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Entregadores lutam por renda nas vias públicas. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

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Nas ruas do Centro do Recife, o movimento está ruim por causa da pandemia do coronavírus. No entanto, apesar de alguns estabelecimentos gastronômicos terem fechado as portas por conta da proliferação da doença, os pedidos por meio de aplicativos vêm suprindo a vontade dos clientes que tentam evitar o contágio do Covid-19 através de contato físico e até mesmo de aglomeração. Para Sonália Marques, de 28 anos, o trabalho não pode parar.

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Sem vínculo empregatício com a empresa iFood, Sonália afirma que recebeu orientações de como intensificar os cuidados com a higiene. Buscando meios de se esquivar da crise instaurada pelo coronavírus nos últimos meses, a entregadora de comida por app, através de bicicleta, sente falta de ter os seus direitos trabalhistas garantidos. Além disso, enquanto boa parte da população se isola para evitar efeitos da doença, entregados de app circulam pelas vias públicas, expostos ao risco de enfermidades.

De acordo com a advogada trabalhista Priscila Braz do Monte, as pessoas que exercem a função autônoma em atividades estabelecidas nos aplicativos "não trabalham com todos os requisitos que a lei exige para configurar uma relação de emprego, motivo pelo qual são considerados prestadores de serviço autônomo". Diante do cenário caótico em que o surto do coronavírus gerou mundo afora, os profissionais autônomos que não são regularizados devem receber orientações para que não haja contaminação da doença.

Nas ruas, trabalhadores estão expostos a doenças. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Segundo a médica residente em infectologia Marcela Vieira, os trabalhadores independentes estão sujeitos à infecção do coronavírus ou de qualquer outro tipo de problema de saúde. "Essas pessoas, realmente, estão sob o maior risco porque continuam transitando, passando por vários locais e estabelecimentos, e elas também podem ser potenciais vetores e potencialmente infectadas", explicou. Para a médica, o ideal é que os profissionais de aplicativo usem álcool em gel no dia a dia, sendo válido para o uso nos momentos de contato com a encomenda, que vai da saída do restaurante até a casa do consumidor que fez o pedido.

O LeiaJá ainda conversou com Anthony Silva, 26 anos, que também atua como entregador de app no Recife. Ele descreveu os riscos da sua rotina. Confira no vídeo a seguir:

O iFood anunciou ter criado um fundo solidário de R$ 1 milhão para os entregadores que precisem ficar em quarentena. O entregador que ficar doente vai receber um valor baseado na média dos repasses dos últimos 30 dias proporcional a 14 dias de quarentena. 

Estão aptos a receber o valor os entregadores que realizaram ao menos uma entrega desde 1º de fevereiro e que foram autorizados pela plataforma até o dia 15 de março. Após alertar que está com a Covid-19, o profissional terá a conta bloqueada por 14 dias e poderá enviar evidências do diagnóstico para receber o dinheiro em até 30 dias.

O iFood também habilitou a opção de entrega sem contato e anunciou um fundo de R$ 50 milhões para restaurantes, com foco nos pequenos estabelecimentos locais e naqueles que estão em áreas de grande impacto do novo coronavírus. Os restaurantes aptos terão uma devolução de parte das comissões cobradas pela empresa nos pedidos feitos a partir de 2 de abril.

A empresa ainda reduzirá o prazo para repassar os valores aos estabelecimentos. A Uber, por sua vez, divulgou que motorista e entregador parceiro diagnosticado com a Covid-19 ou que estiver em quarentena por determinação de uma autoridade de saúde receberá assistência financeira por até 14 dias enquanto sua conta estiver suspensa. A companhia ressalta que o cliente pode deixar uma instrução no app do Uber Eats para que o entregador deixe o pedido na porta.

A startup colombiana Rappi disse ter criado um fundo para proteger os entregadores, mas não deu detalhes dos valores. A empresa afirmou ainda que está entregando aos profissionais álcool em gel e máscaras antibacterianas, além de ter criado a opção de entrega em domicílio sem contato físico.

Entrevistas de Maya Santos com texto de Paulo Uchôa. Colaboraram Jorge Cosme e Adige Silva

Duas bicicletas ecológicas (ecobikes) são usadas diariamente por agentes da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) para manter a orla limpa e agradável aos soteropolitanos e turistas que visitam Salvador neste verão.

A iniciativa tem como premissa obedecer a princípios ecológicos de preservação do meio ambiente - uma vez que os veículos não poluem o ar. As ecobikes alcançam dois trechos do litoral, um deles do Porto da Barra ao Morro do Cristo e outro dos quiosques de Piatã ao Farol de Itapuã.

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As bicicletas coletam descartes depositados em papeleiras e cestos móveis. Tudo o que é apanhado é levado diretamente para caixas coletoras subterrâneas instaladas em pontos da Orla. Por dia, cada ecobike chega a coletar 160 kg de material. O trabalho é feito durante todo o dia, das 6h às 22h, e os agentes chegam a percorrer 22 km.

Veículos alternativos – Aliando criatividade e tecnologia para assegurar a limpeza urbana, visando a sustentabilidade socioambiental da cidade, a Limpurb também faz uso de veículos alternativos para coleta em locais de difícil acesso, a exemplos de ruas estreitas, morros, becos e vielas.

Atualmente, são utilizados 22 minicompactadores, com capacidade para 1.368 quilos de carga, e outros 24 triciclos com capacidade para 228 quilos de resíduos. Esses equipamentos são empregados como auxiliares dos 102 caminhões coletores de tamanho padrão que já integram a frota.

Ciclovias e bicicletas compartilhadas em pleno auge, aulas gratuitas: são cada vez mais os nova-iorquinos que circulam à sombra dos arranha-céus, sinal dos esforços da maior cidade americana para impulsar uma atividade que até agora tinha deixado para trás.

Durante muito tempo, esta metrópole de 8,5 milhões de habitantes, dotada da rede de transporte público mais densa dos Estados Unidos, tinha se limitado a observar de longe a expansão da bicicleta nas grandes capitais europeias. Mas desde 2013, com o lançamento da rede de bicicletas de uso livre Citi Bike, a capital financeira americana corre atrás e impulsiona a causa do veículo ecológico.

