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Planejando uma viagem para os EUA? Não se surpreenda se você for solicitado a fornecer detalhes de seus perfis de mídia social ao passar pelo processo de imigração. Autoridades de fronteira norte-americanas começaram a pedir aos viajantes estrangeiros que fornecessem informações sobre o Facebook, Twitter e outras contas, de acordo com o site Politico.

Os viajantes que chegam aos EUA pelo programa de isenção de vistos, que permite pisar em solo norte-americano a turismo ou negócios para estadias de 90 dias ou menos, estão sendo convidados a inserir informações associadas sua presença online, disse um funcionário do governo em entrevista ao site.

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O movimento foi projetado para ajudar as autoridades de segurança a localizar possíveis terroristas que estão tentando entrar no país, mas diversos grupos defensores do direito civil têm atacado a medida desde que ela foi proposta, em junho.

Quando os viajantes estão preenchendo o formulário online para autorização de viagem, um menu suspenso agora informa aos passageiros a opção de fornecer seus nomes de conta para Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn e Google+.

O governo dos EUA emite cerca de 10 milhões de vistos por ano e teve 77,5 milhões de visitantes estrangeiros em 2015, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

Uma agência de segurança dos EUA está investigando um acidente envolvendo o drone solar que o Facebook está desenvolvendo para levar internet à áreas remotas do mundo. Ninguém foi ferido no imprevisto, que aconteceu durante o primeiro voo de teste da aeronave não tripulada, em 28 de junho - apesar de a rede social ter divulgado na época que o processo foi completado com excelência.

O drone de alta altitude, que tem uma envergadura mais larga que um Boeing 737 e é alimentado por quatro motores elétricos, sofreu uma falha estrutural durante o procedimento de pouso. A investigação, no entanto, só foi divulgada pelas autoridades dos EUA recentemente.

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O acidente foi o segundo envolvendo uma aeronave não tripulada projetada para voar por longos períodos como uma alternativa mais barata aos satélites. Um avião da Alphabet, conhecido como Solara 50, foi destruído em maio de 2015, após ter sofrido problemas de controle ao voar em uma corrente térmica ascendente.

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--> Facebook anuncia medidas para combater notícias falsas

A nova política de privacidade do WhatsApp, que permite compartilhar dados de seus usuários com outras empresas do grupo, preocupa as autoridades europeias de proteção de dados, que pediram, em carta, a suspensão da medida até que haja garantias legais.

O chamado G29, que reúne as várias autoridades independentes de todos os países do bloco, pediu que a empresa de mensagem instantânea "pare de compartilhar dados de seus usuários até que garantias legais adequadas sejam fornecidas", afirmou nesta sexta-feira (28) em um declaração.

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O WhatsApp, adquirido pelo Facebook em 2014, alterou em agosto as suas condições de utilização. Desde então, pode compartilhar dados pessoais de seus usuários para que outros aplicativos no grupo, Facebook ou Instagram, proponham anúncios publicitários.

Para o G29, a possibilidade de compartilhar informações para fins de publicidade "não fazia parte das condições de uso e política de privacidade quando os usuários atuais aderiram ao serviço WhatsApp".

A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, expressou no início de setembro dúvidas sobre essa mudança. Seu porta-voz disse que estavam "em contato com o Facebook sobre esta questão".

As autoridades independentes europeias também enviaram uma carta para o serviço de e-mail Yahoo!, pedindo explicações sobre uma falha de segurança que permitiu em 2014 o roubo de dados pessoais de 500 milhões de usuários, "um número significativo de europeus".

Além disso, o G29 apelou para que o Yahoo! forneça todas as informações relativas à possível vigilância de seus clientes a pedido do serviço de inteligência dos Estados Unidos e se essa atividade é compatível com o direito europeu.

A compra do WhatsApp pelo Facebook em 2014, que o ex-comissário Joaquin Almunia aprovou sem condições, provocou a rejeição de grupos de defesa da vida privada, que temiam uma utilização abusiva dos dados pessoais dos utilizadores.

Autoridades eleitorais da Venezuela disseram que estão suspendendo um processo de referendo revogatório contra o mandato do presidente Nicolás Maduro, liquidando a última chance de uma mudança democrática de governo até 2019 no país assolado pela crise.

O conselho eleitoral, que está cheio de apoiadores do governo, disse em um comunicado emitido nesta noite que obedece regras de cinco tribunais criminais provinciais menores que ordenaram liminares contra o processo do referendo. As liminares vêm de um pedido de cinco governadores do partido da ocasião que alegaram fraudes pela oposição.

