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Uma variante genética é responsável pelo agravamento da esclerose múltipla, segundo pesquisa científica que pode levar a um novo medicamento contra a doença.

A esclerose múltipla é o resultado de um corpo sendo atacado por seu próprio sistema imunológico, o que gera uma variedade de sintomas, incluindo problemas de visão, movimento e equilíbrio.

Para algumas pessoas os sintomas podem ir e vir em recaídas, enquanto em outras pioram progressivamente.

Apesar de existirem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas, ainda não há cura ou forma de retardar o agravamento da doença.

Um estudo publicado na quarta-feira na revista Nature anunciou pela primeira vez uma variante genética ligada à gravidade da esclerose múltipla. O resultado veio de uma ampla colaboração de pesquisadores de mais de 70 institutos de todo o mundo.

Na primeira etapa os pesquisadores combinaram dados genéticos de 12.000 pessoas com a doença, a fim de estudar quais variantes compartilhavam e com que rapidez a doença progredia.

De sete milhões de variantes, apenas uma foi associada à rápida progressão da doença.

A variante está entre dois genes chamados DYSF e ZNF638, que até agora não foram relacionados à esclerose múltipla, de acordo com o estudo.

O primeiro gene trabalha para reparar células danificadas, enquanto o outro ajuda a controlar infecções virais.

Segundo os estudos, esses genes são muito mais ativos no cérebro e na medula espinhal do que no sistema imunológico, área que o estudo para medicação se concentrou até agora.

Para confirmar suas descobertas, os pesquisadores investigaram os dados genéticos de outros 10.000 pacientes e encontraram resultados semelhantes.

"Herdar essa variante genética de ambos os pais adianta em quase quatro anos o momento em que uma pessoa precisará de ajuda para andar", disse o pesquisador americano e coautor do estudo, Sergio Baranzini, em comunicado.

A neurocientista Ruth Dobson, da Universidade Queen Mary de Londres, que não participou da pesquisa, disse à AFP que havia "muito entusiasmo por este estudo" entre os especialistas em esclerose múltipla.

"É o primeiro passo para encontrar tratamentos que funcionem de maneira diferente", disse ela, enfatizando que qualquer medicamento está muito longe de estar disponível.

O fato de a pesquisa ter como alvo o sistema nervoso, e não o sistema imunológico, "abre um novo caminho potencial para os tratamentos, o que é realmente emocionante", acrescentou.

Mais de 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com as consequências da esclerose múltipla.

O governo federal quer fazer uma revisão no Simples Nacional, o regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido para micro e pequenas empresas, criado no País pela Lei Complementar 123/2006. Decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial da União (DOU) institui grupo de trabalho (GT) que assumirá a missão.

O GT será composto por representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e Orçamento e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e terá duração de até quatro meses, podendo ser prorrogado.

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O decreto estabelece como competências do grupo: desenvolver modelo lógico e respectiva teoria de programa relativa ao Simples Nacional; propor objetivos a serem reconhecidos e formalizados para a implantação do Simples Nacional; e elaborar indicadores, metas e linhas de base que permitam mensuração do alcance dos objetivos.

Biologicamente, homens e mulheres possuem características físicas diferentes e uma delas é a forma com que os corpos lidam com o frio. Um estudo publicado em 2017, pela Universidade de Utah, mas comentado neste ano, revelou que as mãos das mulheres são mais frias do que as dos homens. Isso ocorre porque as mulheres possuem mais gordura corporal, protegendo seus órgãos vitais, mas limitando o fluxo sanguíneo nas extremidades, como mãos e pés. 

Mulheres e homens possuem temperaturas corporais internas de 37º Celsius, porém a temperatura das mulheres é um pouco mais elevada, uma média de 37,2. Apesar disso, a maior diferença está na temperatura da pele, identificaram os estudos. Os homens se sentem mais confortáveis com uma temperatura ambiente de 21º Celsius, enquanto os corpos femininos se dão melhor com uma temperatura de 25º, na maioria das vezes.

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Outro fator que gera impacto nas temperaturas corporais femininas são os hormônios, que são ainda mais diferentes por conta do ciclo menstrual. Mulheres possuem níveis mais altos de estrogênio, o que dilata os vasos sanguíneos fazendo com que o calor do corpo escape após o aumento do fluxo sanguíneo.  

Já os homens lidam com mais testosterona, que também é responsável por regular a temperatura corporal, além de desenvolver os órgãos sexuais masculinos, produzir espermatozoides, engrossar a voz, produzir pelos e desenvolver músculos. Com um baixo nível deste hormônio, o indivíduo pode ter uma sensibilidade maior ao frio. Além disso, após o parto é comum que as mulheres tenham episódios de arrepios chamados “calafrios pós-parto”.

Durante a menopausa, os níveis de estrogênio caem, isso pode resultar em flutuações hormonais que causam sensações repentinas de calor e frio. Anticoncepcionais também podem aumentar a temperatura do corpo alterando a temperatura regular, ocasionando mais sensibilidade ao frio. 

O médico americano Rob Danoff explicou ao portal “Glam” que os homens possuem mais massa muscular e isso gera mais calor através da pele, mantendo-os aquecidos. “Como as mulheres normalmente têm menos massa muscular e evaporam menos calor pelos poros da pele, elas podem sentir mais frio do que os homens em uma sala com a mesma temperatura do ar”, disse.

O metabolismo também pode influenciar. Geralmente, homens possuem taxas metabólicas mais altas do que mulheres, segundo um estudo chamado “Energy and Building”. Um metabolismo mais lento produz menos calor. Por esse motivo, é comum que as pessoas sintam mais frio ao envelhecer. Homens queimam 23% mais energia do que mulheres, por isso se sentem mais confortáveis em temperaturas baixas, segundo um artigo do “Journal of Applied Physiology”. 

 

 

O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.

O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota. 

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O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa. Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população. 

A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.

Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença.

