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A manhã desta quarta-feira (20) iniciou com um protesto dos rodoviários em frente ao Terminal Integrado de Xambá, em Olinda, no Grande Recife. Contrários ao acúmulo de funções e às recentes demissões, motoristas e cobradores bloqueiam a passagem e impedem que os ônibus circulem.

Com faixas e bandeiras expondo frases como: "A dupla função é desumana", o grupo reafirma que profissionais estão adoecendo e, tanto a vida deles, quanto a dos passageiros sofrem risco. Além de dirigir, motoristas de algumas linhas também passaram a recolher o dinheiro, devolver o troco e liberar a catraca.

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A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo decidiu suspender a implantação de veículos sem o posto de cobrador nos novos ônibus na cidade de São Paulo.

Após se reunir com representantes da SPTrans e do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviário Urbano de São Paulo, a prefeitura da capital paulista decidiu que o assunto será debatido pela comissão criada para desenvolver um projeto de requalificação dos cobradores de ônibus.

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O grupo é composto por representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), São Paulo Transporte S.A. (SPTrans), Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas) e Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss).

Com informações da assessoria

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Rodoviários realizam um protesto na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, na manhã desta quarta-feira (17). O grupo protesta contra a retirada dos cobradores dos coletivos e contra a proposta de reajuste salarial. Eles já haviam feito uma mobilização na última segunda-feira (15) para chamar a atenção da população. O ato está programado para ser encerrado às 9h.

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Os rodoviários estão bloqueando a passagem dos veículos a partir da Ponte Duarte Coelho. O engarrafamento passa da altura do Shopping da Boa Vista. Ao abordar os coletivos, os manifestantes entregam panfletos para os passageiros alertando sobre a causa da mobilização. A Polícia Militar (PM) está no local e a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) orienta o trânsito da área.

O protesto conta com a adesão de poucas pessoas, pertencentes ao grupo Família Rodoviária, que faz oposição ao Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana. "Estão retirando nossos companheiros de trabalho e colocando motorista para cobrar e dirigir por pouquíssimo. Os cobradores estão preocupados com o emprego. Muitos têm vontade de lutar, mas têm medo porque quando botam a cara o patrão coloca eles para fora da empresa", explica Maria Helena, ex-cobradora que alega ter sido demitida por atuação política. 

A manifestante acrescenta: "Eles [os patrões] dizem que estão reaproveitando os cobradores, mas não é todo mundo que tem habilitação. Como é que eles estão reaproveitando esse pessoal?".

Na última segunda-feira, ocorreu a terceira e última rodada de negociações do Sindicato da categoria e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Os termos finais de negociação são: reajuste salarial de 4%, reajuste do auxílio alimentação de 12%, controle eletrônico de jornada e aumento da gratificação do motorista-cobrador em 35%, saltando para R$ 135. Uma assembleia será realizada para aprovação ou não do que foi negociado.

Uma das últimas linhas a operar sem cobrador foi a 2442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)/TI Caxangá. A retirada dos profissionais ocorreu no dia 8 de julho. O Sistema Estrutural Integrado (SEI), rede de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR), conta agora com 66 linhas sem o profissional.

Confira a lista de linhas sem cobradores no Grande Recife:

717 - José Amarino dos Reis

721 - Água fria

812 - Sítio Novo

883 - TI Xambá/TI PE 15

831 - TI Xambá/Aguazinha

841 - Nova Olinda/TI Xambá

847 - Alto Nova Olinda/TI Xambá

892 - Alto do Cajueiro/TI Xambá

894 - Alto do Sucupira (Córrego do Abacaxi)/Ti Xambá

895 - Alto do Sol Nascente/TI Xambá

106 - TI Santa Luzia/Parque da Aeronáutica

204 - Jiquiá/Santa Luzia

220 - TI Jaboatão/TI Cavaleiro

222 - Jardim Uchoa

242 - Pacheco (Floresta)

412 - San Martin (Larga da Paz)

424 - CDU/Torrões/San Martim

115 - TI Aeroporto/TI Afogados

53 - Rio Mar (Opcional)

42 - Aeroporto (Opcional)

64 - Piedade (Opcional)

72 - Candeias (Opcional)

115 - TI Aeroporto/TI Afogados

214 - UR-02/Ibura (opcional)

224 - UR-11 (opcional)

