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Em um novo desdobramento da operação denominada Basta de Pedofilia, equipes da Polícia Civil detiveram, na última terça-feira (13) em São Paulo, cinco homens acusados de armazenar material de pornografia infantil. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, os quais resultaram em flagrantes e apreensão de dispositivos eletrônicos.

Desencadeada para combater e reprimir a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet, a ocorrência foi coordenada pela Divisão de Proteção à Pessoa (DPP) do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os conteúdos e os criminosos foram recolhidos após investigação minuciosa, a qual só pôde ser realizada com o conhecimento tecnológico dos agentes. Os pedófilos usam sistemas operacionais que permitem o compartilhamento e armazenamento desses materiais com outros usuários e ambientes virtuais.

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Conforme publicado em 27 de junho no LeiaJá, a primeira fase da ação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em São Paulo além dos municípios de Mairiporã e Guarulhos, na região metropolitana da capital. Na oportunidade, oito indivíduos foram presos em flagrante, sendo seis por armazenamento de material pornográfico e dois por compartilhamento dos arquivos.

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão, nesta segunda-feira (29), em Minas Gerais como parte da investigação do inquérito que apura um suposto esquema de candidaturas-laranjas do PSL nas eleições de 2018. A sede do partido em Belo Horizonte é alvo dos agentes federais.

As investigações apontam que o ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro (PSL), Marcelo Álvaro Antônio, seria o líder desse esquema. Ele é presidente do PSL no Estado. Apesar disso, há informações de que ele não é alvo direto das ações desta segunda. A PF cumpre sete mandados.

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A Justiça de Minas Gerais investiga, desde fevereiro, as eventuais irregularidades no repasse das verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha pelo PSL para ao menos quatro candidatas. Elas receberam um montante expressivo para bancar suas candidaturas, mas votações pouco expressivas.

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A Polícia Federal cumpre, nesta terça-feira (16), mandados de busca e apreensão como parte do inquérito que investiga ataques de fake news contra a Supremo Tribunal Federal. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Em Brasília, um dos alvos foi o general da reserva do Exército, Paulo Chagas (PRP), que foi candidato ao governo do Distrito Federal. No Twitter, ele ironizou a busca e apreensão na sua casa.

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“Caros amigos, acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal em minha residência, com mandato de busca e apreensão expedido por ninguém menos do que ministro Alexandre de Moraes. Quanta honra! Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebê-los pessoalmente”, escreveu.

Há mandados sendo cumpridos também em São Paulo, mas ainda não há informações sobre a justificativa que embasou as autorizações expedidas pelo ministro.

Nessa segunda (15), Alexandre de Moraes determinou que o portal O Antagonista e a revista Crusoé retirassem do ar uma reportagem que liga o presidente do STF, Dias Toffoli, a empreiteira Odebrecht. A medida fez parte do mesmo inquérito e foi considerada como censura por veículos de comunicação e políticos.

A procuradora-geral da República Raquel Dodge afirma que o atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), recebeu R$ 58 milhões do grupo J&F, dono da JBS. O ex-prefeito de São Paulo é alvo de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (19).

Segundo Raquel Dodge, os recebimentos de valores indevidos se deram em duas situações distintas. Uma delas, diz a PGR, ocorreu entre 2010 e 2016, período em que o político teria recebido R$ 350 mil mensais, alcançando, ao todo R$ 30 milhões.

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"O objetivo dos pagamentos era contar com poder de influência do ministro em eventual demanda futura de interesse do referido grupo", diz a PGR. Os repasses teriam sido feitos por meio de contratos falsos entre a J&F e uma empresa de prestação de serviços com uma empresa do ramo de transportes.

Na segunda ocasião, em 2014, cita a PGR, foram pagos R$ 28 milhões ao diretório Nacional do PSD, na época, presidido por Gilberto Kassab. O objetivo dos pagamentos era garantir o apoio do PSD ao PT na disputa presidencial de 2014.

"Neste caso, o repasse foi operacionalizado por meio de doações oficiais de campanha e outros artifícios como a quitação de notas fiscais falsas. Também há registro da entrega de dinheiro em espécie", diz a PGR.

