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O empresário Otavio Fakhoury foi condenado a indenizar em R$ 14 mil o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) por chamá-lo de “gazela” nas redes sociais. A decisão foi da juíza Camille Gonçalves Javarine Ferreira, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, e ainda cabe recurso. 

O vice-presidente nacional do PTB, Fakhoury, no dia 23 de junho de 2021, publicou no Twitter: “Gazela? Você está falando do Randolfe? Só pode ser porque ele que usa máquina pública. Eu pago advogado com recursos próprios e pago custas judiciais também. Ah, e outra coisa, meu hormônio chama-se testosterona e sua produção natural nunca foi um problema para mim”. 

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De acordo com a decisão da magistrada, a expressão gazela é “injustificável”. Ela acrescentou que o fato de o empresário ter repetido a utilização do vocábulo ao responder ao tuíte não tira a responsabilidade dele. 

Na sentença, a juíza escreveu que “optou por fazê-lo, sendo ciente - inclusive pelo teor de sua contestação - de que o termo é utilizado em sentido pejorativo, e não se relaciona à atuação política do autor”. “Significa dizer que, deliberadamente, em repetição ao interlocutor ou não, optou por extrapolar a manifestação de seu pensamento político e atingir a honra do requerente [Raldolfe]”. 

“Uma coisa é criticar o homem público, apontando-lhe as falhas e os defeitos na esfera moral e administrativa, outra é visar intencionalmente o seu desprestígio, colocá-lo ao ridículo”, completou. 

Fakhoury disse que vai recorrer da sentença e que “confia na sua integral modificação perante a instância superior”. 

Um estudo da empresa de pagamentos Tipaldi Approve projetou que Elon Musk é o bilionário mais perto de atingir o patamar de US$ 1 trilhão nos próximos dois anos. A companhia analisou a fortuna de 30 das pessoas mais ricas do mundo. Dentro deste perfil, 20 seriam capazes de alcançar esta marca ainda em vida. O cálculo do estudo levou em consideração o total de suas fortunas, bem como a taxa de crescimento das mesmas nos últimos seis anos.

Ainda segundo a mesma pesquisa, a próxima pessoa capaz de chegar ao trilhão deve ser Gautam Adani, fundador da empresa de negociação de commodities Adani Group. A previsão é que ele se torne um trilionário em 2025, aos 62 anos de idade.

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A Tipaldi Approve estima que levarão outros três anos até que o próximo trilionário da lista se junte aos outros três primeiros. E, seguindo as projeções, a primeira mulher a atingir uma fortuna trilionária só o fará em 2036, pelo menos 14 anos após o primeiro homem.

Por Matheus de Maio 

O juiz José Maria Alves de Aguiar Júnior, da 2ª Vara judicial de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, condenou o empresário Ivan Storel ao pagamento de indenização de R$ 25 mil em razão do episódio em que xingou e ameaçou policiais militares que foram até sua residência no Condomínio Alphaville 5, em junho de 2020, para atender uma ocorrência de violência doméstica.

O magistrado se referiu ao episódio como 'lamentável' e 'moralmente execrável' e ressaltou que a conduta do empresário devia ser repreendida. "Aqui não se tem diligência cotidiana, sujeita a riscos e hostilidades naturais da profissão, para os quais os policiais militares estão treinados e inerentes ao exercício da profissão. Aqui há dano invulgar, de pessoa letrada, com grande poder aquisitivo e que não possuía qualquer justificativa para atacar verbalmente os policiais como atacou", ressaltou o juiz na sentença.

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A decisão foi publicada nesta sexta-feira, 1º, acolhendo parcialmente o pedido de um dos policiais ofendidos por Storel. O PM requeria R$ 50 mil pelos danos morais sofridos em razão do episódio que também é analisado em uma ação penal. Nela, o empresário é acusado de desacato a funcionário público e oposição à execução de ato legal.

O caso ficou conhecido após viralizar nas redes sociais vídeo que registrou o momento em que o empresário ofende os PMS. "Você é um bo… É um me… de um PM que ganha mil reais por mês, eu ganho 300 mil reais por mês. Quero que você se fo.., seu lixo do ca….. (palavrões). Você não me conhece. Você pode ser macho na periferia, mas aqui você é um b…. Aqui é Alphaville, mano", gritou ele a um dos PMs.

Na ocasião, a Polícia compareceu ao local após ser acionada pela mulher de Ivan, que relatou às autoridades que seu marido estava sob efeito de bebidas alcoólicas e durante todo o dia a ofendeu com diversos xingamentos na frente da filha.

Em sua defesa, Storel chegou a alegar que 'estava em um momento difícil', havia testado positivo para a covid-19, fazia uso de fortes medicamentos para tratamento de depressão, havia perdido seu pai e estaria lidando com 'excesso de ingestão de álcool'.

Após o episódio, ainda em 2020, também circulou nas redes sociais vídeo em que o empresário pede desculpas aos policiais. "Não quero me eximir da minha responsabilidade. Sei que vou responder por isso, sei que as consequências vão vir, mas estava na minha casa, estou em tratamento psiquiátrico, estava naquele momento sob o efeito de álcool, de remédios e aquilo me transtornou a cabeça. Eu agi de maneira injustificável, como eu nunca deveria ter agido e falado coisa que jamais faria na minha sã consciência", afirma Ivan na gravação.

Os argumentos apresentados pelo empresário à Justiça, no entanto, foram rechaçados por José Maria Alves de Aguiar Júnior. O magistrado apontou que não havia dúvidas de que o réu 'se encontrava de posse plena de suas capacidades mentais, e se dirigiu, de forma voluntária e consciente' contra os PMS, os xingando e humilhando 'deliberadamente'.

"O quadro depressivo alegado, assim como o uso imoderado de bebidas alcoólicas, ter contraído Covid-19 ou possuir efeitos colaterais de cirurgia bariátrica, como sustentado pelo réu, não o incapacitaram a ponto de lhe reduzir o discernimento, tanto é que sempre se manteve à frente de seus negócios e praticando normalmente, até o triste episódio, todos os atos da vida civil", registrou.

Segundo o magistrado, as provas mostram como o réu 'teria atacado a honra dos policiais sem qualquer razão já que, tudo sendo filmado, pôde se verificar que eles estavam, durante toda a ocorrência, muito calmos e compreensivos, tentando acalma-lo, mesmo diante dos mais inusitados insultos e do estado visivelmente alterado do réu.'

"A abordagem, como visto na prova testemunhal, saiu da rotina, porque o agressor saiu do controle e, aparentemente, aviltado com a presença dos militares em seu nobre loteamento (de acesso controlado), de forma totalmente tresloucada, passou a xinga-los e a diminui-los, afirmando, do alto de sua arrogância, que não eram nada (em comparação a ele) ou que seus soldos nada representariam (perto de seus altos ganhos como empresário)", ressaltou o juiz.

José Maria Alves de Aguiar Júnior destacou que a situação como um todo - 'se considerada o local da ocorrência, os envolvidos, os insultos tendentes a menoscabar os policiais, inferiorizando-os perante o poder financeiro do ofensor' - desbordava do cotidiano e das ofensas com as quais o agentes de segurança costumam lidar.

