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A participação da família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, na gestão de Paulo Câmara (PSB) ainda é incerta. O socialista tem pouco menos de três meses para definir a equipe que participará do governo junto com ele e a expectativa é de ter a família Campos integrando alguns cargos nos grandes escalões. No entanto não foi decidido quem deles comporá o grupo e onde deve atuar.

Com experiência de sete anos participando do governo de Pernambuco, Renata Campos foi coordenadora do conselho consultivo do programa Mãe Coruja, dono de dois prêmios internacionais. Ela, assim como o ex-governador, é formada em economia e servidora de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Entre os filhos aptos para ingressarem na gestão pública estão Maria Eduarda, de 22 anos, que cursa os anos finais de arquitetura na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); João, 20 anos, e Pedro Campos, 18 anos, ambos estudantes de engenharia civil também na UFPE. 

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“Ainda vamos pensar nisso. Tanto Duda, como João e Pedro estão estudando e são quadros com condição de avançar muito no serviço público. Vamos discutir agora transição do governo de continuidade”, afirmou o governador eleito ao ser provocado em direcionar cargos para os consanguíneos do padrinho político. 

Entre os três filhos mais velhos, o mais cotado para participar da gestão é João Campos, visto como o herdeiro natural do ex-governador. João esteve integrado na reta final da campanha da Frente Popular e foi o porta-voz da família discursando em alguns atos, inclusive na festa de comemoração pela vitória do PSB no domingo (5).

Ventos fortes são uma força quase cotidiana na superfície de Marte e eles esculpem a paisagem do planeta vermelho, mudando dunas de lugar, o que representa um desafio extra à sua exploração, afirmaram cientistas em um estudo nesta terça-feira na revista Nature Communications.

Sabe-se que os ventos são um fator determinante na topografia e no clima marcianos, desencadeando tempestades de areia que podem ser vistas por astrônomos na Terra.

Mas dados sobre a força, a frequência e a origem dos ventos sempre foram incompletos e muitos especialistas tinham a expectativa de que rajadas de vento fortes o suficiente para deslocar a areia fossem raras em um planeta com uma atmosfera tão fina.

"Nós observamos que as dunas de areia marciana estão atualmente migrando e que a velocidade de sua migração varia conforme a temporada, o que está em desacordo com a visão comum de uma paisagem marciana estática com ventos muito raros capazes de deslocar areia", explicou à AFP o co-autor do estudo, François Ayoub, da divisão de estudos planetários do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Ayoub e uma equipe conjunta americano-britânica mediram o deslocamento das ondulações de areia em uma dúzia de imagens de satélite, captadas em uma área de 40 quilômetros quadrados na duna Nili Patera, ao longo de um ano marciano.

"A partir dessas medições, nós estimamos o fluxo de areia e sua variação sazonal", detalhou Ayoub. Em seguida, eles calcularam a velocidade e a força do vento necessárias para mover a areia, assim como a frequência.

"Os ventos em Marte podem ser fortes e atingir a velocidade de furacões (mais de 120 km/h)", afirmou Ayoub.

"Na nossa área de estudo, o vento capaz de mover a areia é registrado quase diariamente" em grande parte do ano, acrescentou.

Compreender as características dos ventos marcianos permitirá aos cientistas fazer previsões sobre a taxa de erosão da paisagem e sobre o clima marciano, que é fortemente influenciado pela poeira atmosférica.

No futuro, os dados poderão auxiliar missões de exploração no planeta vermelho.

"Um prognóstico preciso dos ventos e da carga de areia é importante para evitar que o veículo de exploração receba jatos de areia sem ter sido preparado para isto", explicou Ayoub.

"O robô Curiosity (da Nasa), que está prestes a cruzar uma duna ativa na cratera Gale, muito provavelmente terá que suportar ventos arenosos. De um ponto de vista científico, estas descobertas poderiam indicar áreas de Marte que precisam de mais atenção de orbitadores de observação sobre seu comportamento peculiar de vento/areia/erosão", continuou.

As descobertas não têm implicação direta para orbitadores como a sonda Mangalyaan, que chegou a Marte na semana passada, após ter sido lançada pela Índia dez meses atrás, disse Ayoub.

