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A Polícia Militar (PM) retomou na manhã desta quinta-feira (2) as negociações para a desocupação do antigo Torre Palace Hotel, localizado na região central de Brasília. O chefe da Comunicação Social da PM, coronel Antônio Carlos, contou que as negociações não avançaram ontem (1º) pois ainda há duas crianças no prédio que, segundo ele, estão sendo submetidas a “tratamento cruel” por parte dos pais, que não atendem aàsolicitação para descer. “Pelo contrário, ameaçam as crianças se a PM invadir o prédio. Por isso, ontem, não tomamos uma medida mais enérgica”, disse.

Abandonado desde 2013, o edifício foi ocupado em outubro de 2015 por cerca de 150 pessoas do Movimento de Resistência Popular, que reivindica políticas de moradias no Distrito Federal. Segundo o coronel Antônio Carlos, o prédio já vinha sendo invadido por usuários de drogas e era local recorrente de crimes e de tráfico de drogas. “É um local muito insalubre”, disse ele em entrevista hoje ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília.

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Caso as negociações não avancem, o militar disse que a PM terá que usar os meios necessários para desocupar o prédio e retirar as crianças. “A partir do momento em que submetem crianças a um tratamento desumano e ameças e agridem os órgãos de segurança, porque jogam vários objetos lá de cima, eles passaram a ser tratados não como cidadão de bem que estão ali em uma situação de risco, e sim como criminosos que precisam ser retirados”, argumentou o coronel,

A reintegração de posse foi autorizada pela Justiça em decisão de 2ª instância, no dia 24 de maio, e mobiliza as forças de segurança e servidores do governo do Distrito Federal, entre representantes da Defesa Civil, Secretaria de Habitação (Sedhab), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest) e Secretaria de Estado de Ordem Pública e Social (Seops).

De acordo com o coronel Antônio Carlos, o prédio foi condenado pela Defesa Civil e será isolado após a desocupação. Antes, as famílias do Movimento de Resistência Popular ocuparam o Clube Primavera, em Taguatinga, e o Hotel Saint Peter, também na área central da capital.

O trânsito na via N1, do Eixo Monumental, está bloqueado na altura do hotel, entre a rodoviária do Plano Piloto e a Torre de TV.

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As polícias Federal e Militar realizam uma desocupação de terreno pertencente à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBC), na manhã desta terça-feira (31), no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia Federal, 40 barracos foram construídos irregularmente no local, considerado área de preservação ambiental.

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Na operação, estão sendo empregados 25 policiais federais, cerca de 175 policiais militares e do Corpo de Bombeiros, além de representantes da Justiça Federal, Conselho Tutelar, Correios, Prefeitura do Recife, Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e Caixa Econômica Federal.

A Polícia Federal será responsável por dar proteção aos oficiais de Justiça, fazer a verificação da área, reprimir possíveis danos ao patrimônio e atuar em caso de resistência ou desobediência  ao cumprimento da ordem judicial. Já a Polícia Militar terá a missão de fazer o patrulhamento ostensivo nas vias do conjunto e intervir com uso da força para a retirada das famílias caso todas as possibilidades de negociação não avancem. De acordo com a Polícia Federal, as forças policiais procuram realizar a desocupação de forma voluntária e pacífica antes de usar qualquer uso gradativo da força.

O Corpo de Bombeiros também está no local para evitar incêndios e prestar o serviço de socorro. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ficará encarregada, por intermédio de empresa de segurança, a assumir a responsabilidade pela proteção dos imóveis e do local desocupado. Não há informações de resistência no local.

Após a liberação da última escola técnica de São Paulo ocupada, alunos da USP, estudantes de escolas técnicas e secundaristas fizeram na quarta-feira, 18, um protesto unificado no centro da capital que terminou em confronto com a polícia. O ato contra os cortes de verbas na educação do Estado e pela investigação de denúncias envolvendo desvio de recursos da merenda escolar começou às 17 horas na Avenida Paulista. Na sequência, o grupo - de 2 mil pessoas, segundo os organizadores - marchou na direção da Praça da República, onde fica a Secretaria da Educação.

Por volta das 21 horas, na altura do Edifício Copan, teve início o confronto. De acordo com a Rádio CBN, policiais militares tentavam revistar um dos manifestantes quando começou a confusão. A polícia usou spray de pimenta e cassetetes e os estudantes revidaram soltando rojões, na esquina da Avenida Ipiranga com a Praça da República. Pelo menos seis estudantes foram detidos.