"Bastemos considerar a repercussão tomada pelo presente caso na mídia, para avaliar o quão singular é a situação e o grau de culpa do agente, tocando fundo em toda a sociedade a sensação de humilhação pela qual foram os agentes submetidos", indicou.

Estava sendo mantido em sigilo desde 2017 uma disputa judicial envolvendo o nome de Marília Mendonça e só veio à tona agora por conta do desfecho final desta história. Pois é, a cantora mesmo após sua morte terá que indenizar em cerca de 360 mil reais um empresário.

O que acontece é que na época Marília Mendonça tinha vendido seis músicas para a dupla Mauro e Felipe e teria negociado algumas das composições vendidas para a dupla com outros cantores do ramo.

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Por conta de uma falha neste processo todo de negociação algumas das músicas vendidas a uns e recomercializada a outros, o empresário da dupla então se sentiu lesado e entrou com um processo contra a rainha da sofrência. Na época, Marília Mendonça até fez uma proposta de escrever novas músicas para os sertanejos, mas o empresário não teve interesse.

Mudando de assunto...

Murilo Huff, ex de Marília Mendonça e pai do filho que eles tem em comum, sempre está atualizando as suas redes sociais com fotos novas de Léo e recentemente ele fez a web babar de amores pelo pequeno.

Tudo porque o cantor publicou uma foto ao lado do filho de dois anos de idade que aparece usando boné. Os internautas acharam a pose e a risada dele a coisa mais linda e seguiram comentando muito sobre isso na publicação.

A ordem para queimar dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Manaus partiu de um empresário milionário de Goiânia, ligado à exploração ilegal de ouro em garimpos na terra indígena Yanomami, em Roraima. O Estadão obteve a identidade de cada um dos participantes do ato criminoso ocorrido em janeiro e que foram presos em ações da Polícia Federal (PF) que estão em andamento desde a semana passada.

O mandante do crime é o empresário Aparecido Naves Junior. Com 35 anos, ele tem uma mansão em Goiânia avaliada em R$ 2,1 milhões, além de duas empresas. Naves Junior também era dono de aeronaves que eram utilizadas pelo garimpo ilegal em Roraima e que foram destruídas recentemente por agentes do Ibama.

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Conforme apurou o Estadão, Naves Júnior esteve em Manaus dias antes do ato criminoso. Na data do ocorrido, já estava em Roraima. No acordo firmado com os outros cinco homens que participaram do episódio, o empresário garimpeiro havia acertado de fazer o pagamento de R$ 5 mil para cada um dos que colocaram fogo nos helicópteros. Durante o ato, apenas um foi incendiado e outro sofreu avarias.

A localização dos criminosos foi feita por meio da identificação do carro usado no ato. Thiago Souza da Silva, conhecido "TH", e Wisney Delmiro, vulgo "Poderoso", atuaram no crime como intermediários, negociando com os incendiários e o motorista que os levou até o aeródromo de Manaus.

O crime contou com a participação do motorista Edney Fernandes de Souza. Os invasores do aeródromo e autores do incêndio são Fernando Warlison Pereira, vulgo "Seco", e Arlen da Silva, conhecido como "Mudinho".

Todos tiveram a prisão temporária decretada, em ações realizada entre os dias 26 de janeiro esta quarta-feira, 2. Já o motorista teve a prisão em flagrante no dia 25 de janeiro, um dia após o crime. A reportagem tentou contato com representantes do citados, mas não conseguiu retorno. A prisão do mandante do crime, Aparecido Naves Junior, ocorreu na mansão do empresário. Na operação, a polícia se deparou com diversos carros de luxo, com modelos avaliados em mais de R$ 400 mil.

Prejuízo chega a R$ 10 milhões

A base aérea fica dentro do aeroclube e é vinculada à Secretaria de Segurança Pública. As aeronaves estavam dentro do hangar até 20 de janeiro e foram retiradas do espaço para inspeção, para que fossem utilizadas nas próximas fiscalizações. As duas aeronaves, que são alugadas pelo Ibama, são de propriedade da empresa Helisul. Considerando a extensão dos danos, o modelo e ano de fabricação das aeronaves, e a cotação do dólar, estima-se o valor dos danos em aproximadamente R$ 10 milhões.

A identificação dos criminosos foi feita a partir da perícia de 681 arquivos de vídeo colhidas de quatro câmeras de segurança. As imagens permitiram confirmar o veículo utilizado na ação, um modelo Kwid, de cor branca.

No local do crime, os policiais encontraram vestígios, como uma tampa plástica de recipiente, um isqueiro metálico e um galão usado para transporte de combustíveis e solventes. Havia uma pequena quantidade de líquido com cheiro de gasolina.

Apesar de o muro do aeroclube possuir arame farpado, uma pequena parte da estrutura estava desprotegida. A perícia da PF encontrou marcas recentes de sujeira no muro, o que sugere que os criminosos escalaram a estrutura para ter acesso ao local onde estavam as aeronaves.

A conta no Twitter  do empresário dono das lojas Havan, Luciano Hang, foi suspensa nesta quarta-feira (12). Mensagem da rede social afirma que houve violação de regras.

Hang, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), já teve contas bloqueadas no Twitter e no Facebook após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante o inquérito das fake news. Em abril de 2021, ele criou uma nova conta no Twitter.

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No Instagram, o empresário publicou nesta quarta-feira conteúdo sobre as novas unidades da Havan que devem ser construídas em Manaus-AM. Ele não comentou sobre a suspensão da conta. 

Hang é acusado de financiar a propagação de notícias falsas pelo WhatsApp e o chamado 'gabinete do ódio', estrutura que faz ataques ofensivos a pessoas, autoridades e instituições. O dono da Havan nega ter dado dinheiro para financiar fake news. 

A carreira de Ronaldo Nazário, 45 anos, como jogador se encerrou em 2011, mas, antes disso, ele já havia se iniciado na atividade de empresário. Essa faceta o acompanha desde a segunda metade da trajetória dentro dos gramados. Mas, assim como um atleta, ele foi ganhando experiência e aprendendo a se posicionar cada vez melhor em sua área.

A vida empresarial de Ronaldo se iniciou formalmente em 1998, naquele que seria o seu ano mais difícil dentro de campo, quando teve uma convulsão antes da final da Copa do Mundo na França e, mesmo assim, entrou em campo. O atacante parecia sentir que toda aquela cobrança, que chegava a afetar o seu bem-estar, tinha de ter um plano B, caso, por contusão, questão de saúde ou até um encerramento natural da carreira, fosse preciso gerir uma nova vida. Ronaldo anunciou sua aposentadoria aos 34 anos.

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Então vieram empreendimentos como a boate R9, em 1998, já extinta, no Leblon, e o centro de fisioterapia R9, criado em 2002 e ainda ativo no Rio de Janeiro, após ele se recuperar de ruptura no joelho e ser campeão mundial. Eram negócios ligados à própria vida de Ronaldo: o gosto pela diversão com amigos e a preocupação em cuidar do corpo, principalmente em relação à recuperação física.

