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Conviver com outras pessoas no ambiente corporativo requer muito mais do que simplesmente possuir habilidades técnicas. Também é fundamental saber como compreender as diferenças e evitar conflitos que possam prejudicar o andamento das empresas, porém, é comum encontrarmos casos de brigas, discussões, entre outros desentendimentos que acontecem com colaboradores em pleno trabalho.

A pressão exercida pelas empresas em busca de resultados, por si só, já pode estressar os profissionais. Imagine o quanto o ambiente tende a piorar com a disseminação de atritos. Como de costume, as corporações são marcadas por confraternizações no período de fim de ano, contudo, também é indicado que o profissional aproveite o “espírito natalino” para fazer uma reflexão própria e principalmente para deixar o orgulho de lado; é momento de procurar o companheiro com o qual você brigou e tentar estabelecer o mínimo de respeito para que o ambiente torne-se mais agradável.

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Mas, antes de partir para uma conversa, pode ser construtivo entender as origens das indiferenças no ambiente de trabalho. Para a psicóloga Patricia Amazonas, os conflitos no meio corporativo são comuns, muitas vezes resultados das dificuldades que as pessoas têm de separar questões pessoais das profissionais. Além disso, comportamentos inadequados para a convivência social fomentam relacionamentos conflituosos. “As pessoas têm estado no limite da tolerância nas relações interpessoais. O culto ao individualismo tem contribuído para essa piora. Um dos exercícios mais difíceis ao humano é separar o pessoal do profissional. Uma separação 100% é difícil quando se trata de um ser único, mas é um exercício necessário para a saúde mental do sujeito/trabalhador. Então, uma das possíveis razões de conflitos em ambientes de trabalho são os problemas pessoais levados. Cada sujeito é um universo, com sua personalidade, suas emoções e angústias, e essas sendo mal administradas, reverberam na rotina das empresas e podem até gerar indiferenças”, opina a psicóloga.

Os resquícios de um desentendimento podem interferir na rotina das empresas e até afetar a saúde dos envolvidos. “As consequências podem ser desastrosas. Tanto para o sujeito, como para a organização. O sujeito pode ter desde uma síndrome de Burnout até depressão. Sua saúde mental é abalada e o seu rendimento no trabalho também. Portanto, criar um espaço dialógico para trabalhar brigas e intrigas pode ser essencial a todos”, alerta Patricia.

“Acabar toda e qualquer briga seria utópico. Mas minimizar é possível. Uma forma seria criar espaço dialógico e de exercício da criticidade construtiva. As pessoas devem trabalhar a condição de ouvir dos colegas aquilo que as faria crescer e melhorar, além de trabalhar a capacidade de falar sem ofender. Daí o exercício da criticidade, pois a crítica construtiva ajuda no crescimento”, acrescenta a psicóloga.

Identificando conflitos

Expressões desanimadas, ausência de diálogo, escassez de sorrisos e respostas grosseiras. Esses são alguns exemplos que ilustram um ambiente de trabalho marcado por funcionários brigados entre si. Os gestores, no papel de líderes, são peças fundamentais no processo de identificação e resolução desses conflitos. Quanto mais cedo os problemas forem identificados, maiores serão as chances de tornar o ambiente de trabalho mais atrativo e leve.

De acordo com o coordenador do curso superior de tecnologia em gestão de recursos humanos da UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, Edson Brígido, as empresas não podem ignorar suspeitas de indiferenças entre seus colaboradores, mesmo que pareçam pequenas. Os líderes possuem um papel fundamental em qualquer processo de administração de conflitos. A primeira orientação é que nada pode ser ignorado. Por mais difícil que seja para um líder, que muitas vezes entende sem importância ou com um menor valor um conflito entre integrantes de sua equipe, ele deve se abrir para compreender que aquele motivo pode ser sem valor para ele, mas não para os subordinados”, orienta.

Cabe também aos subordinados o entendimento de que, para as empresas, é mais apropriado trabalhar com profissionais que propaguem união e não desentendimentos. É preferível usar energia para vislumbrar melhorias para a corporação e não para resolver brigas e desentendimentos sistemáticos.

“Hoje em dia, as organizações valorizam profissionais que tenham um quociente emocional elevado. As cobranças são muitas, e a pressão no ambiente de trabalho se tornou algo normal. A gestão moderna entende que o perfil apropriado é do profissional que compreende e que no realizar das suas atividades seja leve e que trate todas as pessoas com cordialidade e educação, mesmo nesse tipo de ambiente. Daí então, quem alimenta a reclamação, argumentos injustificados e preciosismo individual vai contra a premissa que é necessária. Os tempos mudaram, as empresas também e quem compreende que precisa se tornar um suporte para os demais alcança um status meritocrático com as lideranças por tornar leve as demandas que lhe são cobradas”, opina o especialista.

“Não se vence destruindo ninguém”. É preciso refletir, identificar erros e praticar perdão

Ainda em sua análise sobre conflitos no ambiente empresarial, a psicóloga Patricia Amazonas reconhece que é “impossível” gostar de todas as pessoas do trabalho. No entanto, para o bom convívio profissional, torna-se indispensável manter a ordem e principalmente o respeito a todos que nos rodeiam.

“De fato gostar de todos é impossível. Mas o mundo do trabalho é isso. Diferenças, competitividade, esforço, crescimento... Algumas pessoas conseguem construir laços de amizade significativos, mas até nisso é bom ter cuidado. As relações pessoais não devem interferir nas de trabalho. Saber separar vínculos é maduro para o dia a dia. A palavra de ordem é respeito, seja no afeto ou desafeto. As pessoas no trabalho mexem com conteúdos subjetivos construídos ao longo da vida. É liderar ou ser liderado. É ganhar ou perder. É aprender ou ensinar. É construir ou desconstruir. Mundo do trabalho é gerúndio... se faz fazendo! Aqueles que tiverem vínculos muito comprometidos devem estar atentos, pois boicotar alguém da empresa é boicotar a empresa e até a si mesmo.

