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Centenas de pessoas prestaram homenagens à voluntária norte-americana morta enquanto era mantida refém por militantes do Estado Islâmico. Uma vigília em memória de Kayla Mueller foi realizada na noite deste sábado na universidade Northern Arizona, em Flagstaff (EUA), onde ela estudava.

O jornal The Arizona Republic informou que cerca de 200 pessoas se reuniram no jardim da universidade para prestar a homenagem. O tom variava de jubiloso a sombrio, e muito imploravam que outros agissem como Mueller teria feito.

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A pastora Kathleen Day, uma ministra do campus e amiga de Kayla, disse que o evento também era um fórum para aprender sobre como canalizar a dor.

Os sequestradores da estudante alegaram que ela morreu em um ataque aéreo. O Pentágono rejeitou a alegação, mas informou que não sabia como ela morreu. Fonte: Associated Press

O governo do presidente norte-americano Barack Obama publicou neste domingo uma série de regras para o uso de aeronaves não tripuladas em território dos Estados Unidos. Segundo o documento, as normas foram editadas para proteger a privacidade dos cidadãos do país e as liberdades civis.

O memorando de Obama impõe limites para como as agências federais podem usar os chamados drones dentro dos EUA, e inclui a exigência de que implementem políticas para garantir o direito à privacidade. Na maioria dos casos, o texto coloca um limite de 180 dias para a retenção das informações coletadas pelas máquinas voadoras.

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O presidente também exigiu que o Departamento de Comércio convoque uma reunião de acionistas nos próximos 90 dias para desenvolver diretrizes para "questões de privacidade, responsabilidade e transparência em relação ao uso comercial e privado de drones".

A ordem executiva do governo deve ser seguida em breve pelas amplamente esperadas normas da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) para o uso de drones comerciais nos Estados Unidos. A FAA já afirmou que planeja publicar as regras neste domingo. Fonte: Associated Press.

Mais de 4.000 soldados norte-americanos com base em Fort Carson, Colorado, estão se dirigindo para o Kuwait, onde vão assumir uma das maiores forças terrestres dos Estados Unidos na região depois que o presidente Barack Obama pediu ao Congresso para autorizar uma ação militar contra os militantes do Estado Islâmico.

Obama descartou as operações de combate terrestre em larga escala, semelhantes às realizadas no Iraque e Afeganistão, mas solicitou a opção de usar a força militar contra os combatentes Estado Islâmico por três anos. O combate pode ser ampliado para "qualquer entidade sucessora intimamente relacionada" ao grupo extremista Estado Islâmico, que domina partes do Iraque e da Síria, impôs uma forma extrema da lei islâmica, e matou reféns, incluindo vários americanos.

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O exército norte-americano tem mantido uma brigada no Kuwait desde o fim da guerra no Iraque, em

2011. Esses soldados têm trabalhado para treinar tropas locais de todo o Oriente Médio. Na mais recente movimentação de tropas para o Kuwait, uma equipe de combate de Fort Carson realizou uma missão de treinamento com os aliados, incluindo a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, que se juntaram à coalizão contra os combatentes do Estado Islâmico.

A unidade que viaja ao Kuwait agora é a força mais pesada de Fort Carson, armada com tanques e veículos de combate Bradley. Muitos de seus soldados são veteranos de uma ou mais brigadas de combate no Iraque. O grupo treinou mais de um ano para a missão Kuwait. O regime de treinamento da brigada preparou soldados para uma série de missões, de ajuda humanitária a combate diretos e sem descanso, afirmou o comandante da brigada, coronel Greg Sierra.

Ele disse aos soldados e suas famílias que se a brigada entrar em conflito com combatentes do Estado islâmico, não restará dúvida dobre o resultado. "No final, se entrarmos em luta, ganharemos de forma decisiva", disse.

Fonte: Associated Press

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, afirmou nesta sexta-feira que pediu ao Exército dos Estados Unidos que envie soldados para o norte do país africano, uma região dominada por militantes islamitas. O dirigente deixou a entender em seu pedido que o Boko Haram criou ligações com o movimento Estado Islâmico.

