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Um levantamento, encomendado pela VR ao Instituto Locomotiva, aponta que a maioria dos trabalhadores gostaria de dedicar menos tempo ao trabalho. De acordo com dados do estudo, 64% dos participantes da pesquisa têm essa visão, enquanto 52% dos entrevistados afirmam que gostariam de dispensar menos tempo nas tarefas domésticas.

Os trabalhadores ouvidos, no final do segundo semestre de 2022, foram questionados sobre quais atividades gostariam de direcionar mais tempo. 81% dos participantes responderam saúde, 75% ao lazer e cultura, e 70% aos estudos.

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“A pandemia trouxe reflexões sobre a prioridade do bem-estar. Com a mudança de rotina e, em alguns casos, uma maior carga de trabalho impactando a vida pessoal, os trabalhadores passaram a repensar seus hábitos e eleger prioridades. Houve um redirecionamento sobre propósitos e valores", explica Priscila Abondanza, diretora executiva de Experiência do Cliente da VR por meio da assessoria.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confessou que pretende se dedicar à reeleição neste ano em detrimento de alavancar aliados nos Estados. Em entrevista a um canal de TV na Bahia, o chefe do Executivo também atacou o ex-presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin, que formarão chapa para disputar a Presidência, e reiterou suas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Alckmin está ajudando Lula a voltar à cena do crime", afirmou.

A declaração sobre a campanha foi dada ao comentar a situação eleitoral em Estados em que terá mais de um palanque. "O Rio Grande do Sul tem outro bom candidato que é o Luiz Carlos Heinze. Tem estado, como Santa Catarina, que tem três candidatos simpáticos a mim. O que eu pretendo fazer nesses estados? Ser neutro", declarou o presidente. "Eu vou me dedicar à minha possível reeleição", disse à TV Aratu, da Bahia. No Rio Grande do Sul, o candidato "oficial" ao governo é o ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni, considerado um aliado de primeira hora de Bolsonaro.

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A Bahia também foi citada na entrevista. Bolsonaro confirmou que seu candidato é João Roma (PL), ex-ministro da Cidadania, mas evitou fazer críticas ao favorito para a disputa, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). "Quase não converso com ele, (mas) não costumo criticá-lo".

O chefe do Executivo ainda voltou a disparar sua artilharia contra alvos corriqueiros, como Lula e o STF, mas agora incluindo Alckmin, aprovado nesta quarta-feira, 13, como vice do petista na corrida à reeleição, como foco. "Quero saber opinião do Alckmin sobre aborto", declarou, resgatando a polêmica iniciada por Lula e lembrando que o ex-tucano é católico. "Essa chapa (Lula-Alckmin) perdeu sua credibilidade".

Na entrevista, Bolsonaro lembrou que Lula defendeu o aborto como questão de saúde pública na semana passada, em nova tentativa de polatizar com o petista, líder nas pesquisas de intenção de voto. Ele também disse que a maioria dos ministros do STF não age corretamente e que cinco ou seis deles seriam favoráveis ao aborto. "Se Lula voltar, coloca mais dois (ministros favoráveis ao aborto)", afirmou o presidente. "Aborto será aprovado no Brasil se Lula voltar pelo STF a exemplo da Colômbia", acrescentou, descartando uma aprovação via Congresso.

Outro pré-candidato à Presidência recebeu ataques de Bolsonaro na entrevista: o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB). "Nas pesquisas de opinião, é uma coisa ridícula", disparou o chefe do Executivo. "É um governo (o paulista) que quer aparecer criticando os outros".

Corrupção

Bolsonaro também voltou a comentar a corrupção nos governos petistas. "Ele comprava voto no parlamento. Como era o governo na época do PT? Cada partido tinha seus ministérios, bancos oficiais, estatais, em troca de apoio político", afirmou, sem citar que assumiu nesta semana ter oferecido cargos ao Centrão e dar emendas do Orçamento Secreto para "acalmar o Congresso". "Alguns cargos demos, mas não demos ministérios, nem estatais", tentou explicar sobre sua relação com o Centrão. "Aprovamos muita coisa dentro do parlamento graças ao apoio dos partidos de centro", reconheceu.

O avanço da internet e das plataformas digitais permitiram que diversas produções se estendessem para além da televisão. Atualmente, com um celular, uma pessoa consegue se comunicar com pessoas de diversas localidades do mundo, sobre diferentes temas, ao mesmo tempo que recebe de maneira instantânea o feedback do público. Por isso, está cada vez mais em alta uma nova profissão: a de criador de conteúdos digitais para internet.

Embora  o trabalho do criador de conteúdo pareça simples, o desafio vai muito além de falar na frente de uma câmera.  O youtuber Eduardo Peixoto (conhecido pelo seu público como Ed), 46 anos, do Paraná, é dono dos canais Aperte Start e Atômico Nerd, onde produz vídeos sobre videogames e cultura pop. Entre os principais desafios, ele pontua a instabilidade de remuneração e administração do tempo. “O tipo de vídeo que faço leva muito tempo para ser feito e o resultado não é garantido, a gente nunca sabe com certeza o que vai funcionar, é tenso”, aponta.

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 Link dos canais: 

https://www.youtube.com/channel/UC0fx3H6rHeMtLbD7Lqrtb7w e https://www.youtube.com/channel/UCIfYJf1LbRo1ft3NM2AE34A

Ed explica que ama trabalhar, mas sua maior fonte de inspiração para criar os canais no YouTube surgiu devido à insatisfação com a vida profissional. “Resolvi que queria fazer algo que fizesse com prazer, que me fizesse feliz e videogame sempre me fez muito feliz. Para isso me preparei e larguei tudo para me dedicar ao canal”, recorda.

Segundo Ed, o YouTube é uma plataforma que altera as regras de algoritmo a cada dois ou três meses, por conta disso, o criador precisa se adaptar na base da tentativa e erro, pois não existe comunicação direta com os responsáveis pelo site. “A gente sabe que muda porque, do dia para noite, a entrega dos vídeos pode cair para metade sem aviso prévio, aí leva um tempo até a gente entender o que aconteceu e fazer os ajustes”, comenta.