A PF faz busca e apreensão no apartamento de Kassab em São Paulo. O ministro, que, está em Brasília, afirmou estar tranquilo e negou ter cometido irregularidades, informou a GloboNews.

A Polícia Civil deflagrou, nesta segunda-feira (10), a Operação Chaminé II para prender envolvidos em um esquema de crimes contra a administração pública na Câmara dos Vereadores de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a nota, a ação de hoje visou cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão.

Os nomes dos investigados foram divulgados. Os crimes investigados são organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, quando um servidor público se beneficia do cargo.

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Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na sede da União dos Vereadores. A investigação está sendo capitaneada pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dacro) sob a presidência do Delegado Diego Pinheiro, titular da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.

A primeira fase da Operação Chaminé foi deflagrada em 10 de agosto deste ano. Na ocasião, um ex-vereador de Paulista e um político que foi candidato a prefeito de Araçoiaba foram presos.

Com a quebra do sigilo das investigações da Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9), foram divulgados os nomes dos alvos da investigação que apura a um esquema criminoso de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de servidores públicos vinculados à Secretaria da Casa Militar do Estado de Pernambuco. Foram cumpridos 71 mandados, entre prisões, conduções coercitivas e busca e apreensão. 

Segundo a PF, as fraudes aconteceram durante as operações Reconstrução e Prontidão iniciadas para dar assistência às vítimas das enchentes na Mata Sul, em junho de 2010 e em maio deste ano, respectivamente. Ao todo, são 12 contratos investigados em relação a 2010 e outros três deste ano. Somados, chegam a R$ 450 milhões e a fraude pode, segundo a investigação, ser bilionária. O valor ainda está sendo fechado.

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Entre os presos estão coronéis da Polícia Militar (PM), como Fábio de Alcântara Rosendo e Roberto Gomes de Melo Filho; além de empresários, como o dono da FJW Empresarial LTDA, Ricardo Padilha. Foram conduzidos coercitivamente os também coronéis Mário Cavalcanti e Carlos D'Albuquerque; e mandados de busca e apreensão foram cumpridos, por exemplo, na sala da Secrataria da Casa Militar, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.

Confira a lista completa:

Prisão temporária

Militares

1 - Fábio de Alcântara Rosendo – CEL/PM 

2 - Laurinaldo Félix do Nascimento – TC/PM

3 - Roberto Gomes de Melo Filho – CEL/PM 

4 - Waldemir José Vasconcelos de Araújo – CEL/PM

Civis

1 - Antonio Manoel de Andrade Junior

2 - Heverton Soares da Silva

3 - Ítalo Henrique Silva Jaques

4 - Ricardo José de Padilha Carício

5 - Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha

6 - Roseane Santos de Andrade

7 - Daniel Pereira da Costa Lucas

8 - Taciana Santos Costa

9 - Ricardo Henrique Reis dos Santos

10 - João Henrique dos Santos

11- Antonio Trajano da Rocha Neto

Condução coercitiva

Militares

1 - Carlos Alberto de Albuquerque Maranhão Filho – CEL/PM 

2 - Jair Carneiro Leão – CEL/PM 

3 - Rolney Feitosa de Souza – CAP/PM 

4 - Mário Cavalcanti de Albuquerque –CEL/PM

5 - Adauto Chaves da Cruz Gouveia Filho – PM/PE – aposentado 

6 - Patrese Pinto e Silva – SD/PM

7 - Emmanoel Feliciano Ribeiro – SD/PM

Civis

1 - Karina Carrazzonne Pacífico da Rocha

2 - Diego César Silva Jaques

3 - Rogério Fabrízio Roque Neiva

4 - Josileide Gomes Neiva

5 - Romero Fittipaldi Pontual

6 - Diego Renato Carneiro de Andrade

7 - Elza Maria José de Santana

8 - Sybelle Maria de Araújo Lima

9 - Wagner Belizário da Silva

10 - Adriana Padilha Carício Montenegro

11 - Tertuliano de Oliveira Montenegro

12 - Mário Cavalcanti de Albuquerque

13 - José Walter Alves Ferreira

14 - Adauto Chaves da Cruz Gouveia Filho

15 - Patrese Pinto e Silva

16 - Tiago Augusto Silva Jaques

Empresas - Busca e apreensão

1 - Casa Militar;

