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 Nesta sexta-feira (28), a Marinha do Brasil realiza buscas nas águas de Fernando de Noronha, em Pernambuco, com o intuito de localizar uma embarcação de turismo desaparecida. O veículo, intitulado “Maria Bonita VI”, estava fundeado nas proximidades de Santo Antônio e se desprendeu da boia nessa quinta-feira (27).

Por meio de nota, a Marinha esclareceu que a embarcação não possuía tripulantes à bordo. A instituição também fez um apelo para que outros barcos da região colaborem com as buscas.

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“A CPPE [Capitania dos Portos de Pernambuco] emitiu Aviso aos Navegantes e realizou contato com a comunidade marítima da região, a fim de ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar todas as embarcações que estejam navegando em áreas próximas visando apoiar na busca”, diz o comunicado.

Quem tiver informações sobre o paradeiro do Maria Bonita VI pode contactar a Capitania dos Portos através do telefone (81) 3424-7111.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal, nesta sexta-feira (21), para que todo juiz sempre ouça o Ministério Público antes de decidir sobre pedidos de prisão provisória, interceptação telefônica ou captação ambiental, quebra de sigilos fiscal, bancário, telefônico e de dados, busca e apreensão, entre outras.

O pedido se dá após a deflagração da Operação Akuanduba, da Polícia Federal, contra o ministro do meio ambiente Ricardo Salles, sem manifestação prévia da Procuradoria-Geral da República. A ofensiva foi aberta após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou que fosse dada ‘imediata ciência’ à PGR após o cumprimento das diligências. Na ocasião, a Procuradoria disse, em nota, que o fato de não ter sido instada a se manifestar sobre a ação ‘em princípio, pode violar o sistema constitucional acusatório’.

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Segundo a Procuradoria-Geral da República, a ação apresentada ao STF questiona ‘omissões’ no Código de Processo Penal, na lei que trata de interceptações telefônicas, na norma que trata de procedimentos envolvendo processos perante as cortes superiores e o Regimento Interno do Supremo.

Aras defende que tais textos ‘precisam ser compreendidos à luz da principiologia que rege o sistema acusatório, que tem o MP como único órgão com atribuição para propor ações penais’. Nessa linha, defende que o Supremo assente a ‘absoluta imprescindibilidade de manifestação prévia do órgão competente do Ministério Público’ antes da decretação de uma série de medidas cautelares.

"Com o advento da Constituição de 1988, o direito processual penal brasileiro buscou superar o então sistema inquisitorial, fazendo clara opção pelo sistema penal acusatório. O modelo, em linhas gerais, impõe a separação orgânica entre as dimensões instrutória, acusatória e decisória, de modo que não se permita à mesma pessoa acumular as funções de investigar/acusar e de julgar", escreve o PGR.

Aras ainda fez referência a leis que determinam que o Ministério Público deve ser ouvido antes de o juiz decidir sobre certas medidas cautelares, como no caso de prisões temporárias e de infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação.

O PGR argumenta que o MP, além de ser titular da ação penal, tem as atribuições de fiscalizar a aplicação da lei e de fazer o controle externo da atividade policial, sendo o destinatário de todas as investigações realizadas pela polícia - ‘o que reforça a necessidade de opinar previamente e de acompanhar a execução das medidas decretadas durante a fase investigativa’.

"Não é possível que as investigações preliminares transitem entre a autoridade judiciária responsável e o organismo policial designado para prestar auxílio (polícia judiciária) sem a indispensável supervisão ministerial", defende Aras.

O PGR pede a concessão de medida liminar, apontando ‘perigo na demora’ em razão ‘da possibilidade de serem determinadas, por parte de magistrados e tribunais de todo o país, medidas cautelares e decisões judiciais que ocasionem restrições a direitos fundamentais de cidadãos sem prévia oitiva do Ministério Público’ - "o que resultará em reiteradas violações ao sistema acusatório adotado pela Constituição Federal de 1988 e aos princípios da inércia da jurisdição e da imparcialidade do juiz, com chances reais de ulterior anulação de provas e elementos de informação produzidos mediante violação a essas normas constitucionais", segundo Aras.

No mérito, o chefe do Ministério Público Federal quer que o Supremo fixe tese no sentido de que ‘as normas que regem o processo penal alusivas à fase investigativa sejam interpretadas de modo a resguardar a prévia oitiva e participação do Ministério Público em todas as diligências policiais constritivas de direitos’.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais anunciou a retomada das buscas por desaparecidos da tragédia de Brumadinho (MG) a partir desta terça-feira (12). Os trabalhos estavam suspensos desde o dia 17 de março, devido às restrições decorrentes de pandemia de covid-19. O estado havia entrado na onda roxa conforme classificação do plano Minas Consciente.

A tragédia de Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro de 2019, deixando 270 mortos. Ainda estão desaparecidos 11 corpos. Na ocasião, o rompimento de uma barragem na mina Córrego do Feijão liberou uma avalanche de rejeitos que devastou estruturas da própria mina, comunidades e meio ambiente. A maior parte dos mortos era de trabalhadores da Vale, mineradora responsável pela estrutura, ou de empresas terceirizadas que ela contratava.

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Esta não foi a primeira interrupção nas buscas em decorrência da pandemia. Em 2020, os trabalhos ficaram suspensos entre março e agosto.

De acordo com nota divulgada pelo Corpo de Bombeiros, a retomada se dará seguindo os protocolos sanitários definidos desde o ano passado.