"A cidade diminui seu atraso, está agora muito mais comprometida com a expansão da bicicleta", explica Rich Conroy, um dos responsáveis da associação Bike New York, dedicada à segurança dos ciclistas.

"As pessoas se dão conta de que não podemos continuar crescendo como cidade construindo mais ruas e adicionando mais carros, não há lugar. É necessário se desenvolver de forma econômica e ambientalmente durável, enfrentar nossos problemas ambientais e de saúde e tornar a cidade atrativa para uma mão de obra mais jovem", afirma.

Uma pesquisa recente do departamento de Transporte da prefeitura mostra o caminho percorrido: no início de 2017, 778.000 nova-iorquinos (12% da população adulta) disseram usar suas bicicletas regularmente, um aumento de 250.000 em relação a cinco anos atrás.

A "Citi Bike" confirma este avanço: seu número de usuários aumenta constantemente, tendo chegado a 245.000 no final de setembro, contra 200.000 um ano antes.

Aproveitando os 450 km de ciclovias construídos nos últimos cinco anos, cerca de 86.000 nova-iorquinos adotaram a bicicleta como primeiro meio de transporte, fazendo da cidade a metrópole americana onde esta se desenvolve mais rápido.

No entanto, à parte do entusiasmo dos novos ciclistas, estimulados por um metrô cada vez mais ineficiente, muitos habitantes destacam os riscos que correm.

5.000 feridos, 18 mortos por ano

Pedalar de um bairro a outro nesta cidade é uma aventura. Pontes, túneis e avenidas trazem consigo a pressão de ônibus, caminhões ou caminhonetes 4X4, assim como centenas de milhares de buracos. Em 2016, 18 ciclistas morreram e cerca de 5.000 ficaram feridos.

"Adoro andar de bicicleta, sempre andei, mas tenho muito medo nas ruas de Nova York", diz Ilene Richman, de 53 anos, moradora do Brooklyn. "Toda mundo que conheço que anda de bicicleta teve um acidente. Dá medo".

Para vencer seus medos, Richman se inscreveu nos cursos gratuitos do Bike New York, cuja demanda experimenta um 'boom' desde 2012, chegando a 17.000 alunos no ano passado. Apoiada pela prefeitura, a associação ensina medidas de segurança, como utilizar a buzina frequentemente, respeitar os semáforos e gritar "yo!" para comunicar sua presença a motoristas e pedestres.

Mas em um país habituado a privilegiar o automóvel, é principalmente a educação dos motoristas que deve "melhorar significativamente", disse Conroy.

Controversas bicicletas elétricas

Outro ponto fraco: as bicicletas elétricas ainda estão proibidas em Nova York. A ilegalidade, surpreendente em uma metrópole na vanguarda da tecnologia, se explica pela hostilidade de parte de seus habitantes, que temem ser atropelados pelos onipresentes entregadores de comida a domicílio.

A prefeitura freou a adoção de uma regulamentação clara sobre as bicicletas elétricas, explica Morgan Lommele, da associação "People For Bikes". A polícia nova-iorquina emite multas de até 500 dólares e em alguns casos confisca os veículos de quem dirige as "e-bikes".

A polêmica cresce e Lommele espera que a prefeitura seja coerente com sua promoção do uso da bicicleta e mude de política. "Multar todos os usuários de bicicletas elétricas não fará com que elas desapareçam, principalmente em um setor como o das 'e-bikes', que cresce 80% por ano", ressalta.

A prefeitura de São Paulo anunciou que irá mudar o sistema cicloviário da cidade. Parte dos 400 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas instalados no município será transformada em ciclorrotas. A mudança vai começar pela Vila Prudente, na zona leste, seguida da Rua da Consolação, no centro da cidade.

“Após estudos na malha cicloviária da cidade, algumas ciclovias serão melhoradas, outras ampliadas e, em alguns casos, serão transformadas em ciclorrotas, ganhando uma sinalização específica e tratamento para acalmamento de tráfego em pista de rolamento que pode ser compartilhada com carros e motos em vias de tráfego leve”, informou a prefeitura em nota.

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Exclusivas para bicicletas, as ciclovias são pistas isoladas fisicamente do trânsito de veículos automotores com grades ou canteiros. Já as ciclofaixas são demarcadas com pintura no chão, também exclusivas para bicicletas, mas separadas dos veículos automotores apenas pela pintura ou por tachões. As ciclorrotas são ruas sinalizadas aos motoristas informando que a via é uma rota usada por ciclistas.

“A secretaria [de Mobilidade e Transportes] rechaça o conceito de que bicicleta só pode circular em via exclusiva. Essa visão contribui para aumentar o preconceito em relação à bicicleta e o equivocado conceito de que o trânsito se faz com segregação. O trânsito se faz com harmonia e convivência entre todos os atores. O fundamental é assegurar a segurança aos mais frágeis que pode sim ser oferecida em vias calmas com a implantação de estratégias de sinalização e manutenção de velocidade baixa”, destacou a prefeitura paulistana.

De acordo com a administração municipal, as mudanças serão feitas após debates com ciclistas e com a comunidade local. “O resultado desse diálogo é o que definirá o projeto a ser adotado em cada ponto da cidade.”

Ciclistas questionam alteração

A Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) criticou a decisão da prefeitura de substituir ciclovias e ciclofaixas por ciclorrotas. De acordo com a associação, ciclorrotas devem complementar a rede de ciclovias e ciclofaixas, e não substituí-las.

“Usar o argumento do compartilhamento para justificar o desmonte de uma política inclusiva e que tem estimulado muitas pessoas para o uso cotidiano da bicicleta como meio de transporte vai na contramão das políticas de mobilidade que têm sido praticadas em muitas cidades no mundo, inclusive nas que apresentam uma realidade urbana similar à de São Paulo”, disse a entidade em nota.

