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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno se as eleições presidenciais de 2018 fossem hoje, segundo pesquisa Ibope publicada na coluna Lauro Jardim, do jornal 'O Globo'. Em todos os cenários, Lula ficaria com o mínimo de 35% e o máximo 36% das intenções de voto. Bolsonaro ficaria com 15% em cenário com Lula e com 18% se o candidato do PT for Fernando Haddad.

A ex-senadora Marina Silva aparece em terceiro lugar em todos os cenários da pesquisa, que foi realizada entre os dias 18 e 22 deste mês, com intenções de voto entre 8% e 11% dependendo dos adversários. Em seguida, vêm Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e João Doria, com porcentuais entre 5% e 7%. No cenário com Haddad no lugar de Lula, Ciro Gomes chega a ter 11% das intenções de voto.

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Entre os novos nomes, o apresentador de TV Luciano Huck foi testado na pesquisa, ficando em patamar igual aos do tucano Alckmin e Doria: 5% no cenário em que a disputa é com Lula e 8%, com Haddad. Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, teve entre zero e 1% das intenções, dependendo do cenário. Na pesquisa espontânea, Lula também lidera, com 26% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 9%. Foram ouvidas 2.002 pessoas em todos os Estados, com margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Eles sabiam há meses que eram alvos de hackers e acreditavam ter tomado todas as precauções. No entanto, os especialistas digitais do candidato centrista à presidência francesa Emmanuel Macron não puderam evitar a pirataria em massa de algumas de suas contas.

Na sexta-feira à noite, uma hora antes do final oficial da campanha presidencial, milhares de documentos internos do movimento Em Marcha! (e-mails, documentos contábeis, citações, faturas) apareceram nas redes sociais e se espalharam na velocidade da luz.

"Foi simplesmente incrível o que vimos", comentou o pesquisador belga Nicolas Vanderbiest, especialista em boatos na internet, que transmite em suas contas no Twitter cartografias detalhadas do "Macronleaks", enquanto o ex-ministro da Economia é apontado como grande favorito nas pesquisas contra a candidata da extrema-direita Marine Le Pen.

Esta "operação de desestabilização, de hacking maciço e coordenado" - nas palavras do movimento Em Marcha! - era contra o que Mounir Mahjoubi, responsável pelo setor digital da campanha de Emmanuel Macron, e sua equipe tentavam se proteger desde o anúncio da candidatura do ex-banqueiro para presidente.

"Ninguém leva isso na brincadeira", assegurou em fevereiro à AFP Mahjoubi, de 32 anos, ex-presidente do Conselho Nacional Digital, um comitê consultivo independente: para a sua terceira campanha, depois daquela da socialista Ségolène Royal em 2007 e de François Hollande em 2012, "esta foi a primeira vez que, em todos os níveis, todos tomaram consciência de que deveríamos nos proteger e aplicar melhor as regras".

A equipe de campanha de Emmanuel Macron, que dispõe de meios equivalentes aos de um pequeno negócio e não aos de uma grande empresa, estabeleceu servidores protegidos por softwares de filtragem sofisticada, defendeu o uso de aplicativos de mensagens e redes criptografadas, autenticação dupla ou tripla para acesso a serviços de e-mail, vários silos de bases de dados isolados como fortalezas e uso de senhas complexas trocadas regularmente.

Mas os hackers experientes, cuja ofensiva pode levar semanas ou meses, muitas vezes acabam por encontrar uma brecha de entrada.

- 'en-nnarche.com' -

"Neste tipo de organização, a verdadeira potencial falha, é humana", assegurou recentemente à AFP o chefe dos serviços de informática do Em Marcha!, que pediu para permanecer anônimo. Porque os procedimentos de segurança podem ser longos e tediosos, e alguns podem ser tentados a ignorá-los usando serviços de e-mail pessoais mal protegidos.

Em 25 de abril, um relatório da empresa japonesa de cibersegurança Trend Micro atribuiu ao grupo russo Pawn Storm, também conhecido pelos nomes de Fancy Bears, Tsar Team e APT28, uma tentativa de phishing em grande escala contra a campanha de Macron. Este relatório confirmou a "intuição" de equipe de Mounir Mahjoubi.

