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Viralizou nas redes sociais um vídeo de dois amigos, um petista e um bolsonarista, que apostaram, respectivamente, os carros no modelo BMW e um Volvo pelo resultado do segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerá no próximo domingo (30). 

No vídeo, o bolsonarista, dono do perfil do TikTok que fez a publicação, identificado como “Júnior, gordinho de Catuama”, bolsonarista declarado, anunciou ter firmado uma aposta com o amigo Jailton, que é petista, no dia 21 de outubro. “Apostamos esse Volvo, que me pertence, em cima dessa BMW, que Jailton é dono. Ele é petista e eu sou Bolsonaro. A gente apostou em papel verbado que domingo, dia 30, bolsonaro sendo presidente eu sou dono dessa BMW. Se dia 30, o PT, que não vai ganhar, porque ele já perdeu, sendo presidente, essa Volvo é sua [aponta para Jailton]. Fechado e firmado”. Os veículos estão avaliados em R$ 200 mil. 

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Os comentários no post se dividem entre petistas e bolsonaristas, que dizem “nunca foi tão fácil ganhar esse carro, dia 30 e Lula 13”, “pois vou te ajudar a ganhar essa MBW, meu voto é 22”, e vários outros.

Até a publicação desta matéria, o vídeo já tinha mais de 74,5 mil likes, 10,6 mil comentários e 8877 compartilhamentos no TikTok. 

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O médico obstetra bolsonarista identificado como Allan Henrique Fernandes Rendeiro, que atende na Maternidade do Povo, em Belém, no Pará, aparece em um vídeo coagindo uma mulher que havia acabado de dar à luz na unidade e também o seu marido, pai da criança, a voltarem no presidente Jair Bolsonaro (PL), no último sábado (22), dia que o presidente da República fez uma 'superlive'. 

“Eu sou Gael, já nasci 22. Vou votar Bolsonaro”, disse Allan, ao mostrar o bebê e fazendo voz de criança. “Deu um revertério [em mim] que eu vou começar a reclamar aqui no Hospital para diferenciar o negócio do pai. Eles botam uma roupa vermelha, o doido não veio dizer que ele vai votar no Lula? Eu digo, rapaz, tu quer que eu vá embora e nem opere ela?”, afirmou o médico, ao mostrar o pai, visivelmente constrangido. 

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Em seguida, ele mostra a mãe, que ainda estava na mesa de cirurgia. “Essa daqui é a mamãe do Gael. Dia 30 ela vota..? 22. Diga. Eu vou mandar pro Bolsonaro esse vídeo porque ele tá numa live especial e o Gael nasceu abençoado”, coagiu. 

As imagens foram divulgadas pelo próprio médico nas suas redes sociais, que apagou após as primeiras repercussões negativas sobre a situação, ainda na noite do sábado. 

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De acordo com o Diário OnLine, o médico disse não saber do que se trata a acusação e mencionou informações sobre a sua carreira. “Agora a pouco verifiquei o aplicativo onde publico vídeos sobre o nascimento de crianças que tenho a felicidade de fazer o parto e pergunto aos pais se existe alguma objeção sobre publicar os vídeos. Existem centenas de vídeos publicados e não se coadunam com os dizeres a mim atribuído”, diz, em nota enviada ao veículo. 

A vereadora Lívia Duarte (PSOL) e deputada estadual eleita do Pará, afirmou ter oficiado um pedido de abertura de investigação sobre o episódio e que a conduta do médico foi “assédio e ameaça direta à integridade da paciente”. 

No vídeo, mulher ferrou o bezerro duas vezes. (Reprodução/Instagram)

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Circula nas redes sociais um vídeo em que uma bolsonarista é filmada ferrando o número "22" na face de um bezerro. As imagens, que revoltaram usuários das redes sociais, foram compartilhadas pela página @forcaguerreiros, no Instagram, e chamam a atenção pela crueldade no trato com o animal.

Nelas, é possível ver o momento em que o bezerro é contido no chão por um homem. A mulher, então, se aproxima, pisa no rosto do animal e ferra seu rosto à brasa duas vezes, cravando duas vezes o número "2" em seu rosto. As imagens são fortes, mas podem ser conferidas clicando aqui.

"Chorei vendo isso. é de uma maldade sem tamanho. o olhar do pobre do animal é doloroso", lamentou uma usuária. 

Embora ainda exista no Brasil, a prática de ferrar o gado é repudiada por muitos produtores rurais e, mesmo quando ocorre, não costuma acontecer no rosto do animal, por ampliar seu sofrimento e submetê-lo a maior risco de infecções. É ampla a adesão do setor aos brincos de identificação na orelha dos bois.