Já em 2010, em meio à sua trajetória no Corinthians, por onde atuou entre 2009 e 2011, após jogar no Milan, ele investiu na empresa de marketing 9ine, que passou a gerir a carreira de atletas e de artistas. Foi mais uma etapa em que ele espelhou novamente um tema ligado à própria vida: como lidar com as idas e vindas de uma carreira bem-sucedida, ou promissora, para que ela não se perdesse na empolgação e na falta de planejamento. A empresa também não teve continuidade. Ronaldo abria e fechava seus negócios, sempre sem revelar o tamanho dos investimentos. Ele sabia usar sua imagem e ela era uma porta aberta para parceiros e divulgação.

"Quando ele chegou ao Corinthians, ele já era gestor de um patrimônio empresarial grande. Tinha uma equipe que cuidava dos contratos dele e, como nenhum outro atleta, tinha uma consciência muito intensa sobre como utilizar os proventos que recebia. Essa consciência era voltada para lidar bem com questões de patrocínio, contratos, assuntos ligados diretamente à sua rotina de jogador. O engajamento empresarial, ligado à gestão do futebol como um todo, veio depois que ele parou de jogar", conta o economista Luis Paulo Rosenberg, ex-diretor de marketing do Corinthians e um dos maiores responsáveis pela contratação de Ronaldo em 2008.

ESTRATÉGIA DE MARKETING - A própria passagem de Ronaldo pelo Corinthians acabou dando muitos subsídios ao craque em sua atuação fora dos gramados. A iniciativa da diretoria corintiana, na época, serviu como uma prévia do que seria um clube-empresa, mais voltado a uma administração profissional.

Por alguns anos, o Corinthians passou a gerir enormes receitas de patrocínio que levaram o clube a sair da Série B do Campeonato Brasileiro e se tornar uma "potência mundial", tanto do ponto de vista esportivo quanto de marketing. Tudo isso foi impulsionado pela chegada de Ronaldo, que deu início a uma nova era no Parque São Jorge. Até a festa de sua apresentação, sua chegada era tida com muita desconfiança. Mas Ronaldo viu no Corinthians uma oportunidade.

"Não sabia se a contratação do Ronaldo iria dar certo. Mas sabia que, se desse certo, seria um estouro, um marco. E deu. Marketing tem disso, é preciso se basear em alguns conceitos para levar um projeto adiante. E a base foi o parecer do médico, do técnico e do marketing", diz Rosenberg.

Ele conta que, na ocasião, o médico Joaquim Grava afirmou que a cirurgia do Ronaldo no joelho era reversível. O técnico Mano Menezes, consultado, disse que, mesmo acima do peso (nunca revelado), se Ronaldo jogasse 50% do que poderia tecnicamente, já seria o melhor do Brasil. E, do ponto de vista do marketing, seria um bom negócio para todos.

"Foi uma coincidência entre questões médicas, técnicas e mercadológicas. E tudo deu certo porque o Ronaldo, que não era de se envolver pelas torcidas dos clubes anteriores, se apaixonou pela Fiel, que o impressionou", afirma.

O ex-diretor conta que não aconselhou mais Ronaldo após o encerramento da carreira dele como jogador. "Não falei mais nada com o Ronaldo sobre negócios no futebol. Quando ele jogava pelo clube, em decisões econômicas mais sérias, ele me pedia opinião e eu ajudava."

Já como aposentado e mais pesado, Ronaldo não teve uma experiência bem-sucedida ao adquirir em 2014 o controle do Fort Laudardale Strikers, antigo Miami F.C, um time de futebol dos Estados Unidos, que acabou falindo. O ex-atacante, porém, manteve o perfil empreendedor e continuou expandindo seus negócios.

Atualmente, ele mantém a Ronaldo Academy, uma franquia de escolas de futebol com 25 unidades no Brasil e três no exterior; o Futebol Experience, um dos principais eventos digitais de futebol do mundo, e abriu outra empresa para orientar investimentos de atletas, a R9 Gestão Patrimonial e Financeira.

Também possui uma ONG, a Fundação Fenômenos, que desenvolve e apoia projetos sociais, cujas informações são veiculadas no canal Ronaldo TV, no Twitch. "Quando a pandemia começou, o isolamento me levou a emergir com mais profundidade no mundo dos games. Passei a jogar mais e fui sentindo uma necessidade cada vez maior de me conectar com os fãs, interagir, retribuir. Assistir a lives também virou rotina, fui me interessando mais pelo universo virtual e pela forma como os jovens estão conectados, mudando hábitos e, consequentemente, padrões de consumo. Foi vivendo esse processo que surgiu a ideia da Ronaldo TV", disse Ronaldo, recentemente.

CLUBES EM DIFICULDADE - No início de 2021, Ronaldo inaugurou a Oddz Network, junto com os sócios Eduardo Baraldi, Otávio Pereira e Gabriel Lima. A empresa é uma holding (que tem participação acionária em outras empresas), em atividades que vão além das realizadas pela agência de marketing esportivo e entretenimento Octagon, também de propriedade do atacante.

Atuando em novos formatos de entretenimento, a Odzz trabalha com temas como big data, games, eSports, gestão e experiências esportivas, tecnologia e produção de conteúdo audiovisual.

Outra holding da qual Ronaldo é proprietário é a Tara Sports, sediada em Madri, na Espanha. A Tara já está atuando na gestão do Valladolid, do qual Ronaldo tem a maior parte das ações. O clube estava na primeira divisão, mas que caiu na temporada passada.

E, caso a compra seja concluída, foi a empresa que adquiriu os 90% do controle do Cruzeiro, negócio anunciado no último dia 18 por R$ 400 milhões, com a missão de pagar 60% da dívida do clube em seis anos. A dívida estimada é de R$ 1 bilhão.

Para Rosenberg, esse novo modelo no futebol é muito bem-vindo, mas, segundo ele, o ideal seria que fosse implementado antes em clubes com melhor saúde financeira. "O exemplo e a iniciativa são as certas, mas estão ocorrendo, neste momento, na direção errada. É lamentável os investidores chegarem para uma reestruturação financeira com clubes altamente endividados, tendo de começar pensando em até dar calote. O ideal seria começar por clubes que estão em melhores condições. Eles utilizariam o capital para crescer ainda mais, acrescentando na gestão. Mas, se nesse momento, pode servir para clubes como Cruzeiro e Botafogo, espero que seja uma boa saída", observa.

Com a experiência de Ronaldo no Valladolid, Rosenberg acredita que o profissional, entre erros e acertos, está pronto para comandar a reestruturação do Cruzeiro. "Se tem alguém que pode impulsionar uma virada no Cruzeiro, esse alguém é o Ronaldo. Ele já adquiriu certa experiência e tem um ótimo suporte técnico. É a pessoa ideal. A paixão não atrapalha. É só ver o futebol inglês, totalmente apaixonado e profissional ao mesmo tempo. A torcida e o gestor querem títulos. Só que o gestor tem uma estratégia de longo prazo", diz Rosenberg.

O Ronaldo empresário não tem o perfil de alguém intempestivo. Ele prima pela cautela, por pensar antes de falar e se cercar de profissionais mais qualificados do que ele para direcioná-lo. Diferentemente de suas características como jogador, com suas arrancadas, sua velocidade e explosão muscular, que, impetuosas, não deixavam rastro.

