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Chega a cinco o número de mortos pela chuva intensa que chegou ao Grande Recife no início desta semana. O jardineiro Alex Rodrigo da Luz, de 41 anos, estava desaparecido desde a quarta-feira (25), após tentar salvar um cavalo ilhado no Conjunto Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. O corpo da vítima foi encontrado por populares da área, na manhã desta sexta-feira (27), e identificado pela família, que ajudava nas buscas.

O Corpo de Bombeiros mobilizou uma equipe para continuar as varreduras, mas não estava no local no momento quando Alex foi encontrado sem vida. A vítima morreu tentando salvar animais. De acordo com a família, o jardineiro, com o auxílio de uma carroça, tentava resgatar um cavalo ilhado. Depois disso, ele não foi mais visto.

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O corpo deve ser encaminhado ao Instituto de Medicina Legal para liberação. Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas.

Mortes na RMR

Com a confirmação do óbito de Alex Rodrigo, a Região Metropolitana do Recife contabiliza cinco vítimas fatais e dezenas de ocorrências envolvendo deslizamento de barreiras. Primeiro, na quarta-feira (25), foi encontrado o corpo de um homem no Córrego do Abacate, em Águas Compridas.

Na quinta-feira (26), foram encontrados três corpos que vinham sendo alvos de buscas. Dois na rua Mirueira, no Córrego do Abacaxi, no bairro de Caixa D´Água. As vítimas eram um casal, Sérgio e Rosemary, vítimas de soterramento por deslizamento de terra.

Nessa quinta-feira (26), o corpo de Aureogildo Antônio de Vasconcelos Júnior, mais conhecido como Gildo, foi encontrado nesta no Rio Beberibe, Zona Norte do Recife. O homem desapareceu com as fortes chuvas da noite de terça-feira (24), ao tentar atravessar a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, que estava alagada.

O Corpo de Bombeiros mantém a busca por um casal que desapareceu após o deslizamento de uma barreira na Rua Mirueira, Córrego do Abacaxi, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). A corporação foi acionada na madrugada da quarta-feira (25) durante as fortes chuvas que atingiram a região.

O chamado ocorreu por volta de 1h54 e desde então os militares trabalham no local para tentar localizar o casal. Por conta das chuvas, que dificultam os trabalhos, as buscas foram interrompidas algumas vezes.

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Motociclista

Os bombeiros iniciam hoje as buscas por um homem que desapareceu nessa quarta quando passava de motocicleta pela Avenida Presidente Kennedy, em Olinda. O veículo dele foi localizado próximo ao Hotel Sensação, no bairro de Peixinhos.

Familiares do homem realizaram um protesto na noite de ontem para pedir que o Corpo de Bombeiros iniciasse as buscas.

Passageiros nervosos lotaram o metrô de Nova York nesta quarta-feira (13) enquanto a polícia intensifica a busca pelo atirador que disparou contra dez pessoas em um vagão no dia anterior.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, pediu aos moradores que fiquem "vigilantes", mas disse que não há evidências de que o atirador tenha um cúmplice, acrescentando: "Parece que ele agiu sozinho."

O metrô reabriu nesta quarta-feira com o "serviço normalizado" e "completo em todas as linhas depois que a NYPD [Polícia de Nova York] concluiu sua investigação", disse a autoridade de trânsito desta cidade de quase nove milhões de pessoas.

Para muitos passageiros que dependem inteiramente desse transporte público para se locomover na cidade, hoje era mais um dia comum como outro qualquer, apesar de estarem mais alertas depois do tiroteio.

"Estava muito mais atenta hoje, olhando o que acontecia à minha volta e garantindo que estava seguro", disse à AFP Laura Swalm, de 49 anos, que usa com frequência o trem de Nova Jersey para Manhattan. Ela também comentou que teve a impressão de que havia menos gente esta manhã do que em outros dias.

"Muita gente que vive longe não tem escolha. Depende do metrô, não pode deixar de usá-lo, independentemente se há um incidente ou não", disse à AFP Daniela, de 29 anos, originária da Bósnia, que reconhece que não pode evitar pensar "que um dia posso não voltar para casa com meus filhos".

A polícia identificou Frank James, um afro-americano de 62 anos, como suspeito de cometer o ataque, e enviou um alerta em inglês e espanhol aos telefones celulares pedindo a colaboração da população para encontrá-lo.

As autoridades oferecem 50.000 dólares de recompensa por qualquer informação que leve à sua prisão.

Seu cartão de crédito e as chaves da van que ele havia alugado na Filadélfia foram encontrados no local do ataque.

James já havia postado vários vídeos no YouTube, nos quais aparece fazendo longos, e às vezes agressivos, comentários políticos, incluindo críticas ao prefeito Adams, um ex-capitão da polícia que defende mão dura nas ações de segurança na maior cidade do país.

Pistola, munições e um machado

Segundo o último balanço do tiroteio, que não está sendo investigado como um ato terrorista, 10 pessoas ficaram feridas à bala e outras 13 por inalar fumaça ou no empurra-empurra durante a fuga.

Armado com uma pistola, o suspeito colocou uma máscara de gás enquanto o trem entrava na estação. Depois, acionou duas granadas de fumaça e realizou 33 disparos, segundo o chefe de polícia de Nova York, James Essig. A polícia encontrou uma pistola Glock 17 de calibre 9 mm, três carregadores de munições adicionais e um machado.

"O que se viu foi uma bomba de fumaça preta explodindo e depois... as pessoas indo para a parte de trás [do vagão]", disse à CNN uma das vítimas do tiroteio, Hourari Benkada, ao descrever o momento em que os passageiros começaram a fugir, correndo para o fundo da composição.

Benkada contou que embarcou no primeiro vagão, na Rua 59, e se sentou ao lado do atirador. Como estava com fones de ouvido, não percebeu nada até o vagão começar a se encher de fumaça.

