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Após ser a primeira operadora a ativar a rede 4G na faixa de 700 MHz no Brasil, a TIM passa a utilizar a frequência em mais sete capitais - Recife (PE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC). A novidade permite um maior alcance de sinal e aumento da velocidade, proporcionando uma melhora na experiência dos usuários.

Por ser uma frequência mais baixa, o alcance de cobertura pode ser quatro vezes maior comparado ao da faixa de 2.600 MHz, além de proporcionar uma maior penetração em ambientes fechados.

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"Em Fortaleza e Recife, por exemplo, esperamos aumentar nossa cobertura 4G indoor de 50% para mais de 95%. Isto garante a qualidade na conexão de dados onde quer que o cliente esteja", explica o CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville.

Segundo a TIM, os resultados já podem ser mensurados. Em Brasília, por exemplo, houve um crescimento de 60% do tráfego 4G em menos de um mês e o percentual de clientes conectados a este tipo de conexão cresceu mais de 30% no mesmo período.

A TIM adquiriu o direito de operar na frequência de 700 MHz após vencer um dos lotes do leilão de faixas promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em setembro de 2014. O investimento da empresa foi de R$ 2,85 bilhões nessa aquisição.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, neste mês de junho, a dispensa da obrigação de obter uma autorização para prestação da banda larga fixa às empresas com menos de cinco mil usuários que utilizam meios confinados. Alguns exemplos são cabo de cobre ou fibra óptica, radiação restrita e radiofrequências cujo uso não depende de permissão do órgão regulador.

No entanto, a Anatel esclarece que os provedores dispensados da autorização de prestação do serviço de banda larga fixa devem atender as outras condições exigidas pela regulamentação, como as regras de qualidade. A ação de fiscalização será tanto sobre autorizados quanto dispensados.

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As empresas que já solicitaram à Anatel a autorização para prestação da banda larga fixa poderão escolher entre continuar com o processo ou interrompe-lo. Além disso, independente da quantidade de usuários, as estações de telecomunicações de equipamentos de radiocomunicação de radiação restrita ou meios confinados terão a dispensa do licenciamento.

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Um novo projeto foi criado com a difícil missão de aumentar a qualidade do serviço de banda larga no Brasil. A Associação Brasileira de Internet (Abranet) anunciou o lançamento nesta quinta-feira (22) de uma iniciativa que vai oferecer condições e preços especiais na aquisição de equipamentos de 100 GB aos provedores. Segundo a entidade, estes aparelhos possibilitam uma navegação mais rápida e o uso de novos serviços não disponíveis atualmente.

O projeto é fruto de uma parceria da Abranet com as companhias Juniper e Wztech para melhorar a qualidade de infraestrutura e equipamentos disponíveis aos provedores. A ideia é que o consumidor seja beneficiado com a disponibilidade de mais banda e, consequentemente, as empresas poderão contemplar mais usuários.

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Atualmente, a maioria das fornecedoras de internet utiliza infraestrutura de 10 GB, sendo que o salto natural seria migrar para uma interface de 40 GB. Segundo a Abranet, porém, o investimento em backbones para conexões de 100 GB é mais viável do que a opção intermediária.

Com o salto para os 100 GB, os provedores poderiam começar a sustentar serviços que hoje não são viáveis em uma infraestrutura de 10 GB, como manager service e IPTV de qualidade.

"Apostamos nessa parceria para promover um salto tecnológico entre os provedores", disse o presidente da Abranet, Eduardo Parajo. O número de internautas brasileiros ultrapassou os 102 milhões em 2015, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios.

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A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (13), por unanimidade, o projeto de lei que proíbe a aplicação de planos de franquias no consumo de banda larga fixa. A proposta propõe uma alteração no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) para acrescentar na legislação a proibição expressa deste tipo de cobrança no Brasil.

A proposta foi aprovada no Senado Federal no último mês de março e tenta por fim na polêmica que começou no ano passado, depois que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou as empresas a cobrarem franquias de consumo ou interromperem o fornecimento do serviço após o usuário atingir o limite estabelecido.

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O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), autor da proposta, diz que diversos aspectos do exercício da cidadania dependem da internet, como ensino à distância, declaração do imposto de renda e pagamento de obrigações tributárias, de modo que, a seu ver, não seria razoável limitar o tráfego de dados na rede.

