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A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora nesta segunda-feira (31) o Dia Mundial sem Tabaco com a campanha "Comprometa-se a parar de fumar”, visando a promover uma mobilização global para combater o hábito de fumar. Cada país, cada setor da sociedade e instituições ajudam a sensibilizar as pessoas de que fumar faz mal à saúde e que é fundamental deixar o hábito.

Com esse objetivo, a Fundação do Câncer lançou em seu site a cartilha Prática para Parar de Fumar, que orienta a população sobre os malefícios do tabaco. “O que a gente fez foi uma cartilha com algumas dicas para aqueles que fumam, mostrando a importância de parar de fumar e o mal que esse hábito faz à saúde da própria pessoa e dos outros. A OMS fez uma relação de 100 razões para motivar as pessoas a pararem de fumar”, disse à Agência Brasil o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni.

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A cartilha deixa claro que o tabagista é um dependente químico. “É um dependente da nicotina, e a gente entende isso como uma doença”, ressaltou o médico. É preciso que o fumante se convença de que precisa de ajuda, se conscientize disso e, depois, tome a decisão de parar. “Não é simples. A gente entende isso pela própria dependência”, afirmou.

Maltoni explicou que a dependência da nicotina ocorre, inclusive, com abstinência. Por isso, é muito importante ter apoio de quem está próximo, da família, dos amigos. Para os dependentes, ele recomendou que não devem ter vergonha mas, ao contrário, precisam exteriorizar a vontade de parar de fumar, porque obterão ajuda.

Mudança de hábitos

Uma das principais recomendações para a pessoa deixar de fumar é a mudança de hábitos, porque existe todo um cenário externo que facilita o hábito de fumar. Tomar um cafezinho após o almoço é um deles. A cartilha ajuda, indicando mudanças. Em vez do café, por exemplo, beber água. “Enfim, fazer alguma coisa diferente daquilo que leva a pensar ou ter vontade de fumar. Criar hábitos saudáveis, como alimentação adequada, exercícios físicos, tomar bastante líquido”, disse o médico.

Luiz Augusto Maltoni destacou também que tanto no sistema privado, quanto no Sistema Único de Saúde (SUS), há orientações sobre locais e gente treinada para ajudar quem quer deixar de fumar. O Disque Saúde atende pelo número 136. De maneira geral, as abordagens iniciais são feitas por profissionais da saúde que conversam, compreendem o grau de dependência do fumante e definem qual o melhor caminho a seguir.

Segundo o médico, o passo inicial costuma ser uma abordagem cognitiva comportamental, sugerindo mudança de hábitos, o que, na maioria das vezes, é feito em grupo. “É interessante, porque se trocam experiências, um ajuda o outro”. Depois, as reuniões vão se espaçando, até que a pessoa consegue parar.

Em alguns casos, é preciso que se acrescente tratamento medicamentoso, que é feito de duas formas: ou pela reposição de nicotina, por meio de adesivos ou de goma de mascar, “e aí vai reduzindo a dose, sempre com orientação médica”, ou ainda com uso de antidepressivo, também disponível no SUS. Maltoni reforçou que o tabagista é um dependente químico e deve ser tratado com o carinho que merece, entendendo que não é simples parar de fumar e que, muitas vezes, as pessoas que tentam parar acabam falhando em uma primeira vez.

“Mas devem insistir, porque a gente sabe que, com o número de tentativas, a pessoa acaba conseguindo, porque vai depender da vontade, do apoio, do grau de dependência que tinha. Mas é possível”. Tomar consciência do mal que o fumo representa também para as pessoas que cercam o fumante é um incentivo. “Procurando ajuda, consegue parar”.

O médico lembrou que, qualquer que seja a forma que tenha, a nicotina é uma substância altamente viciante e, uma vez tragada, em segundos ela atinge o sistema nervoso central e provoca dependência química. “E faz abstinência, como ocorre com o álcool e outras drogas”.

Experiência

De linguagem direta e clara, a cartilha está disponível no site da Fundação do Câncer ou diretamente no link http://app10.cancer.org.br/93/parar-de-fumar. A publicação ajuda o fumante a deixar a dependência do tabaco, que ainda afeta 9,8% da população brasileira. Além disso, contém a ansiedade, esclarece os males que a dependência química da nicotina traz e mostra os benefícios que o indivíduo tem em sua saúde, horas, dias e semanas após deixar o vício.

A cartilha propõe ainda uma reflexão sobre os fatores negativos da dependência do cigarro, entre eles o cheiro forte, o gosto na boca e o fato de o produto causar diversas doenças que podem levar à morte.

Sueli Fátima Perestrelo, 59 anos, fumou durante quase 30 anos e só depois desse tempo deixou a dependência do cigarro. Ela disse à Agência Brasil que está há cerca de dez anos sem fumar. "Eu fiz tratamento três vezes para parar de fumar. Só na terceira consegui. O que me ajudou a parar de fumar foram as reuniões. Escutando depoimentos, conversando com um e com outro é que você consegue parar”.