411 - Plaza Shopping/Dantas Barreto

330 - Casa Amarela/CDU

129 - Paiva /TI Cabo

139 - TI Cabo/TI Cajueiro Seco

621 - Alto Treze de Maio

901 - TI Abreu e Lima/TI Macaxeira

2490 - TI Camaragibe/TI Macaxeira

2456 - TI Cosme e Damião/TI Camaragibe (VIA VIANA)

2448 - Alto Santo Antonio/TI Camaragibe

2040 - CDU/Boa Viagem/Caxangá

2060 - TI Tancredo Neves/TI Macaxeira

2413 - Avenida do Forte/TI Getúlio Vargas

2415 - Sítio das Palmeiras/TI Getúlio Vargas

2421 - Torrões/TI Getúlio Vargas

2431 - TI CDU (Circular)

2433 - Brasilit /TI CDU

100 - Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura)

101 - Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol)

104 - Circular (IMIP)

107 - Circular (Cabugá/Prefeitura)

116 - Circular (Príncipe)

117 - Circular (Prefeitura/Cabugá)

2416 - Roda de Fogo/Ti Getúlio Vargas

2423 - Engenho do Meio/TI CDU

2422 - Monsenhor Fabrício/TI Getúlio Vargas

2425 - Barbalho(Detran)/TI CDU

2417 - Nova Morada/TI Caxangá

2464 - Jardim Teresópolis/TI Caxangá

2432 - TI CDU (Várzea)

2478 - Santana/TI Camaragibe

2486 - Penedo/TI Camaragibe

2473 - Loteamento João Paulo II/TI Camaragibe

2476 - Santa Mônica/TI Camaragibe

2483 - Lot. São João e São Paulo/TI Camaragibe

2420 - Muribara/TI Camaragibe

2459 - Lot. Santos Cosme e Damião

2477 - Santa Terezinha/TI Camaragibe

2487 - Várzea Fria/TI Camaragibe

2488 - Vila da Fábrica/TI Caxangá

2446 - UR-07/TI CDU

2442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras/TI Caxangá)

Nesta segunda-feira (3) o Recife está com a frota de ônibus reduzida e sem BRTs devido à greve decretada pela categoria dos rodoviários por reajuste salarial. Confira quais instituições de ensino modificaram a rotina de aulas devido a paralisação: 

IFPE

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As unidades de Recife e Jaboatão do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) estarão funcionando, mas os estudantes que não conseguirem chegar aos campi terão a falta justificada e não serão prejudicados. Já a unidade do Cabo de Santo Agostinho suspendeu as atividades. Ainda não há um posicionamento a respeito das outras unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

UPE

A reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE) ainda não definiu nenhum posicionamento sobre as aulas de nenhum dos turnos em que a universidade funciona. No entanto, de acordo com a assessoria de comunicação da instituição, está sendo avaliada a possibilidade do funcionamento da universidade com abono de faltas. 

UFRPE

A Universidade Federal Rural de Pernambuco anunciou a suspensão das atividades acadêmicas desta segunda-feira (3) nos campi Dois Irmãos, UACSA e Codai.

UFPE

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, ainda na noite de domingo (2), a suspensão das atividades acadêmicas do campus Recife

Escolas 

Ainda não há informações sobre o funcionamento das escolas da rede municipal do Recife nem da rede estadual de ensino. As escolas de Olinda e do Cabo de Santo Agostinho estão abertas, mas o funcionamento foi prejudicado e algumas turmas não estão com aulas, dispensando os alunos de turmas que ficaram sem professor. Em Jaboatão dos Guararapes não houve suspensão de atividades escolares. Não há informações sobre outros municípios da RMR.

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Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista cruzaram os braços por três horas na madrugada desta sexta-feira (12), e realizaram uma assembleia para discutir a campanha salarial da categoria.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), as 32 garagens da capital aderiram ao movimento e houve atraso médio de 40 minutos na saída dos coletivos. A entidade afirmou ainda que não houve prejuízo para o sistema.

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Na manhã desta sexta-feira, está marcada uma reunião do sindicato com o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda.

A paralisação e as reuniões ocorreram entre 3h e 6 h, após rejeição da proposta patronal de 3% de reajuste salarial - abaixo da inflação -, dividido em duas parcelas. A categoria reivindica aumento de 5% mais reposição da inflação.