Na primeira entrevista com a mídia ocidental neste ano, cinco semanas antes de enfrentar uma eleição disputada, o presidente afirmou que ele tem feito o pedido aos EUA desde o começo de 2014. Ao citar relatórios de inteligência, Goodluck Jonathan também sugeriu que os militantes do Boko Haram criaram laços com o Estado Islâmico, grupo jihadista cuja liderança tem base no Iraque e na Síria.

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"Eles não estão lutando contra o Estado Islâmico? Por que eles não podem vir para a Nigéria?" disse ele, referindo-se à campanha aérea norte-americana. "Olha, eles são nossos amigos. Se a Nigéria tem um problema, então eu espero que os EUA venham e nos ajudem."

Os EUA mantêm uma base de drones no Chade, a partir da qual conduzem voos de vigilância para monitorar o Boko Haram. O país também forneceu treinamento e alguns equipamentos para as forças armadas nigerianas. Alguns legisladores norte-americanos têm pedido um envolvimento mais profundo.

A seita islamita ainda estava lutando com arcos e flechas quando Jonathan herdou a presidência em 2010, após a morte de seu antecessor. Depois de quase seis anos de invasões de bases militares e delegacias de polícia, Boko Haram está agora equipado com tanques, veículos blindados e canhões antiaéreos. O grupo também ganha força com recrutas jovens, muitas vezes abduzidos de maneira forçada de aldeias no nordeste da Nigéria.

Quase 20 mil pessoas morreram no conflito, de acordo com o Conselho de Relações Exteriores em Nova York. Os combates já desalojou cerca de 1,5 milhão de pessoas. Até o final do ano passado, o Boko Haram ocupava uma faixa do tamanho da Bélgica na Nigéria.

Ultimamente, a dinâmica mudou contra os militantes. Tropas do Chade entraram na Nigéria, correndo atrás do Boko Haram e liberando o exército nigeriano para perseguir os militantes em seus redutos. Dentro de seis a oito semanas, o presidente disse que "nós seremos capazes de assumir todos os territórios que eles estão mantendo".

Mas isso, segundo ele, poderia abrir caminho para uma nova fase, menos previsível do conflito. É nessa etapa que ele quer a participação das tropas dos EUA. Para reforçar seu caso, ele disse que o Boko Haram está recebendo treinamento e fundos do Estado Islâmico.

"Eles estão fornecendo treinamento e fundos", disse. "Você pode ver o que o Estado Islâmico está fazendo para países poderosos como os EUA e outros que ainda se reúnem para enfrentá-los. O Boko Haram, a Nigéria tem enfrentado sozinha".

O Estado Islâmico aceitou promessas de fidelidade de grupos no Egito, Norte da África, Iêmen e Paquistão, mas até agora não estabeleceu uma relação formal com o Boko Haram. O grau de cooperação entre a liderança do Estado Islâmico e estas filiais varia, mas raramente vai além da cooperação em matéria de propaganda e alguns financiamentos.

Autoridades norte-americanas disseram ver admiração mútua entre os dois grupos, mas suspeitam que o Estado Islâmico está relutante em fazer uma parceria com o Boko Haram. Fonte: Associated Press.

O governo do presidente americano Barack Obama divulgou que vai permitir que produtos do pequeno setor privado cubano sejam vendidos para os Estados Unidos, uma medida considerada importante na flexibilização do embargo comercial de meio-século na ilha comunista.

Uma lista publicada pelo Departamento de Estado americano nesta sexta-feira (13) afirma que é permitido aos cidadãos norte-americanos importar qualquer bem produzido por empreendedores cubanos, com exceção de produtos alimentícios e de agricultura, álcool, minerais, químicos, texteis, maquinaria, veículos, armas e munição.