"Fui empurrado e foi quando levei um tiro na parte de trás do joelho", acrescentou.

'No meu DNA'

Um dia depois do incidente, alguns usuários do metrô, no entanto, se mostraram corajosos e afirmam que não vão deixar de utilizar o sistema.

"Ninguém vai me fazer desistir do metrô. O metrô está no meu DNA e me sinto mais comprometido do que nunca com Nova York e com o metrô", declarou à AFP Dennis Sughrue, de 56 anos, ao sair da maior estação da cidade, a Grand Central Station, que conecta o sistema de metrô com as ferrovias.

Nova York registra este ano um aumento dos tiroteios e uma retomada dos crimes violentos. Até o dia 3 de abril, os incidentes com armas subiram para 296, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 260, segundo as estatísticas da polícia.

Leis brandas sobre armas e o direito constitucional de portar armamento têm frustrado repetidamente as tentativas de reduzir o número de armas em circulação no país, apesar de a maioria da população americana ser favorável a controles mais rígidos.

Um porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York falou sobre o ataque que ocorreu na manhã desta terça-feira, 12, na plataforma de uma estação de metrô do Brooklyn, que resultou em ao menos cinco pessoas baleadas. Segundo a polícia, pelo menos 13 pessoas foram transportadas para hospitais com ferimentos.

O porta-voz disse que os investigadores acreditam que o atirador atirou de dentro de um vagão de um trem do metrô ao explodir uma bomba de fumaça. Vídeos postados nas redes sociais mostram passageiros em pânico saindo do vagão para uma plataforma na rua 36 enquanto a fumaça subia pela estação. Policiais encontraram dispositivos não detonados e estão procurando um homem com uma máscara de gás e um colete laranja de construção.

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A porta-voz do hospital NYU Langone, Lisa Greiner, afirmou que o centro médico está tratando oito pessoas e que os ferimentos foram gerados por disparos e inalação de fumaça. Todos eles estão em condição estável.

Uma foto da cena mostrava pessoas atendendo passageiros ensanguentados deitados no chão da estação. Nos vídeos postados em redes sociais, pessoas aparecem ensanguentadas e pedem que a polícia seja chamada.

"A porta do metrô se abriu em um estado de calamidade. Havia fumaça, sangue e pessoas gritando’", disse uma testemunha ocular chamada Sam Carcamo à estação de rádio 1010 WINS. Ele estava na plataforma à espera do trem.

À Associated Press, o morador do Brooklyn Danny Mastrogiorgio relatou que havia acabado de deixar o filho na escola quando percebeu a multidão de passageiros saindo do metrô em pânico. Pelo menos dois deles tinham ferimentos na perna, disse. "Foi uma loucura. Ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo", declarou.

Allan Lee, proprietário de um café próximo à estação, também relatou que viu quando meia dúzia de carros de polícia e de bombeiros chegaram ao quarteirão da rua 36. Quando notou oficiais e cães do esquadrão antibomba, teve certeza de que não era um problema cotidiano do metrô. "Então eles começaram a conduzir as pessoas que estavam no quarteirão para o quarteirão ao lado e depois fecharam a entrada do metrô", disse ele à AP.

O incidente aconteceu em uma linha de metrô que atravessa o sul do Brooklyn em um bairro a cerca de 15 minutos de trem de Manhattan. Escolas locais, incluindo a Sunset Park High School, do outro lado da rua, foram fechadas. Os trens que atendem a essa estação estavam atrasados durante a hora do rush da manhã.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, disse em um comunicado que foi informada sobre a situação e que seu escritório trabalharia junto com as autoridades de trânsito e o departamento de polícia enquanto a investigação continuasse.

Violência crescente

Policiais estavam vasculhando a 4ª Avenida, rua transversal da estação, perguntando a testemunhas se eles estavam no trem. Luzes de emergência eram visíveis a pelo menos uma dúzia de quarteirões de distância da estação, montando um cordão policial para isolar a área.

Os tiroteios acontecem quando a cidade de Nova York enfrenta uma série de tiroteios. Até 3 de abril, os incidentes com tiros aumentaram de 260 para 296 no mesmo período do ano passado, de acordo com estatísticas do Departamento de Polícia.

O aumento ocorre depois que a violência armada atingiu mínimos históricos em 2018 e 2019, e a cidade ainda permanece mais segura do que nos anos anteriores. Mas quando os nova-iorquinos saíram das paralisações que marcaram o início da pandemia, muitos acharam a cidade mais perigosa do que antes da pandemia.

Outros incidentes graves também foram registrados nos últimos meses, inclusive nos metrôs da cidade. Uma das mais chocantes foi em janeiro, quando uma mulher morreu ao ser empurrada por um estranho para os trilhos na frente de um trem. (Com agências internacionais).

Após seis dias de buscas, foi encerrada na noite desta segunda-feira (11) a força-tarefa montada para procurar o avião desaparecido com três brasileiros a bordo, no último dia 6, na região da Patagônia, sul da Argentina. Conforme comunicado da Empresa de Navegação Aérea Argentina (Eana), responsável pelo tráfego aeronáutico no país, apesar de todos os esforços realizados, não foi possível encontrar nenhum vestígio da aeronave e dos seus passageiros. A nota informa que o centro operacional da Eana, em Comodoro Rivadavia, se mantém em alerta.

No avião que desapareceu estavam o empresário Antônio Carlos Castro Ramos, dono de uma construtora em Florianópolis, o advogado Mário Pinho e o médico ginecologista Gian Carlos Nercolini. Parentes dos desaparecidos, que haviam se deslocado para Comodoro Rivadavia para acompanhar as buscas "in loco", já retornaram para o Brasil e seguem em contato com as autoridades argentinas.