Conforme o artigo 32 da Lei nº 9.605, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime. A pena é de detenção de três meses a um ano e multa.

 

O empresário Jose Sabatini, que apareceu em vídeos lambendo o cano de uma arma dentro de um carro e em uma rua do Centro de São Paulo, foi preso na noite desta terça-feira (4), em Artur Nogueira, São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, a detenção ocorreu porque havia um mandado de prisão preventiva contra ele. 

A polícia detalhou que a ordem de prisão tem origem em um processo ao qual o empresário responde por ameaça a um morador de Artur Nogueira. A ocorrência foi registrada em 28 de setembro, e o morador afirma que ele e o pai foram ameaçados com uma faca pelo empresário. 

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A Polícia Civil abriu, na última semana, um inquérito criminal contra Sabatini depois dele ter aparecido em vídeos que circulam nas redes sociais lambendo e mostrando armas dentro do carro. O caso é apurado pelo 3º Distrito Policial (DP), Campos Elíseos, segundo nota divulgada pela assessoria da Secretaria da Segurança Pública (SSP), em 28 de setembro. A polícia apreendeu uma espingarda e um revólver do empresário no mesmo dia, que é investigado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e incitação ao crime. 

No vídeo que ele aparece caminhando com uma arma numa rua de São Paulo, Sabatini manda um recado para o presidente Bolsonaro (PL). “Tamo junto na luta e eu vou mandar um recado para você. Um recado, não, é uma ordem que eu tô te dando, Bolsonaro. Na hora que você colocar a faixa de vencedor das eleições você vai dar um golpe no Congresso e no Supremo. O golpe vai ser esse: eles vão ter que seguir a Constituição”, diz. 

Um eleitor bolsonarista, após burlar fiscalização, votou duas vezes em uma zona eleitoral de Lisboa. A atitude do homem, identificado como Fábio Félix dos Santos, de 50 anos, levou a impugnação de uma urna eletrônica e gerou a invalidação de 59 votos, que já estavam computados antes do episódio, que é considerado crime eleitoral no Brasil.

O caso ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que conta com duas seções. Devido a problemas ténicos, a votação, em uma das salas estava acontecendo com cédulas de papel. O homem, que se encontrava na fila, correu para a urna da seção ao lado e votou pela segunda vez.

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A fraude foi identificada e a votação na seção foi paralisada. Após decisão do Cartório Eleitoral, a urna que recebeu a votação dupla foi impugnada e todos os 59 votos acabaram invalidados. O eleitor não foi preso pela polícia portuguesa, mas a Polícia Federalo fez um boletiom de ocorrência e ele pode ser processado no Brasil.

Após uma hora do ocorrido, a votação recomeçou, desta vez, com cédulas de papel. Já os eleitores que tiveram os votos invalidados tiveram o direito de participar do pleito novamente.

Durante a votação deste domingo (1º) na zona eleitoral em que vota a ex-presidente Dilma Rousseff em Belo Horizonte-MG uma bolsonarista, aos berros, dizia para petistas que não “queria comunistas no Brasil”. Ela chegou a pedir para chamar a policia. 

O vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher gritando contra petistas que estavam na zona eleitoral. Ela esbravejava que tinha 70 anos, pediu para chamar a polícia e começou a gritar palavras de ordem contra o ex-presidente Lula o chamando de ladrão. Os apoiadores do petistas respondiam com o palavras de apoio ao candidato

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Depois ela usou um argumento que é comum entre apoiadores do presidente Bolsonaro e dizendo que “não queria comunistas no Brasil”. Outros bolsonaristas se juntaram e se iniciou uma verdadeira rinha entre os opositores.

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Um apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) morreu após ter sido esfaqueado por um simpatizante do PT, durante briga em um bar na cidade de Rio do Sul, interior do Estado. O homem, identificado como Hildor Henker, não resistiu aos ferimentos - Henker foi ferido no sábado (24) e faleceu no domingo (25). O agressor continua foragido. A Polícia Civil de Santa Catarina investiga se o homicídio teve motivação política.

Segundo informações da Polícia Militar e Civil, os homens teriam começado a discutir no bar por conta de "política e desavenças familiares antigas". Após o agressor dar um tapa no rosto de Henker, que vestia uma camiseta em apoio a Bolsonaro, eles entraram em confronto corporal do lado de fora do estabelecimento, onde a vítima foi esfaqueada na perna.