O grupo russo, suspeito de laços estreitos com os serviços de segurança russos, também é acusado de ter visado durante a recente campanha presidencial americana o Partido Democrata da candidata Hillary Clinton.

Neste tipo de ataque, que não necessita de meios sofisticados, os hackers podem explorar falhas de segurança nos softwares utilizados, que podem ser abertos, por exemplo, durante uma atualização, ou criar "sites espelhos" do tipo "en-nnarche.com", esperando que alguém em uma leitura rápida confunda "nn" e "m" e caia na armadilha, revelando os códigos de acesso.

O princípio de phishing, um clássico no arsenal dos hackers, é enviar um grande número de e-mails falsos, muitas vezes contendo anexos infectados, esperando na outra extremidade que um internauta distraído clique sobre eles, criando uma brecha no sistema.

Apesar de ter reagido rapidamente à pirataria e assegurado que "tomaria todas as iniciativas necessárias junto aos atores públicos e privados para esclarecer esta operação sem precedentes em uma campanha eleitoral francesa", o movimento de Emmanuel Macron não parecia particularmente preocupado com o conteúdo dos documentos publicados e o dano que a sua divulgação poderia causar.

"Fomos informados ontem à noite", confidenciou neste sábado de manhã à AFP Bazira Khiari, delegada nacional do "Em Marcha!". "Pediram apenas que mudássemos os nossos códigos de acesso".

A fabricante de tênis New Balance tornou-se alvo de manifestações após um dos executivos da empresa se colocar a favor do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Internautas apareceram queimando os sapatos confeccionados marca, após o vice-presidente de relações públicas da New Balance, Matthew LeBretton, afirmar que "a gestão de Obama não nos deu ouvidos e, francamente, achamos que com o presidente eleito Trump, as coisas vão andar para a direção correta".

A New Balance é contra a Parceria Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês), acordo comercial com os países da América Latina e Ásia negociado por Barack Obama, que Trump se colocou a favor da extinção durante a campanha.

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Em contrapartida aos manifestantes contrários a Trump, eleitores do presidente eleito fizeram uma campanha para que a marca seja mais comprada pelos americanos. 

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Depois de votar em uma escola em Chappaqua, Nova York, a candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse, em entrevista à rede de televisão CBS News, que fará o seu melhor se vencer as eleições. "Muitas pessoas estão contando com o resultado desta eleição, o que isso significa para o país. Farei o meu melhor se eu tiver a sorte de vencer hoje."

Na tarde de hoje, as eleições transcorrem em clima de tranquilidade, com poucas filas, na maioria das cidades americanas.

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Dixville Notch, uma pequena cidade com apenas oito eleitores registrados em New Hampshire, no noroeste dos Estados Unidos, elegeu a candidata democrata, Hillary Clinton, à Presidência. A localidade estava autorizada a abrir as urnas nas primeiras horas desta terça-feira (8), antes da maioria dos centros de votação pelo país. As informações são da Agência Ansa.

Hillary recebeu quatro votos, enquanto o republicano Donald Trump ficou três. O liberal Gary Johnson ficou com um voto.

Outras duas cidades em New Hampshire, Hart's Location e Millsfield, também já concluíram a votação, quase à meia-noite. No primeiro município, Hillary também venceu com 17 votos dos 36 totais. Já em Millsfield, o ganhador foi Donald Trump, com 16 votos contra cinco conquistados por Hillary.

A lei de New Hampshire permite que a votação seja encerrada e os votos sejam contados antes da média nacional em cidades com menos de 100 habitantes, desde que todos já tenham votado. Há decadas, estes três municípios competem por qual vota primeiro e a maioria dos eleitores vai às urnas nas primeiras horas do dia.

Filho de Trump

Em entrevista ao programa Good Morning America, Donald Trump Jr., 38 anos, o filho mais velho do candidato do Partido Republicano, disse que seu pai, ganhando ou perdendo, "vai unir o país". Donald Trump Jr. disse que os últimos 18 meses foram os anos mais longos de sua vida. Ele afirmou que seu pai tem uma grande capacidade, que é a de "aproximar as pessoas".