"Até o final do mês de março de 2021, foi contabilizado que 3.913 militares da corporação já atuaram, em revezamento, em atividades de campo, coordenação e de saúde. Com a retomada, a operação seguirá para a fase de implementação da estratégia 8, que consiste na utilização de quatro estações de busca a serem instaladas na área denominada TCF, onde funcionava anteriormente o Terminal de Carga Ferroviária da mineradora", diz o texto.

Parentes das vítimas

Em janeiro, a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum), criada pelos familiares dos mortos na tragédia, manifestou preocupação com o futuro das buscas. Quando a tragédia completou dois anos, a entidade criticou o comportamento da mineradora em meio às negociações que levaram ao acordo de reparação firmado com o governo de Minas Gerais.

"Tem 11 pessoas para serem encontradas. Essa deveria ser a prioridade. As famílias estão se sentindo desamparadas. Enquanto um acordo bilionário é negociado sem a participação dos atingidos, os investimentos nas buscas são reduzidos. Famílias estão desesperadas para ter o encontro dos seus", disse na ocasião Josiane Melo, presidente da entidade e irmã de uma das vítimas.

Vale

A Vale informou, em nota, que apoia a retomada dos trabalhos em melhores condições. "Os acessos às áreas de busca receberam melhorias e novas vias foram abertas, ampliando a capacidade para acessar toda a área que recebeu os rejeitos. Essas vias também são fundamentais para a segurança dos bombeiros e dos envolvidos durante a operação", diz a mineradora.

Embora seja considerada estratégica para o avanço das buscas, a remoção dos rejeitos que se dispersaram no ambiente requer cuidados que tornam a atividade mais lenta desde o primeiro momento. Todo o sedimento recolhido precisa ser vistoriado manualmente pelos bombeiros em busca de qualquer vestígio das vítimas.

Além disso, uma série de estudos foi demandada para decidir sobre a destinação do rejeito removido. Apenas no fim de 2019, a Vale obteve autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) para dispor os sedimentos já inspecionados na cava da mina Córrego do Feijão. A manutenção da estrutura gerou ainda uma nova tragédia em dezembro de 2019: um trabalhador que operava uma retroescavadeira morreu soterrado com a queda de um talude, levando a uma paralisação das atividades na área. Somente em março de 2020, teve início a disposição de material na cava.

A previsão inicial era de que toda a lama depositada entre o Ribeirão Ferro-Carvão e sua confluência com o Rio Paraopeba fosse removida até 2023. Segundo a mineradora, já foram recolhidos mais de 40% dos 8 milhões de metros cúbicos de rejeitos dispersos nesse trecho.

De acordo com a Vale, as condições de manejo dos rejeitos melhoraram com obras de drenagem das áreas impactadas. "Foram construídos canais de desvio de águas superficiais que evitam o umedecimento do rejeito", explica o texto. A mineradora afirma ainda ter viabilizado testes PCR para detecção da covid-19 e garante o fornecimento de um kit de proteção diário, para cada oficial, com máscaras PFF2.

 

O corpo de Nayara de Melo, de 23 anos, foi localizado por volta das 10h desta quinta-feira (22) em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil de Garanhuns.

Nayara havia desaparecido após cair em uma cratera no centro de Garanhuns durante as fortes chuvas que atingiram o município. O corpo da jovem será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

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A vítima foi encontrada por um morador da região em uma área de matagal a dois quilômetros de onde havia sido arrastada, nas proximidades do Rio Mundaú. 

De acordo com a Prefeitura de Garanhuns, o carro da família de Nayara começou a ser arrastado pela água na frente da casa. Ela, o marido e amigos começaram a empurrar o veículo, mas o piso do calçamento cedeu e a mulher e o carro caíram no buraco. 

A prefeitura informou que uma força-tarefa foi montada para averiguar os estragos causados pelas chuvas. Há relatos de outros buracos, afundamentos, galerias obstruídas e alagamentos.

 O trabalho de busca do Corpo de Bombeiros pelo homem de 52 anos que foi arrastado pela água na noite do último sábado (10), na Rua Maria Adelaide Castelo Branco, no bairro da Cohab, Zona Sul do Recife, já se estende pela tarde desta segunda (12). Identificada como José Cláudio Botelho, a vítima andava de muletas em razão de um problema no fêmur da perna esquerda e teria se desequilibrado, caindo na correnteza.

O primeiro chamado recebido pelos bombeiros se deu às 19h05 do último sábado, desde quando o homem é procurado. Nesta segunda, o Corpo de Bombeiros informou que procura pela vítima às margens do canal Lagoa Encantada, no bairro do Ibura, vizinho à Cohab, onde a ocorrência foi registrada. 

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“Ele estava voltando para casa, na chuva, mas pelo canteiro que ele veio, tem uma canaleta. A moradora de uma casa aqui na rua puxou as imagens das câmeras de segurança, em que dá para ver que ele chega a se apoiar com uma mão na grade da nossa vizinha, enquanto a outra segura a muleta. Não dá para ver o momento em que ele cai, porque na hora passa um veículo pela frente, mas acho que ele se desequilibrou”, comenta a dona de casa Conceição Batista Botelho, irmã de José Cláudio.

Chuvas

Em apenas um fim de semana, o Recife registrou chuva de 292mm, o equivalente a 89% das precipitações previstas para todo o mês de abril. A Defesa Civil da capital pernambucana informou que recebeu 326 chamados para colocação de lona em áreas de risco. Apesar disso, o deslizamento de uma barreira em Jardim Monteverde, no Ibura, na Zona Sul da cidade, atingiu duas casas e deixou uma adolescente ferida, na madrugada desta segunda.

