming.

Este movimento social tem um impacto imediato em alguns programas de televisão, e a mais longo prazo sobre séries e filmes previstos para estrear até o fim do ano.

"Sucession" é uma crônica de uma família de irmãos milionários que lutam pelo império de seu patriarca, Logan Roy, inspirado, entre outros, no australiano-americano Rupert Murdoch.

A série foi um sucesso de crítica e de público.

Os filhos do magnata eram todos "pessoas odiosas" e Roy tinha razão para se recusar a entregar o poder a eles, afirmou Cox, enquanto se preparava para retornar ao teatro em Londres.

Cox revelou que ainda não assistiu o final da série, mas comentou: "Eu entendo... meu personagem provou que estava certo porque ele sabia que tudo isso iria acontecer".

O Movimento Brasil Livre (MBL) afirmou na tarde desta terça-feira, 30, que está se retirando da organização do ato do dia 4 de junho, convocado em apoio a Deltan Dallagnol (Podemos-PR), deputado cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 16. Na prática, a decisão do grupo inviabiliza a manifestação diante do recuo de parlamentares de direita e bolsonaristas. O MBL havia assumido a dianteira ao convocar manifestantes e definir os locais dos protestos.

O grupo divulgou a decisão por meio de uma nota. O MBL afirmou que está sob ataque e boicote de "alas do bolsonarismo" em virtude da manifestação. Na quinta-feira, 25, Jair Bolsonaro (PL) pediu expressamente a correligionários que não fossem ao ato.

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Em um evento de líderes do PL em Brasília, o ex-presidente, sentado ao lado de Valdemar Costa Neto, disse que a prioridade é a CPMI do 8 de Janeiro, instalada nesta semana. "O mais importante no nosso momento é a CPMI. Estou vendo as pessoas (inaudível) querendo marcar reunião, povo na rua. Eu peço: não façam isso", disse Bolsonaro na ocasião.

"Acabamos passando da posição de participantes da manifestação para a de divulgadores quase isolados", diz a nota do MBL. O grupo afirma que contou com "pouca solidariedade de outros agentes" e apontou o ex-procurador da Lava Jato. "Mesmo da parte do próprio Deltan, temos visto o seu esforço de se dissociar e se distanciar do MBL." No último dia 21, o deputado esteve em uma manifestação em Curitiba que teve o grupo como um dos organizadores.

Como mostrou o Estadão, o ato foi convocado com apoio e anuência de vários parlamentares de direita. Carlos Jordy (PL-SP), líder da oposição na Câmara, é um dos nomes que participaram da articulação. Afastada do trabalho por razões médicas, Carla Zambelli (PL-SP) chegou a publicar uma convocação nas suas redes sociais, chamando seus seguidores para saírem às ruas em defesa de Dallagnol.

Na noite do dia 25, depois de Bolsonaro ir contra o ato no evento de lideranças do PL, Zambelli publicou um vídeo se retratando. "Estão me chamando de traidora. Eu sei que não sou. Erramos em não conversar com Bolsonaro antes. Se ele falou para não ir, não vamos. Mas vou pedir a vocês, não desistam do Deltan Dallagnol."

A Polícia Federal intimou o deputado para prestar depoimento na próxima sexta-feira, 2. O expediente da intimação diz que o motivo do depoimento é "termo de declarações" e que a ordem veio da "Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores". Procurados pela reportagem, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e a PF não confirmaram origem da determinação.

No último domingo (21), o jogador Vini Jr. foi mais uma vez vítima de racismo. Durante uma partida no Campeonato Espanhol, o craque do Real Madrid foi chamado de 'macaco' por torcedores rivais. Após lamentar o ocorrido na internet, em uma postagem emocionante, Vini recebeu uma onda de carinho por admiradores anônimos e famosos.

Personalidades como o presidente Lula, Gilberto Gil, Whindersson Nunes, Felipe Neto, Lázaro Ramos, Anitta, Giovanna Ewbank, Fernanda Paes Leme, Marcos Mion, Sabrina Sato, Deborah Secco e Cláudia Abreu se solidarizaram com o atleta brasileiro.

