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Nesta semana, causou muita polêmica a realização de uma reunião pública na Câmara Municipal do Recife sobre o aborto, que seria comandada pela vereadora Michele Collins (PP). No entanto, a audiência foi cancelada no plenário da Casa, após protesto de um grupo feminista que compareceu ao debate e foi dada continuidade na sala da Presidência. 

O deputado federal Pastor Eurico (Patriota), em entrevista ao LeiaJá, comentou o assunto indo de acordo com a opinião de Michele. A missionária já afirmou que só Deus tem o direito de tirar a vida. “Eu sou veementemente contra o aborto, acho que a vida está em primeiro lugar”, ressaltou Eurico. 

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Eurico, que faz parte da bancada evangélica no Congresso, garantiu que a bandeira que defende continua de pé. Ele foi categórico, assim como já disse o parlamentar Marco Feliciano (PSC), que é contra o aborto em qualquer circunstância. “Eu não posso proibir a mulher de abortar se for estuprada, correndo risco de vida ou quando o feto é anencéfalo porque a lei permite o aborto nesses casos, porém o que eu puder fazer para convencer a não abortar, eu farei. Sou defensor da vida, sou contra o assassinato de inocentes”, reiterou. 

À TV-norte americana HBO, Eurico já tinha falado sobre o tema. “Eu respeito a mulher que quer abortar por causa do estupro, ela não teve culpa, mas também acho que a criança não merece ser assassinada”, opinou. Já o deputado Feliciano foi mais radical condenando mesmo em caso de estupro. “Eu sinto muito por essa mulher ter passado por essa provação. Todavia, o que está dentro dela já é uma vida e não importa se foi feita por estupro, por inseminação artificial ou por uma noite de amor”, disse recentemente. 

 

 

A reunião pública que aconteceria, nesta quarta-feira (30), comandada pela vereadora Michele Collins (PP) para debater o aborto foi cancelada no plenário da Câmara Municipal do Recife, após um protesto de um grupo feminista. No entanto, a discussão continuou na sala da Presidência, mas sem a participação dos manifestantes. 

De acordo com a assessoria de Collins, a decisão de cancelar a reunião no plenário da Casa José Mariano e transferir para outra sala aconteceu pelas reações das entidades feministas favoráveis ao aborto, que teriam impedido a fala dos participantes. 

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A missionária Michele Collins lamentou o ocorrido. "Nós tentamos manter o debate no plenário propondo um acordo com os presentes para que pelo menos cinco representantes dos movimentos também pudessem falar. Mas, infelizmente, não foi possível sermos atendidos", esclareceu. 

A vereadora voltou a afirmar que a vida é um dom de Deus. “Por conta disso, precisa ser preservada e dignificada, desde sua concepção até a morte. A vida humana é inegociável, e simplesmente tirá-la é inconcebível”.

 

 

 

 

 

 

A vereadora do Recife Michele Collins (PP), que já se posicionou veementemente contra o aborto, irá comandar uma reunião pública sobre o assunto na Câmara Municipal do Recife. O encontro será realizado, nesta quarta-feira (30), às 9h30, com a participação da americana Gianna Jessen, que teria sobrevivido a um aborto. 

Segundo informações da assessoria de Collins, a mãe de Gianna, na época com 17 anos, teria tentado um aborto utilizando a introdução de solução salina no útero. O líquido aplicado tem faria com que o feto fosse envolvido e queimado, mas sem êxito. 

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Em entrevista concedida ao LeiaJáa missionária já chegou a dizer que só Deus tem o direito de tirar a vida. “O ser humano não pode decidir, simplesmente, matar ou não matar uma criança porque, na verdade, a gente sabe que ali já é uma vida. É uma pessoa que está ali dentro. Se pararmos para analisar, todos nós, um dia, fomos um embrião e se nós tivéssemos sido retirados por qualquer que fosse o motivo?”, declarou. 

 

Nesta semana, a opinião do deputado federal Marco Feliciano (PSC) sobre o assunto também deu o que falar. Feliciano condenou o aborto mesmo em casos de estuproporque, de acordo com ele, a vida tem que ser protegida desde a concepção. “O que está dentro dela já é uma vida e não importa se foi feita por estupro, por inseminação artificial ou por uma noite de amor”, argumentou o pastor. 