"Ronaldo é um empresário cauteloso, longe de ser precipitado ou desajuizado. Tem muito cuidado ao investir", observa Rosenberg. Para ele, Ronaldo é um homem calculista, que busca o momento certo para finalizar um negócio. Por isso, quando uma notícia é anunciada, ela até parece surpreendente, mas ele já juntou todas as peças e está mais do que seguro para realizá-la.

As fábricas brasileiras chegaram ao fim deste ano com o otimismo em alta, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) melhorou em dezembro e chegou a 56,7 pontos, ante 56,0 pontos no mês passado.

Pela metodologia utilizada pela CNI, valores acima da linha divisória 50 pontos representam confiança.

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A melhora no indicador quebrou uma sequência de três meses negativos, quando o Icei acumulou uma queda de 7,2 pontos entre setembro e novembro.

Na comparação com dezembro do ano passado, porém, o Icei ainda registra um recuo de 6,4 pontos.

"Isso revela que a confiança é hoje menos disseminada e intensa que no final de 2020", destacou a CNI.

Todos os componentes do Icei melhoraram neste mês. O Índice de Condições Atuais avançou 0,3 ponto e ficou exatamente na linha dos 50 pontos, saindo do terreno negativo para uma percepção neutra da situação econômica atual em relação aos seis meses anteriores.

Já o Índice de Expectativas aumentou 1,0 ponto, chegando a 60,1 pontos, revelando forte otimismo para os seis meses à frente.

O empresário goiano Marcello Brito, de 57 anos, tem vocalizado as críticas mais contundentes do setor agroindustrial brasileiro ao atual governo federal. Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) há três anos, Brito seguiu na sexta-feira, 5, para Glasgow para participar da Cúpula do Clima. Levou para a COP-26 uma avaliação bastante negativa da política ambiental do País e seus reflexos no setor exportador. Em entrevista ao Estadão, lamentou o que chamou de "cegueira" nas relações internacionais, especialmente durante o período de Ernesto Araújo como chanceler. "Não podemos fazer molecagem com um cliente como a China", destacou.

Sem se esquivar do tema eleições, o presidente da Abag calculou que o atual apoio ao presidente Jair Bolsonaro no setor não passa de 30% e disse ver "muito espaço" para uma terceira via na disputa de 2022. "Esse campo vai afunilar. A terceira via não precisa ter pressa."

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A entidade, que tem entre seus associados gigantes do setor e empresas multinacionais, foi signatária de um manifesto que citava a "politização nociva" e o "risco de retrocesso" no País às vésperas do 7 de Setembro.

Como fazer com que o agronegócio seja um sistema sustentável? Qual porcentual o setor vai alcançar no PIB deste ano?

Em relação ao porcentual do PIB, devemos ficar ao redor dos 30%. Mas eu não sei se fico completamente feliz com isso. Eu ficaria feliz se a gente representasse 30% de um PIB em crescimento, tendo o PIB da indústria forte, e dos serviços também. Mas estamos vendo o contrário, com a indústria definhando. Isso cria no médio e longo prazo uma barreira também para o agro. Nós vamos crescer até um limite que o crescimento da indústria e dos serviços permitam. A gente não consegue crescer continuamente sozinho com outros setores definhando na economia. Vamos esperar um tempo ainda para saber se devemos celebrar. Sobre se o agro por inteiro será sustentável: o agro é sustentável. O que a gente chama de agro é uma mistura. O produtor de hortifruti que está no cinturão verde de São Paulo é agro. O produtor da caatinga no Nordeste é agro. O grande produtor de soja é agro. O pequeno produtor de leite é agro. Temos diversos cortes desiguais. Se você pegar o censo agropecuário de 2017, que é o último que temos, infelizmente, você vai ver que 71% do valor bruto da produção do setor está na mão de 2% das propriedades. São 6 milhões de propriedades rurais no Brasil aproximadamente. Temos então um agro concentrado.

A Abag foi signatária de um manifesto divulgado às vésperas do 7 de Setembro que falava em risco de retrocesso. Naquela ocasião, a mobilização do presidente Jair Bolsonaro esgarçou ainda mais a relação com os demais poderes. Nossa democracia continua sendo testada?

Não somos ainda uma democracia estabilizada. Ela tem sido forçada através dos tempos. Somos ainda uma democracia em consolidação. O manifesto saiu porque nós estamos preocupados. As associações que assinaram o manifesto são políticas, mas não partidárias. Essas associações viram com muita preocupação o movimento que se desenhava no dia 7 de setembro. E foi tão grave que o próprio presidente da República foi a público e se desculpou. Voltou atrás. Isso mostra que o nosso manifesto estava correto, e não aqueles que nos criticaram.

 

O agronegócio foi identificado em 2018 como um setor apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Até que ponto esse apoio sofreu abalos?

Mas qual agro está identificado (com Bolsonaro)? O agro está identificado (com Bolsonaro) por uma descrição generalista da imprensa. O agro está mesmo com o presidente? Quais setores? Temos setores nos quais o presidente da associação tem um vínculo partidário, e então ele se coloca à disposição deste partidarismo. Não vou citar nomes, mas essas estão intimamente ligadas ao presidente e ao seu espectro político. Mas mesmo dentro delas há associados que estão fora. Uma parcela do agronegócio, assim como da indústria, apoia o presidente. As pesquisas mostram que ele tem entre 25% e 30% de aprovação. Se você percorrer o nosso setor, vai ver que ele também tem entre 25% e 30% de aprovação.

O setor do agronegócio então reproduz o que as pesquisas apontam...

Na sua essência sim, com algumas variações regionais. Em Estados com maior peso do agronegócio, talvez a classificação seja diferente de outros onde a classificação seja maior na indústria.

Há um racha?

Eu não diria que há um racha porque nunca houve um comprometimento do setor inteiro com uma única linha. Fui um grande crítico do governo do PT, mas sempre sentei com todos os ministros para conversar. No governo Bolsonaro, a gente faz a mesma coisa com a ministra Tereza Cristina. Não pode haver racha onde nunca houve uma unidade formal.

Que setores foram mais prejudicados em temas como a relação com a China, por exemplo?

 

O setor mais chateado com a política do atual governo é o exportador. A gente vê uma cegueira, uma miopia no que se refere às relações internacionais. Isso choca bastante. Não podemos fazer molecagem com um cliente como a China. O que foi feito com a China foi molecagem. O poder está na mão do consumidor, de quem paga. Se você vira para um cliente e diz: ‘você não tem opção’, ele vai imediatamente procurar outro (fornecedor). Mesmo que ele demore um tempo para encontrá-lo, a partir daquele momento ele não te trata bem mais. Ele sabe que não pode confiar em você. Ficar sem a China hoje é inimaginável. O Brasil passou a ter relações internacionais depois da entrada do chanceler (Carlos) França. Lamentavelmente, nos tempos do Ernesto Araújo tivemos uma inversão do termo conhecido como relações internacionais. Ele foi a destruição das relações brasileiras com seus principais clientes. Só deve dar pitaco em relações internacionais quem entende. Quem é amador fica em casa.

Como o sr. viu a ausência do presidente da República na Cúpula do Clima? O Brasil assumiu novos compromissos ambientais. Eles são suficientes para reverter a imagem ruim do País?

