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O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) fez falas apontadas como xenofóbicas após comparar a Bahia ao Haiti e afirmar que a compra de votos é algo comum na política do Nordeste. A declaração foi repreendida pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antipetista declarado, o parlamentar criticou o Nordeste pela eleição de Lula (PT) e colocou a pobreza na região como estratégia política para perpetuar a continuidade de partidos da esquerda. "Se o Brasil tivesse uma educação melhor, com renda melhor, o Lula não seria presidente. O interesse desses políticos é que continue ruim", apontou. 

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Maurício disse que os nordestinos não cobram seus políticos e, por isso, os eleitos não mantêm o compromisso com o eleitor. Na sua opinião, essa realidade é oposta nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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Em um ataque direto à Bahia, o deputado comparou o estado com o Haiti. "A gente teve lá na Bahia. É um Haiti, assim, não tem explicação. É uma pobreza. Tudo pichado. É sujo. E era uma área turística, então a gente fica imaginando onde não é", afirmou.

As falas foram condenadas pelo do Supremo Tribunal Federal (STF) ex-ministro Joaquim Barbosa nas redes sociais. O ex-magistrado o aconselhou a reter a "baba ofídico-peçonhenta que emana da boca" e a conhecer o peso histórico da Bahia. Ele ainda questionou as causa da “diáspora gaúcha” para outras regiões.

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O ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB) deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (3). Ele foi preso pela Polícia Federal nessa quinta (2) - um dia após perder o foro privilegiado - e dormiu no Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Silveira é acusado de desrespeitar as medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2022. O ex-parlamentar foi condenado a mais de oito anos depois de xingar e atacar ministros da Corte.

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Ele foi preso no ano passado, mas teve a liberdade garantida por uma graça assinada por Jair Bolsonaro (PL). O benefício suspendeu a restrição da liberdade, mas manteve as medidas complementares. Silveira continuou sem cumprir as proibições e foi multado. 

O novo pedido de prisão do ministro Alexandre de Moraes foi por danificar a tornozeleira eletrônica e voltar a usar as redes sociais para atacar o sistema eleitoral.

Durante o cumprimento do mandado, os policiais federais apreenderam R$ 270 mil em sua casa na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A decisão judicial também cancelou os seus passaportes.

Um bolsonarista de 58 anos morreu nesta quinta-feira (2), após atear fogo ao próprio corpo durante protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

O ato, chamado de autoimolação, ocorreu na última terça-feira (31), em Brasília, na frente da Catedral Metropolitana. O homem seguia internado em estado gravíssimo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), mas não resistiu. 

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Segundo testemunhas, com informações da Polícia Civil, a vítima carregava cartazes com uma analogia entre Moraes e o ditador genocida alemão Adolf Hitler, líder do nazismo, e também papéis com fotos do líder sul-africano Nelson Mandela, bem como do oficial alemão Claus Schenk Graf von Stauffenberg, que tentou assassinar Hitler num atentado em 1944. 

Junto aos personagens, havia um cartaz com a frase “perdeu, mané”, que ficou conhecida depois de ter sido dita pelo ministro Luís Roberto Barroso com relação aos bolsonaristas que reclamam do resultado das eleições. 

Presentes no ato relataram que o homem de 58 anos gritava coisas como “Morte ao Xandão”, e dizia que sacrificaria a própria vida para “denunciar” o que o STF vinha fazendo com o Brasil. 

A autoimolação é vista pelos hindus e budistas como uma forma de “renúncia extrema” ou “protesto” por uma causa. 

Após gritar “Morte ao Xandão”, um homem ateou fogo ao próprio corpo durante um protesto isolado no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso ocorreu na última terça-feira (31), mas só foi relatado pelas autoridades na noite dessa quarta-feira (1º). De acordo com o Metrópoles, o homem tem 58 anos e é natural de Botucatu, no interior de São Paulo. O manifestante foi auxiliado por populares, que acionaram socorro médico. 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acompanhou a ocorrência junto ao Corpo de Bombeiros. Com o homem, estavam vários papéis com fotos de personalidades históricas, como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela; Johann Georg Elser, conhecido por ter tentado matar o ditador nazista Adolf Hitler; e Claus von Stauffenberg, conhecido por comandar a operação Valquíria, que também tentou assassinar Hitler. 

