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Como parte das ações de luta das mulheres no mês de março, a Casa da Mulher do Nordeste e a Fetape promoverão as Caravanas Margaridas pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, nos municípios de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, Serra Talhada, no Sertão Central, Itaíba, no Agreste Meridional, entre os dias 14, 15 e 17. Durante o evento, será lançada a 7ª Marcha das Margaridas, que acontecerá no mês de agosto, em Brasília (DF).

Para a diretora de Política para Mulheres da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), Adriana do Nascimento, a marcha tem proporcionado visibilidade para mulheres do campo, das águas e da floresta para a sociedade e para o mundo. "Desde 2000, com a primeira edição, temos conquistado avanços importantes, como a paridade de gênero nas instâncias deliberativas do Movimento Sindical Rural, a pauta da agroecologia como condição de soberania e segurança alimentar e nutricional e o surgimento do debate sobre o feminismo no movimento", coloca.

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A Caravana Margaridas começa às 9h da terça-feira (14) com com caminhada pelo Centro de Afogados da Ingazeira. Durante o percurso, serão realizadas intervenções artísticas com o acompanhamento da batucada feminista. No Cine Teatro São José, parada final da manifestação, haverá painéis expositivos com o tema "Pelo fim de todas as formas de violência contra as mulheres".

"As caravanas têm como objetivo fortalecer a auto-organização das mulheres para que juntas e organizadas elas possam enfrentar a violência que acontece de diversas formas em seus territórios, como também sensibilizar as mulheres para que possam incidir nas políticas públicas e fortalecer a rede de apoio para o enfrentamento da violência sobretudo das mulheres rurais que vivem mais isoladas e ficam sem condições de acessar a rede", afirma Graciete Santos, diretora da Casa da Mulher do Nordeste.

O segundo dia de caravana, no dia 15 de março, ocorrerá em Serra Talhada, em programação com momentos de místicas, falas e reflexões do grupo sobre os diversos tipos de violência (física, patrimonial, moral, sexual, psicológica) sofridos pelas mulheres. Por fim, no dia 17, a caravana acaba com ação na comunidade sítio Estreito, em Itaíba.

Além da Casa da Mulher e da Fetape, integram a caravana organizações parceiras, movimentos de mulheres, órgãos públicos municipais e universidades públicas federais. A iniciativa foi articulada por meio do Projeto Mulheres e Juventudes, pelo fim de todas as formas de violências e pela agroecologia, executado pela ONG Casa da Mulher do Nordeste e pela FETAPE, com o apoio da agência alemã Misereor. 

Serviço: Caravanas Margaridas pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

Dia: 14/03, a partir das 8h – Rua Newton, César de Macedo Lima, Centro, Afogados da Ingazeira, Sertão do Pajeú

Dia: 15/03, a partir das 8h –  Rua Padre Romão Ferraz, 234, Centro, Serra Talhada, Sertão Central

Dia: 17/03, a partir das 8h – Sítio Estreito, Zona Rural, Itaíba, Agreste Meridional

A educadora e ativista Angela Davis lança uma linha de moda inspirada no movimento negro. A coleção inclui uma camiseta e um moletom, ambos com imagens de líderes políticos e com representantes que estão na linha de frente da luta contra o racismo. Nas peças também há a frase "Não estamos pedindo mais nada".

Toda a renda adquirida com as peças será destinada a grupos que lutam a favor da reforma penitenciária dos Estados Unidos. Uma parte dos lucros irá para a Undergound Grit, uma organização com sede na Califórnia (EUA), que luta pela reforma penitenciária, e o Dream Defenders, um grupo que visa desmantelar a polícia e os sistemas penitenciários.

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"Eu queria criar algo físico como uma forma de homenagear e manter seus nomes vivos", disse Angela em entrevista à Dazed. "Eu odeio que tenha que vir a esse custo. Alguém teve que morrer por nós para que pudéssemos fazer isso".

As peças podem ser adquiridas no site da Renowned, parceira de Angela no desenvolvimento da linha de moda.

 

Nessa quinta-feira (29), o candidato João Campos (PSB) prometeu destinar, pelo menos, 50% dos cargos de liderança da Prefeitura do Recife para mulheres. O anúncio foi feito durante reunião do partido, que contou com discursos da cantora Fafá de Belém, e da namorada do prefeiturável, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP).

"É ouvindo e ouvindo que vamos tornar o Recife referência na igualdade de gênero e suas oportunidades. Recife bom para as mulheres é Recife bom para todo mundo", publicou João ao destacar que a qualidade de vida das recifenses é uma das prioridades do seu plano de governo.

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Junto de ativistas feministas, a vice candidata Isabella de Roldão (PDT) acrescentou que "a força de um núcleo feminino é soberana e que nada será feito para nós sem a nossa participação". Em sua conta no Instagram, ela explicou a importância do acesso às mulheres na gestão pública. "Quando entendemos que o papel feminino na política é revolucionário, conseguimos galgar um caminho de transformação mas, principalmente, de poder", comentou.

No último domingo (7), uma discussão entre a brasileira Ana Catharina e o apresentador Cláudio Ramos esquentou o Big Brother Portugal. A sister se recusou a cumprir uma regra do programa, por conta de suas convicções feministas, e acabou travando uma discussão com o comandante da atração. Ana também foi parar no paredão após a confusão. 

