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A cápsula não tripulada Dragon, da empresa privada americana SpaceX, chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) neste domingo, em sua terceira viagem para transportar mantimentos e equipamentos ao complexo orbital.

A Nasa exibiu ao vivo o momento em que o braço robótico de 17,6 metros de comprimento da ISS capturou a cápsula às 11H14 GMT (8H14 de Brasília).

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"Captura finalizada, felicitações a toda equipe", disse o comandante japonês da ISS, Koichi Wakata, que coordenou a operação de controle do braço robótico ao lado do americano Rick Mastracchio.

"Estamos emocionados", completou Wakata, sorridente.

A SpaceX lançou na sexta-feira a cápsula Dragon a bordo do foguete Falcon 9, apesar do fracasso de 11 de abril de equipamentos de transmissão situados fora da ISS.

O fracasso provocou o temor de que, no caso de falha do computador principal, a Nasa não conseguisse controlar determinados sistemas fundamentais da ISS, como painéis solares e o de refrigeração.

Esta é a terceira das 12 missões de carga previstas pela Nasa. E a quarta visita da cápsula Dragon à ISS depois do primeiro voo de teste, que teve grande sucesso em maio de 2012 e que estabeleceu o primeiro acoplamento de uma nave espacial privada à estação orbital. Em outubro aconteceu a primeira missão comercial de carga.

Cientistas descobriram o primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho semelhante ao da Terra e onde pode existir água em estado líquido, o que o torna habitável. A descoberta reforça a possibilidade de encontrar planetas similares à Terra na nossa galáxia, a Via Láctea, segundo uma equipe internacional de astrônomos liderada por um profissional da Nasa. O trabalho foi publicado na edição desta quinta-feira (17) da revista científica americana Science.

"É o primeiro exoplaneta do tamanho da Terra encontrado na zona habitável de outra estrela", destaca Elisa Quintana, astrônoma do centro de pesquisas Ames, da Nasa, que ficou à frente da pesquisa. "O que torna esta descoberta algo particularmente interessante é que este planeta, batizado de Kepler-186f, tem o tamanho terrestre e está em órbita ao redor de uma estrela classificada como anã, menor e menos quente do que o sol, na zona temperada onde a água pode ser líquida", afirmou.

Considera-se que esta zona seja habitável poque a vida como a conhecemos tem possibilidades de se desenvolver naquele ambiente, segundo os pesquisadores. Para Fred Adams, professor de Física e Astronomia da Universidade de Michigan, "trata-de de um passo importante na busca para descobrir um exoplaneta idêntico à Terra".

A segunda edição do "Internacional Space App Challenge", maratona de programação que é parte da campanha de inovação da Nasa, terminou neste domingo (13), na Faculdade Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes. O encontro teve como objetivo reunir estudantes de todas os cursos para desenvolver projetos com foco em melhorar a vida dentro e fora do planeta Terra.

"Desde a última sexta-feira (11) que estamos participando desta hackathon. E nosso objetivo é realmente desenvolver aplicações que possam ser utilizadas no futuro. Como ajudar nos procedimentos de pesquisas da Nasa", disse o analista de sistema, Yelken Heckman. Os partipantes escolheram um tema de acordo com a afinidade, e eles poderiam ser dentro da temática tecnologia no espaço, robótica, Terra, asteróide e voo espacial.

Cerca de 70 pessoas, entre profissionais e estudantes, reuniram-se, durante todo o final de semana, para criar aplicações para serem usadas com intuito de melhorar o estudo no espaço e da vida das pessoas. Recife foi uma das três cidades do Brasil a receber a maratona, seguida de Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). As equipes vencedoras da hackathon e que irão representar o País no mundial do evento que acontece em junho, foram a "Explore", "SkyOn" e "Climate Alert" . O evento além de ter sido promovido pela Agência Espacial Americana (Nasa) ainda contou com a parceria do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e da Robo Livre.

A equipe "Explore" arrematou o primeiro lugar e é formada por cinco integrantes. O objetivo do projeto foi ajudar a mapear e descobrir novos compostos que estejam em asteróides perdidos no Universo.