A ausência do presidente Jair Bolsonaro na COP foi salutar para o Brasil. Temos um presidente da República que não une. Pelo contrário, ele separa. Então a presença dele não é bem-vinda. A equipe que está lá é de alta competência. Se a gente almeja ser alguém, temos que participar desses fóruns mundiais. Quando a turma voltar para o Brasil precisa provar que esses compromissos foram para valer. Nos últimos três anos nada foi para valer.

Há espaço para a terceira via na eleição do ano que vem?

Evidente que há espaço. Segundo as pesquisas, 45% da população brasileira não decidiu seu voto. Os dois líderes têm rejeições altíssimas. Espero que a gente tenha inteligência de trabalhar nesse campo. Precisamos de um projeto de País.

O agronegócio está empenhado na busca de um nome da terceira via?

Existem setores do agro que sim. Empresários estão envolvidos nesse processo, e eu sou um deles.

Entre até 11 nomes que surgiram na terceira via, qual, na sua avaliação, é mais palatável?

Todos os nomes que surgiram na terceira via para mim fazem parte de um grande balão de ensaio que começa a se afunilar no final de novembro. E vai se afunilar até março. Desses 11, serão 2 ou 3 candidatos no máximo. Vários destes se lançaram para tentar uma vaga de vice ou criar espaço para disputar o governo de algum Estado. Não precisa ter pressa. Por que essa pressa toda para lançar um candidato da terceira via? Para começar a apanhar agora dos gabinetes do ódio dos dois lados?

Qual foi o papel do agro na decisão do governador João Doria sobre o ICMS dos alimentos em São Paulo?

 

Foi uma questão de sensibilidade. O Brasil vive um caos social. Voltamos a um patamar da fome que há décadas não víamos. Desonerar impostos é muito salutar, desde que o estado tenha condição fiscal de fazer. Geralmente, quando se reduz imposto, a produção aumenta e a sonegação diminui.

Como o setor se posicionou em relação ao marco temporal?

Tem dois lados. Tem gente grande como o CEO da Suzano (Walter Schalka) que escreveu um artigo dizendo que é um absurdo aprovar o marco temporal na forma como a parte mais radical do agro quer. Essa é uma das decisões mais difíceis que o STF vai ter que tomar. Isso diz respeito ao nosso futuro. Dizimar as populações indígenas só nos faz um país pior.

E sobre o projeto de lei da regulação fundiária por autodeclaração?

Sou a favor da regulação fundiária. É uma questão econômica. Sem a devida propriedade da terra você não consegue os financiamentos adequados. Durante as décadas de 70, 80 e 90, o governo incentivou muita gente a ir para a Amazônia.

Como avalia a participação do Brasil na COP?

Tem três faces da COP. A primeira é a negociação do artigo 6 e assinatura dos acordos internacionais. A segunda área da COP são os contatos feitos pelos governos subnacionais naqueles espaços vazios deixados pelo governo federal. Tem muito dinheiro no mundo para financiar desenvolvimento sustentável, agricultura de baixo carbono. Nós não estamos conseguindo porque o governo federal fechou essa porta. Você imagina que tem U$ 1,5 bi parados desde 2019 num país com a draga econômica que estamos, isso é uma falta de respeito administativo pelo País. Os governos estaduais estão se encontrando com esses fundos de investimento e fazendo o acesso para quando o bom senso baixar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A defesa da influenciadora digital Mariana Ferrer protocolou, na última quarta-feira (20), habeas corpus com pedido de liminar solicitando a anulação de todo o processo no qual o empresário André Camargo Aranha, acusado por ela de estupro, foi absolvido, em primeira e segunda instâncias.

Os advogados de Mariana pretendem demonstrar o que consideram "parcialidade pretérita" do juiz Rudson Marcos, que absolveu o réu em primeiro grau, em setembro de 2020. No último dia 7 de outubro, o empresário foi novamente absolvido, desta vez pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).

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No habeas corpus, os advogados Júlio César Ferreira da Fonseca e Mônica Borges Prata dos Santos denunciam que documentos, aos quais a reportagem teve acesso, foram juntados pelo juiz Rudson Marcos aos autos principais do processo um dia antes da sessão ocorrida no dia 7 de outubro de 2021, impedindo que as partes pudessem se manifestar sobre eles. "Dentro de uma avaliação permeada pela boa-fé processual, traz um indicativo concreto de parcialidade na condução do feito, principalmente a partir da fatídica audiência de oitiva da vítima".

Os defensores se referem à audiência realizada em setembro de 2020, na qual o advogado de defesa do empresário, Cláudio Gastão da Rosa Filho, atacou e humilhou a vítima de forma ostensiva na tentativa de desqualificá-la. O fato gerou enorme repercussão na comunidade jurídica e em entidades de defesa dos direitos humanos e de mulheres, que repudiaram a atuação do advogado - inclusive a conduta do juiz Rudson Marcos nessa audiência está sendo investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em processo disciplinar aberto no dia 29 de setembro deste ano.

O primeiro documento ao qual os advogados de Mariana Ferrer se referem é um ofício dirigido por Rudson Marcos ao desembargador relator, Ariovaldo Rogério Ribeiro da Silva, solicitando cópias das peças dos autos processuais sob a justificativa de que o acesso seria utilizado em sua defesa disciplinar no CNJ. No ofício, segundo o pedido de habeas corpus, o juiz faz a sugestão de quebra de sigilo do processo principal, justificando também que a medida facilitaria sua defesa junto ao CNJ.

O segundo documento é um e-mail enviado por Rudson Marcos à Secretaria da Primeira Câmara Criminal, também no dia 6 de outubro, solicitando ao servidor "Alexandre", secretário da Câmara, que juntasse o ofício ao processo, o que, de fato, ocorreu.

Os advogados de Mariana Ferrer alegam, primeiro, que a "juntada de documentos no apagar das luzes" do julgamento do recurso impediu que as partes pudessem se manifestar sobre eles. "Beira a estranheza que o juiz, uma vez encerrada sua jurisdição com a sentença, venha aos autos, na fase recursal, um dia antes da sessão julgadora, através de ofício acompanhado de e-mail, manifestar contato com a Câmara Criminal que poderia revisar seu ato decisório", escrevem eles, na minuta do habeas corpus.

Os defensores argumentam que a solicitação de acesso às peças do processo não poderia ter sido feita ao desembargador pelo juiz Rudson - o correto seria ele recorrer ao próprio CNJ. Procurado, o CNJ informou que não poderia se manifestar porque a revisão disciplinar contra o juiz encontra-se sob sigilo.

Além disso, afirmam eles, o fato de Rudson sugerir a quebra do sigilo processual que ele mesmo decretou demonstra interferência em "questões processuais de competência exclusiva do Tribunal Revisor". Dizem que isso "causa perplexidade" também por estar em sintonia com solicitação feita pela defesa do réu, o empresário André Aranha. E que essa mesma solicitação contra o sigilo pedida pelo réu já havia sido previamente negada por sua colega, a juíza Érica Lourenço. "A autoridade coautora ainda busca interferir para que se modifique uma decisão posterior que não foi a sua". Os advogados de Mariana Ferrer acreditam que o interesse do réu no fim do sigilo seria o de "deturpar o processo nas redes sociais".