A discussão começou depois de Ana se recusar a cumprir uma nova regra surgida no jogo. De acordo com ela, os homens da casa estariam imunizados e apenas as mulheres poderiam ser indicadas ao paredão. A brasileira não gostou nem um pouco e não abriu. “Eu não vou votar em nenhuma mulher., Eu não concordo com essa regra, então, eu prefiro sair”. Cláudio tentou dissuadi-la lembrando-lhe do contrato que ela havia assinado antes de entrar na casa, mas não teve sucesso. “As regras são iguais para todos. Jogue o jogo”, disse ele. 

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Como punição, Ana acabou emparedada. À imprensa portuguesa, Cláudio Ramos contou o quão irritado ficou com o comportamento da participante. “Fiquei muito zangado. A decisão não era minha, quem manda é o Big Brother, mas se fosse minha, ela automaticamente teria saído”.

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Neste domingo (8) é comemorado o Dia Internacional das Mulheres e nesta data é celebrada a luta pela igualdade de direitos e em favor do voto feminino. Além disso, é uma data marcada pelo empoderamento feminino, expressada no fortalecimento das mulheres na luta e desenvolvimento da equidade de gênero.

Como homenagem, o LeiaJá resolveu listar alguns filmes que abordam a temática do empoderamento feminino. Confira:

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As Sufragista (2015)

O filme aborda a realidade da época em que as mulheres não tinha voz em questões políticas ou de sua própria educação. Situado na Londres do século XX, retrata o início do movimento feminista e a luta pelo voto feminino. Vale ressaltar, que no Brasil o direito ao voto foi conquistado apenas em 1932.

Estrelas além do tempo (2017)

O filme é baseado em fatos reais e conta a história de três mulheres negras que trabalhavam na Nasa, em 1961, durante a Guerra Fria. Além de focar no preconceito racial vivenciado, o filme retrata a invisibilidade das mulheres em um ambiente de trabalho exclusivamente masculino.

Joy: Um nome de Sucesso (2016)

Baseado em fatos reais, a história de Joy Mangano retrata a luta diária de mães solos que precisam passar por diversos obstáculos para criar e sustentar os filhos. A história se passa na década de 90 e conta como Joy ficou milionária ao vender suas criações de equipamentos de limpeza inventados por ela, após um acidente doméstico.

Frida (2003)

O filme retrata as adversidades e lutas enfrentadas pela Pintora mexicana Frida Kahlo. O destaque do filme é a força e obstinação de Frida que mesmo passando por diversas turbulências em seu casamento e os problemas de saúde, além do acidente que a deixou gravemente debilitada, manteve sua produção de arte e viveu intensamente como queriam fora dos padrões de sua época e se transformando num ícone do empoderamento feminino.

Histórias Cruzadas (2012)

Retratado no Mississipi dos anos 60, o filme conta a história de uma aspirante a escritora que começa a entrevistar mulheres negras que deixavam suas famílias e filhos para trabalhar como empregadas cuidando dos filhos da elite branca, o que acaba desagradando toda a alta sociedade.

Malala (2015)

O filme aborda o ataque e a perseguição do Talibã, sofrida pela jovem paquistanesa Malala Yousafzai por expor a suas ideias sobre educação feminina e após seu discurso na ONU. Malala se tornou ativista e foi a pessoa mais nova a ser laureada com um Prêmio Nobel.

O Sorriso de Mona Lisa (2004)

O filme se passa em uma escola tradicional feminina nos Estados Unidos, durante os anos 50, onde ensinavam as mulheres a serem boas esposas e mães. E incomodada com o conservadorismo do ensino e da sociedade local, uma das professoras tenta passar uma nova visão as suas alunas sobre o direito que elas possuem de trabalhar.

Coco Antes de Chanel (2009)

Na França do século XX uma mulher pobre luta para vencer os obstáculos de sua vida iniciando uma carreira no mundo da moda. Quebrando paradigmas da época, Coco Chanel se torna uma revolucionária por suas ideias e criações, que a levaram a construir um império e ser considerada uma das pessoas mais importantes da história daquele século.

Com o cuidado de evitar o uso de palavrões, a ucraniana Alyona Alyona parece disposta a romper com os códigos machistas existentes no rap, além de cantar somente em seu idioma original.

Alyona também se tornou uma espécie de ícone para as pessoas XXG (maior tamanho de roupa), depois de se apresentar com uma roupa de banho prateada no seu videoclipe de estreia, intitulado "Ribki" ("Peixe").

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No clipe, a ucraniana aparece rodeada por modelos muito magras, cantando uma música que claramente representa uma metáfora sobre mulheres jovens que se sentem deslocadas.

A rapper, que na certidão de nascimento se chama Alyona Savranenko, canta sobre os corpos femininos, o abuso psicológico e o empoderamento das mulheres, em músicas que desafiam os clássicos estigmas do hip hop.

Aos 28 anos, Alyona se tornou um fenômeno na Europa e foi figura de destaque no festival Eurosonic, em Groningen, na Holanda, depois de ter sido apontada como uma aposta musical pelo The New York Times.