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Juristas constitucionais dizem que essas cortes não têm poder sobre todos os assuntos eleitorais do país, sublinhando o controle de Maduro em todas as camadas de poder em um país cada vez mais autoritário.

A oposição estava se preparando para coletar assinaturas no próximo dia 26, para conseguir firmas de 20% dos eleitores, necessárias para desencadear o referendo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Três altos funcionários do Comitê Olímpico do Quênia (NOCK) foram detidos em Nairóbi, no marco da investigação solicitada pelo governo pelos escândalos protagonizados pelos chefes da delegação do Quênia no Rio de Janeiro, informaram fontes policiais.

O secretário-geral do NOCK, Francis Paul, foi detido em sua casa na sexta-feira, enquanto o vice-secretário-geral James Chacha e o chefe da delegação no Rio, Stephen Arap Soi, foram detidos no aeroporto de Nairóbi, quando regressavam dos Jogos Olímpicos.

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O governo do país africano havia ordenado em 18 de agosto a abertura de uma investigação pelo roubo de trajes oficiais, e pela presença de oficiais no Rio com o visível desejo de passar alguns dias em Copacabana com as despesas pagas.

Além disso, a delegação queniana se viu envolvida em várias situações que demonstraram sua desorganização, como o fato de que, na saída da equipe rumo ao Rio desde Nairóbi, o campeão mundial de lançamento de dardo, Julius Yego, prata no Rio, não tinha a passagem aérea à disposição.

O ministro dos Esportes, Hassan Wario, anunciou na sexta-feira (26) a dissolução do NOCK por esta série de escândalos. No Rio, o Quênia conquistou seis medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou na noite de ontem para mais volatilidade e incertezas nos mercados se as autoridades europeias não fornecerem rapidamente aos investidores certezas e direcionamento sobre o novo estado de seu relacionamento com o Reino Unido, após o país decidir por sair da União Europeia (UE).

A extensão do impacto econômico e de mercado "vai depender do nível de certeza ou incerteza" que as autoridades podem negociar no setor político, comércio e relações econômicas. Lagarde disse que ela tem encorajado autoridades "para prosseguirem da forma mais eficiente e produtiva, a fim de reduzir a incerteza".

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Na sexta-feira, os mercados globais enfrentaram uma forte onda vendedora depois da decisão de o Reino Unido deixar a UE ter surpreendido os investidores. A decisão abre a porta para a primeira saída de um país da UE na sua história. As bolsas mundiais continuam amargando perdas nesta segunda-feira. Lagarde disse que provavelmente haverá mais volatilidade do mercado e turbulência econômica à frente.

"A onda de vendas, em particular na libra, foi o movimento mais brutal imediato, maciço e violento, mas não houve pânico", disse Lagarde. Isso foi em parte devido à forma como os os bancos centrais responderam, disse ela. Esta onda de vendas do mercado não é como uma crise financeira, acrescentou.

"Os bancos centrais fizeram o seu trabalho e colocaram um monte de liquidez no mercado", disse a chefe do FMI. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um homem morreu e três ficaram feridos em uma região montanhosa remota do Nepal durante um confronto por causa de um fungo de grande valor, conhecido como "Viagra do Himalaia" por suas supostas propriedades afrodisíacas, anunciaram autoridades locais.

A cada ano, milhares de pessoas no Tibete e Nepal buscam o Cordyceps sinensis, chamado localmente de yarchagumba, um parasita que cresce no corpo de uma lagarta, encontrado apenas durante determinadas épocas do ano.

Na China, onde é utilizado em medicamentos, o fungo é vendido por preços elevados. "Uma pessoa morreu e três ficaram feridas quando um grupo de 10 saqueadores abriu fogo de forma indiscriminada", declarou à AFP Keshab Raj Sharma, governador do distrito ocidental de Mugu.

"Os camponeses afirmaram que o grupo levou a colheita", disse. As autoridades locais enviaram uma equipe de policiais ao local do confronto na quarta-feira, mas os agentes só conseguiram chegar nesta sexta-feira.

Nenhuma equipe médica conseguiu ter acesso ao local. Um helicóptero ambulância teve que retornar por causa do mau tempo. O yarchagumba, que significa "planta estival, inseto invernal" em tibetano, cresce a mais de 3.500 metros de altura. Ele se implanta em uma lagarta, que vai matando lentamente, e se desenvolve a partir do corpo do inseto.