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Em uma postagem no Twitter, Ludmilla disparou: "É inacreditável que nós estamos vendo isso se repetir o tempo todo e ninguém faz nada. Queremos providências. Inaceitável que a La Liga com a importância e tamanho que tem dentro do futebol, está escolhendo fechar os olhos pra uma coisa que tá acontecendo e sendo denunciada há tempos. Pelo Vini Jr., por mim e por todos nós. Fogo nos racistas!".

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Sabrina Sato anunciou o término de seu relacionamento com o ator Duda Nagle na última terça (21). Ela comunicou aos fãs o fim da relação de sete anos através de seu Instagram e, também por essa rede, a apresentadora voltou a tocar no assunto, na última quinta (23); dessa vez, para agradecer pelo apoio dos fãs. 

Com um story breve, em um fundo que mostrava um céu azul, a apresentadora agradeceu e retribuiu um pouco do carinho que, segundo ela, vem recebendo de seu público. “Obrigada pelas manifestações de carinho e apoio que aquecem o coração. Sinto a energia positiva e o acolhimento de vocês”, escreveu.

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Sabrina e Duda Nagle passaram sete anos juntos e têm uma filha, Zoe, de quatro anos. Eles anunciaram o fim do relacionamento através de suas respectivas contas no Instagram. A apresentadora publicou uma foto do agora ex-casal e uma longa legenda falando sobre o fim. Já o ator, publicou uma breve nota e convocou os fãs para rezarem um ‘Pai Nosso’ com ele. 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, apresentaram na noite dessa quinta-feira (23), no Theatro Municipal do Rio, o novo decreto que regulamenta o fomento cultural no país. O texto, publicado nesta sexta-feira (24), estabelece regras e procedimentos para as leis de fomento cultural direto (Lei Paulo Gustavo, Lei Aldir Blanc, Cultura Viva), fomento indireto (Lei Rouanet) e outras políticas públicas culturais, definindo objetivos e beneficiários.

Em seu discurso, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que o decreto “harmoniza” regramentos sobre cultura vigentes no país. “O decreto harmoniza as regras que antes eram uma colcha de retalhos, juntando o que de melhor tinha no projeto da lei Procultura, no projeto da lei do Marco do Fomento à Cultura, no programa Cultura Viva e nas leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc”.

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As leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc tratam da liberação de recursos para ajudar o setor cultural após a área ter sido fortemente atingido pela pandemia de Covid-19. A Lei Aldir Blanc previa repasses anuais de verba a estados e municípios para ações no setor cultural.

Já a Lei Paulo Gustavo ajuda, também com repasse de verbas, estados e municípios a implementarem ações emergenciais para socorrer trabalhadores do setor cultural prejudicados pela pandemia. A Lei Rouanet, por sua vez, permite a empresas e cidadãos que apoiem financeiramente ações culturais e, em contrapartida, deduzam parte do Imposto de Renda.

Os conceitos para o fomento apresentados no decreto servirão de base para a padronização dos mecanismos de transferência de recursos, acompanhamento e prestação de contas de ações culturais financiadas com recursos do ministério. O decreto também define diferentes formas de apoio de premiação a bolsas, de incentivo fiscal ao financiamento reembolsável, do projeto a ações continuadas.

“O novo decreto confere clareza às responsabilidades da administração pública e do agente cultural, com simplificação de instrumentos para que todos os envolvidos possam focar no que é essencial na promoção da cultura, dando segurança processual para todos”, acrescentou a ministra. Margareth Menezes destacou ainda que o Sistema Nacional de Cultura será fortalecido como a instância fundamental das políticas culturais do país.

Lula falou pouco no evento. Explicou que não estava bem da garganta e precisava preservá-la para os compromissos na China, para onde embarcará nos próximos dias. Mas acrescentou: “Eu vim aqui para dizer a vocês que a cultura voltou de verdade no nosso país e que ninguém mais ouse desmontar a experiência cultural e a prática cultural do povo brasileiro”.