- Carisma e ousadia -

"Ela é realmente extraordinária, tem muita personalidade", disse Jean Louis Brossard, que no ano passado levou a carismática rapper para o Trans, festival que organiza na cidade francesa de Rennes.

Em sua opinião, Alyona "consegue unir as pessoas com seu sorriso e seu entusiasmo", comentou.

Segundo a jornalista Eloise Bouton, fundadora do site Madame Rap, "Alyona é extraordinariamente boa, tem muita técnica, é ousada... o que mais posso dizer?", afirma.

Embora tenham como cenário sua pequena cidade na Ucrânia, seus vídeos já têm milhões de visualizações nas redes. Um deles, que mostra seus pais sentados na mesa do seu apartamento que remete a época soviética, já foi visualizado quatro milhões de vezes.

A maior estrela do rap ucraniano começou a escrever poemas aos seis anos de idade, mas tudo mudou quando conheceu o hip hop aos 12 anos.

No início, Alyona apenas copiava ou traduzia letras de rap americanas, até encontrar o seu próprio estilo, no qual canta sobre as mulheres na sociedade.

"Eu não era bandida, além de que era professora no jardim de infância", contou.

A fama chegou com o vídeo "Ribki", onde pode ser vista em roupa de banho enquanto se diverte em um jet ski. O vídeo se tornou viral e o sucesso foi instantâneo.

"Em um primeiro momento fiquei assustada por toda aquela atenção. O vídeo teve tantas visualizações que surgiam jornalistas querendo me entrevistar" na pequena cidade onde morava, próxima a Kiev, relata a cantora à AFP.

- Combate ao sexismo -

Rapidamente, Alyona percebeu que para levar a sério a sua carreira musical deveria abrir mão do seu outro trabalho.

"'Ribki' é sobre mulheres que têm piercings, tatuagens, cabelos com cores diferentes ou um corpo que não é visto como padrão", ressalta a cantora.

"Nós, que somos essas mulheres, somos como peixes na peixaria. E por trás do vidro que nos guarda não escutamos as palavras desagradáveis que nos dizem", conta.

Outra música, chamada "Pushka" (que em português seria "A bomba"), também é criativa na forma de retratar as mulheres. Nela, Alyona se autointitula como "pishka", um termo pejorativo usado com pessoas que sofrem de sobrepeso.

Há também letras comoventes, como quando canta: "Podem ter uma visão ampla sobre tudo, mas nunca nos convidam para suas casas".

Em um território tradicionalmente dominado por homens, Alyona às vezes tem que suportar críticas dentro do universo do hip hop.

"Já me disseram que as mulheres foram feitas para cozinhar, para cuidar das crianças, para fazer as unhas e se maquiar", comenta.

A ucraniana, no entanto, tem lutado para conquistar seu espaço.

"Tento demonstrar que as mulheres têm lugar nas batalhas de rap. Tento inspirar as pessoas. Não apenas dizer às mulheres que podem ser rappers, mas também que não deixem de acreditar em si mesmas", diz.

Sobretudo homens, transeuntes gritavam: “sai daí”, “que p* é isso”, “vão pra casa”. Intrépidas, dez ativistas do Coletivo Rua das Vadias mantiveram-se enfileiradas por alguns minutos sobre uma das faixas de pedestre da Ponte Duarte Coelho, interrompendo o trânsito para que sentidos além das buzinas e vaias circulassem. Assim, a população precisou parar e escutar os vagidos emitidos pelo grupo, carregando baldes na cabeça e corpos ensopados de tinta guache vermelha. A dor das mulheres foi exposta no coração do Recife que, a ela, reagiu com indiferença e pressa para chegar a algum outro lugar.

Intitulada 'Rojas', a performance contou com convocatória pública nas redes sociais, aberta a mulheres cis e transgênero. Focado em desenvolver ações voltadas para temáticas de gênero e sexualidade, o Rua das Vadias já havia realizado perfomances como “Afetus” e “Água Dura”, também apresentado no Centro do Recife, na Marcha das Vadias de 2019. “Mais do que nunca o corpo se move contra censuras, preconceitos e machismos, vamos às ruas. Nossos corpos são do mundo, compõem as atmosferas caóticas das esquinas, das vielas e avenidas”, escreveu o grupo, em postagem nas redes sociais.

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Alguns registros da perfomance Rojas:

Em convocatória pública, grupo pediu que artistas vestissem roupas claras e levassem baldes para a ação. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

 A exemplo do que deverá ocorrer em todo o mundo na próxima sexta (8) em louvor ao Dia Internacional da Mulher, o município do Cabo de Santo Agostinho assistirá à marcha feminista organizada pelo Centro das Mulheres do Cabo (CMC). Neste ano, a mobilização terá como pautas “os diversos retrocessos ocorridos no atual governo, à exemplo da Reforma Trabalhista, o aumento do feminicídio, a proposta da Reforma da Previdência, o enfrentamento da violência doméstica e sexista, o fundamentalismo religioso”, segundo informou a assessoria de imprensa do CMC.