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Henker teria cruzado o bar ensanguentado e caído por outra saída do local. O ferimento atingiu a artéria femoral e ele foi conduzido em estado grave para o hospital, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda segundo a PM, o suspeito, de 58 anos, teria ido até sua casa, avisado a esposa do ocorrido e fugido logo em seguida.

Segundo o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Juliano Tumitan, nenhuma motivação está descartada até o momento. "A gente está apurando todas as hipóteses. Desde a motivação política, até uma situação de briga por conta de uma discussão familiar", afirmou ao Estadão. Segundo ele, somente depois de ouvir todas as testemunhas, analisar as imagens das câmeras de segurança e as informações do laudo pericial, é que se poderá chegar a uma possível conclusão.

O delegado confirma, porém, que os dois homens tinham divergências partidárias. "A vítima realmente era partidária do Bolsonaro e o autor era simpático ao PT", disse Tumitan. Além disso, no perfil de Hildor Henker nas redes sociais, é possível encontrar publicações em apoio ao presidente.

Ceará

Em Cascavel, no Ceará, um homem que se dizia eleitor do ex-presidente Lula foi morto a facadas. A Polícia Civil do Ceará prendeu preventivamente Edmilson Freire da Silva, de 59 anos. "Com base nas informações colhidas no local do crime, a motivação do crime estaria relacionada a discussão política. No dia, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico", disse a Polícia Civil, em nota.

O crime aconteceu no sábado (24), em um bar de Cascavel. Testemunhas relataram que uma discussão teve início depois que a vítima declarou voto em Lula. A vítima, o caseiro Antônio Carlos Silva de Lima, de 39 anos, chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico.

CNJ

No mês passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais a criarem juízos criminais específicos para processar e julgar crimes de violência político-partidária, que devem ter tramitação prioritária.

O CNJ coloca na categoria os crimes motivados por "questões de fundo político, eleitoral ou partidário", "intolerância ideológica" e "inconformismo direcionado a valores e instituições do estado democrático de direito, especialmente os relacionados ao processo eleitoral, à posse dos eleitos, à liberdade de expressão e à legitimidade das eleições".

A medida foi justificada pela "escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária".

CASOS RECENTES DE MORTE EM RAZÃO DA POLÍTICA:

9 de julho. O tesoureiro do PT Marcelo Arruda foi morto a tiros pelo um agente penal federal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, na festa de aniversário do petista.

7 de setembro. Em Confresa (MT), Rafael Silva de Oliveira, bolsonarista, matou e ainda tentou decapitar Benedito Cardoso dos Santos, eleitor de Lula.

24 de setembro. Edmilson Freira da Silva, apoiador de Bolsonaro, foi preso preventivamente depois de matar o eleitor de Lula Antônio Carlos Silva de Lima, em Cascavel (CE). No mesmo dia, o bolsonarista Hildor Henker foi morto por um petista Rio do Sul. O nome do autor não foi divulgado e ele está foragido.

Uma jovem de 19 anos, identificada como Estefane de Oliveira, foi agredida com uma paulada na cabeça em um bar localizado em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, após a sua irmã fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Um homem, que também estava no estabelecimento, não gostou do que ouviu e deu início a uma discussão. 

Esther de Oliveira Laudano, 24 anos, irmã da vítima, relatou ao O Globo que conversava sobre o status de um amigo em uma rede social, que dizia: Minha bandeira é verde e amarela. "Embaixo, menor, completava com 'mas eu voto é 13', só que na hora eu não notei, então comentei com a minha irmã", disse.

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Laudano aponta que comentou com Estefane: "Ué, gente, ele vota no Bolsonaro? Não tenho amigo bolsonarista, não". Isso foi o suficiente para despertar a ira do suspeito que ouviu a conversa e se intromete dizendo que era Bolsonaro e pergunta qual era o problema de apoiar o presidente - sendo que elas não estavam falando diretamente com eles -, já que alegam nunca terem visto o rapaz. 

Com o início das ofensas, o homem foi expulso do bar pela proprietária, mas ele voltou em seguida com um pedaço de madeira na mão para atacar o grupo. "Começou a berrar que se eu era homem, então iria apanhar que nem homem. Eu parei na frente dele e falei: então bate", complementa Esther.

Neste momento, Estefane teria entrado no meio da discussão para tentar afastar o agressor e acabou sendo atingida na cabeça. A vítima precisou ser socorrida para a Santa Casa de Angra dos Reis, depois foi transferida para o Hospital Municipal de Japuíba, onde precisou levar sete pontos na cabeça e permanece internada, mas com o quadro de saúde estável.