"As pessoas pensam que os Asteróides são coisas ruins, e que só servem para colidir e destruir o mundo. No entanto, pesquisas já apontam que vários compostos podem ser encontrados nesses pedaços de rochas e que podem ser aproveitados depois. A extração de recursos no asteróides foi o que motivou a nossa equipe. Fizemos um jogo que qualquer pessoa poderá explorar o universo e descobrir os compostos que podem ser encontrados nos corpos rochosos, simulando uma viagem entre galáxias", explicou um dos desenvolvedores do projeto, o estudande de Ciência da Computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Décio Silva.

Já a equipe SkyOn decidiu criar um estação metereológica colaborativa, que envia automaticamente as condições climáticas do local, fazendo com que não apenas a NASA, mas os políticos interessados, possam saber quais as condições reais do clima em determinados lugares e poder prevenir catástrofes.

"Resolvemos desenvolver uma estação metereológica porque aqui no Recife temos apenas três, o que achamos muito pouco. Quando se sabe o clima de determinado local, pode-se prevenir muitas catastrofes. Monitorando o clima, haverá uma forma não apenas de catalogar os aspectos climáticos diários, como também enviar um relatório com o tempo em uma determinada distância", explica o analista de sistema Yelken Heckman.


Importância - Tantos os alunos, quanto os profissionais acham essa maratona importante para a disseminação da robótica e a preocupação com o futuro. "Ficamos aqui durante três dias e posso dizer que aprendi bastante nesse tempo. Não apenas para a minha futura carreira profissional, mas para a vida. A troca de experiências é muito valiosa, principalmente quando encontramos pessoas com interesses em comum", disse Viviane Lyrio.

Para o aluno de ensino médio, Lucas Daniel Andrade, a experiência de estar rodeado de profissionais e pessoas que comungam da mesma paixão pela robótica é algo fantástico. "É a primeira vez que participo desse tipo de evento, e para mim está sendo de muita importância. Estou no ensino médio, ainda tenho 14 anos, e sou apaixonado por robótica. Desta maneira, é muito interessante participar dessa hackathon e aprender com quem realmente entende. Estou muito feliz por ter colocado a 'mão na massa' e ter feito parte de uma equipe que me ajudou a aprender bastante."

A professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Andreza Leite, afirma que esse tipo de incentivo é fundamental para a disseminação da educação da tecnologia robótica em Pernambuco. "Poder trazer a nossa experiência e compartilhar com quem realmente quer aprender é muito significativo. Fazer parte da comissão julgadora dos projetos que tentam solucionar problemas reais do mundo em busca de soluções com base na construção de bons propósitos é muito gratificante. São por meio de iniciativas e maratonas como essas que se vê soluções para o futuro", afirma.

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Um satélite meteorológico militar dos EUA foi lançado ao espaço com sucesso nesta sexta-feira (4). De acordo com a Força Aérea americana, um foguete Atlas V da United Launch Alliance decolou na manhã desta sexta-feira, às 11h46 no horário de Brasília, de uma área de lançamento a cerca de 200 quilômetros de Los Angeles.

Cerca de 18 minutos após a lançamento, o satélite se separou do foguete e passou a orbitar a Terra a uma altitude de 847 quilômetros. A Northrop Grumman e a Lockheed Martin, empresas responsáveis pela produção do equipamento, confirmaram o envio de sinais logo após o lançamento.

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O satélite estava pronto para ser lançado ao espaço desde a década de 1990, mas teve de esperar até este ano porque seus predecessores tiveram vida útil mais longa do que o esperado. Neste período, o objeto recebeu melhorias tecnológicas.

De acordo com a Força Aérea, satélites do tipo lançado hoje são os principais provedores de informações sobre o clima, o espaço e a Terra para o Exército dos Estados Unidos há 50 anos. Fonte: Associated Press.

A NASA decidiu fazer uma votação pela internet para definir o novo design do uniforme dos seus astronautas. O site da agencia espacial americana colocou em votação três desenhos. Os internautas que quiserem, podem votar até o dia 15 de abril. O que vencer deverá ficar pronto até novembro. Este novo uniforme, chamado de Z-2 é uma evolução do Z-1, primeira grande roupa desenvolvida pela NASA desde o Extravehicular Mobility Unit, aquela clássica vestimenta utilizada nas caminhadas espaciais. 

Esta nova linha está focada em viagens de longa duração pelo espaço, possibilitando missões em asteróides e nas superfícies de outros planetas. Algums das mudanças são uma escotilha, que poderá ser presa a um veículo terrestre, sistema de suporte de vida redesenhado, além de materiais macios que dimunuem o peso e aumentam a mobilidade do astronauta. 