A concentração das manifestantes está marcada para acontecer às 14h30, em frente à sede do CMC, na Rua Padre Antônio Alves, nº 20, por trás do Teatro Barreto Júnior. O itinerário da manifestação prevê passagens pela rua Vigário João Batista, Avenida Historiador Pereira da Costa e encerramento na Praça da Estação.

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Anualmente organizado pelo CMC, o evento contará com atrações como o Afoxé Omo Ayra do Terreiro de Mãe Valda. O Sindicato dos Professores do Cabo (SINPC), a Actionaid, o Fórum Suape, a Empresa São Judas Tadeu, a Casa das Embalagens e as Mulheres Empreendedoras do Cabo são algumas das organizações parceiras do ato.

 Conhecida do público jovem pelo canal no Youtube ‘5 minutos’, Kéfera, que agora é atriz global e atua na novela das 18h, ‘Espelho da Vida’, da Rede Globo, foi duramente criticada após anunciar a criação de um livro com temática feminista em seu Instagram, neste domingo (10).

Ao lado da youtuber Alexandra Gurgel, autora do livro ‘Pare de se odiar: Porque amar o próprio corpo é um ato revolucionário’, Kéfera e Alexandra foram duramente hostilizadas pelos seguidores da atriz, que não gostaram da foto publicada e minimizaram a luta feminista. No clique, as artistas aparecem de biquíni e Alexandra exibe os pelos existentes na parte de baixo do biquini.

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“Que bosta de foto simplesmente ridículo a falta de noção da a pessoas é o fim o que tem a ver a liberdade das mulheres com fotos tão ridículas”; “Feminismo é a degradação moral e estética da mulher”; “A calcinha da outra é pra tampa a banha ou a pepeka? Pf”, escreveram.

Por sua vez, Kéfera rebateu grande parte dos comentários sem educação, além de bloquear vários internautas da sua rede social. O livro, com estreia prevista para agosto de 2019, será lançado na bienal do Rio de Janeiro.

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Paula está incomodada com os temas discutidos dentro da casa do BBB 19. Na tarde desta quinta (31), a sister reclamou da 'patrulha' de parte das confinadas em uma conversa com o colega Diego. Ela chegou a mencionar política mas sem falar claramente sobre partidos.

Paula e Diego conversavam após o almoço quando a sister começou o desabafo a respeito de Gabriela, Hana e Rízia: "Essas feministas são tudo daquele movimento, daquele partido lá. Elas não tem discussão, só querem papo cabeça, ter razão em tudo. Tem que ter muito cuidado com o que fala perto delas", disse.

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O brother Diego concordou: "Por isso que nesses papos mais cabeça eu saio fora. Se eles querem falar papo cabeça, falem. Mas não são mais inteligentes que eu".

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Paula também reclamou sobre as 'chamadas' que leva ao abordar determinados assuntos e disse que tem sido impedida de falar. "Eles vieram falar que uma música era abusiva contra mulher, eu falei: 'que exagero'. Eles vieram falar que mulher morre por isso, eu pensei: 'Jesus, eu tava só conversando'. Qualquer coisa vira discussão, qualquer coisa que eu falo é uma coisa horrível", lamentou.

A Escola Pernambucana de Circo estreia o espetáculo feminista Flores Fortes, em formato de circo-teatro, que aborda temas como violência doméstica e sexual, sororidade e empatia entre mulheres. As montagens serão realizadas na sede da escola, que fica na Avenida José Américo de Almeida, bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife, nas próximas terça (20) e quarta-feira (21), além dos dias 26 e 27 de novembro, sempre às 19h. A entrada é gratuita. 

A montagem do espetáculo foi viabilizada através de um financiamento coletivo realizado na plataforma Benfeitoria durante dois meses. Inicialmente, a ideia era realizar as apresentações também em escolas públicas do Recife, a fim de alcançar o público jovem, o que ainda é um objetivo futuro da escola. 

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“Flores Fortes é isso: mulheres, força, empoderamento, união, vida, todas desnudando-se para refazerem-se mais fortes com as partes de um todo que são cada uma que se juntam em um enlace fraterno e singular. Por isso, a plateia é convidada a dividir esses momentos de empatia e solidariedade”, conclui Fátima Pontes, coordenadora executiva da Escola Pernambucana de Circo. 

Serviço

Flores Fortes 

20, 21, 26 e 27 de novembro | 19h 

Escola Pernambucana de Circo (Av. José Américo de Almeida, 5 - Macaxeira) 

Gratuito 

3266-0050/3034-3127/(81) 9 8606.7715 

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Após 74 dias, chegou ao fim nesta terça-feira a ocupação da faculdade de Direito da Universidade do Chile por centenas de estudantes, em protesto contra a discriminação e o assédio sexual sofrido por universitárias.

A frente da faculdade de Direito da Universidade do Chile, um emblemático edifício de Santiago, se viu totalmente bloqueada por mais de dois meses por cadeiras, mesas e cartazes colocados por um grupo de universitárias que denunciaram ter sofrido uma educação machista. Depois de 74 dias, elas concluem a ação que classificam como "um sucesso".

"Foi sem dúvida um sucesso porque coloca um tema em discussão: a educação pública não sexista. Conseguimos tensionar e pressionar nossas autoridades", declarou Emilia Schneider, porta-voz da ocupação feminista, à imprensa local.