Decreto

Após a publicação do decreto, o Ministério da Cultura (MinC) terá até 30 dias para editar a Instrução Normativa necessária para o cumprimento das novas regras, trazendo os procedimentos detalhados para apresentação, recebimento, análise, homologação, execução, acompanhamento e avaliação de resultados dos projetos financiados.

Uma semana depois de manter o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o governo decidiu liberar cargos de segundo escalão para conseguir apoio em votações no Congresso e barrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro. A lista beneficia o União Brasil, partido de Juscelino, que terá diretorias dos Correios, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).

O União Brasil também ficará com as presidências da Telebrás e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), entre outros postos estratégicos. As empresas e repartições "loteadas" se envolveram em escândalos de corrupção ao longo de vários governos.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para as nomeações após ter sido alertado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que a demora em atender os aliados poderia fazer o início de seu terceiro mandato começar mal, com derrotas significativas no Congresso.

Além do "pacote" para o União Brasil, o governo destravará, a partir desta semana, cargos prometidos para o MDB, que terá uma diretoria do Banco do Nordeste (BNB), uma vice-presidência da Caixa e quatro secretarias do Ministério das Cidades. A pasta já é comandada pelo partido, que também controla Transportes e Planejamento.

Até agora, o Palácio do Planalto não passou pelo teste do plenário no Congresso e, nas contas de Lira, terá dificuldades para aprovar projetos importantes na economia, como a nova âncora fiscal e a reforma tributária.

Para piorar o quadro, há uma queda de braço entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não se entendem sobre o rito de tramitação das medidas provisórias. Onze MPs enviadas pelo governo ao Legislativo estão à espera de votação.

BASE

Não foi à toa que Lula segurou Juscelino - apesar de denúncias que pesam contra ele, reveladas pelo Estadão - no mesmo dia em que o presidente da Câmara fez duro diagnóstico sobre a articulação política do Planalto, em palestra na Associação Comercial de São Paulo. Ao falar sobre a expectativa de aprovação da reforma tributária, Lira afirmou que o governo não tinha base consistente nem na Câmara nem no Senado.

Em jantar com o presidente, na última quinta-feira, Lira foi além e disse que a situação caminhava para uma crise porque, na ponta do lápis, o Planalto não contava com apoio nem de 200 deputados, de um total de 513. Ele também reclamou das críticas dirigidas ao Centrão pela presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Gleisi declarou que o União Brasil não estava fazendo "entregas" ao governo, defendeu o afastamento de Juscelino e avisou que o Centrão não teria "porteira fechada" na equipe de Lula. No jargão político, "porteira fechada" significa dar a um mesmo partido autonomia para nomear todos os cargos da estrutura que comanda.

A conversa de Lira com o presidente ocorreu na casa do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e contou com a presença do titular de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além de líderes do governo.

CPI MISTA

Lula planejava liberar os cargos apenas após deputados e senadores retirarem as assinaturas que permitem a instalação da CPMI dos atos golpistas, mas resolveu acelerar o "loteamento". Dos 59 deputados do União Brasil na Câmara, 28 subscreveram o requerimento pedindo a abertura da comissão.

"Somos contra essa CPMI porque a extrema direita bolsonarista quer fazer do Congresso um cercadinho de fake news e dizer que havia infiltrados na tentativa de golpe", afirmou o vice-líder do governo na Câmara, Rogério Correia (PT-MG). "Nós estamos achando que o PT tem algo a esconder", devolveu o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da Frente Parlamentar Evangélica.

Para tirar o foco do Planalto, o governo orientou aliados a apoiar outras CPIs, como a que pretende investigar denúncias de fraude de R$ 20 bilhões nas contas das Americanas, proposta pelo líder do PP, deputado André Fufuca (MA). O próprio Correia é autor de requerimento que pede a apuração da entrada irregular de joias trazidas da Arábia Saudita para o então presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle.

Como mostrou o Estadão, o conjunto foi avaliado em R$ 16,5 milhões e seria presente do regime saudita. Aliados de Lula obtiveram até agora 87 assinaturas para a CPI das joias, mas precisam de 171. Já a CPMI dos atos golpistas tem apoio de 189 deputados e 33 senadores.