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Desde que o avião desapareceu, após fazer o último contato com a torre de controle de Comodoro Rivadavia, as buscas mobilizaram aeronaves, embarcações e veículos da Força Aérea Argentina, Marinha, Exército e Defesa Civil. Cerca de 300 pessoas participaram das tentativas de encontrar o avião.

A aeronave de pequeno porte PP-ZRT desapareceu na tarde do dia 6, após decolar do aeroporto de El Calafate, a caminho do aeroporto de Trelew, na mesma região do sul argentino. Após perder contato com os tripulantes, o serviço de salvamento aéreo foi acionado e as buscas tiveram início ainda no fim da tarde. Os três amigos brasileiros tinham participado da festa de comemoração do aniversário de um aeroclube na região de Comodoro Rivadavia e iniciavam a viagem de regresso.

O corpo de Bombeiros localizou o corpo de um homem após um deslizamento de barreira na comunidade Bondade de Deus no bairro de Céu Azul, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (22). O fato ocorreu devido às fortes chuvas da madrugada de hoje (22). 

Segundo informações, a solicitante entrou em contato com o Corpo, e contou que sentiu falta do tio que morava na casa que foi atingida pelo deslizamento.

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Após buscas, o corpo da vítima foi localizado por volta das 17h00. Além do corpo de bombeiros, algumas pessoas se voluntariaram para ajudar nas buscas.

O motociclista Sérgio estava entre essas pessoas que auxiliaram no trabalho. Ele falou que a situação estava horrível, e que só foi possível retirar o homem puxando com uma corda. Além disso, Sérgio informou que a casa do homem estava totalmente destruída: “ não sobrou nada”, lamentou.

Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros retomaram, no início da manhã desta terça-feira (22), as buscas a quatro pessoas desaparecidas, na Rua Washington Luiz, no centro de Petrópolis, região serrana do estado do Rio. Uma casa desabou no local após um deslizamento de terra provocado pelo temporal de domingo (20).

Além disso, os bombeiros continuam as buscas aos desaparecidos do temporal do dia 15 de fevereiro ,que resultou em 233 mortes. De acordo com os militares, há suspeita de uma pessoa ter desaparecido no Morro da Oficina e três ao longo do Rio Quitandinha.

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Integrantes da Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio (Sedec-RJ) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) permanecem mobilizados para prevenir e reduzir os danos causados pelas chuvas. Até esta manhã, havia o registro de cinco mortos na tragédia de domingo, duas pessoas no Morro da Oficina, duas na Rua Washington Luiz e uma no centro da cidade. Na noite de ontem, a Defesa Civil tinha o registro de 365 ocorrências. Entre elas, 250 por escorregamentos que atingiram casas ou vias em 19 localidades. Nos atendimentos feitos pelos bombeiros, 34 pessoas foram resgatadas com vida.

Segundo a secretaria, cerca de 140 militares atuam em Petrópolis e contam com apoio das unidades especializadas, incluindo as equipes do Grupamento de Busca e Salvamento, Socorro Florestal e Meio Ambiente, com suporte de cães farejadores da corporação.

O volume de chuva na cidade imperial atingiu 534.4 milímetros, o maior registrado na história do município para o intervalo de 24 horas. As localidades com os maiores índices pluviométricos, no domingo, foram São Sebastião, com 403.6 mm de chuva; no Dr. Thouzet, com 350.2 mm; e na Vila Felipe, com 329 mm em 12 horas, todas no 1° Distrito do município.

A indicação de alto risco para deslizamentos permanece no 1º Distrito, porque ainda há previsão de chuva moderada para esta terça-feira (22). A Secretaria Municipal de Defesa Civil emitiu mais dois alertas por SMS, que foram enviados também por canais de televisão por assinatura e aplicativos de grupos de comunicação.

Entre as regiões mais impactadas com os deslizamentos estão Alto da Serra, Bingen, Castelânea, Centro, Chácara Flora, Duarte da Silveira, Estrada da Saudade, Independência, Morin, Mosela, Quissamã, Quitandinha, Saldanha Marinho, São Sebastião, Siméria, Valparaíso e Vila Militar. As equipes técnicas da Defesa Civil continuam com as vistorias nas áreas atingidas pela chuva de fevereiro.

Nos pontos de apoio, a Secretaria de Assistência Social faz o atendimento a 839 pessoas que se deslocaram para esses locais após o temporal de domingo. Além delas, são acompanhadas 289 pessoas que tiveram que deixar as suas casas na chuva de fevereiro. O abrigo está sendo feito em 23 pontos instalados em escolas públicas ou em estruturas voluntárias organizadas pelas comunidades.

Prefeito

O prefeito Rubens Bomtempo lembrou que a cidade foi atingida por três grandes temporais neste ano. O primeiro em 7 de janeiro, o segundo em 15 de fevereiro e no domingo passado. “Petrópolis foi vítima de três grandes chuvas em menos de 90 dias. Está cada vez mais claro que existe uma mudança climática no planeta. Em Petrópolis, nós percebemos isso com o novo padrão de chuvas que assolam a nossa cidade”, observou.

Segundo o prefeito, com a chuva de fevereiro o município chegou a ter mais de 1.200 pessoas desabrigadas e 430 famílias já deixaram os pontos de apoio e estão morando em casas seguras com o pagamento do Aluguel Social.

Bomtempo disse ainda, que após a tragédia de fevereiro, o governo federal liberou aproximadamente R$ 8 milhões. Desse total, o município vai devolver R$ 1,6 milhão, porque os recursos seriam destinados a ações humanitárias e a cidade recebeu muita doação nesse sentido. Conforme o prefeito, seria uma duplicidade de compra de colchonetes, cestas básicas, kits de higiene pessoal, kits de limpeza. "Nós já recebemos muito. Então, nós queremos devolver esses R$ 1,6 milhão ao governo federal para serem utilizados em outra cidade do Brasil”, afirmou, revelando ainda que o restante do dinheiro está sendo aplicado em consertos de pontes, limpeza urbana e em reparos nas margens dos rios.