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A fotógrafa Gabriela Biló, do jornal O Estado de S. Paulo, relatou que um policial tentou arrancar sua câmera e, em seguida, recebeu um jato de spray de pimenta no rosto. "Foi no momento em que um estudante foi preso e a polícia formou um cordão em volta dele", contou.

O fotógrafo André Lucas Almeida, da agência Futura Press, também sofreu com spray de pimenta e golpes de cassetete e teve seu notebook quebrado por PMs. "Os policiais começaram a agredir todo mundo a esmo." Nenhum representante da Secretaria da Segurança foi encontrado para falar sobre o assunto na noite de quarta-feira.

Desocupação e CPI

A última Etec foi desocupada por estudantes na terça-feira, 17. Segundo o Centro Paula Souza, a Etec Abdias do Nascimento, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, foi liberada voluntariamente. Na quarta-feira, houve vistoria e as aulas ficaram suspensas.

Já o pedido de uma CPI da Merenda passou nas comissões temáticas da Assembleia e agora precisará ser aprovado por pelo menos 48 deputados no plenário da Casa. A votação deve ocorrer na terça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo formado por pais, alunos e professores contrários à ocupação da Escola Técnica (Etec) Basilides de Godoy, na zona oeste de São Paulo, expulsou os invasores do prédio, na madrugada de ontem. Os manifestantes estavam havia nove dias na invasão.

O grupo do "desocupa" também organizou turnos de "vigília" na unidade para impedir que ela seja tomada novamente durante o fim de semana. Eles também pediram o reforço de seguranças ao Centro Paula Souza.

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"Eles (invasores) ameaçaram voltar, então, estamos preocupados em ter de enfrentar esse problema novamente. Por isso, vamos nos revezar durante o fim de semana, para a unidade não ficar vazia", disse Adriana Chaves, orientadora educacional da Etec.

"A gente precisa ter aula, não dava mais para esperar que eles desocupassem. Até porque eles não tinham planos de sair da escola", disse o aluno do 2º ano de Mecatrônica Enzo Neves, de 16 anos.

Prejuízo - Nesta sexta-feira (13), Enzo e outros 20 estudantes ajudavam funcionários a limpar e organizar a unidade, para que as aulas possam ser retomadas na segunda. "Estava uma bagunça, cadeiras quebradas, salas sujas, além de objetos furtados. É muito triste ver isso na minha escola", disse João Vitor Carrilho, de 17 anos, aluno do 3º ano.

De acordo com a direção do Centro Paula Souza, além dos estragos ao mobiliário e instalações, à central de telefonia e ao circuito de câmeras, os invasores levaram HDs com o banco de dados de mais de 30 mil alunos que já passaram pela escola.

Segundo a instituição, outras três Etecs da capital foram desocupadas ontem após a mobilização de pais e alunos para retirar os manifestantes. Na Horácio Augusto da Silveira, na zona norte, os próprios invasores decidiram sair após assembleia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de cinco dias de ocupação em protesto contra a reorganização da rede estadual pelo governo, os estudantes deixaram no final da tarde desta segunda-feira, 7, o prédio da Diretoria Regional de Ensino de Sorocaba. Uma escola da cidade continua em posse dos alunos.

Na saída da diretoria, os alunos recolheram as faixas afixadas no muro e portões do prédio e entregaram as chaves a um funcionário. Na sexta-feira, 4, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou ato revogando o projeto de reorganização, mas os ocupantes decidiram permanecer na unidade durante o fim de semana.

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A Escola Estadual Senador Vergueiro, na Vila Hortência, é a única que continua em poder dos alunos. Eles alegaram ter programado um ato, à noite, que terminará com apresentação de uma peça teatral, por isso, o prédio só será desocupado na manhã desta terça-feira, 8.

Após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), publicar a revogação da reorganização escolar, alunos de colégios invadidos em protesto contra o plano de fechamento de até 93 unidades anunciaram neste domingo, 6, o início da saída dos prédios. Em ao menos três escolas, os estudantes já decidiram pela desocupação.