A vereadora do Recife Michele Collins (PP) contou, na noite desta quinta-feira (24), sem entrar em detalhes, que também foi vítima do caos em Pernambuco por conta da deflagração da greve dos caminhoneiros. No entanto, afirmou que nem por isso deixará de adorar a Deus. 

Em seu Facebook, a missionária escreveu que “nosso caminhão foi bloqueado na estrada por causa da paralização, mais nem por isso deixamos de adorar". Michele transmite ao vivo, neste momento, um culto que está sendo realizado ao ar livre, na Praça do Jordão, sob comando do seu esposo, o deputado estadual Cleiton Collins (PP).  

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O deputado estadual Cleiton Collins (PP) compareceu à Câmara Municipal do Recife, nesta terça-feira (15), para participar de um evento em comemoração ao Dia Internacional da Família. A esposa do parlamentar, a vereadora do Recife Michele Collins (PP), é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida e comandou a atividade. 

Em seu pronunciamento, o deputado e também pastor chegou a dizer que a família é um mandamento de Deus. “No caso, esse aspecto família, a gente sabe que é um mandamento de Deus. O amor que precisa ser aplicado na família é uma coisa que já vem do próprio Deus, a essência que ele deu a cada ser humano e todos têm a capacidade, sim, de ter esse sentimento”, disse Cleiton ressaltando que a palavra sagrada fala que nesses tempos “o amor esfriará, mas que não se acaba”.

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“É uma essência, que é da natureza do homem, cedida por Deus. Nós podemos cultivar. Então, uma família feliz é uma família que tenta pelo menos fazer com que outras famílias sejam felizes. Eu acho que é a minha colocação: quer fazer parte de uma família feliz, passe a pensar nas outras famílias”, continuou explanando. 

Cleiton Collins ainda falou que o mundo atual é egoísta. “No qual o egocentrismo, infelizmente, nos últimos dias, tem sido muito grande, mas também há esse despertar”, disse em referência a instituições como a câmara que, segundo ele, prepararam um ambiente em prol da família.  

A vereadora Michele Collins agradeceu a presença de sua família. “É um presenta para mim, no dia da família”, frisou. Ela também elogiou a palestra do psicólogo e especialista em família Eufrázio Araújo. “Foi brilhante sua explanação, onde pontuou bem a importância dos valores, do cuidar e do olhar para dentro do lar. Que possamos fazer disso um hábito constante em nossa casa e não somente hoje. Feliz Dia da Família para todas as famílias e, em especial, à minha. Que Deus abençoe as famílias deste Brasil”, declarou a missionária. 

A vereadora do Recife Michele Collins (PP), que teve seu nome envolvido em polêmicas diversas, irá comandar uma reunião pública para comemorar o Dia Internacional da Família. A cerimônia acontece, nesta terça-feira (15), na Câmara de Vereadores do Recife, a partir das 9h30. 

Michele Collins, que causou ao afirmar que a mulher deve ser submissa ao homem e que vem se colocando veementemente contra a ideologia de gênero, disse que os valores e princípios da família têm sido “bombardeados”. “Vamos prestigiar as famílias nos espaços de poder. São nesses lugares que temos que reafirmar os valores e princípios da família, que tem sido tão bombardeados. Sua presença e seu apoio são extremamente importantes”, convidou. 

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Collins também vem tecendo críticas a determinados assuntos expostos em sala de aula. A vereadora, em um discurso recente no plenário da Casa, criticou a ideologia de gênero ressaltando que as crianças vão perder o direito de ser menina ou menino. “Você vai olhar para uma criança e vai ter que dizer para ela: olha, você pode ser o que você quiser porque é isso que as crianças vão aprender nas escolas. É isso que querem ensinar às nossas crianças, querem desconstruir a família e nós não vamos aceitar“, avisou. 

O marido da missionária, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) também polemizou ao falar sobre o tema. O parlamentar foi categórico ao dizer  que “quando um sujeito nasce homem, é homem”. 

A vereadora do Recife Michele Collins (PP) decidiu se pronunciar, nesta quarta-feira (4), sobre o julgamento do habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma transmissão ao vivo pelo Facebook, a missionária disse que sentiu no seu coração a necessidade de fazer uma oração pelo Brasil porque a nação estava sendo “passada a limpo”. 