Petrópolis recebeu ainda R$ 30 milhões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), usados na limpeza da cidade, na contratação da frente emergencial com mais de 1,2 mil homens e mulheres, e de assistentes sociais e psicólogos. “Também iniciamos uma compra de kit moradia com geladeira e fogão para todas essas pessoas que ganharam o aluguel social”, disse. Ainda com o dinheiro a prefeitura comprou um imóvel de R$ 3,5 milhões com 32 moradias para abrigar as famílias que perderam suas casas.

Para o prefeito, há a responsabilidade dos governos federal, estadual e municipal na questão do monitoramento das áreas de risco feito pelo Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.

A Defesa Civil de Petrópolis faz buscas, na manhã desta segunda-feira (21), a desaparecidos em duas localidades da cidade atingidas por um forte temporal, na tarde desse domingo (20). Embora com menos intensidade, a chuva ainda não parou na região serrana do Rio de Janeiro, o que torna mais difícil o trabalho.

O secretário municipal de Defesa Civil, tenente-coronel Gil Kempers, disse à Agência Brasil que as equipes estão trabalhando no Valparaíso e na Washington Luiz, mas até agora não há informações de quantas pessoas estariam desaparecidas e se há vítimas fatais nesses locais.

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“A gente não tem como precisar. As buscas estão em andamento e a gente não tem como saber se são óbitos ou não”, contou à reportagem, acrescentando que as cinco mortes registradas, até o momento, foram no Morro da Oficina, na Washington Luiz e no Centro.

O secretário informou que, novamente, a região mais atingida é a do 1º Distrito, que inclui as áreas do Morro da Oficina e da 24 de maio. Nas últimas 24 horas foram registrados 524 milímetros (mm) de chuva, mais do que durante o temporal do dia 15 de fevereiro, que causou 233 mortes.

“Exatamente o 1º Distrito e o volume de chuvas foi até maior que da outra vez, a gente já está com 524 mm nas últimas 24 horas. A gente tem alguns registros de ocorrências com vítimas. No momento, as equipes do Corpo de Bombeiros trabalham nos locais para fazer o resgate das vítimas", disse Kempers. 

O secretário informou ainda que a Defesa Civil acionou as sirenes ontem por volta das 14h20, e que os pontos de apoio aos moradores da cidade estão abertos, com várias pessoas trabalhando no apoio.

Todas as áreas de risco geológico são alvo de preocupação da Defesa Civil. “As sirenes continuam acionadas e a gente pede à população que fique atenta a qualquer indicativo de escorregamento”, disse o tenente-coronel.

Na região da Rua Teresa, também muito atingida no temporal do mês passado, a chuva de ontem causou estragos e escorregamento na 24 de Maio, mas segundo Kempers não há registro de vítimas porque ontem a área tinha sido evacuada.

Previsão

Com a previsão de que a chuva permaneça até o começo da noite de hoje, a recomendação à população é para evitar transitar pela cidade.

“Uma dica para moradores é verificar, agora pela manhã, em uma condição de melhor visibilidade, se tem alguma trinca na casa, se a porta está fechando direito, se tem um poste tombado próximo a sua casa, um muro tombado. Esses são indicativos, em um primeiro momento, de que o solo está trabalhando e pode ter um escorregamento secundário. Então, a gente pede à população que, se observar este tipo de informação, este tipo de movimentação de massa, que se desloque imediatamente a um ponto de apoio”, recomendou.

Trânsito

A operação dos ônibus das empresas Cidade Real, Petro Ita e Cascatinha foi totalmente suspensa por causa da interdição de vias da cidade por alagamentos, deslizamentos e queda de postes e de árvores. As linhas da Cidade das Hortênsias operam normalmente, com exceção das regiões da Ponte de Ferro, Bairro Esperança e Floresta que estão com as vias obstruídas.

Já as linhas da Turp estão com 85% da operação circulando na ligação dos distritos da Posse, Itaipava e regiões de Nogueira e Corrêas para o Centro. Alguns horários, no entanto, estão comprometidos porque alguns rodoviários não conseguiram chegar para trabalhar.

No momento estão interditadas as ruas 24 de Maio; Washington Luiz; Bingen, na altura da descida do Manoel Torres, e dos Expedicionários; as estradas da Saudade e da Independência; a subida do Sargento Boening; além de Conde D’Eu e Lopes Trovão no meio da Serra.

Vacinação

A campanha de vacinação contra a Covid-19 foi suspensa hoje (21) pela Secretaria Municipal de Saúde. O motivo é que a mobilidade está comprometida em diversos pontos do município, o que impediu a abertura dos pontos de vacinação.

Nesta segunda-feira, também estão suspensos os atendimentos e consultas no Centro de Saúde Coletiva, na Rua Santos Dumont, no Centro da Cidade.

Um levantamento do Gran Cursos Online, apontou que as buscas pela prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cresceram 36% em todo território nacional, entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022. No ranking dos exames mais buscados, a prova só fica atrás do concurso do Banco do Brasil, que ocupa a 1º posição, enquanto está a frente do certame da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na 3º posição.

Essa busca pelo curso já era refletida pelo fato de que o Brasil possui o maior número de faculdades de direito do mundo, o que demonstra a alta demanda de estudantes. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), em 2018 o país continha mais 1.502 cursos desta graduação nas instituições.

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Com o crescimento de 36% em todo o território nacional, o destaque vai para as regiões Norte e Nordeste, em que as buscas aumentaram 54% e 53% em 2022, em relação ao mesmo período no ano de 2021. Em seguida, vêm as regiões Centro-Oeste e Sul com 33% de acréscimo, logo após a região Sudeste, com 27%.

Além disso, dos estados com maiores registros de buscas pela OAB, nove são das regiões Norte e Nordeste, com o Ceará no topo da lista, apresentando um de 114%, seguido pelo Amapá, com quase 84%, e Acre, com 70%.