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As fotos foram marcadas com a frase "Perdeu, mané", dita pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ser hostilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no exterior. 

Segundo a PMDF, a instituição foi acionada às 16h30 do dia 31 para averiguar uma suposta tentativa de suicídio. O homem estava em um trecho do gramado lateral à Esplanada e no sentido da sede do Supremo. Testemunhas ajudaram a controlar o fogo de forma imediata. O manifestante foi levado às pressas ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), referência no atendimento de pacientes com queimaduras. Até o momento não há atualizações sobre o estado de saúde do homem. 

 

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso na manhã desta quinta-feira (2). De acordo com informações da Globo News, o bolsonarista foi preso em Petrópolis, no Rio de Janeiro. 

A prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por conta do descumprimento das medidas cautelares definidas pela Corte, como o uso da tornozeleira eletrônica e o afastamento das redes sociais.

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A prisão acontece um dia depois do mandato de Daniel Silveira chegar ao fim. Nas eleições em 2022, Silveira foi candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, mas não obteve êxito. 

Condenação

Daniel Silveira foi condenado pelo STF por estimular atos antidemocráticos e atacar as instituições federais, mas a pena de prisão de 8 anos e 9 meses foi perdoada por um indulto concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Contudo, as medidas cautelares seguiram válidas. 

Silveira já havia sido multado pela falta de cumprimento das medidas. 

O homem filmado ao derrubar e destruir o relógio de Dom João VI, feito pelo francês Balthazar Martinot no século 17, no Palácio do Planalto, foi preso pela equipe da Polícia Federal de Goiás nesta segunda-feira (23), na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. O homem é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos. 

O relógio de pêndulo foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. 

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Os atos terroristas cometidos por bolsonaristas radicais aconteceram no dia 8 de janeiro. Golpistas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em Brasília. Eles se articulavam por aplicativos de mensagens. 

O Ministério da Justiça considerou que Antônio foi preso como foragido. Segundo a PF, ele foi levado à sede da Polícia Federal em Uberlândia e depois à Brasília. Ele não resistiu à prisão. 

 

O youtuber e empresário João Victor Oliveira Araponga Salas, de 26 anos, fez uma live no Instagram para registro de suas ações em prol dos golpistas presos em Brasília, no Distrito Federal. No vídeo, que foi ar nessa terça-feira (17), ele critica companheiros políticos por não prestarem ajuda e diz que os “patriotas” presos estão passando por “constrangimento” no sistema prisional. Salas também afirma que não conseguiu fazer as entregas ainda na terça-feira por restrições nas unidades prisionais.

As pessoas que João chama de patriotas são os terroristas presos entre os dias 8 e 9 de janeiro, por possuírem ligação com o vandalismo promovido nos Três Poderes, uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em registros posteriores, o influencer, que possui 14,7 mil seguidores, prestou conta dos produtos comprados, que custaram o total de R$ 1.063,68.

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"Olha onde é que eu [sic] tô, no supermercado. Diferente de muitos, eu não fico de 'bla-bla-blá', de 'mimimi'. Alguns dizem que vão me ajudar, 'vou contribuir com você', é complicado. Estou aqui no supermercado, estou comprando agora quatro ou cinco caixas de cream crackers [bolachas], e quatro ou cinco caixas de maizena. Por quê? Porque eles [golpistas] estão passando por uma situação constrangedora”, diz o empresário em vídeo.

João Salas tem tentado ganhar relevância política na direita e chegou a ser candidato ao cargo de deputado distrital pelo PTB, nas Eleições 2022. Em dezembro do último ano, ele teve as redes sociais retidas por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Os perfis no Twitter e no YouTube seguem sob restrição judicial, mas no Instagram, o conservador segue ativo.

O ativista também foi organizador de um ato em Brasília, em abril de 2022, e que teve como pauta principal a defesa da decisão do então presidente Jair Bolsonaro (PL) de conceder indulto ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), foi condenado pelo plenário do STF a 8 anos e 9 meses de prisão. Salas foi responsável por contratar um dos carros de som para a manifestação.