A psicóloga crava que o sucesso de um profissional não pode ser atrelado ao fato de ele ter “derrubado” um colega de trabalho. O sucesso, segundo ela, precisa ser natural e não fruto de intrigas. “Não se vence destruindo ninguém, se vence crescendo em si e por si. E contando com os demais sempre que possível, afinal, ninguém é onipotente. Portanto, manter um clima agradável é ser cooperativo e proativo e não perder tempo falando mal ou destruindo os colegas”, frisa.

O perdão, no exercício prático de contensão das indiferenças, é um ato louvável e fundamental nesse processo. “Perdoar é um exercício de doação valoroso. De grande valia nas relações. Mais que desculpar, perdoar é abrir-se para as possibilidades do crescimento numa via de mão dupla. É ser cooperativo! Portanto, perdoar o outro é entender que em algum momento você poderá ser perdoado. Não há uma receita para a melhor forma de acabar com as brigas no trabalho, mas uma alternativa é olhar o outro como companheiro e não como adversário, pois em uma empresa existem objetivos comuns a todos. É olhar para o motivo da irritação não como um fim em si mesmo, mas como possibilidade de superação”, reflete a psicóloga.

Edson Brígido acredita que uma boa conversa no ambiente profissional pode ajudar a diminuir os conflitos. A isso pode ser atrelado um pedido de desculpas. “Pedir desculpas no ambiente corporativo? Não existe lugar melhor. Vamos em primeiro lugar alinhar a verdade: quem reconhece o erro e pede desculpas é mais forte e mais evoluído do que quem não pede ou ignora. É um comportamento de pessoas evoluídas que compreendem a relação entre ação e resultados, pessoas que se preocupam com o que falam e sobre como os outros vão ficar com o que foi falado, pessoas que comunicam o que é preciso ao mesmo tempo em que se preocupam sobre como vão falar. Essas pessoas tornam-se admiradas por demonstrar respeito e compreender a singularidade de cada um”, analisa.

Segundo a especialista em gestão da capacidade humana nas organizações, Irenilda Barbosa, este fim de ano é um momento propício a reflexões. É nessa época que os profissionais podem realizar uma auto análise e identificar erros cometidos contra os colegas de trabalho. No vídeo a seguir, a especialista traz mais detalhes:

Três palestinos, um deles um adolescente de 14 anos, foram mortos na sexta-feira por disparos israelenses na Faixa de Gaza durante manifestações e confrontos na fronteira, informou o Ministério da Saúde palestino.

Fares Hafez Al Sersaui, 14 anos, e Mahmud Akram Mohammed Abu Samane, 24 anos, foram baleados no peito, durante os confrontos no leste da cidade de Gaza, informou à AFP o porta-voz do ministério, Ashraf al-Qodra.

Husein al Rakab, de 28 anos, morreu de um disparo na cabeça perto de Jan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, informou Qodra.

Outras 376 pessoas ficaram feridas, incluindo 126 por disparos, sete em estado grave, explicou o porta-voz.

Segundo o exército israelense, cerca de 20.000 palestinos participaram desse novo protesto. Os manifestantes jogaram granadas, explosivos e pedras nos soldados, que estavam posicionados atrás da barreira a vários metros e responderam com balas.

Houve também dois ataques aéreos no norte do enclave, explicou o exército, sem mais detalhes.

Como já havia sido falado, a emissora norte-americana AMC divulgou nesta semana algumas fotos da nova temporada de The Walking Dead e com isso os amantes da série já puderam ter ideia do que pode acontecer! Mas agora, para a alegria de todos, foi divulgado nessa quarta-feira, dia 29, um teaser cheio de conflitos e situações tensas em que os personagens se encontram!

No vídeo, aparentemente rola um conflito entre Rick, papel de Andrew Lincoln, e Daryl, interpretado por Norman Reedus, além de uma cena em que Carol, personagem de Melissa McBride, é vista em um momento mega perigoso com uma faca em seu pescoço!

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A nona temporada, que vai ao ar no dia 7 de outubro, está gerando muitas expectativas sobre o que pode acontecer ou não! Principalmente depois de que um dos protagonistas, Andrew Lincoln, anunciou sua saída da série.

Exatamente uma semana depois dos protestos que culminaram em atos violentos entre brasileiros e imigrantes venezuelanos, os moradores de Pacaraima, cidade do norte de Roraima que faz fronteira com a Venezuela, fizeram nova manifestação neste sábado (25). Segundo moradores da cidade, desta vez participam do protesto imigrantes venezuelanos e indígenas brasileiros que pedem apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e investimentos do governo federal na cidade.

O local do manifesto foi novamente a rua principal do comércio de Pacaraima, ponto de maior movimento da cidade. Também houve foco de protesto nas imediações da rodoviária, na BR-174, porta de entrada dos venezuelanos recém-chegados ao município brasileiro. Não há relatos de nenhum incidente.

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Para quem chega da Venezuela, a rua do comércio de Pacaraima é praticamente a primeira a ser vista pelos visitantes. É nela que ficou marcada a imagem dos últimos anos de centenas de famílias venezuelanas perambulando, pedindo ajuda ou simplesmente sentadas à beira do caminho.

Nessa rua teve início o protesto de moradores na semana passada contra a agressão a um comerciante idoso assaltado e espancado por assaltantes venezuelanos. A manifestação avançou pela rodovia, onde grande parte dos imigrantes ficava aglomerada, e culminou em atos violentos entre brasileiros e venezuelanos que estavam em situação de rua.

Enquanto a Polícia Civil de Roraima ainda investiga o que aconteceu no último sábado, o fato tornou-se um marco na história de Pacaraima. Em apenas uma semana, o clima mudou na cidade, e o drama dos imigrantes que ali se instalaram ganhou páginas de jornais do mundo todo.

Há nove anos vivendo em Pacaraima, o padre espanhol Jesús López Fernández de Bobadilla relata que os desdobramentos do conflito entre brasileiros e venezuelanos representam um dos maiores desafios de sua vida. O pároco da cidade avalia que não se pode confiar na aparente calma da cidade, porque ainda há omissão do poder público e um clima de intolerância contra estrangeiros.