A Prefeitura do Recife oficializou o início da construção para nova sede da Escola Municipal Casa dos Ferroviários no bairro de Tejipió, na Zona Oeste da cidade. A gestão irá investir R$ 3,3 milhões na estrutura em uma área de 1.638 m² que deve receber até 580 alunos e requalificar a unidade escolar.

“A gente está aqui acompanhando a obra da nova Escola Casa dos Ferroviários. Era um pleito muito antigo, desde 2011 ela estava funcionando em outro lugar, e aqui funcionava o antigo prédio. O ponto estava sendo utilizado para uso de drogas, gerando insegurança para todos que circulavam pelo entorno. Agora a gente está fazendo um investimento de R$ 3,3 milhões para garantir um novo prédio, com 10 salas de aula, completamente moderno, adequado para o ensino e para funcionar uma nova escola”, afirmou o prefeito João Campos. 

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A construção da nova sede, além das 10 salas de aula, contará com biblioteca, sala de recursos, coordenação, sala de professores, secretaria, diretoria, banheiros, cozinha, refeitório, vestiários, quadra coberta, depósito, almoxarifado e sala de banda escolar.

A Escola Municipal Casa dos Ferroviários já esteve em duas unidades diferentes, funcionando em um prédio alugado e com salas pequenas que não atendiam a todos os estudantes. A gestora Dilma Lima da Silva celebra a reconstrução da sede, “estamos voltando para casa, com uma escola completa, que é o sonho de todo educador e de toda a comunidade. Ter uma escola de referência, uma escola de qualidade é um sonho.”

A prefeitura prevê mais 70 obras para 2024, com um investimento total de R$ 200 milhões até o próximo ano no programa Escola no Grau.

Nesta segunda-feira (8), foi divulgado o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Nesta edição, os candidatos podem realizar as inscrições entre os dias 5 e 16 de junho, pela Página do Participante. A prova está marcada para os dias 5 e 12 de novembro.

Confira as datas do Enem 2023 abaixo:

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Inscrições: 5 a 16 de junho;

Provas: 5 e 12 de novembro;

Gabaritos: 24 de novembro;

Resultado: 16 de janeiro de 2024

Enem PPL 2023 (prova para pessoas privadas de liberdade)

Inscrições: 9 a 27 de outubro;

Aplicação: 12 e 13 de dezembro;

Gabaritos: 27 de dezembro;

Resultado: 16 de janeiro de 2024

Pesquisadores do Laboratório do Futuro do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), que participaram do Projeto Millennium, para elaboração de um estudo sobre o futuro do trabalho e da tecnologia para 2050, projetam três cenários. A análise considerou a evolução tecnológica atual e o que poderá vir como provável consequência.

Além de apresentar projeções, o relatório aborda a visão das nações mais avançadas economicamente e dos demais países. De forma geral, o primeiro cenário mostra o que se vê hoje em dia: alguns países adotam tecnologias de forma mais rápida e outros, de forma mais lenta. “O Brasil se enquadra no segundo grupo, que tende a demorar mais para colocar as tecnologias em prática”, disse à Agência Brasil o pesquisador Yuri Lima, coordenador da linha de pesquisa Futuro do Trabalho, do Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ.

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“O cenário 1, chamado É Complicado – Uma Mistura, é projeção da realidade atual. A gente continua com dificuldades para lidar com novas tecnologias, não cria estratégias de longo prazo. Em consequência, há um certo impacto tecnológico, que não chega a ser desemprego tecnológico, Aí, existe a questão do emprego em que os governos não foram capazes de criar estratégias de longo prazo, cenário que já se vê no Brasil, com dificuldades de planejamento de longo prazo. Esse cenário é caracterizado também pelo aumento do poder de grandes empresas , que superam inclusive o controle do governo”.

Lima destacou que isso já acontece com algumas multinacionais que se tornam até mais fortes do que alguns países, chegando a ter receita maior que alguns produtos internos brutos (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos pelos países). Segundo o pesquisador, é um cenário que acaba exacerbando a visão de como as coisas estarão em 2050.

Pessimismo

O estudo Future Work/Technology 2050 projeta um segundo cenário ainda mais pessimista, com piora do quadro atual. Chamado de Agitação Político-Econômica, é um cenário muito parecido com o que já se vive no Brasil, com desemprego alto e o governo tendo dificuldade de prever o impacto de tecnologias na política e de levar em conta a visão da ciência, disse Yuri Lima. Apesar de ser uma projeção para 2050, o cenário mostra a dificuldade de lidar com o avanço tecnológico, que acaba causando automação muito além do que o previsto, desemprego em diversas partes do mundo, além de governos e empresários querendo lucro rápido.

A perspectiva é que a automação provoque desemprego em massa, como ocorreu na Revolução Industrial, em que a máquina substituiu a mão de obra. De acordo com Lima, nessa projeção mais pessimista, a automatização do trabalho é mais rápida do que se poderia imaginar para um mundo que não foi capaz de se preparar. Conforme o relatório, nesse cenário, dos 6 bilhões de pessoas hoje trabalhando no mundo, 2 bilhões seriam desempregados, 2 bilhões estariam na economia informal e os 2 bilhões restantes estariam divididos meio a meio entre empregados e autônomos.

Novas profissões

Yuri Lima destacou que o primeiro e o terceiro cenários não têm perspectiva tão negativa. A ideia, no cenário 1, é que as coisas deverão permanecer como estão e, no cenário 3, mais positivo, que a tecnologia criará tantos empregos quantos destruir, ou criará até mais empregos do que os que serão destruídos. O pesquisador lembrou que, nas revoluções industriais, quem vivia aquele momento tinha dificuldade de imaginar que trabalho poderia existir para ele a partir dali. “Agora, a gente vê um trabalho criativo também sendo automatizado e fica um pouco perdido sobre o que pode vir a acontecer."