A associação cita a Pesquisa sobre Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo, segundo a qual mais de 80% dos motoristas paulistanos deixariam de usar o carro se houvesse uma boa alternativa de transporte. “Ciclovias e ciclofaixas são políticas essenciais para promover o uso de bicicletas, trazer novos ciclistas às ruas, garantir segurança e conforto para quem se desloca e quer se deslocar por bicicleta, especialmente em vias de intenso tráfego de veículos motorizados”, acrescentou a Ciclocidade.

Para o coordenador da organização comunitária Bike Zona Sul, Alex Gomes, a decisão da prefeitura é preocupante já que as atuais ciclorrotas existentes na cidade não oferecem segurança aos ciclistas. A entidade fará uma manifestação contra as medidas no próximo dia 28.

“A gente tem a referência das ciclorrotas atuais como a da Rua Comendador Elias Zarzur, a da Alameda Jaú. E o que a gente vê é que praticamente não há condições do ciclista circular por essas vias com tranquilidade”, disse. “Vai ser a substituição de uma estrutura que, bem ou mal, já está protegendo o ciclista, por uma outra estrutura que, pelos modelos que existem na cidade, a gente vê que são ineficazes e não funcionam”, acrescentou.

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu na última quinta-feira (25) uma quadrilha especializada em furtar quadriciclos, paredões de som, bicicletas e jetskis das casas de veraneio do litoral de Pernambuco e da Paraíba. O grupo residia em Campina Grande e era formado por seis homens e uma mulher. De acordo com informações do delegado Thiago Uchôa, à frente da investigação do caso, o prejuízo causado pela quadrilha já passa de R$ 500 mil. 

A investigação batizada de "Operação Trilha" teve início em dezembro de 2015, após a Polícia Civil registrar furtos que teriam acontecido no município de Goiana, litoral norte de Pernambuco. "A partir daí sequenciamos os fatos e fomos descobrindo outros furtos da quadrilha em outros municípios", contou o delegado. O grupo alugava uma residência na Praia de Jacumã, no litoral da Paraíba, que servia principalmente como local para festas de ostentação.

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A quadrilha era formada por Elizeu Alves, Alisson Silva - responsável por promover as festas de ostentação no litoral, Marcus Odilon Silva, Michel Medeiros, Damião Jadson - que está foragido da Polícia, Francisco Roberto - dono da equipadora de som TopSom, localizada no Bairro das Malvinas em Campina Grande, para onde eram levados os equipamentos de som furtados, e Mayrla Layzy, única mulher envolvida nos furtos e esposa do Alisson. "A mulher tinha conhecimento da situação, mas não participava dos furtos. De início pedimos a prisão preventiva dela e agora estamos pedindo a liberação, mas ela ainda deve responder o processo por associação criminosa em liberdade", explicou o delegado.

De acordo com informações do delegado, a quadrilha escolhia os seus alvos fazendo festas pela região litorânea de Pernambuco e da Paraíba. "Eles tinham um esquema organizado, geralmente colocavam o paredão de som em uma praça e atraíam os curiosos que também tinha carros com sons potentes", explicou. O delegado falou também que eles costumavam fazer muita festa e ostentavam com os objetos roubados. "Sempre em fotos nas redes sociais eles estavam ostentando na casa de praia e particivam de campeonatos de som", contou.

O grupo de criminosos agia principalmente com dois veículos e o reboque para carregar os objetos roubados. Em câmeras de segurança no pedágio da rodovia de Porto de Galinhas, é possível ver um golf prata e uma saveiro branca, que eram sempre utilizados nos furtos, carregando um paredão de som avaliado em R$ 40 mil, após um furto na Praia de Tamandaré. A investigação completa do caso ainda não foi concluída, o delegado contou que quer ouvir mais pessoas. "Ainda queremos recuperar mais objetos e até o fim do mês de março vamos ouvir mais envolvidos e teremos mais novidades", falou.

Os presos são suspeitos de envolvimento nos crimes de furto qualificado, organização criminosa e flagrante por receptação. Caso sejam julgados, os integrantes da quadrilha devem pegar mais de dez anos de reclusão. A operação está sendo coordenada pela Chefia da Polícia Civil de Pernambuco e teve na execução operacional apoio das equipes Malhas da Lei do 20º BPM, da Companhia da Polícia Militar em Goiana e da Polícia Civil da Paraíba. 

A Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) divulgou, na manhã desta segunda-feira (5), o que tem considerado como uma importante conquista para a mobilidade na Região Metropolitana do Recife. Em breve, ciclistas poderão utilizar o metrô com suas bikes, a partir das 20h30, de segunda a sexta-feira. 

Atualmente, a integração bicicleta-metrô apenas é permitida aos sábados, a partir das 15h, e aos domingos, durante todo o dia. O uso durante a semana é um antigo pedido da causa ciclística na cidade. A decisão foi informada através de carta da Superintendência Regional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), após reunião do superintendente com integrantes da Ameciclo. 

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“Mesmo sem ser nos horários de pico, é mais uma opção para o trabalhador que utilizada a bike para economizar, que ficou até tarde no trabalho e quer voltar de metrô. Sabemos que a quantidade de gente usando ainda não vai ser gigante, até porque é com ciclovia que se estimula mais uso, mas geramos mais uma opção”, afirmou um dos coordenadores-gerais da Ameciclo, Cézar Martins. 

A expansão do horário, segundo Martins, foi a principal demanda da associação à CBTU. Outros pedidos foram feitos, como a instalação de sinalização para mostrar em quais terminais têm bicicletário e a disponibilização propriamente dita de bicicletários em todas as estações do metrô. “A CBTU não quer dentro. O governo disse que, se chegarmos com apoio da iniciativa privada, ele faz”. 

Ainda sem data, serviço deve estar disponível no próximo mês

Segundo a assessoria de comunicação da CBTU, o serviço de integração de uso das bikes nos vagões do metrô foi autorizado, mas ainda está na fase de procedimentos internos, como a orientação técnica a funcionários. Apesar de não ter uma data fechada, a assessoria afirmou que a expectativa para a liberação do uso das bicicletas durante os dias de semana seja ainda no mês de novembro. 