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Uma equipe de dois cosmonautas russos e um astronauta americano decolou nesta terça-feira (25) do Cazaquistão, em um foguete Soyuz, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), apesar das atuais tensões entre Moscou e Washington sobre a Crimeia.

Os russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev e o americano Steve Swanson partiram durante a noite para um voo de seis horas a bordo de uma cápsula Soyouz TMA-12M com destino ao laboratório orbital. Os três permanecerão na ISS durante 170 dias.

Todas as fases do lançamento ocorreram normalmente e a cápsula Soyuz entrou corretamente em órbita. O grupo deve atracar na ISS às 03H04 GMT (00H04 Brasília).

Apesar da crise na Ucrânia abalar as relações entre Rússia e Estados Unidos, as agências espaciais dos dois países mantêm fortes laços de interdependência: os astronautas da Nasa dependem exclusivamente das naves russas Soyuz para chegar à ISS.

Nesta missão, os três astronautas realizarão dezenas de experiências e sairão ao espaço.

O Recife vai receber, entre os dias 12 e 13 de abril, a 2ª edição do "International Space Apps Challenge", maratona de programação que reúne desenvolvedores destinados a criarem aplicações que possam ser usadas para melhorar o estudo do espaço e a vida das pessoas. A hackathon acontece de forma simultânea em dezenas de países. Os interessados podem se inscrever gratuitamente através deste link.

Entre os desafios propostos para a maratona, está a criação de aplicativos para fornecer informações úteis sobre o espaço, o desenvolvimento de um game para exibir imagens de satélites ao redor do mundo para os usuários adivinharem onde exatamente elas estão localizadas, entre outros.

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Em 2013, o Space Apps foi realizado em 75 cidades, abordou 71 desafios e foram desenvolvidas colaborativamente mais de 100 soluções de código aberto em menos de 48 horas. Neste ano, além do Recife, as cidades de Brasília e Porto Alegre também recebem a maratona.

Um asteroide do tamanho de um campo de futebol está prestes a passar bem perto da Terra, mas não deve se chocar ou provocar qualquer dano ao planeta, informou a Nasa nesta quarta-feira.

Chamado de 2014 DX110, o asteroide fará parte de uma classe rara de objetos que chegará mais perto do planeta do que a Lua, e passará colado à Terra por volta das 21h00 GMT (18h00 de Brasília), informou a agência espacial.

"Assim como acontece cerca de 20 vezes por ano, de acordo com os recursos de detecção disponíveis, um conhecido asteroide passará nesta quarta-feira com segurança mais perto da Terra do que a distância entre o planeta e a Lua", declarou a Nasa em seu site.

Sua distância mínima em relação à Terra será de cerca de 350 mil quilômetros, um pouco mais perto do que a distância lunar média, de 385 mil quilômetros. Acredita-se que o asteroide tenha 100 metros de diâmetro, ou 30 metros. A Nasa descobriu o objeto como parte de seus esforços de monitoramento de asteroides, chamado de Near-Earth Object Observations Program.

O foguete japonês H2A decolou na madrugada desta sexta-feira (28) do Japão (hora local) para colocar em órbita o satélite de medição de precipitações terrestres GPM, segundo imagens divulgadas ao vivo pela Agência de Exploração Espacial japonesa (Jaxa).

O lançador partiu como previsto às 03h37 (15h37 de quinta-feira em Brasília) da base de Tanegashima (sul), onde as condições meteorológicas eram favoráveis. O voo transcorreu conforme planejado, acrescentou a mesma fonte. "O satélite se separou do lançador no momento previsto para alcançar depois sua órbita de trabalho", declarou um funcionário da Jaxa, acrescentando que "o foguete cumpriu seu papel, sua missão é um sucesso".

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O Global Precipitation Measurement Core Observatory (GPM) é um satélite no centro de um amplo projeto que reúne a Jaxa, a Agência Espacial americana (Nasa), além de centros de pesquisa europeu e indiano. O lançamento aconteceu sob o controle do grupo japonês Mitsubishi Heavy Industries (MHI). Esta é a 23ª missão do H2A. A anterior foi em 27 de janeiro de 2013.