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Os produtos devem ser produzidos por empresas privadas, que são permitidas pelo governo em algumas áreas. Na maioria dos casos, são empresas prestadoras de serviços como manutenção de carros ou relógios, não artigos com potencial de exportação. Além disso, a maioria dos produtos cubanos são produzidos e controlados por empresas estatais e não há indícios de que o governo está disposto a permitir que negócios privados lidem diretamente com empresas estrangeiras.

De acordo com Pedro Freyre, advogado da Akerman LLP, na Flórida, ninguém deve esperar ver uma enorme quantidade de produtos cubanos circulando pelos Estados Unidos. Entretanto, a ideia de exportar produtos cubanos para um grandioso mercado consumidor a 145 quilômetros de distância pode servir de inspiração para as empresas desenvolverem produtos para exportação, disse. Fonte: Associated Press

Depois de meses de semiparalisia nas relações bilaterais, Brasil e Estados Unidos decidiram voltar a conversar em torno de uma "agenda realista" de facilitação do comércio e convergência regulatória, definida nos últimos dois dias em visita a Washington do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Como os Estados Unidos já têm baixas tarifas de importação de bens industrializados, essas medidas são tão ou mais importantes do que acordos comerciais para dinamizar o comércio, disse o ministro em entrevista em Washington nesta quinta-feira (12).

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Monteiro foi o primeiro integrante do novo governo Dilma Rousseff a visitar os EUA e o primeiro a chegar à capital americana com uma agenda positiva desde que a presidente cancelou a visita de Estado que faria ao país em outubro. A decisão foi uma resposta ao escândalo de espionagem de suas comunicações pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês).

"O Brasil precisa ter uma política comercial mais ativa e um elemento fundamental é a revalorização da relação com os Estados Unidos. E um sinal claro disso é o fato de minha primeira viagem ser para o país", declarou Monteiro.

Em reuniões com a secretária de Comércio, Penny Pritzker, e o Representante Comercial dos Estados Unidos, Michael Froman, o ministro discutiu acordos que poderiam facilitar o comércio bilateral, entre os quais mencionou a uniformização de normas e a interligação dos Portais de Comércio Exterior.

Essas plataformas, que estão em construção nos dois países, centralizam em um único lugar todos os procedimentos de exportação e importação que devem ser realizados pelas empresas.

Esses acordos são pontuais e podem produzir efeitos de curto prazo, observou Monteiro, que foi mais cético em relação a negociações de tratados de livre comércio e de bitributação, duas demandas do setor privado. O ministro observou que a negociação sobre a bitributação se arrasta há décadas, sem resultados, enquanto o livre comércio enfrenta as restrições das regras do Mercosul.

O eventual avanço nas relações comerciais poderá ter impacto positivo na relação bilateral e criar um ambiente favorável à realização da visita presidencial a Washington, disse Monteiro, ressaltando que ainda não há uma data definida para a viagem.

Os dois lados concordaram em trabalhar na agenda de facilitação de comércio e convergência regulatória e marcaram para março uma reunião de técnicos para discutir essas questões. Também decidiram marcar para junho o Fórum de CEOs brasileiros e americanos, que deveria ter ocorrido durante a viagem presidencial de outubro.

Nesta quinta, Monteiro almoçou com integrantes do Brazil-US Business Council, que reúne cerca de 100 empresas com investimentos no Brasil. "O ministro deixou claro que os Estados Unidos passaram a ser a prioridade nas relações comerciais e de investimentos do Brasil e isso não era dito havia anos", observou Gabriel Rico, CEO da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no Brasil.

O ministro avaliou que a desvalorização do real em relação ao dólar deverá impulsionar as exportações de manufaturados e ajudar a levar a balança comercial de volta a um resultado positivo, depois do déficit registrado em 2014.

"A fase do câmbio hostil para a indústria está passando", ressaltou. "O câmbio será mais amigável", acrescentou, ressaltando que o longo período de apreciação cambial foi "muito duro" para o setor. O resultado positivo da balança comercial também deve ser ajudado pela conta petróleo, que ficou negativa em US$ 16 bilhões no ano passado. A expectativa é que o resultado melhore em 2015 em razão da queda nas cotações do produto.