Este não foi o primeiro confronto provocado pelo Cordyceps sinensis. Em 2009, nove pessoas morreram em um confronto sobre os direitos de colheita.

Autoridades da Nigéria determinaram que militares suspendam ataques contra militantes que têm danificado a infraestrutura petrolífera do país e desejam negociar com os rebeldes. A informação foi divulgada pelo governador do Estado do Delta, Ifeanyi Okowa.

A decisão foi tomada após uma reunião com autoridades militares, governadores estaduais e o ministro do Petróleo, Ibe Kachikwu. Segundo o governador, o ministro pediu que o grupo Vingadores do Delta do Níger entregue suas armas e aceite dialogar. Kachikwu afirmou que os militares continuarão a fazer patrulhas na área, no sul do país, mas interromperão outras operações. Líderes comunitários têm criticado a campanha militar no Delta do Níger e acusam soldados de atacar civis inocentes. Milhares de pessoas fugiram dos distúrbios.

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A suspensão dos ataques ocorre dias após um novo grupo, autointitulado Força Conjunta de Liberação do Delta do Níger, ameaçar ataques contra o governo e os escritórios da companhia petrolífera em Abuja e Lagos, capital comercial do país, para destruir a infraestrutura "construída com o dinheiro do nosso petróleo e gás".

Na semana passada, o presidente Muhammadu Buhari cancelou uma visita à região, após os Vingadores do Delta do Níger ameaçarem assassiná-lo. Buhari, que está em Londres para tratar uma infecção no ouvido, lançaria uma operação de limpeza no sul, adiada há décadas. A poluição que prejudica a agricultura e a pesca destruiu o meio de subsistência para centenas de milhares de pessoas, na empobrecida região que responde por 80% da receita do governo.

Os ataques nos últimos meses acabaram com anos de relativa paz no Delta do Níger e cortaram pela metade a produção de petróleo nigeriana, para a casa de 1 milhão de barris por dia, além de fechar alguns dos maiores terminais de exportação de petróleo do país. A Nigéria, nesse quadro, perdeu para Angola o posto de maior produtora de petróleo da África.

Os militantes desejam uma parcela maior da riqueza petrolífera para o Delta do Níger ou ameaçam trabalhar pela secessão do país. Eles também criticam o fato de que o governo recuou de um programa de anistia de 2009, que pagava 30 mil militantes para tomar conta das instalações petrolíferas que eles antes atacavam. Fonte: Associated Press.

A cena parece ter sido tirada de um filme de ação: em um vídeo de menos de 20 segundos, uma minivan subitamente dá marcha a ré, em alta velocidade, e quase atropela um grupo de policiais que sacam suas pistolas e atiram.

Esse material faz parte de uma série de vídeos, gravações e documentos relacionados com 101 investigações em curso em Chicago, divulgados apenas meses depois de intensos protestos deflagrados por um vídeo, no qual um policial branco mata um jovem negro a tiros, em 2014.

Com esse movimento, as autoridades dessa cidade de Illinois (norte dos EUA) esperam reparar as relações com uma população que desconfia de sua força policial, investigada pelo Departamento americano de Justiça por acusações de violações dos direitos civis.

"Todos concordamos em relação à ausência de confiança e em que uma maior transparência é essencial para reconstruir essa confiança", disse a diretora da Ouvidoria de Polícia municipal, Sharon Fairley, em entrevista coletiva nesta sexta.

A maioria dos casos incluídos no material divulgado está classificada como "disparo de arma de fogo", o que significa que pelo menos um oficial de Polícia estava envolvido em um tiroteio. Estão relacionados todos os casos abertos à consideração da Autoridade Independente de Revisão Policial (IPRA), dirigida por Fairley.

O IPRA foi alvo de críticas por sua lentidão na avaliação das ações policiais, principalmente no caso de Laquan McDonald, o jovem de 17 anos cuja morte deflagrou violentos protestos no ano passado.

Passado mais de um ano do ocorrido, o agente que atirou, Jason Van Dyke, ainda não havia sido acusado.

A procuradora-geral da cidade, Anita Alvarez, apresentou as acusações justo antes de o vídeo do tiroteio ter sido divulgado e após ser intimada por um juiz local.