Nas primeiras eleições presidenciais depois da guerra civil, o ex-primeiro-ministro Faustin-Archange Touadéra foi eleito presidente da República Centro-Africana. O resulado foi anunciado neste sábado (20) em Bangui, capital do país, pela Autoridade Nacional Eleitoral (ANE).

No segundo turno das eleições presidenciais, anunciados pela presidente da ANE, Madeleine Nkouet Hoornaert, Toudéra conseguiu 62,71% dos votos. Ele foi o último primeiro-ministro do ex-Presidente François Bozizé, derrubado por um golpe de Estado em 2013.

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O adversário, Anicet-Georges Dologuélé, também ex-primeiro-ministro, obteve 37,29%. Agora, os resultados devem ser validados pelo Tribunal Constitucional de transição.

O primeiro turno das eleições ocorreu em 30 de dezembro. A segunda etapa foi realizada no último domingo (14).

Um dos países mais pobres do mundo, a República Centro-Africana vive uma crise política iniciada em 2013  com a deposição do Presidente François Bozizé pela coligação Seleka, de maioria muçulmana. O evento desencadeou combates entre os partidários desta coligação e milícias cristãs, conhecidas como anti-Balaka.

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A avenida Rosa e Silva amanheceu ainda mais vermelha e branca neste domingo (13). Dia de eleição presidencial no Clube Náutico Capibaribe e os sócios se reuniram no estádio dos Aflitos para escolher o novo mandatário do Timbu. Em uma disputa bastante acirrada entre as duas únicas chapas na disputa.

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A atual gestão – que tem um nível considerável de rejeição – não colocou nenhum candidato para a eleição. As duas chapas em disputa são: Náutico de Todos (de Marcos Freitas e Ivan Brondi) e Vermelho de Luta Branco de Paz (de Edno Melo e Ubirajara Tavares). As intenções de boca de urna apresentam um pleito acirrado.

Garçom do tradicional restaurante alvirrubro, o Americano, que trabalha há 15 anos no local, João Batista ressalta a igualdade na disputa. “Nunca vi uma eleição tão acirrada como essa. A última foi uma vitória fácil. Mas essa não. Acho que vai ser apertada e com uma quantidade de votos abaixo do normal. Essa última gestão não foi boa e os torcedores estão chateados”, disse, citando o mandato de Glauber Vasconcelos, Movimento Transparência Alvirrubra. A votação iniciou às 8h (horário do Recife) e será encerrada às 17h.

O pré-candidato republicado à presidência dos Estados Unidos Donald Trump utiliza um "discurso de ódio" contra os imigrantes que não deveria ser tolerado, afirmam mais de 60 intelectuais e cientistas hispânicos em um manifesto ao qual a AFP teve acesso nessa quarta-feira (4).

O manifesto traz a assinatura de artistas como o escritor peruano Mario vargas Llosa, o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, o escritor chileno Jorge Edwards e o artista cubano Ramón Díaz Alejandro, entre outros.

Os 67 assinantes se "negam a manter silêncio diante das alarmantes declarações" de Trump, que utiliza um "discurso de ódio e apela às mais baixas paixões, como a xenofobia, o machismo, a intolerância política e o dogmatismo religioso".

O documento recorda que Trump afirmou que se for eleito deportará dos EUA os cerca de 11 milhões de imigrantes em situação irregular, e que promete construir um gigantesco muro na fronteira com o México.

O manifesto destaca que a deportação de milhões de imigrantes "será catastrófica para estados como Califórnia, Arizona, Novo México e Texas, onde a maior parte do trabalho manual é mexicano".

Os assinantes, incluindo muitos professores de universidades americanas, também recordaram que recentemente Trump expulsou de uma entrevista coletiva o jornalista hispânico Jorge Ramos porque este lhe fez uma "pergunta incômoda", além de tecer comentários depreciativos sobre as mulheres.

Neste ambiente de intolerância, "as agressões físicas contra os hispânicos e os apelos à proibição do uso público do espanhol já começaram", adverte o manifesto.

O documento conclui que a conduta de Trump é "indigna de um candidato à presidência do país mais poderoso do mundo".

O senador Rand Paul, um 'conservador libertário' e precursor do radical Tea Party, oficializou nesta terça-feira (7) sua candidatura à indicação do Partido Republicano para as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016, sendo assim o segundo segundo republicano a entrar na corrida pela Casa Branca.