Devido às chuvas, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) foi chamada para remover 38 árvores que caíram no Recife. Uma delas atingiu a rede da estação Curado do metrô da região metropolitana, paralisando as atividades da linha Camaragibe e quatro de suas estações.

O Google decidiu encontrar substitutos para os "cookies", os rastreadores que permitem ao gigante das buscas online vender espaço publicitário altamente personalizado, mas que irritam os defensores da privacidade de dados.

O grupo californiano está trabalhando em um sistema alternativo, supostamente para garantir maior respeito pela privacidade e, ao mesmo tempo, permitir que as marcas continuem a atingir o público que desejam.

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"Esta abordagem dissimula as pessoas entre a multidão e usa a computação do dispositivo para manter o histórico do navegador de uma pessoa privado", explicou Chetna Bindra, gerente de produto, durante uma apresentação no mês passado do sistema chamado Federated Learning of Cohorts (FLoC).

Ao invés de visar usuários da Internet de forma individual, os anunciantes visarão segmentos de público, os "FLoC", que compreendem centenas ou milhares de pessoas.

A empresado Vale do Silício é amplamente criticada por autoridades ocidentais e ONGs de direitos digitais pela questão da privacidade do usuário.

O crescente desconforto com os cookies, sinônimo de acompanhamento contínuo, refletiu-se no Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), que garante aos cidadãos determinados direitos sobre os seus dados (como são recolhidos e utilizados, se para fins comerciais ou não).

A Califórnia seguiu o exemplo do Velho Continente com a "Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia" (CCPA), em vigor há mais de um ano.

O Google, que domina o mercado global de publicidade digital, tem interesse em encontrar uma maneira de tranquilizar o público e, ao mesmo tempo, satisfazer os anunciantes ansiosos para não enviar suas mensagens para o vazio.

"Cookies de terceiros são um pesadelo para a privacidade", diz Bennet Cyphers, pesquisador da ONG Electronic Frontier Foundation.

Os navegadores Safari (Apple) e Firefox bloqueiam cookies de terceiros, mas o Chrome, que respondia por 63% do mercado em 2020, segundo a StatCounter, ainda os utiliza.

Os cookies de terceiros "têm muito peso para o Google, tanto em termos de tempos de competição quanto em questões jurídicas, mas o Google quer ter certeza de que seu modelo de negócios de publicidade funcione em plena velocidade", diz Cyphers.

Como outros especialistas, este pesquisador teme que o Google tenha inventado um novo sistema oculto que classifica os usuários da Internet em áreas e atribui rótulos para orientar as mensagens publicitárias sem qualquer transparência.

"Há o risco de ser ainda pior em termos de respeito ao sigilo", afirma. "É uma caixa preta de 'machine learning' (aprendizado automatizado da máquina), que reunirá todos os detalhes do que você faz online e determinará que se trata desta ou daquela pessoa.

"As propostas do Google são ruins para a mídia independente, para técnicos publicitários independentes e para profissionais", afirmou em um comunicado o diretor da coalizão "Marketers for an Open Web", James Rosewell, que faz campanha contra o novo sistema e questiona sua efetividade.

De corrida pelas máscaras à procura pelo termo "saco de pancadas", as buscas dos brasileiros na web ajudam a explicar as fases da pandemia de Covid-19 e como os hábitos de consumo se transformaram no isolamento social.

As tendências captadas recentemente mostram que, em dezembro, com o repique da Covid-19, as máscaras retornaram à lista de prioridades. O maior destaque, porém, foi a investigação do preço do tender, 700% maior do que no início de dezembro de 2019. Os dados são do Radar Simplex, plataforma que usa inteligência artificial para detectar tendências a partir das pesquisas online.

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"Para um ano atípico, é natural que as buscas na web também sejam atípicas", disse João Lee fundador da Simplex ao Estadão/Broadcast. Segundo ele, os efeitos da pandemia são claros. "As pegadas deixadas na internet em 2020 provam que, de fato, o brasileiro enveredou-se por novos caminhos, talhados pelos sonhos e frustrações impostos pelo isolamento social e pelas restrições de uma vida limitada ao espaço de casa."

No início da pandemia, em março, as buscas por "delivery" subiram 400% em relação à média dos 12 meses anteriores. Máscaras de proteção registraram suas primeiras aparições no topo das buscas naquele mês, 49% acima da média. O álcool em gel subiu ainda mais, com explosão de 923%.

Em maio, quando aparentemente os brasileiros perceberam que ficariam mais tempo em casa, os termos "fogão de 4 bocas", "cadeiras de escritório" e "cachorro" cresceram 81%, 52% e 100%, respectivamente. Em junho, a paciência parecia no fim, com o termo "saco de pancada" em destaque: um salto de 115%. Em agosto, com a obrigatoriedade do uso de máscara, o equipamento de proteção teve alta de 246% nas buscas.

Em setembro, o consumidor pareceu mais interessado nos preços dos alimentos, que têm puxado a inflação. Destacou-se a busca por "melhores preços" - expansão de 200%. Em outubro e novembro, houve alta de 137% em buscas por "Heineken", que também elevou preços no País.

Na Black Friday, em novembro, o líder de procura foi o console Playstation 5 - as buscas foram multiplicadas por seis no período. As pesquisas sobre pneus também subiram bastante: 60%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (3), a Operação Onzenário para investigar suposto conluio, entre 2008 e 2014, entre agentes públicos estaduais, ex-gestores de instituições financeiras e empresários que teriam atuado no direcionamento ilícito de operações de crédito consignadas em folha dos servidores do governo do Ceará.