2 - CEASA;

3 - DTI;

4 - FJW;

5 - Regente Empresarial;

6 - JLPM;

7 - DTI Soluções Empresariais/Project Comercial Eireli;

8 - Megabag Indústria de Bolsas Ltda;

9 - T&R Comercio de Artigos de Confecção Ltda;

10 - AM Júnior Comércio de Artigos de Couro Ltda;

11 - Escritório de Contabilidade de Elza Maria José de Santana;

12 - CODECIPE;

13 - Depósito DTI – Soluções empresariais;

A irmã do Senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andréa Neves, foi presa por agentes da Polícia Federal e do Ministério Público na manhã desta quinta-feira (18) em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

A operação na qual Andréa Neves foi presa também realiza buscas em outros endereços ligados ao senador em vários Estados e em seu gabinete, em Brasília. No Rio de Janeiro, um chaveiro foi chamado para que os agentes pudessem cumprir um mandado de busca e apreensão no apartamento de Andréa em Copacabana, na Zona Sul da cidade. 

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A operação no Rio foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e teve início por volta das 5h. Foram realizadas buscas no apartamento de Aécio e no de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito do ex-deputado preso Eduardo Cunha. 

O senador Aécio Neves, que também é presidente nacional do PSDB, teve seu mandato suspenso pelo STF. No congresso, por volta das 6h15, agentes da Polícia Federal realizaram buscas nos gabinetes de Aécio, do senador Zeze Perrella (PMDB- MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que também foi afastado de seu mandato.

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A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, nesta quinta-feira (11), a Operação Couraça, em ação conjunta com a Controladoria Geral da União (CGU). O objetivo é combater fraude a licitação e desvio de recursos públicos. 

A Operação Couraça mobiliza 80 policiais federais e quatro servidores da CGU para o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5.ª Região nas cidades de Itapetim, Brejinho e São José do Egito, no sertão do Estado, e na capital, Recife. Os alvos da Polícia Federal são prefeituras, escritórios e residências. 

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O inquérito policial foi instaurado em 2016 com base na notícia-crime elaborada por um vereador de Itapetim e confirmada pelas diligências da polícia, que concluiu que a fraude também chegava ao município vizinho. Os fatos apurados apontam o favorecimento de “sócios laranjas” que ganharam diversas licitações para a realização de obras públicas com verbas federais, através de “empresas fantasmas”. A fraude ao caráter competitivo dos procedimentos licitatórios é crime previsto no artigo 90 da Lei 8666/93.

A Operação deflagrada nesta quinta-feira busca elucidar a prática de outros crimes, como lavagem de dinheiro e corrupção, praticados desde 2013 pela associação criminosa que já movimentou mais de R$ 40 milhões. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Civil deflagraram uma operação, na manhã desta quarta-feira (5), para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações e desviar verbas da Prefeitura de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O prefeito Paulo Batista (PTB) é alvo de um dos 13 mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão domiciliar que estão sendo cumpridos pela ação, intitulada de “Operação Itakatu”.

A operação é resultado de uma investigação feita pelo MPPE e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e está sendo conduzida pelo promotor Frederico Magalhães. Um total de 12 servidores e dois promotores do MPPE, além de contar com o apoio operacional de 62 policiais civis, entre delegados, comissários, agentes e escrivães estão envolvidos com a ação.

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Paulo Batista e os outros conduzidos coercitivamente estão sendo encaminhados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) no bairro de Afogados. Os detalhes da Itakatu serão divulgados durante uma coletiva nesta quinta-feira (6). 

Procurada pelo Portal LeiaJá a assessoria da prefeitura de Itamaracá disse que se posicionaria ainda na manhã desta quarta sobre o assunto. Batista disputou a reeleição no último domingo (2), no entanto, ele recebeu 43,22% dos votos válidos e perdeu a corrida para Tato (PSB) que conquistou 50%. 

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpre na manhã desta sexta-feira (5) mandados de busca e apreensão nos escritórios da mineradora Samarco em Belo Horizonte e Mariana. Na capital, agentes chegaram à empresa às 7h. A Polícia Civil investiga as causas do rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, que nesta sexta-feira completa três meses.