"Sou candidato à presidência para que nosso país retorne aos princípios da liberdade e de um governo limitado", afirma o site randpaul.com.

Há duas semanas, Ted Cruz anunciou sua pré-candidatura pelo Partido Republicano e em breve deve ser a vez de Jeb Bush, que lidera as preferências dos eleitores republicanos mesmo sem um anúncio oficial. Do lado democrata, Hillary Clinton já tem uma equipe de campanha, o que dá a entender que não está longe o dia em que entrará oficialmente na corrida pela indicação do partido do presidente Barack Obama.

A equipe de Rand Paul alugou uma sala em um imenso hotel de Louisville, onde os telões mostram o que parece ser um slogan: "Derrotar a maquinaria de Washington, libertar o sonho americano".

Depois virão quatro dias de campanha nos estados das primeiras primárias americanas no início de 2016: Iowa, New Hampshire, Carolina do Sul e Nevada.

Rand Paul, um oftalmologista de 52 anos, lançou sua carreira política em 2009 desafiando o establishment republicano, quando apenas começa a onda do movimento anti-impostos que deixaria uma marca dentro do partido durante a era Obama: o Tea Party.

Ele agora se apresenta como uma "nova classe de republicano" para tentar aglutinar, ao mesmo tempo, os ultraconservadores e ampliar a base eleitoral do partido apelando aos jovens, às minorias e aos centristas, um delicado ato de equilíbrio.

"Rand é médico e isso dá uma perspectiva única em Washington, simplesmente porque está treinado para diagnosticar um problema e achar uma solução", afirmou sua esposa Kelley e,m um vídeo de campanha.

Ele quer assumir o legado de seu pai, Ron Paul, que foi três vezes candidato presidencial "libertário", ou seja, conservador em assuntos econômicos, mas liberal em assuntos sociais.

Atraente para os jovens

Rand Paul é fiel à tradição libertária: está em guerra com os neoconservadores de seu partido, denuncia o intervencionismo dos anos Clinton, Bush e Obama e promove um programa econômico ultraliberal.

Os libertários dão as boas-vindas a suas denúncias contra o programa de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA), suas propostas sobre a maconha medicinal e uma reforma do sistema penal que promova penas alternativas à prisão.

"É muito importante para os eleitores jovens", afirmou à AFP Matt Kibbe, presidente da organização Freedomworks, que descreve como um "motor do movimento da liberdade". "Os temas tradicionalmente republicanos como a taxa marginal de impostos não repercutem junto aos jovens, que estão chegando ao mercado de trabalho, mas como os temas de justiça repercutem muito bem".

Rand Paul prefere descrever-se como "conservador libertário" ou "constitucional" e teve de aliviar algumas de suas posturas. Apesar de denunciar o enorme gasto militar americano, recentemente apoiou um aumento do orçamento do Pentágono.

Mas quanto ao casamento entre homossexuais, segue a linha tradicional republicana.

"Sim, assumiu algumas posições que aborrecem os libertários, mas contnuo sendo o mais libertário dos candidatos", declarou à AFP David Boaz, vice-presidente do centro de análise libertário Cato Institute.

Os democratas, e alguns de seus adversários, preferem ver nisso um mero oportunismo.

"Ele diz que é algo diferente, mas quando você olha, é igual a qualquer outro aspirante presidencial republicano: bom para os más ricos e ruim para a classe média", afirmou, em um comunicado, a presidente do Partido Democrata, Debbie Wasserman Schultz.

Candidato à oposição pela presidência do Sport, Bruno Reis recebeu nesta semana o apoio da Torcida Jovem do Sport. "Frise aí, sou totalmente contra qualquer ato de violência", essa foi a frase mais repetido do presidenciável durante a entrevista de 18 minutos. O rubro-negro se coloca á disposição para conversar com os sócios do clubes, "que são os eleitores e as pessoas que realmente estão no dia a dia".

Bruno Reis também deixou claro que não tem nada contra receber o apoio de qualquer torcida do Sport. “Podem ser  torcedores da arquibancada lateral, frontal, Jovem ou Bafo. A nossa única exigência para dialogar é que sejam sócios”, declara. E reitera: "Estamos totalmente abertos e prontos para dialogar com todos os sócios", disse. 