Para alguns, ela remete à infância, à busca pelo equilíbrio e à nostálgica e divertida lembrança das sucessivas quedas amparadas por amigos ou parentes. Para outros, que ultrapassaram ilesos este primeiro estágio, a bicicleta se tornou uma companhia rotineira, seja por fins profissionais ou de entretenimento. Há os que vencem a falta de mobilidade urbana das cidades brasileiras e vão de bike para o trabalho e os que aguardam ansiosamente os dias das ciclofaixas, no caso dos recifenses, para desfilarem sobre suas duas rodas. O que ambos os grupos tem em comum? Um sentimento: a paixão pelas 'magrelas'. 

E foi para prestigiar os que carregam suas bikes no lado esquerdo do peito que as arquitetas Maria Escorel e Pat Quintela criaram o Reciclo Bikes, que é um dos destaques de mais da edição desta semana do programa Classificação Livre. O estabelecimento surge como uma alternativa para quem deseja revitalizar sua bicicleta, seja na aplicação de algum acessório especial desenvolvido pelas arquitetas, ou mesmo para transformar aquela 'magrela', antes inutilizável, em uma bike novamente pronta para as ruas. O público vai conferir dicas para dar uma repaginada na bike sem sair de casa.

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Ainda neste programa, a banda Fresno fala com exclusividade ao Portal LeiaJá sobre a nova turnê acústica, o cenário do rock nacional na atualidade e os futuros projetos do grupo, que há 15 anos figura como uma das principais bandas do cenário emocore nacional. Em tempo, o cenário das bandas emo também está na pauta da entrevista.

Fique por dentro das curiosidades conferindo todos os detalhes no vídeo. O programa Classificação Livre é apresentado pela jornalista Arei Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Quer andar de bicicleta, mas tem receio de enfrentar grandes subidas? Não sabe direito se tem uma ciclovia perto de casa? Um novo aplicativo, feito com base em dados da Prefeitura de São Paulo, pode resolver grande parte dos problemas, antes de se colocar a bike na rua. Lançado em setembro, o Bicidade mostra aos usuários as melhores rotas na capital paulista, levando em consideração aspectos como ladeiras e a presença de vias exclusivas para os ciclistas.

O projeto foi desenvolvido a partir da "Hackatona", evento promovido em março pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), em que foram abertos ao público os bancos de informações do trânsito e do sistema de transportes, com o intuito de estimular a criação de ferramentas eletrônicas que auxiliem nos deslocamentos das pessoas em São Paulo.

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O empresário Tiago Barufi, de 40 anos, em parceria com dois amigos, todos ciclistas contumazes, usou os dados para criar o aplicativo que calcula o melhor caminho para quem quer andar de bike entre dois pontos no Município. "Usamos um mapa altimétrico da Prefeitura para ponderar quanto esforço é feito em cada percurso. Na maior parte dos casos, se o ciclista fizer caminho um pouco mais longo, consegue contornar os locais íngremes."

A iniciativa rendeu ao grupo a segunda colocação na "Hackatona", garantindo-lhes R$ 7 mil. Hoje, a empresa de Barufi, chamada The Box, busca parceiros para aprimorar alguns aspectos do aplicativo e também lançá-lo para iPhone - por enquanto, só está disponível para o sistema Android.

Além dos dados do Município, o Bicidade usa a geocodificação do Google. "Mas para roteirizar usamos o mapa do nosso servidor. Em alguns casos, a via está errada, ou virou contramão. É mais uma coisa que pretendemos conquistar, uma licença de mapas mais moderna", diz Barufi.

Opção

O empresário compara seu aplicativo ao Waze, usado por motoristas para fugir das rotas congestionadas. O cicloativista Willian Cruz, editor do site Vá de Bike, diz que nem sempre o Bicidade informa as melhores rotas. "Tenho impressão de que evita as grandes avenidas, então o trajeto não é sempre adequado para mim, pois a volta fica grande. Uso para uma consulta. E uso também o Google Maps, escolhendo um meio-termo entre a sugestão para carros e pedestres." Desde setembro, o Bicidade foi baixado por mais de 800 pessoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir do próximo domingo (28), Caruaru receberá o início do projeto da Ciclofaixa de Lazer do município. Primeira cidade do Interior de Pernambuco a implantar a ação semelhante à realizada na Região Metropolitana do Recife (RMR), Caruaru terá uma ciclofaixa com percurso de cinco quilômetros, que abrangerá as principais vias do Centro. 

Das 8h às 16h, o espaço para a prática ciclista funcionará nas avenidas Rui Barbosa, Manoel de Freitas, Agamenon Magalhães, Marcionilo Francisco e Portugal. A Ciclofaixa de Lazer de Caruaru será oferecida nos domingos e também nos feriados. Na última segunda-feira (22), Dia Mundial Sem Carro, ciclistas se reuniram com a Prefeitura para discutir a implantação do novo modal. 

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O primeiro Curso de Mecânico de Bicicleta, realizado pela Secretaria das Cidades do Recife, abre inscrições nesta quinta-feira (18), às 8h, pela internet. A capacitação foi aprovada pelo Ministério da Educação (MEC) e conta com apoio do Banco Itaú.

As aulas serão iniciadas no dia 29 deste mês, com encontros realizados no prédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A capacitação terá duas turmas, cada uma com 20 alunos, com aulas das 13h às 17h e das 18h às 22h.

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Componentes da bicicleta, desenvolvimento sustentável, montagem e desmontagem dos sistemas e noções de cidadania são alguns dos assuntos que serão trabalhados no curso. “A iniciativa é de extrema importância, pois, com o mercado aquecido, o curso é uma excelente oportunidade para novos profissionais e para os que já atuam passem por uma reciclagem”, comenta a coordenadora do Programa Pedala PE, Rosaly Almeida, conforme informações da assessoria de imprensa que divulga o curso.