Dezessete pessoas morreram na tragédia e duas estão desaparecidas. A mineradora também é investigada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. O escritório da mineradora em Vitória, no Espírito Santo, também estaria sendo alvo da operação.

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Em nota, a Samarco confirmou a operação da Polícia Civil em seus escritórios de Belo Horizonte e Mariana e reiterou que "está colaborando com o trabalho dos policiais, assim como vem fazendo desde o início das investigações das causas do acidente com a barragem de Fundão".

Como mais um desdobramento da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre três mandados de busca e apreensão em Pernambuco, nesta terça-feira (15). A nova fase das investigações, intitulada de Operação Catalinárias, tem como um dos alvos no estado o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Os mandados estão sendo cumpridos em Petrolina, Brejão e Recife. 

Em Petrolina, reduto político de Bezerra Coelho, a PF foi à sede da empresa Excelsior Participações que é ligada a irmã do senador. Procurado pelo Portal LeiaJá, o socialista informou através da assessoria que apenas o escritório na cidade sertaneja foi alvo dos mandados. Já no Recife, a os agentes que participam da Catalinárias foram à sede da loja Grillo Presentes, na Imbiribeira, zona sul do Recife. A empresa é ligada ao ex-presidente da Copergás e aliado do ex-governador Eduardo Campos, Aldo Guedes. E em Brejão, a Agropecuária Nossa Senhora de Nazaré Ltda. 

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A Operação Catilinárias cumpre 52 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. Fernando Bezerra Coelho está respondendo um processo no STF e também já havia sido alvo de uma ação da PF na Operação Politéia, deflagrada em julho.

De acordo com a Polícia Federal não foi efetuada nenhuma prisão. Em Pernambuco, 20 policiais participaram das ações. Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zavascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), bem como nos estados de São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1). Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro,  organização criminosa, entre outros.

A ação também alcançou as residências do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA). 

Foi realizada na manhã desta quarta-feira (28) pela Policia Civil de Pernambuco a operação 'Arquibancada'. O objetivo da ação é de reprimir crimes de intolerância esportiva e porte ilegal de armas pelas torcidas organizadas Jovem, do Sport, Inferno Coral, do Santa Cruz, e Fanáutico, do Náutico. Foram efetuados mandados de busca nas cidades do Recife, Camaragibe e Jaboatão.

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A Operação tem como objetivo cumprir 12 mandados de prisão e três de busca e apreensão nas sedes das organizadas. De acordo com a polícia, os suspeitos que estão sob mandado de prisão têm envolvimento com três grandes casos de confusão promovidos pelas torcidas na cidade nos últimos meses: os danos causados por integrantes de organizadas no metro, a confusão na sede do Náutico e o arrastão nas imediações do IMIP.

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A operação é coordenada pela chefia da Policia Civil de Pernambuco. São 100 policiais civis envolvidos na operação, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações tiveram início há cerca de dois meses e foram presididas pelo delegado Paulo Moraes, da delegacia de Policia de Repressão à Intorelância Esportiva, sob coordenação do delegado José Silvestre Jr, diretor de Operações de Recursos Especiais (CORE). O balanço geral da operação será apresentado na tarde desta quarta-feira (28).

O presidente estadual do Partido Socialista em Pernambuco (PSB-PE), Sileno Guedes, evitou avaliar as buscas feitas pela Polícia Federal na casa do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nesta terça-feira (14). Em entrevista ao Portal LeiaJá, o socialista alegou aguardar um posicionamento da Executiva Nacional da legenda. 

De acordo com Guedes, a executiva estadual está aguardando a nacional se posicionar. “A gente está aguardando a executiva nacional se pronunciar”, limitou-se a dizer, destacando seguir o mesmo pensamento do senador. “Seguimos na mesma linha do senador e vamos aguardar. Vamos ver o que vai se desdobrar”, frisou. 

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Questionado se acreditava na inocência do correligionário, Sileno Guedes não emitiu opinião nem favorável, nem contrário. “Não sou eu que vou que vou julgar”, respondeu o socialista.