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O tempo é curto para que os líderes afegãos resolvam o impasse em suas eleições presidenciais e assinem um acordo de segurança para que as tropas aliadas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) continuem no país após o final do ano, alertou o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, nesta quinta-feira.

Em discurso na abertura da cúpula da Otan, Rasmussen disse que as nações aliadas estão prontas para se comprometerem a assessorar e financiar o Afeganistão, mas decisões definitivas não podem ser tomadas até que o impasse político termine.

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A eleição de 6 de abril para definir um sucessor do presidente Hamid Karzai resultou em um empate entre o ex-ministro de Relações Exteriores Abdullah Abdullah e o ex-ministro de Finanças Ashraf Ghani Ahmadzai.

Ambos os candidatos retiraram seus observadores da auditoria dos votos. A determinação final dos resultados é esperada para a próxima semana. Até que um presidente seja eleito, os EUA e outros países não têm o acordo de segurança finalizado para que as tropas continuem no Afeganistão após 2014.

Sem a assinatura do acordo, Rasmussen disse que "não pode haver missão". "Ainda que nossos comandantes militares tenham mostrado grande flexibilidade nos seus planos, o tempo é curto. Quanto antes a estrutura legal esteja acertada, melhor".

Como as eleições presidenciais não estão finalizadas, o ministro de Defesa do Afeganistão, general Bismullah Khan Mohammadi, representou o país na cúpula. Mohammadi garantiu ao secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, durante reunião nesta quinta-feira que ambos os candidatos à Presidência continuam a apoiar o acordo de segurança.

O presidente prestes a deixar o cargo, Hamid Karzai, e os outros dois candidatos não comparecerem às reuniões da Otan. Os dois presidenciáveis enviaram uma mensagem à organização, disse Rasmussen, indicando que "farão tudo possível para chegar a um acordo político". Fonte: Associated Press.

Com a morte de Eduardo Campos, político pernambucano que faleceu nesta quarta-feira (13) vítima de uma acidente de avião ao lado de outras seis pessoas, o PSB tem até dez dias para escolher o substituto a candidato à Presidência da República.

A legislação eleitoral prevê a substituição no caso de falecimento até a véspera da eleição. Mas neste caso específico, em que o falecimento aconteceu bem antes da eleição, a resolução do TSE estabelece que a substituição deve ser promovida em até dez dias, contados a partir do fato.

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A legislação também diz que o partido deve dar ampla divulgação à troca de nomes e esclarecer o eleitorado sobre as mudanças da coligação. Para a vaga deixada por Eduardo Campos, pode ‘concorrer’ qualquer pessoa elegível. No entanto, a coligação Unidos para o Brasil ainda não definiu como será feito este processo.

Hillary Clinton deve decidir-se sobre uma eventual candidatura à Casa Branca somente após o final deste ano, segundo declaração dada em entrevista na rede de TV ABC neste domingo (8). "Tomarei uma decisão depois do final do ano. Certamente não antes disso", afirmou. Hillary está dando início a uma viagem pelos Estados Unidos para promover seu livro "Hard Choices" (Escolhas Difíceis).

"Quero somente atravessar este ano, viajar pelo país, assinar livros, ajudar nas eleições de meio termo no outono e então respirarei fundo para refletir sobre os prós e os contras acerca do que estarei e não estarei pensando enquanto tomo minha decisão", disse.

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Apesar dos comentários, muitos veem seu tour promocional de seu livro esta semana como o início não oficial de sua campanha para concorrer ao cargo de presidente. Seu livro, previsto para ser lançado em 10 de junho, seria uma oportunidade para redesenhar e refinar sua imagem antes da campanha eleitoral de 2016. Hillary, de 66 anos, perdeu a indicação para candidato à presidência pelo Partido Democrata para Barack Obama em 2008.

Em seus últimos minutos de campanha, as duas principais candidatas à presidência do Chile trocaram os ataques por um apelo aos eleitores. Pela primeira vez, o voto não é obrigatório no país e há precedentes nos quais a abstenção decidiu a eleição. A conservadora Evelyn Matthei, da Aliança, tenta evitar que Michelle Bachelet, socialista da Nova Maioria, vença no primeiro turno, no domingo.