Em assembleia, os alunos da Escola Estadual Gavião Peixoto, em Perus, zona norte da capital, a maior unidade do Estado, com 3,2 mil estudantes, votaram pela saída do prédio. Eles consideram a suspensão da reorganização, anunciada na sexta-feira pelo governador e oficializada anteontem no Diário Oficial, "uma vitória".

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"A juventude se uniu e o foco daquilo que nós queríamos, nós conseguimos. Se no ano que vem decidirem que vai ter reorganização, decidiremos o que fazer. Mas para o ano que vem já revogou", diz Jaqueline de Oliveira Celestino, de 18 anos, aluna do 3.º ano do ensino médio.

As chaves dos portões do colégio serão entregues amanhã à Secretaria Estadual da Educação. A pasta não confirmou se outras unidades serão desocupadas. A escola foi invadida no dia 19 do mês passado e, apesar de não constar da lista da reorganização, foi tomada porque os alunos reclamam da falta de estrutura da unidade.

Estudantes da Escola Estadual Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro, em Santo Amaro, zona sul, publicaram uma carta nas redes sociais na qual avisam que deixarão o prédio. "A escola encerra sua ocupação vencendo apenas uma batalha, mas não a guerra por uma educação melhor", diz o texto.

"Estamos planejando desocupar na quarta ou quinta-feira. Vencemos uma parte, mas ainda achamos que o governo pode voltar atrás. Vamos desocupar a escola, mas ocupar as ruas", diz Gabriela Fonseca, de 17 anos, do 3.º ano do ensino médio.

Em Sorocaba, no interior do Estado, alunos da Escola Estadual Senador Vergueiro disseram que a saída deve acontecer entre hoje e amanhã. Anteontem, após a publicação da revogação, eles realizaram um ato de "desocupação simbólica" de quatro escolas. A Diretoria Regional de Ensino ficará ocupada pelo menos até hoje. "O governador não teve pressa de negociar, agora pode esperar mais um pouco", disse Pedro Evaristo, que está na diretoria.

Assembleias

Embora não seja posicionamento da maioria das escolas tomadas, que decidiram manter as ocupações, parte das unidades poderá seguir o caminho dos três colégios. A Escola Estadual Manoel Ciridião Buarque, na Lapa, zona oeste da capital, terá hoje uma assembleia dos alunos para decidir se deixam ou não o prédio.

O secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, afirmou que não vê motivos para a continuidade dos protestos - até 196 escolas foram invadidas. "A reorganização foi suspensa, o decreto foi suspenso. Não tem sentido manter (as ocupações). Quem quiser fazer luta política, como boa parte já tentou fazer, vai errar."

De acordo com Aparecido, a prioridade da secretaria será a retomada das aulas, mas alunos de escolas ocupadas já organizam uma manifestação para esta quarta-feira, a partir das 14 horas, no vão livre do Masp.

Após o recuo de Alckmin, Herman Voorwald deixou a pasta da Educação. O nome do novo secretário não foi definido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF), com o apoio da Polícia Militar (PM), está realizando, na manhã desta quarta-feira (21),  a desocupação de imóveis do Conjunto Residencial Eudócia, do Programa Minha Casa Minha Vida, no município de Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Segundo a Polícia Federal, 150 dos 800 imóveis do conjunto haviam sido invadidos quando estavam em fase de entrega. A desocupação é em cumprimento a determinação judicial expedida pela 26ª vara de Justiça Federal – subseção de Palmares.

Também participam da ação o Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar e a Prefeitura Municipal de Palmares, que deverá fornecer um abrigo temporário aos móveis pertencentes às famílias que invadiram o residencial. Segundo a PF, o objetivo é que a entrega dos imóveis seja realizada de forma voluntária e pacífica, sem que haja o emprego de uso da força policial. 

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O Conjunto Residencial Eudócia tem o propósito de acomodar as famílias que foram desalojadas pelas fortes chuvas após o período de inverno de 2010.  Caso algum invasor se oponha à retirada dos móveis, ele será preso por desobediência ou resistência à determinação judicial. 

Com informações da assessoria.

 

Após realização de vistoria pela Polícia Federal durante toda a manhã, a Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) retomou suas atividades administrativas. A ordem judicial de reintegração de posse do prédio, expedida na sexta-feira (2), foi executada na manhã desta quinta (8).

O local havia sido ocupado por um grupo de estudante há quase uma semana. Segundo a Universidade, eles reivindicam a homologação, por parte do Conselho Universitário, da proposta do novo Estatuto que foi elaborado pela comunidade acadêmica, sem que haja nenhuma alteração por parte dos conselheiros.