“É um julgamento muito importante que acontece no Supremo e o nosso dever como cristão, como servos de Deus, é orar, interceder e clamar pelo Senhor. Sei que muitas igrejas hoje estão orando, muitas pessoas estão intercedendo, e eu queria convidar você também agora para poder orar conosco”, disse. 

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Collins pediu que fosse dada sabedoria e discernimento aos ministros porque eles foram escolhidos “pelo pai” para decidir o futuro do país. “Senhor, existem algumas pessoas que estão com o coração cheio de raiva, de ódio, e de rancor pelo que vem acontecendo. As pessoas estão divididas, mas eu creio que o Senhor, que é o Deus todo poderoso, é quem vai definir e dar a última palavra. Tua vontade é que vai prevalecer”, continuou orando. 

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A vereadora ainda falou que Deus está “trabalhando” pela nação, pelo futuro do país, e por tudo o que há de vir. “Eu sei que Deus está operando”, enfatizou.

 

O deputado estadual Cleiton Collins (PP) prestigiou uma cerimônia realizada, na Câmara Municipal do Recife, em homenagem aos 25 anos da União dos Militares Evangélicos da Polícia Militar de Pernambuco (UNEV). Durante o evento, que aconteceu nesta semana, em um breve pronunciamento, o parlamentar fez uma declaração polêmica. Collins afirmou que as pessoas mais discriminadas no país são as evangélicas. 

“A gente vive em um país com discriminação. Discriminação de todas as espécies no nosso país, mas quem mais foi discriminado em nosso país foram os evangélicos, essa é a grande verdade”, afirmou. 

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No entanto, Cleiton Collins falou que ninguém pode “calar” o evangelho. “Nós vamos continuar avançando quer queiram ou não, o evangelho ninguém pode calar. Ninguém pode calar a voz do nosso Deus. Se o seu povo não quiser falar, fique tranquilo, as pedras vão falar por nós”, declarou. 

O deputado, que é pastor da Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira, fez todo o discurso voltado à religião. “Se não fosse o Senhor, o que teria sido de nós?”, indagou ressaltando que todos os homens precisam de oportunidades.

“Às vezes, as pessoas olham para um ex-presidiário, ex-dependente químico, que no meio de uma sociedade, que não quer ver a restauração dessa pessoa, não há oportunidades”, lamentou. Ele ainda parabenizou os militares pedindo bênçãos a todos. 

 

 



A repercussão da declaração da vereadora do Recife Michele Collins (PP), acusada de intolerância religiosa por escrever em seu facebook sobre “quebrar toda maldição de Iemanjá”, parece não ter fim. Após a frase, a comunidade de Terreiro Axé Talabi divulgou uma nota de repúdio por "propagação ao racismo, ódio e desrespeito às tradições de matriz africana e suas divindades".

Nesta segunda-feira (5), foi a vez de entidades religiosas saírem em defesa da vereadora. Representantes de mais de 200 igrejas foram até o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com o objetivo de entregar uma carta aberta. No documento, os defensores de Collins ressaltam que o inquérito instaurado no órgão contra ela é uma violação da liberdade religiosa. 

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A carta ressalta que Michele Collins apenas expressou sua opinião de fundamento monoteísta em um espaço particular. “Longe das tribunas do parlamento e sem fazê-lo em nome do Poder Público. Qual é o crime nisto? Se depois de se tornar parlamentar um cidadão precisar ser obrigado a silenciar suas convicções de fé, fatalmente um dos dois direitos serão violados: ou o direito do candidato eleito exercer sua liberdade religiosa em ambiente privado ou o direito de alguém com convicções religiosas concorrer a um cargo público”, destaca um trecho do texto. 

O grupo pediu para que o inquérito contra a vereadora seja arquivado e ainda solicitaram uma reunião com o promotor do caso. 

 

Em mais um ano legislativo, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) vai continuar com o que chama de “missão” contra as drogas. Em entrevista ao LeiaJá, o parlamentar que também é pastor disse que esse trabalho vai muito além de um “projeto político”. “A política, se passar, essa missão continua. É uma coisa que está dentro de mim”, ressaltou. 

Segundo Collins, a questão da violência no Brasil tem ligação com as drogas. “É uma questão emblemática nacional por falta de políticas públicas. Ficou muito aberta, muito vulnerável as nossas fronteiras, daí entrou muita arma e muita droga. Isso gerou violência porque a grande culpa da violência no Brasil é justamente o aumento no consumo de drogas”.