"Limitar o uso da internet seria uma péssima novidade no Brasil, sendo somente repetida em países liderados por governos autoritários, que cerceiam o acesso à informação por parte de seus cidadãos", ressaltou.

A proposta agora segue para as as comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que o satélite geoestacionário brasileiro, lançado na semana passada, vai levar internet rápida para todo o país, com a garantia de acesso à banda larga em áreas como saúde e educação. “Hoje a banda larga é fundamental na vida de qualquer cidadão e para a economia de um país”, declarou o ministro.

Segundo Kassab, na área da saúde, o satélite permitirá que hospitais e postos de saúde em locais mais afastados dos centros urbanos possam ter acesso à internet, facilitando a comunicação entre os profissionais da área. “Os médicos vão poder conversar com os outros equipamentos públicos de todo o Brasil”, disse. 

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O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. Para o ministro, apesar de caro, o investimento é válido. “Vale a pena porque qualquer brasileiro vai ter condições de receber a sua internet”, concluiu Kassab.

Proibir limitações na oferta de banda larga fixa é o objetivo de uma sugestão legislativa transformada em projeto de lei nesta quarta-feira (5). A ideia foi proposta no portal e-Cidadania, recebeu o apoio de internautas e por isso se oficializou no plenário.

Apresentada pelo cidadão Alessandro de Almeida, de Minas Gerais, a sugestão foi uma reação à notícia divulgada no ano passado de que operadoras de internet e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discutiam a limitação no uso de dados em planos de internet banda larga fixa.

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O texto proíbe, expressamente, não só corte do serviço, mas também a diminuição da velocidade de navegação. O relator da sugestão foi o senador José Medeiros (PSD-MT), que lembrou que entidades de defesa do consumidor têm cobrado das operadoras informações que justifiquem a adoção do modelo de franquias.

"Conforme alertado pelos órgãos de defesa do consumidor, as prestadoras não apresentam embasamento fático devidamente comprovado que justifique tal alteração ou que demonstre que ela estimularia alguma melhoria na qualidade do serviço prestado", argumenta o relator.

Esta proposta não é a única do gênero em debate nas casas legislativas brasileiras. Na metade de março, o plenário já havia aprovado o PLS 174/2016, de autoria de Ricardo Ferraço (PSDB-SE), que alterava o Marco Civil da Internet (Lei 2.968/2014) para incluir na legislação a proibição expressa do limite da banda larga fixa no Brasil.

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Foi aprovado, nesta quarta-feira (15), o projeto que proíbe as operadoras de internet de estabelecer franquias de dados em seus contratos de banda larga fixa. Do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), a proposta altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) para vedar, expressamente, os planos de dados limitados para esse tipo de serviço. A matéria tramitou em regime de urgência e segue agora para análise da Câmara dos Deputados - onde precisa ser aprovada, antes de ser sansionada, para entrar em vigor. 

Na justificativa do projeto, Ferraço destaca que diversos aspectos do exercício da cidadania dependem da internet, como ensino à distância, declaração do imposto de renda e pagamento de obrigações tributárias, de modo que, a seu ver, não seria razoável limitar o tráfego de dados na rede. "Limitar o uso da internet seria uma péssima novidade no Brasil, sendo somente repetida em países liderados por governos autoritários, que cerceiam o acesso à informação por parte de seus cidadãos", ressaltou.

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O relator, senador Pedro Chaves (PSC-MS), diz em seu relatório que a internet tem papel fundamental na inclusão social, no exercício da cidadania e como indutora de inovação e avanço tecnológico. Para ele, é inadmissível que haja esse tipo de limitação na internet fixa, o que poderia prejudicar consumidores, empresas e ações governamentais.

"É inadmissível que haja retrocessos como a limitação da internet fixa, que representa um freio ao avanço da inovação e ao desenvolvimento das empresas da nova economia, além de prejudicar ações governamentais para a inclusão digital, o acesso à informação, à cultura e à educação", afirmou, em defesa do projeto.

Por meio do portal e-Cidadania, quase 35 mil internautas opinaram sobre o projeto que impede a limitação de dados. Praticamente a totalidade se manifestou a favor, já que apenas 308 votaram contra. Esse número representa menos de 1% do total de votos.