O promotor federal da Bélgica, Frederic Van Leeuw, qualificou as três explosões ocorridas mais cedo em Bruxelas como "ataques terroristas". Duas das explosões atingiram o aeroporto de Zavantem, em Bruxelas, e a terceira atingiu a estação de metrô de Maelbeek, também na capital belga. Um porta-voz da autoridade de trânsito de Bruxelas afirmou que houve pelo menos 15 mortes e 55 pessoas ficaram feridas no ataque no metrô.

Segundo autoridades, houve mortes nos dois locais. De acordo com Van Leeuw, "um ataque foi provavelmente cometido por um suicida".

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O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que "o que nós temíamos aconteceu" e que as autoridades estão em alerta para o risco de mais ataques. Michel disse apenas que há "muitos mortos e muitos feridos", sim citar números exatos. Segundo ele, os controles fronteiriços estão sendo reforçados no país. "Nós percebemos que enfrentamos um momento trágico. Temos de ficar calmos e mostrar solidariedade", defendeu o premiê.

O escritório da promotoria em Bruxelas recomendou que as pessoas ficassem em suas casas, até que a situação se acalmasse.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que seu país fará "tudo que podemos para ajudar". O ministro da Justiça da Alemanha, Heiko Mass, disse que "hoje é um dia negro para a Europa", após os ataques.

Os ataques ocorreram dias após a prisão de Salah Abdeslam, um dos principais suspeitos pelos ataques ocorridos no fim do ano passado em Paris. Abdeslam disse a autoridades que havia criado uma nova rede terrorista e que planejava mais atentados. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco chegou nesta sexta-feira a Cuba para um encontro histórico com o patriarca ortodoxo Kirill, o primeiro encontro entre os líderes das duas igrejas desde o cisma entre cristãos do Oriente e do Ocidente, em 1054 - constatou uma equipe da AFP no local.

O avião trazendo Francisco aterrissou na capital cubana às 14h locais (17h, horário de Brasília) e foi recebido no aeroporto pelo presidente Raúl Castro, anfitrião e facilitador do encontro histórico.

Francisco e Kirill trocaram beijos e abraços antes de iniciar o encontro. Ambos estão reunidos em uma sala do aeroporto José Martí, em Havana. No final da conversa, vão firmar uma declaração conjunta, no momento em que os cristãos enfrentam violência e discriminação no Oriente Médio, na África do Norte e Central.

Os líderes religiosos representam cerca de 1,33 bilhão de cristãos, entre católicos (a grande maioria) e ortodoxos russos.

As instalações da agência de notícias estatal TASS eram alvo de uma revista das autoridades nesta sexta-feira (5), anunciou um porta-voz da agência. "Há revistas em curso relacionadas com um dos colaboradores da agência. Estão vinculadas a seu local anterior de trabalho e não têm a ver com a TASS", informou à AFP a porta-voz Ekaterina Titova.

Mais antiga agência de notícias russa e fundada em 1904, TASS tem mais de 1.500 funcionários na Rússia e no exterior onde está presente em 63 países, incluindo na Coreia do Norte, um dos Estados mais reclusos do mundo.

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De acordo com a imprensa russa, a agência, que celebrou com grande pompa o seu 110º aniversário em setembro passado, enfrenta atualmente sérias dificuldades relacionadas com o pagamento de salários em seus escritórios no exterior por causa da queda do rublo. Ela anunciou em janeiro a supressão de 25% da sua força de trabalho este ano por causa da crise econômica.

A agência "TASS", ou "Agência Telegráfica da União Soviética" desde 1925, foi rebatizada como agência telegráfica russa ITAR-TASS em 1992, um ano após a queda da URSS. Ela voltou em 2014 a ser TASS.

O governo da presidente Dilma Rousseff deflagrou uma operação para blindar autoridades que estão na linha de tiro do Tribunal de Contas da União (TCU). O Executivo quer evitar que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e autoridades como presidentes da Petrobras, Aldemir Bendine, e do BNDES, Luciano Coutinho, sejam multados e responsabilizados pelas pedaladas fiscais praticadas no ano passado.

O risco de responsabilização de autoridades-chave da atual gestão aumentou após a decisão do TCU que recomendou, no mês passado, a reprovação das contas de Dilma de 2014 de forma unânime. A avaliação no governo é que, como a decisão do TCU sobre as contas da petista teria sido política, o processo que responsabiliza as autoridades - nas mãos do ministro José Múcio Monteiro - possa ter o mesmo desfecho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um professor morreu baleado nesta segunda-feira (14) na universidade onde lecionava no sudeste dos Estados Unidos, o que provocou que o campus ficasse em estado de alerta enquanto as autoridades buscavam o atirador, segundo a instituição e meios locais.