Maria Vera deixou o cigarro há oito anos, depois de fumar mais de 30 anos. Ela afirmou que estava querendo parar há muito tempo. “Tentei várias vezes. Parava, depois voltava”. O fato de ter filhos e, depois, netos, influenciou na decisão de Maria Vera abandonar de vez o cigarro. “Prejudica as crianças. Uma coisa foi se juntando à outra. E como eu já estava querendo parar, deixei de vez. Determinei que não ia fumar mais e parei. É difícil. Tem que ter muita força de vontade”, explicou. “Teve época em que engordei demais, devido à ansiedade que o cigarro causa, e descontei na comida. Mas depois voltei ao normal”. 

Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia disponibilizou em seu portal, na última semana, uma cartilha com informações de educação financeira para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A iniciativa visa a auxiliar esse público na tomada de decisões mais conscientes com relação ao uso de seus recursos financeiros e contribuir para evitar o endividamento. Elaborada em linguagem simples, a cartilha trata das formas de acesso a benefícios, às modalidades de crédito, a prevenção a golpes e fraudes, além de informações adicionais sobre direitos das pessoas idosas.

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documento “Educação Financeira para Pessoas Idosas - Guia para aposentados e pensionistas do INSS” foi lançado no final do ano passado e aperfeiçoado após apresentação ao Conselho de Nacional de Previdência Social e sugestões dos seus membros.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta quarta-feira (30) a nova cartilha de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A "A redação no Enem 2020 – Cartilha do Participante" traz dicas sobre como o estudante deve estruturar a sua redação, além de explicar os critérios de correção do texto. O Inep também produziu cartilhas específicas para a avaliação das redações dos participantes surdos ou com deficiência auditiva, e dos participantes com dislexia.

“Sabemos que este momento é muito importante para quem irá concorrer a vagas nas principais instituições de educação superior do Brasil. Esta cartilha apresenta dicas para produzir uma boa redação no dia do exame. Além disso, traz exemplos de redações do Enem 2019 que obtiveram nota máxima. Tudo isso para que você possa ver na prática como essas orientações devem ser utilizadas”, disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes. 

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De acordo com o publicado pelo Inep, o texto redigido no dia da prova deve ser em formato de prosa, do tipo dissertativo-argumentativo e sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. "Na redação do Enem o participante deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual, de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Importante lembrar que os participantes que optaram por realizar a versão digital do exame, o Enem Digital, farão a redação no mesmo formato da versão impressa", explicou o instituto. 

A cartilha detalha que as redações do Enem são avaliadas de acordo com cinco competências e expecifica o que é esperado do candidato em cada uma delas. A nota vai de zero a mil. "Na cartilha estão as razões que podem zerar a nota, como fuga ao tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame", diz o Inep.

As provas do Enem 2020 serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Os estudantes farão 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

Confira, abaixo, as novas cartilhas publicadas pelo Inep:

A redação no Enem 2020 – Cartilha do Participante

A redação no Enem 2020 – Avaliação das redações dos participantes surdos ou com deficiência auditiva

A redação no Enem 2020 – Avaliação das redações dos participantes com dislexia

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A uma semana do Natal, em meio ao novo aumento de casos de Covid-19 e ao registro, em dois dias consecutivos, de mais de 900 mortes pela doença em todo o País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança uma cartilha com orientações para as festividades de fim de ano. Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

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A Fiocruz tem divulgado cards informativos nas redes sociais para facilitar o compartilhamento das recomendações entre familiares e amigos. Confira:

Quem não deve participar de comemorações

A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

- Pessoas com sintomas relacionados à Covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

Ambiente

Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

Alimentos

Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou uma cartilha com medidas de segurança para aplicação da segunda fase do XXXI Exame de Ordem Unificado. No documento, são especificadas as medidas de segurança que farão parte do protocolo de realização da prova.

De acordo com a OAB, "os protocolos de segurança seguem rigorosamente as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério de Saúde e dos demais órgãos de saúde e vigilância sanitária."

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Na aplicação da segunda fase da OAB XXXI, todos os locais de prova vão dispor de álcool em gel 70% e papel-toalha descartável nas salas de aplicação, na coordenação e nos banheiros; quantitativo reserva de máscaras de proteção individual para utilização por examinandos e colaboradores que estiverem sem proteção; rotas e marcações no chão, a fim de garantir um distanciamento social seguro; salas organizadas com distanciamento máximo entre as carteiras e os devidos cuidados de ventilação (ar condicionado ou ventilador ligado, com portas e janelas abertas); cartazes reforçando as medidas preventivas de distanciamento e higienização; higienização dos ambientes do local de aplicação, antes da entrada de examinandos e colaboradores e ao término das atividades; higienização constante dos banheiros, bem como das superfícies mais tocadas pelos examinandos e Colaboradores (como corrimãos e maçanetas).