A intenção das operadoras é cortar ou reduzir a velocidade de acesso dos internautas que esgotarem a franquia de dados contratada. A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, os clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais.

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A polêmica das franquias na banda larga fixa, que limitam o número de dados que os consumidores poderão utilizar em seu plano, está perto de ter uma conclusão. Isso porque o presidente do Senado Federal, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), informou que o projeto de lei sobre o tema entrou na pauta do plenário da casa para ser votado nesta quarta-feira (15).

Ele é autor da proposta 176/2016, que altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) para proibir, expressamente, as franquias de dados. Atualmente, a lei não deixa clara a proibição. O projeto é a quarta iniciativa legislativa a tratar do tema, que provocou intenso debate entre a sociedade no primeiro semestre de 2016.

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A intenção das operadoras é cortar ou reduzir a velocidade de acesso dos internautas que esgotarem a franquia de dados contratada. A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, os clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais.

Segundo Eunício Oliveira, é dever do poder público defender os consumidores e garantir a concorrência, especialmente no mercado de serviços de acesso à internet. "Por entendimento com os líderes e pela relevância, conseguimos colocar a matéria na pauta do plenário desta semana", informou, por meio do seu Twitter. 

Ele se posicionou a favor da aprovação. "Para evitar essa insegurança e qualquer risco à liberdade do tráfico de dados da internet banda larga, defendemos a aprovação da matéria", escreveu. "Sua aprovação terá impacto positivo na vida de milhões de brasileiros que usam a rede mundial de computadores", complementou.

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O Brasil é um dos dez países do mundo com maior número de pessoas desconectadas, de acordo com um novo estudo encomendado pela Internet.org - iniciativa do Facebook para levar conexão de internet a populações de baixa renda e áreas isoladas - à unidade de inteligência da revista britânica The Economist. No total, 70,5 milhões de brasileiros estão "offline", isto é, não possuem acesso a internet, seja por meio de banda larga fixa ou móvel.

A pesquisa se baseia em dados de diversas fontes, como a União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) e entrevistas com especialistas no tema. O relatório acaba de ser revelado no Mobile World Congress, maior congresso global da indústria de celulares. O evento acontece em Barcelona, na Espanha, até a próxima quinta-feira (2).

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No décimo lugar do ranking, o Brasil está em melhor posição do que países muito populosos que aparecem no topo do ranking de desconectados, como Índia e China. Essas nações têm 864,7 milhões e 660,9 milhões de pessoas sem conexão de internet, respectivamente. Outros países com maior população offline do que o Brasil incluem Indonésia, Paquistão, Nigéria e México.

De acordo com o estudo, 4 bilhões de pessoas - mais da metade da população global - não tem nenhuma forma de acesso a internet. A porcentagem de pessoas offline, porém, varia bastante conforme o continente: enquanto em países da Europa, só 20% das pessoas estão desconectadas, 75% das pessoas que vivem na África não tem qualquer acesso à web.

Inclusão

O estudo também avaliou os países segundo as condições que eles oferecem para que as pessoas usem a internet e percebam seus benefícios. Os analistas avaliaram parâmetros como disponibilidade e qualidade de conexão, preço e ambiente competitivo, políticas para internet e educação dos usuários em relação à web, além da relevância do conteúdo local. Com base nessa análise, eles criaram o ranking de internet inclusiva, que considerou 75 países em todo o mundo.

Na liderança do ranking, Suécia e Cingapura apareceram com o melhor desempenho, empatados em primeiro lugar. Os Estados Unidos ficaram com o terceiro lugar, seguidos por Reino Unido e Japão. "Claramente, altos níveis de desenvolvimento econômico e social permitem o acesso a infraestrutura de rede de alta qualidade, serviços de internet com preços acessíveis, conteúdo relevante, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades digitais", afirmam os responsáveis pelo estudo, no relatório.

O Brasil aparece em 18º lugar no ranking de internet inclusiva, atrás de nações como Rússia, Espanha, Canadá, Coreia do Sul, entre outros.