De acordo com a analista de social listening no Grupo Dass, Mariana Fortunato, ex-aluna do curso de Publicidade e Propaganda da UNG, conteúdos de qualidade necessitam de bastante pesquisa e repertório. Além disso, é preciso entender um pouco sobre tudo, texto, arte, planejamento e estratégia.

Outro fator importante é possuir um equipamento de qualidade, como por exemplo um bom computador ou notebook, que sejam capazes de suportar determinados softwares. “Mesmo para quem faz em plataformas online, a agilidade faz toda diferença. Se fizer bastante lives e vídeos, é bom investir em câmera, alguns iPhones ajudam bastante, microfone e iluminação, a qualidade do conteúdo é bem importante”, orienta Mariana.

Entre as competências exigidas do criador de conteúdo, a analista de social listening ressalta boa escrita, visão estratégica, habilidade em design e capacidade analítica para medir resultados e acompanhar concorrentes. O produtor também precisa acompanhar as tendências, novidades e buscar por maneiras de encaixar aqueles elementos em seus conteúdos.

O Super Bowl, a final da liga de futebol americano dos Estados Unidos, é um dos maiores eventos do mundo. Nele, as duas melhores equipes da temporada se enfrentam pelo troféu e jogadores são vistos como ídolos. Um deles, Tom Brady, reforçou, na última final, seu título de “melhor de todos os tempos”, levando seu time, o Tampa Bay Buccaneers, à vitória. Brady tem uma trajetória que se assemelha à de muitos empreendedores e deve ser espelho para muitos outros.

Aos 43 anos, a história do astro, cheia de altos e baixos, também é marcada por muita dedicação, suor e lágrimas. Por muitas vezes, ele foi tido como superado, velho demais, um mau jogador, mas provou que os críticos estavam errados. Brady sozinho é detentor de sete títulos do Super Bowl, marca maior do que qualquer equipe da competição. Seu último time, o New England Patriots, possui seis troféus, todos conquistados durante a passagem de Brady pela equipe.

O que a trajetória de Tom Brady traz de lição é a força da dedicação, da determinação e, principalmente, do trabalho árduo. Não foi à toa que ele chegou no topo. Anos de treinos, estudos, desenvolvimento e tropeços, mas sem nunca desistir. Chama atenção também seu espírito de liderança, que sempre aflorou em momentos decisivos. O empreendedor também não pode se dar por vencido. Enquanto houver disposição, há metas a serem batidas, conquistas a serem realizadas e sonhos a serem alcançados. Também precisa tomar a frente, não só de uma equipe, mas de sua própria vida, assumindo as rédeas de seu destino e trabalhando para construir o que tanto deseja. É essa força de vontade de ser sempre melhor que leva a performances admiráveis como a do grande jogador, e de tantos outros esportistas que nos servem de inspiração.

Tom Brady é chamado de “GOAT”, sigla que forma a palavra “cabra”, mas que em tradução livre significa “o melhor de todos os tempos”. Ele diz até preferir que não adotem a definição, que o diminuam ou não acreditem nele, só para poder provar que estão errados. E a vida do empreendedor é isso: provar-se sempre melhor do que pensam, ou do que você mesmo acredita ser. O prêmio não será um troféu, mas inúmeras realizações. Vale a pena.

Zeca Pagodinho provou que o amor ao samba é capaz de superar qualquer coisa. O músico enfrentou seu pânico de altura, no último domingo (9), para subir até o topo do Morro da Urca, no Rio de Janeiro, de onde seria transmitida sua live do Dia dos Pais. Uma foto mostrando a situação do sambista durante o trajeto de subida foi publicada em seu Twitter.

Na publicação, é possível ver Zeca agarrado a um ferro no bondinho e com os olhos fechados, para não ver o caminho até o topo do morro. Na legenda, o bom humor característico do músico: “Zeca Pagodinho teve que ir rezando durante o trajeto do bondinho do Pão de Açúcar, para chegar no alto do Morro da Urca para fazer a live. O que o samba não faz.”

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Os seguidores se divertiram com as fotos, mas também se solidarizaram a Zeca e o parabenizaram pela superação. “Enfrentou o medo para alegrar os fãs, eu amo esse homem”; “Me representando, valeu muito a pena”; “Valeu pela oração!! Sua live estava perfeita”; “Subtítulo da manchete: Sambista pediu pra parar, mas o bondinho não respeitou o breque”; “Zeca, eu te entendo tanto meu amigo”.  

A pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) que já matou mais de 80 mil pessoas e ultrapassou a marca de 2 milhões de infectados no Brasil até esta terça-feira (21), dificultou a vida de muitos estudantes ao forçar o fechamento de escolas para evitar aglomerações. Problemas como a perda de renda por parte dos pais e a dificuldade de acesso à internet para acompanhar aulas remotas têm sido obstáculos à educação no país e no mundo, ao ponto de a ONG britânica Save The Children estimar que a pandemia pode tirar 10 milhões de crianças da escola definitivamente.

Para evitar cenários catastróficos como esse para o futuro de seus alunos, o professor de biologia Arthur do Nascimento Cabral, de 29 anos, percorre vários pontos da Região Metropolitana do Recife (RMR) entregando envelopes com tarefas escolares aos estudantes dos sexto e sétimos anos da Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio Deputado Oscar Carneiro, que não têm conseguido fazer as atividades de forma remota. Toda sexta-feira, ele sai de bicicleta com os envelopes contendo as tarefas, leva um para cada aluno e recolhe as atividades respondidas na semana anterior. 