Os examinandos deverão usar a própria caneta preta, fabricada em material transparente, para para a assinatura dos instrumentos de aplicação. Nos locais de porva, podem entrar os estudantes que estejam portando os próprios frascos de álcool em gel, que não serão lacrados no envelope porta-objetos, a fim de que possam higienizar as mãos a qualquer momento. Os examinandos também poderão usar face shield (estilo viseira), luvas descartáveis (transparentes ou semitransparentes), óculos de proteção transparentes e toalhas de papel para a higienização das mãos e objetos.

As máscaras usadas podem ser descartadas em saco plástico transparente trazido pelos próprios candidatos. O órgão ainda recomenda que os alunos tragam a própria água, em uma garrafa fabricada em material transparente, para que não seja necessária a utilização de bebedouros ou outros reservatórios de água de uso comum.

"No momento da identificação, a uma distância segura, os fiscais de aplicação vão solicitar que os examinandos retirem a máscara, pelo elástico, sem tocar na parte da frente. Após identificação, a máscara deve ser recolocada. Em seguida, os examinandos devem higienizar as mãos com álcool em gel e só depois terão a entrada liberada, um por vez, na sala de aplicação. Os fiscais de aplicação poderão solicitar, a qualquer momento, a retirada da máscara de proteção pelos examinandos para vistoria visual", diz, ainda, a nota publicada pela OAB.

Os fiscais e coordenadores também terão protocolos específicos para aplicação da prova, como limpar as mãos com álcool em gel antes e após a abertura dos portões e dos malotes de segurança, bem como higienizar os envelopes de provas que serão distribuídos para as salas de aplicação. 

Os fiscais de aplicação e os aplicadores especializados devem higienizar as mãos com álcool em gel antes e após as seguintes situações: assinatura da lista de frequência e do termo de sigilo, compromisso e confidencialidade; manuseio ou distribuição dos instrumentos das salas de aplicação aos examinandos; guarda dos itens proibidos no envelope porta-objetos; e organização dos instrumentos de aplicação para devolução na coordenação.

O governo federal lançou nesta segunda-feira (21) uma cartilha de brincadeiras para crianças com transtornos do espectro autista (TEA), para marcar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta segunda-feira (21). O documento, elaborado por terapeutas educacionais especializados em integração sensorial, traz orientações de atividades a serem desenvolvidas em casa e visa auxiliar as famílias nesse período de afastamento social.

“A cartilha ensina como modular as necessidades específicas da criança com autismo com coisas que a família vai ter independente da classe social, do lugar que mora, como frutas e peças de vestimenta”, explicou, em entrevista à Agência Brasil, o coordenador-geral de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, José Naum de Mesquita Chagas.

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De acordo com ele, nesse contexto de reclusão em razão da pandemia da covid-19, as famílias têm vividos conflitos no meio em que vivem porque muitas pessoas não compreendem as peculiaridades das crianças com TEA. “É importante que a sociedade reconheça e aceite essa característica individual da criança com autismo, no sentido de auxiliar a convivência, já que esse processo ajuda a modular essa criança para que ela vivencie menos momentos críticos durante esse tempo e consiga se integrar melhor”, disse.

O autismo é, em geral, marcado por distúrbios na interação social, dificuldades na comunicação e questões comportamentais, como ações repetitivas. Por ser um transtorno com diferentes níveis de comprometimento, recebe o nome de espectro autista.

A cartilha estará disponível na página do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Campanha

No Brasil, mais de 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a quase 24% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para marcar o dia, o ministério realizou um evento virtual para conscientizar sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Além da cartilha, foi lançada a campanha Eu Respeito!, iniciativa que convida pessoas anônimas e famosas, com ou sem deficiência, a gravarem vídeos falando que respeitam alguma particularidade do universo das pessoas com deficiência. “Essa campanha vai trabalhar a questão dos direitos básicos do dia a dia, como, por exemplo, acesso a áreas de estacionamento, que não é privilégio, mas uma necessidade, é uma equiparação de oportunidades visto as dificuldades elevadas de uma pessoa com deficiência em detrimento a uma que não tem”, disse Chagas.

Para o coordenador, a sociedade brasileira já está em uma geração de transição, em que conceitos de que a deficiência é uma desvantagem estão ficando para trás. “A deficiência é uma característica pessoal, assim como nossa altura, tom de pele, tipo de cabelo, que não agrega e nem diminui valor. O que somos é um conjunto de nossas características e não apenas uma delas”, destacou.

Segundo Chagas, a inclusão escolar fortalece muito esse processo de mudança pragmática na sociedade. “Antes, as pessoas com deficiência eram segregadas, então as pessoas sem deficiência não tinha a oportunidade de vivenciar e aprender em conjunto. A inclusão possibilita que essa criança sem deficiência já absorva essa naturalidade, de integrar, de ter amizades com outro menino ou menina com deficiência como qualquer outro”, explicou.

Ele destacou ainda que essas conquistas iniciais não se deram sozinhas, mas pelo mérito e luta dos movimentos das pessoas com deficiência, que têm pautado o assunto ao longo dos anos.