Júlio Cesar Ferreira e Mônica Borges questionam ainda o motivo pelo qual o juiz Rudson listou no e-mail enviado ao secretário da Primeira Câmara seu currículo. Para os advogados, essa seria uma forma de pressionar os desembargadores a manter sua sentença que absolveu o réu, já que Rudson é diretor da Escola Superior de Magistratura do Estado de Santa Catarina.

A reportagem procurou o juiz Rudson Marcos, por e-mail e por telefone, mas não obteve retorno. O desembargador Ariovaldo da Silva também foi procurado, mas, segundo a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nem Silva nem Rudson iriam se manifestar, pois o processo está sob sigilo. Já o advogado de Mariana Ferrer, Júlio Cesar Ferreira, disse que tudo o que ele teria para falar está registrado, com documentos, no habeas corpus.

O suposto estupro teria ocorrido em dezembro de 2018 no clube Café de La Musique, em Florianópolis, em Santa Catarina. Mariana Ferrer trabalhava como promotora de eventos do local e denunciou o caso em suas redes sociais.

O magnata multifacetado francês Bernard Tapie, também ex-ministro, ator, polêmico empresário e dirigente esportivo, morreu neste domingo (3) vítima de câncer aos 78 anos, após uma vida em que virou símbolo de êxito social, mas também marcada por problemas com a justiça e acusações de corrupção.

"Dominique Tapie e seus filhos anunciam com infinita dor a morte de seu marido e de seu pai, Bernard Tapie, neste domingo 3 de outubro às 8h40, em consequência de um câncer", afirma um comunicado.

Tapie, brilhante e multifacetado, mas também muito polêmico, encarnou o sucesso na França na década de 1980, antes de ver seu nome envolvido em vários casos de corrupção.

Sua trajetória em mais de 40 anos de vida pública foi incomum, nas aéreas política, artística ou esportiva, na qual atuou, entre outras atividades, como presidente do Olympique de Marsella, que levou ao título da Liga dos Campeões.

O presidente francês Emmanuel Macron e sua esposa Brigitte destacaram "a ambição, energia e entusiasmo" de Tapie, que "foram fonte de inspiração para gerações de franceses".

O primeiro-ministro Jean Castex elogiou um "lutador, um homem muito comprometido".

- Glória esportiva e prisão -

Filho de um operário, casado duas vezes e pai de quatro filhos, Tapìe passou era chamado de "raposa das empresas", ao mesmo tempo que virou um astro da televisão.

Su vida como dirigente esportivo foi intensa. Em meados dos naos 1980 montou a equipe de ciclismo La Vie Claire, que venceu duas Voltas da França (1985 e 1986) com suas estrelas Bernard Hinault e Greg Lemond.

Em 1986, ele assumiu a presidência do Olympique de Marselha (OM) e até hoje é venerado por muitos torcedores do clube: Tapie comandou em 1993 o OM na conquista do primeiro e único título até hoje de um clube francês da Liga dos Campeões.

Em 1989, Tapie virou deputado e em 1992 foi nomeado ministro das Cidades, mas teve que renunciar ao cargo apenas dois meses depois por suspeitas de abuso de bens sociais.

Sua vida foi marcada por problemas com a justiça e foi justamente no OM em que explodiu o primeiro escândalo, com o caso de uma partida manipulada da liga francesa. Ele foi condenado por cumplicidade de corrupção e suborno de testemunhas e passou 165 dias na prisão.

Outros escândalos o levariam à liquidação judicial de algumas de suas empresas ou à perda de mandatos políticos.

Em maio, já muito debilitado pelo câncer, Tapie compareceu ao tribunal para o "caso de sua vida", um litígio financeiro de 30 anos com o banco Crédit Lyonnais que envolve a venda do grupo de material esportivo Adidas.

O Ministério Público solicitou cinco anos de prisão, com suspensão da pena, por cumplicidade em fraude e desvio de dinheiro público. A decisão era esperada para esta quarta-feira.

Apesar de sua vida polêmica e agitada, Bernard Tapie, "A Fênix" - título de uma de suas biografias - continuaria no século 21 como uma figura da televisão, até mesmo como ator: ele interpretou, entre outros, o "Comissário Valence", uma série exibida entre 2003 e 2008.

Isso não o impediu de voltar aos negócios, com a compra em 2012 de vários meios de comunicação, entre eles o La Provence de Marselha.

Um empresário encontrou uma mala com o valor de R$ 7, 8 mil em dinheiro e resolveu devolvê-la ao seu dono. O objeto havia caído da motocicleta de seu proprietário na rodovia PR-323, no Paraná, onde foi achada pelo morador da cidade de Cianorte, no noroeste do estado.

Ao G1, o motorista Alvidor Alves de Almeida contou que pegou a estrada em sua motocicleta em uma manhã de sábado para visitar a irmã na cidade de Cafezal do Sul. Ele levava três maletas, das quais uma se soltou do veículo. “Percebi que tinha perdido depois que um rapaz abriu a janela e contou que a bolsa se soltou uns 20 quilômetros antes, no trevo que dá acesso à Tapejara”, relatou.

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Motociclista levava três malas, das quais uma se despreendeu do veículo que conduzia. (TV RPC/reprodução)

O motociclista voltou cerca de 30km para procurar a bolsa, sem sucesso. O empresário Carlos Paraná já havia passado pelo local e recolhido o objeto, no qual havia um cartão com o telefone do proprietário.

Na última terça (24), os dois se encontraram em um posto de combustíveis em Maringá, onde a devolução foi concretizada. “É muito bom encontrar com pessoas fieis e boas de coração”, agradeceu Alvidor de Almeida.

O juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, determinou a libertação do empresário Dalton Baptista Neman, de seu filho Caio Alonso Neman e de Cristiane Cheruti. Eles foram presos durante a Operação Tempestade, em maio. O trio é acusado de compor o núcleo financeiro de uma organização criminosa, o chamado Banco do Crime, que lavaria dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e movimentaria recursos desviados de hospitais de campanha para a Covid-19 no Rio, na gestão do governador cassado Wilson Witzel.

A decisão da Justiça é motivada pelo fato de a defesa dos acusados não ter tido acesso a um vídeo com a delação do colaborador de Justiça que deu origem à investigação, o piloto de helicóptero Felipe Ramos Morais. A Polícia Federal (PF) teme que a decisão seja estendida a outras operações do órgão que tiveram origem na mesma delação. Isso pode afetar principalmente duas delas: a Além-Mar e a Rei do Crime, no âmbito das quais cerca de 20 integrantes do PCC foram presos e acusados de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico internacional de drogas. Nelas foi bloqueado quase R$ 1 bilhão em bens e recursos financeiros.

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Pela decisão do magistrado, os Neman e Cristiane terão de usar tornozeleira eletrônica e comparecer mensalmente à Justiça Federal. Estão ainda proibidos de deixar o País, bem como devem apresentar seus passaportes e não podem manter contato com os demais réus ou exercer atividades financeiras.

A decisão de soltar os acusados ocorreu após o juiz ser informado sobre a existência de um vídeo gravado pela PF em Mato Grosso do Sul durante as negociações para a realização do acordo de delação. O material estava arquivado.