Suspeitos - Bezerra Coelho faz parte da lista de investigações elaborada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como suposto envolvido na Operação Lava Jato. Na manhã de hoje, o STF expediu 53 mandatos de busca e apreensão numa nova fase da operação denominada de “Politeia”. Do total de mandatos, oito são para Pernambuco e dois deles para políticos atuantes: o senador Fernando Bezerra e o deputado federal, Eduardo da Fonte (PP). Ambos se posicionaram por nota e se colocaram à disposição da justiça.

Os 53 mandatos de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em mais uma fase da Operação Lava Jato, incluiu o nome senador Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) e do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) nesta terça-feira (14). Ambos são investigados pela Polícia Federal (PF) e fora eles, outros seis pernambucanos, que ainda não tiveram o nome relevado, integram a lista da PF. 

Em nota, a equipe de comunicação do senador FBC alegou que ele confia nos trabalhos realizados e se colocou à disposição. “O senador Fernando Bezerra Coelho manifesta sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas; inclusive, de documentos que poderiam ter sido solicitados diretamente ao senador, sem qualquer constrangimento. Fernando Bezerra Coelho aguarda o momento de seu depoimento e reitera sua confiança no pleno esclarecimento dos fatos", diz a nota. A PF fez busca e apreensão no apartamento do socialista no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

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Já o deputado federal Eduardo da Fonte limitou-se a confirmar que está, também, à disposição da justiça. “Estou à disposição da justiça para colaborar no que for possível, para esclarecer logo todos os fatos”, garantiu.

Duas das 13 empresas ligadas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que foram vasculhadas pela Polícia Federal na sexta-feira, 22, ficam em endereços residenciais. As sedes de todas as empresas, alvo da quinta fase da operação Lava Jato, ficam em prédios da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio: seja em condomínios de escritórios ou residenciais, a maior parte de luxo. Nesta segunda-feira, 25, nenhuma delas estava aberta.

Registrada em nome da esposa de Costa, Marici, e de uma das filhas do casal, Arianna Azevedo Costa Bachmann, a Bachmann Representações Ltda tem seu endereço num condomínio domiciliar de alto poder aquisitivo. A empresa, segundo a Procuradoria da República, recebeu recursos da companhia Estaleiro Atlântico Sul S/A, "esta com contratos milionários com a Petrobras".

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Na portaria do prédio que consta como sede da Bachmann nada se sabe da existência da empresa. "O apartamento está em nome de Sheryl e Jarred", disse o porteiro, ao consultar a relação com os nomes dos condôminos, sem revelar os sobrenomes. Os dois primeiros nomes, entretanto, não constam na composição societária da empresa. Não havia ninguém em casa quando a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo foi ao endereço, às 13h desta segunda.

Situação semelhante acontece com a B&X Consultoria e Assessoria Comercial Ltda, que segundo a Procuradoria recebeu recursos do Consórcio Confidere Racional, que tem "contratos com a Petrobras". O endereço da empresa fica também num condomínio de apartamentos na Barra, onde segundo funcionários mora um casal, "Fernando e Cristina" - ambos também não listados nas composições societárias das demais empresas que foram vasculhadas pela Polícia Federal na Sexta-feira.

O endereço da BAS Consultoria Empresarial é ainda mais enigmático: a cobertura de um prédio comercial de dois andares na Avenida Ministro Ivan Lins, onde funcionam somente duas empresas: uma agência de publicidade e uma imobiliária. Em ambas, funcionários disseram desconhecer a BAS, cujos proprietários são Bruno Cesar Schmitt da Silva e Antonio Severino da Silva. Trabalhadores do prédio também negaram saber da existência da empresa. "Estou aqui há cinco anos e nunca ouvi falar", disse o porteiro.

Dos 13 endereços vasculhados na sexta, oito ficam no mesmo lugar: três salas no mesmo bloco do shopping Downtown, na Barra da Tijuca, que conta também com escritórios. As salas, que constam como sede das oito empresas, estavam hoje trancadas às 11h41. Os nomes não aparecem na relação que fica na recepção do prédio, mas, na porta da principal sala, há o logotipo do "Grupo Pragmática", que tinha como principal sócio Marcelo Barboza Daniel, parceiro comercial de um dos genros de Costa, Humberto Mesquita, que também é sócio da Pragmática Consultoria em Gestão Empresarial Ltda.