A ideia de uma investigadora da Polícia Civil de São Paulo virou aplicativo para que cidadãos não caiam em golpes de estelionato. Servidora de um setor que apura este tipo de crime na cidade de Presidente Prudente (556 km da capital), a policial Bárbara Camapum elaborou a plataforma "Golpe? Tô Fora!" com orientações que podem prevenir a população das mais variadas fraudes aplicadas na praça.

Em entrevista ao site da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Bárbara explicou que a tristeza das vítimas a motivou na criação do material preventivo.

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Na aplicativo há informações sobre 12 tipos de golpes mais comuns como os do bilhete premiado, do falso seqüestro, da falsa clonagem de cartão bancário, do WhatsApp hackeado, entre outros. A ferramenta mostra a maneira como os estelionatários agem e orienta como não se tornar mais uma vítima dos criminosos.

Ainda segundo Bárbara, o material começou a ser elaborado em janeiro, e em março órgãos de segurança de outros estados do país já tinham manifestado interesse no recurso. "O Ministério Público do Ceará e a Polícia Civil de Mato Grosso divulgaram a cartilha, a Polícia Civil de Minas Gerais também gostou e fez uma releitura, inclusive nos citando", relatou a investigadora. Para alcançar um maior número de pessoas, a policial conseguiu algumas parcerias para transformar a idéia em aplicativo.

Até o momento, o aplicativo "Golpe? Tô Fora!" está disponível apenas para o sistema operacional Android e pode ser baixado por meio da Play Store. Em breve, haverá versão para as plataformas iOS. O material também está acessível no link www.ssp.sp.gov.br/midia/Midia/00000349.pdf.

A Câmara Municipal de São Paulo lança, nesta segunda-feira (6), uma cartilha com orientações sobre o riscos e consequências da criação e compartilhamento de informações falsas. O material apresenta, em linguagem simples, o conceito de fake news, as implicações jurídicas e sociais da proliferação de informações falsas, além da importância da colaboração da sociedade para combater a desinformação.

O documento traz ainda dicas práticas para identificar conteúdos duvidosos ou tirados de contexto, como atenção aos títulos apelativos, erros gramaticais e datas.

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O material foi produzido por uma parceria entra a Escola do Parlamento e a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim). "Iniciativas como a produção desta cartilha são ainda mais importantes neste momento de pandemia pelo qual estamos passando, já que o compartilhamento de informações corretas é essencial para que a população seja orientada de forma clara e precisa", afirma o presidente da Câmara, Eduardo Tuma (PSDB).

O projeto foi coordenado pelo advogado Luiz Augusto D'Urso, especialista em Direito Digital e presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da Abracrim. "Esta cartilha serve como material informativo para toda sociedade, sendo mais um importante passo no combate às fake news, as quais tanto prejudicam a democracia, causando profunda desinformação", ressalta D'Urso.

A Turma da Mônica segue no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). A mais nova publicação da Mauricio de Sousa Produções (MSP) é uma cartilha elaborada para conscientizar a população sobre o uso das máscaras de proteção, que podem reduzir o risco de contágio pela Covid-19.

A criação da MSP apresenta o passo a passo para utilização eficaz das máscaras e o descarte correto do item. Na cartilha, personagens como Milena, Pelezinho, Cebolinha, Magali e a própria Monica detalham porque a proteção com o equipamento é importante. Além disso, o material ressalta que o objeto é mais um escudo contra a Covid-19, mas especifica que ações como a lavagem das mãos e a higienização de outras superfícies também são importantes para a não propagação do vírus.

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O material também orienta para a utilização das máscaras feitas de tecido não-descartável. Além das recomendações para a lavagem correta do item, a cartilha ensina pais e responsáveis por crianças de até dois anos a não colocarem a proteção nos pequenos. Já para a faixa etária de três a dez anos, o uso é recomendado, mas deve ter a supervisão dos adultos.

A produção foi divulgada no perfil do Instagram da Turma da Mônica e a utilização da cartilha pelo público é gratuita.

A Secretaria da Mulher da Câmara realizou reunião virtual nesta quita-feira (28) para lançar a Guia Acessível para a Candidatura das Mulheres. A Guia tem o objetivo de contribuir com a capacitação técnica e prática de mulheres que tenham interesse em se candidatar nas eleições municipais de 2020.

A coordenadora-geral da Secretaria da Mulher, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), destacou que o objetivo da Guia é fazer com que cada vez mais mulheres participem do cenário político, revertendo a atual situação brasileira, que está na posição 141 em uma lista de 192 países em representatividade feminina na política.

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“Estamos em segundo lugar na América Latina com a menor representação parlamentar de mulheres. As mulheres ocupam apenas 15 % dos cargos dos deputados federais e dos senadores. No poder executivo a situação se repete: temos uma governadora e duas ministras de estado. O aumento de mulheres eleitas é imprescindível para que sejam adotadas políticas que favoreçam a população feminina”, disse.