Confira o registro da live

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O advogado do presidente Lula (PT) Cristiano Zanin, foi ameaçado por um bolsonarista em um banheiro do aeroporto de Brasília nesta quarta-feira (11). Zanin escovava os dentes no momento em que o homem se aproximou e fez ameaças. 

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De camisa laranja, o bolsonarista diz estar com “vontade de meter a mão na orelha de um cara desse”. Em seguida, ele disse que Zanin “tem que tomar um pau de todo mundo que está andando na rua”. Além disso, o chamou de “vagabundo”, “safado”, “bandido” e “currupto”. Por sua vez, Cristiano seguiu com o que estava fazendo e não devolveu as ofensas. 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitou a abertura de um inquérito para identificar o agressor e dar prosseguimento ao caso.

Ao votar contrário ao decreto legislativo que pede intervenção federal em Brasília, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontou que havia infiltrados da esquerda nos atos terroristas que ocorreram na capital federal no domingo (8). O senador fez um discurso na tentativa de desvincular o nome do pai dos atos golpistas, ao pontuar que o ex-presidente sempre jogou nas "quatro linhas da Constituição" e ao afirmar que cada pessoa deve ser punida individualmente. 

O filho 02 do ex-presidente afirmou que “há um consenso que houve falha” na segurança do Distrito Federal no domingo. “Mas não se sabe ainda o nível de responsabilidade de cada órgão, seja do governo estadual, federal. Hoje, a imprensa publica que a Abin avisou sobre o risco de violência na véspera dos ataques em Brasília. Não se pode descartar qualquer possibilidade de infiltrados em manifestações legítimas”. 

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Segundo o parlamentar, não dá para descartar a possibilidade de haver infiltrados, já que era uma realidade vista por ele nas manifestações. “É uma preocupação minha prática, que é o indicado a se fazer”. 

Ao tentar desvincular os atos do pai, Flávio disse que “é preciso separar” e punir as pessoas individualmente. “Não dá para colocar todo mundo no mesmo balaio. Tem gente que tá presa porque estava ajoelhada na frente do quartel, rezando. Vamos individualizar. Vamos punir os responsáveis pelos crimes, agora, os que não têm nada a ver precisam ter um tratamento diferenciado. Temos que dar atenção às mais de mil pessoas que estão tendo os seus depoimentos tomados”. 

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A deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP) pode perder a vaga na Câmara dos Deputados antes mesmo de assumir. A parlamentar foi citada em uma notícia-crime enviada pela vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), ao Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia se baseia em um vídeo publicado pela bolsonarista em apoio à invasão do Congresso Nacional, nesse domingo (8). 

LeiaJá também: Deputados de PE seguem Bolsonaro e minimizam invasão ao DF

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No entendimento de Liana, a postagem de Tércio no dia da invasão se caracteriza como um incentivo aos extremistas que praticaram vandalismo. O documento encaminhado nessa segunda (9) também recomenda que ela seja incluída no inquérito que investiga os atos antidemocráticos e que uma investigação por terrorismo e atos preparatórios do terrorismo seja instaurada. 

A vereadora cobra que os magistrados adotem as seguintes medidas cautelares contra Clarissa Técio: suspensão da diplomação como deputada federal, proibição de entrar ao Congresso, e remoção do seu perfil no Instagram e do vídeo publicado.   

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A determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fim dos acampamentos golpistas no entorno de quarteis do Exército foi cumprida em Pernambuco. A desmobilização iniciou nessa segunda (9) e foi concluída na manhã desta terça-feira (10). Os extremistas desmontaram as barracas, recolheram seus materiais e deixaram o local sem a necessidade da intervenção das forças de segurança.  

Desde o resultado das eleições, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou dois pontos de concentração. Um em frente ao 71° Batalhão de Infantaria Motorizada, na BR-423, em Garanhuns, no Agreste; e no Comando Militar do Nordeste (CMNE), na BR-232, no Recife.  

