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Ganimedes, a maior lua de Júpiter, tem um oceano subterrâneo de água salgada sob uma camada de gelo que é maior que todos os oceanos da Terra juntos, segundo observações divulgadas nesta quinta-feira graças ao telescópio espacial Hubble.

A descoberta de água em estado líquido leva para novas direções a pesquisa sobre a existência de vida extraterrestre no Sistema Solar, avaliou a agência espacial norte-americana NASA, responsável pela missão.

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"Acreditamos que, num passado distante, este oceano pode ter estado em contato com a superfície da lua", explicou o diretor da divisão de ciência planetária da NASA, Jim Green, em coletiva de imprensa.

Segundo os cientistas, o oceano tem uma profundidade de cem quilômetros, dez vezes mais que os da Terra, e está enterrado debaixo de uma camada de 150 km formada principalmente por gelo.

Desde os anos 1970, os planetólogos tem suspeitado que Ganimedes -- descoberta em 1610 por Galileu -- poderia ter um oceano.

A sonda Galileu, da Nasa, que estuda Júpiter e suas luas há oito anos, fez um sobrevoo de aproximação a Ganimedes e detectou um campo magnético em 2002, que foi um indício que confirmava a hipótese da existência de um oceano.

As novas observações feitas com o telescópio Hubble a partir de raios ultravioletas permitiram detectar e estudar as auroras boreais das regiões polares de Ganimedes que, assim como as da Terra, são provocadas pelos campos magnéticos.

Ganimedes também está sob a influência do campo magnético de Júpiter, de quem está muito próxima. Cada vez que o campo magnético do planeta muda, as auroras boreais de Ganimedes também mudam.

Foi graças à observação deste movimento das auroras boreais que os cientistas puderam determinar a existência de um grande oceano de água salgada debaixo da camada de gelo, o que afeta o campo magnético da lua.

Devido à capacidade para conduzir eletricidade da água salgada, o movimento do oceano exerce influência sobre o campo magnético.

Dois cosmonautas russos e um astronauta americano regressaram nesta quinta-feira à Terra, a bordo de uma cápsula espacial russa Soyuz, após passar seis meses na Estação Espacial Internacional.

Yelena Serova, Alexander Samokutyaev e Barry Wilmore pousaram no Cazaquistão na madrugada desta quinta-feira.

"A equipe da expedição 42 regressou à Terra", declarou o comentarista do canal de televisão da Nasa, Rob Navias.

A cápsula Soyuz havia desatracado da estação espacial às 19H44 (horário de Brasília).

O trio deixou a Terra em 26 de setembro de 2014. Eles passaram 167 dias no espaço e viajaram mais de 112 milhões de quilômetros durante este período, segundo a Nasa.

A próxima equipe decolará do cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, em 28 de março.

O novo grupo será formado pelo astronauta americano Scott Kelly e os cosmonautas russos Mikhail Kornienko e Gennady Padalka.

Kelly e Kornienko ficarão na estação de pesquisa durante um ano inteiro, ao invés dos costumeiros seis meses, "coletando dados biomédicos valiosos, que definirão futuras missões de longa duração", informou a NASA.

A soprano britânica Sarah Brightman revelou nesta terça-feira, em Londres, que planeja cantar na Estação Espacial Internacional (ISS), para onde viajará este ano, depois de pagar 52 milhões de dólares pela passagem.

A cantora, que está aprendendo russo e técnicas de sobrevivência no espaço, explicou que trabalha com seu ex-marido, Andrew Lloyd Webber, o famoso compositor e produtor de musicais, na canção que interpretará em duo, ela na ISS e outro cantor na Terra.

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"O objetivo é encontrar uma canção que represente a ideia de espaço e que seja simples", explicou a artista de 54 anos, a primeira turista espacial desde 2009.

Conhecida por suas apresentações em musicais do West End londrino, Brightman ganhou fama internacional com o duo que fez com o italiano Andrea Boccelli em "Time to Say Goodbye (Con te partiro)".

Ela começou em janeiro a treinar no lendário centro Gagarin, periferia de Moscou, junto a astronautas da Nasa americana e das agências espaciais russa e japonesa.