Paralisações

A recusa foi aprovada em assembleia na tarde desta quinta-feira, 11. Há previsão para novas assembleias para segunda-feira, dia 15, também na madrugada, a fim de continuar informando os funcionários sobre o andamento da proposta.

Por volta das 7h30, ainda havia coletivos da Viação Campo Belo, na zona sul, na garagem, de acordo com o presidente do sindicato, Valdevan Noventa. A previsão é de que tudo se normalize por volta das 10 h.

Na terça-feira, 16, a categoria cruza os braços das 14h às 17h em protesto. Segundo o sindicato, na terça, "às 14 horas não sai nem entra nenhum ônibus nos terminais" como forma de reivindicação.

Na manhã desta segunda-feira (10) os passageiros que dependem de ônibus das linhas atendidas pela empresa Caxangá precisaram buscar outras alternativas. Isto porque os motoristas e cobradores da empresa cruzaram os braços. A motivação foi protestar contra a retirada dos cobradores dos coletivos, deixando o acesso dos passageiros a cargo do pagamento através do cartão VEM. 

Atualmente, na Região Metropolitana do Recife (RMR), conforme informações da empresa, existem quase dois mil funcionários empregados pela companhia que atuam em 54 linhas, atendendo 240 mil passageiros. Segundo a categoria, a paralisação iniciou desde as primeiras horas desta segunda, em protesto pela demissão de mais de 70 profissionais desde o início do ano.

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De acordo com informações, essas demissões estão ocorrendo desde a implantação do pagamento somente através dos cartões VEM. Além disso, eles alegam que motoristas também estão sendo demitidos, fazendo com que a empresa seja a que mais realizou cortes neste ano. 

 

Em nota, a Rodoviária Caxangá "informa que nenhum cobrador foi demitido em função das alterações de funcionamento de operação das linhas". Conforme a empresa, esses profissionais "foram capacitados e aproveitados em outras funções. Neste mês de abril, 17 cobradores foram promovidos a motoristas".

A empresa também "reforça que não foi informada com antecedência sobre a paralisação e está se esforçando para normalizar as atividades o mais rápido possível".

No próximo sábado (1º) irá começar a ser testado o uso de ônibus municipais sem cobradores na capital paulista. O teste será feito em 5 dos 17 veículos que operam a linha 576C-10 (Metrô Jabaquara - Terminal Santo Amaro). Os ônibus só irão aceitar o Bilhete Único como forma de pagamento.

O teste foi autorizado pela gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que já disse avaliar a retirada dos cobradores como forma de baixar os custos do transporte. De acordo com a SPUrbanuss, o sindicato das empresas de ônibus, há cerca de 19 mil cobradores no sistema, que representam 12% dos gastos das empresas, cerca de R$ 1 bilhão ao ano.

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Segundo a SPUrbanuss, 6% dos passageiros do sistema municipal pagam as passagens com dinheiro, equivalente a R$ 300 milhões ao ano. Tanto o sindicato quanto a prefeitura de São Paulo disseram que não haverá demissão dos cobradores.

O Ministério Público do Trabalho da Paraíba fechou um acordo com empresas de ônibus que atuam na Grande João Pessoa para a recontratação de cobradores, até atingir o mesmo quantitativo existente em agosto de 2016. O acordo também proíbe novas demissões até que pelo menos 90% dos passageiros estejam usando bilhetes eletrônicos. 

Além disso, os cobradores demitidos após a meta de 90% de bilhetagem eletrônica ser alcançada serão encaminhados pelo seu sindicato profissional a entidades de formação profissional sem fins lucrativos, para que possam se requalificar e voltar ao mercado em outras funções. Se desejarem, os cobradores também poderão solicitar apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para receber orientações técnicas de como elaborar projetos e viabilizar financiamentos para abertura de pequenos empreendimentos junto ao Estado (Empreender-PB) e Município de João Pessoa (Banco Cidadão).  

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As empresas também deverão pagar, durante seis meses, uma “bolsa qualificação” aos cobradores demitidos, no valor de um terço do salário mínimo legal durante a realização dos cursos, após o encerramento do prazo do seguro desemprego. O Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos (Sintur), Setrans e Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros e Cargas no Estado da Paraíba (Sintro-PB) se reunirão em assembleias supervisionadas pelo Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e pela Central Única dos Trabalhadores, dentro de um prazo de 30 dias, para a aprovação do acordo. 