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O deputado relembrou que o Brasil é um dos maiores consumidores de cocaína e crack do mundo. “Por tudo isso, não é necessário apenas a questão da repressão, mas justamente políticas de oportunidades. Os jovens precisam de oportunidades, essas classes mais sofridas precisam de inserção na sociedade”. 

Para Cleiton Collins, é possível unir governo, empresários e a população de um modo geral nesse combate. “Eu acredito que o problema da droga tem solução sim, eu acredito nisso”, salientou. 

Em junho do ano passado, durante um evento realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a esposa de Cleiton, a vereadora do Recife Michele Collins (PP), chegou a desabafar ao falar sobre o tema e disse que teve a experiência de ter tido o seu marido viciado em droga.

No discurso, a vereadora contou que sofreu na pele porque Cleiton só fazia sofrer. “Mas graças a Deus ele conseguiu se libertar das drogas e hoje através da vida dele milhares de jovens têm conseguido também alcançar essa oportunidade”, ressaltou Michele na época.

Nesta quinta-feira (8), a vereadora do Recife Michele Collins (PP) pediu novamente desculpas por causa de uma publicação feita no seu Facebook no último domingo (4). No texto, ela propôs uma “noite de intercessão pelo Brasil” que acontecia na orla de Boa Viagem. A parlamentar chegou a dizer que estava "clamando e quebrando toda maldição de Iemanjá".

A declaração foi mal vista por muitos como a comunidade Terreiro Axé Talabi, que divulgou uma nota de repúdio a parlamentar por “propagação ao racismo, ódio e desrespeito às tradições de matriz africana e suas divindades”. 

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Na nota desta quinta, Collins reiterou que não teve a intenção de ofender ninguém. “Amados, venho aqui em minhas redes sociais, diante de alguns comentários expostos ao meu respeito sobre uma publicação realizada de forma errada em minha página, esclarecer que em nenhum momento tive a intenção de ofender ou propagar qualquer mensagem de ódio religioso”, destacou. 

Collins também falou que “todos” sabem que ela é contra qualquer tipo de intolerância religiosa. “Inclusive já deletei a postagem daqui, na intenção de que mais ninguém se sentisse ofendido. Peço desculpas mais uma vez", destacou.

 

O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) terminou na semana passada e a pergunta que fica agora é como irão se movimentar os deputados estaduais na busca da reeleição ou outras pretensões maiores na disputa eleitoral deste ano. A maioria ainda busca a discrição e não comenta sobre o assunto, mas uma coisa é certa: a corrida em busca de sair vitorioso na eleição que acontece em outubro já começou.

Em entrevista ao LeiaJá, concedida nesta segunda-feira (5), o deputado estadual Cleiton Collins (PP), que também é pastor, afirmou que está orando e que aguarda a “direção” de Deus antes de dar qualquer passo. 

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“Estou pedindo bastante direção a Deus para saber qual vai ser. Eu faço muito disso. As pessoas querem saber e, às vezes, até o meu próprio partido, e eu falo que estou orando, estou buscando a direção de Deus para ver o que ele quer para mim, mas na verdade quero continuar melhorando o que a gente já está fazendo e seguindo o caminho. Estamos aí para ver se vai ser de deputado [reeleição], enfim tem muita água para rolar debaixo da ponte”, contou. 

O deputado também falou que o seu partido está se estruturando a cada dia com o objetivo de consolidar “uma grande chapa”. “Uma chapinha boa e competitiva. Por isso, estamos aí com os parlamentares tentando ajudar”. Collins ainda ressaltou que o momento agora é de continuar a trabalhar para ajudar Pernambuco. “A gente está na liderança da bancada e esse é o foco: ajudar o governo no que for preciso, pensar no estado porque atravessamos muitas dificuldades, mas eu acho que está melhorando, que está começando a clarear. Essa é a nossa missão aqui”. 

O deputado finalizou afirmando que a sua luta contra as drogas vai ser cada vez mais intensificada, principalmente no que se refere às comunidades terapêuticas. “Para tentarmos ajudar a combater a violência. Estamos criando algumas ideias para reunir jovens em uma política de prevenção nas escolas e também queremos reunir uma grande quantidade de escolas na Arena de Pernambuco para a gente desenvolver uma atividade com os adolescentes nesse sentido. Na semana passada, quatro jovens que estavam desesperados querendo sair do mundo do crack me procuraram, então estou focado em ajudar”. 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), nesta terça-feira (21), em entrevista concedida ao Leiajá criticou a possibilidade da vereadora do Recife Michele Collins (PP) assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco. 