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Após a saída do grupo, peritos da PF fizeram uma vistoria minuciosa em todo o prédio. A UFPE aguarda o relatório da corporação sobre a perícia no local. Conforme a instituição de ensino, havia muitas garrafas de água mineral e pacotes de alimentos espalhados no hall de entrada, onde o grupo se concentrou.

Em nota, o vice-reitor da UFPE, Silvio Romero Marques, falou sobre a retirada dos manifestantes. “A Polícia Federal interveio no momento ideal, oportuno. Fizemos várias rodadas de negociação para chegar a um entendimento, mas isso não ocorreu. Havia uma preocupação com a preservação do patrimônio da UFPE. Nós temos aqui novas estruturas que foram instaladas para a rede de internet da Universidade, todo o cabeamento da instituição. Qualquer dano seria um prejuízo enorme para a nossa universidade.”

Com informações da assessoria

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Soldados das Polícias Militar e Federal atuaram, na manhã desta quinta-feira (8), no prédio da Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no bairro da Cidade Universitária, no Recife, para retirar estudantes que estavam ocupados no local desde a última sexta-feira (2). Segundo alguns manifestantes, durante a retirada houve uso de spray de pimenta e algumas pessoas foram "torturadas" pelos policiais dentro do prédio.

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Houve confronto entre policiais e estudantes. Os manifestantes gritam falas de protesto, enquanto os soldados fazem uma barreira em frente ao prédio. Os estudantes querem aprovar o novo Estatuto da UFPE, porém, a instituição de ensino defende que isso afetaria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

O ato de reintegração de posse ocorre menos de 24 horas depois de representantes da Comissão de Direitos Humanos da UFPE tentarem mediar o diálogo entre a gestão da instituição e os alunos. Contudo, segundo os estudantes, a reitoria continuou indiposta ao consenso e demonstrou, mais uma vez, autoritarismo.

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Presidente da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular (CCDH) da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Edilson Silva foi até a reitoria e também tentou evitar uma confusão entre estudantes e policiais. Para o político, faltou bom senso à gestão da UFPE. "Estudantes ordeiros, indefesos e desarmados foram agredidos desta forma, com uso de spray de pimete, cassetetes e balas de borracha. A reivindicação é democrática e (a reintegração) foi desnecessária e absurda". 

No tumulto gerado durante a saída dos ocupados, dois estudantes foram presos e levados à Superintendência Regional da Polícia Federal, no centro do Recife. Segundo o capitão Augusto Vilar, da Polícia Militar de Pernambuco, todo o diálogo possível foi feito com os estudantes, que se mostraram irredutíveis. "Uma aluna chegou a dizer que não tinha mais acordo e o (Batalhão de) Choque poderia entrar. Temos isso gravado. O que poderíamos ter feito, nós fizemos", disser Vilar. 

Assessor de comunicação da Polícia Federal de Pernambuco, Giovani Santoro explicou que uma perícia técnica será realizada no interior da reitoria para verificar se houve dânio ao patrimônio. Numa vista preliminar, Santoro disse não ter sido identificado qualquer depredação. Por volta das 8h30, o trânsito em frente à reitoria ainda estava bloqueado por viaturas. 

Com informações de Alexandre Cunha

Mais detalhes em instantes 

A Secretaria Estadual de Habitação (SecHab) de Pernambuco se posicionou na tarde desta terça-feira (18) sobre a ação de reintegração de posse em terreno no município do Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Em nota, foi afirmado que os moradores da comunidade Saramandaia já estavam cientes da desocupação e serão alocados para conjuntos habitacionais. 

No documento, a SecHab garante o conhecimento dos moradores do local, desde o último dia 22 de julho. “As famílias da comunidade Saramandaia, no município do Paulista, assinaram em 22 de julho deste ano, um Termo de Compromisso de Desocupação Voluntária com a Secretaria de Habitação, no qual assumiram o compromisso de desocupar, voluntariamente, o terreno onde se encontrava a comunidade citada”, explicou.