Mulheres e jovens lideram as buscas pelo exame

Em relação aos públicos que mais buscam pela prova da OAB, a pesquisa mostra que as mulheres continuam sendo as mais interessadas no exame e sozinhas são responsáveis por mais de 60% dos acessos realizados em 2022.

Quando se diz respeito à faixa etária, os dados revelam que os usuários com idade entre 35 e 44 anos, apresentam o maior índice de crescimento, com um aumento anual de 75% nas buscas realizadas por esse grupo em 2022, em comparação com janeiro de 2021.

Desde quarta-feira (16) passada, os irmãos Priscila, Saimon e Danter passam o dia cavando a terra na Servidão de Frei Leão, na região do Morro da Oficina, em Petrópolis. Eles buscam pelo pai, Ely José Soares de Menezes, de 62 anos. A única pausa no trabalho duro e sofrido aconteceu sábado (19), quando foram enterrar a mãe, Solange. O casal estava em casa quando foi soterrado pelo deslizamento provocado pelas fortes chuvas de terça-feira (15) passada.

A alguns quilômetros dali, cerca de 40 voluntários e parentes de Gabriel Vilareal da Rocha se dividem para explorar dezenas de quilômetros do Rio Piabanha em busca do jovem de 17 anos, que estava num dos ônibus arrastado pela enxurrada. Mais de 150 pessoas morreram na tragédia.

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A procura por familiares sumidos é um drama que acompanha muita gente em Petrópolis. Alguns, como Priscila e os irmãos, não têm mais esperança de encontrá-los com vida. Outros, como Alex de Melo Rocha, tio de Gabriel, mantêm a crença de que ao final terão boas notícias.

No caso de Priscila Neves Ouriques, a busca cansativa dela e dos irmãos é para colocar um ponto final na tragédia que se abateu sobre a família. "A gente está nessa busca incansável. Quando achamos minha mãe já foi um alívio. A gente tem que achar meu pai também, não queremos deixar ele aí jogado", disse ela, no fim da manhã deste domingo. "A gente não quer ter essa sensação de que não lutamos até o final."

Priscila não acredita que encontrará o pai com vida. Ainda assim, ela e os irmãos têm conseguido atuar no trabalho de busca por corpos do início ao fim do dia. "É muita oração, a gente pede muito a Deus pra nos dar forças", contou Priscila. "Estamos deixando nossos sentimentos de lado e focando só na busca. Só depois que a gente achar que vamos ter aquele momento pra desabar."

Alex, por sua vez, conseguiu mobilizar voluntários para ajudar nas buscas pelo sobrinho. O pai de Gabriel, Leandro da Rocha, já estava desde quarta-feira percorrendo a margem do Piabanha em busca do filho. Desde sábado, ele ganhou o auxílio de amigos e voluntários.

"O Corpo de Bombeiros tem pouca gente, e a gente entende que eles estejam focando onde há pessoas soterradas. Nós resolvemos montar esse grupo para buscarmos por conta e descer o rio", declarou Alex. "Antes estávamos procurando no IML, nos hospitais, e depois formamos esse grupo."

Somente no sábado os cerca de 40 voluntários percorreram 14 quilômetros do rio, que tem 80 de extensão. "Hoje nós dividimos o grupo. Um começou em Corrêas, e outro em Nogueira. Estamos expandindo o máximo possível", contou. Segundo Alex, a família tem esperanças de encontrar Gabriel com vida. "Enquanto não encontrarem o corpo, teremos sempre esperança", disse. "A gente não pode se conformar com isso, achar que morreu, que está perdido. Vamos procurar até achar."

O Corpo de Bombeiros informou que todos os pontos onde há relatos de possíveis vítimas estão cobertos pelos militares. E, em nota, fez um apelo: "O Corpo de Bombeiros entende a dor dos familiares, mas orienta a população, inclusive, a não ficar próxima das áreas de busca. O solo está instável e põe em risco a vida destas pessoas."

As buscas da polícia e da população pelo intitulado “Lázaro Pernambucano”, chegaram neste sábado (5) ao seu sexto dia. Edson Cândido Ribeiro está foragido desde o dia em que a polícia emitiu um mandado de prisão pela suspeita de estupro e assassinato de duas jovens, Jailma Muniz da Silva (19) e Kauany Mayara Marques da Silva (18), na cidade de Glória de Goitá, localizada na Zona da Mata de Pernambuco.

Edson, 35 anos, ganhou esse título de “Novo Lázaro" por possuir uma história muito similar a de Lázaro Barbosa de Sousa, assassino que foi perseguido pela polícia durante 20 dias, após matar quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal, em 2021. Edson Cândido, além de ser suspeito de assassinar as mulheresm também usa a estratégia utilizada por Lázaro, ao se esconder na mata para fugir dos policiais.

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De acordo com a mãe, o fugitivo passou mais de seis anos presos por um estupro cometido na cidade de Pombos, também localizada na Zona da Mata. O crime aconteceu em 2013, e Edson estava em liberdade condicional desde 26 de outubro de 2021, ou seja, após apenas três meses fora da cadeia, ele teria suspostamente voltado a cometer o crime de estupro, agora seguido do assassinato das duas vítimas.

As equipes de resgate buscavam, nesta terça-feira (18), sobreviventes de um terremoto que atingiu uma área remota do oeste do Afeganistão e deixou ao menos 22 mortos e centenas de casas danificadas, informaram as autoridades.

O terremoto de magnitude 5,3 abalou a província de Badghis e derrubou casas, especialmente no distrito Qadis, uma zona rural de difícil acesso por estrada.

"O terremoto causou grandes danos nas casas, entre 700 e 1.000 foram danificadas", declarou o porta-voz provincial de Badghis, Baz Mohammad Sarwary, em uma mensagem de vídeo.