Segundo analistas, os blocos de direita e de esquerda têm aproximadamente 20% de eleitores fiéis. Quem decide a eleição é a massa do centro, que se move de acordo com a popularidade do antecessor e sua capacidade de transferir votos para o representante governista - no Chile, não há reeleição. Em 2010, Bachelet deixou o poder com alta aprovação, mas foi incapaz de transferir sua popularidade para Eduardo Frei.

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"Há um consenso de que a eleição de 2010 foi mais uma derrota de Frei. Muita gente não votou nele porque seu programa não tinha pontos que agora Bachelet resgata, como mudanças na Constituição, reforma tributária e ensino gratuito universal. Bachelet não conseguiu transferir sua popularidade para ele", diz o sociólogo Augusto Varas, presidente da Fundação Equitas.

Ontem (14), Bachelet encerrou sua campanha em um parque de Santiago ao lado do Museu Nacional, no bairro de classe média de Quinta Normal. Seus apoiadores transformaram o comício em um passeio. Antes de ela subir ao palco, poemas de Pablo Neruda eram cantados em ritmo de rap. Bachelet dançou e pediu a participação de todos. "Domingo, vamos votar. Peço a vocês um último esforcinho", disse, arrancando gargalhadas de uma vendedora.

"Só não voto nela porque minha religião (testemunha de Jeová) não permite votar. Mas admiro o que ela fez no primeiro mandato, deu bolsas para os mais pobres, pensou nas mulheres. Espero que ganhe no primeiro turno, mesmo que eu perca nas vendas", disse Angélica Olea, de 45 anos, auxiliar de limpeza que faz bico vendendo doces e levava uma faixa presidencial com broches de Bachelet.

Para seu último comício, Evelyn escolheu a sofisticada cidade de Chillán, no sul do país. "Escolhemos este lugar porque representa um dos meus eixos de campanha. Queremos que de Arica (no norte) até o extremo sul haja desenvolvimento igualitário. Vamos fazer desta uma região autônoma que atinja o progresso das demais", prometeu, garantindo que o governo atual dobrou o número de empregos e os salários.

Assessores pediram que todos os que votaram no presidente Sebastián Piñera, em 2010, votem nela no domingo. A maioria das pesquisas aponta vitória de Bachelet no primeiro turno porque Evelyn não alcançaria a média histórica da direita, os cerca de 20% que garantiriam uma nova votação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato centrista Hasan Rowhani, apoiado pelos reformistas, está com ampla vantagem na votação presidencial do Irã, informou o ministério do Interior do país. Com 36,6% da votação apurada, Rowhani contabiliza 50% dos votos, mais de três vezes do que seu rival mais próximo, o prefeito conservador da capital Teerã, Mohammad Baqer Qalibaf, que possui 15%.

Pela lei iraniana, o vencedor do primeiro turno deve alcançar 50% mais um voto para evitar um segundo turno, que aconteceria no dia 21 de junho. O Irã tem mais de 50 milhões de eleitores e o índice de comparecimento às urnas foi elevado. O jornal conservador Kayhan calculou a participação em 75% dos eleitores registrados.

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Rowhani obteve, às vésperas da votação, o apoio unificado dos ex-presidentes reformistas Akbar Hashemi Rafsanjani e Mohammad Khatami e, aparentemente, conseguiu dissuadir essa fatia do eleitorado de boicotar o pleito.

O Irã tem entrado em desacordo com potências mundiais sobre seu programa nuclear, que o Ocidente suspeita ter como objetivo o desenvolvimento de armas atômicas. O impasse resultou na imposição de sanções econômicas duras e o isolamento internacional de Teerã.

Durante a campanha eleitoral, Rowhani prometeu agir para aliviar essas sanções, que levaram sérios problemas econômicos ao país. As informações são da Dow Jones Newswires e da Associated Press.

O PSDB realiza neste fim de semana sua convenção em onze estados brasileiros para que seus filiados escolham presidentes e membros do diretório estaduais. A reunião nacional está marcada para acontecer no dia 18 de maio, na cidade de Brasília (DF), e vai escolher o senador Aécio Neves (PSDB) como presidente nacional da legenda.