“Aparentemente há uma calma, mas é uma calma fictícia, falsa, enganosa. Não confio nada nela porque a violência continua no espírito das pessoas. Sempre digo que compreendo este vulcão que lança sua lava, mas não se justifica. Em alguns dias, não mudou nada. A raiva, a ira contra venezuelanos continuam. Aparentemente está oculta, mas a qualquer momento vai reaparecer. Isso vai depender das ações que a partir de agora o governo federal e as polícias mantiverem”, analisa.

O padre lamenta que a ação violenta tenha desembocado em pessoas inocentes, como crianças. Ele ressalta também que faltaram medidas que pudessem evitar o crescimento da xenofobia. “Essa ira deveria ser dirigida contra a passividade das autoridades. Confio em que o bom juízo e a cidadania voltem e cesse a violência dos dois lados. Porque, também da parte dos venezuelanos, há violências. Não cumprem nossas leis, há muito roubo, prostituição, drogas. E isso tudo desencadeia [violência]”, diz.

Desde a intensificação do fluxo migratório de venezuelanos para Pacaraima, o pároco da cidade atua na assistência social aos estrangeiros mais necessitados. Além de auxiliar na acolhida das famílias peregrinas, a paróquia oferece diariamente um café da manhã para os refugiados. Ali também são doadas roupas e outros itens de necessidade básica.

“Não houve medidas paliativas para conter essa violência por parte das autoridades ou foram muito escassas. De todo dinheiro que chegou aqui em favor dos venezuelanos, por que não destinou uma parte também para as necessidades dos pobres brasileiros? Essa é uma queixa que está no ar, na rua, e eu compartilho também. Houve também falta de integração de todas as instituições, a Igreja Católica incluída, para favorecer esta parte dessa população que se queixou”, comenta.

Segundo o representante da Associação Comercial de Pacaraima, João Kleber Soares, os protestos do fim de semana passado começaram de forma pacífica devido à revolta da população de Pacaraima com a agressão cometida contra o comerciante idoso na semana passada e os impactos negativos da migração venezuelana sobre a cidade.

Soares relata que pelo menos 80% dos comerciantes da cidade foram vítimas de assaltos, furtos ou arrombamentos desde 2015. Alguns dos casos foram registrados inclusive depois dos conflitos que motivaram a expulsão e fuga de milhares de venezuelanos de Pacaraima na última semana.

O comerciante conta que a manifestação estava tranquila até que alguns venezuelanos em situação de rua teriam se ofendido e reagido contra a passeata. Imagens feitas por Cléber também mostram brasileiros agredindo os venezuelanos com paus, pedras e ateando fogo nos locais de acampamento dos refugiados.

“Nós não pudemos julgar a pessoa por onde ela nasce e tampouco condenar ninguém. A manifestação que eu vi lá não foi contra venezuelano, nem pra expulsar quem quer que seja. A manifestação foi em busca dos direitos dos cidadãos brasileiros, que também são seres humanos”, afirma Soares.

Os moradores relatam que a força policial não está intimidando os atos criminosos e que o reforço no policiamento não foi suficiente para dar sensação de segurança. Muitos ainda temem que a situação não se resolverá tão cedo, por causa da disputa política em torno do problema. “Existe aí uma disputa de poderes entre a esfera federal e a esfera estadual, que estão em campanha [eleitoral]”, relata Soares.

Entre diferentes perfis de moradores, profissionais e autoridades da cidade ouvidos pela reportagem, é unânime a sensação de que o problema da segurança tem se agravado na região. Uma autoridade policial relatou à Agência Brasil que têm ingressado no país muitas pessoas com antecedentes criminais e falta filtro do serviço de inteligência da fronteira, principalmente do lado venezuelano.

Os principais flagrantes na fronteira da cidade são descaminho, contrabando, tráfico de armas e drogas. Há ainda a confirmação de que integrantes de dois grandes grupos do crime organização – Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho – continuam atuando na região, aliciando imigrantes e alimentando o tráfico.

Questionado sobre esta questão pela Agência Brasil, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em visita a Pacaraima, disse que o ministério reforçou os recursos e o contingente de policiais que atua na região. Ele disse que o governo está adotando medidas para agilizar a interiorização dos imigrantes para evitar que eles fiquem expostos na fronteira.

“Infelizmente, esse processo de aliciamento das grandes facções não acontece só aqui em Roraima, mas evidentemente estamos preocupados com isso. Daí o reforço que estamos fazendo na Polícia Federal e também na Força Nacional é a reposta que damos a esta situação”, declarou o ministro.

Mesmo com a apreensão causada pelos conflitos entre brasileiros e venezuelanos há cinco dias, ainda há imigrantes que apostam no Brasil para fugir da crise política e econômica e melhorar de vida. Na estrada que liga Pacaraima (RR) a Boa Visita, um grupo de cinco jovens venezuelanos está há quase uma semana caminhando em direção à capital de Roraima.

Mais de 200 quilômetros separam a capital da cidade de Pacaraima. Com pouquíssimos objetos pessoais, o grupo anda apressadamente, na contramão da pista sem acostamento. O cansaço e a expressão de fome são visíveis.

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O grupo contou que a dificuldade do percurso da Venezuela até o Brasil foi amenizada com caronas, doações de alimentos e alojamento oferecido por comunidades indígenas situadas ao longo do caminho.

Os jovens passaram por Pacaraima, depois dos conflitos, e disseram que não desviaram a atenção nem desistiram do objetivo de chegar a Boa Vista.  “Não podemos voltar, estamos migrando porque lá [na Venezuela] não tem nada. Aqui é a única maneira que temos de conseguir a comida para os filhos”, relatou Julio Cezar Astudillo.

Fome

 “Minha família estava passando fome. Na Venezuela se passa muita necessidade, não há trabalho e quando tem não dá para comprar um frango. Um salário mínimo lá não dá para nada”, disse Astudillo, ao lado da mulher.

Visivelmente exausta e com a voz cansada, a mulher de Astudillo, Paola Enriquez, de 19 anos, confessa que teme não conseguir chegar onde deseja. O casal deixou os três filhos na Venezuela com as avós.