Sarwary informou que 22 pessoas morreram e que há quatro feridos, revisando para baixo um balanço anterior entregue à AFP que contabilizava 26 mortos.

"Existe a possibilidade de que aumente o número de vítimas", acrescentou o funcionário.

Este novo balanço foi confirmado pelo porta-voz do governo dos talibãs, Zabihullah Mujahid.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram habitantes do local, incluindo crianças, procurando os restos de seus pertences e bens entre os escombros das casas derrubadas.

As equipes de socorro, incluindo os talibãs, foram ao local para tentar encontrar sobreviventes e levar os feridos para os hospitais locais, segundo as autoridades.

Essa catástrofe aconteceu em um momento de aguda crise humanitária por uma dura seca que afeta o país. A situação piorou após a chegada dos talibãs ao poder em agosto do ano passado, o que implicou o congelamento das ajudas internacionais que financiavam 80% do orçamento.

Segundo a ONU, a fome afeta 23 milhões de afegãos, o que representa 55% da população. O órgão precisa de 5 bilhões de dólares este ano para evitar uma catástrofe humanitária.

- Área sísmica -

No Twitter, Mujahid fez um apelo às organizações internacionais de ajuda humanitária para que ajudem as vítimas.

O movimento telúrico teve seu epicentro perto da cidade de Qala i Naw, capital de Badghis, a menos de 100 km da fronteira com o Turcomenistão, segundo o Serviço Geológico de Estados Unidos.

A área de Badghis é uma das mais afetadas pela seca e nos últimos 20 anos se beneficiou muito pouco da ajuda internacional.

Algumas das vítimas morreram pela queda dos telhados das suas casas, segundo as autoridades.

O terremoto também afetou os moradores do distrito de Muqr, mas não foram fornecidos detalhes dos danos.

No Afeganistão, os terremotos são frequentes, especialmente perto da cadeia montanhosa de Hindu Kush, onde a placa euroasiática e a indiana se chocam.

Qualquer movimento telúrico pode ser devastador devido à precariedade das construções rurais.

Em outubro de 2015, um terremoto de magnitude 7,5 uma área montanhosa da cadeia Hindu Kush, perto da fronteira com Paquistão e deixou mais de 380 mortos em ambos os países.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou, no sábado (8) à noite, que são sete os mortos no desabamento de rocha no cânion de Capitólio (MG). Três pessoas estão desaparecidas.

Em nota, a corporação explicou que a mudança no número de óbitos se dá em decorrência da própria característica do acidente, já que muitas pessoas foram socorridas por embarcações que estavam na região e levadas por meios próprios para unidades hospitalares. A informação anterior é de que havia seis mortos.

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O Corpo de Bombeiros diz ainda, na nota, que inicialmente as vítimas foram classificadas como desaparecidas, mas que ao longo do dia, graças à força-tarefa em atuação na região, foi possível fazer contato com as pessoas.

A estimativa inicial de 20 desaparecidos inclui, portanto sete mortos, dez pessoas localizadas por telefone e três que continuam desaparecidas.

A queda ocorreu por volta do meio-dia do sábado e atingiu pelo menos quatro barcos de turistas. As vítimas foram levadas para hospitais das cidades de Passos, Piumhi e São José da Barra. Segundo os bombeiros, pelo menos 30 pessoas ficaram feridas.

Os trabalhos de busca pelas pessoas desaparecidas foram retomadas neste domingo (9), às 5h.

A Força Aérea Brasileira (FAB) suspendeu neste fim de semana as buscas aéreas envolvendo o avião bimotor que desapareceu no mar, em Ubatuba, na noite de 24 de novembro, com três pessoas a bordo. O corpo do piloto da aeronave, Gustavo Carneiro, foi encontrado no mar um dia após o acidente. Outros dois ocupantes, o copiloto José Porfírio de Brito Junior e o empresário Sérgio Alves Dias Filho, continuavam desaparecidos até a manhã desta segunda-feira (6).

Conforme a FAB, as buscas foram interrompidas após dez dias de operação, mas ainda podem ser retomadas. Nesse período, segundo a Foeça Aérea, foi feita uma varredura completa na área referente ao provável local da queda, "considerando-se a possibilidade de deslocamento em mar aberto".

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A operação de busca e salvamento pela Aeronáutica poderá ser reativada se justificada por meio do surgimento de novos indícios sobre a aeronave ou de seus ocupantes, diz a nota do Comando Aeronáutico. As aeronaves realizaram 74 horas de voo, cobrindo uma área total de 14,8 mil km2, equivalente a 9,7 vezes a área da cidade de São Paulo.

Familiares dos ocupantes do avião que ainda estão desaparecidos usaram as redes sociais para protestar contra a suspensão das buscas. "Queria pedir, por favor, que todos que tenham influência, poder e capacidade de persuasão nos ajudem a pedir, a implorar, interceder para que a Aeronáutica e a Marinha estendam as buscas e utilizem todos os recursos de que elas dispõem de fato nessas buscas. Enquanto família, enquanto cidadão brasileiro a minha sensação é de que meu direito de me despedir está sendo negado", postou Tatiana Fogaça, esposa do empresário Dias Filho.

A FAB informou que as buscas aéreas seguiram padrões internacionais, com o uso de diversas aeronaves, entre elas dois helicópteros e um avião C-130 Hércules. O Hércules ampliou consideravelmente a área de buscas, segundo a instituição.

"Durante os 10 dias da operação, também foram verificadas a extensão ao longo do litoral e as ilhas próximas ao local da queda da aeronave. As ações foram realizadas, por vezes, com condições meteorológicas que, embora instáveis, não comprometeram as missões na área", disse.

A Marinha informou que as operações de busca na parte marítima entraram em uma segunda fase, em que são emitidos avisos via rádio para todas as embarcações e aeronaves civis e militares que sobrevoam a região. Caso seja localizado algo, barcos da Marinha entram em ação.