Entre os alvos da ofensiva está Arialdo Pinho - ex-secretário da Casa Civil do Governo Cid Gomes (2007-2015) e atual Secretário de Turismo do governo Camilo Santana - , que tem endereços vasculhados pela PF. Seu genro, empresário e contador, é alvo de mandado de prisão.

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Agentes cumprem quatro mandados de prisão temporária e fazem 26 buscas em endereços do Ceará, São Paulo e Salvador. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal que ainda bloqueou valores em contas dos investigados.

Segundo a PF, a investigação identificou 'fluxo intenso de capitais obtidos de forma criminosa em prejuízo dos servidores públicos estaduais, através de investimentos, aquisições imobiliárias e simulação de aquisição de cotas de sociedade empresarial, em engenhoso esquema de corrupção e lavagem de capitais'.

"Os indícios apontam participação de um Secretário de Estado da Casa Civil do Estado do Ceará à época dos fatos em apuração. Há também indícios de atuação do genro desse Secretário de Estado à época, gestor de uma das empresas que movimentou mais de R$ 600 milhões nas operações de crédito sob investigação", registrou a corporação em nota.

A ofensiva apura supostos crimes de associação criminosa, corrupção e fraude em licitação, além de delitos contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, que, segundo a Polícia Federal, culminaram em enriquecimento ilícito dos investigados - servidores públicos, ex-gestores de instituições financeiras e empresários - 'em detrimento dos servidores públicos estaduais do Estado do Ceará obrigados a arcar com juros mais elevados em operações de crédito'.

A Polícia Federal informou ainda que o nome da operação, 'Onzenário', 'remete a agiotagem ou cobrança extorsiva de juros'.

COM A PALAVRA, OS INVESTIGADOS

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com os citados, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta segunda-feira (30), a terceira fase da Operação Sangria para aprofundar as investigações sobre a compra emergencial de R$ 2,9 milhões em respiradores pelo Estado do Amazonas no contexto da pandemia de Covid-19.

Os agentes cumprem quatro novos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de dois servidores investigados por suspeita de participação no superfaturamento dos equipamentos destinados ao enfrentamento da doença. Entre os alvos de buscas, estão a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria da Casa Militar do Governo do Amazonas. A ordem para o cumprimento dos mandados foi do ministro Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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No documento em que pediu as medidas cautelares, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo apresentou balanço do trabalho investigativo empreendido desde a primeira fase da operação, em junho, e argumentou que apenas recentemente foram identificados indícios do possível envolvimento dos servidores no caso.

Segundo ela, ainda que pontuais, as diligências são necessárias, uma vez que podem 'angariar importantes elementos que corroborem a participação dos servidores nos fatos investigados, mas também que robusteçam o acervo probatório em relação ao mandante do esquema ilícito, o governador do estado do Amazonas, como amplamente demonstrado pelas provas já constantes dos autos'.

A investigação preliminar aponta que os servidores tiveram participação direta no fretamento de uma aeronave, custeada pelo governo do Estado, para transportar os ventiladores. A chegada do avião em Manaus foi acompanhada pessoalmente pelo governador Wilson Lima (PSC). Segundo a Procuradoria, a licitação para a aquisição dos equipamentos, vencida por uma empresa fornecedora de vinhos, a 'Vineria Adega', só foi aberta dias depois.

De acordo com elementos de provas obtidos nas fases anteriores da Operação Sangria, funcionários da Secretaria de Saúde do Amazonas direcionaram, em favor da empresa investigada, a licitação para a compra dos respiradores pulmonares, sob orientação da cúpula do governo do Amazonas. Um laudo da Polícia Federal atestou sobrepreço de 133,67% na compra.

"Antes mesmo da abertura da aludida licitação, uma das empresas investigadas adquiriu parte dos respiradores pulmonares em outro estado da Federação e, embora o transporte dos equipamentos fosse de sua responsabilidade, foi o próprio governo do Amazonas quem, por ação dos servidores alvo das medidas cumpridas na data de hoje, custeou o transporte dos equipamentos até Manaus, por meio de avião fretado", afirma o MPF.

Na primeira etapa da operação, os agentes vasculharam a casa do governador, a sede do governo e a Secretaria de Saúde do Estado e prenderam a então titular da pasta, Simone Papaiz, e outros cinco servidores. Na segunda fase, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, parte deles em endereços ligados ao vice-governador Carlos Alberto (PTB).

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SAÚDE DO AMAZONAS

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça que trabalha com transparência em suas ações, com sistemas de controles fortalecidos pela atual gestão, que tem implementado uma série de modernizações desde que assumiu a pasta.

A SES-AM informa que está contribuindo, desde o início, com a apuração dos fatos pela Polícia Federal e órgãos de controle do Estado e reitera que confia na Justiça.

COM A PALAVRA, A CASA MILITAR DO GOVERNO DO AMAZONAS

Cabe a esta Casa Militar informar que seu chefe não tem pedido de prisão decretado pela Justiça Federal e que está disposto a colaborar com toda e qualquer informação aos órgãos oficiais de fiscalização e controle.

Crime de corrupção eleitoral, supostamente praticado por um vereador do município de São José de Ribamar, no Maranhão, é o alvo da Operação Lei Mária, da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (3). Cerca de 20 policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, no município, tendo as ordens judiciais sido expedidas pela 47ª Zona Eleitoral.

De acordo com as investigações, o vereador contava com o apoio de um cabo eleitoral, que retinha os títulos eleitorais de pretensos eleitores, com a promessa do pagamento de R$ 50 em troca do voto. Os materiais apreendidos serão analisados e, se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de corrupção eleitoral, previsto no Artigo 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão, além de multa.