Dois astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) iniciaram nesta quarta-feira a segunda caminhada espacial para instalar os equipamentos necessários para o acoplamento de cápsulas comerciais americanas tripuladas a partir de 2017.

Os americanos Barry Wilmore, comandante da tripulação de seis membros da estação, e Terry Virts, um engenheiro de voo, iniciaram a saída da câmara de descompressão a ISS às 11H51 GMT (8H51 de Brasília), 20 minutos antes do previsto.

As operações fora da ISS têm por objetivo instalar novos equipamentos para permitir o acoplamento das futuras duas naves das empresas privadas SpaceX e Boeing, que transportarão os astronautas até a Estação a partir de 2017, em virtude de contratos com a Nasa.

Wilmore e Virts realizaram a primeira caminhada espacial, de mais de seis horas, no sábado.

No próximo domingo está prevista a terceira saída orbital dos astronautas, para completar a instalação de mais de 110 metros de cabo.

A sonda europeia Rosetta voou este sábado (14) muito perto do cometa Churyumov-Gerasimenko, cuja atividade cresce ao se aproximar do sol. A própria Rosetta informou sobre o ocorrido em sua conta no Twitter, gerenciada pela Agência Espacial Europeia (ESA). Informou que enviaria os dados de seu voo "o quanto antes" e que as primeiras imagens da câmera de navegação NAVCAM estariam disponíveis na segunda-feira (16).

"Agora estou me afastando do cometa. Na terça-feira estarei a 253 quilômetros dele!", disse Rosetta. A sonda ficou a seis quilômetros da superfície deste cometa, que libera cada vez mais gás e poeira a medida que esquenta.

O objetivo deste voo a pouca distância era permitir que os instrumentos de Rosetta fizessem fotos e realizassem um espectro da superfície com uma resolução jamais conseguida até o momento, segundo a ESA. Também deveria permitir coletar amostras da "cabeleira" (nuvem de poeira e gás) do cometa Churyumov-Gerasimenko para entender como é formada.

A sonda Rosetta viajou durante 10 anos até se encontrar com o cometa e soltar o robô Philae sobre sua superfície, em meados de novembro. Após este "encontro de Dia dos Namorados", Rosetta seguirá realizando uma série de voos nos arredores do cometa, a uma distância que será determinada por sua atividade.

A atividade deve aumentar durante os próximos meses enquanto o cometa se aproxima de seu periélio, o ponto em que se encontra mais próximo do sol. Churyumov-Gerasimenko deve alcançá-lo em 13 de agosto, quando estará a 186 milhões de quilômetros do astro.

Enquanto isso, Philae está "hibernando" sobre o cometa. O robô reiniciou duas vezes após sua aterrissagem e caiu numa zona com pronunciado relevo que lhe faz sombra. Não recebe, portanto, luz suficiente para recarregar suas baterias solares e voltar a funcionar. Os instrumentos de Rosetta não conseguiram localizá-lo com precisão, mas os especialistas esperam que ele acorde no mês de março.

O pequeno robô japonês Kirobo retornou à Terra, depois de 18 meses na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), anunciaram os responsáveis por esse programa, nesta quinta-feira.

O andróide, do tamanho de um chihuahua, partiu em agosto de 2013 rumo à ISS e participou, junto com os cientistas da estação, de vários experimentos para estudar a utilidade de um "robô de companhia" em situações de isolamento prolongado.

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Kirobo é capaz de conversar, de forma natural - explica seu principal inventor, o engenheiro Tomotaka Takahashi.

O projeto é resultado da parceria entre a Universidade de Tóquio, a companhia Dentsu e o fabricante de automóveis Toyota.

O robô "conviveu" com o astronauta Koichi Wakata no módulo japonês da ISS. A dupla foi acompanhada durante meses por crianças de escolas japonesas.

O Google e a Fidelity Investments investiram cerca de US$ 1 bilhão na empresa de transporte espacial SpaceX. A informação foi confirmada nesta terça-feira (20), pelo fundador da companhia de criação de foguetes e aeronaves, Elon Musk.

Ele, que possui um projeto ambicioso para lançar uma internet espacial, abastecida por satélites, deverá ter o Google e a Fidelity como principais parceiros na empreitada.