Para o procurador-chefe Paulo Germano da Costa, o acordo contempla “de um lado, o legítimo interesse das empresas na adoção de tecnologias, em vista da eficiência e redução dos custos – do outro, a responsabilidade social de todos os entes envolvidos, a fim de garantir a dignidade dos trabalhadores deste segmento profissional e a qualidade na prestação dos serviços de transporte público à população". "É uma iniciativa inédita que sinaliza uma alternativa de solução para um problema de dimensão nacional”, complementa.

Em 2016, cerca de 200 cobradores foram demitidos. Eles atuavam em pelo menos quatro empresas de transporte coletivo. Essas companhias têm um prazo de dez dias para informar ao MPT quantos trabalhadores deverão ser contratados.

Entenda o caso

O MPT da Paraíba recebeu, em 2015, a primeira denúncia de demissão em massa de cobradores e acúmulo de funções por parte dos motoristas, uma vez que os veículos passaram a usar o bilhete eletrônico. No início do ano passado, vários procedimentos já estavam instaurados e o caso estava sendo investigado pelos procuradores do Ministério. Em abril de 2016, foi convocada uma audiência com a presença de vários procuradores e no mês de dezembro as negociações entre as empresas, trabalhadores e sindicatos já estavam sendo acompanhadas pelo MPT que, na ocasião, deu um prazo para que as empresas se manifestassem sobre o caso e em 2017 o acordo foi firmado. 

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), pretende acabar em até três anos com a função de cobradores nos ônibus municipais e avalia aumentar o valor da passagem em 6% para passageiros que pagarem em dinheiro. Segundo Doria, a extinção da função deve ocorrer "gradualmente", com a transformação dos cobradores em motoristas. O sindicato que engloba as duas categorias classificou a medida como "traição" do prefeito e promete "plano de luta" contra a medida.

"Não faremos de maneira repentina. Faremos gradualmente, sem nenhum prejuízo àqueles que são cobradores. Eles terão direito à preservação dos seus empregos, só que qualificados como motoristas", disse Doria na segunda-feira (6) no Terminal Bandeira, na região central. À tarde, em outro evento, ele complementou: "Será feito ao longo desses próximos dois a três anos."

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De acordo com Doria, o programa Rapidão - um serviço de ônibus expresso prometido pelo tucano - será implementado ainda no primeiro semestre e funcionará como um teste para a categoria dos cobradores."Vamos implementar o primeiro Rapidão, com experiência BRT e analisar o seu funcionamento. E, aí, ampliar rapidamente esse novo sistema Rapidão, onde o embarque e desembarque será feito em ônibus sem cobradores. Teremos apenas um cobrador na estação."

Pagamento

Segundo o secretário municipal de Transportes, Sérgio Avelleda, a Prefeitura não descarta cobrar tarifa mais alta para os 6% dos usuários que pagam em dinheiro. "Não temos nada de concreto. Não vou descartar essa possibilidade, mas ela não está hoje na nossa pauta de estudos".

A ideia seria elevar a tarifa em 6% para quem paga em dinheiro - o que daria R$ 0,23 além dos atuais R$ 3,80. Em janeiro, a SPTrans apresentou estudo em que previa necessidade de aumento da passagem para R$ 4,05 para equilibrar as contas.

Hoje, cerca de 15% das receitas do sistema de transporte vem de pagamentos feitos em dinheiro, segundo relatório de receitas da SPTrans.

Reações

Presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Valdevan Noventa classificou como "traição" o anúncio. "O prefeito pediu voto da categoria na campanha e apoiamos. Depois vem dizer que vai desempregar a categoria que apoiou. A gente vai tratar isso como traição."

"O transporte não está caro por causa do cobrador, mas das gratuidades dadas na gestão passada. Se a Prefeitura quer transporte de qualidade, como diz o prefeito, não pode acabar com os cobradores", disse Noventa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar do reajuste salarial de 12% dado aos rodoviários do transporte público do Recife e Região Metropolitana, além dos quase 60% de aumento no vale alimentação, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) poderá recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em entrevista a Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (16), o presidente do grupo sindical, Fernando Bandeira, declarou que nenhuma decisão foi tomada pelo patronato sobre os aumentos, porém, alegando ser uma “opinião pessoal”, Bandeira disse que os patrões deverão recorrer da decisão.