Após a advertência de Lira, Lula disse a ministros que quer ver as nomeações no Diário Oficial a partir desta semana. A presidência da Telebrás ficará com Eurico de Jesus Teles Neto, apadrinhado pelo União Brasil, e a do Dnocs continuará com o Avante.

O comando da Codevasf, por sua vez, será mantido com Marcelo Moreira, indicado pelo líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA). O partido também terá duas diretorias da Codevasf e outras da Sudene, Sudeco e Sudam. Atualmente, o União Brasil controla três ministérios (Comunicações, Turismo e Integração), mas, mesmo assim, diz que será independente, e não da base aliada do Planalto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Clínica de Psicologia da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), reuniu nesta segunda-feira (13), das 8h às 12h, docentes e estagiários para realizarem um plantão de atendimento psicológico e agendamento para orientação vocacional gratuita para os estudantes da capital e RMR que não conquistaram um bom resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022.

Segundo Ana Cristina Fonseca, psicóloga e diretora de graduação da Fafire, a iniciativa visou oferecer acolhimento aos jovens, minimizando a ansiedade e oferecendo orientações sobre os cursos e instituições disponíveis para que possam decidir qual carreira querem seguir. Os interessados ainda podem fazem o agendamento para o serviço de orientação vocacional.

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Outros serviços sociais da Fafire

Na campanha “Não é não”, por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do curso de direito, professores e estudantes irão ministrar instruções para casos de abuso sexual durante o carnaval. O NPJ, através da Casa de Justiça e Cidadania, fornece atendimento psicossocial de acolhimento à vítima e acompanhamento psicológico.

O NPJ oferta serviços nos setores civil, família, consumidor e bancário para adultos moradores do Recife e RMR com renda de até dois salários-mínimos. O atendimento acontece de segunda a sexta, das 9h às 17h, com agendamento prévio pelo Whatsapp (81) 99490-3007, ou por telefone (81) 2122-3543.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que irá participar nesta terça-feira, 31, de um almoço para checar os votos de parlamentares à presidência do Senado. "Nosso governo está apoiando a reeleição de Pacheco", disse Tebet, ao deixar a reunião com o Conselho da Febraban, em São Paulo, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck.

Tebet declarou que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e candidato a reeleição, é visto como uma figura capaz de garantir a harmonia necessária entre os Poderes, sem a qual, pontuou a ministra, não é possível falar em baixar a taxa de juros e a inflação, por exemplo. "A democracia é o grande guarda-chuva", finalizou Simone Tebet.

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Entender, quantificar, acolher e dar voz às pessoas travestis e transexuais que fazem parte da vida acadêmica na Universidade de São Paulo (USP). É com esse objetivo que nasceu o Corpas Trans na USP, grupo de pesquisa criado no fim de 2021 por docentes e estudantes da instituição, onde o acesso e a convivência da população transgênera, assim como em boa parte do Brasil, ainda enfrenta percalços e desafios.

Fundado em parceria da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária com o Santander, o grupo tem 14 membros. Dois deles são docentes. Os outros são estudantes da graduação ou da pós.

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A ideia surgiu do encontro de Gabrielle Weber e Silvana Nascimento, professoras de Álgebra Linear e Antropologia, que dividiam não só as experiências de pessoas trans na academia, mas também a curiosidade sobre a falta de dados do acesso precário que essa população tem ao ensino superior e à própria USP.

"A população trans tem uma série de problemáticas na USP", diz Gabrielle, subcoordenadora do grupo. Alocada na Escola de Engenharia de Lorena e com 39 anos, conta que "nunca mais saiu" da universidade desde que iniciou a trajetória de estudante em 2002. "Conhecemos alguns alunos trans e sabíamos que enfrentavam problemas como respeito ao nome social e acesso a espaços segregados por gênero. Mas uma coisa é vivenciar na pele. Outra é saber a situação com dados que possamos usar para chegar aos reitores."

Assim, ela e Silvana se juntaram a seis estudantes na missão de "conhecer e saber quem é, em números, e o que está acontecendo" com a população transgênera da universidade. Ao mesmo tempo, o Corpas Trans da USP tenta promover "letramento e conscientização" da sala de aula à sala de professores em um "trabalho de formiguinha".