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O norte-americano Reid Wiseman, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) há quatro meses, exerce duas principais atividades no espaço. Além de trabalhar como astronauta, Wiseman gosta de registrar fotografias da terra com uma visão privilegiada, publicando todas as imagens no Twitter (@astro_reide ganhando cada vez mais seguidores.

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Nesta segunda-feira (29), por exemplo, ele publicou uma foto do nascer do sol visto do espaço. Imagens da Via Láctea, do cotidiano dentro da ISS e da aurora boreal também figuram no acervo digital do fotógrafo amador.

Graças às suas imagens registradas sob ângulo único, Reid Wiseman acumula mais de 300 mil seguidores na rede social. O astronauta também foi pioneiro no uso do Vine fora de órbita, em junho deste ano.

A sonda espacial indiana que ingressou na órbita de Marte nesta quarta-feira enviou suas primeiras imagens, na qual se observa a superfície do Planeta Vermelho, repleta de crateras, informou a agência espacial indiana, ISRO.

A ISRO enviou uma das imagens, tiradas de uma altura de 7.300 quilômetros, a sua página no Facebook, que mostra crateras sobre uma superfície de cor alaranjada. "A vista daqui é muito bonita", afirma a legenda da foto publicada também no Twitter.

Um funcionário da ISRO confirmou à AFP a recepção com êxito de várias imagens, enquanto um porta-voz da agência governamental disse que a sonda funcionava corretamente.

A Índia se converteu no primeiro país asiático a alcançar Marte na quarta-feira, quando a sonda não tripulada Mangalyaan entrou na órbita do planeta vermelho após uma viagem de 10 meses. A missão tem por objetivo buscar sinais de vida no planeta.

Com um orçamento de 74 milhões de dólares, a missão indiana custou apenas uma pequena parte do que representou a sonda MAVEN da Nasa americana (671 milhões de dólares), que alcançou a órbita marciana com sucesso no último domingo.

Até agora, apenas Estados Unidos, Rússia e Europa conseguiram concretizar este feito.

A sonda Maven da Nasa começou a orbitar no domingo (21) à noite o planeta Marte, em uma missão científica que pretende entender a modificação no clima do planeta vermelho com o passar do tempo, anunciou a agência espacial americana.

"Com base nos dados observados de navegação, parabéns. Maven está agora em órbita", anunciou Dave Folta, do centro Goddar de voos espaciais da Nasa. Os aplausos foram intensos na sala de controle da missão do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), em Pasadena, Califórnia.

Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) entrou na órbita de Marte às 23H24 (domingo, horário de Brasília), segundo o JPL. A entrada aconteceu depois que os motores da sonda foram acionados durante 30 minutos para conter a velocidade.

A sonda não tripulada de 2,45 toneladas foi lançada em novembro de 2013 de Cabo Canaveral, Flórida, e viajou durante mais de 10 meses por 711 milhões de quilômetros para aproximar-se de Marte com o propósito de estudar todas as camadas de sua atmosfera. Os dados da Maven ajudarão os cientistas a compreender o que aconteceu com a água em Marte e o dióxido de carbono de sua atmosfera há bilhões de anos. Também deve auxiliar na compreensão de como o clima mudou de quente e úmido para frio e seco.

Como o planeta Marte perdeu sua atmosfera é um dos grandes mistérios da ciência. As respostas da sonda podem jogar alguma luz sobre a capacidade do planeta para abrigar vida (mesmo que vida microbiana) há muito tempo. Além disso, as descobertas da sonda podem ajudar no entendimento sobre como os humanos sobreviveriam em uma futura missão no planeta vermelho, talvez em 2030.

Após várias semanas necessárias para calibrar seus instrumentos, a Maven iniciará uma missão de um ano para estudar os gases das camadas superiores da atmosfera de Marte, a 6.000 km da superfície, e como esta interage com o Sol e os ventos solares. Além disso, fará leituras em níveis mais próximos ao solo marciano.

Nos últimos anos, a Nasa enviou várias sondas a Marte. O veículo robotizado Curiosity, por exemplo, está explorando a superfície e envia dados sobre o local, que já estabeleceram que em um passado remoto existiram condições para abrigar vida, ao menos microbiana.