“Vamos nos debruçar nesses índices e só tomaremos uma decisão quando o reajuste for publicado. É preciso lembrar que o Brasil como um todo está vivendo um processo de retração. Nosso passageiro, por exemplo, reduziu 7%. Não sei se poderemos dar esse aumento. Minha opinião é que acredito que iremos recorrer à Brasília”, declarou o presidente da Urbana-PE. A previsão do Sindicato é que a publicação do aumento sai na terça (21) ou quarta-feira (22).

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Fernando Bandeira também derrubou as informações que, ocorrendo de fato a concretização do aumento, os preços das passagens irão subir. De acordo com Bandeira, “toda passagem só tem realinhamento em janeiro”, através de um valor próximo ao da inflação. Questionado sobre as críticas da população à qualidade dos ônibus em circulação, o presidente da Urbana-PE usou como argumento que as empresas estão melhorando cada vez mais os veículos em circulação. “Nós estamos melhorando gradativamente. Já existem mais de 200 carros com ar condicionado em circulação em várias linhas”, disse o presidente.

Com os reajustes determinados pelo TRT, o salário dos motoristas de ônibus passará de R$ 1.735 para R$ 1.976, enquanto as remunerações dos cobradores passarão de R$ 812 para R$ 909. O vale alimentação que antes custava R$ 188 agora será de R$ 300. 

Terminou sem acordo mais uma rodada de negociação entre rodoviários e patrões, realizada na tarde desta sexta-feira (10). A consequência disso é a greve anunciada para começar a partir das 0h da terça-feira (14), por tempo indeterminado.

Categoria e classe patronal se reuniam na sede do Sindicato dos Rodoviários, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Segundo a assessoria do grupo sindical, foi proposto um aumento de 9,5% no salário e 27% no ticket alimentação, o que não foi aceito.

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Na última rodada de negociações, na segunda-feira (6), também não houve acordo entre os patrões e a classe trabalhadora, que pediu um reajuste de 30% no salário e aumento de R$ 212 no vale refeição. Na ocasião, a proposta foi de 8%.

Ainda conforme a assessoria, a categoria se sente frustrada com o que foi oferecido, principalmente em relação à alimentação, e por isso decidiu cruzar os braços. Mais detalhes sobre a paralisação devem ser repassados durante uma coletiva de imprensa, marcada para este sábado (11).

Usuários dos ônibus da empresa Vera Cruz foram surpreendidos na manhã desta sexta-feira (6). Motoristas e cobradores não saíram das garagens e por isso não há coletivos da companhia circulando pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

O motivo da paralisação surpresa é a falta de pagamento das horas extras, além de outras reivindicações. Os funcionários também reclamam da implantação dos GPS nos ônibus, responsáveis por contabilizar as horas trabalhadas.

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“Algumas empresas já estão utilizando esse equipamento para monitorar as horas de trabalho. Mas muitas vezes isso não bate com a realidade. Vamos levar essas questões ao Ministério Público”, explica Benilson Custódio, atual presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco.

A categoria está reunida na sede na empresa, na BR-101, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Uma comissão, acompanhada por representantes do Sindicato, tenta negociar para voltar ao trabalho.

“Estamos conversando para começar a liberar os veículos. Mas agora as empresas podem também querer descontar essas horas que não foram trabalhadas hoje. Tudo está sendo discutido”, concluiu.

Ficou decidido, em duas assembleias realizadas nessa terça-feira (9), que os rodoviários de Pernambuco não parariam as atividades nos próximos dias. Como prometido pela categoria, nesta quarta-feira (10) os ônibus circulam normalmente pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

A decisão dos rodoviários segue até que seja publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o aumento de 10% sobre os salários, mas reduziu o percentual do reajuste do tíquete-alimentação. Motoristas, cobradores e fiscais também aguardam uma nova reunião de conciliação que será realizada no Tribunal Regional do Trabalho, na quinta-feira (18). 

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Na manhã de ontem, cerca de 35 profissionais do Sindicato dos Rodoviários participaram da primeira assembleia do dia. Através de votação a categoria decidiu esperar a publicação da determinação do TST para realizar qualquer tipo de protesto. No período da tarde, aproximadamente 50 profissionais optaram pela mesma decisão.