Vários agentes da polícia estavam no campus da Delta State University, situada em Cleveland, no estado de Mississippi. Horas depois do ocorrido, a universidade informou em sua conta do Twitter que se mantinha em estado de alerta e pedia aos estudantes que se mantivessem em resguardo e afastados de janelas.

A vítima identificada como o professor de história Ethan Schmidt de 50 anos, que teria morrido em seu escritório na universidade, segundo a imprensa que citou autoridades locais.

O diário SunHerald informou que a polícia buscava outro professor da universidade, Shannon Lamb, suspeito de estar envolvido no assassinato de uma mulher horas antes em uma localidade vizinha, e que ambos casos poderiam estar relacionados.

A Delta State é uma universidade pública com mais de 4.000 estudantes. Está localizada na pequena cidade de Cleveland, 200 km ao norte de Jackson, Mississippi.

Os Estados Unidos já foram palco de vários tiroteios em universidades, quando ocorrem abalam a opinião pública e reativam o debate sobre a venda de armas no país.

Aviões de combate sobrevoaram Pequim neste domingo (23) enquanto milhares de soldados da China, Rússia e outros países ensaiavam uma apresentação para o desfile militar do próximo mês, quando se comemora o fim da Segunda Guerra Mundial. A parada de 3 de setembro deve mostrar a capacidade crescente do Exército de Libertação do Povo em um momento que Pequim reivindica direitos territoriais no Mar da China Meridional e no Mar da China Oriental.

O centro da cidade ficou fechado ao público durante o ensaio, mas imagens publicadas pela mídia estatal mostraram um transportador de mísseis chinês circulando na Praça de Tiananmen e tropas com bandeiras de Cuba, Fiji, Quirguistão, Mongólia e Paquistão. Mais de 10 mil soldados chineses com mais de 500 veículos e 200 aeronaves participaram do ensaio, de acordo com a agência oficial chinesa Xinhua.

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O exército planeja mostrar sete tipos de mísseis de alcance médio, curto e longo no desfile, disse a Xinhua. Cerca de 84% das armas que participarão do evento não foram mostradas ao público antes, disse a agência oficial ao citar os militares. Outros países participantes são a Bielorrússia, Casaquistão e México.

A China afirma que o desfile comemora o 70º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial e demonstra seu compromisso com a paz. Mas o evento ocorre num momento em que outros governos expressaram preocupação sobre a atitude hostil de Pequim em disputas territoriais.

Os integrantes da delegação mexicana incluem 75 oficiais e cadetes das academias aérea, terrestre e naval no país, de acordo com a Xinhua. "Com este ato, queremos ajudar o México a se tornar um ator com responsabilidade global", disse o comandante da delegação, José Carlos Luna Loaeza, citado pela agência de notícias oficial da China. Fonte: Associated Press.

As operações de busca foram retomadas nesta segunda-feira (30) nos Alpes franceses, na área da catástrofe do A320 da Germanwings, pela primeira vez por terra, em consequência das condições meteorológicas ruins, que impedem o uso de helicópteros. "As equipes terão acesso ao local pela pista já existente", declarou o capitão de polícia Yves Naffrechoux, no sétimo dia das buscas.

O caminho existente, que está sendo ampliado e melhorado, leva a uma planície na qual várias máquinas estão sendo utilizadas para concluir a última parte do terreno, até a área da queda do avião da companhia alemã Germanwings, que viajava de Barcelona a Düsseldorf.

As equipes devem avançar por 45 minutos até chegar ao local do impacto do avião, segundo Naffrechoux, já que a rota de acesso em construção ainda não está concluída. Quatro caminhões militares deixaram a área de pouso dos helicópteros transportando, cada, uma dezena de investigadores e oficiais.

A busca da segunda caixa-preta do avião (com os dados do voo) continua sendo o principal objetivo. Como nos dias anteriores, 50 pessoas trabalham na retirada de restos humanos, disse o capitão.

O A320 da Germanwings caiu em 24 de março nos Alpes franceses, aparentemente por uma decisão deliberada do copiloto Andreas Lubitz. A tragédia matou as 150 pessoas que estavam a bordo, de 18 nacionalidades, principalmente da Alemanha e Espanha.