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Segundo a PF, a Lei Mária foi uma lei proposta por Mário em 120 a.C., que criou as famosas passagens ou pontes pelas quais só um eleitor passava, a fim de impedir que cabos eleitorais propusessem qualquer vantagem ao eleitor.

O corpo de um adolescente, de 13 anos, foi visto nas margens do Rio Capibaribe, área Central do Recife, na tarde dessa segunda-feira (26). O Corpo de Bombeiros realizou buscas na localidade próximo à Ponte Velha, no Cais José Mariano, mas a vítima ainda não foi encontrada.

As equipes de resgate foram acionadas por volta das 12h10 e realizaram a varredura até às 17h40, mas não localizaram o corpo, informa a assessoria. Devido à baixa visibilidade no local, as buscas foram suspensas e devem ser retomadas ainda na manhã desta terça (27).

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O gigante das redes sociais Facebook anunciou, nesta segunda-feira (12), que proibirá conteúdo que negue, ou distorça o Holocausto, mas advertiu que levará tempo para implementar essa estratégia contra mensagens de ódio há tempos reivindicada por organizações americanas.

Duramente criticado por não fazer o suficiente para silenciar os negadores do Holocausto e outros grupos de ódio, o Facebook disse que vai redirecionar os usuários que buscarem palavras sobre o Holocausto, ou sobre sua negação, "para informações confiáveis" fora da rede social, de acordo com um comunicado da companhia.

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A vice-presidente de políticas de conteúdo do Facebook, Monika Bickert, alertou, porém, que a aplicação dessa nova política "vai levar tempo", pois será necessário "treinar os revisores e os sistemas".

"Nossa decisão está respaldada no aumento documentado do antissemitismo em nível mundial e no alarmante nível de ignorância sobre o Holocausto, especialmente entre os jovens", disse Bickert em um comunicado.

Ela citou uma pesquisa que mostrou que quase 25% dos adultos jovens na América disseram que o Holocausto era um mito, ou que havia sido exagerado.

O CEO da empresa, Mark Zuckerberg, de origem judia, afirmou em 2018 que não queria deletar mensagens de negação do Holocausto no Facebook para salvaguardar a liberdade de expressão.

Mas "meu pensamento mudou à luz dos dados que mostram um aumento da violência antissemita", disse ele nesta segunda-feira por meio de sua plataforma.

Sobreviventes do genocídio lhe pediram insistentemente que removesse o conteúdo sobre negação do Holocausto.

A Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês) e outros grupos lideraram um boicote publicitário contra o Facebook no verão passado. O movimento foi apoiado por centenas de empresas para forçar a rede social a monitorar melhor os conteúdos de ódio.

O anúncio do Facebook foi aplaudido pelo diretor-executivo da ADL, Jonathan Greenblatt, que disse estar "satisfeito por finalmente ter acontecido".

Tentando reprimir as mensagens de ódio, o Facebook já baniu mais de 250 grupos de supremacia branca, removeu milhões de discursos de ódio e baniu estereótipos antissemitas.

O Corpo de Bombeiros retomou as buscas, nesta sexta-feira (18), por um adolescente que desapareceu após pular da Ponte Motocolombó, em Afogados, na Zona Oeste do Recife, no Rio Tejipió, na quinta-feira (17). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 18h, mas encerrou as buscas na quinta-feira por conta da baixa visibilidade.

A corporação foi informada que o jovem tem 16 anos. O adolescente havia mergulhado no rio no final da tarde, mas não voltou à superfície.

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Os bombeiros retomaram as buscas por volta das 8h desta sexta-feira. Até o momento desta publicação o jovem não havia sido encontrado e uma equipe seguia no local.

Os serviços de resgate encerraram as operações de busca nos escombros de um prédio desabado em Beirute, no Líbano, sem encontrar vítimas, informou uma autoridade neste domingo (6), depois que surgiram informações essa semana sobre um possível sobrevivente.

Uma equipe de socorristas chilenos do grupo humanitário Topos Chile, que auxilia nos esforços de resgate na capital libanesa, anunciou na quarta-feira (2) ter detectado batimentos cardíacos fracos sob os escombros de um edifício, usando um cão farejador e scanners térmicos.

A notícia aumentou a esperança de encontrar um sobrevivente da trágica explosão no porto de Beirute, que destruiu bairros inteiros em 4 de agosto e deixou pelo menos 191 mortos e mais de 6.500 feridos.

Com o passar dos dias, porém, a esperança foi se dissipando. "Não há mais nada", respondeu à AFP o diretor de operações de Defesa Civil libanesa George Abou Moussa no domingo quando questionado se as buscas continuariam no local. "Não havia nem vivos nem mortos" sob os escombros, disse ele.

No dia anterior, Francesco Lermanda, que comanda a equipe chilena, já havia indicado que não havia encontrado "nenhum sinal de vida".

O governador de Beirute, Marwan Abboud, havia afirmado anteriormente que poderia haver um ou dois corpos e até mesmo um sobrevivente.

Essa informação, um mês após a explosão colossal causada por centenas de toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto sem medidas de segurança, causou polêmica entre grande parte da opinião pública.

"Eu não sabia que precisava tanto de um milagre. Deus, por favor, dê a Beirute o milagre que ela merece", disse o diretor de cinema Selim Mourad no Facebook na sexta-feira.