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Contratado para ensinar em escolas do Governo do Estado de Pernambuco há três anos, Arthur decidiu ser professor inspirado por educadores que teve e nunca desistiram dele ou seus colegas enquanto foi aluno de escolas públicas, mas principalmente por seu tio, Valfrido, que era vendedor e se tornou professor, concluindo a graduação em história aos 45 anos. “[Meu tio] era vendedor, tem quatro filhos e decidiu que para mudar de vida teria que estudar, mesmo com essa idade ele resolveu fazer uma faculdade, se tornou professor de história e a educação possibilitou essa guinada na vida dele e dos meus primos”, contou Arthur. 

As primeiras experiências em sala de aula, saindo do lugar de aluno e indo para a frente da turma como professor, foram uma surpresa. Até hoje, para Arthur, cada dia é como a primeira vez no momento em que ele tem contato com as histórias de vida e realidades de cada aluno.  

“O início é sempre impactante, enquanto estudante eu vivenciei a escola pública, mas quando você chega do outro lado, se olha como professor, está ali na frente e consegue enxergar os problemas dos estudantes, que são muito complexos, cada estudante tem uma história de vida diferente, cada estudante tem a sua marca. Até hoje entrar em sala de aula, conversar com os alunos é sempre um desafio. Quando eu entro na escola, é como se fosse minha primeira vez”, relatou o professor.

Arthur sai de sua casa no bairro da Várzea, no Recife, e pedala cerca de 8,5 Km para chegar até a Vila da Fábrica, em Camaragibe, onde fica a escola. Lá, ele percorre o bairro e também as regiões de Tabatinga e Aldeia de Baixo para entregar as atividades a cerca de 20 alunos antes de retornar para casa, em um trajeto que leva a manhã inteira. 

Foi por ter a sensibilidade de perceber as necessidades particulares de cada aluno e se preocupar com elas que Arthur começou a levar as tarefas em casa. Ele conta que algum tempo depois de começar a pandemia, a Secretaria de Educação implementou um projeto de aulas gravadas e ao-vivo chamado Educa PE, e atividades com base nessas aulas eram enviadas para os alunos através da internet. No entanto, alguns alunos, sempre os mesmos, não estavam enviando as respostas. Ao falar com outros professores, Arthur percebeu que o problema era geral e, junto à gestão da escola, começou a tentar entender as possíveis razões. A falta de acesso à internet ou equipamentos eletrônicos surgiram entre as possibilidades. 

Contando com apoio da escola, de outros professores e de alguns amigos conforme o tempo passava, a ideia de levar as tarefas até a casa dos alunos de bicicleta, apesar do cansaço e de algumas localizações em terrenos de difícil acesso, não apenas foi viabilizada como posta em prática. O retorno, segundo o professor, não poderia ser melhor: alguns estudantes que a princípio riram e ficaram surpresos com a visita, gostaram e hoje já o esperam com o envelope de tarefas na mão. 

Questionado sobre o que lhe motiva, afinal, a fazer um esforço tão grande pela garantia de que todos os seus alunos possam ter acesso às atividades que estão sendo feitas pela escola durante o período de pandemia, Arthur afirma que a educação é um direito e que sempre fará o que puder pelos estudantes. 

“Eu acredito que a educação deva chegar a todos, então como na escola a gente percebeu que existia essa lacuna de estudantes que não estavam tendo acesso à educação, houve a criação dessa ideia de levar um pouco de educação para esses estudantes. Pode ser pouco? Pode ser. Uma iniciativa que não contemple a educação em toda a sua totalidade? Com certeza deve ser. Mas a gente não tem vivido isso também e esses estudantes têm recebido com muito carinho esse acesso à educação, mesmo que não seja muita coisa. Mesmo que um único estudante precise de acesso à internet, precise de acesso à educação eu vou estar lá para ajudar”, disse o educador.

Com a grande repercussão que sua iniciativa alcançou, Arthur se sente grato pelo reconhecimento, mas conta que ele tem apenas um desejo: que iniciativas semelhantes sejam feitas pelo País para que mais alunos possam estudar.

 

Os profissionais de saúde têm dado exemplo de dedicação na luta contra o coronavírus em todo o mundo. Um deles, no entanto, chamou atenção por sua devoção à profissão. O doutor Christian Chenay, da França, tem 98 anos de idade e mesmo sendo do grupo de risco para a Covid-19, faz questão de continuar atendendo pacientes de uma casa de repouso. 

O Dr. Chenay faz questão de dedicar seus dias aos cuidados com seus pacientes, mesmo estando exposto ao risco do coronavírus. Ele fechou seu consultório particular e passou a atender em consultas online, porém, uma parcela de seus clientes continua a receber as visitas do médico. São idosos de uma casa de repouso que ele insiste emcuidar de perto. “Não posso abandoná-los. Eles não vão conseguir e virar sozinhos”, disse em entrevista à BBC.

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O veterano diz ter muita consciência do riso aoqual  se expõe, sendo ele também um idoso e, sendo assim, parte do grupo de risco. Ele também conta que sua esposa teme que ele traga o vírus para casa. No entanto, o amor pelo ofício tem falado mais alto e o Dr. Chenay garante que vai continuar se dedicando a seus pacientes enquanto puder.  

Estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser cansativo e desgastante física, mental e emocionalmente para a grande parte dos estudantes. Esse fator piora quando a aprovação pode demorar mais tempo que o desejado para alguns alunos, seja pela concorrência do curso, número de vagas, a escola, condições financeiras, fatores emocionais, entre outras diversas variáveis envolvidas. Nesse processo, é possível que os estudantes que levam muitos anos em busca de uma vaga no ensino superior percam o estímulo para continuar tentando diante de tantas tentativas frustradas. Mas há solução. 

Até passar

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Danielle Priscilla de Oliveira é estudante de medicina por sentir, desde cedo, como os pacientes depositavam a esperança de sua melhora nos médicos e também pelo desejo de ter uma carreira com uma expectativa de retorno financeiro razoável. Nascida no interior de Pernambuco, a jovem levou cinco anos para ser aprovada e conta que parte do motivo foi o fato de estudar e morar em cidades diferentes por três anos. 