A posse da presidente Dilma Rousseff contará com a presença de pelo menos 44 altas autoridades estrangeiras no dia 1º de janeiro. Encabeça a lista, obtida pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; o vice-presidente da China, Li Yuan Chao; e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon.

A maioria dos convidados são da América do Sul. José Mujica, atual presidente do Uruguai, virá a Brasília acompanhado de seu sucessor, Tabaré Vázquez, eleito presidente na eleição de novembro. Confirmaram presença a presidente do Chile, Michelle Bachelet, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o líder paraguaio Horácio Cartes e secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper. A Colômbia será representada pelo vice-presidente Angelino Garzón e a Argentina pelo vice-presidente Amado Boudou, já que a presidente Cristina Kirchner lesionou o tornozelo e está impedida de viajar.

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Da Europa virão o vice-chefe de governo da Rússia, Alexander Torshin, o vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas, e o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven. Integra a lista dos convidados estrangeiros a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

Programação

O roteiro da cerimônia de posse prevê o início da solenidade às 14h40, com a chegada da presidente Dilma à Catedral Metropolitana de Brasília, de onde seguirá o restante do trajeto no Rolls Royce presidencial. Para as 15 horas está marcada a cerimônia de compromisso constitucional no Congresso Nacional e às 16h20 ela subirá a rampa do Palácio do Planalto. Dez minutos depois está previsto o pronunciamento ao público no Parlatório, em frente À Praça dos Três Poderes.

Pela programação do cerimonial, às 17 horas a presidente receberá os cumprimentos dos chefes e vice-chefes de Estado e de governo no salão leste do Palácio. Na sequência, às 17h30, fará a nomeação dos ministros no salão nobre e às 18h15 participará da fotografia oficial do novo governo no salão oeste. O último evento da posse será a recepção dos convidados no Palácio do Itamaraty, às 18h30.

Após divulgação de depoimentos de executivos na Operação Lava Jato delatando esquema corrupção na Petrobras, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Américo Lacombe, defendeu nesta manhã que as "crises" sirvam para corrigir erros. "Não são as crises que vão nos afetar", disse. "Ao contrário, as crises valem para corrigirmos erros", completou.

Ele participou do 15º Seminário Internacional Ética na Gestão, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), um dia após a divulgação da delação do executivo da Toyo Setal, Augusto Mendonça, na Operação Lava Jato. O diretor denunciou nos depoimentos a doação legal a campanhas do PT paga por empreiteiras contratadas pela Petrobras.

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Autoridades presentes na abertura evitaram menção ao escândalo. O vice-presidente da República, Michel Temer, não falou com jornalistas e fez uma breve apresentação. Lacombe defendeu que "também o poder das empresas" seja regulado com ética e considerou que "a oportunidade é excelente para iniciar uma discussão séria sobre ética e poder".

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, fez menção apenas indireta ao escândalo envolvendo a Petrobras, ao dizer que a Lei Anticorrupção "já está mostrando sua utilidade diante dos fatos" e mostra "como as instituições brasileiras estão aptas a operar diante de quaisquer desafios que ocorram".

A CGU já abriu processos de responsabilização contra oito empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato: Camargo Correa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran.

Nesta manhã, Hage afirmou, de forma genérica, que a adoção de códigos de ética e sistemas de integridade corporativa serve como "atenuador de penalidades" a empresas que tiverem envolvimento em atos ilícitos.

Financiamento de campanha

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho defendeu uma reforma política e retomou a discussão sobre financiamento privado de campanhas eleitorais. "O financiamento de campanhas por empresas privadas cria sobreposição venenosa entre política e interesses empresariais", definiu.

O julgamento sobre financiamento privado está parado no Supremo Tribunal Federal (STF) por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, com maioria contra a possibilidade de empresas destinarem recursos às campanhas. Mendes e o ministro Dias Toffoli já sinalizaram que o Congresso é que deve avançar nesta questão, antes do Judiciário encerrar o debate.

Para autoridades e colegas de profissão, a morte do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos representa a perda de um dos principais nomes da advocacia brasileira. O advogado criminalista morreu na manhã desta quinta-feira (20), aos 79 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde a terça-feira (18). O corpo de Bastos será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na informação da assessoria de imprensa do Hospital Sírio Libanês. O horário ainda não foi definido.