Após o término da capacitação, os participantes receberão certificado de qualificação profissional, desde que tenham 50% de aproveitamento nas avaliações teóricas e práticas. Para a concessão da certificação, a frequência mínima de participação exigida nas aulas é de 75%.

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As bicicletas estão sendo cada vez mais utilizadas desde a implantação das estações de bikes na capital pernambucana. Apesar da abrangência de área, os moradores de bairros populares da Zona Norte do Recife sentem falta de poder alugar as bikes próximo de casa. A equipe de reportagem foi até alguns locais onde as estações ainda não chegaram.

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Os bairros de Campo Grande, Hipódromo, Beberibe, Dois Unidos, Cajueiro e Arruda são os mais prejudicados. "Eu tenho que vir da minha casa, que fica a 20 minutos aqui do bairro da Encruzilhada. Eu esperava que tivesse alguma dessas estações mais próximo de casa para facilitar o aluguel. Eu costumo usar bikes para ir no Centro da cidade ou na Madalena", disse o estudante de química, Igor Moura.

Em pesquisa realizada pela a Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), apenas duas das 2.155 viagens pesquisadas no cruzamento da Estrada de Belém com a Rua Odorico Mendes, no bairro de Campo Grande foram realizadas com bicicletas do programa Bike PE. O número, que equivale a 0,1% do total reflete a ausência de estações na região, apontando a necessidade de expansão do serviço para bairros de baixa renda.

Os estudantes Ayrton Félix, Welton Nunes e Danilo Arruda reclamam de onde moram. "Em Casa Amarela tem, mas no Vasco da Gama, onde moramos, não. A gente percebe que os locais mais centrais, como na cidade e em bairros nobres são os que mais têm. Não temos dificuldade em encontrar nessas localidades", disse Ayrton.

O Portal LeiaJá procurou a Secretaria das Cidades do Governo do Estado, que informou que a escolha da localidade é feita entre o órgão em parceria com a Serttel e Itaú. "O máximo de distância deve ser entre 600 a 700 metros entre estações. Priorizamos outros bairros devido a terminais integrados e escolas próximas para que a saída das bikes fossem feitas com mais frequencia, informou Roseli de Almeida, coordenadora do Projeto Bike PE. Somente em maio será viabilizada a instalação de novas estações devido ao término do contrato, ainda segundo a coordenadora do projeto.

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano apenas autoriza a instalação do equipamento e analisa a viabilidade da instalação, através da Secretaria-Executiva de Controle Urbano e Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

Outros problemas - Na Rua das Graças, no bairro do mesmo nome, usuários tentavam retirar uma bike há 20 minutos. O sistema dizia que o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) de Diego Nascimento e Ana Morais, que trabalham como call center estava em uso. "Esse problema é rotineiro. Quando vamos retirar as bicicletas, acontece isso. Perdemos muito tempo só para conseguir uma bike", lamentou Ana.

Roseli de Almeida informou que, em relação a este problema des falhas da retirada das bicicletas, "uma empresa de telefonia está trabalhando em parceria com o projeto para que seja viabilizada a rede wifi o mais breve possível", completou a coordenadora. Cabe a população aguardar.

Com o crescente uso das ciclo faixas no Recife, a tendência “ciclista” passa a ganhar mais força, indo muito além dos pedaladas de domingo e dos passeios noturnos em grupo. Agora, as bikes também começam a se destacar em outro cenário, o de delivery. As famosas “magrelas” estão tomando o espaço das motocicletas e tornando as entregas mais sustentáveis ao meio-ambiente.

O lema da empresa pioneira nesse segmento é “Entregas com responsabilidade”. A Ecolivery atua há seis meses na capital pernambucana fazendo entregas em bicicletas. Os ciclo-mensageiros, como são chamados, realizam cerca de 30 entregas por dia. Os clientes são empresas que emitem documentos, serviços bancários, cartórios, despachos e lojas online que terceirizam a entrega. As bicicletas são equipadas para atender vários tipos de cargas, beneficiando assim vários segmentos, tais como escritórios, lojas de roupas, agências, produtoras, cartórios, farmácias e, em alguns casos, restaurantes. As entregas são feitas nas áreas do Centro do Recife, Zonas Norte, Oeste e Sul.

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Os sócios da empresa, Hugo Gomes, Arion Santos e Jonathan Alves, enxergaram essa opção como oportunidade de mercado. Em São Paulo, por exemplo, mais de 10 empresas trabalham com esse tipo de serviço. A Ecolivery atende com sete bicicletas e três funcionários, incluindo os proprietários, que se revezam nas entregas e no atendimento de clientes fixos, como restaurantes e lojas de produtos orgânicos. Outros 50 candidatos se inscreveram para trabalhar como entregadores. 

Hugo Gomes afirma que a quantidade de entregas muda de acordo com o dia. “Fazemos serviços de distribuição de material publicitário", complementa. Ele ainda diz que a quantidade de clientes vem aumentando. “Hoje temos mais de 40 clientes cadastrados. São produtoras culturais, farmácias de manipulação, restaurantes, escritórios, lojas que entregam seus produtos", declara.

Os empresários afirmam que a ideia surgiu mais como uma solução de diminuir a poluição das grandes cidades e que as bicicletas já eram parte de suas vidas.“Nós éramos envolvidos com bicicleta já há alguns anos, cada um de uma forma. Buscando uma oportunidade de mercado, vimos que em Recife ainda não tinha uma empresa com este perfil. Além de sabermos a importância que a bicicleta tem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas", afirma Gomes.

Para o transporte dos artigos, são utilizados bolsas e cestos com capas protetoras com materiais impermeáveis, o que também garante, em caso de chuva, que documentos e objetos cheguem secos ao seu destino. São também oferecidos alguns serviços especiais: distribuições de convites e material publicitário, além da entrega de produtos orgânicos, naturais e produtos vendidos por e-commerce. Em alguns desses serviços especiais é possível adaptar a bicicleta às necessidades dos clientes. Para isso, são feitos projetos especiais como caixas térmicas, reboques personalizados, entre outros. "Adaptar a bicicleta para atender diferentes demandas amplia nosso leque de opções, permitindo que clientes de diversos segmentos passem a utilizar nossos serviços, fazendo também o seu papel como cidadão", enfatiza Arion Santos.