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O custo total estimado do projeto é de US$ 10 bilhões e os primeiros resultados devem aparecer em cinco anos, segundo o empresário. Assim como a SpaceX, o Google também possui um projeto para levar internet a áreas remotas, o Projeto Loon. 

A China começou a desenvolver um foguete espacial capaz de colocar em órbita cargas muito pesadas, uma etapa indispensável para levar astronautas à Lua. O primeiro lançamento pode acontecer em 2028, informou a imprensa estatal.

O novo foguete, chamado de Longa Marcha 9, poderá transportar e colocar em órbita até 130 toneladas de carga útil, afirma o jornal China Daily. Atualmente, o foguete Ariane 5 pode transportar até 20 toneladas.

O Longa Marcha 9 terá entre oito e 10 metros de diâmetro e pesará pelo menos 3 mil toneladas métricas no momento da decolagem, segundo o jornal. O futuro foguete deve ser comparado - com 10 anos de diferença - ao Space Launch System (SLS), lançador da NASA que deve fazer a primeira viagem no fim de 2018.

O SLS poderá enviar ao espaço cargas de até 130 toneladas. A China dedica bilhões de dólares a seu programa espacial, considerado um símbolo de poder. Entre as metas do ambicioso programa espacial chinês está o envio de uma sonda até Marte em 2020, a construção de uma estação espacial permanente em 2022 e o envio de um homem à Lua até o ano 2025.

Orion, a cápsula espacial da Nasa capaz de transportar seres humanos ao espaço, iniciou nesta sexta-feira seu primeiro voo de testes e sem tripulação, que servirá como avaliação para futuras missões que poderão levar o homem a Marte.

O lançamento, que havia sido adiado na quinta-feira, ocorreu finalmente às 07h05 (10h05 de Brasília) desta sexta-feira a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa em Cabo Cañaveral (Flórida).

O potente foguete Delta IV Heavy, que havia apresentado problemas na quinta-feira, decolou normalmente elevando a poderosa estrutura de 8,6 toneladas sob os olhares atentos de 27.000 pessoas que acompanharam ao vivo e de outras milhares através da televisão.

"Foi uma explosão que permite ver bem o que este tipo de foguete pode fazer", manifestou após o lançamento Mark Geyer, diretor do projeto.

Após uma subida de 17 minutos, a Orion começou a fazer o primeiro dos dois percursos previstos sobre a órbita terrestre, a 5.800 km da terra, ou seja, uma distância quase 14 vezes maior que a Estação Espacial Internacional.

Orion é a primeira cápsula espacial americana projetada para transportar seres humanos em direção ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas levaram o homem à Lua.

Seu design lembra precisamente o Apolo XI, que chegou ao satélite terrestre em 1969.

Esta primeira missão permitirá avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios como a separação por etapas do foguete e a elevada radiação, o forte calor (de 2.200ºC) antes do pouso em para-quedas diante da costa da península mexicana da Baixa Califórnia.

Orion deve aterrissar no oceano Pacífico em um ponto localizado 965 km a sudoeste de San Diego, na Califórnia.

O retorno à Terra está previsto para ser realizado em condições muito similares ao que seria um eventual retorno de uma nave espacial a partir da Lua, explicou Geyer.

O lançamento bem-sucedido desta sexta-feira realizado pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes representados pelos dois acidentes de voos espaciais privados ocorridos em outubro.

O foguete que impulsionou o Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares da empresa Orbital Sciences, que explodiu no dia 28 de outubro pouco após seu lançamento. Três dias depois, um acidente fatal da nave para turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, provocou a morte de seus dois pilotos.

"Vivemos um momento emocionante, já que o êxito deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden.

Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderá ser realizado em 2021 e depois esta cápsula poderá levar seres humanos à Lua, a um asteroide ou a Marte nos anos seguintes.

A Nasa realizou nesta sexta-feira o lançamento bem-sucedido de sua nave não tripulada Orion para um voo de testes da cápsula espacial que, no futuro, poderá levar seres humanos a um asteroide e, inclusive, a Marte.

O lançamento ocorreu às 07h05 (10h05 de Brasília) a partir da base de Cabo Cañaveral.

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A nova cápsula espacial da Nasa, Orion, teve seu lançamento adiado nesta quinta-feira, devido à presença de um barco no litoral da Flórida, um problema com o foguete e rajadas de vento.