Processo complicado

Gabrielle começou a dar aula na USP em 2014 e, quatro anos depois, deu início à transição de gênero, o que classifica como um "processo complicado". "Ninguém sabia como lidar. Existiam protocolos para alunos que faziam a transição, mas o RH não tinha um para docentes e funcionárias. Foi preciso criar do zero", diz.

A professora não gosta de afirmar que é a primeira travesti a lecionar na universidade, mas acredita ser a pioneira em lidar "abertamente" com o fato. Tanto que, quando contou aos colegas sobre sua transição, as reações foram "mais ou menos tranquilas".

"No geral, foi muito mais fácil do que eu esperava. Uma das primeiras agressões transfóbicas que sofri foi com um colega que basicamente disse que eu 'podia existir em casa, mas não em público'. Eu travei. Mas aí vem a parte positiva. Professores tomaram a frente e falaram que ele não podia me tratar assim e o repreenderam", diz, afirmando que ainda hoje há quem desvie da calçada quando ela aparece.

Levantamento, de 2018, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior apontou que travestis e transexuais seriam só 0,1% das matrículas em universidades públicas do País. "É trabalho de formiguinha", afirma Gabrielle. "Mas temos direito de estar aqui. Há espaço para mudança", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A seis dias das eleições que vão definir a sucessão do comando do Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quinta-feira (26) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição. O encontro, fora da agenda, durou quase três horas e serviu para ratificar o apoio do bloco governista à candidatura de Pacheco.

Lula levou para a reunião o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT). A conversa ocorreu no mesmo dia em que o PT oficializou o apoio à candidatura de Pacheco. Dois bolsonaristas vão enfrentá-lo: Eduardo Girão (Podemos-CE) e o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), que foi ministro do Desenvolvimento Regional. A campanha de Marinho nas redes sociais associa Pacheco a Lula e explora o antipetismo.

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Na sexta-feira da semana passada, dia 20, antes de viajar à Argentina para participar da Cúpula dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), Lula também teve um encontro a portas fechadas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como mostrou o Estadão.

Enquanto Lula se reunia nesta quinta com o presidente do Senado, integrantes do PT e do governo, como o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e a deputada Maria do Rosário (RS), jantavam na residência oficial da Câmara com Lira. Ficou definido ali que Maria do Rosário terá uma vaga na Mesa Diretora da Câmara, ainda a ser definida.

O PP, PL e Republicanos anunciaram, nesta quarta-feira, 25, a formação de bloco no Senado a favor da candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) à presidência da Casa. O anúncio será formalizado em encontro na sede do PL em Brasília no próximo sábado (28), às 11h.

De acordo com nota enviada pelo PL na noite de quarta, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, se reuniu com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, com senadora eleita e futura líder do PP, Tereza Cristina, e com Marinho para decidir sobre a formação de apoio.

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"O bloco PL/PP/Republicanos dá musculatura política a Rogério Marinho que deseja resgatar a independência e o protagonismo do Senado Federal, se eleito", declarou a nota.

Conforme mostrou o Estdaão/Broadcast, Costa Neto articulava nos bastidores apoio, além do PL, do Republicanos e do PP para Marinho. O principal adversário de Marinho é o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), favorito na corrida. Até o momento, o atual presidente do Senado soma apoio de sete partidos: PSD, PT, Rede, Cidadania, PSB, Pros e PDT.

Na articulação para a aprovação da primeira etapa da reforma tributária, o Ministério da Fazenda mapeou as resistências à proposta no Congresso, e identificou o setor do agronegócio como um dos principais focos de oposição às mudanças nos impostos que incidem sobre bens e serviços.

A avaliação é de que essa resistência seria ainda maior do que a feita pelo setor de serviços, que há anos vem liderando uma frente contrária à aprovação da reforma no Congresso e defendendo a tese de criação de uma nova CPMF - rejeitada pela equipe atual.