Apesar do pioneirismo dos empresários, entregas por bicicleta já ocorrem em alguns bairros da capital pernambucana, porém, em comércios bem específicos. Como exemplo se destacam os entregadores de água mineral e gás de cozinha. Interessados em utilizar os serviços da Ecolivery podem acessar o site da empresa.

Plano de rede cicloviária no Recife

Em 5 de fevereiro deste ano, o Governo do Estado, em parceria com prefeituras da Região Metropolitana do Recufe, anunciou a construção de 590 quilômetros de ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas, nos próximos dez anos. A proposta também traz a ideia de interligação entre as ciclofaixas, terminais de ônibus, estações de metrô e plataformas de transporte fluvial. A capital pernambucana possui cerca de 21 km de rotas cicloviárias fixas.

Um estudo feito pelo Grande Recife revelou que a maioria das viagens com esse meio de transporte ocorre com maior frequência das 7h às 8h e das 17h às 18h. Trabalhadores e estudantes são os que mais usam bicicletas.

A partir desta sexta-feira (18), o Arquipélago de Fernando de Noronha oferecerá aos seus visitantes e moradores uma nova opção de mobilidade sustentável na Ilha. Em três pontos diferentes, 20 bicicletas elétricas serão disponibilizadas à população. A medida faz parte do Plano Noronha Carbono-Neutro, que tem o intuito de reduzir a zero a quantia de CO2 no local. 

Através de aluguel, as pessoas poderão utilizar as bikes pagando uma taxa diária, mas até o final do ano o sistema de compartilhamento estará pronto e a previsão é de que 50 bikes sejam dispostas ao público. As “estações” serão instaladas em três pontos da Ilha: Sancho, Sueste e Boldró. Além do início da operação das bicicletas elétricas, será também inaugurada nesta sexta-feira a Usina Solar de Fernando de Noronha. 

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As bikes elétricas são movidas a baterias recarregáveis que funcionam de quatro a seis horas; as bicicletas tem autonomia para trafegar até 60 km/h. Doadas pela Shineray, o equipamento suporta uma carga de até 100 kg, tendo cada uma o peso de 25,5 kg. 

O que se apresenta como uma alternativa contra a imobilidade urbana pode resultar em transtornos e perda de tempo. O sistema de compartilhamento de bicicletas na Região Metropolitana do Recife (RMR) já faz parte do cotidiano da população, porém falhas são comumente enfrentadas por quem deseja ir pedalando para seus destinos.

O LeiaJá testou 12 estações do BikePE, na Zona Oeste e área central do Recife, e encontrou problemas em quatro, ou seja, um terço das estações. Na estação 77, na feira da Bomba Grande, no bairro do Cordeiro, a parte do leitor do cartão está danificada e, ao aproximar o Vale Eletrônico Metropolitano para liberar uma das bikes, o cartão ficou “colado” à maquina e a leitura não foi efetuada.

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Mesmo identificada como operante no site do BikePE, a estação 76, na Rua Antônio Fernandes, próxima ao Mercado do Cordeiro, também estava sem liberar as bicicletas. No bairro do Recife, na estação 5, da Avenida Cais do Apolo, o leitor do cartão apresentava a mensagem “sem comunicação”. Logo em seguida, o sistema pareceu voltar ao normal; ao aproximar o VEM do leitor, o sistema designou uma bicicleta para ser retirada, mas a bike permaneceu travada.

“Uso com frequência e o principal problema é a corrente que sempre cai. Falta manutenção”, apontou o corretor Jandeir Maia. Enquanto conversava com a equipe de reportagem, Jandeir teve problemas para conseguir retirar uma bike na estação 30, na Igreja da Soledade. “Coloquei o cartão, indicou uma bicicleta e não liberou. Fiquei tentando, tentando, aí liberou esta aqui”, disse o usuário do BikePE.

Manutenção – Diariamente, técnicos realizam trabalhos de conservação das estações de compartilhamento de bicicletas na RMR. Todos os dias, três remanejadores são designados à reposição de bikes nas estações vazias ou à retirada de algumas naquelas lotadas. O serviço é de responsabilidade da Serttel, empresa responsável pela manutenção.

Um funcionário que pediu para não ser identificado confirmou a recorrência dos problemas apresentados nas estações. “A empresa se preocupou em instalar muitas estações ao mesmo tempo e não deu a mesma importância à manutenção. Todos os dias eu recolho bicicletas com corrente caída, pneus furados, vejo estações sem funcionar”, admitiu.

O LeiaJá também flagrou bicicletas com o vidro do retrovisor quebrado e com pichações na parte frontal da cesta. De acordo com a Serttel, qualquer informação sobre equipamentos quebrados ou dificuldades no acesso às bicicletas do Bike PE devem ser reportadas pelo Call Center da empresa, através do número 4003-6056.

A reportagem tentou contato com a assessoria da Serttel, buscando as respostas sobre os erros ou demora na manutenção, mas até o momento da publicação da matéria, a empresa não se posicionou.

Quem não for viajar durante este feriadão poderá aproveitar os dias de folga na Ciclofaixa de Turismo e Lazer do Recife. As três rotas funcionarão na sexta-feira da paixão (18), domingo de páscoa (20) e também na segunda-feira (21), dia de Tiradentes, sempre das 7h às 16h. 

Três rotas, de quase 35 quilômetros de extensão, contemplam mercados públicos, museus, praia, monumentos históricos, praças e outros pontos da capital pernambucana. 