O parlamentar declarou que a pasta deve ter no comando alguém que tenha posições mais abrangentes no que diz respeito a temas polêmicos como ideologia de gênero e as drogas. O psolista falou que, caso venha a se concretizar essa especulação, o seu trabalho também vai ser para afastar a missionária da secretaria. “Não podemos aceitar os Collins nessa secretaria (...) colocar esses seres medievais em uma secretaria de tamanha importância”, ressaltou.

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O parlamentar também lamentou o fato de que o Governo do Estado queira com mais essa iniciativa somar forças visando a eleição de 2018, já que o PP vem intensificando, nos últimos meses, uma maior cobrança em relação a participação na gestão. “É necessário deixar interesses mesquinhos de lado”, disparou Edilson. Ele afirmou que “há um jogo de forças, de interesses e cálculos em torno dessa questão”. 

Não é a primeira vez que Edilson chama os Collins de “seres medievais”. Na semana passada, ele já tinha falado sobre o assunto. “Se o PSB de Pernambuco colocar os Collins no comando da política de desenvolvimento social e juventude, nascerá o socialismo na idade média”, disparou. 

Ele recebeu o apoio de muitos internautas que também se colocaram contra. “Isso é o fim da era”, escreveu um. “Fundo do poço. Onde chegou as nossas lideranças políticas? Perdemos a referência nacional”, lamentou outro seguidor. 

O deputado também deixou um recado para Paulo Câmara. “Governador, não adianta dizer que os Collins não vai para a secretaria e colocar no lugar outro fundamentalista. Aqui ninguém é besta”, alertou. A declaração aconteceu após o pessebista negar o convite e afirmar que ainda está “conversando com o PP”. “Há um desejo de aprofundar nessas discussões com o PP e eu espero que ocorra até porque não podem demorar muito”, garantiu o governador. 

A vereadora Michele Collins, que foi a mais votada em 2016, ganhou fama por defender a superioridade masculina. Ela chegou a dizer que o homem está acima da mulher. “Está errado porque a mulher conquistou os seus direitos, os seus espaços, deixar de ser submissa ao homem. O homem está ainda acima da mulher”. 

Nas últimas semanas, Collins tem discutido bastante na Câmara dos Vereadores sobre ideologia de gênero. Disse, recentemente, que é normal um menino brincar de boneca e uma menina de carrinho, mas que a partir do momento que se leva para a sala de aula é porque existe uma “segunda intenção”. 

Por sua vez, o marido de Michele, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) não hesitou em falar no mês passado: "Quando um sujeito nasce homem, é homem". 

 

 

 

 

 

 

A assessoria de imprensa da vereadora do Recife Michele Collins (PP) deixou claro, na noite desta quinta-feira (16), que ela não irá comentar sobre a possibilidade de assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco. A especulação é de que a posse de Michele já aconteça nesta sexta-feira (17). 

Apesar da missionária da Assembleia de Deus não querer comentar, em entrevista ao LeiaJá, logo após se reeleita para mais um mandato na Câmara de Vereadores do Recife, ela foi categórica ao afirmar que o Partido Progressista precisava de mais espaço e chegou a afirmar que teria “muito prazer em aceitar” algum cargo. No caso, a pretensão de Collins era menor, já que se referia ao âmbito municipal, ou seja, compor o governo do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

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Na ocasião, a vereadora chegou a falar sobre drogas em referência que podia dar uma boa contribuição nessa área. “Já tive problemas com drogas dentro da minha própria casa. Meu marido, já contei várias vezes, teve problemas com droga, hoje ele é um homem restaurado, então, eu cuido dessas pessoas com carinho e tenho um sentimento diferenciado. A gente vai ficar muito feliz e tem muito a contribuir. Eu terei também muito prazer em aceitar porque é algo que eu faço com muito carinho”, chegou a dizer.