Contudo, com duas horas de janela de lançamento e 70% das condições climáticas favoráveis, o porta-voz da Nasa, Mike Curie, afirmou que a agência está otimista que a sonda seja lançada ainda nesta quinta-feira, embora nada tenha sido confirmado.

A cápsula Orion representa um investimento de bilhões de dólares e tem o objetivo de preparar o retorno dos Estados Unidos às viagens espaciais tripuladas, superando a conquista da Lua há 40 anos.

Após o seu lançamento da base de Cabo Canaveral, na Flórida (sudeste), a bordo do poderoso foguete Delta IV, a nave não tripulada deve dar duas voltas em volta da Terra e alcançar 5.800 quilômetros de altitude.

Isto é 15 vezes mais distante que o ponto onde a Estação Espacial Internacional (ISS) está na órbita da Terra.

Quatro ou cinco horas depois, a cápsula voltará, mergulhando no Oceano Pacífico.

Ambas têm projetos ligados à poesia. Regina Braga quer estrear na direção fazendo um filme sobre a correspondência da poeta Elizabeth Bishop. Bianca Comparato sonha há tempos com um filme sobre Ana Cristina César, considerada, talvez, o maior nome da geração mimeógrafo dos anos 1970 e que se suicidou em 1983. As duas compartilham algo mais, além da poesia - fazem diferentes momentos da vida de Irmã Dulce no longa de Vicente Amorim sobre a religiosa baiana que estreia nesta quinta-feira, 27, no Centro/Sul do País. Já em cartaz no Norte e Nordeste, Irmã Dulce vai ocupar um total de 100 salas. É pouco para seu tamanho - e até ambição -, mas o circuito está tomado por Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1.

Regina já interpretou personagens reais - Chiquinha Gonzaga, a própria Bishop. Mas nunca lhe ocorreu algo como em Irmã Dulce. "De repente, realidade e ficção se misturaram na minha cabeça. Numa cena, eu tinha de abraçar um dos pobres da irmã, e fazer o gesto da cruz sobre ele. Essa pessoa havia sido abençoada pela própria Irmã Dulce e, ao reproduzir o gesto, querendo ser verdadeira, tudo se misturou para mim. Nunca havia experimentado isso antes. Foi muito forte."

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É a primeira vez que Regina carrega um filme, e isso também é novidade. Bianca conta como foi forte seu envolvimento com o papel. "Foi muito importante que o (diretor) Vicente (Amorim) tenha nos escolhido com antecedência. Regina e eu viemos para Salvador, percorremos as obras assistenciais de Irmã Dulce, ensaiamos juntas, conversamos com muita gente que a conheceu. Foi tudo muito intenso. Já havia lido muito sobre ela, visto as imagens, e havia o próprio roteiro, mas o fato é que, nos preparando juntas, compartilhando experiências, Regina e eu criamos a mesma personagem, e era isso que Vicente e (a produtora) Iafa (Britz) queriam."

Logo no começo da missão de Irmã Dulce, um médico diz que ‘essa moça’ não vai viver muito. Seus problemas respiratórios antecipam pouco tempo de vida. Mas, apesar da dificuldade para respirar que a deixava ofegante, e representava esforço adicional à sua luta diária pelos pobres, Irmã Dulce viveu bastante. Ela começa menina, vivendo a experiência da descoberta da pobreza com a mãe (Glória Pires, numa participação realmente especial), vira Bianca e, de repente, de maneira quase imperceptível, é como se Bianca saísse por uma porta e Regina entrasse pela outra. A continuidade não só é sutil, como perfeita. As duas atrizes foram tocadas pela personagem.

"Nesse momento do País, é muito importante voltar a Irmã Dulce", observa Bianca. "O Brasil saiu dividido da eleição (para presidente). Vi coisas que me doeram muito. Acusações graves, uma verdadeira guerra verbal de pobres e ricos.

E a Irmã Dulce vivia isso. O compromisso dela era com os pobres, a quem se dedicou." Regina acrescenta - "É um exemplo de dedicação como nunca vi. E não é uma caridade ofensiva nem culpada. Ela se dedica porque é o correto. Há uma questão ética em Irmã Dulce que permanece atual. Não foi por acaso que ela teve todos aqueles problemas e enfrentou resistência dentro da própria Igreja."