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A rota Oeste liga a Lagoa do Araçá ao Marco Zero. O roteiro passa pela Rua Missionário Joel Carlson; Avenida Mascarenhas de Moraes; Rua Júlio Verne; Rua Arquiteto Luiz Nunes; Rua Augusto Calheiros; Rua Santos Araújo; Rua Cosme Viana; Avenida Abdias de Carvalho; Rua Paissandú; Rua General Joaquim Inácio; Avenida Lins Petit; Rua Manoel Borba; Rua Imperatriz Tereza Cristina; Ponte da Boa Vista; Rua Nova; Rua 1º de Março; Rua Caminho da Alfândega (em frente ao Paço Alfândega); Avenida Alfredo Lisboa, chegando ao Marco Zero.

Já para quem sai da Zona Norte, o percurso segue pela Avenida Parnamirim; Avenida Rui Barbosa; Rua Amélia; Rua José Luiz da Silveira Barros; Avenida Agamenon Magalhães (pista local); Rua Leopoldo Lins; Rua dos Palmares; Avenida Mário Melo; Rua da Saudade; Rua Princesa Isabel; Avenida Rio Branco; Avenida Alfredo Lisboa, até chegar ao Marco Zero. 

O roteiro da Zona Sul tem saída no Parque Dona Lindu, aproveita a ciclovia da Avenida Boa Viagem, segue pela Avenida Engenheiro Antônio de Góes; Avenida Engenheiro José Estelita; Avenida Sul, chegando ao Marco Zero.

Durante os três dias, três estações de bike estarão disponíveis para os ciclistas que não possuem bicicleta. Haverá pontos de locação na Jaqueira, no Recife Antigo e na Lagoa do Araçá. Cada espaço contará com 20 bikes. 

 

Outros feriados de 2014 com Ciclofaixa:

1º de maio – Dia do Trabalhador

24 de junho – São João

16 de julho – Nossa Senhora do Carmo

7 de setembro – Independência do Brasil

12 de outubro – Nossa Senhora Aparecida

2 de novembro - Finados

15 de novembro – Proclamação da República

8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição

25 de dezembro – Natal

 

Com informações da assessoria 

 

 

 

Ciclistas devem estar atentos a alterações na Ciclofaixa de Turismo e Lazer do Recife. Aproximadamente 2,5 quilômetros do espaço reservados à mobilidade das bikes ficarão interditados, neste domingo (13), a partir das 14h. O trecho com tráfego proibido será em parte da Avenida Abdias de Carvalho, passando pela Rua do Paissandú, entre a Estrada dos Remédios e a Avenida Agamenon Magalhães. 

De acordo com a Prefeitura do Recife, o motivo da interdição é a realização do clássico Sport x Santa Cruz, na Ilha do Retiro, a partir das 16h. Em nota, a gestão municipal que o objetivo da medida é preservar a segurança dos participantes da Ciclofaixa. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estarão dispostos pela via. 

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Para quem for utilizar a rota oeste da ciclofaixa, neste domingo, durante o turno da tarde, a orientação da Prefeitura é utilizar o trecho da Lagoa do Araçá, na Imbiribeira, até o local da interdição, no início da Avenida Abdias de Carvalho (sentido subúrbio-cidade). As rotas sul e norte funcionarão normalmente, das 7h às 16h, sem qualquer tipo de intervenção.

O sistema de bicicletas grátis é um sucesso em Nova York, com mais de 100.000 clientes anuais, mas, às vésperas de completar o primeiro aniversário, o serviço enfrenta uma grande dificuldade: encontrar investidores.

As bicicletas da cor azul já viraram parte da paisagem da cidade, como os táxis amarelos e, apesar do inverno que não vai embora e afeta até os ciclistas mais decididos, os nova-iorquinos se tornaram fãs e recorrem ao veículo assim que o sol aparece.

Desde o lançamento em maio de 2013, as "Citi Bikes" percorreram 11,26 milhões de quilômetros, com a média de 36.000 viagens por dia no verão (menos de 8.000 em fevereiro).

A rede tem quase 6.000 bicicletas e 332 estações no sul de Manhattan e em alguns bairros da moda do Brooklyn.

Aqueles que fizeram previsões de que o sistema seria um fracasso por causa do trânsito caótico de NY são obrigados a aceitar a evidência: poucos feridos e nenhuma morte na convivência perigosa com as multidões de pedestres, táxis, carros particulares e caminhões da cidade que nunca dorme.

Mas pouco antes de comemorar o primeiro aniversário, os administradores do sistema admitem a busca por novos investidores e milhões de dólares.

"Nossa matriz, Alta Bicycle Share (ABS), busca investimentos para ampliar a rede a 10.000 bicicletas. Isto custaria 14 milhões de dólares", explicou à AFP a porta-voz da NYC Bike Share, Dani Simons.

Em Nova York, ao contrário de outras cidades que contam com o sistema, o compromisso foi de que não custaria nada ao governo.

O principal patrocinador, Citigroup, pagou 41 milhões de dólares por cinco anos parar exibir a logomarca nas bicicletas e estações.

Mas a meta de ampliar o sistema esbarra em um problema: a manutenção do serviço é mais cara que o previso.

Os clientes anuais (95 dólares) superaram as expectativas, mas os passes semanais (25 dólares) e diários (9,95 dólares), que visavam especialmente os turistas, foram decepcionantes.

A Citi Bike estuda um aumento das tarifas, mas ainda não tomou uma decisão.

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Bicicletas, quadras improvisadas ao ar livre e apresentações musicais. Mais uma vez, o bairro do Recife se transformou em um grande parque de lazer, neste domingo (30). Em comemoração ao primeiro aniversário do projeto Recife Antigo de Coração e da Ciclofaixa, outras atividades foram adicionadas nas três vias que convergem ao Marco Zero.

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Na Avenida Rio Branco, recentemente transformada em uma alameda de uso exclusivo para pedestres e veículos não motorizados, artistas plásticos deram tons diferentes ao asfalto, com cores chamativas e figuras diversas. Para o artista Roberto Freire, um dos envolvidos na intervenção, a ação é um presente para toda a população da cidade.

“Neste ano de Copa, é muito importante não só para turistas, mas para todos os recifenses e para a cultura pernambucana. Só chamo atenção para a necessidade de reforçar a segurança, pois a volta para casa às vezes têm sido perigosa, para quem deixa o carro estacionado em outros pontos do centro do Recife”, disse Freire.