As possibilidades abertas de que Michele Collins poderia alçar voos maiores compondo o secretariado do governador Paulo Câmara (PSB) aumentou quando, em outubro passado, ao lado de Michele, do deputado estadual Cleiton Collins (PP); seu esposo, bem como de outros deputados evangélicos, o pessebista participou da comemoração do aniversário do pastor Aílton José da Silva, presidente da Assembleia de Deus em Pernambuco. Ficou emblemática a foto do governador e do prefeito ajoelhados durante cerimônia. Pastores chegaram a desejar que Câmara “triunfasse sobre as batalhas”. 

Nos bastidores, comenta-se que o governador quer unir forças desde agora para a disputa de 2018. Nesse contexto, a ajuda de Collins seria importante já que foi a parlamentar mais votada no ano passado. Foram, ao todo, 15.357 votos. Ela garantiu que, apesar da importância da massa evangélica para a conquista do primeiro lugar, também contou com apoio de outros grupos porque suas políticas públicas alcançam, segundo ela, a sociedade como um todo. 

Caso seja concretizado, a maior dúvida é como será a atuação dela, já que a vereadora não se intimida ao defender posturas como ser contra a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. “Quem tem que criar uma criança é um homem e uma mulher”, afirmou certa vez. Michele também já defendeu a submissão da mulher afirmando que “o homem está acima da mulher”, além de ser totalmente contra o aborto. 

Após o vazamento da notícia, Márlon Aragão, membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, já avisou que os movimentos sociais ligados à assistência organizam a leitura de uma carta contrária à posse da vereadora. “Apresentaremos essa manifestação amanhã, às 9 horas, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a ser realizada no prédio da Vice-Governadoria, mais precisamente na Secretaria Executiva de Assistência Social”, contou. 

O assunto do dia nos corredores da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude é o de que, amanhã, o Governador Paulo Câmara (PSB) deverá nomear a vereadora Michelle Collins (PP) para o posto máximo da pasta. Especula-se que a queda do secretário Roberto Franca esteja relacionada à uma tentativa do governador de alojar o PP, que vem intensificando, nos últimos meses, sua cobrança por maior participação no Governo do Estado.

“Na tarde da última terça-feira, houve uma reunião interna da Secretaria convocada por uma das gerentes da assistência social, que num tom muito sutil, mencionou uma possível posse de um membro da família Collins. Desde então, o nome que circula é o de Michelle”, afirma um servidor que prefere não se identificar. Outros servidores consideram que o objetivo do Governador Paulo Câmara é o de buscar “apoio para sua reeleição”. Michelle Collins foi a vereadora mais votada na eleição municipal do Recife do ano passado, com um total de 15.357 votos, conquistados com forte apoio das igrejas evangélicas da cidade. 

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Após o vazamento da informação, os movimentos sociais ligados à assistência já organizam a leitura de uma carta contrária à posse da vereadora. “Apresentaremos essa manifestação amanhã, às 9 horas, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a ser realizada no prédio da Vice-Governadoria, mais precisamente na Secretaria Executiva de Assistência Social”, confirma Márlon Aragão, membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

De acordo com Márlon, até então, os secretários não têm conhecimento da mobilização, uma iniciativa dos próprios assistentes sociais do estado. “Não somos partidários, mas havia um trabalho em construção com o secretário Roberto Franca e essa nomeação vem para atrapalhar tudo. Não aceitamos esse retrocesso”, comenta. Para Márlon, a agenda e os pronunciamentos públicos da vereadora Michelle Collins vão de encontro à metodologia de trabalho da atividade da assistência social. “É um perfil fundamentalista. Michelle prega uma lógica assistencialista, ao invés de uma política de assistência, garantidora de direitos e empoderamento para mulheres, pessoas LGBT e adeptos de religiões de origem africana”, completa. 

Nesta terça-feira (7), a Câmara de Vereadores do Recife voltou a discutir o requerimento da vereadora Michele Collins (PP) para fazer “um pedido cordial” ao ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), com o objetivo de que retire da Base Nacional Comum Curricular qualquer termo que se refira a “ideologia de gênero”. Collins declarou, na tribuna, que não está “obrigando nem impondo” nenhum parlamentar a votar a favor e que respeita a opinião de cada um afirmando que opiniões contrárias é algo natural. 

A missionária contou que foi procurada por uma professora da rede municipal de ensino, que criticou uma prova elaborada para crianças de seis anos onde uma questão tratava de um menino brincando com uma boneca e uma menina brincando com um carrinho. Ela falou que quando se leva isso para uma sala de aula é porque existe “uma segunda intenção” e destacou que não podia deixar que isso continue. 