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Em Garanhuns, o grupo com 10 pessoas saiu de forma espontânea ainda pela manhã. A PRF informa que o local foi completamente desocupado às 15h. 

A saída dos extremistas também se deu de forma espontânea no CMNE, com a retirada de mantimentos e outros materiais, como barracas, toldos e caixa d’água, usados no acampamento que perdurou mais de dois meses. As principais estruturas já haviam sido retiradas por volta das 19h30, informou as autoridades. Algumas pessoas voltaram ao local na manhã desta terça para concluir a desmobilização dos equipamentos restantes. 

Infrações de trânsito

A PRF nomeou as ações de retirada dos pontos de manifestação como “Operação Reintegra” e registrou mais de 730 autos de infrações em todo o Estado. Foram autuados 359 veículos estacionados de forma irregular na via e outros seis que estavam no viaduto de acesso à BR-232 foram multados e guinchados. Também foram notificados 31 automóveis usados para restringir ou perturbar a circulação. 

A servidora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) Karol Eller, que participou de atos golpistas em Brasília no domingo (8), foi exonerada do cargo de confiança nesta segunda-feira (9). Segundo publicação da EBC, Eller tinha o cargo de Assessor I e estava lotada na Gerência de Jornalismo Web e Radioagência, no Rio de Janeiro e recebia o salário de R$ 10.700 mil, de acordo com o Globo. 

Eller é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fez transmissões ao vivo enquanto o Congresso Nacional era invadido. Após a transmissão, ela tentou se defender e disse ser “contra qualquer tipo de manifestação que viole a Constituição e o Estado Democrático de Direito”. Disse, ainda, que se retirou do ato quando viu que se tornou violento. 

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Bolsonaristas que não aceitam o resultado das eleições interditaram o trânsito próximo ao Aeroporto de Congonhas, no Sul de São Paulo, na noite dessa sexta-feira (6). Os manifestantes fizeram uma carreata e falavam suspender as atividades do aeroporto. 

O trânsito na Avenida 23 de maio foi bloqueado temporariamente pelos extremistas. Em verde e amarelo, o grupo afirmava que ia interromper os voos em Congonhas e promover uma "greve geral". A Polícia Militar esteve no local, mas não há informações sobre prisões.  

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Um áudio que circula em células bolsonaristas convoca os membros para um protesto em Brasília. A mensagem menciona uma eventual invasão ao Congresso com forma de reivindicar a destituição do presidente Lula (PT).

Em sua primeira semana de gestão, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) já enfrenta o desafio de sustar, ou ao menos controlar, os atos antidemocráticos. Os maiores prejuízos se refletem na capital, gerida pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). A questão é que ambos são alinhados ao bolsonarismo e foram eleitos como candidatos do ex-presidente. 

A escolha de Ivaneide Dantas para assumir a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco trouxe uma certa dor de cabeça à governadora Raquel Lyra (PSDB). O anúncio da ex-secretária de Jaboatão dos Guararapes já havia sido criticado por Felipe Neto e, nesta segunda-feira (2), foi a vez da deputada federal Marília Arraes (SD) se posicionar contra a nova gestora da pasta.

"Mas qual a surpresa? O bolsonarismo estava com ela na campanha e em muitas de suas atitudes, inclusive reforçado na omissão oportunista de não se declarar de nenhum dos lados. É natural que dê essa e outras respostas do gênero ao seu eleitorado", escreveu a candidata derrotada no segundo turno da disputa ao Governo do Estado.

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O influenciador havia chamado Ivaneide de "bolsonarista fanática" em uma postagem anterior. Ela atuou junto de Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão, que abandonou o mandato para se lançar como candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL) na eleição estadual.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Polícia Federal (PF) realizaram uma operação conjunta no início desta quinta-feira (29) para prender extremistas envolvidos nas cenas de vandalismo em Brasília, no último dia 12. Os alvos possuem envolvimento com o acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército e tentaram invadir a sede da PF no dia em que Lula (PT) foi diplomado Presidente.