O homem foi localizado e conduzido para a Delegacia de Angra dos Reis, onde foi autuado em flagrante por lesão corporal. O bolsonarista responderá em liberdade por se tratar de um crime de menor potencial. 

O vereador Chico Alencar (PSOL-RJ) recebeu uma ameaça de morte pelo Instagram nessa quinta-feira (22), por meio de uma mensagem direta na plataforma. “Vou mandar matar você, sei onde você mora”, disse um homem identificado como Vinicius Melo. No perfil, estavam presentes menções ao presidente Jair Bolsonaro (PL), ao patriotismo e ao armamento civil. 

O parlamentar, que já foi ameaçado anteriormente, comunicou o episódio à Procuradoria Câmara Municipal do Rio de Janeiro que enviou um ofício para a Polícia Civil informando sobre o ocorrido e solicitando que uma investigação seja aberta. Chico Alencar deve comunicar também o Tribunal Regional Eleitoral do Estado, que cuida, junto à Justiça Eleitoral, de ameaças aos candidatos. Alencar disputa uma vaga no Congresso este ano, por um assento como deputado federal. 

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No alerta à Procuradoria da Câmara, o parlamentar afirmou que começou a sofrer ameaças depois de se tornar o relator do processo de cassação contra o agora ex-vereador Gabriel Monteiro. O ex-PM e youtuber bolsonarista teria cometido crimes sexuais, incluindo crianças e adolescentes entre as vítimas, e Chico teve um papel fundamental no processo que o afastou da vida política. 

Nas redes sociais, o PSOL carioca demonstrou apoio ao vereador, classificou a ameaça como "bárbara e absurda", e exigiu que seja realizada uma investigação porque "ameaças como esta não podem ser toleradas". 

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LeiaJá também 

- - > 'Pesquisador do Datafolha é agredido por bolsonarista em SP

- - 'Bolsonarista pratica tiro ao alvo com imagem de Lula

- - 'Kataguiri diz que foi ameaçado de morte e pede segurança

 

O empresário bolsonarista Luiz Henrique Crestani divulgou em seu perfil no Instagram um vídeo praticando tiro ao alvo. Tudo normal, se não fosse o fato de que a imagem utilizada como o alvo é uma retratação do ex-presidente Lula (PT), segurando uma arma apontada para a cabeça do que simboliza ser a vítima.

Crestani aparece na gravação ao lado de sua esposa e diz: "Vamos inaugurar aqui, eu e a Patrícia, minha esposa, o alvo novo do Lucky clube de tiro. Qual é o ladrão? Eu tô na dúvida de onde a arma pega. 

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Em seguida, com uma espingarda semi-automática, ele começa a disparar contra o alvo. "Agora não sei qual é o ladrão aqui. Pegou tiro em tudo que é lado. O ladrão é o de lá ou de cá? Bota aí nos comentários", comenta Luiz encerrando o vídeo.

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Após a repercussão, a gravação foi apagada do Instagram do empresário, que emitiu uma nota afirmando que não é a "favor da violência e nem de agressões a quem quer que seja" e que preza "sempre pelos valores morais e da família".

"Este desenho utilizado na prática de clube de tiro está restrito às atividades internas e não deve ser entendido com qualquer outra conotação, sendo apenas usado em caráter recreativo, sem cunho político", assegura Henrique Crestani. 

O empresário assegura que defende o uso consciente de armas, dentro da legalidade, e encerrou a nota de esclarecimento desejando "que vença o melhor". 

Mesmo tendo afirmado por meio de nota que deseja que o melhor candidato ganhe as eleições, na manhã desta quinta-feira (22), Crestani compartilhou em seu Instagram uma montagem com as imagens do presidente Bolsonaro (PL) ao lado de seu vice, Braga Neto, e de Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). "De um lado temos dois ladrões e do outro temos dois militares. Ficou fácil fazer a sua escolha, neh?", escreveu, mostrando que as incitações devem continuar.

Um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um bolsonarista, na última terça-feira (20), em Ariranha, cidade de 9,8 mil habitantes, na região norte do Estado de São Paulo. O profissional do instituto entrevistava um morador local quando um homem, identificado como Rafael Bianchini, se aproximou e, aos gritos, passou a exigir que também fosse ouvido na pesquisa. "Só pega Lula e vagabundo", disse o agressor, no meio da rua.