O veículo chinês de exploração lunar "Coelho de Jade" parou de funcionar na superfície da Lua, informou nesta quarta-feira (12) a imprensa oficial chinesa, em um grande revés para o ambicioso programa espacial do país. O primeiro veículo lunar do gigante asiático "não pôde ser consertado para concluir sua missão", indicou a agência estatal China News Service em uma nota curta, depois que a missão enfrentou problemas mecânicos no mês passado. A notícia confirmou a informação divulgada anteriormente pela agência Xinhua (Nova China).

O "Coelho de Jade", ou Yutu em chinês, foi enviado para a superfície da Lua em 15 de dezembro e foi motivo de grande orgulho na China, o terceiro país a completar uma missão com veículo lunar, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética.

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O pouso foi um importante avanço para o ambicioso programa espacial administrado pelos militares chineses, que inclui planos para estabelecer uma estação orbital permanente em 2020 e, eventualmente, enviar um homem à Lua.

Segundo a agência de notícias Xinhua, o veículo prateado sofreu um "defeito no controle mecânico" no fim de janeiro, devido ao "complicado ambiente da superfície lunar" e não voltou mais a funcionar desde então. Mensagens de condolência encheram o Weibo, microblog chinês semelhante ao Twitter, com os internautas lamentando a perda do veículo, destacou a China News Service em uma nota breve intitulada "Perda do veículo lunar".

O "Coelho de Jade" tinha enviado as primeiras fotos da Lua e as autoridades elogiaram o primeiro pouso suave no satélite natural da Terra em quase quarenta anos como um avanço para "a humanidade como um todo".

"A exploração do espaço é uma busca incansável da Humanidade", indicou a agência espacial chinesa - a Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional (SASTIND) - depois do lançamento do veículo.

A missão reflete "a nova glória da China em escalar os picos nas áreas da ciência e tecnologia mundial", destacou, acrescentando que o país se comprometia a explorar e usar o espaço "para fins pacíficos".

A missão lunar, realizada uma década depois de o gigante asiático enviar ao espaço seu primeiro astronauta, foi vista como um símbolo do poderio e do avanço tecnológico do país, assim como do sucesso do Partido Comunista em reverter o destino de uma nação antes marcada pela pobreza.

Pequim planeja estabelecer uma estação espacial permanente no espaço em 2020 e eventualmente enviar um ser humano para a Lua. O potencial de se extrair recursos naturais da Lua foi mencionado como a principal motivação do programa espacial chinês, já que acredita-se que a Lua contenha urânio, titânio e outros recursos minerais, além de oferecer a possibilidade de geração de energia solar.

Um pigmento usado na antiguidade para pintar as paredes das cavernas pelos homens pré-históricos ajudará a blindar uma sonda não tripulada que vai fazer um sobrevoo perto do sol, reportou nesta quarta-feira (12) a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

O fosfato de cálcio preto vem sendo adotado como escudo térmico da Solar Orbiter, uma sonda de monitoramento do sol, com lançamento previsto para 2017, para ajudar a proteger o veículo das temperaturas elevadíssimas a que será exposto durante sua missão. O composto é feito de carvão obtido de ossos queimados, a mesma substância usada 30 mil anos atrás nas pinturas da Caverna Chauvet, no sul da França, acrescentou a ESA.

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A Solar Orbiter vai se aventurar a 42 milhões de quilômetros do Sol, onde as temperaturas podem chegar a 520 graus Celsius. Para sobreviver, a sonda terá que operar atrás de um escudo térmico com múltiplas camadas de titânio, cuja cor deve se manter inalterada durante toda a missão.

Uma mudança nas propriedades "termo-ópticas" do escudo - a forma como reflete ou absorve a radiação solar - poderia cozinhar os delicados equipamentos da sonda. Queimar carvão foi a saída encontrada para evitar este dano, uma vez que sua cor preta é altamente estável, acrescentou a agência.

Em testes, a substância foi exposta a tudo, da luz solar e radiação ultravioleta à prova de aderência, com aplicação e retirada de uma fita adesiva para ver se nada sai do lugar, informou a ESA em um comunicado. O "osso carbonizado" é usado até hoje, na produção de fertilizantes, na purificação do açúcar branco e na filtragem de metais pesados da água.

O veículo chinês de exploração lunar "Coelho de Jade" parou de funcionar nesta quarta-feira, noticiou a agência oficial Xinhua.