"Como primeiro veículo a estudar a alta atmosfera de Marte, a Maven aumentará claramente nossa compreensão da história da atmosfera marciana e como o clima mudou durante o tempo, assim como impacto sobre a evolução do ambiente na superfície e a habitabilidade potencial do planeta", destacou no domingo o diretor da Nasa, Charles Bolden.

"A Maven também permitirá uma preparação melhor das futuras missões tripuladas ao planeta vermelho a partir de 2030", completou. "O conjunto de instrumentos a bordo da Maven tem o propósito de encontrar as peças que faltam ao quebra-cabeça da história de Marte", disse David Mitchell, coordenador do projeto da Nasa.

"Todas as demais missões a Marte até o momento se concentravam na superfície de Marte", lembrou. O projeto Maven custou 671 milhões de dólares, está dotado de oito instrumentos, incluindo um espectrômetro de massa para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos e o sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyser), que examinará o vento solar.

No fim da semana, uma sonda indiana também entrará na órbita do planeta vermelho. Será a primeira sonda orbital indiana enviada a Marte para buscar vestígios de existência de vida.

O robô-laboratório Philae, transportado pela sonda europeia Rosetta, tentará aterrissar em meados de novembro no núcleo do cometa 67P/Churiumov-Guerassimenko, indicou nesta segunda-feira (16) a Agência Espacial Europeia (ESA).

A missão Rosetta, lançada há 20 anos pela ESA, tem o objetivo de estudar, tanto à distância como no terreno, os gases, a poeira, a estrutura do núcleo e os materiais orgânicos do cometa.

Os cientistas pré-selecionaram cinco possíveis lugares de pouso, algo que até agora não foi tentado, e escolheram o local batizado de J como o objetivo principal. "J é um lugar que apresenta menos riscos, apesar destes continuarem sendo muito elevados", afirmou Stephan Ulamec, chefe do sistema de pouso do Philae. Entre a separação de Philae da sonda Rosetta, que estará então a 10 km do cometa, e seu pouso efetivo passarão sete horas.

A tentativa de pouso está prevista para 11 de novembro, mas a confirmação será dada em 26 de setembro. O projeto tem um custo de 1,3 bilhão de euros e deve durar até dezembro de 2015.

A próxima viagem da nave não tripulada da companhia SpaceX para reabastecer a Estação Espacial Internacional (ISS) está programada para o dia 20 de setembro, informou nesta sexta-feira a Nasa, a agência espacial americana.

A cápsula espacial Dragon será lançada por um foguete Falcon 9 às 02H16 da manhã (03H16 Brasília) de 20 de setembro, da base de Cabo Cañaveral, na Flórida, informou a Nasa. "Se por alguma razão o lançamento for adiado, a próxima 'janela' será no domingo, dia 21 de setembro, por volta da 01H53".

A nave levará 2.300 quilos de provisões e equipamentos para experiências científicas, incluindo elementos para se estudar ratos na ausência de gravidade e o crescimento de plantas no espaço. A missão, batizada SpaceX CRS-4, "é a quarta dos 12 voos SpaceX que a Nasa contratou para reabastecer a Estação Espacial".

O lançamento do primeiro foguete brasileiro com motor a propelente líquido foi feito na noite da segunda-feira (1º) no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Todos os requisitos técnicos de sucesso da missão foram atingidos, segundo o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, coordenador da operação.

O experimento funcionou durante o período previsto de 90 segundos. A carga útil embarcada, denominada Estágio Propulsivo a Propelente Líquido, consiste em um motor que utiliza etanol e oxigênio líquido. O sistema foi desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia em parceria com o IAE.

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O lançamento do foguete ocorreu às 23h02. Durante o teste, que durou três minutos e 34 segundos, houve a coleta de dados para estudos de um sistema de posicionamento global (GPS) de aplicação espacial, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e de um dispositivo de segurança para veículos espaciais, desenvolvido pelo instituto de aeronáutica.