A Casa Branca disse, por meio de comunicado, que o novo acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia pode ser um passo significante para resolução do conflito na região.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse que o cessar-fogo deve ser honrado e que as armas pesadas têm de ser retiradas da região em conflito. Ele também pediu que a Rússia pare de apoiar os separatistas e retire suas tropas do leste da Ucrânia.

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Earnest afirmou que a fronteira da Ucrânia com a Rússia deve ser restabelecida e que os Estados Unidos estão especialmente preocupados com os conflitos, que se acentuaram nesta quinta-feira, apesar do acordo. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (11) que o país deve chamar de volta ao país 1,2 mil dos 1,3 mil soldados que foram enviados à África para ajudar o combate contra o Ebola. De acordo com a Casa Branca, apenas 100 soldados continuarão na Guiné, Serra Leoa e Libéria. Com eles, estarão também cerca de dez mil médicos e ajudantes pelos três países.

"Embora nossas tropas estejam voltando para casa, o trabalho dos EUA ainda não acabou", disse Obama. "Hoje nós passamos à próxima fase da luta, diminuindo a presença militar e aumentando a presença civil. Nosso objetivo é chegar a zero casos. Enquanto o ebola ainda estiver ativo, haverá risco. Cada novo contágio é uma fagulha que pode acender uma fogueira."

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Ainda segundo a Casa Branca, as ações dos EUA resultaram na construção de dez unidades de tratamento da doença, que serão deixadas aos cuidados de organismos internacionais de ajuda ou de empresas contratadas pelos governos dos três países. Fonte: Dow Jones Newswires.

Primeiro integrante do novo governo Dilma Rousseff a visitar os EUA, o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, desembarcou, nesta quarta-feira (11), em Washington com uma agenda voltada à facilitação do comércio bilateral, que muitos no setor privado consideram assunto tão ou mais importante que negociações para redução de tarifas.

Monteiro se reuniu ontem com a secretária de Comércio americana, Penny Pritzker, e hoje estará com o Representante Comercial dos Estados Unidos, Michael Froman, responsável pelas negociações de acordos comerciais com outros países. Em seguida, almoçará com integrantes do Brazil-US Business Council, que reúne empresas americanas com negócios no Brasil.

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"As tarifas não são mais a grande barreira que foram no passado. O mais importante hoje são medidas de facilitação do comércio e convergência regulatória", disse ao jornal O Estado de S. Paulo Guilherme Rico, CEO da Câmara Americana de Comércio (Amcham).

Não há estimativas precisas do impacto que essas mudanças teriam nas transações bilaterais, mas Rico mencionou estudo que prevê aumento de US$ 1 trilhão no comércio global caso seja implementado o acordo de facilitação de comércio aprovado pela Organização Mundial do Comércio em dezembro de 2013.

Gerente-executivo de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Diego Bonomo observou que medidas de convergência regulatória e facilitação de comércio podem ser adotas no curto prazo, sem necessidade de negociações complexas.

Há uma outra agenda, mais distante no horizonte, que inclui discussões de acordos de livre comércio e de bitributação com os Estados Unidos, além do fim da exigência de vistos de turismo e de negócios. Mas, por enquanto, o setor privado prefere centrar esforços em questões pontuais que podem ter impacto no futuro próximo.

Entre as propostas defendidas pela Amcham no capítulo de convergência regulatória estão o reconhecimento mútuo dos processos de certificação de produtos, a adoção de especificações que sejam aceitas nos dois mercados e o reconhecimento dos laboratórios que realizam essas certificações. Com isso, as empresas não precisariam repetir os processos no outro país no momento da exportação.

Bonomo, da CNI, mencionou o Portal Único de Comércio, plataforma que o Brasil está construindo para simplificar os procedimentos de exportação, reunindo em um único lugar todos os formulários e autorizações necessárias.

Os EUA estão montando seu próprio portal e a indústria defende que os dois mecanismos "conversem" e eliminem a duplicação de exigências burocráticas no comércio bilateral.