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A equipe econômica aposta em "diálogo transparente" e em material informativo para derrubar "mitos" que o governo Lula considera que foram sendo construídos nos últimos anos para impedir o avanço da criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

O ministro da Economia, Fernando Haddad, já conversou com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, para afinar a comunicação da reforma tributária, que ele vê como central na sua estratégia de política econômica para o crescimento.

Segundo o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), diretor da Frente Parlamentar do Agronegócio - e que será o vice-presidente da instituição -, o setor tem participado ativamente no Congresso dos debates em torno da reforma tributária, tanto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110 quanto da 45. A primeira cria a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), unindo PIS e Cofins, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), unindo ICMS e ISS. Já a 45 substitui cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um Imposto sobre Bens e Serviços e um Imposto Seletivo sobre cigarros e bebidas alcoólicas.

"Fomos propondo um conjunto de medidas, e nos sentimos muito próximos de posições que estão esboçadas no relatório que foi apresentado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Há ainda pontos a detalhar, mas houve um avanço", afirmou. Ribeiro relatou o texto de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

'Cadeia toda'

Ele diz que a FPA pleiteia que o setor seja contemplado "na amplitude da sua cadeia". "Muitas vezes se dissemina uma imagem de que o setor é menos taxado em relação a outros setores da economia, como comércio e indústria. Quando nós vemos como um todo a cadeia, vemos que a elevada taxação que existe no Brasil também atinge o setor agro", diz.

Já a Confederação Nacional do Agronegócio avalia que, nos projetos de reforma tributária que tramitam no Congresso (como as PECs 45 e 110), o "aumento da carga tributária recai nos insumos, nas vendas dos produtos agropecuários e, também, na cobrança do Imposto de Renda da atividade rural".

Texto de reforma costurado por Haddad deve ser mistura de PECs

O novo texto de reforma tributária será mesclado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 110) do Senado e da PEC 45, em tramitação na Câmara, para a construção da proposta do governo Lula a ser apresentada até abril, de acordo com compromisso assumido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo apurou o Estadão, a proposta deve permitir a devolução do imposto cobrado no preço dos produtos em forma de crédito para famílias de baixa renda, num cenário de eliminação da isenção do PIS/Cofins dos produtos da cesta básica - política considerada distorcida pela atual equipe econômica. Hoje, os itens da cesta básica são isentos, mas o beneficio alcança pobres e ricos. A isenção acabaria, mas as famílias com menor renda receberiam a devolução do imposto embutido nos produtos que compram.

O governo ainda não bateu o martelo se vai fazer um modelo de IVA dual (um tributo federal e outro dos Estados e municípios), previsto na PEC 110. Ou criar logo o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o IVA nacional, que reúne todos os impostos sobre consumo e está no desenho da PEC 45. A expectativa é de que a equipe econômica opte pela criação do IBS, substituindo cinco tributos - PIS, Cofins, IPI (federal); ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Segundo a diretora de cursos da York University e coordenadora executiva do grupo de trabalho sobre IVA do Núcleo de Estudos Fiscais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Melina Rocha, o agronegócio em geral possui uma série de regime e tratamento especiais e tem medo de perdê-los porque a reforma do IVA propõe e extinção de benefícios e regimes diferenciados de tributação.

"Mas eles não veem que as vantagens que a reforma vai trazer, especialmente para os exportadores. É um grande benefício, em termos de possibilidade de compensação de crédito e devolução do crédito acumulado", diz Melina, que participou como técnica do texto da PEC 110. Ela aposta que o secretário de reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, fará um resgate da PEC 45, já que foi um dos seus autores técnicos. Segundo ela, deve-se manter mecanismo da PEC 110 para compensação de perdas na transição para a Zona Franca de Manaus.

Zona Franca

"A negociação foi feita com eles, mas achamos que a própria questão da PEC não ter sido votada na foi por conta da pressão da Zona Franca e do agronegócio", destaca a tributarista, que lembra que faltou quórum na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para a votação. Segundo ela, um dos grandes pontos de discussão é o IPI. Na PEC 110, o relatório manteve o IPI para trazer o apoio da Zona Franca. Já na PEC 45, o IPI é extinto e é incorporado.