O pesquisador, de 32 anos, ignorou a intromissão e encerrava a entrevista quando foi atingido pelas costas, fazendo com que o tablet usado na pesquisa caísse ao chão. Quando o pesquisador reagiu para se defender, ele passou a ser atacado também pelo filho do bolsonarista. Vizinhos intervieram e afastaram o agressor, mas ele entrou em sua casa e retornou empunhando uma faca do tipo peixeira. O homem foi contido pelo filho.

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O caso foi registrado na delegacia da Polícia Civil de Ariranha. Rafael Bianchini e seu filho foram identificados como autores das agressões. A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência que apura crime de lesão corporal. A identidade da vítima está sendo preservada para segurança dela.

O delegado Gilberto Cesar Costa já ouviu os envolvidos. Devido à conotação política, o teor da investigação é mantido em sigilo. O advogado do grupo Folha, Luís Francisco Carvalho Filho, disse que o caso resultará em ação penal contra os agressores.

O pesquisador do instituto foi atendido num pronto-socorro da cidade, com ferimento na boca e dores no corpo, sendo liberado em seguida. Atingido na cabeça, nas costas e nos braços, ele passou por exame no Instituto Médico Legal (IML) e disse que buscará a punição dos responsáveis na Justiça, tanto pelas agressões como pelas ameaças que ele e seus colegas têm recebido nas ruas.

Em sua rede social, Bianchini reproduz conteúdos bolsonaristas e faz propaganda eleitoral de Bolsonaro, candidato a um novo mandato na Presidência da República pelo PL.

Segundo o Datafolha, relatos de pessoas que passam gritando, acusando o instituto de ser comunista ou tentando filmar os entrevistadores como forma de intimidá-los têm sido comuns. Na maior parte dos casos, as pessoas que buscam intimidar os pesquisadores se declaram como bolsonaristas ou citam o nome do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a diretoria do instituto.

Somente no último dia 13, o instituto de pesquisas contabilizou dez intercorrências em municípios de diferentes regiões do país, num universo de 470 pesquisadores. Houve casos nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em divulgação, o Datafolha informou ser um instituto independente de pesquisa de opinião que pertence ao Grupo Folha e atua com pesquisa eleitoral e levantamentos estatísticos para o mercado. O instituto não faz pesquisas eleitorais para governos ou políticos.

A metodologia do Datafolha prevê pontos específicos para a realização das entrevistas. No caso de mudança para outro ponto entre os mapeados, é preciso uma autorização da equipe de planejamento. O instituto diz que, nos levantamentos nacionais ou estaduais, primeiro são sorteados os municípios que farão parte do levantamento; depois, os bairros e pontos onde serão aplicadas as entrevistas.

O Datafolha também usa cotas proporcionais de sexo e idade de acordo com dados obtidos junto ao IBGE e ao Tribunal Superior Eleitoral. Outras instruções são as de não dar permissão para ser filmado e a de não usar o crachá do Datafolha enquanto estiver se deslocando, apenas enquanto estiver realizando as entrevistas.

Os pesquisadores do instituto recebem um treinamento padronizado, que determina que as pessoas que se oferecem para serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente evitadas, para que a amostra seja aleatória.

Mais casos

Entre os casos registrados recentemente no país, em agosto, em Belo Horizonte, quatro homens perseguiram uma entrevistadora, chamando o Datafolha de comunista e esquerdista. Ela saiu correndo, caiu no chão e machucou um dos joelhos. O grupo então teria se assustado e parou de segui-la. Eles estariam tentando pegar à força o tablet no qual ela registrava as respostas.

Em Goiânia, um entrevistador chegou a ser empurrado por um homem que se identificou como bolsonarista e que disse não querer o profissional do Datafolha nas redondezas. Em um município do Rio Grande do Sul, um pesquisador foi levado para averiguação por um policial que se identificou como eleitor de Bolsonaro. Antes de chegar à delegacia, ele parou o carro e fez perguntas ao pesquisador que, na sequência, foi liberado e continuou seu trabalho em outro local.

Violência

Uma pesquisa do Datafolha divulgada no último dia 15 apontou que, diante do aumento de casos de violência política nestas eleições, muitas pessoas passaram a ter medo de serem vítimas de agressões. Mais de 67% dos entrevistados afirmaram ter medo de sofrerem violência por suas escolhas políticas.

Chamou a atenção o dado de que 3,2% dos entrevistados disseram ter sido vítimas de ameaças por suas posições políticas nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa, conduzida entre 3 e 13 de agosto. O porcentual corresponde a 5,3 milhões de eleitores, se extrapolada a amostra do estudo e considerada a população adulta.