Uma das ideias no terceiro cenário é que a tecnologia crie novas profissões e mais demanda em áreas que não eram imaginadas. Citou, como exemplo, a economia do cuidado, com a profissionalização das pessoas que cuidam de idosos ou de crianças, por exemplo, e das que trabalham como a saúde, como enfermeiros, médicos, profissionais de educação física. Pode haver também aumento de profissões vinculadas às artes, na própria área de tecnologia. “Há várias possibilidades. Tem áreas já conhecidas que podem crescer, outras que nem se sabe que existem e as que vão ser criadas no futuro. Esta é a perspectiva que se coloca: que a automação deve criar mais empregos do que destruir.”

No terceiro cenário, denominado Se os Humanos Fossem Livres – A Economia da Autorrealização, a ideia é que os governos tentem se antecipar em termos da inteligência artificial (IA), principalmente a geral, e não a restrita que se vê hoje em dia. A IA geral é capaz de resolver o que for preciso, em termos de inteligência.

Segundo Lima, o governo que se antecipar a isso e promover a renda básica universal, o autoemprego como possibilidade de autorrealização do indivíduo, com capacidade de sobreviver sem se preocupar com suas necessidades básicas, terá mais vantagens. A pessoa não precisará se preocupar com seu trabalho e poderá agir de maneira mais autônoma, com liberdade no que quer fazer. Este cenário sinaliza para a digitalização, a automação, ajudando a produzir com menos custos. Porém, os pesquisadores não estão seguros de que tal quadro poderá ser realidade para todo mundo.

Iniciativas

O relatório apresenta 100 iniciativas divididas entre governo, empresas, ciência, educação e cultura que podem ser feitas para endereçar desafios futuros. “Vai além da questão de cenários para ações que podem ser tomadas”, afirmou Yuri Lima.

Em termos de governo, o estudo sugere a criação de uma agência nacional de prospecção e avaliação tecnológica, que seria capaz de identificar as próximas tecnologias e pensar sobre o impacto que terão na sociedade. Isso serve para a discussão legislativa ou do Poder Executivo para a criação de políticas públicas, para incentivar a discussão com outros setores.

Já no sentido da educação, Yuri Lima propôs o ensino do futuro como disciplina. “Assim como a história ensina [sobre] o passado, é importante a começar a aprender também a refletir sobre o futuro, desde criança, na escola”. Segundo o relatório, outra iniciativa interessante nessa área seria o uso de robôs e de inteligência artificial para promover e melhorar a educação ao longo do tempo.

De acordo com Lima, o estudo sugere que se abracem essas tecnologias como novas possibilidades.

O uso da tecnologia como ferramenta de estudo tem tomado cada vez mais espaço no cotidiano estudantil. Rapidamente, o bom e velho livro vem deixando de ser o protagonista entre os itens utilizados pelos estudantes. 

Atualmente, a bola da vez tem sido o ChatGPT, algoritmo baseado em inteligência virtual que pode ajudar estudantes na hora de se preparar para concursos e vestibulares.

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O chatbot com inteligência artificial (IA) foi desenvolvido em 2020 pela OpenAI, empresa fundada em 2016 com participação do bilionário e dono da rede social Twitter, Elon Musk.

O algoritmo do Chat teve seu desenvolvimento baseado em redes sociais e com foco em diálogos virtuais. A ideia é que ele aprimore as experiências oferecidas pelos assistentes virtuais, como Alexa e Google Assistente, por exemplo.

O professor Abner Mansur, pontua o Chat GPT como uma ferramenta importante para os estudos, porém, orienta que o estudante não deixe sua formação de conhecimento totalmente nas mãos da tecnologia.

"É importante que todos tenham dois entendimentos sobre o chat GPT. Um deles, é que ele é uma inteligência artificial, composta por um enorme banco de dados, com muitas informações, e se tem informações é bom para os estudantes e concurseiros. No entanto, por mais que se tenha um banco de dados diverso, nem sempre elas estão corretas ou atualizadas , porque a máquina não é perfeita. O homem não é perfeito, a obra  do homem também não pode chegar a perfeição”, pontuou.

“É ótimo ter como aliada dos estudos uma inteligência artificial com um banco de dados tão grande como esse, mas essas informações precisam ser sempre checadas, pois elas são informações que nem sempre estarão corretas. Eu posso dizer, indiscutivelmente, pois eu e minha equipe já fizemos inúmeros testes no chat GPT e cerca de 10% das informações pesquisadas por nós nos deram resultados equivocados”, acrescentou Mansur.

Pesquisa e organização dos estudos são apontados pelo professor como pontos fortes a serem explorados pelos alunos ao utilizarem a tecnologia: “É possível utilizar bastante a função pesquisar para obter informações e, além disso, usar para organizar os estudos. O estudante deve utilizar o chat como fonte de pesquisa, porém, tendo uma base de referencial sólida para checar, pois confiar 100% em qualquer inteligência artificial é quase uma garantia de que vamos ter alguns fracassos no meio do processo de estudo por conta de algumas informações não confiáveis”.

ChatGPT · Free Stock Photo

Foto: Mojahid Mottakin

ChatGPT e redação

Para a professora Bérgamo, o GPT pode atuar tanto positivamente como negativamente nas estudos dos usuários. De acordo com ela, é necessário que, ao utilizar-se da ferramenta, o estudante se apoie, prioritariamente, nos conhecimentos que ele já carrega consigo, adquirido através da sala de aula e livros. 

“O estudante que dá comandos específicos, ele usa o ChatGPT quase como um comando de voz, para colocar no papel, de forma organizada, as ideias que ele elenca para o Chat desenvolver. Então, esse é um benefício muito grande para a atividade de produção textual, mas eu sei que muitos estudantes despreparados vão querer que a máquina faça o trabalho deles, isso significa que eles não vão desenvolver estilo próprio nem evoluir na produção textual”, destacou.

O ChatGPT pode ajudar no dia a dia dos estudos. Veja algumas aplicações: 

1. Criar resumo de textos

O robô ChatGPT pode ser utilizado para solicitar resumos de textos. Desta forma, o usuário pode pedir diferentes assuntos e o sistema retorna em parágrafos os principais pontos abordados.