O navio hidroceanográfico Faroleiro Graça Aranha, que realiza uma operação de levantamento hidrográfico em região coincidente com a área de busca, permanece fazendo a varredura sonar do leito marinho, visando detectar indícios da aeronave.

Os bombeiros marítimos de São Paulo e do Rio de Janeiro também continuam nas regiões de Ubatuba e Paraty, apoiando as famílias que também realizam buscas por conta própria.

O avião bimotor decolou do Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, interior de São Paulo, às 20h30 do dia 24 de novembro, e seguia para o Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, quando desapareceu. O último contato com a torre foi feito quando a aeronave sobrevoava o mar de Ubatuba. Objetos da aeronave foram encontrados nesse trecho do oceano.

Na véspera da Black Friday, os brasileiros estão pesquisando o preço até de picanha, segundo levantamento feito pelo Google. Marcada para esta sexta-feira (26) a data com descontos especiais deve ser mais morna em relação a anos anteriores, já que 2021 foi marcado pela inflação.

O levantamento da maior plataforma de pesquisas leva em consideração pesquisas feitas entre 15h e 17h desta quinta, em comparação com as 13h e 15h do mesmo dia.

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No horário mais recente, o item que teve uma maior variação porcentual de busca foi a sandália anabela, com 114%. Em segundo lugar, veio a peça de cama cobre-leito queen, com 113%.

Único item de tecnologia dentro do período avaliado, o fone de ouvido ficou na quarta posição, com um aumento de interesse de 89%. Gêneros alimentícios também estão no radar do consumidor brasileiro durante a temporada de descontos. Chocolates e picanha wagyu tiveram respectivamente 85% e 75% de aumento nas pesquisas.

 

Produtos que mais tiveram aumento de buscas até às 17h desta quinta-feira:

Sandália Anabela (+114%)

Cobre leito queen (+113%)

Calçados (+105%)

Fone de ouvido sem fio (+89%)

Colchão (+88%)

Chocolates (+85%)

Vestido de festa (+83%)

Fraldas descartáveis (+78%)

Picanha (+75%)

Guarda-roupa (+73%)

O Corpo de Bombeiros informou que as buscas pelo policial militar desaparecido na Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha, foram interrompidas nessa quinta-feira (21). A data marcou o 10º dia de procura e também o aniversário do soldado Jonathan Santana do Nascimento. Ele foi homenageado por amigos de farda no local do desaparecimento.

Com o fim das buscas pelos bombeiros após uma varredura terrestre e aquática com de apoio de profissionais turismo da ilha, embarcações de passeio, da Administração local, Marinha e Polícia Militar, desde o último dia 11, um drone do Instituto Chico Mendes (ICMBio) também auxiliou nas atividades.

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Conforme o estatuto da PM, o soldado ainda é considerado desaparecido, já que ainda não há informações sobre seu paradeiro. A corporação já havia encaminhado familiares à Ilha e acrescenta que está prestando todo apoio e assistência, garantindo cuidados psicológico e médico, bem como todas as informações sobre as buscas.

Os bombeiros reforçam que o protocolo técnico nacional de salvamento prevê a duração de três dias para que as buscas sejam reavaliadas, mas decidiu permanecer com a operação por 10 dias. O relatório será encaminhado à Polícia Civil, que vai assumir a investigação.

Cerimônia de aniversário

Nessa quinta (21), uma cerimônia na Praia do Cachorro reuniu oficiais e praças da PM, que prestaram continência ao militar, com a presença de familiares e amigos.

O caso

Jonathan Santana do Nascimento estava em uma pedra no local, quando foi jogado no mar por uma onda e permanece desaparecido desde o dia 11.

A vítima faz parte do 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Pernambuco (BPTran), mas foi hipotecado do dia 1º de outubro até o fim do mês ao grupamento da Ilha para reforçar a atividade da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta, 14, a Operação Mapinguari, para investigar um delegado da própria corporação que teria vazado informações sobre ofensiva que mirou uma organização criminosa dedicada à exploração ilegal de minério de manganês.

O principal alvo da operação é Everaldo Jorge Martins Eguchi, o Delegado Federal Eguchi, bolsonarista que foi candidato à prefeitura de Belém nas últimas eleições e que chegou ao segundo turno do pleito em 2020.

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Um efetivo de 35 agentes cumpre oito mandados de busca e apreensão contra o servidor público e seis empresários ligados à exploração ilegal de manganês do sudeste do Pará. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marabá, que ainda afastou o delegado investigado de suas funções.

As diligências são realizadas em Belém, Marabá, Parauapebas (PA) e em Goianésia (GO). A ofensiva mira supostos crimes de violação de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa.

De acordo com a PF, a investigação teve início de 2018 e trata de informações vazadas da Operação Migrador - apuração conduzida à época pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá.

A corporação aponta que o vazamento prejudicou a apuração, considerando que 'parte dos investigados tiveram conhecimento antecipado da ação policial, acarretando a não localização de alguns alvos no dia da deflagração da operação.

O nome da ofensiva, Mapinguari, faz referência a uma figura lendária protetora da floresta amazônica, diz a Polícia Federal.

COM A PALAVRA, O DELEGADO

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com o delegado federal Eguchi, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

As equipes de resgate encerraram as buscas por sobreviventes entre os escombros do prédio que desabou no último dia 24 na Flórida, anunciou nesta quarta-feira a prefeita do condado de Miami-Dade, onde ocorreu a tragédia, que deixou 54 mortos.

"Tomamos a decisão extremamente difícil de passar de uma operação de busca e resgate para a recuperação de corpos", informou Daniella Levine Cava, assinalando que 86 pessoas estão desaparecidas.