Entenda o caso – No último dia 21 de agosto,o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O aumento salarial da categoria, que foi aprovado em 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passaria a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

próprio Tribunal voltou atrás, após uma paralisação da categoria. O órgão decidiu por manter os 10% de aumento salarial, porém, os outros reajustes continuaram os mesmos, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos.

Em oito dias, os rodoviários da RMR realizaram três paralisações. Os atos deixaram cerca de dois milhões de usuários do transporte público sem ônibus.

A segunda-feira (8) é de expectativa para os rodoviários pernambucanos, após as diversas mobilizações realizadas pela categoria nas últimas semanas. A partir das 13h, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) analisará o dissídio coletivo elaborado pelos profissionais, no qual há as exigências de reajuste de 10% nos salários, 75% no tíquete-alimentação e mais de 6% para adicionais e demais benefícios. 

Presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Diógenes José da Silva torce para uma decisão favorável aos profissionais, pois acredita que, depois da determinação, ficará praticamente impossível novas contestações. “Não tem mais para onde puxar depois da decisão. É uma sentença normatizando como vai ter que ser. É possível que tenham novos protestos, mas só vai prejudicar os trabalhadores, porque estarão expostos a demissões”, disse Diógenes. 

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Representantes sindicais acompanharão o dissídio, que será realizado em Brasília, na sede do movimento. Além da decisão em nível nacional, há também o julgamento estadual das greves da categoria, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta terça-feira (9). Entre os rodoviários mais ligados à nova gestão que, a partir de 2015, será presidida por Benilson Custódio, há uma possibilidade de novos protestos caso a decisão seja contrária à categoria. 

Os cobradores do transporte coletivo de Curitiba entraram em greve na madrugada desta quinta-feira, 26, e os ônibus na capital estão circulando sem cobrança de tarifas. O dia de catraca livre atinge a frota curitibana e também a das cidades da Região Metropolitana da capital. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba, 90% dos trabalhadores da categoria estão em greve. Por conta disso, o Sindimoc está ameaçado de arcar com os prejuízos provocados pela ação grevista.

A Urbs, responsável pelo trânsito na capital, deve entrar com um recurso junto à Justiça para pedir ressarcimento dos prejuízos provocados pela greve. Os valores, porém, serão divulgados somente após o final do movimento, pois segundo a autarquia não é possível ainda calcular o valor não arrecadado em um dia de movimento. Segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregório, a greve é ilegal e isso é um motivo a mais para a cobrança dos prejuízos. "Além disso, envolve perda de receita pública", disse. "Houve também casos de trabalhadores que foram até seus locais de trabalho e foram retirados", comentou.

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Para a balconista Vera Silveira, 31, foi uma mobilização diferente. "Foi bom para nós que pudemos ir ao trabalho economizando o dinheiro da passagem", disse. O vice-presidente do Sindimoc, Dino César, afirmou que a greve deve continuar, caso não ocorra algum avanço nas negociações. "Enquanto não chegar uma proposta decente os ônibus vão sair sem cobrador hoje, amanhã e até quando for necessário", afirmou.

Ele também considerou a possibilidade do movimento encerrar caso os empresários façam algum acordo no TRT. "Só se os patrões oferecem algo. Se não, vamos esperar a reunião no Tribunal Regional do Trabalho marcada para as 13h30 de sexta-feira", informou.

A audiência realizada na quarta-feira, 25, mostrou que empresários e trabalhadores estão distante de um acordo. O sindicato pede a devolução dos valores descontados pelos dias de paralisação na última greve, o fim do assédio moral caracterizado pelas ameaças de punições, o uso de bermudas em dias quentes, o fim do desconto dos salários em razão da raspagem de pneus em calçadas, a concessão de vale-cultura e passes livres, consultas aos motoristas e cobradores das alterações das escalas de trabalho, a concessão de um kit inverno para ser usados nos dias de frio e a adoção de medidas que reduzam as más condições de trabalho nas estações-tubo.