Por volta das 11h, houve a entrega de pedaços de bolo em alusão ao aniversário do projeto e uma queima de fogos. O público fez fila para pegar o alimento distribuído, entregues com suco para repor a energia dos que foram pedalar e se exercitar. Para Cristiane de Lima, moradora do Torreão que vai ao Recife Antigo pedalando, acompanhada dos cachorros na “cestinha” da bicicleta, as atividades oferecidas “são ótimas alternativas de lazer para todo mundo”. 

Na opinião do empresário Marcos Guimarães, a ciclofaixa e a proibição do tráfego de veículos na Avenida Rio Branco foram iniciativas que contribuíram para a melhoria na qualidade de vida do recifense. “Este contato com a cidade e a natureza é bom para a saúde da população, bom para o turismo e também ótimo para a economia do mercado das bicicletas”, avaliou.

Até o início da noite, diversas atividades continuarão a ser realizadas no bairro, como dança de rua, apresentação de bandas (The Rossi, Faringes da Paixão, Nena Queiroga, etc), atividades aeróbicas, práticas esportivas e desfile de moda. Há também várias oficinas gratuitas, como as de artes maciais, malabares e bonsai.  

Para evitar a perda de tempo nos labirintos de veículos do trânsito atual, cada vez mais adeptos da bicicleta têm transformado o então equipamento de lazer como meio de transporte diário nos centros urbanos. O desenvolvimento econômico das cidades passa pela mobilidade e o termo passou a figurar nas principais pautas de debates sociais. No Recife, em meio às pontes, avenidas e ruas não planejadas, o assunto é dos mais efervescentes. 

Em estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 75,9% dos recifenses entrevistados se mostraram a favor da criação de novas ciclofaixas a capital pernambucana. No entanto, 71,5% afirmaram não estar dispostos a trocar o transporte público, carro ou motocicleta pelas bicicletas. Dos 77,9% que utilizam as bikes frequentemente, mais de 60% é apenas por lazer. 

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Diferente da editora de vídeo Gaia Lourenço. Seja para trabalhar ou sair com os amigos, para ela, a bicicleta é o transporte de todas as horas. A ciclista critica a falta de ciclovias e o embate entre motoristas de carros e ônibus. “Não tem espaço, o que deixa os motoristas irritados. Não há paciência no trânsito do Recife. Ando muito no canto das vias, levo muito fino dos carros”, explica Gaia, ao afirmar que já foi atropelada duas vezes. 

A falta de estacionamentos para bicicletas também é um obstáculo para quem não utiliza os veículos motorizados para locomoção. “Não tem espaço, não há bicicletários e, em muitos lugares, as pessoas proíbem, dizem que não podemos estacionar as bicicletas. Um amigo sofreu isso no Aeroporto, por exemplo, onde não tem lugar para bike”, afirmou. Na pesquisa do IPMN, as vagas de estacionamento para bicicletas foram consideradas insatisfatórias (38%) ou muito insatisfatórias (12%) para os ciclistas. 

Frequência – Questionados sobre o uso da bicicleta, 77,9% dos 621 recifenses entrevistados informaram que utilizam o meio de transporte frequentemente. A administradora Camila Marques já foi mais assídua, mas atualmente usa sua bike umas três vezes por semana. Para ela, a elaboração das ciclovias é importante para a cidade, mas ainda mais urgente é a educação entre todos no trânsito. 

“Acho que o grande problema está no veículo motorizado, porque se o ciclista bate em alguém, ele próprio é quem sofre o maior impacto. A convivência tem que ser levada em conta, para evitar tanto nervosismo, tanta competitividade. A grande questão é o respeito à vida”, enfatizou Camila. 

Quando a questão foi para apontar o principal problema para uso de bicicletas no Recife, a maioria dos entrevistados (25,8%) trouxe à tona a falta de respeito como o mais grave. Ruas esburacadas, trânsito, discriminação e falta de sinalização também foram lembrados. Na opinião do estudante Alisson Vera Cruz, que só tem andando de bike na ciclofaixa realizada aos domingos, “se o trânsito fosse mais tranquilo e os motoristas respeitassem os ciclistas, eu usaria com mais frequência, com certeza”. 

Mesmo nos dias de ciclofaixa, o estudante passa por sustos. “Às vezes quando preciso desviar da ciclofaixa, levo vários finos de motoristas e de ônibus. Percebo, de um tempo pra cá, uma maior conscientização, mas o trânsito diário ainda está complicado”, argumentou. 

Está aberto, a partir desta segunda-feira (20), o processo de inscrições para o III Passeio Ciclístico Pedala PE. A ação será realizada no próximo domingo (26), a partir das 8h (concentração), com saída do Quartel do Derby. Interessados têm até o sábado (25) para garantir vaga, através da doação de 2 kg de alimentos não perecíveis, no próprio Quartel (das 8h às 18h). 

Uma vez inscrito, cada participante recebe uma camisa de identificação do evento. Integrante do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), o passeio tem como objetivo estimular o uso da bicicleta como meio de transporte para os moradores dos principais núcleos urbanos. Durante a atividade, cinco bicicletas serão sorteadas ao público. 

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O roteiro, de 13,7 km de extensão, tem como ponto de partida o Quartel do Derby, seguindo pela Rua das Creoulas, Avenida Rui Barbosa, Rua Fernandes Vieira, Avenida Oliveira Lima (Rua do Riachuelo), Rua da Aurora, Ponte Princesa Isabel, Rua do Sol e Praça da República. Ao atingir este ponto intermediário do percurso, os ciclistas retornam por outras vias até finalizar a rota no Quartel do Derby. 

Serviço

Inscrições: Quartel do Derby (20 a 25/01/14)

Horário: 8h às 18h

Doação de 2 kg de alimento

III Passeio Ciclístico Pedala PE

Data: 26.01.14 (Domingo)

Horário: 8h concentração e saída às 9h

Saída: Quartel do Derby

Com informações da assessoria

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