Reclusão doméstica

A Guia foi escrita numa parceria com a Associação Visibilidade Feminina. A presidente da Associação, Polianna dos Santos, destacou que há um pacto para as mulheres, de exclusão do âmbito cívico e de reclusão para o ambiente doméstico, criando mais barreiras para ocupar espaços políticos.

Segundo Polianna dos Santos, é para ajudar as mulheres a superarem essas barreiras que a Guia foi criada.

“É muito importante a gente entender que para ser de fato democrático, a gente tem que ser inclusivo. Inclusivo com relação às mulheres e com relação a todas as mulheres. As mulheres não brancas, as mulheres que não leem, as mulheres que não ouvem, as mulheres trans, as mulheres indígenas, camponesas, todas com todas as perspectivas possíveis e para que isso acontecesse a gente precisava de um projeto que fosse de fato coletivo e essa é uma característica central da forma com que a Guia foi produzida”, observou.

Mulheres jovens

A secretária Nacional dos Direitos da Mulher, Cristiane Brito, comemorou que já houve um aumento na participação das mulheres das eleições de 2016 para as de 2018. Ela destacou que está havendo uma mudança comportamental encabeçada pelas mulheres mais jovens.

“Nós observamos um crescimento das candidatas na faixa de 20 a 24 anos. Elas chegaram a representar nas eleições de 2018, 51,2% das candidaturas de mulheres. Então é um dado animador que podemos associar a tão almejada mudança comportamental e que, apesar de tantos entraves, nós estamos sim no caminho certo”, disse a secretária.

Cristiane Brito lembrou que em 2016 somente 11,6% dos municípios elegeram mulheres, que estão governando os municípios menores e mais pobres do país. Ela espera que nas eleições deste ano esses números sejam mais expressivos.

A Guia será distribuída em versão digital e impressa, e pode ser baixada na página visibilidadefeminina.org.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) produziu um manual específico para os atletas com diversas recomendações para evitar o contágio e a proliferação do coronavírus. O material divulgado nesta segunda-feira traz ainda dicas de treinamentos adaptados para o período em que os atletas estarão em isolamento dentro de casa, por causa da pandemia do coronavírus.

"Vivemos uma situação totalmente atípica. Quando recomendamos isolamento social, lavar bem as mãos, passar álcool em gel, além de higiene ao tossir e espirrar, é justamente para evitar a transmissão do vírus. É a única forma de contermos essa pandemia", afirmou a coordenadora médica do COB, Ana Carolina Côrte.

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Um ponto da cartilha destaca os esportes coletivos. "Eles têm características de aglomerações: ambientes dos clubes, locais com muitas pessoas e competições com grandes públicos. Então, eles são pessoas super importantes no controle da transmissão do vírus", disse a médica.

O manual reforça a importância de uma alimentação saudável, que ajude a mantê-los com a imunidade alta, e da qualidade do sono. "Devemos lembrar que eles são seres humanos como quaisquer outros e inspiram os mesmos cuidados", alertou a especialista em Medicina do Exercício e do Esporte.

Além dos cuidados com a saúde, o manual orienta que os atletas mantenham o foco nos treinamentos. "Procuramos apresentar sugestões que contribuam para a efetividade do treinamento, minimizando os impactos na mudança de rotina dos atletas. Nosso objetivo é auxiliar e orientar atletas, para reduzir ao mínimo as perdas físicas e o risco de lesão", disse o gerente-executivo de Alto Rendimento do COB, Sebastian Pereira.

Desenvolvido pela equipe de preparação física do COB, o programa de treinos pode ser realizado em qualquer ambiente e possui múltiplas possibilidades de adaptação das atividades. "Assim que ultrapassarmos essa etapa, temos que levar em consideração o retorno aos treinamentos técnicos de alta intensidade, que devem ser de forma gradual. Todos estarão em condições para suportarem os treinamentos, foco principal ao sairmos dessa crise", afirmou o ex-judoca.

Após o presidente Jair Bolsonaro ser criticado por ataques à imprensa - ele chegou a dar "banana" a repórteres -, o governo divulgou nesta terça-feira (3), a reedição de uma cartilha sobre proteção a jornalistas e comunicadores.

Elaborado pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves, o texto traz uma nova versão do documento, lançado no governo de Michel Temer, e prevê que "as autoridades públicas têm a obrigação de condenar veementemente agressões contra jornalistas". O manual diz ainda que "os agentes do Estado não devem adotar discursos públicos que exponham jornalistas".

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Na semana passada, Bolsonaro atacou a editora do BR Político e colunista do jornal O Estado de S. Paulo, Vera Magalhães, que divulgou a notícia de que o presidente havia compartilhado dois vídeos para seus contatos no WhatsApp, convocando para manifestações em defesa do governo e contra o Congresso. 