“O cursinho que fazia antes não tinha o tipo de estudo que batia com a minha aprendizagem. Depois me mudei, conheci outros profissionais e nos dois últimos anos tudo começou a fluir melhor”, contou Danielle. Fatores emocionais também tiveram algum peso com o passar do tempo mas, segundo ela, “quando você está junto de professores e amigos que te motivam e oferecem um método de ensino bom, fazem você acreditar que o momento certo vai chegar, tudo flui melhor”. 

Camila Twany tem 28 anos, levou quatro anos para ser aprovada no vestibular e se formou em medicina no ano de 2019. Ela também veio do interior de Pernambuco e conta que as defasagens de sua educação em relação ao ensino oferecido aos alunos do Recife foi um obstáculo. “Enquanto via o pessoal da capital dando um passo, eu precisava dar três ou quatro para tentar acompanhar”, disse a estudante. Apesar disso, o mais difícil para ela foi lidar com a ansiedade e com as expectativas da família a cada tentativa frustrada. 

Camila conta que os anos de 2009 e 2010 lhe trouxeram um grande crescimento em diversos aspectos, e que em 2011 algumas coisas mudaram tanto em sua rotina quanto em sua confiança. “Acreditei que a aprovação era possível. Criei um grupo de estudos e de motivação com outros dois amigos. Passei o estudo solitário para o estudo acompanhada. Isso me mantinha atualizando a matéria e me ajudava nos dias em que eu só queria poder dormir até um pouco mais tarde”, contou ela.

Foco e determinação

Carlos Massaiti Okubo é professor de física e coordenador do curso Poliedro, que prepara estudantes para vestibulares e Enem. De acordo ele, a desmotivação é um sentimento frequente entre alunos que estão há muito tempo em busca da aprovação e, como consequência, muitas vezes os alunos deixam de acreditar na própria capacidade.

Diante desse sentimento, o professor orienta os estudantes a não perderem as esperanças nem o foco. “O que eles devem fazer para combater isso é a superação. Todos têm o seu lugar ao sol, o que precisa é qualidade no estudo adequado. Não faltar às aulas, não achar que já sabe tudo de um assunto.  É como ver um filme duas vezes: têm muitas coisas de uma cena que não vemos de primeira, mas percebemos na segunda” afirmou Carlos.

Ele também destaca a importância de avaliar se o método de estudo utilizado está sendo efetivo para o estudante. “Alguns alunos estudam 10, 12 horas mas não aprendem porque o método de estudo não foi eficiente”, afirma Carlos Massaiti. Outra dica é avaliar os resultados obtidos ano a ano para, assim, perceber como foi a evolução do estudante e em quais áreas é possível melhorar mais. “No que melhorou, continua. No que não, procura a coordenação pedagógica da escola ou cursinho para entender o que ele está fazendo e buscar uma melhora”, disse o coordenador do Poliedro. 

O professor também também faz um alerta para que os alunos evitem se comparar a outros estudantes da mesma idade que foram aprovados mais cedo, lembrando que a realidade que cada um teve na escola, por exemplo, pode fazer diferença no tempo que cada um leva para conseguir alcançar a nota necessária para ser aprovado.  

Para a pedagoga e socióloga Érica Mota, o processo da aprovação começa no momento em que, ainda criança, o aluno entra na escola pela primeira vez e continua durante toda a sua trajetória. Ela explica que para entender o motivo da demora de um aluno para alcançar a aprovação, é preciso fazer uma análise histórica do processo educacional do aluno, “uma vez que o Exame Nacional do Ensino Médio cobra conteúdos, competências e habilidades que a escola não deu com maestria, especialmente a escola pública”. 

Foto: Freepik 

É comum que estudantes percam o estímulo durante as diversas tentativas, mas professores recomendam que o foco não seja perdido

Érica orienta os estudantes que se sentem desestimulados a, diante de mais uma tentativa frustrada, buscarem passar pelo primeiro momento de choque e, em seguida, entender que não é o fim da linha e se reorganizar. “Para recuperar esse projeto que não deu certo, você vai focar no treino e na dedicação. A partir disso, você vai dizer ‘eu me dediquei e estou pronto para passar’, traçar um método de estudo, trabalhar sua inteligência emocional. Se você vai entrar em algo que você sabe que é difícil, um funil estreito, você tem que entrar confiante”, disse ela. 

André Luiz é professor de biologia e, para ele, o fator psicológico é o mais determinante para estudantes que já estão tentando ingressar no ensino superior há vários anos. Na visão do educador, a aflição causada pelos anos de tentativas é o que leva à repetição de resultados negativos pois, segundo ele, “provoca um desequilíbrio que gera perda de foco e de rendimento”. 

Questionado sobre o que os estudantes devem fazer para reverter a situação, o professor André afirma que o aluno deve “ter certeza de está estudando certo e precisa de acompanhamento psicológico pois tudo passa pela confiança no que tá estudando e equilíbrio psíquico”. 

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Medicina é um dos cursos mais concorridos nas principais universidades do Brasil. Depois da aprovação, são anos de estudo e dedicação para se tornar um profissional qualificado e pronto para cuidar da vida das pessoas. Neste processo surge a residência médica, uma modalidade de ensino de pós-graduação, instituída por Decreto Federal em setembro de 1977, para formar e direcionar os médicos para área escolhida.

Nem todos os graduados em medicina buscam por essa nova fase de formação, no entanto a grande maioria escolhe associar os estudos e os estágios com a preparação para a prova de residência médica. Cada estado e instituição de saúde divulga um edital de abertura de vagas, áreas disponíveis e critérios de seleção. Todos os médicos fazem provas de conteúdos específicos da especialidade e alguns certames podem exigir ou não avaliação curricular.

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O curso funciona nas instituições de saúde e os residentes passam a ter a orientação de médicos com grau de qualificação profissional e ética elevados. Além disso, recebem uma bolsa no valor de R$3.330,43, que pode ser arcada pelo governo federal, estados ou municípios, no caso de atuação em hospitais públicos e ampliada, conforme contratante. “O funcionamento da residência depende da rotina de cada serviço, mas eles devem cumprir uma carga horária de 60 horas por semana, independente da especialidade”, explica a coordenadora de internato em pediatria da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau e supervisora da residência médica em pediatria da Universidade de Pernambuco (UPE), Alexsandra Ferreira da Costa Coelho.