Equipes de resgate escavavam nesta quinta-feira (3) escombros em um bairro de Beirute, capital do Líbano, em busca de sobreviventes das duas explosões que, em 4 de agosto, destruíram parte da cidade e mataram 190 pessoas. Havia uma pequena esperança: bombeiros relataram a detecção de um fraco batimento cardíaco cerca de 2 metros abaixo dos destroços. "Pode haver sobreviventes", afirmou o governador da cidade, Marwan Abboud. Sete pessoas continuam desaparecidas, segundo o exército libanês.

Um mês depois da tragédia, autoridades ainda não conseguiram determinar a causa das explosões - embora tenham ordenado a prisão de alguns dos possíveis responsáveis. Parte das vítimas ainda não se recuperou e as consequências econômicas, que devem perdurar no país, que já vivia uma crise, começaram a ser sentidas.

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Até agora, 21 pessoas, a maioria delas funcionárias portuárias ou alfandegárias, foram presas por algum tipo de envolvimento no incidente. Na última segunda-feira, 31, o juiz Fadi Sawwan, responsável pelas investigações, expediu dois mandados de prisão contra o diretor de transporte marítimo do Ministério dos Transportes e um alto funcionário, informou a agência estatal de notícias National News.

Apesar das prisões, as circunstâncias exatas da explosão ainda não são totalmente conhecidas. Nenhuma evidência conclusiva foi encontrada na primeira fase dos interrogatórios, afirmou Sawwan.

Uma das linhas de investigação trabalha com a possibilidade de que o incidente tenha se originado durante a soldagem de uma porta quebrada no armazém número 12. Três trabalhadores, todos atualmente sob custódia, teriam gerado faíscas que causaram o incêndio - que, por sua vez, causou a explosão.

Documentos que surgiram após a tragédia indicam que algumas autoridades tinham conhecimento há meses de que 2.750 toneladas de nitrato de amônio estavam sendo incorretamente armazenadas em um depósito do porto.

Oficiais franceses, russos e americanos colaboram com a investigação. O caso deve ser transferido para a mais alta corte do país, e não caberá recurso.

Vítimas

A explosão deixou 190 mortos e feriu mais de 6,5 mil pessoas. Entre elas, ao menos 150 devem ficar permanentemente incapacitadas, segundo uma contagem do Ministério da Saúde do país. "O número pode ser ainda maior, mas ainda estamos no processo de vasculhar os casos em vários hospitais antes de chegar a uma contagem exata", disse Joseph al-Hilw, diretor de assistência médica do Ministério, segundo a Al Jazeera. A maioria dessas 150 pessoas teve perda de visão e/ou de membros.

Além disso, muitas pessoas enfrentam agora o transtorno de estresse pós-traumático, que deve levar muito tempo para ser superado, segundo as autoridades. O Ministério se responsabilizou pelo tratamento vitalício dos sobreviventes; no caso de refugiados, agências da ONU precisarão arcar com os custos.

Consequências econômicas

A explosão causou até US$ 4,6 bilhões em danos físicos, disse o Banco Mundial em um relatório divulgado na segunda-feira. Ela deixou quase 300 mil pessoas desabrigadas, destruiu grande parte do porto e danificou bairros inteiros.

Os setores social, de habitação e de cultura foram os mais afetados, sofrendo danos substanciais que totalizam entre US$ 1,9 bilhão e US$ 2,3 bilhões e US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão, respectivamente, acrescentou o órgão.

O Líbano está atolado na pior crise econômica e financeira de sua história moderna, com uma dívida externa girando em torno de 170% do PIB. Juntas, a crise, a pandemia e a explosão elevaram a taxa de pobreza de 28%, em 2019, para 55% em 2020.

Prevê-se que a fome piore, com mais de 50% da população sob risco de não ter acesso a alimentos básicos até o final de 2020. Entre US$ 35 e US$ 40 milhões serão necessários nos próximos três meses para atender às necessidades básicas de 90 mil pessoas afetadas pela explosão.

Para muitos libaneses,a explosão foi a tragédia que fez o copo transbordar. Alguns começaram a deixar o país, com uma empresa de pesquisa relatando um aumento de 36% nas partidas diárias de passageiros. De acordo com dados do Google, a busca no país pela palavra "imigração" atingiu seu maior pico nos últimos dez anos.

Relembre o caso

No dia 4 de agosto, duas fortes explosões atingiram a região do porto de Beirute. Registradas em vídeos que rapidamente tomaram as redes sociais, elas foram sentidas em cidades vizinhas e até no Chipre, ilha que fica a 240 quilômetros de distância. Testemunhas relataram tremor e janelas quebradas em várias partes da capital do Líbano.

O primeiro choque, segundo a TV Al-Manar, veículo oficial do Hezbollah, aconteceu pouco antes das 18 horas (12 horas em Brasília). Ele teria provocado um incêndio em um depósito de fogos de artifício. Philip Boulos, que governa a região de Beirute, disse que uma equipe de bombeiros foi enviada para conter o fogo. Alguns minutos depois, veio a segunda explosão.

De acordo com o governo, o choque mais violento aconteceu após o fogo atingir 2,7 mil toneladas de nitrato de amônio que estavam incorretamente armazenados no local.

O nitrato de amônio é um fertilizante amplamente usado na agricultura - e já esteve ligado a outras explosões no passado. O composto, por si só, é relativamente pouco explosivo, mas tem grande potencial para causar estragos.

A carga havia chegado ao Líbano em setembro de 2013 a bordo de um navio de carga de propriedade russa com uma bandeira da Moldávia e descarregada e colocada no armazém 12 do porto. (Com agências internacionais).