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Segundo a nota “as famílias já se retiraram do local com o objetivo de cumprir a liminar da ação de reintegração de posse em trâmite na Primeira Vara Cível da Comarca de Paulista”. No entanto, a Secretaria Estadual de Habitação alega que outras famílias invadiram o local na manhã de hoje. “Segundo o Movimento Independente Sem Teto (MIST), representantes da comunidade de Saramandaia, as doze famílias que invadiram a área na manhã desta terça-feira (18) não fazem parte da comunidade Saramandaia”, esclarece trecho da nota. 

De acordo com o texto, as 280 famílias da comunidade Saramandaia, que desocuparam a área de reintegração de posse, serão alocadas para conjuntos habitacionais a serem construídos. Por fim, a nota pontua a existência de um Projeto de Lei em andamento. “Um Projeto de Lei está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco com o objetivo de conceder o benefício do auxílio-moradia para as famílias da comunidade Saramandaia que se encontram devidamente cadastradas pela equipe técnica da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), órgão vinculado da SecHab”, finaliza o texto. 

A Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco (OAB-PE), após se habilitar como amicus curiae* irá ingressar com agravo de instrumento para suspender a decisão do juiz Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara da JFPE, em relação à desocupação do prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Em decisão, o magistrado determinou a desocupação imediata de todo o espaço público, tendo como base os problemas estruturais do local. No entanto, a Ordem se coloca contrária a liminar e alega que decisão não atende princípios de proporcionalidade e razoabilidade.

A OAB-PE relembrou que atualmente as 23 Varas do Trabalho da Capital estão instaladas na Sudene, além de vários órgãos públicos como o Ministério da Saúde e IBGE. Apesar disso, a Ordem reconheceu a precariedade das atuais instalações e pontuou já ter denunciado os problemas estruturais ao Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6).

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Desde o ano passado a OAB-PE garante ter enviado ofício ao desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, então presidente do TRT6, destacando que o prédio da Superintendência estava oferecendo riscos as cerca de 4 mil pessoas que transitam diariamente no local. O ofício apresentava questões como as várias portas e janelas quebradas, a constante falta de energia elétrica, a queda do revestimento do prédio, condensadores dos ar condicionados pelos corredores, entre outros tantos problemas. Em março deste ano, em novo ofício, desta vez encaminhado à desembargadora presidente Gisane Barbosa de Araújo, a OAB-PE chamou a atenção aos problemas relacionados aos elevadores. Dos 12 instalados no local, apenas 4 estavam funcionando e alguns com prioridade para magistrados e servidores.

Mesmo reconhecendo a necessidade de uma reforma do prédio, o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, se posicionou contrário à decisão. “Ainda que apresente todos estes problemas, não há condições de se desinstalar as Varas do Trabalho desta forma. Não se pode trabalhar de forma abrupta quando o que está em questão são os serviços do judiciário”, questionou.

“A Justiça do Trabalho é a que está mais próxima da cidadania, socorrendo o trabalhador e assegurando a restauração dos seus direitos. Um dia que seja sem o funcionamento desta instituição traz prejuízos graves a toda a sociedade”, ressaltou o presidente, reforçando a precariedade das instalações. “Não há dúvidas de que precisamos encontrar uma solução e o TRT6 já vem trabalhando na realocação destas Varas”, constatou sugerindo um prazo de, pelo menos, de 180 a 360 dias para a desocupação e reinstalação das varas, em vez da desocupação imediata. 

*amicus curiae - É quando alguém mesmo sem ser parte, em razão de sua representatividade, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o objetivo de apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate que está sendo travado nos autos.

 

 

As famílias de moradores do conjunto habitacional Guarapiranga, no Jardim Santa Efigênia, zona sul de São Paulo, começaram a deixar o imóvel na manhã desta quinta-feira, 18. Embora a decisão judicial determinasse que todos os 150 moradores deixassem o prédio hoje, a Prefeitura acordou saída escalonada com eles, que deverão deixar o local aos poucos até o sábado, 20.

Tomado por rachaduras e sob risco de desabamento, o conjunto habitacional, construído pela Prefeitura em 2003, está interditado desde março pela Defesa Civil. O prédio foi construído para abrigar famílias que moravam em uma favela onde hoje fica o Terminal Guarapiranga.

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Duas viaturas da Guarda Civil Metropolitana estavam paradas na frente do condomínio, no início da tarde, para evitar que as famílias que saíram voltassem ao local. O destino dos moradores é incerto - alguns foram para casa de parentes ou de amigos. A Prefeitura afirmou que designará um abrigo temporário em um centro esportivo no bairro Santo Amaro, com colchões, cobertores e comida, mas até agora ninguém aceitou ir ao local.