Anualmente, Pernambuco oferta mais de 1.300 vagas. Segundo Alessandra Coelho, os médicos são constantemente avaliados e fazem provas no decorrer da especialização. A coordenadora deixa um conselho para quem está se preparando para a seleção: “Escolher a especialidade que mais se identifique, sabendo que será um período de muita abdicação e dedicação”. 

Foi o que fez Klarissa Pimentel. Durante o ensino médio não pensava em ser médica, por conta dos pais que atuam na profissão. “Eu os via ‘ralando’ demais, se estressando muito e isso sempre me afastou um pouco dessa ideia”, contou. A jovem inclusive pensou, mesmo que vagamente, em estudar letras, mas não se via como professora e ao final terminou seguindo os passos dos seus pais. Klarissa estudou na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e durante a graduação apaixonou-se pela neonatologia, área da medicina que cuida de recém-nascidos logo depois do parto.

No terceiro ano da faculdade ela já dava plantão em uma maternidade pública do Recife e a escolha pela residência em pediatria era o caminho até a neonatologia. Klarissa fez a seleção, passou e foi trabalhar em um hospital infantil. “Eu me encantei com a 'neo'. Só que aí durante a pediatria eu conheci outras áreas”, explicou. A médica ainda cursou três anos de residência pediátrica e agora está no primeiro ano de uma nova especialização, a endocrinologia pediátrica.

 

Nada é fácil para quem que ser residente. Uma das maiores dificuldade de Klarissa Pimentel é conciliar a vida profissional, os estudos da nova residência com a vida pessoal e o casamento. Pensando no futuro mais tranquilo, ela que escolheu começar algo novo com a oportunidade de atender em ambulatórios, diminuindo carga horária e aumentando a identificação com esse setor da medicina. “Eu vi que eu gostava da assistência ambulatorial, era meu perfil essa parte de educação, de cultura e profilaxia. A gente aprende muito na prática, mas quando é a prática com alguém olhando para você e lhe ensinando, estando junto para amparar é outra coisa. Tem que estudar muito e se dedicar muito. A gente lida com vidas é uma carga muito grande. Temos que ser bons naquilo que escolhemos fazer e onde a gente mais cresce é na residência médica”, finalizou.

Em ritmo de preparação

Sonhando em conquistar uma das vagas oferecidas no estado para o próximo ano, a estudante do 12º período de Medicina da UNINASSAU Ataline Barbosa, está dedicando muitas horas do dia aos estudos, conciliando com as atividades do internato. “Percebi também que organização, planejamento e dedicação são essenciais, principalmente quando você sabe que tem que chegar em casa cansada dos estágios e só tem aquele período do dia para estudar. Por isso, sempre foco em manter minha rotina de estudos alinhada com momentos em família, descanso e lazer”, ressaltou a jovem.

Em relação a especialização pretendida, Ataline tem dúvidas do que quer seguir, contudo tem certeza que ser residente é um objetivo inicial dentro da medicina. “Penso muito em clínica médica porque essa é porta de entrada para algumas especialidades que almejo. A residência é um período de muito aprendizado, onde poderei viver novas experiências que serão enriquecedoras como profissional. O mercado atual exige cada vez mais que o médico não apenas termine a faculdade e vá trabalhar, mas que seja qualificado para enfrentar as adversidades da saúde brasileira. Por esse e outros motivos me exijo muito como estudante, para em um futuro próximo eu possa me tornar uma excelente médica”, finaliza.

Fotos: Arquivo pessoal

Estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) requer tempo de dedicação, principalmente se o candidato está focado em prosseguir em um curso extremamente concorrido. Quem nunca teve, porém, a dúvida de se estava estudando a quantidade necessária para a prova? Profissionais afirmam que, que ao criar um cronograma de estudos, é preciso estar atento à saúde mental para conseguir lidar com a pressão e ao mesmo tempo, absorver as ideias.

O estudante Samuel Lucas, de 24 anos, vai fazer o Enem pela 5ª vez consecutiva a fim de alcançar o seu maior objetivo: a aprovação em medicina. Samuel conta que já estudou informática anos atrás, mas que no fundo, sempre se identificou com a área da saúde, especialmente com medicina, o curso dos seus sonhos. Samuel organiza seu cronograma com cautela, pois a experiência o fez entender que o planejamento na hora dos estudos é fundamental para um bom desempenho.

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“Começo às 07h da manhã e vou até 11h30, quando paro para o almoço. Aí, retorno as 13h até às 17h30 para voltar novamente de 19h até 21h”, conta. Para se sentir disposto a passar tantas horas do dia estudando, Samuel diz que antes do primeiro horário de estudos, faz atividades físicas para compensar um pouco o longo tempo parado. “Por eu passar a maior parte do dia sentado estudando, de fato, cansa. Mas é ideal que eu me exercite antes para me empenhar melhor fisicamente e conseguir assimilar os assuntos” completa.

Depois de quatro anos fazendo a prova, o vestibulando diz que se sente, sim, nervoso, sobretudo porque, segundo ele, o Enem vem cada vez mais cobrando do participante.

As profissionais de psicopedagogia afirmam que o tempo ideal para estudar é subjetivo, pois tem que ser considerada tanto a necessidade quanto a possibilidade de cada um. Para a psicopedagoga Simone Bérgamo, estudantes que precisam adaptar o tempo de estudos com outras atividades, podem sofrer um pouco mais de complicação.

"Se o aluno quiser fazer um curso como medicina e ele estiver fazendo o ensino médio, ele tem que dar conta da conclusão do ensino médio, mas ele vai ter que estudar alguns conteúdos ligados a uma disciplina específica que é importante a partir da escolha do curso, e que, não vai ser na mesma proporção do que ele está aprendendo na escola”, exemplifica.