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quinta, 20, a suspensão dos efeitos das buscas realizadas contra o executivo do BTG Pactual André Esteves na 64ª etapa da Lava Jato, a Operação Pentini, aberta em agosto de 2019.

A ordem também atinge 'decorrentes aprofundamentos das investigações' de dois inquéritos que apuram se houve prática de crimes por parte do banqueiro envolvendo projeto de exploração de pré-sal (que envolvia a Sete Brasil) e a venda de ativos da Petrobrás na África.

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Gilmar entendeu que Esteves se encontra 'em situação de constrangimento ilegal, tendo sido objeto de investigação e de medidas constritivas com base em fundamentos genéricos e inadequados'. Segundo o ministro, os inquéritos e as buscas contra o banqueiro foram baseados: "nas simples declarações do colaborador premiado Antônio Palocci, cujas afirmações foram consideradas pela própria Polícia como destituídas de qualquer elemento de corroboração; em fatos relativos a outros inquéritos que se encontram tramitando perante juízos distintos; em fatos de 'ouvir dizer', narrados por outros colaboradores e em elementos genéricos que não constituem indícios mínimos da prática de crimes".

A decisão de Gilmar foi dada a pedido da defesa de Esteves no âmbito de uma reclamação em que o ministro já havia anulado parcialmente os efeitos de decisões do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) na Pentiti que tinham relação com o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma).

Quando a operação foi aberta, em 23 de agosto de 2019, para apurar supostos crimes de corrupção envolvendo o Banco BTG Pactual e a Petrobrás na exploração do pré-sal e 'em projeto de desinvestimento de ativos' na África, Esteves foi alvo de buscas, assim como a ex-presidente da Petrobrás.

Ao Supremo, os advogados do banqueiro pediam a extensão da decisão, alegando que a a ofensiva foi aberta com base 'exclusivamente em relatos de Antônio Palocci' e que seus resultados iriam instruir procedimentos investigativos que correm há anos.

A extensão foi negada por Gilmar, mas, por vislumbrar 'possível constrangimento ilegal', o ministro concedeu habeas corpus de ofício a Esteves.

Ao analisar o caso, o ministro entendeu que a decisão do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba passou a retomar diversas outras investigações instauradas contra Esteves que já foram declaradas pelo Supremo como não sendo de competência da Justiça Federal do Paraná. Segundo o ministro, a 'autoridade policial confirmou a intenção de colher provas estranhas aos autos para a corroboração das declarações do delator, embora reitere sempre que tais provas são estranhas ao objeto do inquérito, o que caracteriza uma espécie de looping entre o encontro fortuito e forçado de provas'.

Com relação ao inquérito relacionado ao projeto de exploração de pré-sal, o ministro lembra que o mesmo foi iniciado em 2015 e prorrogado sucessivas vezes desde 2016, já tendo inclusive aguardado manifestação da autoridade judicial acerca de eventual arquivamento.

'Declarações desmentidas'

No último dia 11, o delegado de Polícia Federal Marcelo Feres Daher concluiu relatório de um dos inquéritos abertos a partir da delação de Palocci envolvendo suposta ocultação de valores atribuídos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em contas no Banco BTG Pactual.

No documento enviado ao Ministério Público Federal, Daher apontou que as afirmações feitas pelo delator 'foram desmentidas por todas testemunhas, declarantes e por outros colaboradores da Justiça' e 'parecem todas terem sido encontradas em pesquisas na internet, porquanto baseadas em dados públicos, sem acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais'.

A cantora Cardi B lançou recentemente o clipe de 'Wap', ao lado da rapper Megan Thee Stallion e com participação de algumas amigas, como a irmã caçula das Kardashians, Kylie Jenner. Com cenas ousadas e extremamente sensuais, o nome da cantora foi parar entre os mais buscados do site Pornhub. 

As buscas pelo nome da rapper e ex-stripper cresceram 235% na plataforma pornô. Os dados foram divulgados pelo Pornhub, para o jornal The Sun. Além disso, a busca pelo nome de Megan Thee Stallion subiu 210%, e o da Kylie Jenner 130%, após a divulgação de 'Wap'.

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As imagens do clipe são sensuais e a letra da música também é marcada por expressões relacionadas a sexo.

Rejeição - Apesar de ter quebrado recordes de visualizações no YouTube, alguns fãs não gostaram da participação de Kylie Jenner no clipe. Os insatisfeitos realizaram, inclusive, um abaixo assinado para remoção das cenas da empresária, que já conta com mais de 70 mil assinaturas. O motivo alegado pelos fãs, seria que a participação de Kylie é “gratuita e sem sentido”.

Confira:

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Para qualquer brasileiro que use a internet no dia a dia, é difícil escapar do mundo do Google. Seria necessário utilizar um smartphone com sistema operacional da Apple, um navegador como o Firefox e, talvez o mais difícil de tudo, um motor de busca que não seja o da gigante americana - as opções mais populares são o Bing, da Microsoft, ou então o alternativo DuckDuckGo. Isso para não falar em uma série de outros serviços da empresa de Sergey Brin e Larry Page populares no País, como o Gmail, o Drive ou o Google Maps. E é nesse cenário de "onipresença" que a empresa, quarta maior companhia de tecnologia em valor de mercado no mundo, completa 15 anos em território brasileiro.

É algo não só qualitativo, mas também que pode ser expressado em números. Hoje, o País é um dos cinco principais mercados para os nove produtos da empresa que têm mais de 1 bilhão de usuários no planeta: busca, Android, o navegador Google Chrome, o YouTube, a loja de aplicativos PlayStore, o app Google Fotos, além dos já citados Maps, Drive e Gmail.