Foi a defesa dos Neman que informou ao magistrado sobre o vídeo do piloto. A Procuradoria da República informou que não havia juntado a gravação do delator porque ela foi feita quando o acusado negociava o acordo. O vídeo é contínuo e tem diversos relatos misturados. Seria impossível, segundo a procuradoria, separar os fatos, muitos dos quais em apuração.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morreu, na tarde dessa quarta-feira (4), Cristiane Fagundes Hahn, de 42 anos, vítima da Covid-19. A história da mato-grossense ficou conhecida após o marido, o empresário Jarcedi Hahn, tê-la esperado por semanas no gramado do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. Hahn foi internada no dia 11 de julho, e desde então, seu esposo passou a ser visto em uma cadeira de praia na área externa da unidade hospitalar. Jarcedi aguardava a mulher ter alta para que o casal retornasse para Sapezal. Eles são pais de três filhos.

Na semana passada, Cristiane apresentou melhora e foi extubada, segundo reportagem do G1 Mato Grosso. No entanto, dias depois, ela piorou e precisou ser entubada novamente. Uma das filhas também foi visitar a mãe, mas quando chegou ela já havia morrido.

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Nesta semana, Jarcedi receberia a primeira dose da vacina no município onde mora. Entretanto, para que ele fosse imunizado sem sair de perto da companheira, a Prefeitura de Sapezal enviou a dose para que os profissionais de Várzea Grande fizessem a aplicação.

Um adolescente de 14 anos matou o pai nessa terça-feira (3) em um condomínio de luxo em Valinhos, na Região Metropolitana de Campinas, em São Paulo. Ele disse a Polícia Civil que atirou contra o empresário para defender a mãe, que estava sendo agredida.

O policiamento foi acionado pelo próprio jovem, por volta das 14h, para a ocorrência de violência doméstica no residencial localizado no bairro do Joapiranga. Ao chegar no imóvel, o efetivo encontrou o homem caído na garagem, com marcas de tiro, e acionou o Corpo de Bombeiros, mas ele morreu antes da chegada do socorro.

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O filho relatou que disparou contra o pai para proteger a mãe, e disse que os dois eram agredidos pelo homem com frequência. As autoridades não informaram o nome da vítima, mas seria um empresário do ramo de som automotivo, com atuação no comércio exterior, que também coleciona carros.

Na residência, onde também mora outro filho de três anos, os policiais encontraram um arsenal com oito armas, entre elas fuzil e submetralhadora, segundo o Uol. O caso será acompanhado pela delegacia do município, que já colheu os primeiros depoimentos do adolescente e da mãe.

Após perícia no local, o corpo do empresário foi retirado da casa por volta das 19h. Não há informações sobre o sepultamento.

O empreendedor Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, realiza, a partir desta segunda-feira (2), a primeira jornada de lives Os Obstinados sobre o método 12 Chaves para Criação de Riqueza. A sequência de lives vai reunir diversos nomes do empreendedorismo e dos negócios de renome nacional e será transmitida todos os dias, sempre às 12h, pelo Instagram.

Em cada encontro, Janguiê Diniz irá conversar com um convidado diferente sobre temas como empreendedorismo, desenvolvimento pessoal e profissional, habilidades socioemocionais, carreira, mercado, sucesso, liderança, criação de riqueza,  entre outros. “Essa Maratona será um grande movimento para impulsionar vidas e carreiras. Com o grande time de experts, grandes personalidades, que vou receber, vamos trocar muitas ideias e fornecer diversos insights para quem estiver assistindo. Será como uma mentoria gratuita e potente a cada dia, uma ótima oportunidade para se inspirar e dar uma guinada na vida”, explica Diniz.

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Na segunda-feira, o convidado que inaugura o projeto é o instrutor de inteligência emocional e CEO do Instituto Destiny, Tiago Brunet. Também estão confirmados na primeira jornada da iniciativa, que vai até o dia 13 de agosto, o fundador e presidente da Polishop, João Appolinário; o empreendedor e sócio da Non Stop Produções, Kaká Diniz; o fundador do O Primo Rico, Thiago Nigro; o fundador e presidente executivo do Conselho de Administração da XP Inc., Guilherme Benchimol; o autor best-seller e presidente da Febracis, Paulo Vieira; o fundador e presidente do Conselho na JR Diesel, Geraldo Rufino; o senior partner da Bossanova Investimentos, João Kepler; o fundador e CEO da Jovens Protagonistas, Davi Braga; o multiempreendedor, mentor e escritor Pablo Marçal; o fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), José Roberto Marques; o empreendedor, investidor, palestrante e escritos Caio Carneiro; e o empreendedor, ilusionista, hipnólogo e youtuber Pyong Lee. As transmissões serão feitas pelo Instagram de Janguiê Diniz e dos convidados.

Serviço

Série de lives Os Obstinados - 12 Chaves para Criação de Riqueza, de Janguiê Diniz

Primeiro ciclo: de 2 a 13 de agosto, às 12h

Transmissão em instagram.com/janguiediniz

Da assessoria 

Envolvido na investigação de tráfico de influência em benefício de Renan Bolsonaro, de 23 anos, nessa terça-feira (6), o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, confirmou à Câmara dos Deputados que se reuniu com o filho do presidente no ano passado, mas só soube de quem se tratava quando apresentado.

Convocado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para explicar o porquê da sua agenda apresentar apenas o nome de um assessor da Presidência no dia do encontro e não mencionar Renan, nem outros empresários, o ministro disse que a presença do filho do presidente não causou nenhum constrangimento, "até porque ele entrou calado e saiu calado", descreveu.

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"Só soube que ele era filho do presidente porque alguém me apresentou a ele", afirmou o gestor, que minimizou as suspeitas de crime, "não tem nenhuma relação de causa e efeito a presença do filho do presidente".

Marinho informou aos deputados que a reunião foi solicitada pelo próprio gabinete do presidente e, na ocasião, foi apresentado um projeto de ‘inovação tecnológica’ no setor habitacional, que seguiu para a Secretaria Nacional de Habitação (SNH).

Sem revelar os demais empresários que estavam no encontro, ele foi questionado sobre a negociação direta com o órgão federal, sem licitação prévia, e apontou que a SNH "recebe cotidianamente centenas de contribuições, que são levadas em consideração ou não".

O ministro ainda reiterou que “quem o faz são empresas que atendem aos editais através do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS)".

Devido aos indícios de prática ilegal, o Ministério Público denunciou a empresa de Renan Bolsonaro e a Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a prática tráfico de influência. A ‘Bolsonaro Jr Eventos e Mídia’ nasceu em outubro do ano passado com capital social de R$ 105 mil e sede no camarote 311 do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O crime de tráfico de influência consta no Art. 332 do Código Penal, com penas de reclusão de 2 a 5 anos e pagamento de multa. Ele é considerado crime contra administração pública e, geralmente, é cometido por meio de lobbys empresariais com servidores do Estado, muitas vezes políticos empossados.

O empreendedor Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional, é o novo sócio conselheiro da 4.events, empresa que oferece soluções digitais para realização de eventos. Ele adquiriu participação no empreendimento por meio de seu Family Office Epitychia. A empresa, que, durante a pandemia, voltou-se aos eventos online, prepara-se para a retomada das atividades presenciais com a integração entre online e offline, estimando um crescimento, em 2021, de 100%.