O veículo, que tinha sofrido uma anomalia, "não pôde ser consertado para concluir sua missão", acrescentou a agência, depois que o dispositivo sofreu problemas mecânicos no mês passado. O "Coelho de Jade", ou Yutu em chinês, foi enviado para a superfície da Lua em 15 de dezembro. O pouso foi o primeiro do tipo desde a missão realizada pela antiga União Soviética, quase quarenta anos antes.

Mas o veículo sofreu uma "anormalidade do controle mecânico" no fim de janeiro, acrescentou a Xinhua e desde então não voltou a funcionar. A missão era grande motivo de orgulho para a China, o terceiro país a conseguir enviar com sucesso um veículo de exploração para a Lua, depois dos Estados Unidos e da União Soviética.

"A colonização humana de Marte é, literalmente, o próximo grande passo para a humanidade": com essa premissa, a fundação holandesa Mars One impulsiona um projeto que busca, mediante financiamento privado, enviar seres humanos para se estabelecer no Planeta Vermelho. A seleção dos primeiros colonos, aberta em abril de 2013 a candidatos do mundo todo, tem quatro etapas. Os candidatos deveriam ter mais de 18 anos, gozar de boa saúde, ter aptidões de sobrevivência e conhecimento adequado do inglês.

Mais de 200 mil pessoas de 140 países se apresentaram na primeira convocação. Dessas, foram eleitas 1.058 de 107 países. Para passar à etapa seguinte, os selecionados devem apresentar, no mais tardar em março, exames médicos que atestem sua saúde física e psíquica.

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O processo terminará com a seleção de 24 a 40 pessoas que serão treinadas para a missão que quer enviar ao Planeta Vermelho 24 colonos de diferentes nacionalidades. A ideia é que viajem seis grupos de quatro pessoas cada, a cada dois anos. O primeiro grupo faria a viagem de sete meses em 2025 para chegar a Marte no ano seguinte.

O custo do programa espacial, estimado em 6 bilhões de dólares, será totalmente financiado pela iniciativa privada, por meio de patrocinadores e sócios, contribuições voluntárias e conteúdo midiático gerado pela missão com a venda dos direitos de transmissão.

O projeto é apoiado por cientistas como o holandês Gerard 't Hooft, ganhador do Nobel de Física em 1999, embora tenha despertado muitas dúvidas sobre sua viabilidade. Até agora, nenhum voo tripulado chegou a Marte, aonde os Estados Unidos conseguiram mandar robôs. O último deles, o Curiosity, chegou ao Planeta Vermelho em agosto de 2012.

O envio de seres humanos a Marte traz muitos desafios, como a impossibilidade de voltar à Terra devido ao custo elevado e às dificuldades que isso implicaria - onde viveriam, a falta de comida e o risco da radiação.

Além disso, não existe ainda um foguete e uma cápsula capaz de transportar esses voluntários. Anunciado inicialmente para 2024, em dezembro passado a fundação adiou em um ano a data da primeira viagem. Mas, ao mesmo tempo, anunciou a assinatura de um contrato de US$ 250 mil com a Lockheed Martin Space Systems, a divisão espacial da empresa americana, para estudar o "desenho conceitual" de uma nave espacial Mars Lander.

Esse aparelho será enviado primeiro ao Planeta Vermelho em 2018, sem seres humanos a bordo. A Mars One também firmou outro contrato, de US$ 80 mil, com a britânica SSTL (Surrey Satellite Technology Ltd) para desenvolver um satélite de comunicações para transmitir informação de Marte para a Terra. No mês passado, a fundação holandesa também lançou uma página na web para arrecadar fundos para a missão.

O deputado federal Raul Henry (PMDB) declarou, nesta quinta-feira (6), que recebeu a decisão do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – de abdicar da candidatura a reeleição para abrir espaço para o deputado na majoritária da aliança encabeçada pelo PSB – com grandeza e gratidão. 

“A atitude dele (Jarbas Vasconcelos) é de grandeza e desprendimento, só confirma a biografia dele. Com isso ele abre espaço para a renovação da política no Estado. Fico gratificado com ele e com o partido por ser beneficiado com essa escolha”, afirmou Henry.

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Sobre a participação na majoritária, o peemedebista, que já declarou o desejo de ser vice-governador, garantiu que a escolha será do governador Eduardo Campos (PSB). “A chapa quem deve compor é o governador. Ele tem informações para isso. Nós queremos, claro, colaborar como já fizemos em 2012 no Recife”, disse.