Jesus Gualdron, 28 anos, contou que o mais difícil do trajeto é conseguir carona e comida.  Padeiro na Venezuela, ele disse que tem esperança de encontrar emprego no  Brasil. Segurando uma caixa vazia, o venezuelano afirmou que guarda o objeto para colocar os quitutes que pretende vender quando se instalar.

“Sempre confiamos em Deus e seguimos no propósito de chegar para conseguir um emprego e enviar comida para nossos filhos, minha esposa e nossas mães”, afirmou Gualdron.

Após os conflitos em Pacaraima (RR), em que venezuelanos foram atacados, tiveram barracas e pertences queimados por moradores, caiu o movimento de imigrantes na fronteira entre Roraima e Santa Elena de Uairen, na Venezuela. Na cidade, o número de imigrantes também diminuiu e nos arredores da rodoviária, onde houve a tensão, tudo está vazio.

Nos últimos dois anos, a Polícia Federal registrou a entrada de quase 130 mil venezuelanos no Brasil por Pacaraima. Até o fim de junho, cerca de 70 mil imigrantes haviam saído por via terrestre ou aérea e não constavam registros de pelo menos 58 mil venezuelanos.

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Vazio

A entrada do Posto de Recepção e Identificação montado pela Operação Acolhida está praticamente vazia: desapareceram as longas filas de venezuelanos à espera de uma permissão para residência ou refúgio no Brasil. No local há poucos interessados que são atendidos de forma imediata.

Pelos dados do posto, eram aproximadamente 700 atendimentos diários para registro e vacinação. Desde o último fim de semana, pouquíssimos têm aparecido no posto.

A ausência de venezuelanos é observada ainda nas ruas e no comércio de Pacaraima, antes lotados de  imigrantes sem abrigo. Muitos ficavam perambulando, enquanto outros se transformavam em vendedores ambulantes. O local onde houve os conflitos está vazio.

No último sábado (18), um grupo de brasileiros agrediu com paus e pedras e ateou fogo a venezuelanos que estavam acampados em frente à rodoviária. O conflito começou após um comerciante ter sido assaltado e espancado, supostamente por imigrantes.

Perfil

No Centro de Triagem do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o fluxo continua estável, uma vez que os solicitantes de documentação já tinham senha de atendimento há alguns dias. De acordo com os agentes, os reflexos do incidente do último sábado serão observados nas próximas etapas da Operação Acolhida, nas próximas semanas.

O ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, deve visitar hoje (23) o centro de triagem e os outros serviços emergenciais de assistências aos imigrantes.

Nos últimos dois meses, o centro atendeu quase 8 mil pessoas, uma média de 126 por dia. Segundo dados do Acnur, entre os imigrantes recém-chegados a Roraima, mais de 60% solicitam refúgio, 39% pedem residência temporária e 2% requerem apenas a emissão de CPF. Mais de 70% querem ir para outras regiões do país, principalmente Boa Vista.

Casos de pessoas envolvidas em situações de perigo, como tráfico de pessoas, aliciamento, abuso sexual, violência de gênero e outro tipo de criminalidade são apurados durante as etapas da Operação Acolhida.

Os solteiros representam mais da metade dos imigrantes, 27% estão em união estável e 15% são casados. Considerando o nível educacional, 58% completaram o ensino médio, 13% são universitários e outros 13% têm o ensino fundamental.

Durante a triagem é avaliada ainda a identificação de pessoas em situação de vulnerabilidade extrema. O relatório do Acnur mostra que cerca de 5% apresentam necessidades específicas - entre eles há pessoas com deficiência, grávidas, idosos desacompanhados, famílias monoparentais, portadores de doenças graves e crianças separadas dos pais.

Casos de pessoas envolvidas em situações de perigo, como tráfico de pessoas, aliciamento, abuso sexual, violência de gênero e outro tipo de criminalidade são apurados durante a Operação Acolhida.

O ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, anunciou nesta sexta-feira (27) a construção de 400 casas na colônia da Cisjordânia ocupada, onde um israelense morreu na véspera nas mãos de um agressor palestino.

"A melhor resposta ao terrorismo é o reforço dos assentamentos", disse Lieberman no Twitter, ao anunciar a construção de 400 casas na colônia de Adam, perto de Ramallah, no norte da Cisjordânia.

Na quinta-feira à noite, um palestino de 17 anos se infiltrou nessa colônia e atacou um grupo de israelenses com uma faca. Um deles, Yotam Ovadia, de 31 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu à noite, enquanto outros dois israelenses ficaram feridos.

Um dos três israelenses atacados atirou contra o palestino Mohamed Dar Yusef, que morreu.

Nesta sexta pela manhã, explodiram confrontos entre palestinos e forças israelenses no povoado de Kobar, ao oeste de Ramallah, local de origem do agressor palestino.

Nos controles estabelecidos pelo exército israelense na entrada e na saída desta localidade, cerca de 150 palestinos lançaram pedras, artefatos incendiários e pneus em chamas contra os soldados israelenses, que responderam com meios de dispersão, indicaram os militares em um comunicado.

Segundo a agência palestina Wafa, três palestinos foram detidos nesses confrontos.

O movimento palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, considerou o ataque de quinta-feira como "uma operação valente em reação aos crimes diários praticados pela ocupação israelense".

O último ataque palestino a facadas em uma colônia na Cisjordânia aconteceu em abril, quando um palestino tentou matar um israelense em um posto de combustível perto da colônia de Maale Adumim, no leste de Jerusalém. O agressor morreu após ser atingido por tiros.

- Tensão em Gaza e reabertura da Esplanada das Mesquitas -

Além disso, nesta sexta-feira, dois palestinos foram mortos na Faixa de Gaza em confrontos com soldados israelenses.

Uma das vítimas é um adolescente de 14 anos, que foi atingido por um tiro. O outro falecido era um homem de 43 anos, que foi morto com um tiro na cabeça, de acordo com o ministério da Saúde de Gaza.

Na semana passada, o Hamas anunciou um cessar-fogo após uma escalada de violência que matou quatro palestinos e um soldado israelense - o primeiro soldado israelense morto na área desde a guerra de Gaza em 2014.

Desde o anúncio do cessar-fogo, a região experimentou certa calmaria com, em particular, uma diminuição no número de pipas ou balões incendiários lançados em direção ao sul de Israel.