As autoridades detectaram que 25 carros e cinco ônibus foram incendiados pelos ditos "patriotas". O grupo também depredou comércios, postos de gasolina e a 5ª Delegacia de Brasília. A análise de câmeras de monitoramento ajudou a Polícia a identificar os suspeitos, dentre eles, três responsáveis por comprar os combustíveis usados para atear fogo nos veículos. 

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Ao todo, 32 mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As ordens judiciais também são cumpridas em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas somadas podem chegar a 34 anos de prisão.

A viagem à Europa que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez de 16 a 23 de dezembro e foi paga pela Câmara dos Deputados custou R$ 18 mil aos cofres do Legislativo. A parlamentar disse ter viajado em “missão oficial” à Espanha, Itália e Portugal às vésperas das festas de final de ano. 

A viagem foi autorizada pelo presidente da Casa, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), e as informações constam no site da Câmara. A justificativa de Zambelli para viagem com o dinheiro público foi uma reunião no parlamento da Itália e encontros com comunidades brasileiras na Espanha e em Portugal. 

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A bolsonarista recebeu R$ 11,7 mil para arcar com as despesas de alimentação e hospedagem, montante referente a cinco diárias de R$ 2,3 mil cada. Além disso, a Câmara também bancou as passagens aéreas da parlamentar na classe econômica, no valor de R$ 6,3 mil. 

O relatório da missão oficial ainda não foi registrado por Zambelli no site da Câmara. As atividades realizadas durante a viagem devem estar detalhadas no documento. 

Sem redes sociais, a deputada não fez a divulgação pública dos compromissos, e a única notícia da viagem veiculada em páginas não oficiais da parlamentar foi uma entrevista concedida ao jornal espanhol El Toro Tv, quando ela defendeu o presidente Jair Bolsonaro (PL) e falou sobre uma suposta crise institucional causada pelo “ativismo judiciário no Brasil”. 

Ela já estava fora do Brasil quando oficiais de Justiça tentaram cumprir a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para apreender a arma de fogo da parlamentar. Os oficiais chegaram a ir até a casa da deputada em Brasília e ao gabinete na Câmara, no dia 21, mas não a localizaram.

No dia 20 de dezembro, Gilmar ordenou que Zambelli entregasse a arma e munições em até 48 horas. A arma que deveria ter sido apreendida foi a utilizada pela deputada na véspera do segundo turno das eleições, quando ela sacou o revólver contra um suposto militante petista que a teria ofendido.  

Com a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ativista bolsonarista Oswaldo Eustáquio ironizou a iminência de um novo período de detenção. O blogueiro é acusado de estimular protestos que incentivam o rompimento do estado democrático e a volta do regime militar. 

Após os pedidos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR), Eustáquio deve voltar ao sistema prisional. Ele está em Brasília e aguarda o cumprimento do mandado. "Não tenho medo de ser preso", afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo. 

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Eustáquio ainda debochou da situação: "gosto da comida da PF", e se mostrou despreocupado com a chegada dos policiais. "Estou em casa. Não acredito que essa prisão seja por questões verdadeiras. Sempre respeitei a força policial: se vierem na minha casa, serão bem recebidos com café e pinhão”, acrescentou. 

O jornalista é investigado nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, mas nega que esteve no protesto em frente ao Senado. Ele relatou que o youtuber Bismark Fábio Fugazza foi quem participou do ato. Fugazza é um dos cabeças de um canal de humor de extrema-direita. O STF também decretou sua prisão. 

Eustáquio considera que o novo pedido de prisão é uma represália a uma denúncia feita contra Moraes na sede da Corte Internacional de Direitos Humanos (CIDH), na Costa Rica, no último sábado (24). "Se há mandado, é por vingança pessoal por eu o ter denunciado na CIDH", alegou. No entanto, os pedidos de prisão foram expedidos antes queixa na Costa Rica. 

O blogueiro, Fugazza e Paulo Victor Souza apontaram que a esposa de Moraes, Viviane Barci, é sócia de Gabriel Chalita em um escritório de advocacia, o que foi citado como um "claro interesse pessoal". Chalita foi um dos coordenadores de campanha de Geraldo Alckmin (PSB), então candidato a vice-presidente na chapa com Lula (PT).