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Pesquisa recente executada pela consultoria Kantar em conjunto com a empresa e revelada ao Estadão mostra que 8 em cada 10 brasileiros das classes A, B e C usam diariamente serviços da empresa.

"É uma presença muito profunda, mais até do que a maioria das pessoas é capaz de observar, porque nem todo mundo lembra que o Android é do Google, por exemplo", avalia Pablo Cerdeira, conselheiro do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

Na visão do pesquisador, a empresa teve um papel importante na popularização da internet no Brasil, devido justamente ao sistema operacional para dispositivos móveis. De 2013 para cá, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o número de brasileiros conectados cresceu 21 pontos porcentuais. Hoje, a população local usa mais a internet móvel do que a fixa - o que ajuda, de quebra, a movimentar uma economia não só do próprio Google, mas de um ecossistema de empresas.

Aquisição

A data exata do aniversário dos 15 anos, comemorada nesta segunda-feira, 20, tem uma raiz um pouco diferente de outros países em que o Google se estabeleceu: marca a data da compra da startup mineira Akwan, responsável pelo sistema de buscas TodoBR, em 2005. A aquisição da empresa, criada por pesquisadores da UFMG, deu origem ao único centro de engenharia latino da gigante.

Hoje, é da capital mineira que acontecem algumas das principais mudanças no algoritmo de busca do Google. "Logo no início, em 2006, nós ajudamos o algoritmo a conseguir entregar resultados com termos locais para buscas gerais, como "mp3", por exemplo", conta Bruno Possas, veterano da Akwan que hoje ocupa o cargo de diretor sênior de engenharia.

Outro exemplo é a ferramenta que permite acompanhar partidas esportivas pela busca - influência da paixão da equipe local pelo futebol. Para Possas, a presença do escritório pode ajudar a empresa a se tornar menos americana e mais global. "Por mais que a nossa formação técnica seja igual à de alguém dos EUA, a cultura não é, e isso amplia a diversidade do produto", diz. "E isso ajuda no aspecto democrático da internet, algo de que o sucesso do Google depende."

Efeito duplo

Segundo dados divulgados pela própria companhia na semana passada, o impacto econômico gerado por sua atuação no País no ano passado foi de R$ 51 bilhões. Na visão de Marcelo Lacerda, diretor de relações governamentais e políticas pública da empresa, o desafio da companhia nos próximos anos por aqui é "contribuir ainda mais com as nossas ferramentas".

O número, na verdade, parece quase irrisório, considerando o tamanho da companhia por aqui - e que, lá fora, essa superpresença do Google já foi considerada até como concorrência desleal por regiões como a União Europeia. A presença de apps da gigante pré-instalados nos celulares que usam o Android foi alvo de ações no Velho Continente - enquanto a companhia se defende dizendo que o sistema ajudou a criar mais competição, e não menos. O tema segue em discussão nos tribunais, mas é paradigmático sobre o poder da empresa.

Para Cerdeira, a posição da companhia é bastante singular no que diz respeito à regulação. "Hoje, uma mudança regulatória que afete a empresa pode atrapalhar a prestação de serviços essenciais, e isso afeta tanto o Google como a sociedade, em custos financeiros e até de direitos", afirma o conselheiro do Cesar. Até por causa disso, avalia o pesquisador, a empresa tem um papel importante na construção da legislação brasileira de internet - como fez com o Marco Civil e a Lei Geral de Proteção de Dados.

E agora faz na chamada "lei das fake news", discutida no Congresso Nacional e vista por especialistas em direitos digitais como um retrocesso. "Regular faz parte do debate, não é algo a que somos contrários", diz Lacerda. "Buscamos sempre contribuir, mostrando, por exemplo, que a desinformação não possui uma solução definitiva, e decisões que possam ser tomadas de boa intenção acabem afetando a internet livre e aberta."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nota, nesta sexta-feira (17), negando a existência de pedidos de busca e apreensão no escritório de advocacia de Rosângela Moro, esposa do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. O comunicado informa que, segundo o gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras, a medida 'jamais foi cogitada uma vez que não há razão a sustentar a adoção' do procedimento.

A manifestação veio após sites e blogs divulgarem na manhã desta sexta, 17, que, a pedido da Aras, a Polícia Federal estaria organizando operação para vasculhar o endereço profissional da Rosângela em função de uma suposta retomada de tratativas para acertar um acordo de delação com o advogado Rodrigo Tacla Duran, apontado como operador da Odebrecht.

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Investigado pela Lava Jato, Tacla Duran afirmou ter pago dinheiro ao também advogado Carlos Zucolotto, amigo pessoal dos Moro e ex-sócio de Rosângela, para obter vantagens em uma delação premiada, posteriormente frustrada, com a força-tarefa em 2016. Entre elas, uma suposta redução no valor da multa delatória. Duran está foragido no exterior desde 2016, quando foi alvo de um mandado de prisão determinado por Moro.

Os familiares da atriz Naya Rivera retornaram ao Lago Piru, na Califórnia, para realizar buscas pelo corpo dela. Naya desapareceu na última quarta-feira (8), durante um passeio com o filho Josey, de quatro anos.

Após os policiais que faziam as buscas afirmarem que a possibilidade de encontrar o corpo da atriz era pequena, devido a vegetação e visibilidade ruim do local, a família decidiu fazer a busca por conta própria.

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George Rivera, pai da atriz, fez mergulhos no lago na tentativa de encontrar o corpo da filha. A mãe de Naya, Yolanda Rivera, e o ex-marido e pai do seu filho, Ryan Dorsey, também estavam presentes no local.

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