O professor e ex-presidente do Tribunal Constitucional do Chile, Carlos Carmona, foi denunciado por assédio sexual por uma estudante, e apesar das universitárias e mais de trinta acadêmicas da Universidade do Chile exigirem sua renúncia, Carmona se mantém como docente.

"Esperamos que (Carmona) se sinta interpelado e que entenda que o melhor para a comunidade universitária é que ele renuncie", assegurou Schneider.

As manifestantes, entretanto, conseguiram modificações nos protocolos para enfrentar acusações de abusos sexuais futuros, e expressaram a necessidade de equiparar o número de professoras e professores, além da implementação de políticas de formação que evitem uma educação machista.

Os brasileiros que gravaram um vídeo ofendendo uma mulher podem responder por crime na Rússia, país-sede da Copa do Mundo. A jurista russa Alyona Popova fez uma denúncia e criou uma petição contra os atos machistas por violência e humilhação pública à honra e à dignidade de outra pessoa.

O Ministério de Assuntos Interiores deverá agora investigar o caso de acordo com a petição e com os relatos na imprensa, informou o Uol. Na petição, Alyona, que é ativista feminista e conhecida no país pela defesa dos direitos da mulher, cita a repercussão do caso por autoridades e celebridades brasileiras. A jurista também destaca que os envolvidos podem receber multa e restrições.

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Diz o texto da petição: “Na legislação russa, existem várias opções de multa aplicadas às pessoas que humilharam publicamente a honra e a dignidade. Assim, os cidadãos estrangeiros no vídeo podem ser responsabilizados por cometer um delito nos termos da Parte 1 do art. 5.61 do Código de Ofensas Administrativas (insulto, isto é, honra e dignidade de outra pessoa, expressa na forma indecente - implica a imposição de uma multa administrativa aos cidadãos, no montante de mil a três mil rublos), ou processado sob Parte 1 do art . 20.1 do Código Administrativo (vandalismo), isto é, a violência da ordem pública, expressando desrespeito claro para a sociedade, acompanhados por linguagem ofensiva em locais públicos, abuso sexual ofensivo para os cidadãos”.

Três homens já foram identificados no vídeo que mostra o grupo cantando uma música que insinua qual a cor do órgão sexual de uma mulher, e pedem para que ela repita as palavras. São Diego Valença Jatobá, advogado pernambucano; Eduardo Nunes, tenente da Polícia Militar de Santa Catarina; e o engenheiro Luciano Gil. O abaixo-assinado já ultrapassou as 450 assinaturas das 500 solicitadas.

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A reunião pública que aconteceria, nesta quarta-feira (30), comandada pela vereadora Michele Collins (PP) para debater o aborto foi cancelada no plenário da Câmara Municipal do Recife, após um protesto de um grupo feminista. No entanto, a discussão continuou na sala da Presidência, mas sem a participação dos manifestantes. 

De acordo com a assessoria de Collins, a decisão de cancelar a reunião no plenário da Casa José Mariano e transferir para outra sala aconteceu pelas reações das entidades feministas favoráveis ao aborto, que teriam impedido a fala dos participantes. 

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A missionária Michele Collins lamentou o ocorrido. "Nós tentamos manter o debate no plenário propondo um acordo com os presentes para que pelo menos cinco representantes dos movimentos também pudessem falar. Mas, infelizmente, não foi possível sermos atendidos", esclareceu. 

A vereadora voltou a afirmar que a vida é um dom de Deus. “Por conta disso, precisa ser preservada e dignificada, desde sua concepção até a morte. A vida humana é inegociável, e simplesmente tirá-la é inconcebível”.

 

 

 

 

 

 

A moda tem sido usada como meio de comunicação, demonstração de poder, questionamento e quebra de limites e limitações desde que o ser humano começou a cobrir o corpo com vestimentas. Os assuntos que fazem parte da agenda da sociedade também pautam a moda. Não é novidade ver o feminismo como mote para as passarelas e, sobretudo, para as ruas.

O tema vem sendo trabalhado por estilistas há um bom tempo e, recentemente, parece ter ganho maior vulto sobrepondo o ‘simples’ ato de vestir-se. A busca pelo empoderamento vem modificando o que as mulheres vestem e, para algumas, esta é uma maneira de tornar o feminismo mais inteligível para muita gente.

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No início do século 20, Coco Chanel revolucionou a moda colocando no guarda roupa das mulheres calças - até então exclusividade para homens - e bolsas a tiracolo, para que as mãos delas ficassem livres. Muito além disso, Chanel criou sua própria marca, inaugurou lojas e trouxe ao estilo de se vestir uma atitude de independência e altivez.

Décadas mais tarde, em 2016, a recém-contratada diretora criativa da Dior, Maria Grazia Chiuri - a primeira mulher a ocupar a posição -, surpreendeu ao levar para a passarela, na Semana de Moda de Paris, uma camisa branca com a frase "We should all be feminists" (Todos devemos ser feministas).