A pesquisa Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022 foi encomendada pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Foram ouvidas 2.100 pessoas, em 130 municípios. A mesma pesquisa trouxe indicadores positivos sobre o apoio dos brasileiros à democracia. Quase 90% dos entrevistados concordam que o vencedor das eleições nas urnas deve ser empossado em 1º de janeiro de 2023.

O youtuber bolsonarista Rodrigo Nascimento, que agrediu verbalmente repórteres da BBC que faziam a cobertura do funeral da Rainha Elizabeth, já revelou, em vídeo no seu canal, que imigrou para Londres e utilizou documentos falsos. 

Com cerca de 300 mil seguidores no YouTube, Rodrigo confessou ter feito um documento. “Quando eu vim pra cá, eu fiz um documento falso, não vou esconder para vocês. Pra quê que eu vou esconder? Não vou. Eu fiz documento falso para poder trabalhar. Eu não trabalhava sem documento, mas eu trabalhava com documento tabajara. Não foi só eu, milhares de brasileiros fez. Foi assim que eu consegui ter uma vida melhor hoje”, relatou. 

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Câmeras de segurança flagraram o momento em que o policial militar e candidato a deputado estadual de Minas Gerais, cabo Théo do ISCAC (PTB), agride um adolescente e o ameaça com uma arma. O caso ocorreu nessa sexta-feira (16), em frente a um bar em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte.  

Nas imagens, o jovem segura uma bandeira do candidato, quando o cabo Théo começa a lhe dar tapas na cabeça e chutes. Em seguida, ele saca um revólver, aponta para o rapaz e manda que coloque a bandeira de volta no lugar. 

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Segundo testemunhas ouvidas pelo G1, o adolescente tem 17 anos e balançava a bandeira em uma brincadeira outros colegas. O candidato teria visto e se irritou com o uso de seu material de campanha. 

Ele teria acionado a Polícia Militar e informado que o tinha quebrado a haste da sua bandeira. Porém, não participou do registro da ocorrência e afirmou que passou mal no momento. 

Cabo Théo que, na verdade, se chama Leonardo Lucio Morais, disputa sua primeira eleição como defensor de “Deus, pátria e família”, como reforça na propaganda televisiva. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), gastou R$ 11.317 com publicidade em materiais impressos. 

O adolescente sofreu diversos hematomas pelo corpo e afirmou que se sentiu acuado durante o depoimento aos policiais.

O candidato a deputado apontou que o vídeo foi editado e que se trata de uma 'armação política'. 

"O vídeo foi editado não mostra as três vezes que ele colocou as mãos na cintura simulando estar armado. O vídeo não mostra que eu chego sem a arma em mãos e saquei após eles mencionar que estava armado. O vídeo não mostra que ele não estava machucado. Não conta que ele confirmou que foi pago para retirar minhas bandeiras. Disseram que foi uma brincadeira. Muita informação que foi implantada pela oposição nele para prejudicar minha campanha", alegou. 

A jornalista Vera Magalhães foi hostilizada pelo deputado estadual paulista Douglas Garcia (Republicanos), apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o debate para o governo de São Paulo na noite desta terça-feira (13). Usando um celular para gravar o ato, o parlamentar foi até ela e reiterou os ataques feitos pelo chefe do Executivo há duas semanas a chamando de "vergonha para o jornalismo brasileiro", em seguida, reproduziu uma falsa notícia sobre a remuneração anual dela na TV Cultura.

"Não tenho medo de homem que ameaça e intimida mulher", escreveu Vera Magalhães, no Twitter. Ela afirmou que precisou sair escoltada por seguranças do Memorial da América Latina - local onde aconteceu o debate - e adicionou que irá registrar um boletim de ocorrência pela ameaça sofrida. "Um país que condescendendo com esse tipo de ameaça à imprensa não é uma democracia plena. Basta!", adicionou a jornalista.

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Separados por um segurança, Douglas Garcia continuou repetindo ataques a Vera Magalhães até ter o telefone celular tomado pelo diretor de redação da TV Cultura, Leão Serva.

Em postagem no Twitter antes de começar o debate, o parlamentar bolsonarista exibiu o crachá de convidado e perguntou se Vera iria participar do evento.