Havia momentos em que as atrizes se angustiavam, "Ela não tinha curva (dramática). Pedia ao Vicente - será que ela não têm de duvidar mais, de vacilar mais? A decisão dele (e dos roteiristas L.G. Bayão e Anna Muylaert) de fazer a curva por meio de outros personagens, o filho, a madre superiora, parecia arriscada, mas deu muito certo", avalia Regina, emocionada depois de assistir à pré-estreia do filme, em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O robô Philae foi para próximo de uma colina que está bloqueando a chegada da luz solar aos painéis solares do artefato, informaram cientistas nesta quinta-feira (13). O robô está estável e seus instrumentos científicos começaram a coleta de dados para enviá-los para Terra, incluindo as primeiras imagens tiradas da superfície de um cometa. O problema é que sua vida útil pode ser mais curta do que o esperado.

A estimativa é que a bateria primária de Philae dure um ou dois dias e cientistas estão considerando realizar manobras acrobáticas arriscadas para tirar os painéis solares das sombras, de modo que possam manter o robô por mais alguns meses.

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Antes de decidir se tentar ajustar a posição do robô, cientistas vão passar um ou dois dias coletando a maior quantidade de dados possível enquanto a bateria primária ainda tem energia. Os painéis solares foram projetados para fornecer uma hora extra de vida último a cada dia, mas isso não é possível no momento.

"Percebemos que temos menos energia do que planejamos", disse Koen Geurts, da equipe da missão. "Isso, obviamente, tem um impacto na nossa capacidade de conduzir a ciência por um período extenso de tempo."

O robô é o primeiro artefato a pousar no cometa conhecido como 67P/Churyumov-Gerasimenko, após uma jornada de uma década e 6,4 bilhões de quilômetros pelo espaço a bordo da sonda espacial Rosetta. Fonte: Associated Press.

Há mais de 10 anos atrás, a sonda Rosetta foi lançada pela Agência Espacial Européia (ESA). Nesta quarta-feira (12), quando o módulo robótico Philae se desacoplou e pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a missão foi cumprida. É a primeira vez na história em que a humanidade realiza qualquer tipo de pouso num cometa. 

A jornada de Rosetta foi de mais de 6 bilhões de quilômetros, e circulou o sistema solar várias vezes, usando a gravidade de planetas como a Terra e Marte para impulsionar sua chegada até o cometa, que está localizado perto de Júpiter. Philae foi desacoplado da sonda nesta manhã, e o processo de pouso durou aproximadamente sete horas. Agora, sua missão é tirar fotos em alta resolução da superfície e procurar pistas que podem explicar a origem do Sistema Solar.

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"Há provas convincentes de que cometas tem um papel chave na evolução de planetas, porque impactos eram muito mais comum nos primeiros anos do Sistema Solar do que são hoje. Cometas, por exemplo, provavelmente trouxeram boa parte da água nos oceanos de hoje", escreve a ESA. Philae conta com dez instrumentos científicos e tem bateria de 64 horas, e durante este tempo vai analizar amostras do solo e coletar dados. 

A missão vai até agosto de 2015, quando o cometa entrará no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. 

 

O robô Philae se tornou o primeiro artefato a pousar num cometa, um momento histórico para a exploração espacial. O acontecimento traz a promessa de novas percepções sobre o que forma os cometas e como eles se comportam.

Os cientistas do controle da missão da Agência Espacial Europeia festejaram ao receber os primeiros sinais de que o robô da missão Rosetta, o Philae, havia tocado a superfície de um pequeno cometa, conhecido como 67P/Churyumov-Gerasimenko.

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Ainda não estava clara a localização exata do pouso ou se o robô sofreu algum dano. O Philae, que tem o tamanho de uma pequena geladeira, deveria pousar numa área relativamente plana com cerca de 550 metros de diâmetro, longe de fendas profundas, grandes rochedos e picos afiados.

Se tiver pousado intacto, Philae deve tirar rapidamente algumas fotografias e enviá-las à Terra, no que serão as primeiras imagens já feitas a partir da superfície de um cometa. Leva cerca de meia hora para que um sinal do cometa chegue à Terra.