Em Pernambuco, o evento acontece neste domingo (28) e marcará o remanejamento do deputado Sérgio Guerra (PSDB), que está deixando a presidência nacional, para a direção estadual. Ele também ficará responsável por articular políticas e alianças no nordeste brasileiro, região que receberá uma atenção diferenciada nas eleições de 2014.

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A convenção também marcará o momento em que o PSDB abre espaço para as mulheres participarem das direções executivas, estaduais e das capitais brasileiras. No total, 30% das vagas do colegiado serão preenchidas pelo gênero feminino. O encontro também vai eleger o deputado Daniel Coelho (PSDB) para a presidência do partido na cidade do Recife.

O grupo de mulheres que irá participar da direção do PSDB estadual é formado pela deputada estadual Terezinha Nunes, a vereadora do Recife Aliene Mariano e a ex-prefeita da cidade de Lagoa do Carro, na Mata Norte, Judite Botafogo. Essa última deve ser reeleita para a presidência do PSDB Mulher.

Caracas – Nicolás Maduro foi juramentado como presidente interino da Venezuela. Ele solicitou ao Conselho Regional Eleitoral (CNE) que convoque eleições presidenciais em 30 dias, como determina a Constituição. A cerimônia ocorreu ontem (8), às 19h30 (22h00 no horário de Brasília), no Palácio Federal Legislativo.

Após receber a faixa presidencial do presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, Maduro disse que conversou com a presidenta do CNE, Tibisay Lucena e pediu que todos os marcos constitucionais para o processo sejam respeitados. “Na data fixada pelo CNE faremos eleições e desde então vamos para as ruas”, declarou.

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O presidente interino jurou lealdade e prometeu seguir o caminho traçado por Hugo Chávez, cujo corpo continua sendo velado na Academia Militar do país. “Se for a vontade de Deus, da pátria e do glorioso povo, a Venezuela seguirá a rota que Hugo Chávez fixou na construção do socialismo”, disse.

Antes da posse de Maduro, o líder oposicionista e governador do estado de Miranda, Enrique Capriles, convocou umaconcedeu uma entrevista à imprensa. Ele pediu um minuto de silêncio em homenagem a Hugo Chávez. Capriles destacou que “era adversário do ex-presidente, mas não seu inimigo”.

Capriles criticou  Maduro e o Tribunal Superior de Justiça (TSJ). Segundo o líder oposicionista, o Artigo 233 da Constituição permite apenas que Maduro permaneça no cargo interinamente até as eleições, mas sem mudar o status de vice-presidente para presidente.Para ele, a sentença do TSJ, que designou Nicolás Maduro como presidente encarregado, é uma “fraude constitucional”. “O TSJ não decide quem é o presidente. Quem decide é o povo e ninguém votou em Nicolás Maduro para presidente”, declarou.

Capriles convocou o povo do país a protestar antes da posse com um “panelaço” e por cerca de meia-hora o barulho do bater das panelas foi
ouvido em alguns bairros em casas e edifícios. Mas os chavistas também reagiram e responderam ao sonar das panelas com o coro “viva Chávez”.

A Mesa da Unidad Democrática (MUD) que concentra os partidos de oposição, ainda não anunciou quem representará os oposicionista nas eleições.

O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), ao saber do falecimento do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, expressou nesta terça-feira (5) o seu pesar e pediu que o processo sucessório seja respeitado. Em outubro de 2012, Chávez foi reeleito para comandar o país de 2013 a 2019.
 
"Quero expressar o meu pesar pelo falecimento do presidente Chávez e manifestar a minha solidariedade ao povo da Venezuela. Quero também afirmar os votos de que no processo sucessório sejam respeitados os valores democráticos, garantindo paz e liberdade para todos os venezuelanos".

Eduardo realiza a declaração durante sua viagem para Brasília, onde juntamente com outros governadores se encontrará nesta quarta-feira com a presidenta Dilma Roussef (PT). O governador participa, às 11h, no Palácio do Planalto, da reunião sobre a nova seleção do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) - Saneamento, Mobilidade e Pavimentação.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, após evento nesta terça-feira (19), no Palácio do Planalto, afirmou não se preocupar com a possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo campos à Presidência da República em 2014.