Mas além das negociações de facilitação do comércio, o setor privado vê a visita de Monteiro como o símbolo da possível retomada do diálogo com os Estados Unidos, principal destino da exportação de manufaturados do Brasil.

"Nós gostaríamos de voltar à situação que existia no ano 2000, quando 25,4% de nossas exportações eram destinadas ao mercado americano. O porcentual agora é de 12%", lamentou José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Castro atribuiu parte da redução das vendas ao mercado americano à "ideologia" dos governos petistas, que colocaram ênfase nas relações com a América Latina e outros países em desenvolvimento. "Desde 2003 não houve nenhuma missão empresarial organizada pelo governo para os Estados Unidos, enquanto houve dezenas para outros países."

A importância do mercado americano ficou ainda mais evidente com a queda no preço das commodities, cujas vendas nos últimos anos catapultaram a China ao primeiro lugar entre os destinos das exportações nacionais, à frente dos Estados Unidos.

Na opinião de Castro, a visita de Monteiro deveria marcar a "reentrada" do Brasil nos EUA para discutir comércio. Bonomo, da CNI, concorda: "Este é o ano de retomada da agenda com os Estados Unidos, que é um mercado fundamental para a indústria".

O governo brasileiro começa nesta quarta-feira, 11, oficialmente o movimento de reaproximação com os Estados Unidos com a primeira viagem de um ministro ao país desde a crise de 2013, quando se descobriu que os americanos tinham um esquema para espionar o governo brasileiro. Após dois anos de desconfianças mútuas, o país volta ao centro da política de exportações brasileiras - que vive um dos seus piores momentos desde 2003.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, chega a Washington com a missão de retomar negociações paradas e abrir caminho para melhorar a balança comercial com o americanos - Em 2014, o Brasil teve déficit de quase US$ 8 bilhões no comércio com os EUA.

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Ao decidir que precisa voltar o foco para o mercado externo, a presidente Dilma Rousseff também deixou claro que os EUA precisam ser um parceiro prioritário. Com um mercado rico, tarifas baixas de importação e mostrando fôlego econômico que os europeus ainda não têm, o país pode absorver mais produtos manufaturados e semimanufaturados do que tem feito até agora.

"É um sinal de que o Brasil considera os Estados Unidos um parceiro estratégico. Temos com eles a segunda maior corrente de comércio, mas a mais importante, porque tem qualidade, é de interesse para o Brasil. Para lá exportamos mais manufaturas, é diferente da China, para quem exportamos mais commodities", afirmou Monteiro, após reunião com industriais na última segunda-feira, 9, no Palácio do Planalto.

Todas as negociações entre Brasil e EUA ficaram paradas nesses dois anos. A intenção é que, nos próximos meses, consiga-se acelerar acordos suficientes para que Dilma e o presidente americano, Barack Obama, tenham o que assinar na visita de Estado que a presidente deve fazer a Washington no segundo semestre deste ano.

Mercado

Depois de um ano de comércio difícil com a Argentina, os Estados Unidos se tornaram o maior mercado para as manufaturas brasileiras, mas os valores ainda estão muito abaixo do melhor período, entre 2003 e 2008.

Dados levantados pela Confederação Nacional da Indústria mostram que em 2008 o Brasil vendia o equivalente a US$ 16 bilhões em manufaturas no mercado americano. No ano seguinte, esse número caiu para US$ 9,3 bilhões e nunca mais voltou ao nível anterior. A CNI calcula um potencial mínimo de US$ 2,3 bilhões em crescimento imediato.

O déficit comercial com os americanos já diminuiu. Fechou em US$ 7,97 bilhões em 2014, com uma corrente de comércio de US$ 62 bilhões. Em 2013, o déficit foi de US$ 11,36 bilhões, o maior desde 2008, último ano em que o Brasil conseguiu vender mais do que comprar dos EUA.