Hospitais de São Paulo já se mobilizam para padronizar cartilhas sobre o novo coronavírus e recebem alertas sobre como isolar casos suspeitos. Diretor da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp), Luiz Fernando Ferrari diz que, desde dezembro, o avanço da doença e as ações para receber os casos suspeitos estão sendo debatidos com os associados.

De acordo com Ferrari, que também é vice-presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp), as entidades, que representam 55 mil serviços de saúde da rede privada do Estado, planejam padronizar cartilhas sobre o tema.

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Segundo Ferrari, foi dado um alerta para que os hospitais isolem os casos suspeitos e os profissionais de saúde utilizem os equipamentos de proteção. Ele explica que, neste momento em que não há transmissão local do vírus, não existe a recomendação de que esses métodos sejam adotados por todos os funcionários. "Se todo mundo começar a usar máscara, não vai ter produção suficiente."

O Hospital Israelita Albert Einstein, que recebeu o primeiro caso da doença no País, informou que acompanha a situação desde o início da epidemia. Na unidade, pacientes recebem a orientação em três idiomas sobre como agir caso desconfiem de que estão com a doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em discurso proferido no começo da tarde desta quinta-feira (21), durante a primeira convenção nacional da Aliança pelo Brasil, partido que pretende fundar, o presidente Jair Bolsonaro disse querer uma nova legenda "que reze nossa cartilha". "Assim atingiremos de verdade os nossos objetivos", explicou.

A fala de Bolsonaro foi feita a uma plateia inflamada, com seus apoiadores participando, aos gritos, em apoio ao presidente. Não faltaram também críticas da plateia a parlamentares vistos pelos bolsonaristas como "traidores", como o deputado federal por São Paulo Alexandre Frota, agora no PSDB.

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Aos apoiadores, o presidente Bolsonaro disse que críticas ao governo são bem-vindas, mas pediu comedimento. "Vamos fazer críticas, mas moderadas", disse.

O acesso às redes sociais por atletas é mais uma preocupação dos clubes. No futebol, por exemplo, o São Paulo promoveu recentemente palestra sobre o comportamento de seus jogadores na internet. Na Ponte Preta, o atacante Dadá foi multado e suspenso por uma semana por ter xingado um torcedor em uma "live" (transmissão ao vivo) em seu Instagram durante almoço entre elenco e comissão técnica.

A maioria dos clubes prepara uma cartilha para seus jogadores sobre a conduta nas redes sociais - empresas nacionais e internacionais já adotam esse expediente com seus funcionários. Além disso, o departamento de comunicação é responsável por verificar se algum novo contratado tem perfil oficial, analisar postagens antigas e avisar tudo isso para a imprensa.

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Atletas mais consagrados contam com o chamado "estafe", responsável por orientá-los e por administrar suas redes. A desculpa de que foi um "primo que fez a postagem" em caso de polêmica não cola mais.

Para o advogado especialista em direito eletrônico Renato Opice Blum, que fez a palestra para os jogadores do São Paulo, o caso envolvendo Neymar e a modelo Najila Trindade chamou a atenção dos atletas sobre como agir nas redes. O atacante da seleção e do PSG é alvo de investigação por crime virtual por ter divulgado imagens íntimas da modelo, que o acusou de estupro. O caso repercutiu no mundo inteiro.

Blum, que dá dicas aos atletas sobre como evitar polêmicas, contou como foi a reação dos são-paulinos durante a palestra. "Fiquei muito contente, porque os jogadores participaram demais. Havia muitas dúvidas. Expliquei que jogadores, técnicos e dirigentes são formadores de opinião, então precisam ter cuidado com o que escrevem e postam. Me pediram para fazer uma outra conversa detalhando a segurança da informação, saindo do conteúdo para os ataques de possíveis hackers", afirmou ao Estado o advogado, que já deu palestras para profissionais das escolinhas da NBA e no Clube Monte Líbano.

A palestra contou com a participação da psicóloga do clube, Anahy Couto. Na visão de Blum, "um time ideal para cuidar das redes sociais precisa ter um profissional de comunicação, um especializado em mídias sociais, um psicólogo e até um representante do jurídico".

René Simões, ex-técnico que trabalhou durante três anos como coach de treinadores em atividade - fez parcerias com Fábio Carille, do Corinthians, e Zé Ricardo, do Fortaleza, entre outros -, contou os conselhos que dava a seus clientes, que se preocupam com o que os jogadores postam nas redes sociais.

"Falava para não tentarem fazer os jogadores abrirem mão do celular. É preciso orientá-los de que são pessoas públicas e devem satisfação a quem os paga, que são os clubes, e na ponta disso estão os torcedores. É preciso ter cuidado com quem você se relaciona nas redes sociais, porque isso traça o seu perfil e as empresas e clubes olham para isso o tempo todo", avaliou René.

Outra coach esportiva ouvida pelo Estado, Amanda Ciaramicoli alertou para os malefícios que as redes sociais podem trazer aos atletas, principalmente no futebol, no qual as torcidas são mais atuantes e têm o humor influenciado pelos resultados do time. Ela acumula trabalhos com o ex-atacante e atual coordenador do Corinthians Emerson Sheik, o goleiro Sidão, o atacante Lucca, a meia Bebel e o campeão mundial de jiu-jítsu Alexandre Ribeiro.