O dirigente petista disse estar preocupado com a candidatura da presidenta Dilma Roussef (PT). “Me preocupo com a candidata do PT que terá seu nome homologado no devido momento, no encontro partidário para esse fim”, comentou.

O PT comemora 10 anos na Presidência da República e nesta quarta-feira (20) haverá um evento para comemorar a data. O partido preparou um documento que será distribuído à militância. O texto produzido pelo Instituto Lula e a fundação Perseu Abramo foi supervisionado pelo presidente da sigla Rui Falcão.

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmem Lúcia, declarou que o sistema biométrico, aquele no qual o eleitor é identificado pela impressão digital, será ampliado nas eleições presidenciais. A declaração ocorreu durante uma reunião nesta segunda-feira (5) com 23 presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), onde se discutiu melhorias que podem ser implantadas nas próximas eleições.

A ministra anunciou que os presidentes dos Tribunais terão 15 dias para informar onde as urnas biométricas deverão ser instaladas. Nas eleições deste ano o sistema foi testado em 298 municípios de 24 estados e 7,8  milhões de eleitores se identificaram na hora do voto por meio de suas digitais.

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A reportagem do LeiaJá conversou com um brasileiro que mora há treze anos nos Estados Unidos sobre o período de campanha e os problemas encontrados no sistema eleitoral. Segundo o técnico em informática, Gutemberg Lucena, morador da cidade de Orem, no estado de Utah, as eleições nos EUA podem ser burladas - não existe compra de votos, mas sim atividades fraudulentas nos estados onde não é necessário o cidadão se identificar para validar o seu voto.

“De fato, foi reportado hoje que algumas gangues estavam tentando intimidar as pessoas. Tem muita gente que pega as informações de eleitores e vão votar cedo no lugar deles. Aí o eleitor fica impedido, pois alguém já havia votado por ele antes. Isso já aconteceu nesta eleição”, declarou Gutemberg.

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Em outros estados é preciso levar um documento de identificação como passaporte americano, carteira de motorista ou certidão de nascimento.  “Aqui no estado de Utah, todos os eleitores tem que mostrar pelo menos um tipo de identificação, mas muitas pessoas já foram demitidas por causa de atividades fraudulentas quando trabalhavam com a apuração de votos. Penso que seria melhor se todos tivessem um cartão de eleitor, como aí no Brasil”, comentou.

Casado com uma americana e pai de quatro filhos, Gutemberg fala sobre a campanha presidencial nos Estados Unidos. Segundo o brasileiro, não há boca de urna nem pessoas distribuindo panfletos e santinhos, muitas pessoas só conhecem os candidatos por meio da internet, jornais ou TV. “Aqui a eleição acontece muito rápida, demorei no máximo três minutos para votar.”

Muitos candidatos só vão a eventos marcados por antecedência e não há o corpo a corpo direto com os eleitores, igual ao Brasil. “Eu penso que seria mais eficaz se eles visitassem algumas vizinhanças quando estão participando de comícios”, afirmou Gutemberg, que também opinou sobre os presidenciáveis nos Estados Unidos.

De acordo com o brasileiro, o candidato à reeleição Barak Obama prometeu ajudar os latinos americanos e os negros na última eleição, mas veio realizar algo de concreto há poucos meses. “Suas ações tentaram comprar os votos quando deu a permissão de trabalho para jovens estudantes que não possuem uma documentação legal. Os negros ainda são minoria aqui e têm muitos programas que ajudam a entrar nas faculdades com bolsas pagas pelo governo”, contou.

Para Gutemberg, o republicano Mitt Romney tem mais experiência na parte privada e competência comprovada para tornar o governo mais eficaz, pois os Estados Unidos precisam de uma liderança financeira. “No governo de Obama houve mais gastos públicos do que no de outros presidentes. Se ele ganhar os impostos vão aumentar e as pequenas e médias empresas terão dificuldades para empregar as pessoas”, defendeu.

Mesmo passando por uma das maiores crise financeiras e com um alto índice de desempregados, o brasileiro finalizou afirmando que a América do Norte é a terra "que da grandes oportunidades para todos" e que tem o desejo de ser bem sucedido por lá.

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