Simone ressalta que o participante que não tem tempo para se dedicar exclusivamente ao Enem vai precisar organizar o seu tempo de uma forma diferente, além de, se for preciso, dar prioridade aos assuntos que não são dominados por ele. O que não significa, entretanto, que o candidato tenha que deixar de revisar os conteúdos dos quais ele tem mais facilidade.

A quatro meses do Enem, é normal sentir nervosismo e até um pouco de ansiedade. O que se deve ter cuidado é com a pressão emocional excessiva que pode afetar negativamente o desempenho do estudante. Maria Cândida Sérgio, psicopedagoga, defende que o vestibulando deve separar algumas umas horas para estudar, de acordo com sua rotina. Ela lembra, porém, que também é essencial o cuidado com psicológico. “O estresse emocional pode ocorrer, sobretudo, se a pessoa já vem se preparando há muito tempo, e aí vem as expectativas e cobranças que não ajudam na aprendizagem. Então, é fundamental que o estudante tenha momentos de lazer, compensando com uma boa alimentação e, se possível, fazer exercícios físicos”, destaca.

Alisson de Melo, de 25 anos, também está fazendo um plano de estudos para o Enem. O jovem já fez técnico de enfermagem e vai realizar o Enem pelo 3º ano, dessa vez com o intuito de cursar enfermagem. O estudante conta que estuda em casa, por quatro horas diárias “Não estou usando nenhum método específico. Eu estudo sozinho, faço atividades, vejo vídeo aulas e é dessa forma que eu estudo” explica.

Independentemente de como o estudante organiza seu tempo, o mais importante é acreditar em si mesmo. Foi dessa forma que, Janguiê Diniz, mestre e doutor em Direito, Controlador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, superou as dificuldades para conseguir passar no vestibular para direito “Eu estudava sábado, domingo e feriado porque não tinha outra alternativa e eu tinha que passar no vestibular”, conta em seu documentário "Transformando sonhos em realidade", a trajetória de Janguiê Diniz, disponível no Youtube.

 

Uma estudante brasileira de 15 anos de idade virou assunto na imprensa estrangeira depois de obter nota máxima na "Samrændu próf" ("Prova Uniforme", em português), uma espécie de “Enem” da Islândia, sendo considerada a melhor estudante do país. 

Nascida em Jundiaí (SP), Beatriz Ladeira se mudou para a capital da Islândia, Reykjavík, no verão de 2016 com seus pais e irmãos, após serem aprovados em um programa de evangelização da Igreja Católica.

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Para ela, ser considerada a melhor estudante do país gelado dos vikings, que tem uma população de 350 mil habitantes, foi uma surpresa difícil de acreditar. Beatriz afirmou, em uma entrevista concedida ao site G1, que a prova é muito difícil, exige preparação dos estudantes com antecedência e, apesar de não ser essencial para cursar o nível colegial, uma boa nota aumenta as chances de entrar nas melhores escolas. 

Para Beatriz, o idioma nórdico, que pertence ao ramo germânico setentrional e passou por uma reforma sendo chamado de Islandês Moderno desde 1500, foi o maior desafio. “Muitas vezes eu me desesperava, não entendia nada. Havia poemas e textos de séculos atrás, regras gramaticais que era praticamente impossível de entender”, conta a adolescente. 

No início de sua vida na Islândia, Beatriz falava inglês e espanhol, o que a fazia se sentir muito sozinha pois, de acordo com ela, as outras meninas de idade próxima à sua não faziam questão de manter um diálogo demorado com uma estrangeira que não sabia falar a sua língua. “fiz um trato comigo mesma e prometi que só falaria islandês, mesmo que errado. No começo, eu demorava muito para entender, formar frases, mas foi indo, até minha relação com as pessoas melhorar", explicou a jovem.

a repórter Inga Rún Sigurðardóttir, do veículo islandês MBL.is, entrou em contato com a jovem em busca de fazer uma reportagem contando a sua história e, depois disso, Beatriz virou tema de destaque na imprensa islandesa. “Achei que seria uma entrevista pequena e que se tratava de um jornal de bairro, mas, na verdade, era um jornal de circulação nacional e minha matéria saiu na capa", explicou ela. 

"O fato mais interessante é que ela mora no país há apenas um ano e meio. Sabemos que ninguém no país teve uma nota tão boa quanto a dela no teste de matemática. Posso dizer que, após a minha reportagem, ela se transformou em um modelo positivo para outros alunos", disse a jornalista. 

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No dia 9 de fevereiro de 2018, Guilherme Lopes, um piauiense de 26 anos teve sua tese de doutorado aprovada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), tornando-se a pessoa mais jovem do país a obter o título de doutor.

Guilherme fez sua graduação em Biomedicina na Faculdade UNINASSAU Aliança, onde se formou em 2014, e se tornou doutor ao realizar uma pesquisa com o tema “Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos”, que trata do desenvolvimento de um fitomedicamento. 

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De acordo com ele, a escolha da Biotecnologia foi devido às possibilidades de atuação como biomédico. “Dentro do curso de biotecnologia eu posso atuar tanto na área de análise ambiental como também na área de saúde. Minha tese foi desenvolver um fitomedicamento direcionado para doenças inflamatórias”, explicou Guilherme.

Guilherme também conta que queria muito terminar logo o seu doutorado pois a dedicação o deixava muito ansioso, e que ele não esperava se tornar o doutor mais jovem do país. “Nunca imaginei que me tornaria o doutor mais jovem do país. Para mim é uma satisfação enorme e principalmente em poder representar o Piauí e a Biomedicina com este título”, contou ele.

*Com informações da UNINASSAU

A insatisfação de fãs pelo comportamento da cantora Anitta não é novidade. Desta vez, a revolta é da cover da artista, Larissa Andjara, que inclusive publicou, nesta quinta-feira (7), em sua rede social, que desistiu da carreira. Recentemente, ele havia confirmado nova cirurgia para ficar ainda mais parecida com a diva.