Pelas redes sociais, o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Bolsonaro, manifestou repúdio ao ato do deputado estadual, que classificou como "agressão". "Lamento profundamente e repudio veementemente a agressão sofrida pela jornalista Vera Magalhães enquanto exercia sua função de jornalista durante o debate de hoje. Essa é uma atitude incompatível c/ a democracia e não condiz c/ o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa", escreveu. Segundo Vera, ele também a telefonou para manifestar solidariedade.

Os também pré-candidatos ao governo do Estado Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB) repudiaram o ataque. "Repúdio total ao ataque covarde sofrido pela jornalista Vera Magalhães pelo deputado Douglas Garcia em uma clara tentativa de ataque à liberdade de imprensa, método bolsonarista de intimidação contra a democracia", escreveu o petista.

O tucano disse que o ataque "não representa os valores democráticos". "Meu total repúdio ao ataque covarde que a jornalista Vera Magalhães sofreu, após o debate da TV Cultura, vindo de um sujeito que não representa os valores democráticos nem o povo de São Paulo. Minha solidariedade a você, Vera", escreveu Rodrigo Garcia.

Não é o primeiro ataque de Garcia a Vera. Em 2020, ele e o também deputado estadual paulista Gil Diniz, conhecido como Carteiro Reaça (PL) acusaram a jornalista, no plenário da Assembleia Legislativa paulista, de receber R$ 500 mil por ano da Fundação Padre Anchieta, que gere a TV Cultura, para atacar Bolsonaro.

Circula nas redes sociais o vídeo de um homem, autodeclarado eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL), negando uma marmita de jantar a uma mulher que afirma votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O caso teria acontecido em Itapeva, no interior de São Paulo, e ganhou repercussão após uma publicação do portal Jornalistas Livres. A conversa política foi instigada pelo próprio autor da ação social, que questionou a beneficiária sobre sua opção de voto. 

O homem foi identificado como Cássio Joel Cenali, um empresário local do agronegócio. Associados ao nome de Cenali, está um processo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) pelo não pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e um conjunto de saques no Auxílio Brasil, totalizando R$ 5.250. 

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Nas imagens, Cássio pergunta à mulher: “Bolsonaro ou Lula?”. Quando ela responde ter preferência pelo petista, ele muda de tom e a humilha, dizendo que é a última vez que ela recebe marmita pelo programa do qual faz parte. Confira: 

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“É? Então tá bom, a partir de hoje não tem mais marmita. É a última marmita que vem aqui. A senhora peça para o Lula agora. Beleza?” diz o empresário, de forma rude. A princípio a mulher não acredita e pergunta se aquilo era verdade. Então, Cássio volta a humilhar a senhora: “Aqui não vem mais marmita. Ela vai pedir pro Lula”. 

Diversas personalidades políticas e do campo artístico, como o deputado federal André Janones (Avante), a cantora Pabllo Vittar e o ex-presidente Lula, prestaram solidariedade à mulher presente no vídeo. O apresentador global, Luciano Huck, demonstrou repúdio à atitude, nas redes sociais, e se dispôs a ajudar a mulher que aparece no vídeo. Acompanhe a repercussão: 

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O candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse que foi ameaçado por um bolsonarista enquanto panfletava nessa sexta-feira (9), em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto contou que o homem esbravejou "aqui é Bolsonaro" e mostrou uma arma na cintura ao recusar o material de campanha.

O incidente ocorreu no fim da tarde, na Rua Marechal Deodoro, Centro de São Bernardo do Campo. Boulos relatou que estava acompanhado da candidata a deputada estadual Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 pessoas.

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Em seu perfil nas redes sociais, o candidato comunicou que vai entrar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para identificar e punir o cidadão.

"Ameaças bolsonaristas não vão nos intimidar", destacou Boulos, que informou que a agenda não será alterada: "Seguiremos na rua, dialogando com as pessoas e virando votos".

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Um militante bolsonarista sofreu um ferimento na cabeça em uma confusão com apoiadores de Lula (PT), que esperavam o ex-presidente em um ato religioso em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (9). Ele também reclamou que teve o celular roubado. 

O homem se identificou como Rodrigo Duarte e disse que passava na avenida em que ocorria o ato quando os manifestantes começaram a dar tapas e chutes em seu carro. O veículo tem os vidros traseiros adesivados com a imagem de Lula atrás das grades e de Bolsonaro na janela do motorista. 

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Ele desceu do carro e disse que foi atacado, além de ter o celular roubado, segundo a Folha de S. Paulo. Rodrigo vestia uma blusa preta estampada com duas mãos e nove dedos segurando barras de uma cela. 