O porteiro Alexandre Manoel, de 35 anos, foi um dos que deixou o condomínio na manhã. "Acabei de arrumar um local para por a minha família", disse, sem dar detalhes. Segundo o morador, a saída, que teve início por volta das 5h, foi pacífica. "Não posso falar nada da polícia, só ficaram fazendo o trabalho deles e não houve agressividade". Ele afirmou que nenhum dos moradores pretende ir para o abrigo. "Ninguém vai para lá não. Estão procurando parentes, se virando como podem".

Na mesma decisão judicial que exige a saída dos moradores, o juiz Luiz Felipe Ferrari Bedendi, da 4ª Vara de Fazenda Pública, determinou que a Prefeitura pague mensalmente R$ 1.100 às famílias com apartamento de um dormitório e R$ 1.200 às que têm imóvel de dois quartos. O cálculo do magistrado foi feito com base em um levantamento de preços de aluguéis na região. A administração municipal, no entanto, vai recorrer da decisão para destinar aos moradores o mesmo valor pago a outras famílias assistidas pelo auxílio-aluguel: R$ 400.

A Justiça determinou que 40 famílias deixem nesta quinta-feira, 18, o Condomínio Guarapiranga, no Jardim Santa Ifigênia, na Estrada do M'Boi Mirim, zona sul de São Paulo. Tomado por rachaduras e sob risco de desabamento, o conjunto habitacional, construído pela Prefeitura em 2003, está interditado desde março pela Defesa Civil. A desocupação do imóvel será acompanhada pela Polícia Militar. Os moradores prometem resistência.

"Eu sou um dos que estão dispostos a morrer aqui dentro", afirmou o porteiro Alexandre Manoel, de 35 anos, que vive com a mãe, duas irmãs e o cunhado. A alternativa temporária oferecida às famílias é um abrigo improvisado em um centro esportivo no bairro de Santo Amaro, também na zona sul. A reportagem visitou o local nesta quarta-feira, 17, e surpreendeu funcionários com a notícia de que o local abrigaria tantos moradores. O equipamento estava sendo usado normalmente para atividades recreativas no início da tarde.

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"Eu não vou morar em ginásio. Não tenho condições. Vou ficar aqui", disse o aposentado e cadeirante Damião José de Lima, de 53 anos. Como ele, cerca de 150 moradores tiveram de começar a retirar os móveis na manhã desta quarta, quando a Subprefeitura de M’Boi Mirim chegou com duas caçambas para transportar os pertences.

O conjunto habitacional foi construído para abrigar famílias que moravam em uma favela onde hoje fica o Terminal Guarapiranga. Agora, os moradores temem entrar novamente na fila da habitação e ficar desalojados.

"Quando saímos de lá, precisavam do nosso espaço para fazer obra. Agora querem nos deixar na rua", disse Lima, que contou ter morado em um barraco na comunidade por 20 anos. "A gente não invadiu nada, é nosso. Eu pago R$ 59,50 todo mês", disse a dona de casa Rita Maria de Souza, de 54 anos. Desde a ameaça de desocupação, o grupo deu início à busca por moradias próximas, sem sucesso. "Qualquer imóvel na região custa pelo menos R$ 1 mil, que é maior do que a renda dos moradores daqui", contou Rita Maria de Souza, que vive de uma aposentadoria de R$ 900.

Aluguéis

Na decisão, o juiz Luiz Felipe Ferrari Bedendi, da 4ª Vara de Fazenda Pública, determinou que a Prefeitura pague mensalmente R$ 1.100 às famílias com apartamento de um dormitório e R$ 1.200 às que têm imóvel de dois quartos. O cálculo do magistrado foi feito com base em um levantamento de preços de aluguéis na região.

A administração municipal, no entanto, vai recorrer da decisão para destinar aos moradores o mesmo valor pago a outras famílias assistidas pelo auxílio-aluguel: R$ 400. "Desde já informa a Municipalidade que pretende agravar parcialmente a decisão (...) no que toca à determinação de pagamento de indenização mensal aos requeridos", diz o texto judicial. Em petição, a Procuradoria-Geral do Município argumenta que o valor determinado fere o "panorama legislativo que rege as finanças públicas e os programas habitacionais do Município".