A gravidade do cometa é muito baixa. Para evitar que o robô batesse e voltasse ao espaço, Philae levava um par de arpões, desenhados para disparar imediatamente e fixar o artefato ao solo. Um propulsor no topo do robô deveria empurrar simultaneamente o robô para ajudar na ancoragem, mas os cientistas descobriram durante a noite que ele não funcionaria e que os arpões seriam os únicos responsáveis pela aterrissagem.

Compostos por gelo muito antigo, poeira e outros materiais, os cometas são objetos da curiosidade científica porque sobrevivem praticamente intactos desde os primeiros dias do sistema solar, mais de 4,6 bilhões de anos atrás.

Como os cometas carregam água e moléculas orgânicas, os cientistas também esperam que a missão Rosetta forneça informações sobre se eles podem ter trazido água para a Terra e, assim, possivelmente ter dado o pontapé inicial à vida no planeta.

Após uma viagem de uma década pelo sistema solar, a sonda Rosetta se aproximou do cometa em agosto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com o PT estadual enfraquecido, após a eleição, os pernambucanos que compõem a legenda iniciam uma série de articulações para conquistarem um bom espaço na nova gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta segunda-feira (3), o senador Humberto Costa vai postular, durante uma reunião da Executiva Nacional do partido, uma maior participação do Nordeste nos altos escalões do governo.

“O PT é tão forte eleitoralmente no Nordeste e não tem alguém que represente essa força e influência. Temos quadros, o partido tem condição política e teve uma grande votação em Pernambuco. Não há porque não aspirar espaços”, frisou Costa. A reunião com a direção do PT também será para fazer um balanço da campanha da petista. No segundo turno, Dilma saiu como preferida por todos os estados nordestinos. Em Pernambuco ela conquistou uma votação de 70% dos eleitores. 

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A intenção de Humberto, pelo visto, não se resume apenas a inserção de políticos do Nordeste no governo, mas também no fortalecimento da legenda na região. De acordo com ele, o ex-presidente Lula se comprometeu e ajudar a reconstruir o partido que, em Pernambuco, não elegeu nenhum deputado federal e teve a bancada na Assembleia Legislativa reduzida. 

Um foguete espacial de turismo da Virgin Galactic explodiu após o lançamento em um voo teste nos Estados Unidos nesta sexta-feira (31), de acordo com testemunhas. O incidente aconteceu no deserto Mojave, na Carolina do Sul e deixou pelo menos um morto e outra pessoa ferida.

O foguete SpaceShopTwo, que sofreu o acidente, é geralmente pilotado por duas pessoas e estava sendo desenvolvido no porto aeroespacial de Mojave, ao nordeste de Los Angeles. "Durante o teste, o veículo sofreu uma séria anomalia resultando na perda da SpaceShipTwo", informou a empresa por meio de uma rede social.

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Ken Brown, um fotógrafo que presenciou o incidente, disse que a nave de turismo espacial explodiu depois de ser separada de um avião que leva o equipamento até altitudes elevadas.

A companhia, fundada pelo bilionário britânico Richard Branson não deu detalhes sobre a possível causa da explosão, mas disse apenas que estava trabalhando com as autoridades para investigar o acidente. A empresa é uma das pioneiras no incipiente mercado de turismo espacial.

A SpaceShipTwo foi projetada para ser transportada por um jato especial e liberada no céu, antes de acionar seu foguete para uma viagem na órbita terrestre e retornar à Terra como um planador.

A Virgin Galactic, após terminar o desenvolvimento do foguete, pretende realizar voos turísticos a partir do seu porto espacial América, no Novo México, construído com investimento de US$ 4 bilhões. Fonte: Associated Press.

A NASA expandiu sua presença na internet lançando uma conta oficial no Soundcloud, serviço para upload e compartilhamento de áudios. Na última semana, a agência espacial publicou mais de 60 gravações de áudio de alguns dos seus projetos, incluindo frases famosas ditas por astronautas, e já é seguida por mais de 5 mil usuários do site.