"A rede social é benéfica e prejudicial para o atleta na mesma proporção. Os atletas normalmente passam muito tempo nas redes sociais, e há comentários do público e da imprensa que nem sempre são positivos", disse Amanda. "Os comentários prejudicam o desempenho dos atletas nos dias da competição, porque acabam gerando ansiedade e estresse que atrapalham a parte mental e a física. Conversamos sobre como utilizar a internet apenas para coisas produtivas, filtrando o que se lê, e como preencher esse tempo que se fica nas redes com algo benéfico. É um desafio."

O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançam nesta semana uma cartilha para ajudar pais e responsáveis a colocar crianças no carro de maneira correta, sem prejuízos à saúde.

Segundo a cartilha, crianças devem sempre que possível ser transportadas no banco traseiro dos veículos automotores e preferencialmente ocupar a posição central nesse banco. Caso o veículo não tenha cinto de três pontos na posição central do banco traseiro, o dispositivo de retenção infantil deverá ser instalado nas posições do banco de trás onde houver esse cinto. O airbag do passageiro deverá ser desativado quando o veículo transportar crianças no banco da frente.

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“Esses equipamentos foram projetados para dar mais segurança aos usuários em casos de colisão ou de desaceleração repentina. Conforme mostram os números, eles têm sido fundamentais para salvar milhares de vidas ao longo destes anos”, diz o primeiro vice-presidente do CFM, Mauro Ribeiro.

A cartilha conta com orientações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Antônio Meira Júnior, diretor da Abramet e um dos idealizadores do livreto, os médicos são profissionais fundamentais para recomendar a forma apropriada de conduzir uma criança em um veículo.

A cartilha completa pode ser consultada na internet.

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Alunos de Psicologia da faculdade UNINASSAU, em Belém, criaram uma cartilha educativa com o objetivo de conscientizar e alertar pais e crianças contra o abuso sexual infantil. A cartilha foi distribuída em evento no domingo (19), no Parque Estadual do Utinga, na capital paraense, com uma peça teatral.

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A ideia da criação da cartilha partiu da professora Rose Daise Melo do Nascimento, da disciplina Tópicos Integradores. O trabalho teve como propósito fazer uma intervenção relacionada ao abuso sexual infantil.

Os alunos elaboraram um conteúdo com base na fauna paraense. O texto da cartilha foi feito pelas alunas Alessandra da Costa e Daniela Vivam, que criaram personagens desenhados por Renam Wendel.

Segundo a aluna Alessandra da Costa, a aceitação da cartilha foi de 100% e superou todas as expectativas da turma. Segundo ela, a única dificuldade foi financeira. O custo da impressão inviabilizou a produção de uma tiragem expressiva, observou.

Para Alessandra, idealizadora do projeto, a cartilha é de grande importância para a sociedade. “É necessário que tenhamos consciência de que a violência pode estar inserida no espaço doméstico, familiar e escolar. Dessa forma, a cartilha vai servir de instrumento de vigilância e na disseminação da informação a fim de contribuir com a orientação das ações na sociedade”, ressaltou a estudante.   

A atividade fez parte da programação em alusão ao Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças, 18 de maio. “Essa iniciativa é importante não só por ser pensada e organizada pelos estudantes, mas para mostrar que estamos preocupados enquanto participe dessa comunidade. É necessário incentivar as ações de políticas públicas e motivar as intervenções psicológicas porque essa violência pode desestruturar emocionalmente todo um ambiente familiar e deixar marcas nas vítimas sem dimensões”, finalizou o coordenador do curso de Psicologia da UNINASSAU Belém, Alex Miranda.

 

Violência sexual é um assunto que precisa ser discutido, especialmente entre adolescentes e jovens, para que tenham conhecimento e saber denunciar. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2017, o Brasil teve aumento de 83% nos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Foram registrados mais de 180 mil casos de violência, durante o período. Só no Pará, segundo o Pro Paz, mais de 12 mil crianças e adolescentes foram atendidas vítimas de violência sexual, de 2004 a março deste ano.

Para levar a discussão sobre o assunto para a sala de aula, Diego Martins, que é mestre em Segurança Pública, falou aos alunos da Escola Ruth Rosita, no Guamá, sobre o passo a passo para o atendimento dos casos de violência contra crianças e adolescentes em Belém do Pará, mesmo tema da cartilha criada por ele durante o mestrado. 

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A palestra ocorreu na tarde de quarta-feira (10), na própria escola. Participaram do encontro estudantes do cursinho pré-vestibular gratuito, projeto criado para preparar os alunos da escola a uma vaga no vestibular deste ano. 