No abrigo provisório, o governo municipal informou que fornecerá colchões, cobertores e alimentação às famílias. A Prefeitura também disse que equipes da Subprefeitura vão mandar caminhões com carroceria e agentes de apoio para fazer as mudanças. Os bens dos moradores ficarão guardados em um prédio da SPTrans. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 60 seminaristas e padres residentes no Seminário Nossa Senhora da Graça, no Sítio Histórico de Olinda, começarão a desocupar o local para reforma nesta sexta-feira (5). A medida foi tomada a pedido da Defesa Civil de Olinda, devido a uma interdição feita na última quinta-feira (28), em que foram encontradas diversas irregularidades. Antes da saída, o arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidirá Missa campal no pátio externo às 8h.

Os estudantes de Filosofia e Teologia passarão a morar no Centro Arquidiocesano de Pastoral Dom Vital, localizado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. O prazo máximo dado pela Defesa Civil para a saída dos moradores é de 15 dias. Com o início da mudança nesta sexta-feira, a arquidiocese tem sete dias para desocupar todo o imóvel.

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Os jovens dividirão o novo espaço com cerca de 10 estudantes do Seminário Menor Nossa Senhora da Conceição - ensino preparatório para os cursos de filosofia e teologia, que funciona no prédio da Várzea.

O arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, foi um dos que fizeram o pedido da vistoria, com objetivo de manter os alunos em segurança e não haver prejuízo na formação dos futuros sacerdotes. “Estamos tomando a medida em caráter de urgência para evitar que acidentes possam vitimar os moradores ou frequentadores. Estamos aguardando a autorização do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para iniciarmos a captação de pouco mais de R$ 3 milhões para iniciarmos as obras emergenciais”, contou o religioso.

A área no entorno do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freire, onde foi ocupada pela comunidade Cacique Chicão, receberá reforços em sua segurança. O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco expediu recomendação para que vários órgãos assegurem uma maior vigilância no local. A medida foi tomada para evitar novas situações de perigo resultantes de reocupações.

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Transnordestina Logística S.A., Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) e a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) têm até cinco dias para informarem as medidas que serão adotadas.

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Também foi solicitado na recomendação do MPF que a União providencie destinação de interesse público ao terreno de aproximadamente 800 m2, que se encontra desocupado e sem condições de proteção contra uso ilícito.

Com informações da assessoria

Dezenas de participantes do movimento Ocupe Estelita estão acampados em frente ao prédio em que o prefeito do Recife, Geraldo Julio mora com sua família, desde a última quinta-feira (7). No entanto, o secretário de assuntos jurídicos da Prefeitura, tendo em mãos um mandato de desocupação da Rua Neto Campelo, no bairro da torre, afirmou em coletiva de imprensa, na manhã deste sábado (9), que pretende ainda hoje (9), cumprir a ordem. 

Cientes de que o mandato deve ser cumprido hoje, os representantes do movimento estão reunidos para discutir quais os próximos passos do movimento. 

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Ocupe Estelita - A pretensão do grupo é que o prefeito revogue o projeto de lei que prevê a implementação do projeto Novo Recife e que dialogue com a população sobre como a área poderia ser aproveitada, preferencialmente com uma obra que pudesse ser usufruída por toda a população recifense. Já a prefeitura, alega que foram realizadas várias audiências públicas, nas quais o projeto foi discutido com a sociedade civil. 

 

 

Estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) começaram a deixar na noite desta quinta-feira, 19, a reitoria da instituição, no câmpus de Perdizes, zona oeste da capital, depois de dois dias de ocupação. A Justiça havia autorizado a reintegração de posse e a retirada dos alunos pela polícia podia ocorrer a qualquer momento, mas os alunos se anteciparam.

Segundo estudantes que participaram do movimento, eles conseguiram uma reunião com a reitoria e Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP. O encontro estaria marcado para terça-feira, 24 - encontro foi confirmado pela reitoria.

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A reitoria foi tomada na noite de terça-feira, 17, em protesto por mais diálogo e transparência na instituição. Ainda havia queixa pelos preços dos cursos e reclamações sobre as demissões de 50 professores no ano passado.

Em nota, a reitoria informou que fará a apuração dos danos causados ao patrimônio da Universidade e "identificará os autores dos mesmos". A instituição defendeu que, com a desocupação, recria-se "as condições de diálogo".