O deputado ainda lembrou as últimas declarações de Campos, na terça (4), no ato de lançamento das diretrizes da aliança programática Rede Sustentabilidade-PSB, quando afirmou que o Brasil já se esgotou do PT. “Acolho integralmente o que ele (Eduardo Campos) tem falado. O ciclo se esgotou e o Brasil precisa de renovação”, disparou. Apesar de nacionalmente do PMDB ser aliado do PT, ocupando a vice-presidência do Brasil, com Michel Temer, os peemedebistas pernambucanos formam um alinhamento diferente do imposto pela Executiva Nacional e também compõem o embate contra o PT. 

Astrônomos descobriram pela primeira vez um exoplaneta que gira ao redor de um sol idêntico ao da Terra, usando o buscador de planetas 'Harps' do observatório La Silla, no norte do Chile, informou nesta quarta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).

Os especialistas descobriram três exoplanetas em um cúmulo estelar denominado Messier 67, que contém 500 estrelas, situado a 2.500 anos-luz da Terra na constelação de Câncer e um destes corpos mostrou a particularidade de orbitar um Sol muito similar ao da Terra.

"Comprovou-se que o primeiro desses planetas estava orbitando uma estrela notável, um dos gêmeos solares mais idênticos destacados até agora e que é praticamente idêntico ao sol. É o primeiro gêmeo solar em um cúmulo descoberto contendo um planeta", destacou o comunicado o ESO.

Até agora tinha sido quase impossível encontrar planetas neste tipo de cúmulos, razão pela qual este novo estudo "contrasta com trabalhos anteriores que não conseguiram encontrar planetas em cúmulos", destacou a nota.

Para chegar a esta descoberta inédita, os astrônomos usaram em plena capacidade o instrumento buscador de planetas HARPS, do Telescópio de 3,6 metros da ESO, no Observatório La Silla, cujos resultados tiveram como base observações feitas na França e nos Estados Unidos.

"Foram monitoradas cuidadosamente 88 estrelas selecionadas em Messier 67 durante um período de seis anos para observar os pequeníssimos movimentos indicadores de aproximação e distanciamento da Terra, que revelam a presença de planetas orbitando", indicou o ESO no comunicado.

O Observatório La Silla do ESO se situa na cidade de La Serena, 500 km ao norte de Santiago, uma região privilegiada para a atividade astronômica.

A Estação Espacial Internacional funcionará até 2024, quatro anos a mais do que o previsto, anunciou nesta quarta-feira (8) a agência espacial americana, Nasa. "Acho que é um anúncio formidável para nós aqui no mundo da Estação Espacial Internacional", declarou William Gerstenmaier, administrador associado para a exploração espacial tripulada da Nasa, durante entrevista coletiva.

Ele disse ainda que a Casa Branca e o diretor da Nasa, Charles Bolden, darão mais detalhes sobre a decisão nas próximas horas. A princípio, a estação orbital, em funcionamento há 15 anos, receberia colaboradores do mundo todo até 2020.

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Dezesseis países trabalham na plataforma espacial - um centro de pesquisas situado na órbita terrestre -, entre eles Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá e várias nações europeias. Uma tripulação de seis astronautas ocupa permanentemente a ISS com revezamentos a cada três meses.

Depois de agregar membros do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) que assume na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um papel de oposição, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) respondeu a questionamentos nesta sexta-feira (3), sobre a integração de outra legenda. 

Indagado se haveria espaço para os Democratas na gestão estadual, Campos deixou claro que o partido nunca participou da base aliada. “Não discutimos isso. O DEM aqui nunca foi do nosso conjunto de forças”, resumiou.

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Nesta sexta-feira (3), com a posse de seis novos secretários ao governo estadual, consagrou-se a primeira sinalização notória da aliança do PSDB com o PSB devido a integração do partido na secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo que terá, Murilo Guerra á frente da pasta. 

 

 

 

 

Dois astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) faziam nesta terça-feira, véspera de Natal, uma incomum caminhada espacial, durante a qual devem concluir os trabalhos de reparos em um sistema de refrigeração do complexo orbital, iniciados no sábado, informou a Nasa.

"Que vista!", disse o astronauta americano Mike Hopkins, de 44 anos, que ao lado do compatriota Rich Mastracchio, de 53, surgiu na escolhida da ISS às 09h53, horário de Brasília.