As buscas, realizadas nas últimas duas semanas, permitiram encontrar apenas um sobrevivente, adolescente, no mesmo dia do desabamento de parte do prédio de 12 andares, que ocorreu de forma inexplicada, mesmo sua estrutura aparentando ter partes deterioradas.

O que restou do edifício, cuja estabilidade estava em risco, foi demolido no último domingo, com uma explosão controlada.

As equipes de resgate usaram máquinas pesadas, pás e cães farejadores na segunda-feira (5) enquanto procuravam desesperadamente por sobreviventes de um deslizamento de terra na cidade litorânea de Atami que deixou pelo menos 4 mortos e 80 desaparecidos.

Duas pessoas foram encontradas com vida e sem ferimentos, segundo a emissora pública NHK, dois dias depois que uma espécie de tsunami de lama varreu vários edifícios na cidade, após chuvas torrenciais.

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Atami, uma cidade de 36 mil habitantes, fica a 96,5 km a sudoeste de Tóquio. Ela está situado em uma encosta íngreme que leva a uma baía e é famosa por um resort de fontes termais. O prefeito Sakae Saito disse que a cidade ainda não havia confirmado até ontem a localização de 80 pessoas, com as autoridades verificando registros de residência e visitando abrigos, segundo a mídia japonesa.

Eiji Suzuki disse que saiu correndo de casa ao ouvir um barulho repentino e, logo em seguida, viu o deslizamento de terra se aproximando. Ele tentou voltar para casa e ajudar sua mãe de 82 anos, mas a polícia pediu que ele saísse da área e deixasse o trabalho com eles. Ela foi resgatada, mas morreu mais tarde no hospital.

Algumas áreas receberam mais chuva em 24 horas do que normalmente recebem em todo o mês de julho. Segundo autoridades locais, Atami registrou 313 milímetros de chuva em 48 horas - sexta-feira e sábado -, enquanto a média para o mês de julho foi de 242 mm nos últimos anos.

Os deslizamentos de terra são um lembrete dos desastres naturais - incluindo terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis - que assombram o Japão, onde a capital Tóquio sediará os Jogos Olímpicos a partir deste mês. Mas a culpa pode não ser toda da natureza.

O governador da região de Shizuoka, Heita Kawakatsu, disse que a prefeitura está investigando se os projetos de construção no local também desempenharam um papel na tragédia. A suspeita é que eles tenham empurrando um grande monte de terra para um rio na região e, ao mesmo tempo, desmatado a área, reduzindo a capacidade dos solos das montanhas de reter água, de acordo com relatos da mídia japonesa.

O secretário de gabinete, Katsunobu Kato, pediu atenção por um solo tão saturado e enfraquecido que, segundo ele, mesmo uma chuva leve pode representar um perigo. O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, prometeu um esforço total para resgatar os sobreviventes.

As fortes chuvas continuaram na região de Shizuoka, assim como em outras áreas do Japão, informou a agência meteorológica nacional, que advertiu para a possibilidade de mais deslizamentos. Ainda ontem foram emitidas ordens de retirada não obrigatórias para 35,7 mil pessoas no país.

Nos últimos anos, o Japão enfrentou números recordes de inundações, com deslizamentos de terra, e, em diversos casos, com um elevado número de vítimas. (com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não é a primeira vez que Lázaro Barbosa de Sousa, já conhecido como "serial killer", mantém a polícia no seu encalço por dias. O homem que hoje é procurado por agentes de segurança no interior de Goiás também escapou de cercos após ser acusado de homicídio em 2008 no povoado de Melancia, no município baiano de Barra do Mendes, a 540 km de Salvador.

Segundo o secretário da Agricultura de Barra do Mendes, Roberto Willian Alves Gabrielli, naquela época Lázaro conseguiu despistar a polícia durante 15 dias sem sair da região. E só foi preso porque se entregou - para fugir da cadeia dez dias depois. "Ele matou um morador das 5 para as 6 da manhã, depois foi atrás do outro. Bateu na porta, chamou, e quando o morador abriu, atirou nele." Gabrielli continua, lembrando que Lázaro deixou o local do crime calmamente e se embrenhou no mato. "Ficou 15 dias escondido, na copa das árvores. Ele mesmo contou que a polícia passava por baixo e não o via. Ele é mateiro, conhece a região, sabe como se camuflar no mato."

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Enquanto era procurado, ele invadiu a fazenda de um produtor rural e furtou uma espingarda, conta Gabrielli. "Quando resolveu se entregar, voltou à fazenda do 'seu' Alberique e devolveu a espingarda. Estava com o pé inchado, pediu comida, suco, café e depois pediu ao fazendeiro que o levasse até a delegacia, pois queria se entregar", disse. "Ficou preso uns dez dias, depois fugiu."

Morador de Barra do Mendes, Gabrielli conta que as mortes, lá, ocorreram após uma tentativa de estupro. "O vizinho, José Benício de Oliveira, foi ver o que acontecia e ele deu um tiro de espingarda no seu peito", lembrou. Pedro, o irmão do sitiante morto, conta que estava em uma roça quando ouviu o tiro e foi verificar, encontrando-o caído em uma poça de sangue. Em seguida, Lázaro teria recarregado a arma e ido à casa de Manoel Desidério, outro morador do bairro, que matou com um tiro de espingarda.

O povoado rural de Melancia, a 8 quilômetros da área urbana de Barra do Mendes, tem algumas dezenas de casas e os moradores estão assustados. O receio é de que o fugitivo resolva se esconder por ali. "A família dele tem algumas terras aqui e parece que ele andou falando de voltar", disse Pedro.

Na vila, os moradores não escondem o medo. Romilson "Melancia", dono de uma funilaria, disse que não é momento de falar do passado das pessoas. "Na época dos fatos, eu não estava por aqui e acho melhor não falar nada." O servente escolar Carlos Mendes pensa igual. "Ele foi embora da vila faz muito tempo e estamos em paz aqui."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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