Pelo menos 156 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza desde o início das manifestações em 30 de março contra o bloqueio israelense que vem acontecendo há mais de 10 anos e para exigir o direito de retorno dos palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas casas e terras na criação de Israel em 1948.

Em Jerusalém, o acesso à Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha, foi fechado nesta sexta-feira por várias horas após os confrontos entre fiéis palestinos e as forças de ordem após a oração tradicional semanal.

Segundo a polícia israelense, os confrontos começaram quando "arruaceiros começaram a lançar fogos de artifício contra a polícia". O local foi então evacuado e as forças de segurança realizaram detenções.

O escritório do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse em comunicado neste sábado que acompanha com preocupação os conflitos violentos que ocorreram no Mali. No país africano, 16 pessoas ficaram feridas após confrontos entre forças de segurança e apoiadores da oposição em meio a uma marcha em meio às campanhas para eleições presidenciais no país.

O comunicado da ONU, emitido pelo porta-voz Farhan Haq, pede "calma a todas as partes" e afirma que "atores políticos e a sociedade civil devem favorecer o diálogo para manter um ambiente que leve à realização de eleições transparentes".

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Segundo um organizador da marcha, entre os feridos estão dois dos candidatos para as eleições presidenciais do dia 29 de julho: Igor Diarra e Aliou Diallo. O atual presidente, Ibrahim Boubacar, disputa a reeleição.

Líderes de oposição organizaram a marcha deste sábado para pedir eleições transparentes e por mais cobertura na televisão das atividades dos grupos opositores. A marcha havia sido proibida pelo governador da capital, Bamako, em razão do estado de emergência imposto no Mali desde 2015, após um ataque extremista em um hotel local. Fonte: Associated Press.

O número de palestinos mortos em confrontos com o exército israelense na quinta (26) sexta-feira (27) de protestos, na fronteira entre Gaza e Israel, aumentou para quatro, informou o Ministério da Saúde da Palestina neste sábado (28).

Segundo o jornal "Haaretz", a quarta vítima é um menor de 15 anos, identificado por Azzam Halal Awida. Pelo menos 833 palestinos ficaram feridos nos confrontos. Duas pessoas estão em estado gravíssimo.

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Ainda de acordo com a publicação, o Egito abriu por um período de três dias a sua fronteira com a Faixa de Gaza para os casos "humanitários", comunicou a autoridade palestina responsável pelos controlos fronteiriços. A medida foi tomada para ajudar pessoas doentes ou feridas que não podem receber tratamento adequado em Gaza.

Esta é a quarta vez desde o início do ano que o Egito abre a passagem de Rafah, entre o sudoeste do enclave palestino e a península montanhosa do Sinai egípcio. A área tem sido palco de diversos protestos, e já contabilizou 44 palestinos mortos por tiros de soldados israelenses e mais de 800 feridos.

Da Ansa

É muito comum que grupos de manifestantes bloqueiem vias públicas durante manifestações reivindicando direitos diversos como moradia e saúde. Mas, um projeto [ PSL 304/2014] do senador Romero Jucá (PMDB) quer acabar com o bloqueio por parte de grupos sociais ou políticos alegando que “conflitos de interesses” devem ser resolvidos pelos meios adequados. 

O texto da proposta quer incluir, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o direito ao “trânsito livre”. Dessa forma, será de responsabilidade dos órgãos do sistema a exemplo das polícias Militar e Rodoviária Federal, bem como dos Departamentos de Trânsito (Detrans) e conselhos estaduais “adotarem as medidas destinadas para assegurar o exercício desse direito”. 

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A exceção à regra, caso o projeto seja aprovado e se torne lei, serão nos casos de calamidade, guerra, situações que comprometam a segurança do cidadão como obras ou atendimentos à vítima de acidentes ou em caso de ordem judicial. 

 

 

 

O governo do Afeganistão começou a distribuir armas a centenas de civis para que ajudem a proteger as mesquitas durante a celebração de uma festa religiosa, anunciou o segundo vice-presidente do país, Sarwar Danish.

Durante a celebração do mês sagrado de Muharramm, o governo também enviará soldados e policiais adicionais aos locais de culto, sobretudo os da minoria xiita.

Os xiitas - uma minoria de três milhões de pessoas no Afeganistão, um país de maioria sunita - são alvos frequentes dos atentados do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e acusam as autoridades afegãs de negligência em sua proteção.

"Após os infelizes incidentes recentes, as pessoas não devem confiar somente nas forças de segurança para que forneçam proteção. As pessoas, especialmente os jovens, precisam concentrar-se em manter a segurança das mesquitas durante os dias de Muharram", disse Danish após uma reunião com autoridades de segurança e líderes xiitas.

O governo também examina a possibilidade de armar 20.000 habitantes de pequenas cidades para lutar contra os islamitas. O mês sagrado de Muharram, que começa esta semana, marca o início do ano novo islâmico e do período de luto pela morte, no século VII, do imã Hussein, neto do profeta Maomé e líder espiritual do xiismo.

O décimo dia do mês de Muharram é conhecido como Ashura.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ainda controla 22,65% do território da Síria, apesar de ter sofrido um grande recuo desde meados de 2015, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos. A informação é da agência EFE.

O Observatório detalhou que essa porcentagem equivale a 42 mil quilômetros quadrados de área, frente aos mais de 90 mil quilômetros quadrados que o EI dominava em 2015, mais de 50% do solo sírio.

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Já o autodenominado “Exército de Khaled bin Walid” [grupo armado jihadista vinculado ao EI e batizado com o nome de um famoso general do Império Árabe-Muçulmano do século VII], controla atualmente apenas 250 quilômetros quadrados no sul da Síria, perto das colinas de Golã, ocupadas por Israel.

O esquadrão que ocupa mais território na Síria atualmente é o das forças governamentais do país, que ampliaram as regiões sob seu domínio nos dois últimos anos com o apoio das forças russas e de milicianos sírios, libaneses, iraquianos e iranianos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos destacou que as tropas leais ao governo de Damasco ocupam hoje 38,14% da superfície da Síria (71 mil quilômetros quadrados), contra os 22% que dominavam no final de 2015. Desde o início do conflito, em março de 2011, as autoridades perderam 117 mil efetivos, que morreram em combate.