A operação serviu também para o treinamento das equipes na operação e lançamento de motores a propelente líquido, visando à aplicação no desenvolvimento de futuros veículos suborbitais e lançadores de satélites.

O bom desempenho do motor possibilitará a retomada de lançamento dos foguetes brasileiros, por parte da Agência Espacial Alemã, a partir da Europa. Os alemães participaram da operação com trabalho de coleta de dados em voo, por meio de uma estação móvel de telemetria.

A NASA vai formatar memória da sonda Opportunity, atualmente localizada em Marte, a 201 milhões de quilômetros de distância da Terra. Segundo a agência espacial, a sonda tem apresentado problemas e se reiniciou mais de uma dúzia de veses no último mês. A NASA afirma que a memória flash já está bem gasta, e que uma formatação solucionaria o problema.

"A formatação da memória flash é um processo de baixo risco, já que sequências importantes e o software de voo são salvos em outa memória na sonda," disse John Callas, gerente do projeto de exploração de Marte da NASA. Ao reformatar a memória, a agência espera identificar e desabilitar as células de memória comprometidas e evitar futuros problemas. Todos os dados importantes na Opportunity serão armazenados antes da formatação, e a sonda passará a transmitir dados com uma velocidade menor.

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A Opportunity já está em Marte a mais tempo do que o planejado. Em janeiro deste ano, a sonda completou seu décimo ano explorando a superfície do planeta vermelho. Em 2009, a NASA formatou a memória da sonda Spirit, que também não está mais em operação. Além delas, a NASA lançou em 2011 a sonda Curiosty. 

Será inaugurado no Recife, nesta sexta-feira (29), o primeiro Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT. O local fica no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

No centro, serão oferecidos serviços e atendimento especializado para vítimas de discriminação e violência com base na orientação sexual ou identidade de gênero. O local também contará com uma equipe formada por psicólogos, advogados, assistentes sociais e agentes de direitos humanos.

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Além disso, O público LGBT e seus familiares terão acesso a serviços como apoio psicológico e social, que será feito tanto por telefone quanto pessoalmente, além de orientação e encaminhamento jurídico para os casos de homofobia.

Com informações da assessoria

A conquista do espaço passou às mãos de empresários milionários, que constroem as naves do futuro, capazes de viajar de Nova York a Paris em uma hora e meia. Estes pioneiros têm um ponto em comum: não dependem mais dos programas governamentais, que foram sendo reduzidos paulatinamente.

São outros tempos. A Nasa, agência espacial americana, mandou o primeiro homem à Lua em 1969 em plena corrida espacial durante a Guerra Fria. Atualmente, é um empresário sul-africano, Elon Musk, criador dos carros elétricos Tesla e da empresa de foguetes espaciais SpaceX, que pretende fazer a primeira viagem a Marte na próxima década.

O projeto de outro milionário, o britânico Richard Branson, fundador do grupo Virgin, é o que está mais adiantado e é o mais comentado. Sua nave, a SpaceShipTwo, lançada com um foguete de quatro motores com dupla fuselagem, poderá transportar dois pilotos e seis passageiros em um voo suborbital de três horas.

Di Caprio -

Apesar dos muitos adiamentos desde os primeiros testes, em 2007, sir Richard garante que será, ao lado dos filhos, o primeiro passageiro de um voo espacial civil antes do fim do ano.

Sua empresa, a Virgin Galactic, obteve em maio passado luz verde da FAA, agência federal americana de aviação, para transportar passageiros de uma base no Novo México, a "Spaceport America", que mais parece saída de um filme de ficção científica.

O preço da passagem, 250.000 dólares, não parece ter desanimado os mais de 600 candidatos, inclusive várias celebridades com o ator de Hollywood Leonardo DiCaprio, que já reservou seu lugar.

Já a XCOR é mais acessível. Por 100 mil dólares, oferece um voo suborbital de uma hora a bordo de sua nave Lynx, que decolará e aterrissará como um avião no deserto de Mojave, na Califórnia. Trezentas passagens já foram vendidas.

"O primeiro protótipo está em fase de montagem. Se tudo sair bem, os voos de teste começarão antes do fim do ano e os voos comerciais, antes do fim de 2015", declarou à AFP Michiel Mol, membro da direção da empresa.