Um caminho sem volta 

No ano seguinte, Chiuri voltou ao tema, no mesmo evento, com uma coleção inspirada nas cores da artista feminista Saint Phalle; já em 2018, a estilista relembrou as manifestações feministas da década de 1960, nas passarelas. O designer Prabal Gurung também lançou mão das frases de efeito, na Semana de Moda de Nova York (2017), e desfilou camisetas estampadas com as máximas: “O futuro é feminino” e “É assim que uma feminista parece”, inspiradas na Marcha das Mulheres contra Trump, realizada naquele ano.

Também inspirada nas mulheres que marcharam contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que a designer Karina Gallon, de Curitiba, criou uma camiseta para ir para a Marcha das Mulheres, em sua cidade, no dia 8 de março de 2017. Da motivação pessoal da paranaense surgiu a Peita, uma marca que, segundo ela, expressa valores e que serve como gatilho para a discussão de certos temas. "Peita é fazer camisetas que sejam ferramentas de enfrentamento e expressão para peitar a sociedade no cotidiano", explica.

As frases 'Lute como uma garota', 'Depois do não tudo é assédio', 'Meu corpo é político' e 'Mulher, solta a tua voz', estão estampadas não só em camisetas, mas em bolsas e até bodies para bebês. "Vendemos roupas que todos possam usar, com frases em português, que todo alfabetizado possa ler e com letras grandes para que as pessoas leiam a mensagem de longe. Nossas peças são camisetas normais, em cores neutras, justamente para não ter gênero, onde a frase é a 'diva do rolê', o protagonismo na peça é todo dela."

Mas, apesar da estética simples, as peças são carregadas de significados que acabam sendo usados nos mais diversos contextos: "Nosso discurso não é vazio, a mulher e o empoderamento feminino são sempre a frente das nossas criações e nossas ações. As nossas camisetas falam tanto com ativista, como com simpatizantes e com quem não faz ideia do que é o feminismo, mas que de alguma forma concorda com o que tá ali. É a nossa luta diária e não é de hoje."

A resposta desta "luta" Karina tem recebido através das pessoas que usam as camisetas. "O maravilhoso disso tudo é pensar alguns cenários para as frases e depois, no feedback das pessoas, ver elas representando e significando em um contexto que eu não havia pensado ou que jamais pensaria. Aliada às experiências de quem veste a peita, a frase ganha força, ganha vida e o movimento ganha espaço", reflete.

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Esse retorno também é sentido pela estilista Thaissa Becho, do Rio de Janeiro. Ela faz moda praia em lycra, com o colorido néon e os cortes super cavados da década de 1980, e é para
todas as mulheres. "Desde a minha primeira coleção, em outubro de 2016, foi muito importante a troca das pessoas em relação ao meu material, muita gente agradeceu, muitas mulheres vieram me dizer o quanto se sentiram representadas e felizes vendo pessoas diferentes naquelas fotos". As fotos a que Thaissa se refere são as de seu portfólio, que traz mulheres com os mais diversos tipos de corpos, cor de pele, pêlos ou a ausência deles, tudo de modo a mostrar que qualquer uma pode caber naquelas peças. 

A ideia para este trabalho surgiu depois de Thaissa atuar por cerca de seis anos em uma indústria de moda repleta de padrões: "Me incomodava ter só mulheres altas, brancas e loiras no material gráfico da empresa e na conversa. Pensei em abrir esse leque de muitas possibilidades que temos na vida e fazer todas as pessoas se sentirem um pouco representadas em cima daquela estética", explica.

E a estilista queria mais que representação: "Eu queria que mulheres de todos os corpos pudessem ser abraçadas pela minha comunicação, pelo meu produto. Isso sempre fez parte do meu discurso, faz parte de quem eu sou". Dois anos após a estreia de sua marca homônima, Thaissa comemora o sucesso através da satisfação de quem usa suas peças: "Tenho uma troca muito visceral com os meus clientes, as maravilhosas que vestem minhas peças, todo mundo que veste de modo geral se sente ótimo com as cavas, se sente ótimo de ver que é possível aquilo ficar muito lindo no seu corpo".

Também embasadas no empoderamento e no feminismo estão as criações da Ada, marca de Porto Alegre. "O feminismo é objeto de estudo de uma das sócias desde 2010. Desde então o fato da indústria da moda se utilizar da fragilidade feminina para lucrar era algo que lhe trazia desconforto, o que acabou por gerar uma vontade de fazer diferente", explica Melina Amaro Knolow, uma das responsáveis pela marca que está no mercado desde 2016.

Para dar luz à luta das mulheres, geralmente negligenciadas pela história, e inspirar quem "lê" as roupas, a ADA batiza suas peças com nomes de figuras femininas - o próprio nome da marca homenageia a inventora do primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina, Ada Augusta Byron King. Além disso, a empresa emprega diretamente apenas mulheres: "Acreditamos que pequenas ações podem desencadear grandes movimentos", diz Melina.

“Feminismo não é moda”

Muito embora o diálogo entre o feminismo e o que se veste, esteja cada vez mais fluente, as estilistas ouvidas pelo LeiaJá concordam que esta continua sendo uma causa, não uma tendência. "Moda simboliza um monte de padrão, 'o que está na moda', 'o que não está na moda'. É uma palavra que já feriu bastante gente, então prefiro dizer que minha marca é de vestuário. Ela reflete o que eu sou: eu sou feminista, quero uma vida mais inclusiva para todas as mulheres, que elas se sintam cada vez mais confortáveis. Acredito nisso. para mim, moda feminista não existe", diz Thaíssa.