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“Isso não tem nada demais, isso é normal, a partir do momento que uma criança tem vários brinquedos, ela pode brincar com qualquer brinquedo que ela quiser, isso não tem nada demais, isso é inocência da criança. Uma menina pode brincar de carrinho sim, um menino pode brincar de boneca, não tem problema nenhum, mas a partir do momento que você leva isso a uma sala de aula, e coloca isso como um problema para uma criança refletir, se está com segunda intenções”, discursou. 

A vereadora falou que está se colocando a força esse tema nas escolas. “Entao, são esses tipos de coisas como a ideologia de gênero, que ficou de fora do plano municipal de educação, que está sendo colocada apulso nas escolas desrespeitando a lei, desrespeitando a vontade dos pais e da família, que cabe tratar desses assuntos com seus filhos”. 

A galeria da Câmara, na tarde de hoje, está repleta de movimentos que apoiam Michele Collins. Ela agradeceu o apoio e citou alguns como a Pastoral da Família e Terço dos Homens, Casais com Cristo, entre outros. “É uma providência de Deus trazer essas pessoas para esta casa porque, muitas vezes, esses movimentos a favor da famílias não estavam ainda organizadas, mas agora a gente vê que existe uma unidade e um objetivo específico”, ressaltou Michele.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na tarde desta terça-feira (24), a indicação de autoria do deputado Pastor Cleiton Collins (PP) que pede ao Ministério da Educação (MEC) a retirada da Base Nacional Curricular Comum sobre qualquer referência a "ideologia de gênero". Apenas votaram contra os deputados Silvio Costa Filho (PRB), Edilson Silva (Psol), Teresa Leitão (PT), Laura Gomes (PSB) e a democrata Priscila Krause. 

Após a sessão, Edilson Silva criticou a aprovação do voto de apelo e ironizou. “O meu medo é que coloquem em votação uma resolução estabelecendo que para a Alepe o planeta Terra é plano. Ou desautorizando Galileu Galilei e Isaac Newton”, escreveu em sua página do Facebook.

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O psolista também falou que parece que essa é uma disputa entre medievais e contemporâneos. “Como visto nos partidos que votaram contra, não se trata de direita ou esquerda. Tá feia a coisa, meu povo”.

Na semana passada, a Alepe já tinha discutido sobre o assunto. Na ocasião, a deputada Teresa Leitão tinha pedido cautela porque a questão está virando “uma guerra sem necessidade”. “Se você perguntar hoje uma definição de ideologia de gênero ninguém sabe responder porque são duas coisas que não se combinam: ideologia e gênero. Você tem ideologia para muitas coisas, mas para a concepção de gênero não se tem. Então, é difícil você aprovar e ter”, chegou a argumentar. 

Por sua vez, Collins já ressaltou que a utilização da expressão ideologia de gênero vem afrontando as famílias brasileiras. “A indicação não tem a ver com religião, mas com a vontade da maioria da população de defender suas crianças. O Estado não pode abordar o assunto, interferindo na particularidade de cada família”, justificou. 

A vereadora do Recife Michele Collins (PP) mais uma vez, nesta terça-feira (24), debateu sobre “ideologia de gênero” com um grupo na Câmara Municipal do Recife. A missionária da Assembleia de Deus disse que as pessoas que são contra precisam se unir. “Juntos vamos derrubar essa ideologia de gênero, se Deus quiser. Eu conto com vocês”, disse por meio de uma live no Facebook. 

“Isso é uma questão que vai tirar a identidade de nossas crianças, que vão perder o direito de ser menina ou menino. E você vai olhar para uma criança e vai ter que dizer para ela: olha, você pode ser o que você quiser porque é isso que as crianças vão aprender nas escolas. É isso que querem ensinar às nossas crianças, querem desconstruir a família e nós não vamos aceitar”, falou Collins. 

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A parlamentar também contou que já saiu três vezes escoltada da câmara por defender no que acredita. “Eu já estive aqui diversas vezes sozinha nesta casa, já cheguei a chorar e eu já sai três vezes escoltada desta casa porque eu defendo o que eu acredito. Defendo a família e defendo a vida. Quando vi esse pessoal hoje na galeria, eu fiquei muito feliz. Eu vi como se fosse um socorro para mostrar que eu não estou sozinha".