A companhia planeja fazer quatro voos diários e acumular experiência mais rapidamente que a Virgin Galactic.

Estes empresários não se contentam em satisfazer os caprichos dos ricos, mas visam também o mercado de lançamento de satélites com menos de 250 kg.

"Não há lançador específico dedicado aos pequenos satélites", explicou Rachel Villain, da Euroconsult. "Há um ano, todos estão procurando a forma de diminuir os custos para que o simples lançamento de um pequeno satélite seja mais rentável do que embarcar como passageiro em um lançador maior".

"Estes novos atores estão mudando as coisas, criando uma revolução no universo dos lançadores mediante procedimentos muito astutos, mais inteligentes porque não geram rejeitos, reutilizáveis e, finalmente, são menos caros", avalia Philippe Boissat, especialista em aeronáutica da consultoria Deloitte.

Também é o objetivo de um recém-chegado, o Swiss Space Systems ou S3. Com uma nave transportada por um Airbus A300, seu fundador, Pascal Jaussi, quer primeiro lançar satélites e depois transportar passageiros de um ponto a outro do planeta.

Este ex-piloto de testes de 37 anos tem como meta dividir por quatro o preço de um lançamento, para reduzi-lo a 8 milhões de euros por um satélite de 250 kg posto em órbita.

"Os fabricantes de satélites que querem lançar constelações de satélites meteorológicos ou de vigilância estão nos enchendo de pedidos", relata.

Os primeiros voos de testes estão previstos para o fim de 2017 e os primeiros lançamentos comerciais, para o fim de 2018, de uma base espacial nas ilhas Canárias.

Para passar ao transporte intercontinental de passageiros na década seguinte, está mandando certificar, está certificando perante as autoridades aeronáuticas todos os elementos de sua nave espacial, como um avião.

Um avião comercial faz o trajeto de 5.800 km entre Nova York e Paris em sete horas. Com velocidade Mach3, a nave da S3 percorreria esta distância em 1H30.

"Gostaríamos de chegar ao preço de uma primeira classe para um novo transatlântico. Nunca teríamos que superar os 30.000 francos suíços (33.000 dólares)", disse.

Philippe Boissat vai além. "Estes voos suborbitais", antecipa, "vão gerar uma nova geração de pilotos de caça, no comando das naves, sua missão será proteger os satélites ou neutralizar aqueles que representam uma ameaça".

O robô que a Nasa pretende mandar a Marte em 2020 será equipado com sete instrumentos científicos que permitirão realizar experiências e testar tecnologias de exploração, anunciou nesta quinta-feira (31) a agência espacial americana.

Os sete instrumentos, avaliados em 158 milhões de dólares, foram selecionados entre 58 propostas apresentadas por cientistas e engenheiros de todo o mundo. A missão Marte 2020 tem um conceito similar à exploração de 2012 com o robô Curiosity, o primeiro a chegar ao planeta vermelho e que continua em funcionamento.

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O novo robô será mais sofisticado, poderá realizar análises geológicas do local do pouso, determinar a habitabilidade do entorno e buscar, pela primeira vez, sinais de vida passada em Marte. Os cientistas também selecionarão uma coleção de rochas marcianas e amostras de solo que serão armazenadas no robô. Além disso, tentarão buscar a forma com que os seres humanos vão produzir oxigênio a partir do dióxido de carbono (CO2), muito presente na atmosfera marciana.

"Marte tem os recursos suficientes para ajudar a dar suporte à vida, o que pode reduzir a quantidade de provisões que as missões tripuladas terão que levar", disse William Gerstenmaier, encarregado das emissões tripuladas da Nasa. A operação Marte 2020 será lançada em julho de 2020 e tem um custo de US$ 1,9 bilhão. Está previsto que o novo robô pouse no planeta vermelho em fevereiro de 2021.

Uma nave de carga russa acoplou com sucesso com a Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou nesta quinta-feira a agência espacial russa Roskosmos.

A nave Progress M-24M, que transportava 2,3 toneladas de suprimentos, se acoplou automaticamente à ISS às 03h31 GMT (00h31 de Brasília), seis horas depois de ter sido lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Atualmente três astronautas russos, dois americanos e um alemão estão na ISS.