O tema mobilidade é corriqueiro no Recife. Não apenas por causa dos engarrafamentos que travam a cidade, mas também pelas obras viárias para a Copa do Mundo. O Corredor Leste-Oeste, que terá 12 km de extensão, abrangendo as zonas leste e oste da Região Metropolitana do Recife (RMR), é uma dessas obras. Porém, faltando pouco mais de um mês para a realização da Copa, esse sistema de mobilidade ainda causa dúvidas na população. Como vai funcionar? Qual o tempo de espera dos passageiros? As antigas linhas vão funcionar? Em meio a essas dúvidas, existe uma "certeza" no quesito empregabilidade. O Corredor, que terá o Bus Rapid Transit (BRT) operando no novo Sistema de Transportes Público de Passageiros (STPP/RMR), não deve gerar demissões de motoristas e cobradores, porém, também não há especulações de geração de empregos.  

A empresa Rodoviária Metropolitana ganhou a licitação do BRT, devendo atender diariamente 155 mil passageiros. Ao todo, serão 213 veículos e 95 BRTs. Elaine Aguiar, gerente de Recursos Humanos da Metropolitana, explica que para conduzir os BRTs, houve recrutamento interno e externo. “Convidamos os funcionários interessados que tinham, no mínimo, um ano de empresa. A partir daí realizamos capacitações, treinamento e avaliações para observar o perfil de cada um”, diz. De acordo com a gerente, foram realocados 221 rodoviários para os BRTs (entre motoristas, cobradores e fiscais) e contratados 170 para conduzir algumas linhas.

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Para atender os passageiros, o diretor executivo da Rodoviária Metropolitana, Alexandre Barros (foto à direita), acredita que os desafios são inúmeros. “A expectativa é grande tanto para o público, quanto para a empresa! A Metropolitana iniciará as operações sem os Terminais Integrados prontos e com muitas estações sem funcionar”, desabafa o executivo.

Ainda segundo Barros, a operadora está investindo em campanhas publicitárias e no treinamento dos colaboradores. “Além de capacitar os profissionais, a empresa vai criar também campanhas publicitárias. As peças serão voltadas aos colaboradores, passageiros e ao público em geral", ressalta Barros.

 

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Artur Ângelo, motorista e treinador dos condutores dos BRTS, relata as expectativas sobre o funcionamento do BRT. Confira o vídeo:

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Linhas perdidas

As operadores Caxangá e Transcol, como não participaram da disputa pela licitação do BRT, perderam três linhas para a Rodoviária Metropolitana. O percurso feito por elas não foi divulgado pelas empresas. Diante dessa redução linhas, ainda não há uma definição sobre a situação dos empregados da Caxangá e da Transcol. 

O gestor de operações da Rodoviária Caxangá, Marcelo Luna, informou que os colaboradores provavelmente serão realocados em outras linhas ou rotas. “Haverá mudança, porém ainda não temos nenhum planejamento. Consideramos que é cedo para prever e se posicionar sobre o assunto”, explica Luna. Valdemir Noé, responsável operacional da Transcol, acredita que a situação é imprecisa. “Não sabemos se os ônibus trafegarão no subúrbio ou farão outras rotas. Quanto aos colaboradores, eles não serão demitidos. Acredito que serão transferidos para outras funções ou atividades”, diz Noé.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Patrício Magalhães, diz que não haverá demissão em massa, com a adesão do BRT. Já Roberto Carlos Torres, líder de oposição do sindicato pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), revela que já existem rumores sobre a redução de linhas e consequente demissões. “Tudo está em fase de estudo, mas os motoristas, cobradores e fiscais já conversam acerca disso”, conta.  

Em relação aos veículos que atualmente trafegam na Avenida Caxangá, uma das principais vias do Corredor Leste-Oeste, a assessoria de imprensa da Grande Recife Consórcio de Transportes explica que o destino das linhas e a situação dos colaboradores é de responsabilidade das empresas. Porém, alguns Terminais não estão prontos, tendo os BRTs que circular, em determinados trechos, na zona mista, junto com carros, motos, pedestres, bicicletas e os ônibus tradicionais.











 

 

Os motoristas e cobradores de ônibus venceram mais uma batalha na justiça. O Ministério Público do Trabalho (MPT) deferiu quatro liminares contra empresas responsáveis pelo transporte público no Grande Recife, fato que contribui na aceleração da regularização da jornada de trabalho da categoria. 

Entre os pedidos relativos à jornada constam a regularização das cargas de trabalho dos funcionários, que não deve exceder as oito horas diárias, sendo 44 horas semanais, e remuneração adequada do trabalho extraordinário, quando prestado, que não deve extrapolar o limite de 10 horas diárias.