Já as Forças da Síria Democrática (FSD), um grupo liderado por milícias curdas e apoiadas pelos Estados Unidos, têm em seu poder 22,5% da superfície do país, 41,7 mil quilômetros quadrados, sobretudo em zonas na fronteira com a Turquia. As FSD atualmente lutam para recuperar a cidade de Al Raqqa, o principal reduto do Estado Islâmico na Síria.

Da Agência EFE

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre conflitos agrários na Amazônia. E tem como convidado Elielson Silva, bacharel em Administração pela Universidade da Amazônia, mestre em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia pelo Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (Numa - UFPA), doutorando em Ciência: desenvolvimento socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos também da UFPA (Naea - UFPA) e ex-superientendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Estado do Pará.

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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A chacina de nove sem-terra em Colniza (MT) e o ataque aos índios gamelas que deixou 13 feridos em Viana (MA) fazem parte de uma escalada de violência no campo acentuada em 2016, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

De acordo com a comissão, no ano passado foram contabilizados 61 assassinatos decorrentes de disputas agrárias em todo o Brasil. É o maior número desde 2003, quando aconteceram 73 assassinatos. Os dados mostram uma inversão na linha de queda das áreas de conflito agrário que vinha desde 2012.

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Ainda conforme a CPT, foram registradas 939 áreas onde existe conflito pela posse de terras em 2016, o maior número desde 2005, quando a comissão ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) detectou 955 áreas de conflito.

A CPT vincula o aumento da violência no campo ao crescimento da bancada ruralista no Congresso e à extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Ouvidoria Agrária Nacional, uma das primeiras medidas anunciadas pelo presidente Michel Temer ao assumir interinamente a Presidência, em maio do ano passado.

A Ouvidoria Agrária é o órgão responsável por mediar conflitos pela posse de terra, principalmente nas Regiões Norte e Centro-Oeste, onde se concentram as disputas. O órgão foi extinto junto com o MDA, mas continuou funcionando nos Estados, com recursos reduzidos, até o fim do ano. Agora, a Ouvidoria foi recriada, subordinada ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e à Casa Civil, mas com uma estrutura menor.

Segundo o novo chefe do órgão, Jorge Tadeu Jatobá, até maio do ano passado a Ouvidoria tinha 13 funcionários comissionados. Agora, terá cinco.

Crise

O governo, por outro lado, culpa a crise econômica, que teria levado desempregados a trocar as cidades pelo campo, e a redução do ritmo das desapropriações e assentamentos, iniciadas ainda no governo Dilma Rousseff, pelo aumento da violência ligada às disputas agrárias. Mas reconhece que a extinção da Ouvidoria Agrária teve efeito negativo.

"Em nosso ver, existem fatores que causam essa crescente evolução do número de conflitos e mortes que estão muito relacionados à ausência neste período de um ano, aproximadamente, da Ouvidoria Agrária Nacional, que agora foi recriada. Houve um descenso nas políticas sociais voltadas para o campo. Isso aliado à questão do desemprego e da precariedade do trabalho no meio rural têm fomentado esses conflitos e mobilizações dos movimentos sociais", disse Jatobá.

"O que nós sentimos é que o Estado precisa tomar uma atitude mais forte quanto à regularização fundiária e à dominialidade das terras. Quando existem dúvidas e questionamentos se as terras são de origem pública ou privada isso fomenta a disputa", afirmou o chefe da Ouvidoria Agrária.

Resposta

Diante do agravamento do quadro, o governo tenta dar uma resposta rápida. De acordo com Jatobá, ainda nesta semana deve ser apresentado um relatório sobre a chacina em Colniza. O documento deve abordar tanto a questão da autoria dos crimes quanto a da disputa pela área onde aconteceu a chacina.

Além disso, o governo vai retomar os trabalhos da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, que inclui representantes do Incra, Ministério da Justiça e Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, interrompidos desde a posse de Temer.

Para Jatobá, se por um lado o fim do MDA tirou o status de ministério do aparato governamental responsável pela questão agrária, a subordinação do Incra à Casa Civil levou o assunto para o coração do governo.

CPI

O defensor nacional de direitos humanos, Anginaldo Vieira, da Defensoria Pública da União (DPU), entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), em caráter de liminar, para suspender a votação, nesta terça-feira, 9, do relatório da CPI formada pela bancada ruralista na Câmara contra a Funai e o Incra. Ele também pediu, no mérito, o cancelamento dos cem indiciamentos de pessoas que não foram ouvidas pela comissão.

Na semana passada, a CPI apresentou pedidos de indiciamento de servidores dos dois órgãos públicos, de antropólogos e do ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

A comissão ignorou os assassinatos de índios e camponeses ocorridos nos últimos anos. Não foram citados mandantes de chacinas e pistoleiros. Dos quase 130 citados, a DPU estima, preliminarmente, que apenas quatro prestaram esclarecimentos. "Pela lei processual penal, não se pode imputar um crime a alguém sem que o acusado seja ouvido", disse Vieira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última sexta-feira (3), os brothers da casa mais vigiada pelos brasileiros, tiveram uma festa privada com a cantora Anitta. Após 19 horas de resistência na "Prova do Líder", os candidatos ao prêmio puderam comemorar a vitória da gêmea Emilly, pela nova liderança. Ela ganhou as chaves de seus novos aposentos, e se emocionou quando viu a família por meio das fotos. A gaúcha viu a foto da mãe e disse: "Ai, minha mãezinha. Ai, minha vida".

Em relação a sua indicação no domingo para o paredão, Emilly declarou o voto, "se quiser jogar, vai ter que arriscar". A Líder se posicionou e confidenciou para Marcos que está pensando em indicar “as meninas”. Mayara percebe um clima de tensão entre ela e a gaúcha e falou, "nesse jogo vamos ver quem é que vai vencer". 

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Mayara já percebeu as intenções da Líder, reparando que Emilly e Marcos não estão olhando na cara dela direito. Outra reclamação da mineira foi que a Líder não esvaziou a gaveta na hora de mudar de quarto. 