"Quando a relação com os Estados Unidos é incrementada, traz mais oportunidades para a indústria. Eles voltaram a crescer e é importante para nós nos associarmos a esse crescimento. Precisamos ser flexíveis para nos associarmos com os países onde o fluxo de comércio cresce", disse Monteiro. A tarifa de importação baixa, em média de 5%, facilita o acesso ao mercado americano, segundo o ministro.

O PIB dos Estados Unidos subiu 5% no último trimestre de 2014 e 4,7% no anterior, além das previsões mais otimistas. Já a previsão de crescimento da zona do Euro é de apenas 0,8%.

A CNI cobra que se resolvam temas como o acordo Céus Abertos, que facilita a operação de empresas áreas americanas no Brasil e vice-versa, e o Global Entry, que facilita o fluxo de pessoas, especialmente a negócios. Há ainda pendente um acordo sobre patentes, que permite a aceleração e a concessão nos dois países, e outro para criar mecanismos para cooperação em normas fitossanitárias.

Todos essas discussões estavam bem avançados até a suspensão da visita de Dilma aos EUA, em 2013, por conta do escândalo de espionagem. Agora, mesmo com as informações de que a Casa Branca pode não ter determinado a suspensão da vigilância sobre a presidência brasileira, como fez com a Alemanha, o governo brasileiro decidiu ignorar os melindres diplomáticos e apelar para o pragmatismo comercial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo brasileiro começa, nesta quarta-feira (11), oficialmente o movimento de reaproximação com os Estados Unidos com a primeira viagem de um ministro ao país desde a crise de 2013, quando se descobriu que os americanos tinham um esquema para espionar o governo brasileiro. Após dois anos de desconfianças mútuas, o país volta ao centro da política de exportações brasileiras - que vive um dos seus piores momentos desde 2003.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, chega a Washington com a missão de retomar negociações paradas e abrir caminho para melhorar a balança comercial com o americanos - em 2014, o Brasil teve déficit de quase US$ 8 bilhões no comércio com os EUA.

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"É um sinal de que o Brasil considera os Estados Unidos um parceiro estratégico. Temos com eles a segunda maior corrente de comércio, mas a mais importante, porque tem qualidade, é de interesse para o Brasil. Para lá exportamos mais manufaturas, é diferente da China, para quem exportamos mais commodities", afirmou Monteiro, após reunião com industriais na última segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Todas as negociações entre Brasil e EUA ficaram paradas nesses dois anos. A intenção é que, nos próximos meses, consiga-se acelerar acordos suficientes para que Dilma e o presidente americano, Barack Obama, tenham o que assinar na visita de Estado que a presidente deve fazer a Washington no segundo semestre deste ano.

Mercado

Depois de um ano de comércio difícil com a Argentina, os Estados Unidos se tornaram o maior mercado para as manufaturas brasileiras, mas os valores ainda estão muito abaixo do melhor período, entre 2003 e 2008.

Dados levantados pela Confederação Nacional da Indústria mostram que em 2008 o Brasil vendia o equivalente a US$ 16 bilhões em manufaturas no mercado americano. No ano seguinte, esse número caiu para US$ 9,3 bilhões e nunca mais voltou ao nível anterior. A CNI calcula um potencial mínimo de US$ 2,3 bilhões em crescimento imediato.

O déficit comercial com os americanos já diminuiu. Fechou em US$ 7,97 bilhões em 2014, com uma corrente de comércio de US$ 62 bilhões. Em 2013, o déficit foi de US$ 11,36 bilhões, o maior desde 2008, último ano em que o Brasil conseguiu vender mais do que comprar dos EUA.

"Quando a relação com os Estados Unidos é incrementada, traz mais oportunidades para a indústria. Eles voltaram a crescer e é importante para nós nos associarmos a esse crescimento. Precisamos ser flexíveis para nos associarmos com os países onde o fluxo de comércio cresce", disse Monteiro. A tarifa de importação baixa, em média de 5%, facilita o acesso ao mercado americano, segundo o ministro.