Em entrevista ao site Ego, Larissa revelou que na noite dessa quarta-feira (6), a artista teria a tratado com descaso, em São Paulo. A sósia ainda revela que Anitta parece ter 'birra' pela sua atuação e até medo da sua projeção. A cover justifica o seu desencantamento porque, em vários momentos, a cantora teria agido sem dar atenção, tanto nas redes sociais, quanto em apresentações musicais.

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Em seu Facebook, Larissa afirma que manterá a agenda de shows, que deve seguir até o mês de setembro. Ao todo, são 20 apresentações. Confira a postagem de Larissa:

Ainda conforme a cover, é mais difícil ser sósia de alguém já que é necessário mudar por completo e seguir a imagem do artista. Ela ainda falou que já gastou muito em procedimentos cirúrgicos. Com a decisão, Larissa afirmou que vai abrir um brechó da Anitta, com todos os figurinos que utiliza nos shows.

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Quem nunca ouviu os ditados populares, “filho de peixe, peixinho é!” e “santo de casa não faz milagre!”. Com interpretações antônimas, esses dizeres, que são externados popularmente, significam, muitas vezes, as escolhas da carreira profissional dos pais e filhos. Para comemorar o Dia dos Pais, que está sendo festejado neste domingo (10), o Portal LeiaJá traz histórias de genitores que fizeram ‘milagre’ e proles que deixaram o ‘mar para peixe’ no mercado de trabalho.

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Como é o caso do pai Paulo Varejão e o filho Thiago Varejão, que atuam na área jurídica e abraçam a carreira com prazer e realização. De acordo com o patriarca, o amor pela profissão vem de gerações. Há 36 anos, ele atua na área e lidera o escritório de advocacia da família. “São quase 40 anos de dedicação, mas amo o que faço! Acredito que essa firmeza e responsabilidade foram concebidas por Thiago indiretamente, até porque nunca o incentivei!”, falou descontraído o procurador de justiça.

Entre fotos de família e dos livros do escritório, Thiago Varejão ratificou, espontaneamente, as palavras do pai e explicou como surgiu o interesse pelo direito. “Na verdade sempre admirei o meu pai debruçado nos livros e nos processos. Tenho certeza que esse foi o principal motivo de escolher a área jurídica”, conta. Ainda, em tom de brincadeira, Varejão revelou: “Tive um devaneio de fazer arquitetura, mas graças a Deus não segui, fiz literalmente direito. Confesso que gosto do cenário da troca de argumentos exercida profissionalmente”, disse o advogado que atua há oito anos.

Quanto à interação entre os dois, Paulo Varejão afirma que o filho detém postura profissional e assume todas as responsabilidades. “Percebo que ele gosta de pegar os processos mais difíceis e isso é muito importante”, disse. Porém, o genitor diz que mesmo assumindo a ‘linha dura’ nos negócios, às vezes o coração de pai fala mais alto. Mesmo com essa declaração, o filho retrucou. “Aqui é ‘linha dura’. A responsabilidade é grande! Até porque o nome da família e a tradição do trabalho são os fatores mais importantes”, argumentou Thiago.

Em relação à troca de experiências, Thiago Varejão afirmou satisfeito. “Tenho um professor 24h por dia, inclusive já ensinei ao meu pai a utilizar o Whatsapp. Qualquer dúvida, eu posso falar com ele mais rápido”, concluiu. Já o pai define a alegria de ver o filho seguindo os seus passos. “É uma alegria o ver seguindo os mesmos caminhos. Futuramente Thiago vai liderar o novo escritório no bairro de Boa Viagem, no Recife, e assumir o cargo de Procurador da Câmara de Jaboatão dos Guararapes, função que já exerci três vezes”, finalizou com um sorriso.

Outra dupla de pai e filho é Carlos Alberto Carielo e Diego Carielo. O genitor é engenheiro e proprietário do curso técnico Leiaut, localizado no bairro da Boa Vista, onde também leciona. A empresa que começou há 35 anos, na sala de jantar da sua casa, hoje conta com três unidades na cidade do Recife. Segundo educador, ele sempre procurou incentivar o filho. "Quando precisava comprar o material das aulas, no centro da cidade, sempre o levava e o incentivava dando doces, lanches e até dinheiro", contou.

Relembrando da época que era criança, o filho Diego Carielo falou como tudo começou. “Lembro que sempre via o meu pai estudando e isso me motivou de alguma forma, mas as ‘premiações’ que ele dava propiciaram uma força a mais”, confessou. “Meu pai me pagava um real quando saia com ele para ajudar com a compra dos materiais. Lembro de um dia que ele falou: se você assistir a uma aula e fizer um resumo no final, o levo para o parque de diversões”, gargalhou o estudante de direito. Além de cuidar da área administrativa da instituição de ensino, Diego Carielo também leciona. “Fico com as aulas dos cursos da área gráfica, como Corel e AutoCAD”, disse.

De acordo com Alberto Carielo, ele fica feliz com o interesse do filho, porém tem uma preocupação. “Penso que tudo isso é uma grande responsabilidade para ele e me questiono se fiz certo em conduzi-lo nesse caminho”, desabafou. Contrapondo aos anseios do genitor, Diego disse com convicção. “Faço porque gosto e sinto prazer em planejar as aulas e discutir com o meu pai sobre os assuntos da empresa”, defendeu.

Quanto à interação entre as questões profissionais e pessoais, Diego afirmou. “Construímos uma relação madura e indiscutivelmente temos uma família mais unida”, concluiu. Em relação as atribuições de cada um, Carlos Carielo relata. “Temos tudo bem especificado, apenas trocamos ideias sobre os problemas da organização, mas a atuação de cada um, dentro da empresa, é clara”, explicou o professor.