2. Elaborar listas de exercícios

Uma das formas de testar os conhecimentos é responder exercícios. Quem está estudando sobre as Leis de Newton, por exemplo, pode solicitar ao chat perguntas sobre o assunto. O sistema exibe uma lista de questões que pode ser resolvida pelo usuário.

3. Responder perguntas de provas

Existem muitos benefícios em estudar por questões de provas anteriores. Além de entender quais áreas exigem mais revisão, esse recurso ajuda a fixar os conteúdos e se familiarizar com o estilo de prova. O ChatGPT é um ótimo aliado dos estudos quando precisamos da resolução e tirar dúvidas de questões antigas.

4. Montar cronogramas de estudos

O ChatGPT pode ser usado para montar um cronograma de estudos. O robô gera um planejamento a partir disciplinas enviadas pelos usuários, bem como os horários disponíveis e o tempo para finalizar todos os conteúdos.

5. Buscar fórmulas de matemática

Já precisou responder uma questão de matemática, química ou física, mas na hora da resolução esqueceu a fórmula? Esse problema pode ser resolvido de forma fácil pelo ChatGPT. Basta digitar a pergunta que o robô indica as principais fórmulas aplicadas nas áreas de exatas.

6. Treinar um idioma

Quem está na jornada de aprender um novo idioma, o ChatGPT é capaz de ajudar também no aprendizado. Isso porque a IA pode estabelecer uma comunicação com o usuário em uma língua estrangeira. Se pedir para conversar em inglês, por exemplo, que o robô prontamente atenderá à solicitação.

7. Inspirações para criar texto

A prova de redação é cobrada em diversos vestibulares, concursos e processos seletivos do país. Para produzir um bom texto, é exigido do estudante domínio de regras gramaticais, técnicas para a produção de textos argumentativos e, óbvio, prática. Mas o que fazer quando a criatividade trava? O ChatGPT pode ser usado para obter inspirações, basta informar o tema de interesse que o robô traz dicas.

Faltando pouco mais de um mês para o início das inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, os candidatos intensificam os estudos e direcionam as atenções para alguns conteúdos. Nessa contagem regressiva para a avalição, que é a principal porta de entrada no ensino superior público e programas estudantis, o LeiaJá, juntamente com professores parceiros do projeto, reúne os conteúdos que devem ser estudados neste mês de maio. Confira:

Linguagens (Diogo Xavier)

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- Sintaxe do período simples (termos da oração);

- Características da narrativa e gêneros narrativos;

- Quinhetismo e Barroco.

Espanhol (Kilza Pascoal)

- Interpretação de textos;

-Discurso direto e indireto;

- Verbos (o modo subjuntivo).

Inglês (Fred Fonseca)

- Leitura e interpretação de textos;

-Pronomes;

- Adjectives;

- Plural of nouns.

Geografia (Charliton Soares)

- Solos;

- Agricultura;

- Pecuária no Brasil;

- Mineração no Brasil;

- Recursos Hídricos.

História (Cristiane Pantoja)

- Formação dos Estados Nacionais;

- Teóricos Iluministas;

- Revoluções Francesas e Industrial.

Sociologia (Cristiane Pantoja)

- Período militar e pós-militar para a Sociologia brasileira;

- Personalidades marcantes da Sociologia brasileira;

- A democracia brasileira.

Sociologia (Pedro Germano)

- Movimentos sociais (negro, feminista);

- Ética na política contemporânea (J. Habermas e a teoria da ação comunicativa);

- Sociologia do Brasil (formação da sociedade brasileira em Gilberto Freyre e Florestan Fernandes).

Filosofia (Renato Libardi)

- Teorias do Conhecimento (Racionalismo, Empirismo e Criticismo);

- Ética e Política (Tipos de Regimes Políticos);

- Liberdade e Determinismo (Essencialismo X Existencialismo).

Matemática (Ricardo Rocha)

- Análise combinatória;

- Probabilidade;

- Prisma;

- Cilindro.

Química (Ricardo Araújo)

- Termoquímica;

- Funções oxigenadas e nitrogenadas;

- Ligações Químicas.

Física (Eduardo Peres)

- Leis de Newton e suas aplicações;

- Calorimetria e Consumo de energia;

- Energia.

Biologia (André Luiz)

- Reino Protista;

- Reino Fungi;

- Fisiologia humana.

Cronograma do Enem 2023

Inscrições: 5 a 16 de junho;

Aplicação das provas: 5 e 12 de novembro;

Divulgação dos gabaritos: 24 de novembro;

Resultados: 16 de janeiro de 2024.

A Agência Brasil publicou um estudo feito pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com artigos científicos publicados no Brasil entre 2014 e 2017. Ao todo, foram divulgados 53,3 mil artigos em que 72% deles foram assinados por mulheres, seja como autora ou co-autora, sendo a maior porcentagem entre os países íbero-americanos.

A pesquisa visa entender as desigualdades de gênero na produção científica ibero-americana. Depois do Brasil estão a Argentina, Guatemala e Portugal com participação de mulheres em 67%, 66% e 64% dos artigos publicados, respectivamente. Entre os países com menos de 48% de participação feminina nos artigos estão El Salvador, Nicarágua e Chile.

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“O Brasil está melhor do que o restante dos países. Acho que é algo que não podemos nos dar por satisfeitos porque temos desafios, mas indica que o Brasil caminha na direção positiva de mais oportunidades, de igualdade de gênero entre homens e mulheres”, afirma o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou.

O destaque entre as pesquisas está na área. O Brasil tem o maior número de artigos publicados por mulheres na área da medicina, são 56% dos publicados entre 2014 e 2017. Com menor número estão as engenharias, com apenas 32% de trabalhos femininos.

O estudo utilizou dados da Web of Science (web da ciência), o banco de dados que reúne mais trabalhos de todo o mundo.

Em um estudo publicado na revista científica ACS Nano, nesta quarta-feira (12), pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA) demonstram o desenvolvimento de nanopartículas que podem prevenir crises de alergia a amendoim. Essa alergia é uma condição que afeta as pessoas com sintomas que incluem coceiras, inchaço, dor abdominal, vômitos, congestão nasal e pode causar até um choque fatal.  