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A relação também inclui a concessão de intervalos inter e intrajornada, de, no mínimo, 1h e 11h, mantendo-se os registros dos horários reais cumpridos pelos empregados. As primeiras empresas que devem se adequar às imposições judiciais são a Auto Viação Cruzeiro, a Transportadora Itamaracá, a José Faustino e Cia LTDA e a Cidade do Recife Transporte S/A, sob pena de imposição de multas, caso não cumpram.

Com informações da assessoria

Os rodoviários do Recife e Região Metropolitana, ainda em manifesto por melhores condições de trabalho e salariais, prometeram, na tarde esta quinta-feira (4), liberar a entrada de passageiros nos ônibus, sem custo. Entretanto, no início desta noite, o ato, denominado “Tarifa Zero”, não está sendo feito na Praça do Derby, uma das principais vias de mobilidade do Recife.

De acordo com a repórter do Portal LeiaJá, Nicoly Moreira, os pouquíssimos coletivos que passam para o sentido subúrbio estão com fiscais das empresas de ônibus. Ao chegar às paradas, eles descem e impedem que os passageiros subam de graça.

A maioria dos motoristas e cobradores não está se pronunciando em relação ao procedimento dos fiscais. Já os passageiros reclamam bastante, pedindo que o “Tarifa Zero” seja cumprido. Muitas pessoas resolveram ir para casa andando ou se juntam e dividem o preço de uma corrida de táxi. No sentido subúrbio/centro a quantidade de coletivos é um pouco maior.

 

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Com informações de Nicoly Moreira

Usuários de ônibus que estão no terminal de integração da PE-15, em Olinda, se sentem impossibilitados de seguir viagem para o Recife, na manhã desta segunda-feira (1°). De acordo com um dos passageiros, o vigilante Robson Moura, o motorista de um dos coletivos que fazia a linha PE-15 Afogados, mandou que todos os passageiros descessem ao chegar à integração.

“Eu estava no ônibus e o motorista mandou a gente descer, ontem a maior festa e agora esse dia de aperreio. Eu paguei minha passagem R$ 3,35 e aqui tive que descer: ‘Desça todo mundo que eu não vou levar ninguém não”, disse. O vigilante também critica os motoristas que estão dirigindo sem uniforme. “Eles estão sem farda aqui e nem sei se eles são motoristas”, relatou. Os passageiros estão revoltados no local.

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A categoria deflagrou greve por tempo indeterminado à meia noite desta segunda-feira (1°). Motoristas e cobradores já realizaram ato na Avenida Guararapes, no Centro do Recife e em três rodovias estaduais, PE-60, 42 e 28, que deixa o trânsito totalmente travado na manhã de hoje.

Paulista-Centro - Coletivos que vem do norte da Região Metropolitana do Recife (RMR) em direção ao centro da capital estão tendo seus roteiros modificados pelos motoristas. Segundo os passageiros, os ônibus estão utilizando a parada do Shopping Tacaruna como ponto de retorno, obrigando os usuários a descerem ali, independente do destino.

 

 

Em protesto por melhores salários, os rodoviários em greve desde a madrugada desta segunda-feira (1°), formam filas de ônibus na Avenida Guararapes, no centro do Recife, da mesma forma que fizeram no último dia 14 em um ato de alerta. Os coletivos estão estacionados na Avenida Guararapes, em frente ao prédio dos Correios, na Rua do Sol e na Ponte Duarte Coelho. 

De acordo com o motorista, Aldo Lima, que é representante da Central Sindical Popular, que faz oposição ao Sindicato dos Rodoviários, algumas pessoas já chegaram a ser demitidas por conta da paralisação desta segunda-feira (1°). “Estamos fechando sem previsão de retorno. Pedimos ao senhor governador que intervenha junto à categoria, estamos pedindo por melhores condições salariais”, explicou. 

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Segundo Lima, os donos de empresa contrataram motoristas sem a qualificação necessária para suprir a demanda de profissionais durante a paralisação. Ainda segundo o representante, há bloqueio também na Avenida Cruz Cabugá, na Estação do Barro e Joana Bezerra.  

Nas estradas, a categoria interdita a PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, a PE-42, no acesso a Escada e a PE-28, em Gaibu. O engarrafamento já chega na BR-101.

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