A criadora da Peita, Karina, endossa: "Esse é um termo capitalista que trata toda a opressão que milhares de mulheres sofreram durante toda a história como moda passageira, só uma fase. O capitalismo é uma ferramenta do patriarcado para manipular. Nesse caso, tenta reduzir as mulheres a roupas e acessórios. Eles monetizam o movimento e o tratam como algo passageiro e fashion". Melina, da ADA, reforça o coro: "Não acreditamos que uma roupa pode empoderar as mulheres. O feminismo é um dos pilares da marca porque acreditamos na libertação das tendências da moda."

*Fotos: Reprodução/Facebook

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"Aniquilação" podia ser apenas mais uma grande produção de ficção científica inteligente e visivelmente extravagante, mas sua verdadeira audácia é contar com um elenco todo de mulheres.

Os filmes de mulheres - quase um gênero em si - ainda são raros e geralmente relegados à comédia ("Missão madrinha de casamento", "Viagem das garotas", o remake de "Caça-fantasma", entre outros), seja musical, seja romântica.

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Em "Aniquilação", Alex Garland - já aplaudido por "Ex Machina: instinto artificial", lançado em 2015 sobre robôs que dominam os homens - põe em cena um grupo de mulheres cientistas. Elas são recrutadas para uma missão na "Zona X", uma parte sinistra e misteriosa da costa americana, ao redor de um lugar secreto, onde caíram extraterrestres.

Natalie Portman é uma bióloga e ex-militar, que se une à expedição para descobrir o que aconteceu com o marido, um membro das Forças Especiais gravemente ferido enquanto investigava essa região e seu estranho fenômeno.

"Nunca se ouviu falar... Você nunca tem a oportunidade de trabalhar com cinco incríveis papéis de mulheres", comemorou a premiada atriz, na pré-estreia mundial do filme, na terça-feira (13), em Angeles.

"Quero dizer que é difícil achar um (papel), e achar cinco juntos e ter a oportunidade de trabalhar com minhas irmãs e passar esse tempo juntas, e ver cada uma e aprender com cada uma... Isso é simplesmente notável", completou Natalie.

"Entre as tomadas, a gente sentava junta e se divertia, discutindo, contando piadas. Para mim, essa ficará como a imagem desse filme: nós cinco, em uma barraca, brincando", relatou a atriz.

Feminista assumida, ela foi uma das fundadoras do movimento Time's Up, criado por centenas de mulheres de prestígio em Hollywood para lutar contra o assédio e contra as agressões sexuais no ambiente de trabalho.

- 'Donzela em perigo' -

Nesta nova produção, Alex Garland, que já havia escrito o thriller apocalíptico "Extermínio" de Danny Boyle, adaptou a aclamada série de Jeff VanderMeer, "Southern Reach Trilogy" (no Brasil, "Trilogia Comando Sul"; e seu vol. 1, "Aniquilação", publicado pela Editora Intrínseca).

A história se passa nos pântanos da Flórida, recriados no Windsor Great Park, na Inglaterra, para esta filmagem. O local já foi um terreno de caça da família Real.

Na trama, Natalie Portman divide a cena com Jennifer Jason Leigh ("Mulher solteira procura", "Os oito odiados"), Gina Rodriguez ("Jane The Virgin", "O touro Ferdinando"), Tessa Thompson ("Creed: nascido para lutar", "Selma - uma luta pela igualdade") e Tuva Novotny ("Comer, rezar, amar").

Já o marido de Natalie Portman em "Aniquilação" é interpretado por Oscar Isaac, de 38 anos, um dos principais nomes de "Ex Machina". Hoje um dos atores de maior destaque em Hollywood, muito em função de seu papel na última trilogia "Star Wars", neste filme ele está reduzido a ficar inconsciente no leito de um hospital. E assim permanece durante grande parte da projeção.

"Em geral, um grupo de caras vai para algum lugar, e eles salvam a única personagem feminina. E aqui é o contrário. Sou eu que faço a donzela em perigo. Foi bom", brincou.

Tessa Thompson, de 34, observou que os três filmes de maiores bilheterias nos Estados Unidos no último ano tinham uma mulher como personagem principal: "Star Wars: os últimos Jedi", "A bela e a fera" e "Mulher-Maravilha".

Mesmo com um cartaz basicamente feminino, com atrizes de origem hispânica e negra, "Aniquilação" não é poupado de polêmicas, em uma indústria criticada cada vez mais por seu conservadorismo e discriminação persistentes, ainda que sob o verniz de discursos progressistas.

O filme foi acusado de ter "embranquecido" algumas personagens, já que os papéis de Natalie Portman e de Jennifer Jason Leigh eram, na versão original, de uma asiática e uma ameríndia.

Nos Estados Unidos, a produção chega às telonas em 23 de fevereiro. Após testes que descrevem o filme como "muito intelectual", o estúdio Paramount decidiu vender os direitos internacionais para a Netflix - à exceção de China e Canadá -, alegando antecipar um fracasso de bilheteria.