Ao usar a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), a mesma usada em algumas vacinas contra covid-19, os cientistas desenvolveram uma nanopartícula que envia o mRNA para células específicas no fígado. Ao chegar no destino final, as células são treinadas a tolerar as proteínas do amendoim e, assim, reduzir os sintomas da alergia.

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Conforme o estudo explica, os imunologistas da UCLA escolheram o fígado por conta da capacidade do órgão de receber diferentes substâncias e pelas células apresentadoras de antígenos, responsáveis por treinar o sistema imunológico a tolerar proteínas estranhas; nesse caso, o amendoim.

Em testes realizados com ratos de laboratórios, as nanopartículas conseguiram reverter a alergia a amendoim, e, em alguns casos, até prevenir o desenvolvimento da condição. Os pesquisadores observaram que os camundongos tratados produziram sintomas mais leves que aqueles não tratados.  

Além de acreditar que o método possa ajudar no tratamento de outras alergias e distúrbios autoimunes, a equipe está estudando a possibilidade de a nanopartícula ser usada para diabetes tipo 1. De qualquer forma, antes de liberar um tratamento com as nanopartículas, os cientistas ainda precisam se aprofundar na pesquisa para entender mais sobre o uso em humanos.

“Até onde podemos descobrir, o mRNA nunca foi usado para uma doença alérgica. Mostramos que nossa plataforma pode funcionar para acalmar as alergias e acreditamos que pode fazer o mesmo em alimentos e medicamentos, bem como em condições autoimunes”, pontuou o professor de medicina da UCLA e um dos autores do estudo, André Nel, em comunicado.  

O ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo, Paulo Pimenta, confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda fazer lives semanais nas redes sociais, uma marca do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o ministro, o formato e a frequência dessas transmissões, contudo, ainda serão discutidos após a viagem do presidente à China.

"O presidente Lula quer se dirigir diretamente à população", disse Paulo Pimenta após a reunião ministerial que marcou os 100 dias do governo. O ministro ponderou que a possível adoção das lives não vai significar a interrupção das coletivas da imprensa ou da concessão de entrevistas por parte de Lula.

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Prematuridade, baixo peso ao nascer e malformações. Ao menos uma das causas desses problemas no Brasil é completamente alheia ao controle das gestantes e sua temporada está se aproximando: as queimadas. Três estudos da Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGV EPPG) demonstram essa relação. Um deles aponta que, na Região Sudeste, a exposição à fumaça dos incêndios nas matas durante o primeiro trimestre da gravidez está relacionada a um aumento de 31% na probabilidade de o bebê nascer prematuro. Na Região Norte, esse incremento é de 5%.

O estudo cruzou dados dos mais de 190 mil nascimentos prematuros no País, entre 2001 e 2018, utilizando como base o DataSUS, e informações sobre queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram considerados apenas os nascimentos de bebês até a trigésima sétima semana de gestação, e de mães entre 18 e 45 anos.

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A exposição às queimadas, durante o mesmo período da gestação, também está ligada ao baixo peso do bebê ao nascer. De acordo com outra pesquisa, também da FGV, publicada na revista científica The Lancet, o aumento de 100 focos de queimadas esteve associado com 18,55% de chance a mais de uma criança nascer com peso abaixo do esperado na Região Sul do Brasil. No Centro-Oeste a correlação foi de 1% a mais. O estudo teve a participação de pesquisadores do Canadá, Dinamarca e também dos Estados Unidos.

A temporada das queimadas no Brasil vai de junho a novembro. De acordo com dados do Inpe, nessa época são registradas as maiores quantidades de focos de incêndios florestais. A Amazônia e o Cerrado são os biomas mais atingidos, mas não os únicos.

Resistência

Uma das hipóteses para os resultados mais preocupantes estarem longe do chamado arco do fogo, nos Estados do Norte e Centro-Oeste, é que "as gestantes da Região Norte, por estarem mais expostas ao longo da vida, podem desenvolver algum tipo de resistência quando comparadas às do Sul e Sudeste", diz Weeberb Réquia, professor da Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getulio Vargas, que coordenou as pesquisas.

Outra hipótese recai sobre a natureza do material queimado. "Há pesquisas que mostram que a queima da cana, por exemplo, é mais prejudicial à saúde do que a queima da matéria orgânica da floresta", afirma o pesquisador.

Os resultados encontrados por Réquia estão alinhados com pesquisas internacionais, muito mais numerosas em locais como os Estados Unidos, a Europa e a China. "Hoje, já há uma certeza em relação aos efeitos da poluição do ar e das queimadas para a saúde vindos de diversos estudos", diz o professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva.

O terceiro estudo analisou o impacto nas malformações congênitas. Entre a população analisada, de 2001 a 2018, 7.595 crianças nasceram com alguma das malformações consideradas pela pesquisa. As mais relevantes foram constatadas na região do palato e nariz, que apresentaram aumento de ocorrência de 0,7% em casos de contato das gestantes, durante o segundo trimestre da gravidez, com as queimadas.

As doenças no sistema respiratório tiveram aumento de 1,3% para casos de contato durante o mesmo período, e no sistema nervoso, 0,2%, quando se considera o terceiro trimestre. As regiões mais afetadas pelo impacto das queimadas na malformação congênita de bebês foram Norte, Sul e Centro-Oeste.

Nascimento saudável

Segundo Réquia, esses três fatores - prematuridade, baixo peso e malformação - são alguns dos indicadores para categorizar um nascimento saudável. Além disso, o professor destaca ainda que os três primeiros meses de gravidez são fundamentais para a saúde do bebê, pois é o momento crucial de sua formação.

Poluição

Os efeitos das temporadas de queimadas são mais nocivos à saúde do que o ar que se respira em São Paulo, a maior metrópole do Brasil, atesta o professor da USP Paulo Saldiva. Eles não se restringem às crianças e recém-nascidos. Estudo publicado em dezembro na revista Nature, feito pelo médico e pesquisador brasileiro, mostra as consequências do problema para a população em geral.