 

 

A noite da quarta-feira (25) foi marcada por muitas polêmicas na casa do reality show Big Brother Brasil. Com a vitória da dupla Mayara e Vivian na primeira Prova de Resistência, as duas tiveram que decidir quem ficaria com o prêmio de R$ 10 mil reais e a imunidade. Em um impasse, por decisão, Mayara escolheu ficar com a imunidade prevendo uma possível indicação, e entregou o valor para a colega. Um tour no novo cômodo da casa foi realizado pelos integrantes do jogo e as líderes. No quarto, luvas de box, coroas, freezer, barmen, fotos das famílias e o famoso "espiar" pelas TV's. 

Os irmãos Antônio e Manoel levaram as malas de roupas das meninas para o quarto e comemoram a vitória. Após alguns minutos, já traçavam a indicação para formar o paredão. A bailarina de Salvador, Gabriela Flor, logo virou o assunto do quarteto. "Ela tinha tudo para ter o maior carisma. Porque ela é bonita, estilosona, tem aquele sorrisão", a mineira começou. "Se ela conseguisse parar e escutar, ia ser bacana", ressaltou Vivian. Mayara também reclamou da colega de confinamento:"o tempo todo ela tem que ser a top". Vivian analisou: "ela não é espontânea". No Quarto do Líder, Antônio comentou que esbarrou com a baiana na despensa, e ao escutar a voz da sister chamando por Mayara, ele se controlou para não explodir e dizer, "Cala sua boca!", disparou.

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Gabriela Flor mostrou que pode causar na pista de dança, como fez na festa de inauguração ontem com a música "Bom", da cantora Ludmilla. Mas, teve gente que não gostou. Antônio, o gêmeo, imitou a sister e opinou na risada, dizendo, "está ridículo". Sem saber do que acontecia no "Quarto do Líder", Luiz Felipe e Daniel mostraram uma opinião totalmente diferente, e colocada pelo gêmeo: "Isso é Brasil, isso é sensual", elogiou o ex-Mister Alagoas, quando viu o gingado da baiana.

Após passarem a noite junto, os casais Mayara e Antônio, e Vivian e Manoel, esquentaram as relações no quarto do líder. Enquanto os brothers se conheciam e comemoravam a entrada na casa do BBB17, Manoel beijou e abraçou Vivian de um lado da cama. Do outro, Mayara estava junto com Antônio, e perguntou como ela e Antônio iriam dormir. "De conchinha? Vamos. Sim", disse ela. Debaixo do edredom, o clima esquentou.

Nesta manhã de quinta-feira (26), na varanda da casa, Antônio revelou para a estudante de serviço social Roberta o beijo que deu na bacharel em direito e disse: "O Brasil inteiro viu". Depois de beijar Mayara, ele disse: "Ô Roberta, a parada que eu fiquei. Cara, eu sou solto, não tenho vergonha, mas na hora que você beija. Para mim aquele friozinho na barriga. Quando dá o primeiro beijo e vai beijar de novo. O Brasil inteiro viu!", explicou o capixaba.

Aberto para votação, os gêmeos Antônio e Manoel e as gêmeas Emilly e Mayla têm até este domingo (29) para estarem na casa e serem eleitos pelo público na sua permanência no jogo. A votação popular foi aberta ontem, no site do BBB, e apenas um gêmeo de cada disputará o prêmio de R$ 1,5 milhão. Nas redes sociais, mais de 4 mil pessoas acompanham a votação e opinam as suas escolhas. O internauta Felipe Lopes escreveu: "Quem é #ForaMayara curte". Éverton Henrique colocou: "Manoel não era o Santo que odeia festas, odeia beber? O outro não dança pop devido o estilo ser de gay, além disso, falou pra Mayra que ela e a Vivian têm luz e por isso os outros se incomodam. Quem são os incomodados que falam pelas costas? Eita hipocrisia". Outra internauta, Aline de Bortoli, se sente indignada e escreveu, "minha opinião é Antonio sai pelo amor do céu. Ele mudou ou melhor se revelou quando entrou os outros 13 participantes. Mayara e a Vivi pelo que vi pessoas egocêntricas. A Vivi não esta sendo manipulada, ela tem a opiniao dela pelo que estou vendo no ppv. As duas são falsas com elas mesmas. Não gostei dos casais formados entre eles. Achei forçado, e além do que as duas são lindas, sim, mas se acham muito. Ontem mesmo, dançando na cozinha, a Vivi empurrou a Flor ou esbarrou, mas foi de propósito. Para mim os piores da casa estão juntos no quarto do lider. Emilly e Mayla, duas queridas, dificil decisão, mas vamos lá BBB 17, NO AR", disse Bortoli. E, então, quem irá permanecer?

Aproximadamente 400 ativistas pela paz saíram da periferia de Berlim, em direção à destruída cidade síria de Aleppo, na noite de segunda-feira (26), em solidariedade à população, vítima da guerra que ocorre há mais de cinco anos neste país do Oriente Médio.

A "marcha civil por Aleppo", foi proposta por Anna Alboth, jornalista polonesa residente em Berlim. A intenção do ato consiste em exercer pressão política para ajudar civis que são vítimas do conflito existente na Síria.

Para percorrer os 3.000 quilômetros que separam as duas cidades, será necessário caminhar por três meses e meio. Os participantes pretendem fazer de 15 a 20 km de deslocamento diário, movendo-se no sentido inverso ao do itinerário dos imigrantes que chegam à Europa, passando por Turquia, Grécia, e pela "rota dos Bálcãs".

Anna, 30 anos, afirma que "o objetivo dessa marcha é que os civis sírios tenham acesso à ajuda humanitária", relatou esta blogueira, que pretende atrair para a sua causa um público mais amplo.

Ainda assim, Alboth não acredita que a marcha consiga chegar até a cidade síria, retomada pelo governo na última semana, declarou à imprensa. Ela acredita que possam ser impedidos de completar o trajeto ainda em território turco.