Em 2015, ela já havia se posicionado sobre a inserção da ideologia de gênero nas escolas. "Querem colocar a ideologia de gênero de goela abaixo. (...). O papel das famílias tem que ser colocado pelos pais e não pelos professores. Isso é uma coisa maligna", repudiou.

 

 

Após a vereadora do Recife Irmã Aimée (PSB) recentemente falar que o número de evangélicos não irá parar de crescer, foi a vez da vereadora Michele Collins (PP) subir à tribuna da Câmara Municipal, nesta segunda (16), para repudiar um artigo publicado por uma revista de circulação nacional que fala sobre a religião intitulado “Essa gente incomoda”. 

A missionária pediu que o povo evangélico fosse respeitado, bem como todas as demais religiões. “O povo evangélico, brasileiro, não merece passar por um constrangimento desse (...) por uma revista chamando o evangélico de mau-caráter e de todo tipo de ignorância, de baixarias, de mentiras e de inverdades”, criticou. 

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Collins falou que não é porque existe a liberdade de expressão que se pode caluniar e difamar. “Eu sei que isso poderia acontecer com outras religiões também e eu estaria aqui para apoiar porque eu sou contra esse tipo de discriminação, seja qual for a religião. Então, eu peço aos meus pares apoio porque recebi centenas de pastores, de líderes, e até de pessoas da igreja católica e de outras religiões, que se sentem também ofendidas pelo fato de ver que uma religião, poderia ser qualquer outra, ser ofendida”.

A missionária falou que além do voto de repúdio, irá entrar com uma representação junto ao Ministério Público para que a revista e o autor sejam punidos. “Para que não aconteça mais. Se não falar, essas aberrações vão continuar acontecendo”. 

 

 

 

A vereadora mais votada do Recife Michele Collins (PP), na tarde desta segunda (7), fez um discurso contra as declarações do vereador Ivan Moraes (PSOL) que falou no Plenário da Casa José Mariano que a criminalização das drogas arma um território para a violência urbana. A missionária, em resposta, disse que se atualmente há diversas cracolândias e pessoas dentro das comunidades vivendo como "zumbis" usando drogas. "Isso é porque a droga é proibida. Imagina se liberar o que vai acontecer? Nós não podemos criar uma lei pensando que vamos resolver um problema e vamos criar outro problema maior, porque hoje existe também uma quantidade enorme de pessoas que morrem pelo consumo de drogas", declarou. 

"E quem acha que a violência vai diminuir isso é uma grande mentira, porque só uma mãe que vê um filho agressivo dentro de casa querendo matar a mãe, o irmão e o pai porque ele está consumido pela droga, só uma mãe dessa que sabe. Se hoje nós temos 2% da população recifense que usa droga, imagina esse número aumentando muito mais com a liberação? Imagina a quantidade de gente que pensa pode usar, então vamos usar. As criancinhas inocentes [dizendo] ah eu quero usar drogas porque é liberado. É desse jeito que vai acontecer. Então eu sou totalmente contra", discursou. 

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Collins chegou a dizer que quem defende a liberação de drogas, muitas vezes, são as pessoas que gostam. "Eu acho que tem que ter políticas públicas sérias e eficazes e esse negócio de liberar drogas é uma coisa muito fácil que estão querendo fazer e muito tomado à frente por pessoas que gostam de usar drogas, que acha bom usar maconha, que acha gostoso a curtição da maconha, então quer liberar. A verdade é essa. Eu milito nessa área, conheço as pessoas e sei que é assim".

"Então, tem muita gente aí, inclusive intelectuais e estudiosos que agora estão defendendo isso aí [liberação], que estão pegando carona na violência para querer liberar e usar de boa como eles gostam e querem, já fazem e querem fazer muito mais. A gente não vai permitir que isso aconteça porque a população precisa analisar. A gente não pode pensar que vai cobrir um santo descobrindo o outro. Não é assim. Isso é muito sério", cravou. 

Recentemente, durante um evento sobre o tema, o esposo da vereadora, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) afirmou que a violência no país está atrelada às drogas. "Não só as drogas ilícitas, como as lícitas, como a cachaça. A violência que o país enfrenta também é pela falta de políticas para fechar fronteiras. Temos que, de alguma forma, nos mobilizar para combater esse mal", declarou na época. 

 

 

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