 A denúncia assinada pelo trio observou um suposto favorecimento a Lula nas eleições, visto que Moraes também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que os procedimentos de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva serão reavaliados e reforçados após a tentativa de ato terrorista com um dispositivo explosivo em Brasília. Em uma publicação nas redes sociais na noite deste domingo (25), Dino garantiu que a posse de Lula vai ocorrer "em paz" e que "o combate a terroristas e arruaceiros" será intensificado.

"A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá", escreveu o ex-governador do Maranhão em uma publicação em suas redes sociais.

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Embora não tenha assumido oficialmente o cargo, Dino acompanha de perto os desdobramentos da bomba localizada pela Polícia Militar do DF em uma estrada de acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o principal suspeito de fabricar o dispositivo, o paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, admitiu ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro e pretendia causar "tumulto" para chamar atenção para sua causa. A participação de outras pessoas está sob investigação, mas a polícia acredita que ele não agiu sozinho.

Mais cedo, em outras publicações, Dino afirmou que os "acampamentos patriotas" viraram "incubadoras de terroristas", e adiantou que medidas estariam sendo tomadas e serão ampliadas. O futuro responsável pela Justiça também disse que iria propor que o Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público formassem grupos especiais para "combate ao terrorismo" e ao "armamentismo irresponsável".

A investigação sobre o dispositivo explosivo está sob a responsabilidade da Polícia Civil do DF, mas o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que acionou a Polícia Federal para acompanhar as investigações e atuar "no âmbito de suas atribuições". Único nome ligado ao bolsonarismo a comentar oficialmente o caso, Torres pediu que se aguardassem as conclusões oficiais para as devidas responsabilizações.

Desde a derrota de Bolsonaro, apoiadores do atual governo tem acampado no quartel general do Exército, em Brasília, e em outros prédios vinculados aos militares em diversas cidades do País. Sem aceitar a vitória de Lula, alguns insistem em pedir um golpe das Forças Armadas para impedir que o petista assuma o governo.

Uma mulher foi velada em um acampamento pró-golpe de bolsonaristas na cidade de Toledo no Paraná, nessa sexta-feira (23), e contou até com a presença de um padre. Algumas imagens ganharam as redes sociais e causaram reações. 

Em uma das filmagens um homem diz que “a família patriota” decidiu trazer a pessoa morta para ser velada no acampamento bolsonarista. Ele chama ela de amiga, explica que ela estava há 50 dias com eles no movimento que pede um golpe de estado por conta da vitória de Lula nas eleições. 

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O corpo e o caixão porém permaneceram dentro do carro funerário na pista. Enquanto um padre realizava a cerimônia os presentes oraram e voltavam a atenção para o corpo velado. A mulher de 58 anos teria sofrido um AVC.

O pastor bolsonarista Fabiano Oliveira, que é alvo de investigação da Polícia Federal e estava foragido há cinco dias, foi preso em um ato antidemocrático em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória, nesta segunda-feira (19), de acordo com informação da superintendência da Polícia Federal (PF). 

O mandado de prisão já havia passado por uma segunda tentativa malsucedida nesse domingo (18). A informação da prisão é do superintendente da PF no Estado, Eugênio Ricas, que afirmou que o pastor não reagiu à prisão. Fabiano teve a sua prisão preventiva decretada na última quinta-feira (15), sob acusação de integrar milícias digitais e promover movimentos antidemocráticos. Ele dificultou a prisão e continuou a ministrar cultos e dar discursos nos atos. 

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o pastor no local e a presença foi confirmada pelo comandante da unidade, o 38º Batalhão. Em um dos vídeos compartilhados por perfis bolsonaristas, o pastor diz que está sendo alvo de perseguição da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes. 

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Fabiano ainda diz que na noite anterior, a PF tentou cumprir o mandado de prisão contra ele, mas que os manifestantes que estavam na frente do batalhão impediram o cumprimento da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Militares do Exército também foram acusados de proteger o preso e impedir que a PF o identificasse em meio aos manifestantes. No entanto, ao site A Gazeta, o coronel Rodrigo Penalva negou a situação. 

 

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