A consultoria aberta por Costa após deixar a Petrobras, em 2012, Costa Global, fica no mesmo prédio que a Versalles Assessoria Empresarial, do genro Humberto, ambas num luxuoso condomínio de escritórios na Barra. Nesta segunda, segundo funcionários do prédio, ninguém havia aparecido para trabalhar às 12h20.

O presidente do Democratas, senador Agripino Maia (DEM-RN), afirmou nesta sexta-feira que o ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa pode contribuir para abrir a "caixa preta" da companhia. Pouco antes, o blog do jornalista Fausto Macedo, no site do estadao.com, revelou que Costa decidiu fazer uma delação premiada após se reunir hoje com a advogada criminalista Beatriz Catta Preta, da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná. Ele está preso desde junho por envolvimento em suspeitas de corrupção e desvio de recursos investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Na iminência de sofrer condenações decorrentes da ação judicial, Costa considera que não tem a menor chance de sair da prisão tão cedo. E quer preservar a família, que se tornou alvo da Lava Jato. "É importante que a caixa preta da Petrobras seja aberta. E ele pode dar uma contribuição", afirmou o presidente do DEM. "Agora é preciso que a contribuição do delator venha acompanhada de provas irrefutáveis", ponderou Maia, que é coordenador-geral da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB).

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Agripino Maia lembrou que, em junho, o ex-diretor da estatal depôs na CPI da Petrobras do Senado e negou qualquer envolvimento nas irregularidades sob investigação da comissão de inquérito e da PF. Um dia depois, ele foi preso novamente pela polícia e está detido desde então. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), afirmou que Costa, com a delação, pode "ajudar muito a passar a limpo a Petrobras". Questionado se o ex-diretor - que chegou ao cargo e contou com o apoio de parlamentares do PP, PMDB e PT - poderia envolver políticos, Bueno defendeu que ele "fale tudo e não deixe nada encoberto".

Para Bueno, Costa tem que dizer o que aconteceu, mesmo que envolva deputados e senadores. "A delação não pode ser restrita. Se, por ventura, aparecerem parlamentares envolvidos, eles precisam responder por isso", afirmou o líder do PPS, um dos mais atuantes na CPI mista da Petrobrás. A reportagem não conseguiu localizar, por telefone, o relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS) nem o presidente das duas comissões de inquérito, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para comentar a decisão do ex-diretor.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (5), mais um procedimento de combate à pornografia infantil no estado de Alagoas. Cerca de 30 policiais participaram da operação intitulada “Perigo Online”, na qual foram cumpridos mandatos de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Marechal Deodoro.

A operação “Perigo Online”, coordenada pelo delegado Polybio Brandão, é a segunda do gênero deflagrada pela PF no estado nos últimos seis meses. A assessoria da Polícia explicou que o nome da operação “foi escolhido com o objetivo de dar ênfase aos perigos e problemas que podem acontecer por conta do uso da internet para o cometimento de crimes.”

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Estão sendo cumpridos seis mandatos de busca e apreensão – três em Maceió e três em Marechal Deodoro – além de seis intimações para que envolvidos comparecem à polícia para prestar esclarecimentos.

Investigação

Desde março de 2013 investigações tem sido feitas. Foram identificadas seis residências – nas cidades onde estão sendo cumpridos os mandatos – que estariam divulgando conteúdo de pornografia infantil nas redes sociais. Fotos de crianças e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, eram compartilhadas na internet pelos investigados.

Todo o material coletado durante o cumprimento dos mandados de busca será periciado, a fim de que sejam identificados os criminosos, bem como os produtores de material pornográfico infantil, o que servirá ainda de base para o início de novas investigações.

Operação Glasnost

Em novembro do ano passado, a Polícia Federal realizou em 11 estados brasileiros a chamada “Operação Glasnost”, também para combater a pornografia infantil.

Em Alagoas, durante a operação, também coordenada pelo delegado Polybio Brandão, foi efetuada a apreensão de materiais com conteúdo pornográfico infantil, além da prisão de um homem acusado de envolvimento com o crime.

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