Um pequeno aparelho espacial de 30 centímetros movido apenas a energia solar será lançado em 2016, anunciou nesta quarta-feira (10) a empresa americana que o fabricou. O LightSail (veleiro leve, em inglês), da Planetary Society, parece um cubo e será levado ao espaço com a ajuda de um foguete Falcon Heavy, da empresa SpaceX.

Depois do lançamento, o LightSail poderá viajar pelo espaço somente com energia solar captada por suas velas sobre uma superfície total de 32 metros quadrados. O projeto é financiado por fundos privados e membros da Planetary Society, um organismo de promoção da exploração espacial, cofundado pelo famoso astrônomo Carl Sagan em 1980.

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O LightSail deve ir além da órbita terrestre baixa, onde está a Estação Espacial Internacional (ISS), para chegar à órbita terrestre mediana, mais distante. "As asas solares nos darão acesso a dados científicos cruciais sobre a Terra", declarou Jennifer Vaughn, encarregada da Planetary Society.

Segundo o seu presidente, Bill Nye, no ano que vem será feito um voo de teste com um foguete menor e numa órbita mais baixa. A agência espacial americana (Nasa) lançará sua própria vela solar, a Sunjammer, perto do fim do ano.

Os consumidores pernambucanos ganharam, nesta semana, mais uma ferramenta pela busca dos seus direitos. É que o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) passou a disponibilizar um canal de reclamação gratuito aos clientes, através da internet. 

O serviço é rápido e prático. Basta acessar o site e escrever e denúncia no espaço disponibilizado. Segundo o órgão, o consumidor tem um prazo máximo de dez dias para obter resposta. Ainda segundo o Procon, as queixas serão enviadas para empresa denunciada, a fim de que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

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O Procon alerta que a ferramenta ainda está em fase de teste e, em breve, outros estados do Brasil também podem aderir a tecnologia. 

  

O município de Ouricuri, no Sertão de Pernambuco, recebeu, nesta sexta-feira (6), um escritório de apoio técnico da Companhia de Desenvolvimento dos Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). No local, os moradores da região poderão tirar dúvidas sobre as obras da Codevasf na região. A entrega do espaço contou com a presença do superintendente da entidade em Pernambuco, João Bosco Lacerda de Alencar, além de outras autoridades municipais.

No município, estão em execução obras que somam mais de R$ 120 milhões em investimentos, entre esgotamento sanitário e tratamento de esgoto, perfuração, montagem e instalação de poços, reforço na infraestrutura hídrica por meio dos sistemas de abastecimento d’água, construção de pequenas barragens, recuperação de aguadas e entrega de motoniveladoras. Os investimentos são oriundos do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além da própria Codevasf e ministérios governamentais.

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“Temos ainda em execução a instalação das cisternas do programa Água para Todos. Esse é um espaço para atender as demandas do Araripe de forma descentralizada. Está em fase de projeto a implantação de 350 barragens, um investimento de R$ 100 mil para cada município da região. São recursos da Codevasf para aplicar na melhoria local. O escritório estará à disposição de todo o Araripe”, acrescentou o superintendente  João Bosco Lacerda.

O escritório também atenderá os moradores dos municípios de Ipubi, Bodocó, Santa Cruz, Trindade, Granito, Santa Filomena, Araripina e Exu. A sede da Companhia fica no município de Petrolina, também no Sertão pernambucano.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

A Marinha do Brasil informou, na tarde desta segunda-feira (26), que o grupo de fuzileiros navais da cidade do Rio de Janeiro que provocou uma confusão na noite do último domingo (25), numa casa de show no bairro do Varadouro, em Olinda, foi afastado da cidade e já está retornando para o posto de trabalho onde servem, na Região Sudeste do Brasil.

Os 11 fuzileiros navais vindos do Rio de Janeiro para atuar na Copa do Mundo 2014 provocaram tumulto na casa de show, após tentarem entrar no espaço sem pagar o ingresso, que custa R$ 10. O acesso do grupo ao local foi impedido por seguranças. Barrados, os fuzileiros agrediram os vigilantes.