Para Vilcilene Duarte, coordenadora da escola e professora de Sociologia, o evento foi de grande relevância social. Para ela, a comunidade escolar carece de mais informações e orientações sobre o assunto. "Para candidatos do Enem 2019, é de suma importância dominar temas relevantes, como esse, que podem ser bem produtivos na hora de desenvolver uma redação, ou questão. A palestra foi muito significativa, principalmente pela simplicidade do palestrante, e pelos projetos sociais que ele desenvolve. Percebe-se uma preocupação social", afirmou.

Diego Martins elogiou a atenção e a participação dos alunos durante a discussão. "É sempre muito gratificante quando as pessoas participam e interagem. Dá vontade de falar e de contribuir mais, só que tem que respeitar o tempo, porque tinham outros compromissos na escola. A professora (Vilcilene) relatou que é um bairro muito humilde e que há muitos casos de abuso sexual, então achei muito importante explicar melhor a cartilha, divulgar a cartilha para que eles tenham acesso, mostrar como é que ela pode ser usada, como é que funciona. Espero que de alguma forma essa sementinha plantada contribua para reduzir o número de casos desse tipo de violência que acontecem no bairro", ressaltou.

Na cartilha os leitores tem acesso detalhado aos procedimentos que devem ser feitos, aos órgãos que devem procurar e quais etapas são feitas após as denuncias. A cartilha está disponível neste link.

 

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Segundo levantamento da Coordenação Estadual de Saúde do Adolescente, entre 2013 e 2017, 4.472 casos de violência sexual foram registrados no Estado do Pará. A maioria ocorre dentro do âmbito familiar, o que dificulta o acesso da vítima aos órgãos oficiais.

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Para informar as famílias sobre como devem proceder em casos de violências sexuais, o analista jurídico Diego Martins, 30 anos, criou uma cartilha sobre o passo a passo para o atendimento a crianças e adolescentes em Belém do Pará. “Ela orienta o percurso da vítima dentro do processo criminal desde o cometimento do fato, ou seja, o registro da ocorrência policial, até a sentença do juiz”, afirmou Diego.

A ideia de fazer a cartilha surgiu da pesquisa de mestrado de Diego. Ele pesquisou o depoimento de crianças e adolescentes como prova criminal nos processos de apuração de estupro de vulnerável. “Visitei vários órgãos que atuam dentro dessa temática, como CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, Delegacia de Polícia, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Defensoria Pública”, relatou.

Nessas visitas, Diego entrevistou os funcionários, viu o que tinha disponível nos sites e foi organizando o material. Ao final, decidiu sistematizar e entregar o resultado para a população em forma de cartilha. ”Preocupei-me também com a linguagem. Como é um atendimento jurídico, a linguagem costuma ser técnica do meio jurídico, que nem sempre é acessível para a população que precisa acessar essa informação. Procurei deixar de uma forma mais simples e criei também um item de informações importantes para fazer a tradução dessa linguagem”, explicou Diego.

A pesquisa do mestrado durou dois anos. Começou em março de 2017 e foi concluída em março de 2019. Já a cartilha demorou cerca de seis meses pra ficar pronta. “Pretendo que ela alcance profissionais da área jurídica que tenham atuação na área criminal, profissionais da área da saúde, médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, porque os hospitais são uma grande porta de entrada dessas vítimas e é importante que eles saibam como proceder nesses casos, como orientar, para onde encaminhar. Também profissionais da psicologia, assistentes sociais, funcionários que atuam nos conselhos tutelares, CRAS, CREAS e professores porque as escolas são uma porta de entrada muito grande para a revelação do segredo e denúncias do abuso sexual”, concluiu Diego.

A distribuição da cartilha está sendo feita pela internet e pelas redes sociais. No momento está disponível no site do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e está apenas no formato digital, por enquanto. O autor disse que está procurando patrocínios pra fazer a versão impressa e a distribuição gratuita.

Disponível para download aqui

Por Elayse Miranda.

 

Donos das redações com pontuação máxima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 publicaram, nesta quarta-feira (27), uma cartilha com seus textos. O documento, intitulado "Cartilha Redação a Mil", contém, ao total, 31 espelhos das redações, disponibilizados pela ordem alfabética dos nomes dos candidatos.

Além do espelho, o estudante poderá conferir, na cartilha, a redação transcrita, como também uma captura de tela da comprovação que o texto alcançou nota mil diante a banca de avaliação do Enem 2018. 

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Segundo o texto introdutório da cartilha, a ideia surgiu da união espontânea dos estudantes em prol de outros candidatos. "Ela foi produzida [...] a fim de ajudar outros, como você, e com o intuito de servir de inspiração e exemplo para a evolução textual de futuros vestibulandos", informa o documento.

A cartilha ressalta, ainda, que os candidatos contemplados pela nota mil são de diversos Estados brasileiros, como também de várias idades, além de serem formandos e treineiros de escolas públicas e privadas. A maioria das redações nota mil disponibilizadas no documento foi feitas por mulheres. Confira o documento com 31 das 55 redações nota mil do Enem 2018.

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