Vanessa Rahal Canado, do Insper e ex-assessora do Ministério da Economia para a reforma tributária, atribui as resistências do agronegócio e de serviços ao fato de que os setores olham apenas a foto de curto prazo, sem ver o impacto na cadeia como um todo. É o caso do produtor rural, que tem uma alíquota nominal de zero e não quer ser taxado com uma alíquota de 25% do IBS.

"É essa fotografia que eles olham, mas como o imposto é creditável para a próxima fase da cadeia, a alíquota de 25% para o produtor rural, na dinâmica de compras e vendas, é melhor que o zero e a isenção", diz.

A maioria dos produtores rurais, devido a um incentivo, opera como Pessoa Física porque a apuração é mais vantajosa do que na pessoa jurídica. Entre os incentivos, que o agronegócio não quer perder é o incentivo do crédito presumido do custo com a compra de insumos. Na sua avaliação, foi muita positiva a decisão de priorizar a reforma do consumo ao invés do Imposto de Renda. "Em termos de prioridade, é mais relevante. Vamos ver o Brasil crescer com a aprovação do IVA", diz.

Árvore e floresta

Pelos cálculos do Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Edson Domingues, todos os setores ganham, em maior ou menor grau. "O setor de serviços tende a ganhar um pouco menos do que o industrial. A agricultura tende a ganhar também em termos gerais", diz. Ele considera que há um entendimento um pouco equivocado do que seria a nova estrutura tributária com o IVA.

Domingues diz que o setor já participou de discussões com o setor agrícola e de serviços, que segundo ele têm dificuldade de perceber as vantagens da reforma. "O setor é uma árvore e não olha a floresta. Parte da resistência vem daí. A reforma tende a homogeneizar a carga tributária com imposto igual para todo mundo com débitos e créditos", explica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Preta Gil resolveu saudar os seguidores, no último sábado (14), com uma selfie e acabou sendo muito festejada. De cara limpa na foto, a cantora foi regada de elogios e frases de força nos comentários da postagem. Essa foi a primeira postagem do tipo que a artista fez desde o anúncio de seu diagnóstico de câncer no intestino. 

Na selfie, Preta surgiu de cara levada, ostentando sua beleza natural, com uma bela paisagem do Rio de Janeiro ao fundo. Na legenda, uma saudação a seu público. “Oi meus amores, passando pra dar um oiii pra vocês”.

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Nos comentários, os fãs foram só elogios e desejos de boa recuperação para a cantora. “Todo dia, todo mundo, todo amor, toda fé, todo bem…por você! Vai ficar tudo bem”; “Tão linda”; “Vc tem mta força! Conte com a gente!”; “Vai dar tudo certo,minha Preta!”; “Só pensamentos positivos”; “Muito amor energias positivas e uma rápida recuperação”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia não haver fatos para substituir a ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Em conversas reservadas, o petista disse não ter visto nada que desabone a ministra, embora ela tenha recebido apoio de milicianos na campanha eleitoral. Daniela do Waguinho - como é conhecida - atribui a adversários as acusações de ligação com miliciano.

"Inimigos querendo me queimar, mas não irão conseguir", escreveu a ministra nesta quarta (4), em uma mensagem de WhatsApp flagrada pela reportagem do Estadão. Lula sempre condenou a aproximação do ex-presidente Jair Bolsonaro com integrantes de milícias. Na sua avaliação, porém, a ministra do Turismo pode ter sido vítima de fogo amigo.

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O Estadão apurou que uma ala do União Brasil, partido de Daniela, quer trocá-la porque ela não foi uma indicação da bancada da Câmara. O nome da ministra foi sugerido pelo presidente da legenda, deputado Luciano Bivar (PE), e pelo senador Davi Alcolumbre (AP).

Em mensagem no celular, a ministra admitiu o desconforto com o noticiário, que revelou a participação da família do miliciano Juracy Alves Prudêncio, o Jura, em campanhas dela e na gestão de seu marido, o prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro, o Waguinho.