Apesar da previsão pouco otimista, as primeiras críticas já são animadoras: "é o tipo de ficção científica que sempre tivemos vontade de ver", tuitou Ben Pearson, do site Slash Film.

"Audaciosa, complexa, singular, visualmente deslumbrante", elogiou.

O cantor João do Morro pode até estar fora da programação do Carnaval do Recife, em especial sua participação no Galo da Madrugada. O próprio, em entrevista ao LeiaJá, chegou a lamentar a ausência em um dos festejos mais esperados do anos pelos brasileiros, mas um hit criado pelo cantor promete ainda repercutir muito entre as diversas músicas criativas inventadas por ele. 

O músico, que já foi rotulado por crias letras machistas, elaborou uma versão da música "despacito" defendendo a mulher. "Sim, a mulher sai só para se divertir, a mulher não sai para arrumar macho não. Sim, tem outra coisa que eu quero dizer, é que a mulher não depende de macho não. Se você está sofrendo, se ele vive te batendo, e ainda por cima te traindo, ele só quer estar com os amigos e nunca sai contigo, diga assim para ele: “dê o pi...”. Em apresentação em uma boate no Recife, nesse sábado (3), antes de começar a música, ele ressaltou: "Você é uma mulher igual a mãe dele, a esposa dele e a filha dele. Toda mulher tem que ser respeitada, então saia dessa e dê um baile".

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Rotulado por crias letras machistas, João do Morro, no ano passado, levantou a bandeira do feminismo. O músico ficou famoso, no Recife, por suas composições inusitadas. Ele chegou a polemizar e receber uma nota de repudio do PT, anteriormente, ao fazer uma “homenagem” a então presidente Dilma Rousseff. Na entrelinhas, ele deixou a entender que a crise no governo da petista estava associada à sua vida sexual. Na letra, João do Morro pediu ajuda a “Santo Antônio” para ajudar a encontrar um parceiro para a presidente.

A cantora Marília Mendonça é uma das representantes de um novo movimento musical criado no Brasil, o feminejo. Cantando as agruras dos amores mal resolvidos e a necessidade de superar a 'sofrência' causada por eles, com cachaça ou outros subterfúgios, ela alcançou o topo das paradas e conquistou inúmeros fãs. Mulher, ela garante ser o próprio feminismo em si.

Em entrevista para a TV Folha, a cantora falou sobre sua posição enquanto mulher. "Meu feminismo não é feito de teoria", disse. Ela contou como rejeitou mudar de visual aderindo a dietas malucas e treinos pesados, sugeridos pelo seu empresário, no início da carreira e garantiu se amar do jeito que é. "A minha vida representa o feminismo, eu sou o feminismo", disse categoricamente.

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Ela também falou sobre sua relação com os fãs. Marília revelou ser procurada por muito deles para aconselhamentos amorosos, como se fosse uma amiga deles. Um destes conselhos, ela revelou qual é - o segredo para se curar da 'sofrência': "Você tem que tomar atitude, primeiramente, e saber que você não precisa de nada nocivo na sua vida".  

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As autoridades chinesas retiraram a proibição de saída do país durante 10 anos de Wu Rongrong, uma ativista que passou mais de um mes na prisão em 2015 por uma campanha contra o assédio sexual nos transportes públicos.

Wu tem a intenção de viajar no domingo a Hong Kong para dar continuidade a seus estudos de Direito na cidade, que tem mais autonomia que a China continental. "Foi um processo muito complicado, mas agora tenho as permissões e o passaporte de volta e poderei ir para qualquer lugar", disse à AFP.

Nas últimas semanas Wu, de 32 anos, publicou na rede social Weibo as cartas que recebeu da polícia, o que chamou a atenção da imprensa internacional. "Não sei porque mudaram de ideia", declarou à AFP.

Em 2015, pouco antes do Dia Internacional da Mulher, Wu e outras quatro ativistas foram detidas quando pretendiam distribuir adesivos de protesto contra o assédio sexual nos transportes públicos. Elas passaram mais de um mês na prisão por "provocar problemas", mas não foram acusadas de nenhum delito.

A cantora sertaneja Naiara Azevedo, que ficou famosa com a música '50 reais', declarou na última segunda-feira (14) que não é feminista. “Eu sou muito religiosa e acredito que isso seja bíblico: o homem é a cabeça, é o chefe da casa, mas a mulher é o pescoço”, disse Naiara. A cantora também disse que respeita as opiniões do marido. 

“Eu tenho esse impasse: quando meu marido me fala alguma coisa que ele está certo eu respeito, mesmo que às vezes eu não fique feliz com aquilo, mas realmente ele está certo, ele é o homem da casa e tenho que respeitar", disse Naiara, em uma entrevista ao vivo pelo Facebook, concedida ao jornal Extra. "Mas, quando estou certa e ele está errado eu também mostro a minha versão e ele tem que aceitar. Mas tem muita coisa que eu acho que realmente é o homem… Eu gosto de ser a mulherzinha às vezes. Não sou essa mulher que as pessoas pensam. Sou forte, decidida, tudo mais, mas também tenho respeito pelo meu parceiro”, completou a cantora.

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