O Brasil é citado diversas vezes no relatório de 40 páginas. Entre os fatores positivos citados está a abundância de conteúdo em português o que estimula as pessoas a usarem a internet. Outro ponto de destaque é a competição entre as operadoras de telecomunicações no mercado. A tendência é que a disputa faça o preço da conexão de internet cair e a qualidade melhorar ao longo do tempo. A pontuação do Brasil é baixa, porém, em relação ao nível de educação sobre internet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após afirmar que iria entrar em guerra contra as autoridades envolvidas no limite da banda larga fixa, o grupo de hackers Anonymous divulgou um documento com dados sensíveis do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. Além de informações básicas, como nome completo e data de nascimento, também foram divulgadas informações sensíveis do ministro, como o número do CPF e os telefones de contato.

Na postagem do Anonymous no Facebook, o grupo de hackers afirmou que "o governo voltou atrás, mas o aviso é permanente", se referindo ao fato de o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, ter afirmado que o ministro cometeu um "equívoco" e que não há planos de adotar o limite da banda larga fixa em breve. "Esse vazamento é uma pequena demonstração do que somos capazes de fazer contra um governo que parece ter perdido o medo do povo. Não tem problema, nós estamos aqui para lembrá-los."

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Procurada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a assessoria de imprensa do MCTIC afirmou que o ministro Gilberto Kasab não vai se pronunciar sobre o caso. A veracidade das informações também não foi confirmada pelo MCTIC. Além dos dados pessoais do ministro, os hackers divulgaram uma lista de bases de dados da Anatel que, em tese, teriam sido invadidas.

Limite

A discussão sobre o limite da banda larga fixa voltou a acontecer na última quinta-feira, quando o ministro Gilberto Kassab disse em entrevista ao site Poder360 que o governo e Anatel estão discutindo flexibilização dos planos de banda larga fixa, abrindo a possibilidade para que as operadoras criem planos com limite no uso de dados - como já acontece na banda larga móvel.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que não tem intenção de reabrir o debate sobre a chamada franquia nos planos de internet, contrariando informações divulgadas pelo ministro Gilberto Kassab nesta quinta-feira (12). Em entrevista ao site Poder 360, ele informou que a medida será adotada ainda neste ano.

No entanto, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, informou que a decisão cautelar que impede as operadoras de limitarem o acesso à banda larga fixa continua em vigor e não tem prazo de validade.

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Em entrevista ao G1, Juarez Quadros disse ainda que Kassab cometeu um equívoco na declaração feita ao site. Em nota, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) afirmou apenas que vai atuar para que o direito do consumidor seja respeitado.

"O MCTIC aproveita para esclarecer também que os estudos, quando finalizados, podem indicar que o melhor modelo é o ilimitado, com isso governo federal deverá mantê-lo", diz o comunicado oficial.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Anatel, as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual método em 2011.

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A decisão do governo de limitar a internet banda larga fixa não foi bem recebida pelos consumidores, nem pelo grupo de hackativismo Anonymous. Na manhã desta sexta-feira (13) a página "Anonymous Brasil" publicou mensagem no Facebook, afirmando que vai tomar medidas caso a proposta entre em vigor.

"Não se atrevam", diz a publicação que já foi compartilhada mais de 18 mil vezes. A ameaça é uma resposta às declarações do ministro Gilberto Kassab. Em entrevista ao site Poder 360, ele confirmou que o governo federal vai limitar os dados para os assinantes de banda larga fixa ainda este ano.

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Segundo o ministro, o objetivo da medida é beneficiar os usuários. "O ministério trabalha para que o usuário seja beneficiado com melhores serviços. Esperamos que esse serviço seja o mais elástico possível, mas que tenha um ponto de equilíbrio, pois as empresas têm os seus limites", explicou, em entrevista ao site Poder 360.

As declarações reacenderam num debate que parecia ter esfriado. No Twitter, a hashtag #NaoAoLimiteDeInternet está entre as mais comentadas entre usuários de todo o mundo. Os internautas aproveitam o espaço para criticar o serviço prestado pelas operadoras atualmente.

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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou nesta quinta-feira (12) que o governo federal vai limitar os dados para os assinantes de banda larga fixa ainda este ano. A informação foi divulgada em entrevista ao site Poder 360. A mudança deve acontecer a partir do segundo semestre.