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Em seguida, o grupo atirou pedras e tijolos em direção à boate, que acabou atingindo dois carros que estavam estacionados na rua. Policiais militares foram até o a casa de show conter os fuzileiros, e os levaram até a Delegacia de Casa Caiada, também em Olinda. No local, eles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (T.C.O) e foram liberados. 

Na sua página no Facebook, a casa noturna Arena Vip, localizada no bairro do Varadouro, informou que os seguranças não tiveram culpa na confusão. "Infelizmente os fuzileiros navais tentaram entrar sem pagar e os seguranças tomaram providência".

Nesta terça-feira será anunciado, pelo governo de Pernambuco, o esquema de segurança para os jogos da Copa do Mundo no Estado, em coordenação integrada com o governo federal e incluindo as Forças Armadas.

Com informações da Agência Estado 

 

 

 

 

Com o objetivo de reduzir a superlotação no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, no Complexo do Curado, a Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres) inaugura, na manhã desta terça-feira (27), um novo pavilhão. Atualmente, o local tem capacidade para atender 595 presos, mas abriga cerca de 2,8 mil.

De acordo com informações do órgão, a nova ala vai garantir mais 306 vagas, e o presídio passará a oferecer um total de 901.

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As obras custaram mais de R$ 930 mil. Além de abrigar menores de idade, o local também aloja idosos, portadores de necessidades especiais e o público LGBT.  

 

A cápsula não tripulada Dragon desceu neste domingo, sem problemas, no oceano Pacífico diante da costa do México, horas após abandonar a Estação Espacial Internacional (ISS), informaram a Nasa e a empresa americana SpaceX.

Dragon tocou o mar às 19H05 GMT (16H05 Brasília), tal como estava previsto, menos de seis horas após desatracar da ISS para iniciar seu retorno à Terra.

A nave de seis toneladas se separou do braço robótico da ISS às 13H26 GMT (11H26 de Brasília), depois de ter passado 28 dias acoplada à plataforma.

A Dragon foi lançada em 18 de abril a bordo do foguete Falcon 9 da base de Cabo Canaveral, Flórida.

A Nasa apela a empresas privadas como a Spacex para abastecer a ISS. Nesta ocasião, a Dragon transportou 2,2 toneladas de carga, incluindo comida, trajes espaciais, peças de reposição e equipamentos para 150 experimentos na estação orbital.

Com base em um contrato de 1,6 bilhão de dólares com a Nasa, a SpaceX deve realizar 12 missões até a ISS.

A Nasa também tem contrato de abastecimento da ISS de 1,9 bilhão de dólares com a Orbital Sciences Corporation, cuja cápsula Cygnus realizou a primeira entrega em janeiro.

SpaceX, Boeing e Sierra Nevada também foram selecionadas pela Nasa para desenvolver naves que transportem pessoas para a ISS e outros destinos, que deverão estar operacionais até 2017.

O lançamento anterior de uma cápsula Dragon havia acontecido em março de 2013.

Quem tem interesse sobre astronomia agora possui mais uma ferramenta para observar o espaço. É que a Nasa disponibilizou na internet imagens da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), com uma vista privilegiada da Terra. No total, quatro câmeras filmam o planeta em alta definição durante 24h por dia. Para acessar as imagens, basta acessar o Ustream, que além de exibir o streaming, oferece função de bate-papo para que os interessados debatam sobre a vida no espaço.

Vale lembrar que a ISS leva 90 minutos para dar uma volta na Terra. Por isso, a cada 45 minutos ela deve passar por territórios onde já é noite e não há iluminação, onde o vídeo deverá exibir uma tela preta. Já quando a imagem exibida é cinza, significa que a está acontecendo a alternação entre as quatro câmeras ou que as comunicações da Nasa com a estação estão passando por interferência.

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O streaming faz parte de um experimento que tem como objetivo avaliar o funcionamento das câmeras e guiar as escolhas de equipamentos eletrônicos para futuras missões. Estudantes do ensino médio ajudaram na concepção do projeto. Além disso, as equipes de alunos também colaboram na operação da experiência. 

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