"De fato, vocês estão sobre o Atlântico", respondeu um dos controladores da missão no Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas, sul dos Estados Unidos), segundo imagens transmitidas ao vivo pela Nasa TV.

Se a caminhada espacial transcorrer nesta terça-feira segundo o previsto, os trabalhos para substituir a bomba de amoníaco defeituosa devem ser concluídos "em apenas duas saídas" a fim de "restaurar por completo a capacidade de refrigeração do complexo", informou a agência espacial americana.

No sábado, os dois astronautas foram particularmente eficientes, concluindo a expedição em 5 horas e 28 minutos, uma hora a menos do previsto e finalizando inclusive uma parte importante dos trabalhos programados para esta segunda caminhada espacial.

Na ocasião, eles retiraram a bomba de amoníaco defeituosa (de 355 quilos, o tamanho de uma geladeira grande) antes de colocá-la em uma parte da ISS, onde ficará durante vários meses antes de ser armazenada em um local permanente.

Na terça-feira, depois de pouco mais de 2h30 no espaço, os dois operários espaciais tinham retirado a proteção térmica da bomba de substituição - uma das três a bordo da ISS - e os diversos elementos de conexão.

Capacete de reposição

Tanto Mastracchio quanto Hopkins reportaram que seus trajes espaciais funcionavam perfeitamente e que não havia sinal de água dentro de seus capacetes.

Um problema de condensação, descoberto no sábado no capacete de Mastracchio, depois de concluída a caminhada espacial, forçou o uso de um capacete de reposição nesta expedição, prevista inicialmente para a segunda-feira e que precisou ser adiada em 24 horas.

A Nasa informou que este problema não teve nada a ver com o misterioso vazamento de água ocorrida no capacete do italiano Luca Parmitano, durante uma caminhada espacial executada em julho. O astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) precisou, na ocasião, voltar em caráter de urgência a bordo da ISS.

A substituição da bomba de amoníaco da estação não podia aguardar, informou na semana passada a Nasa, que havia tentando resolver este problema de forma remota, acionando uma válvula para compensar a que estava bloqueada e impedia a circulação normal de amoníaco no circuito destinado a manter uma temperatura adequada.

Se ocorrer outro problema de funcionamento no segundo sistema de refrigeração, a ISS ficaria em uma situação potencialmente perigosa que demandaria evacuar sua tripulação.

Desde que a falha no sistema de refrigeração foi detectada em 11 de dezembro, a climatização da ISS depende do segundo circuito de refrigeração, que não consegue satisfazer todas as necessidades do laboratório orbital.

O inconveniente, no entanto, nunca pôs em risco os seis membros da tripulação da estação, assegurou a Nasa.

A decisão da Nasa de realizar estas caminhadas de emergência levou ao adiamento para o início de janeiro do lançamento da cápsula não tripulada da empresa privada Orbital Science, que devia ter realizado sua primeira missão de abastecimento da ISS em 19 de dezembro.

A caminhada da terça-feira é a segunda da carreira de Hopkins e a oitava de Mastracchio.

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As equipes que vão para Estação Espacial Internacional estão acostumadas com tecnologia, mais não é todo dia que conseguem se comunicar por voz com as máquinas. Por isso, uma conversa chamou a atenção essa semana no espaço. O primeiro android astronauta bateu papo com o comandante da missão, situação considerada inédita.

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Em um ambiente sem gravidade, o robozinho equipado com inteligência artificial, falou sobre seu treinamento para conversar com as pessoas e a rotina na estação.

O Brasil anunciou que licitará quatro licenças de exploração de satélites geoestacionários, com o objetivo de ampliar seus serviços de internet e telefonia para a Copa do Mundo de 2014. O prazo de exploração será de 15 anos, prorrogável pelo mesmo período, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O preço mínimo e a data exata do leilão ainda não foram definidos. Cada empresa poderá aspirar a, no máximo, duas posições orbitais. O edital foi aprovado na quinta-feira, segundo a Agência Brasil (estatal). Segundo Marcelo Bechara, conselheiro da Anatel a cargo da licitação, algumas empresas já se manifestaram informando sua capacidade para lançar satélites que poderão estar em funcionamento para a Copa do Mundo de futebol de 2014.

A última licitação de satélites aconteceu em 2011, quando a Star One, subsidiária da Embratel (pertencente a América Móvil do magnata mexicano Carlos Slim) e HNS Americas, do grupo Hughes, foram vencedoras.

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