As declarações reacenderam nesta sexta-feira (13) um debate que parecia ter esfriado. No Twitter, a hashtag #NaoAoLimiteDeInternet está entre as mais comentadas entre usuários de todo o mundo. Os internautas aproveitam o espaço para criticar o serviço prestado pelas operadoras atualmente.

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Segundo o ministro, o objetivo da medida é beneficiar os usuários. "O ministério trabalha para que o usuário seja beneficiado com melhores serviços. Esperamos que esse serviço seja o mais elástico possível, mas que tenha um ponto de equilíbrio, pois as empresas têm os seus limites", explicou, em entrevista ao site Poder 360.

A ideia é que as empresas possam contar com várias opções de pacote, inclusive um que ofereça uso ilimitado da rede. Nos demais, entretanto, os consumidores terão que pagar um valor extra em sua conta sempre que quiserem continuar navegando após atingir o limite da franquia proposta no contrato.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

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O governo do Canadá declarou que o acesso à internet de banda larga de alta velocidade se trata de um serviço básico, que todos os cidadãos devem ter direito. O regulador nacional de telecomunicações criou também um fundo para construir e fortalecer a infraestrutura deste tipo de conexão em áreas rurais e remotas do país. O investimento inicial será de $ 750 milhões (cerca de R$ 1,85 bilhão).

"O futuro da nossa economia, da nossa prosperidade e da nossa sociedade - de fato, o futuro de cada cidadão - exige que estabeleçamos metas ambiciosas e nos empenhemos em conectar todos os canadenses para o século 21", disse o presidente da agência reguladora de telecomunicações canadense, Jean-Pierre Blais, em coletiva de imprensa.

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"Esses objetivos são ambiciosos, não serão fáceis de alcançar e custarão dinheiro, mas não temos escolha", complementou. A entidade também estabeleceu novas metas de navegação. Segundo o decreto, todos os cidadãos devem ter a opção de dados ilimitados com velocidades de pelo menos 50 Mpbs para downloads e 10 Mbps para uploads - índice dez vezes maior do que as metas definidas em 2011.

A entidade reguladora das telecomunicações estima que cerca de dois milhões de famílias canadenses, ou 18% da população, não têm acesso às velocidades ideais. O fundo do governo de US $ 750 milhões ajudará a pagar por infraestrutura para remediar isso. O dinheiro será distribuído ao longo de cinco anos.

O novo plano digital também aborda problemas de acessibilidade, e exige que os provedores de serviços sem fio terão que oferecer plataformas que atendam às necessidades das pessoas com deficiência auditiva ou fonoaudiológica dentro de seis meses.

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Após as operadoras começarem a anunciar que iriam impor limites de uso para os serviços de banda larga fixa no Brasil, criou-se um pânico generalizado em toda a internet. Pressionada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu apaziguar a situação com uma medida cautelar em curto prazo que proibia a prática por tempo indeterminado. Recentemente, a entidade informou que não está tratando do assunto com pressa, o que significa que o cenário não deverá mudar tão cedo.

A declaração foi dada pelo presidente Juarez Quadros, que assumiu a liderança da Anatel em outubro deste ano. Em audiência pública realizada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, ele disse não ter planos de lidar com esse tema no momento, e que a medida cautelar deve continuar em vigor.

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"A prática está suspensa, a cautelar está em vigor e eu não penso em tratar desta questão tão cedo. É claro que há demanda por conta disso, mas estamos vendo realmente qual é a condição de trabalho para poder apreciar a questão", afirmou durante a audiência pública para discutir medidas para o aprimoramento da atuação da entidade reguladora.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Anatel, as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

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O Senado aprovou a mudança na Lei Geral de Telecomunicações, de 1997. O Projeto de Lei (PL) do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) tem como objetivo aumentar os investimentos na área e a expansão e universalização da banda larga no Brasil. As principais mudanças dizem respeito ao tempo de concessão de exploração dos serviços de telefonia fixa. O sistema passará a ser de contrato de autorização e, conforme acontece na TV paga, a empresa terá o direito de prestar o serviço, pelo tempo estipulado por contrato, possibilitando a renovação ilimitada.