Para o analista de orientação empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Valdir Cavalcanti, a relação de parentesco dentro das organizações, no caso de empresas familiares, é comum, porém inspira atenção e cuidados. “Os empresários devem ter cautela em três pontos fundamentais, como não misturar o pessoal com o profissional, saber planejar e delimitar as atribuições de cada um”, citou o consultor.

Ainda conforme Valdir há pontos positivos e negativos, na relação entre pais e filhos, que devem ser ponderados. “Os negativos são: o filho escolher atividades mais fáceis, acomodação e pensar que pode ‘sangrar’ o caixa da organização”, exemplificou Cavalvanti. Já os aspectos positivos observados são: “comprometimento, zelar pelo nome da empresa, atenção e a concepção que como filho não pode fazer nada errado!”, finalizou.

O ano de 2011 foi muito especial para o Santa Cruz. Campeão Pernambucano e acesso à Série C, por conta destas conquistas a equipe recebeu o título de Time de Guerreiros pela torcida. O volante Memo estava no elenco campeão, e hoje é uma das lideranças do grupo Tricolor.

No início da Série B de 2014, a equipe não estava atuando bem, porém foram três vitórias nos últimos três jogos e o volante credita a melhora do time à entrega dentro de campo. “Temos que ter essa identidade com o time de guerreiros e isso acaba chamando o torcedor”, afirmou. “No começo do campeonato, estávamos nos entregando, mas os detalhes estavam fazendo a diferença”, completou. 

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Após 12 dias de recesso, a equipe voltou aos trabalhos na última segunda-feira (16) e, para Memo, o descanso foi essencial. “Deu para descansar e recuperar os músculos para voltar com tudo”, afirmou. O período de intertemporada será importante para o jogador. “Tive um pouco de dificuldade no começo do ano em relação a força e pretendo trabalhar muito firme para não deixar cair”, encerrou.

Tânia Khalill, casada com o músico Jair Oliveira, contou em entrevista à Contigo! que gosta tanto de ser mãe que não descarta a possibilidade de aumentar a família. “Sim, poderia ficar grávida de novo. Não sou cartesiana com nada. Filho é sempre bem-vindo. Se vier, ótimo", contou a atriz.

Na entrevista, Khalill confessa a vontade de ter mais uma menina. "Adoraria ter três meninas. Mas, quem sabe, não vem um pretinho para me ensinar a jogar bola?” A atriz já é mãe de Isabela, 6 anos, e Laura, 2. 

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O cantor Daniel, em entrevista à revista Contigo!, contou que pretende aumentar a família com Aline de Pádua. “Talvez para daqui a dois anos. Não importa se será menino ou menina. Sonhamos em ter três filhos”. A entrevista completa chegou às bancas nesta quarta (2).

Daniel é pai de Lara (3 anos), e Luiza (1 ano), e declarou que tudo aconteceu no momento certo. “Demorei a ter filhos. Mas, se fosse em outro tempo da carreira, tudo seria mais corrido e não conseguiria acompanhar o crescimento delas", contou.

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A diversidade de quem participa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não é apenas dos jovens. Os voluntários, pessoas que estão trabalhando no evento gratuitamente não tem limites de idades, raças, ou gênero. Enquanto milhões de pessoas aproveitam as atividades dos eventos, eles organizam, orientam e acolhem os visitantes no Rio de Janeiro.

Mesmo sendo jovem e com apenas 31 anos, a moradora do Rio de Janeiro Karliny Moura (foto) abdicou de ver o Papa Francisco e participar das atividades da JMJ para ser voluntária. “Para mim é uma alegria muito grande. Meu desejo maior não era ser peregrina, era trabalhar por esses jovens neste grande momento de fé”, frisou ela.

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Já a idosa de 65 anos, Ioriza Constância, mesmo com a idade já um pouco avançada, não reclamou da missão de ser voluntária. “Eu estou gostando muito porque recebo os povos de outros estados, de todas as línguas e para Jesus não há cansaço”, disse alegre, enquanto recepcionava um grupo de jovens na escadaria do Santuário da Penha.

Além de jovens e idosos, pessoas com deficiência, como o carioca que anda de cadeiras de rodas, Pedro Henrique, 30, também optaram pelo voluntariado. “Eu estou achando excepcional por causa da união das pessoas. É uma energia fantástica e apesar da minha deficiência não sinto dificuldades para realizar as tarefas”, contou.

Sinalizados com camisas e crachás, os voluntários da Jornada Mundial da Juventude estão espalhados por diversos locais da cidade do Rio de Janeiro. Alguns deles ficam nos metrôs orientando as entradas e saídas. Outros estão fixos nas principais avenidas e ruas da cidade maravilhosa guiando os fiéis ao melhor acesso. Já outra parte dá apoio durante as atividades se espalhando em pontos distintos e sendo suportes de todo o evento para garantir as informações necessárias dos participantes. Segundo os organizadores, há 40 mil voluntários trabalhando na jornada.

O goleiro Magrão é o jogador mais antigo no clube do elenco atual do Sport. O arqueiro chegou à Ilha do Retiro em 2005, sem muita pompa. No curículo, passagens por times do interior de São Paulo e do futebol cearense. O começo no Leão foi difícil, mas aos poucos, o goleiro foi conquistando a exigente torcida rubro-negra. Por falar em conquista, ficou fácil adquirir o carinho da galera com o extenso número de títulos obtidos pelo arqueiro.

Magrão foi pentacampeão pelo Sport - 2006/07/08/09 e 2010. Foi peça fundamental no título da Copa do Brasil, em 2008, e na boa campanha na Libertadores, no ano seguinte. No currículo, mais dois acessos para a Série A do Campeonato Brasileiro, em 2006 e este ano, que Magrão considera como título.

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"Passamos muitas dificuldades ao longo da competição. Por isso acesso vale sim como título. Fomos desacreditados por muitos, mas sempre acreditamos que podíamos chegar", disse Magrão, que sofreu algumas críticas durante a Série B por algumas falhas que cometeu. Mas no jogo decisivo contra o Vila Nova, que sacramentou a classificação leonina, ele fez dois milagres.

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