No dia 20 de dezembro, a idealizadora da marcha publicou em seu Facebook: "se pudéssemos mudar as coisas com uma multidão de europeus e ocidentais marchando até Aleppo, vocês viriam comigo?". A ideia teve aceitação positiva, e então, a iniciativa se concretizou.

Desde 2012 dividida em um setor sob controle do regime sírio de Bashar al Assad (oeste) e outro sob domínio dos rebeldes (leste), a antiga capital econômica e a segunda maior cidade do país foi reconquistada pelo exército sírio, com apoio da Rússia e do Irã.

Cinco ganhadores do Nobel convocaram nesta quinta-feira (30) os participantes da conferência de Abu Dhabi sobre o patrimônio em perigo a assumirem suas "responsabilidades" diante de um desafio "histórico", na véspera de sua abertura.

A conferência reunirá representantes de 40 países com o objetivo de criar um fundo especial de 100 milhões de dólares e uma rede internacional de refúgios para proteger os bens ameaçados por conflitos.

"Em Bamiyan (Afeganistão), Mossul (Iraque), Palmira (Síria), Timbuctu (Mali) e em outros lugares obras foram destruídas, atacando a humanidade inteira", disseram os premiados em um comunicado.

Assinam o texto os nobel da Paz Aung San Suu Kyi, ex-opositora e atual chefe da diplomacia birmanesa, Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, e Helen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria, assim como dois Nobel de Literatura, o peruano Mario Vargas Llosa e o turco Orhan Pamuk.

"É nossa esperança no futuro que o fanatismo quis minar", afirmaram os Nobel. "É urgente agir (...) Sem memória, não há sonhos nem horizontes comuns possíveis".

A conferência durará até sábado e será co-presidida pela França e pelos Emirados Árabes Unidos, sob o patrocínio da Unesco.

Ao lado do patriarca da Igreja Assíria do Oriente, Gewargis III, o papa Francisco implorou pelo fim dos conflitos que atingem o Iraque e a Síria há mais de cinco anos.

"Imploro pelo fim da violência horrível dos sangrentos conflitos, que nenhuma motivação pode justificar ou permitir [...] contra milhares de crianças inocentes, mulheres e homens", disse o pontífice lembrando dos "nossos irmãos e irmãs cristãos, além de diversas minorias religiosas e étnicas, que infelizmente se habituaram a sofrer cotidianamente grandes provações".

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Esse é mais um dos apelos do líder católico para o fim da violência no Oriente Médio. Em setembro, ao condenar a série de ataques, o papa destacou que os responsáveis pelos bombardeios deverão prestar contas de seus atos diante de Deus.

Por sua vez, o líder máximo da Igreja Assíria sugeriu "a convocação de um encontro internacional de todos os patriarcas e primazes das igrejas apostólicas a fim de estudar e entender como e porque similares e inúmeras tragédias estão ocorrendo na região do Oriente Médio".

"Como todos bem sabemos, a condição das nossas antigas comunidades cristãs no Iraque provocou o deslocamento forçado de milhares de pessoas: mulheres, crianças e idosos que deixaram as suas casas e continuam a mudar-se incessantemente, de cidade em cidade, de vilarejo em vilarejo, em busca de uma vida segura", acrescentou Gewargis III.

A Igreja Assíria do Oriente tem várias denominações e se aproxima da Igreja Católica desde o pontificado de João Paulo II. Com cerca de 400 mil seguidores, foi criada com base na antiga Babilônia e nos preceitos de São Tomé.

Síria é “laboratório de crueldades”

Após o encontro com o líder dos assírios, o papa Francisco se reuniu com membros da Organização Não Governamental católica Caritas e disse que o que ocorre na Síria, tanto pelo lado dos extremistas como dos países que bombardeiam a nação, é um "laboratório de crueldades".

"Pensemos na Síria. Entraram tantos ali. As potências internacionais, gente da Síria, mas cada um pensa só em seu interesse, nenhum busca a liberdade de um povo. Não há amor, não há ternura. Há crueldade, pois onde não há ternura há sempre crueldade e o que ocorre hoje na Síria é crueldade, um laboratório de crueldades", disse o papa aos líderes da entidade assistencialista.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está tentando montar a equipe que vai ajudá-lo a governar o país a partir de 20 de janeiro de 2017. Mas a escolha se transformou em um processo caótico. Nesta terça-feira (15), havia uma grande expectativa de que o ex-congressista Mike Rogers fosse anunciado para um cargo de comando do setor de inteligência do governo. Mas, de repente, o nome do ex-parlamentar foi vetado, gerando um mal-estar na equipe.

O incômodo ocorreu porque Mike Rogers é admirado pela equipe por ter sido um dos maiores articuladores da campanha vitoriosa de Trump e muitos entendem que ele deveria continuar.

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Segundo integrantes do Partido Republicano, legenda que elegeu o novo presidente dos Estados Unidos, o veto teria sido dado por Jared Kushner, o marido de Ivanka Trump, uma das filhas do novo presidente.

Preocupado com a repercussão do caso, Trump tentou desmentir que a montagem da equipe esteja passando por um processo tumultuado. Em um post publicando nas redes sociais, Donald Trump disse que, ao contrário, o processo de escolha da equipe está sendo bem organizado.

Transição complicada

Mas, em apenas uma semana, desde que foi eleito presidente, Trump já mudou o comando da equipe de transição. Antes, o comando estava nas mãos do governador de Nova Jérsey, Chris Christie, que vinha sendo um dos mais próximos colaboradores do presidente eleito durante toda a campanha. Agora, Donald Trump nomeou o vice-presidente eleito Mike Pence para comandar a transição. Muitos atribuem a mudança à infuência do genro de Donald Trump, Jared Kushner.

Três filhos de Donald Trump - Ivanka, Donald Jr e Eric - fazem parte, juntamente com Jared Kushner, da equipe que está montando o gabinete do futuro governo. Só que os filhos de Trump e o genro também vão comandar os negócios da família, durante os quatro anos em que Donald Trump vai permanecer no governo.

O que muitos políticos - dentro e fora do governo - estão indagando é se há conflito de interesse entre as funções exercidas simultaneamente pelos filhos de Trump e por Jared Kushner no setor privado e no novo governo.

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