Para avaliar os riscos de mortalidade e os problemas associados à exposição de curto prazo a partículas resultantes de incêndios florestais, o pesquisador coletou dados de mortalidade entre 2000 e 2016, para 510 regiões do País mais propensas a incêndios florestais. Os resultados apontaram um aumento de 3,1% nas mortes por todas as causas, 2,6% na mortalidade cardiovascular e 7,7% nas causadas por doenças respiratórias.

O estudo encontrou associações mais fortes em mulheres e adultos com idades acima de 60 anos e diferenças geográficas nos riscos de mortalidade.

"O aumento da mortalidade estimada entre 2000 e 2016, por todas as causas, foi de 121 mil pessoas, mais de 29 mil por doenças cardiovasculares e 31 mil por causas respiratórias", analisa Saldiva. "A poluição é um risco para qualquer um, não há defesas individuais. Você pode se afastar de um local em que se fuma, mas não da poluição."

Na Amazônia, as emissões de queimadas são maiores em anos com maiores taxas de desmatamento e o período abordado abrangeu os anos de 2005, 2007 e 2010, marcados por secas severas em que as emissões de incêndios aumentaram de 1,5 a 2,8 vezes em comparação com anos sem seca.

O que a inalação provoca?

O vilão desse processo chama-se material particulado fino (PM2,5) , resultante das queimadas. Com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros, ou 2,5 milésimos de milímetros, as partículas são carregadas pelo vento, inaladas pelos seres humanos e carregadas para a corrente sanguínea.

A presença dessas partículas na corrente de gestantes, por exemplo, pode levar ao estresse oxidativo, inflamação pulmonar e da circulação placentária. Estudos indicam que isso pode diminuir a troca de nutrientes e oxigênio através da placenta, resultar em desenvolvimento fetal adverso e aumento do risco de parto prematuro. Pesquisa recente mostrou que em incêndios florestais, o material particulado é mais tóxico do que em doses iguais de outras fontes de poluição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, estão desenvolvendo pesquisa para implementar no país o uso de curativos biológicos feitos com um tecido da placenta que, normalmente, é descartado após o nascimento dos bebês.

O Into estuda, desde novembro de 2021, a captação e o preparo da membrana amniótica para a produção de curativos que podem agilizar a cicatrização de ferimentos graves. Em entrevista à Agência Brasil, a cirurgiã plástica e responsável técnica pelo Banco de Pele do Instituto, Sandra Baião, informou que, no momento, a pesquisa se encontra na fase de testes.

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Ao todo, foram coletadas 20 placentas, resultantes de parceria com a Maternidade Carmela Dutra, unidade da rede municipal de saúde do Rio de Janeiro. Em média, cada placenta resulta em seis curativos. “A gente já fez a coleta de algumas placentas e fizemos todo o trabalho de preparo dessas placentas, para avaliar o resultado. São feitos alguns testes em relação à segurança para utilização desse material”, explicou.

O projeto prevê uma segunda fase, quando os curativos começarão a ser utilizados nos pacientes do Into. Para tanto, será coletada uma nova leva de placentas na maternidade parceira.

“Nesse momento, a gente ainda não iniciou essa utilização. Estamos ainda na primeira fase de avaliação do curativo biológico à base de placenta, em relação à qualidade e à segurança biológica, para depois utilizá-lo em pacientes”, disse Sandra Baião. Ela estima que a segunda etapa deverá ser iniciada ainda este ano.

Embora o uso da membrana amniótica no tratamento de alguns tipos de ferimentos já seja realizado em países como os Estados Unidos, a Alemanha e a França, o projeto ainda se acha em processo de regulamentação no Brasil. “Ainda não é regulamentando como tratamento no Brasil. Ainda é experimental e está em vias de regulamentação”, disse a pesquisadora.

A médica acredita que a pesquisa do Into pode contribuir para acelerar esse processo. “Embora a gente tenha referências internacionais, queremos avaliar a aplicabilidade disso na nossa população, no caso, no perfil específico de brasileiros com feridas de difícil cicatrização. A gente acredita que isso vai contribuir bastante para agilizar o processo de regulamentação”.

Sandra Baião alertou, porém, que não é qualquer ferida que poderá receber curativo à base de placenta. Trata-se de ferimentos específicos, que tenham algumas características que dificultem a cicatrização. Nesses casos, o uso da membrana amniótica pode ajudar a acelerar esse processo e, com isso, diminuir, muitas vezes, o tempo de hospitalização do paciente, o tempo de reabilitação, para que ele possa voltar às suas atividades que tinha antes de sofrer o ferimento.

Captação

Para captar as placentas, a equipe do Banco Multitecidos do Into vai à maternidade, se apresenta às mães e explica em que consiste o estudo, a fim de obter autorização para realizar o procedimento.

Sandra Baião disse que a coleta não interfere em nada no andamento do parto. “A gente espera o nascimento do bebê. Quando a placenta é retirada pelo obstetra, em vez dela ser dispensada, é feita a coleta de forma estéril e levada para o Into”.

No Banco de Multitecidos do instituto, faz-se o preparo da placenta para transformar a parte da membrana amniótica em curativos biológicos. Ao final de cinco dias, o tecido recebe um formato retangular e é armazenado em embalagens que vão para refrigeração, possibilitando a conservação do curativo.

A médica responsável pela pesquisa esclareceu que a membrana amniótica retirada da placenta é transparente, diferente da pele do peixe tilápia, por exemplo, que é usada em queimaduras. “A membrana amniótica, uma vez retirada do restante da placenta, é completamente transparente. Ela tem aspecto diferente e propriedades também diversas da pele da tilápia, em relação à cicatrização”.