Na ocupação, os alunos haviam isolado com fitas quadros e outros objetos que pudessem ser danificados e negam que tenha havido qualquer depredação. A reportagem esteve na universidade à tarde e não constatou objetos danificados ou depredados. Toda a reitoria foi preenchida por cartazes nas paredes, com frases como "Não tragam bebidas alcoólicas" , "Não fumem, é melhor para preservar a nossa imagem", "Respeitem o espaço" e "Lutamos por nossos direitos".

Antes mesmo da decisão do movimento de acabar com a ocupação, alunos já haviam abandonado o prédio por causa da decisão judicial. Os estudantes - principalmente bolsistas - temiam perder os benefícios ao serem identificados.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que levará uma proposta de resolução ao Conselho de Segurança das Nações Unidas estabelecendo novembro de 2016 como data limite para o fim da ocupação israelense. Abbas disse aos ministros da Liga Árabe neste sábado (29) que vinha adiando essa decisão em resposta aos pedidos de Washington, mas que "não podemos esperar mais".

Abbas afirmou ainda que começará as consultas para uma proposta prévia de resolução, mas não mencionou quando. A resolução não deve encontrar respaldo, porque deverá terá veto dos Estados Unidos. A proposta palestina deve ser caráter simbólico e político.

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Abbas advertiu também que os palestinos podem tomar outras medidas, incluindo representação na Corte Criminal Internacional, se o Conselho de Segurança rejeitar a resolução.

A taxa de desocupação brasileira ficou estável em outubro, em 4,7%, divulgou nesta quarta-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O desemprego foi 0,2 ponto percentual menor que o registrado em setembro, de 4,9%, mas, segundo o IBGE, a variação não é significativa. Em outubro do ano passado, a taxa era 5,2%.

Os números levantados pela Pesquisa Mensal do Emprego se referem a seis regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. De acordo com a pesquisa, a população desocupada, estimada em 1,1 milhão de pessoas nos locais pesquisados, permaneceu estável em relação a setembro, e caiu 10,1% ante outubro do ano passado. São classificadas dessa forma as pessoas que tomaram alguma providência para procurar emprego e não encontraram.

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Foi registrada estabilidade no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que se manteve em cerca de 11,7 milhões nas duas bases de comparação. Já a população não economicamente ativa subiu na comparação com mesmo mês do ano passado, com alta de 3,3%.

O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas dentro da população em idade ativa, ficou em 53,6%, com crescimento de 0,4 ponto percentual ante setembro e queda de 0,6 ponto percentual na comparação com outubro.

A desocupação dos prédios ocupados do Minha Casa no Residencial Guadalupe, no bairro de mesmo nome na zona norte do Rio de Janeiro, que estava prevista para a manhã desta segunda-feira (17) foi suspensa. Segundo o tenente-coronel Luiz Carlos Leal, comandante do 41º Batalhão de Polícia Militar (Irajá), a oficial de Justiça que entregaria o pedido de reintegração de posse dos apartamentos "foi requisitada pelo juiz". Não há previsão de nova data para a reintegração, que já dura uma semana.

Os ocupantes prometeram sair de forma pacífica, mas aguardam a chegada do documento oficial. Sete policiais, uma viatura da Polícia Militar e um veículo blindado da PM, conhecido como Caveirão, estão em frente ao condomínio para impedir a entrada de outras pessoas.

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O condomínio foi construído perto do Complexo do Chapadão, um conjunto de favelas que ainda não foi pacificado. Ao lado do condomínio, que ficou oito meses vazio aguardando a documentação para que as famílias de baixa renda sorteadas pudessem morar, ainda há casas de palafita.

As paredes do condomínio estão pichadas com símbolos da facção Comando Vermelho (CV). Os apartamentos seriam entregues em dois meses.

A ordem de reintegração de posse foi expedida na quinta-feira, 13, pelo juiz Paulo José Cabana de Queiroz Andrade, da 1ª Vara Cível da Regional da Pavuna. Entre as exigências, estão a identificação dos ocupantes e que a empresa BR4 seja a "depositária dos bens que os invasores se recusarem a retirar do local".

Caso sejam encontradas armas e drogas, o material deve ser encaminhado para a 31ª Delegacia de Polícia (Ricardo de Albuquerque), onde o caso foi registrado.

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