Os petistas que participavam da mobilização alegaram que Rodrigo parou o carro de propósito em meio ao ato como forma de provocação. Ele disse que a via era pública e deixou o local após a insistência de seguranças. 

Em seguida, um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro foi à avenida e ligou uma caixa de som ao lado de uma viatura policial. Eles começaram a instigar os militantes da esquerda com microfone e tocaram músicas de campanha de candidatos ligados ao presidente. 

O empresário Luciano Hang, também conhecido como “o véio da Havan”, teve suas contas de Twitter, Instagram, Facebook, TikTok e YouTube suspensas nesta quinta-feira (25). No Twitter, a mensagem de que a conta “foi retida no Brasil em resposta a uma demanda judicial” aparece ao tentar entrar no perfil do apoiador de Bolsonaro. 

Pouco antes de perder a conta do Twitter, ele publicou: “Podem tirar minhas redes, mas jamais calarão uma voz! Entro no segundo dia sem Insta, Face, TikTok e agora sem YouTube. Enquanto houver internet, microfone, pessoas para dialogar e Deus permitir, seguirei em frente. Essa semana foram os empresários, amanhã pode ser você”. 

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Os bloqueios foram feitos após operação da Polícia Federal na última terça-feira (23), que tinha como alvo Hang e outros empresários bolsonaristas que faziam, em um grupo do WhatsApp, defesa aberta de um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença as eleições, e também atacavam o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

A suspensão nas contas das redes sociais foi decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou a busca e apreensão de aparelhos celulares e quebra dos sigilos bancários e telemáticos dos investigados pela Polícia Federal.

O policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, já foi preso em Curitiba. A informação é da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), que comunicou a entrada do réu no Complexo Médico Penal (CMP) em São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense. A transferência aconteceu às 2h50 deste sábado (13). 

Guaranho foi enviado à unidade por ainda estar com a saúde fragilizada. Ele é réu por homicídio duplamente qualificado, diante da morte de Marcelo Arruda, durante a festa de aniversário da vítima, em uma casa de festas privada. O crime aconteceu em julho e o autor também ficou ferido, precisando de internação médica por quase um mês. Por esta razão, não foi possível fazer o exame de corpo e delito pelo Instituto Médico-Legal (IML), procedimento que é padrão após a prisão. 

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Guaranho foi avaliado por uma equipe médica que estava de plantão do CMP, conforme a Sesp, e já se encontra em uma cela neste sábado. A defesa do acusado se opôs à prisão, considerando-a “desumana” e alegando que a unidade prisional não tinha condições de recebê-lo de imediato. 

Prisão domiciliar revogada 

O policial bolsonarista havia conseguido o direito à prisão domiciliar também esta semana, mas o pedido foi revogado em seguida pela Justiça do Paraná, que determinou a transferência para o CMP. Guaranho recebeu alta na quarta-feira (10), e deveria ser transferido para o Complexo, mas um ofício do próprio sistema informou que o local não tinha estrutura para atendê-lo por conta das necessidades médicas que ele necessita e, por isso, ele ficou em prisão domiciliar e usando tornozeleira eletrônica.  

No entanto, em nova decisão publicada na sexta-feira (12), o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello informou à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) que o Complexo Médico Penal “apresenta plenas condições estruturais e humanas de custodiar o réu”, diferentemente da argumentação inicial.  

O despacho também destaca que um documento junto aos autos do processo diz que o Complexo Penal “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua, levando em consideração as informações do Relatório de Evolução Médica do paciente”. 

 

A Justiça revogou a prisão domiciliar do bolsonarista Jorge Guaranho - que matou tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Rio de Janeiro - e determinou, nesta sexta-feira (12), que ele seja transferido para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. 

O policial penal é apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (PL), e réu por homicídio duplamente qualificado pela morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O crime aconteceu em julho e o policial ficou um mês internado no hospital. 

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Guaranho recebeu alta na quarta-feira (10), e deveria ser transferido para o Complexo, mas um ofício do próprio sistema informou que o local não tinha estrutura para atendê-lo por conta das necessidades médicas que ele necessita e, por isso, ele ficou em prisão domiciliar e usando tornozeleira eletrônica. 

No entanto, em nova decisão publicada nesta sexta-feira, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello informou à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) que o Complexo Médico Penal “apresenta plenas condições estruturais e humanas de custodiar o réu”, diferentemente da argumentação inicial. 

O despacho também destaca que um documento junto aos autos do processo diz que o Complexo Penal “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua.. levando em consideração as informações do Relatório de Evolução Médica do paciente”. 

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