Estudo

Em paralelo à pesquisa do Into, há a programação de um estudo multicêntrico maior, que vai envolver outros bancos de tecidos, no caso, bancos de pele, mas que depende da regulamentação para ser iniciado. Esse estudo envolverá, além do Banco de Multitecidos do Into, os bancos de pele da Santa Casa de Porto Alegre; do Hospital Universitário Evangélico, de Curitiba; e do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), que também trabalham com membrana amniótica.

O objetivo é utilizar a membrana em áreas onde há a retirada de pele para enxerto, como as coxas, e em pacientes que sofreram queimaduras.

A realocação de investimentos estrangeiros diretos (IED) como reflexo do aumento de tensões geopolíticas, com os países priorizando negócios dentro de casa ou com nações amigas, pode causar grande impacto a países emergentes e aqueles em desenvolvimento, em um cenário já desafiador com juros elevados no mundo e dólar forte.

Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta para o impacto para a economia global, estimado em cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial no longo prazo, considerando uma redução de 50% nos fluxos de investimento. Entre os países mais afetados, o organismo cita economias como Brasil, China e Índia. Os emergentes e economias em desenvolvimento tendem a sentir mais os efeitos de uma realocação de IED uma vez que os investimentos estrangeiros diretos vêm de nações desenvolvidas e que estão mais próximas umas das outras, explica o FMI em relatório publicado nesta quarta-feira, 5.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando as plantas são submetidas a algum tipo de estresse, elas emitem sons em uma frequência que os humanos não conseguem ouvir, mas são semelhantes ao estouro de plástico bolha. Ele pode ser detectado a mais de um metro de distância e seu volume é semelhante ao de uma conversa normal. Um estudo da Universidade de Tel Aviv publicado na revista Cell estudou esses sons em plantas de tomate e tabaco "estressadas", seja devido à falta de água ou porque um caule foi cortado.

A frequência desses sons é muito alta para nossos ouvidos captarem, mas existem animais e plantas que "podem ouvi-los, então há uma chance de haver muita interação acústica acontecendo", disse o coordenador do estudo Lilach Hadany, da Universidade de Tel Aviv, em Israel.

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Embora vibrações ultrassônicas já tenham sido registradas em plantas, esta é a primeira evidência de que elas são transmitidas pelo ar, fato que as torna mais relevantes para outros organismos do ambiente, explica a publicação.

As plantas interagem com insetos e outros animais, muitos dos quais usam o som para se comunicar, "então seria altamente inadequado para as plantas não usar som algum", disse Hadany.

A equipe agora está estudando as respostas de outros organismos, tanto animais quanto vegetais, a esses sons, e a capacidade de identificar e interpretar sons em ambientes naturais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

No primeiro trimestre de 2023, a procura por intercâmbio para cursos de idiomas no exterior, conhecido como Language, cresceu cerca de 60% em comparação com o mesmo período de 2022 de acordo com o levantamento do Student Travel Bureau (STB), consultoria especializada em educação internacional.

Os dados apontam que a maior parte dessa demanda está ligada às pessoas que têm entre 25 e 30 anos, que são, justamente, as que já estão inseridas no mercado de trabalho e querem avançar na carreira. Entre elas, a alta foi de 32% nesse primeiro trimestre. O inglês segue como a língua de maior interesse, seguido do espanhol.

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Ainda de acordo com o levantamento do STB, a maior parte das pessoas que embarcaram foram fazer um programa de idiomas com foco em profissões. Os assuntos mais procurados foram: Negócios; Marketing, Gerenciamento de Projetos, Inglês para Direito. Entre os destinos mais procurados estão Canadá, EUA, Austrália, Inglaterra e Irlanda.

“A procura continua alta por cursos que permitam aos estudantes conciliarem o período de estudos de idiomas com a oportunidade de trabalhar no exterior, como é o caso da Austrália, por exemplo. Após cursar um programa VET (Vocational Educational Training) ou um curso profissionalizante no país, é facilitada a inserção do brasileiro no mercado de trabalho australiano. Além disso, estudantes internacionais são autorizados a trabalhar no país ao se matricularem em cursos de idiomas a partir de 14 semanas de duração”, explica José Carlos Hauer, CEO do STB através da assessoria. 

Os preparativos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem começar com antecedência e com bastante organização para o aluno conseguir estudar todos os assuntos presentes no conteúdo da prova que acontece todo fim de ano. Os planos de estudo servem como um guia para os vestibulandos que precisam separar seu foco em tantas matérias.

Apesar de parecer muita coisa, com um certo planejamento é possível. A coordenadora pedagógica Erica Viana acredita que os estudantes podem adequar sua rotina e ter uma boa prática de aprendizado.

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“Uma orientação é começar pelas disciplinas que você tem mais dificuldade porque no início do ano você está menos estressado, então flui melhor. Ou, então, se organize de acordo com as disciplinas da escola para ter um apoio no estudo. Crie sua estratégia que lhe favoreça, adeque o esqueleto de estudos a sua realidade”, aconselha.

Erica indica os alunos a darem maior atenção ao ambiente de estudo, o material digital ou físico, horário disponível e organização de intervalos para não sobrecarregar seu cérebro. Com esses pontos bem ordenados, é possível tirar maior proveito de cada momento estudando.

Para ajudar os vestibulandos, o LeiaJá conversou com os professores e todas as matérias que caem no Enem e separou uma lista de assuntos para se estudar durante o mês de abril. Confira quais são eles:

Linguagens – Prof. Ricardo Prestes

1. Estudo dos Textos Literários e Não-Literários, suas diferenças e aplicações

2. Variações Linguísticas - os diferentes tipos de variação e os níveis de linguagem

3. Texto, Contexto e Intertextualidade / Os Elementos  da Comunicação e as Funções da Linguagem

Inglês – Prof. Fred Fonseca

1. Simple Past

2. Past continuous

3. Present perfect

Espanhol – Prof. Kilza Pascoal

1. Ler e interpretar textos

2. Expressões idiomáticas 

3. Os indefinidos e demonstrativos

Matemática – Prof. Ricardo Rocha

1. Função do 1° grau

2. Função quadrática

3. Área das figuras planas

Biologia – Prof. André Luiz

1. Taxonomia

2. Vírus

3. Monera

Química – Prof. Ricardo Araújo

1. Nomenclatura dos compostos orgânicos

2. Funções Orgânicas

3. Soluções

Física – Prof. Daniele Coutinho

1. Calorimetria

2. Cargas elétricas

3. Processos de eletrização

Geografia – Prof. Hugo Vilela

1. Agropecuária e questões rurais 

2. Hidrogeografia (estudo das águas)

3. Blocos econômicos

História – Prof. Cristiane Pantoja

1. Antiguidade Clássica - Grécia e Roma

2. Idade Média

Filosofia – Prof. Thaís Nunes

1. Filosofia socrática 

2. Filosofia Helenística 

3. Filosofia Patrística 

Sociologia – Prof. Thaís Nunes

1. Teoria Clássica

2. Escola de Frankfurt

3. Indústria Cultural

"Jurassic Park" e os fabricantes de brinquedos estão equivocados. O tiranossauro rex provavelmente não tinha dentes irregulares que ficavam para fora como nos fizeram crer, mas sim lábios, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (30).

Esta é a conclusão de uma equipe de pesquisadores internacionais, cujas descobertas foram divulgadas pela revista Science.

"Animais como os T-Rex, os dinossauros terópodes, muito provavelmente tinham algum tipo de lábios, como um tecido macio que cobria sua boca" para proteger os dentes, afirmou um dos autores do estudo, Thomas Cullen.

Até agora, acreditava-se que estes animais eram mais parecidos com "os crocodilos, com os dentes expostos quando a boca estava fechada e sem lábios", explica o professor de paleobiologia da Universidade de Auburn.

Suas conclusões não são definitivas, mas Cullen e outros pesquisadores examinaram terópodes de vários museus e seguiram diversas linhas de estudo.

Observaram, por exemplo, o desgaste do esmalte dos dentes de dinossauros e crocodilos, os animais vivos mais parecidos com os terópodes.

"O esmalte, como os dentistas dizem a algumas pessoas, precisa se manter saudável e hidratado para estar sadio", explicou Cullen. "Se estiver exposto ao ar por muito tempo, torna-se frágil, é mais propenso a rachar ou adoecer."

Segundo o paleobiólogo, o esmalte na parte externa dos dentes dos crocodilos vivos se desgasta mais rapidamente do que na parte interna, pois eles não têm lábios.

"Quando observamos a espessura do esmalte na parte interna e externa dos dentes dos grandes tiranossauros, não mostram essa configuração como um crocodilo", disse ele, mas sim um modelo "mais parecido com um animal que tem lábios (...) A espessura do esmalte é a mesma no lado externo e interno".

Os pesquisadores queriam saber se os dentes dos tiranossauros rex eram tão grandes que não cabiam na boca do dinossauro e os compararam com vários lagartos com lábios.

Alguns desses lagartos têm dentes tão grandes que "parece quase inacreditável que esses dentes possam estar completamente cobertos pelos lábios e, no entanto, estão", afirmou Cullen. "E descobrimos que (...) essa relação de escala é quase idêntica nos dinossauros terópodes", acrescentou.

Cullen reconhece que o famoso filme "Jurassic Park" refletia o que a ciência conhecia na época em que foi produzido, mas desde então "se desviou bastante" em suas tentativas de representar esses dinossauros com precisão.

Faz tempo que as redes sociais têm se tornado uma parte muito importante na vida das pessoas. Seja para manter contato com amigos, familiares, para compartilhar momentos especiais ou apenas para mostrar o que estamos fazendo. Mas quando o assunto é expor o relacionamento nas redes sociais, está se tornando cada vez mais comum ver casais evitando de compartilhar sobre suas relações amorosas.

De acordo com um estudo realizado pelo Personality and Social Psychology Bulletin, casais que não expõem a vida a dois na internet são mais felizes. E em contra partida, os casais que gostam de publicar de forma exagerada detalhes e fotos da relação constantemente, são apontados como inseguros e ansiosos, gerando problemas no relacionamento.

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Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio acredita que “As redes sociais acabam colocando muita pressão nos relacionamentos. Quando você posta sobre a sua relação, você está expondo não só os seus sentimentos mas a sua vida pessoal para o mundo todo. Além da pressão de manter a imagem do relacionamento feliz, se criam expectativas irreais fazendo com que se espere a perfeição no seu parceiro ou parceira, o que é algo absurdo e impossível.”

O estudo indicou que pessoas mais ansiosas tendem a postar mais e normalmente dão muito valor a opinião alheia, se estressando e colocando a relação em dúvida mais facilmente. Já os casais satisfeitos e felizes são muito ocupados um com o outro e dão preferência a viverem os momentos reais. As redes sociais são ótimas para comparar a sua vida com a vida dos outros, mas isso pode ser muito destrutivo quando se trata de comparar seu relacionamento com os relacionamentos de outras pessoas, porque a realidade pode ser muito diferente.

“Outra razão pela qual casais que não postam muito nas redes sociais serem mais felizes, é a privacidade. Quando você mantém o seu relacionamento offline, você tem espaço, liberdade para desenvolver e criar uma conexão íntima. Ao invés de se preocupar com a opinião alheia sobre o relacionamento, ou mostrar para os outros só a parte boa das coisas, você pode focar mais em como você e seu parceiro se sentem um com o outro, e fazer o que realmente os fazem felizes”, finaliza Caio Bittencourt.   

Além disso sempre existem os maus olhos, ou seja, os invejosos que sempre farão questão de questionar o seu amor ou criar teorias e fofocas do seu relacionamento que não são verdade. Consequentemente, essa energia negativa de pessoas infelizes e insatisfeitas podem sim te atingir, caso você se importe com a opinião do outro.   

Isso não significa que não possamos compartilhar momentos especiais e o amor em nossas redes sociais, mas é importante lembrar que a felicidade de um relacionamento não deve depender da validação dos outros, quem tem que estar feliz e ter o sentimento validado é o casal.

*Da assessoria 

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