Para o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, titular da pasta no governo Fernando Henrique Cardoso, "São Paulo e o Brasil perderam um dos seus maiores advogados. Eu me recordo que quando Márcio me contou que acabara de ser convidado pelo Lula para ser ministro da Justiça eu disse a ele: 'O Brasil vai ter um grande advogado a defendê-lo'."

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O advogado Celso Vilardi, que atuava com Thomaz Bastos na coordenação da defesa das empreiteiras citadas na Lava Jato, diz ter perdido "um dos meus melhores amigos, a advocacia perdeu um dos melhores advogados de todos os tempos. E o Brasil perdeu uma de suas melhores cabeças."

A senadora Marta Suplicy também lamentou a morte de Bastos. Em nota, a senadora afirmou que "Marcio Thomaz Bastos deixa um legado de competência, coragem e exemplo de lealdade ao amigos. Um homem de ideias progressistas, serenidade e bom senso. Como ministro da Justiça e presidente da OAB mostrou espírito público. Meus sentimentos à Leonor. Marcio fará falta a todos nós."

O criminalista Antonio Cláudio Paris de Oliveira, ex-presidente da OAB-SP, disse que "advocacia perdeu um advogado que sempre demonstrou profundo e acendrado amor pela profissão. Provoca um vazio muito grande no momento em que palavras fortes em defesa da advocacia deveriam ser ouvidas."

Marcus Vinicius Furtado Coelho, presidente nacional da OAB, lembrou em nota que "Márcio será sempre inspiração para a defesa do estado de direito, dos valores constitucionais e dos fundamentos de uma sociedade civilizada. Um brasileiro exemplar, um advogado correto, um jurista de escol, um homem de família, um amigo e conselheiro. O luto institucional se soma a tristeza pessoal pela irreparável perda deste inigualável presidente de sempre do Conselho Federal da OAB."

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, considerou a morte de Bastos uma "perda irreparável para a democracia brasileira". Ele apontou que o advogado "se destacou tanto na vida pública e privada pela sua competência singular, tendo intermediado com extrema sabedoria e felicidade conflitos na arena jurídica sem perder a sua grande característica de ser combativo defensor de seus constituintes".

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira uma nova rodada de sanções contra autoridades e empresas russas. Segundo o governo norte-americano, as sanções se devem ao fracasso da Rússia em cumprir os compromissos do acordo de Genebra para amenizar as tensões na Ucrânia.

"Os Estados Unidos tomaram novas ações hoje em resposta à intervenção contínua e ilegal da Rússia na Ucrânia e atos de provocação que minam a democracia ucraniana e ameaçam a sua paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial", disse a Casa Branca, em comunicado.

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Em meio a relatos de novas invasões de prédios do governo no leste ucraniano, incluindo televisão e rádio estatais, a administração Obama salientou que a Rússia não fez nada para cumprir o seus compromissos de ajudar a solucionar a crise na Ucrânia e "o envolvimento da Rússia na violência recente no leste da Ucrânia é indiscutível".

A Casa Branca afirmou que o Departamento do Tesouro "está impondo sanções contra sete funcionários do governo russo, incluindo dois membros do círculo íntimo do presidente Putin, que estarão sujeitos a congelamento de ativos e proibição de obter vistos para os EUA, e 17 companhias ligadas ao círculo íntimo de Putin, que ficarão sujeitas a congelamento de ativos."

Além disso, o Departamento de Comércio "impôs restrições adicionais contra 13 dessas empresas, impondo exigência de licença, com presunção de recusa, para exportação, reexportação ou outra transferência externa de itens de origem norte-americana para elas".

O governo também vai negar licenças de exportação de bens de alta tecnologia "que possam contribuir para as capacidades militares da Rússia", e as Secretarias Estaduais de Comércio "também vão revogar as licenças de exportação existentes que atendam a essas condições."

"Os Estados Unidos, trabalhando em estreita colaboração com os seus parceiros, permanecem preparados para impor custos ainda maiores na Rússia, se a liderança russa continuar com essas provocações em vez de reduzir a escala da situação, de acordo com os seus compromissos de Genebra", acrescentou a Casa Branca.

Essas sanções podem ser expandidas para setores importantes para a economia russa, como serviços financeiros, energia, metais e mineração, engenharia e defesa. "Se houver mais intervenções militares russas na Ucrânia, estamos preparados para aplicar sanções contra entidades que estão sob autoridade russa."

A Casa Branca anunciou as sanções enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, está em viagem oficial na Ásia. Fonte: Market News International e Associated Press.

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