A 4.events surgiu em 2014, dentro do ambiente acadêmico da Universidade de São Paulo (USP), como uma ferramenta a auxiliar a organização de eventos. “Geralmente, essa organização é algo gigantesco. É preciso pensar em várias etapas, desde a programação, confecção e envio dos convites, emissão de certificados etc. O que oferecemos é uma plataforma que integra todos esses processos, facilitando a vida dos organizadores”, explica o fundador e CEO da empresa, Vitor Pereira.

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A chegada de Janguiê Diniz como novo sócio e conselheiro vem para somar a experiência e visão de mercado do empreendedor à tecnologia e aos serviços inovadores do empreendimento. “Eu vejo na 4.events um grande potencial de crescimento, principalmente a partir da retomada dos eventos presenciais, assim que possível. Vamos trabalhar para impulsionar as atividades e direcionar a empresa em escala ascendente, a fim de se posicionar, no futuro próximo, como referência no mercado de eventos”, pontua. Inovação e reinvenção foram os dois pontos que guiaram a 4.events durante o período da pandemia. “A pandemia congelou o mercado de eventos, que ainda sofre bastante. Nós fomos a primeira empresa a adotar os eventos online e híbridos”, destaca Vitor Pereira. “Além de transformar nossa plataforma, criamos uma academia educacional que ensina a produzir eventos online, além de sermos a única empresa brasileira do setor a oferecer um estúdio de transmissão online, similar ao Google Meet, com várias ferramentas. Nosso principal objetivo é trazer a experiência do offline para o online, para que os participantes se sintam de fato dentro de um evento”, completa.

Sobre a Epitychia

A Epitychia é uma family office de investimentos sediada em São Paulo com o foco em Private Equity, Venture Capital e Real Estate. Fundada pelo empreendedor Janguiê Diniz e seu filho Thales Janguiê, ela visa investir em empresas com grande potencial de crescimento e startups. Desde sua fundação, já investiu em diversas empresas como a Pitang IT, Bossa Nova Investimentos, Edulabzz, Goowit, Be Academy, Live Arena, Escola Conecta, Abi-Hub, Defender, Kiduca, Great Pages, entre outras.

Da assessoria 

A empresária Juliane Ferraz, de 24 anos, foi acusada de furto após levar um vestido de sua casa para uma loja da Leader. O caso foi registrado na delegacia como calúnia, mas ela diz que a ação foi motivada por racismo.

O episódio ocorreu em 10 de junho no Rio de Janeiro-RJ. Juliane estava com um vestido da enteada na bolsa e foi a uma loja da Leader, no Norte Shopping, comprar outra roupa para a menina. O vestido que levava serviria para ela comparar o tamanho correto da roupa. 

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A empresária diz que olhou alguns modelos e saiu sem comprar nada. Alguns minutos depois, ela foi abordada aos gritos pelo supervisor da Leader e um segurança do shopping. O funcionário acusou a mulher de ter levado um vestido de R$ 25 sem pagar.

Juliane pediu para ver as imagens do circuito interno. Ela aparece olhando as araras de roupas, pegando o vestido na bolsa e comparando com outra peça. Em seguida, ela devolve a peça à arara e guarda o vestido que trouxe. 

O funcionário da loja pediu desculpas pelo ocorrido. "Nesse momento, o shopping inteiro já tinha parado para olhar a situação. O shopping inteiro estava olhando para mim. Eu totalmente constrangida, sem graça. Falei que não aceitava as desculpas dele. Nunca vou esquecer a humilhação", ela disse em publicação nas redes sociais.

A Leader se manifestou por nota. A loja reforçou o pedido de desculpas e disse que o responsável foi afastado. "Apresentaremos cada detalhe aos nossos times, cada erro, e reiteraremos o respeito ao ser humano, como já explícita nosso Código de Ética", declara a empresa. A Polícia Civil informou que os envolvidos foram ouvidos e o caso, encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).

"A gente que é preto já está acostumado com essas desconfianças que as pessoas desenvolvem na gente", diz Juliane no vídeo. "Não existe 'mimimi', existe uma dor , existe uma perseguição, uma coisa que não acaba, não passa e machuca.”

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O empreendedor Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, assume, na próxima terça-feira (15), a presidência da MetaRed X Brasil, organização criada pela Universia com chancela do Banco Santander que, no país, tem a parceria do Instituto Êxito de Empreendedorismo em suas iniciativas locais. O projeto será lançado oficialmente no Brasil na mesma data e terá como foco o fomento colaborativo ao empreendedorismo em Instituições de Ensino Superior na Ibero-América.

O evento de lançamento da MetaRed X Brasil reunirá reitores, gestores e responsáveis por ligas e núcleos de empreendedorismo de Instituições de Ensino Superior, com o objetivo de estimular sua colaboração e facilitar o intercâmbio de boas práticas e histórias de sucesso, além de promover o fortalecimento de alianças e disseminar a cultura empreendedora no ambiente acadêmico. “Acreditamos na educação como principal forma de desenvolvimento para um país e que o empreendedorismo atua como impulsionador do saber acadêmico, transformando conhecimento em bens, serviços, riqueza e trabalhabilidade. Uni-los e promover uma rede integrada nacional de compartilhamento de experiências e formação de parcerias é o objetivo da MetaRed X Brasil, que nasce com o propósito de desenvolver projetos e programas nesse campo”, declara Janguiê Diniz.

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A MetaRed X promoverá a inovação no empreendedorismo universitário. “O formato de rede que adotamos na MetaRed X viabilizará uma maior aproximação entre instituições educacionais que queiram impulsionar as expertises de inovação e empreendedorismo entre seus estudantes. Sabemos que, hoje, esses dois valores são de fundamental importância para o desenvolvimento de carreiras e empreendimentos de sucesso”, pontua o vice-presidente da MetaRed X Brasil, Celso Niskier, fundador e reitor do Centro Universitário UniCarioca e vice-presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

A iniciativa, articulada internacionalmente pela Universia, é resultado de um processo de evolução em que se fundem o trabalho anterior da RedEmprendia, cujo objetivo era promover internacionalmente programas de apoio ao empreendedorismo nas Instituições de Ensino Superior, e a experiência de sucesso e aprendizados gerados pela MetaRed IT, iniciativa em andamento no Brasil desde 2019, com foco nos profissionais e temas relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) das IES. “Desde 2018, quando reunimos 800 universidades no Encontro Internacional de Reitores da Universia em Salamanca-ES, percebemos que cada vez mais educação é um desafio global, portanto o futuro do Ensino Superior passa pela colaboração estratégica em âmbito internacional dos principais atores deste ecossistema. Foi assim com a MetaRed IT, onde apoiamos mais de 940 universidades conectadas em 10 países a colaborar em diversos temas relacionados aos desafios e oportunidades que as transformações digitais trazem. Agora, com todos os aprendizados de nossa atuação durante mais de 20 anos trabalhando em rede, vamos focar nossos esforços para promover uma educação cada vez mais empreendedora e aderente as necessidades do século XXI”, reforça Anderson Pereira, Diretor Geral da Universia Brasil.

O lançamento da MetaRed X Brasil será feito em ambiente virtual, a partir das 12h do dia 15 de junho. As inscrições são gratuitas no site eventos.metared.org, onde demais detalhes sobre o evento estão disponíveis.

Da assessoria 

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