O PL não teve votos contrários e não houve nenhuma alteração no texto, o que acelerou o processo de sanção. Com isso, os parlamentares esperam que haja um crescimento no número de empresas que exploram os serviços de telecomunicações e os valores caiam, com a maior concorrência. A redação do PL possibilita, inclusive, que imóveis utilizados pelas empresas vencedoras das concessões no formato antigo, sejam revertidos em investimentos no setor.

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A Anatel irá avaliar os interessados de acordo com a região em que desejam atuar e verificar se atendem aos requisitos específicos para a prestação contínua do serviço. Os senadores elogiaram o projeto e acreditam que ele possibilitará a melhora do sinal em estradas e regiões distantes dos grandes centros do país.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu início ao processo de consulta à sociedade para colher subsídios técnicos destinados a fundamentar a decisão sobre as franquias de dados na banda larga fixa. Segundo a entidade, o objetivo é ampliar a transparência e fortalecer os mecanismos de participação social no processo regulatório. O formulário está disponível no site www.anatel.gov.br.

As perguntas foram elaboradas a partir de diversas áreas do conhecimento e consideram diferentes teorias e pontos de vista técnicos sobre o tema. Cada especialista, entidade ou interessado pode optar por responder a todas as questões ou escolher apenas aquelas aderentes a sua área de atuação ou de conhecimento.

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Contribuições, recebidas em resposta a este questionário, vão se somar a outras formas de participação da sociedade nesse processo regulatório, por meio de debates, consultas e audiências públicas.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Anatel, as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, decidiu deixar o cargo com mais de três meses de antecedência. Nesta quarta-feira (10) ele entregou sua carta de renúncia ao presidente interino Michel Temer e ao ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, alegando razões de ordem pessoal.

Seu último dia na Anatel será 29 de agosto, quando o ex-ministro das Comunicações, Juarez Quadros, deve ser anunciado para a posição. O mandato de João Rezende como presidente terminaria em 6 de dezembro de 2016. Em seus últimos meses frente à Anatel, Rezende se envolveu em grandes polêmicas por suas declarações sobre a franquia de dados na internet fixa.

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Ele chegou a dizer que a era da internet ilimitada havia chegado ao fim, o que obrigaria o segmento a migrar para o modelo de franquias, semelhante aos serviços de internet móvel. A declaração foi mal recebida até mesmo pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que defendeu o afastamento de João Rezende.

Para o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, Rezende estava mais preocupado em defender os interesses das empresas que a Anatel fiscaliza do que os dos consumidores. "Espero que o próximo presidente da Anatel seja uma pessoa comprometida com os interesses dos cidadãos", afirmou Lamachia, em nota.

"O amplo acesso à internet é hoje condição fundamental para a efetivação da liberdade de expressão e de informação. A Anatel tem atuado, nos últimos tempos, de forma contrária às necessidades de uma sociedade moderna, tem atuado contra os consumidores", complementou Lamachia.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta terça-feira (9) um relatório que mostra o ranking de preços cobrados pelas principais operadoras de banda larga fixa no Brasil. Segundo a entidade reguladora, a empresa que comercializa a internet mais barata é a TIM, com o serviço TIM Fiber - que vende 1 Mbp/s por R$ 2,04, na média. O segundo lugar é ocupado pela NET, e a medalha de bronze ficou com a GVT.

Segundo o ranking da Anatel, construído entre os anos de 2008 e 2015, a NET cobra R$ 2,26 por cada 1 Mpb/s. A GVT, por sua vez, vende a mesma conexão por R$ 2,73. Em quarto lugar está a Telefônica, que cobra o total de R$ 9,36 e na lanterna aparece a Oi, com R$ 10,27. Na avaliação, a Anatel ainda nota que, desde 2010, o valor médio nacional cobrado pelo serviço de banda larga fixa caiu.

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Se em 2010 uma conexão de 1 Mbp/s custava R$ 21,18. Hoje, esse valor é de R$ 5,98 – uma redução de 71,7%. Mais acessível, o mercado apresentou um avanço em termos de usuários, ao contrário dos demais serviços de telecomunicações, que registraram queda de uso. De 23,968 milhões de acessos registrados no final de 2014, houve um crescimento de 6,3% para 25,478 milhões 2015.

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