Ex-policial militar, Jura foi condenado e preso por chefiar uma milícia há quatro anos. Mesmo assim, já ocupou cargo na prefeitura do município na Baixada Fluminense, enquanto a mulher dele, Giane Jura, foi cabo eleitoral da ministra, em 2018 e 2022. Preso na Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói, Jura teve a permissão para deixar a cadeia para trabalhar revogada pela Justiça.

Diálogos

"Desconfortável hoje. Jornalistas cochichando", disse Daniela ao seu chefe de gabinete na Câmara e futuro secretário executivo do ministério, identificado como Bento. "Talvez seja porque você já está impressionada. Aí as coisas ficam mais gritantes para você", respondeu ele.

A ministra, então, minimizou o abalo emocional. "Não sou dramática. Isso não prosperará. Os trabalhos irão abafar a notícia ruim", disse. Em conversa com um contato identificado como Doutor Santoro H.F., escreveu que não vai abonar crimes de quem quer que seja. "Recebi muitos apoios, mas não respondo por outras pessoas. Não compactuo com qualquer ato ilícito. Cabe à política e à Justiça investigar e julgar casos que são da polícia e da Justiça."

Ontem, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, minimizou as suspeitas de relação de Daniela com integrantes de uma milícia no Rio. Costa também negou que haja pressão do União Brasil para que ela seja demitida e substituída por outro integrante da bancada na Câmara.

"Não tem nada até aqui, nenhuma repercussão ou materialidade concreta que crie algum tipo de desconforto. Se surgirem coisas novas, aí é outra história, mas até o momento não há nada", afirmou o ministro.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também saiu em defesa de Daniela. "Nada do que tem até agora desabona a atitude dessa ministra." O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o fato de haver uma imagem "não significa ter ligação com as atividades eventualmente ilegais dessas mesmas pessoas". Ele sugeriu que a ministra deveria prestar esclarecimento. Segundo ele, hoje em dia políticos tiram fotos com todo mundo.

Daniela foi a deputada federal mais votada do Rio, no ano passado. Na campanha do ano passado, ao lado do marido, aliou-se a Lula e ao PT.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado André Janones (Avante-MG) quer o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o mais importante colegiado da Casa. O parlamentar abriu mão de concorrer à presidência da República e mergulhou de cabeça na campanha do petista. Com atuação destacada nas redes sociais, usou sua influência digital para enfrentar o bolsonarismo na internet.

O papel de destaque na campanha não se reverteu, no entanto, em cargos no novo governo. Janones alega que não era isso que queria. "Meu pleito agora é a CCJ. Quando a gente (ele e Lula) conversou e eu abdiquei da minha candidatura, citei que não queria espaço no governo, mas disse que ia pleitear mais espaço na Câmara. Então já tinha dito de maneira mais genérica", disse ao Estadão.

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Janones deve discutir o pleito com Lula na sexta-feira. Na campanha, o deputado lançou mão de uma narrativa agressiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inspirada no receituário da direita.

A estratégia rendeu a Janones a alcunha de "Carluxo do Lula", uma referência ao papel determinante que o vereador Carlos Bolsonaro teve nas campanhas do pai.

Durante a transição

Desde a transição de governo, Janones vinha dizendo que não se interessava por participar do governo. Ele nega envolvimento nas discussões que culminaram na escolha de Paulo Pimenta (PT-RS) para a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência.

"Terminou uma batalha. Agora que entro em campo", afirmou. "Sempre deixei claro que não queria espaço no governo, mas queria espaço na Câmara. Sei que a composição é diferente, é outra estrutura de poder. Mas o apoio do governo tem um peso".

A "fatura" do apoio era esperada pelos petistas. A cúpula do partido, porém, é contra dar o comando da CCJ a Janones e defende Maria do Rosário (PT-RS) para liderar a comissão. A liderança do partido na Câmara deve ser exercida por Zeca Dirceu (PR), filho do ex-ministro José Dirceu.

A CCJ é responsável por dar aval para aprovação de todos os projetos que passam pela Câmara. A Comissão costuma ser a mais disputada pelo poder que exerce no destino de vida ou morte das propostas de interesse do governo.

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