As gravações são variadas, entre elas está o famoso discurso do presidente americano John Kennedy dizendo "nós escolhemos ir para a Lua", a frase "a Águia pousou" que Neil Armstrong disse ao pousar na Lua com a Apollo 11, e a popular "Houston, nós temos um problema" de Jack Swigert, na Apollo 13. Para completar o pacote, também há áudios de decolagens. Como todo conteúdo da NASA, estes áudios são de uso público e podem ser baixados, alterados e inseridos em outros projetos.

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Os corajosos pioneiros dispostos a embarcar em uma missão a Marte, prevista pela empresa holandesa Mars One, começarão a morrer no 68º dia de missão, alerta um rigoroso estudo científico divulgado nessa terça-feira (14).

Cinco estudantes de aeronáutica do prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) chegaram a esta conclusão, após ter analisado os dados científicos disponíveis sobre a missão, que a empresa pretende transformar em um 'reality show'.

Segundo o informe de 35 páginas, que analisa com gráficos e fórmulas matemáticas recursos como oxigênio, nutrientes e tecnologias disponíveis para o projeto, a morte do primeiro pioneiro "ocorrerá aproximadamente aos 68 dias de missão, por asfixia".

As plantas, que teoricamente devem alimentar os colonos, produzirão oxigênio demais e a tecnologia para equilibrar a atmosfera "ainda não foi desenvolvida", afirmam os autores do estudo.

Além disso, os colonos dependerão do envio de peças de reposição em uma missão que poderá custar US$ 4,5 bilhões, uma cifra que, segundo os autores do informe, aumentará com o envio de outros equipamentos.

O Mars One é um projeto lançado pelo co-fundador da companhia, o holandês Bas Lansdorp (PDG), que pretende enviar em 2024 a primeira tripulação de quatro voluntários para colonizar Marte sem retorno à Terra, após uma viagem de sete meses.

Lansdorp rechaçou as cifras do estudo na revista Popular Science, alegando que se baseou em dados incompletos.

Mais de 200.000 pessoas de 140 países se apresentaram voluntariamente para participar do projeto, que gerou muito ceticismo, mas também o apoio de cientistas como o ganhador do prêmio Nobel de Física em 1999, Gerard't Hooft.

O misterioso avião-robô do Exército americano deve pousar na Terra esta semana depois de permanecer 22 meses em órbita, informaram autoridades nesta terça-feira (14), mas a missão da nave permanece envolta em sigilo.

A espaçonave não tripulada X-37B, que parece uma miniatura dos aposentados ônibus espaciais, tem seu retorno aguardado depois de seu lançamento em 11 de dezembro de 2012, em uma missão que autoridades oficiais dizem ser altamente secreta.

"Os preparativos para o terceiro pouso do X-37B estão em andamento na Base Vandenberg da Força Aérea" americana, na Califórnia, informou um porta-voz da instituição, capitão Chris Hoyler.

"A data e a hora exata do pouso dependem de considerações técnicas e climáticas", prosseguiu Hoyler.

Uma fonte da Defesa informou que o avião espacial provavelmente pousará em algum momento esta semana e que missões futuras visarão a estender as capacidades técnicas do veículo, bem como seu tempo em órbita.

Mas a autoridade, que falou sob condição de ter sua identidade preservada, recusou-se a discutir exatamente o que o avião transporta ou qual é o seu propósito.

"Os parâmetros específicos não podem ser informados", informou o oficial.

Analistas afirmam que o X-37B poderia ser uma plataforma para espionagem espacial, utilizado inclusive para bisbilhotar satélites de outros países.

Mas autoridades negaram anteriormente que o projeto tenha qualquer relação com a criação de uma "arma espacial" capaz de derrubar outros satélites.

Segundo a Força Aérea, o X-37B é capaz de testar tecnologias para espaçonaves "reutilizáveis" e conduzir experimentos não específicos que podem ser estudados na Terra.

Fabricado pela gigante aeroespacial americana Boeing, o X-37B pesa cinco toneladas e tem 8,8 metros de comprimento, com envergadura de cerca de 4,5 metros.

Viajando a velocidades 25 mais rápidas que a do som, o veículo é lançado ao espaço a bordo de um foguete e, assim que conclui a missão, retorna da órbita como um avião.

Mas, ao contrário do ônibus espacial civil da Nasa, possui dois estabilizadores na traseira ao invés de um, o que explica o seu formato em "V".

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