O PIB dos Estados Unidos subiu 5% no último trimestre de 2014 e 4,7% no anterior, além das previsões mais otimistas. Já a previsão de crescimento da zona do Euro é de apenas 0,8%. A CNI cobra que se resolvam temas como o acordo Céus Abertos, que facilita a operação de empresas áreas americanas no Brasil e vice-versa, e o Global Entry, que facilita o fluxo de pessoas, especialmente a negócios. Há ainda pendente um acordo sobre patentes, que permite a aceleração e a concessão nos dois países, e outro para criar mecanismos para cooperação em normas fitossanitárias.

Todos essas discussões estavam bem avançados até a suspensão da visita de Dilma aos EUA, em 2013, por conta do escândalo de espionagem. Agora, mesmo com as informações de que a Casa Branca pode não ter determinado a suspensão da vigilância sobre a presidência brasileira, como fez com a Alemanha, o governo brasileiro decidiu ignorar os melindres diplomáticos e apelar para o pragmatismo comercial.

O reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Jaguiê Diniz, recebeu na tarde da última segunda-feira (9), o Cônsul Geral dos Estados Unidos, Richard Reiter, e sua comitiva. O encontro teve como objetivo estreitar o relacionamento entre o Grupo Ser Educacional e o país norte-americano, além de apresentar o novo Cônsul Geral dos EUA, a Cônsul de Negócios e o Cônsul de Diplomacia Pública.

Durante a visita o Cônsul e seus representantes tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura da instituição e a história do Grupo Ser Educacional, como começou, qual a sua atuação nos dias de hoje e ainda falaram sobre as recentes aquisições. Na reunião, os representantes colocaram o consulado à disposição para fomentar novos projetos e parcerias que venham beneficiar os alunos do Grupo.

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De acordo com o reitor, o encontro vem em um excelente momento, já que o Grupo visa ampliar as parcerias com instituições de ensino superior americanas para programas de intercâmbio. "Estamos sempre buscando os melhores contatos e as melhores parcerias para beneficiar os nossos alunos. A oportunidade de estudar em uma instituição americana engrandece não apenas o currículo do intercambista, mas dá a ele a chance de conhecer e viver uma cultura diferente da nossa."

Para a Assessora de Relações Internacionais da instituição, Adriana Ruspoli, os EUA possuem faculdades extremamente conceituadas que poderão enriquecer ainda mais o currículo dos estudantes da UNINASSAU. “Estreitar esse relacionamento irá facilitar para alunos o acesso às oportunidades que estão disponíveis através das organizações do governo, como os programas oferecidos pela Fulbright e o Education USA, por exemplo”, ressaltou Ruspoli.

No próximo dia 27, às 10h, representantes da Troy University e o novo Cônsul Comercial Americano irão visitar a unidade para conhecer a UNINASSAU e formar parcerias.

O documentário sobre o processo envolvendo a reprodução de caricaturas de Maomé pela revista Charlie Hebdo foi vendido a uma distribuidora norte-americana para ser lançado nos Estados Unidos, informou nesta terça-feira à AFP seu distribuidor francês.

O filme "C'est dur d'être aimé par des cons" ("É difícil ser amado por idiotas", na tradução literal), de Daniel Leconte, saiu discretamente na França em 2008, e segue em tempo real o processo que organizações muçulmanas entraram contra a Charlie Hebdo por ter reproduzido, em 2006, 12 caricaturas dinamarquesas de Maomé. O documentário foi visto por 50.000 pessoas na França.

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"Nós vendemos o filme para a distribuidora americana Kino Lorber", informou Eric Lagesse, presidente da distribuidora Pyramide, detentora dos direitos do filme.

"Há um circuito alternativo muito ativo nos Estados Unidos, com as universidades, e eu acho que é assim que o filme irá rodar", avaliou Lagesse, explicando ter recebido inicialmente "pedidos diretos das salas de cinema para mostrar o filme" em Los Angeles e Nova York.

"Estamos em negociação com suíços, italianos e alemães", disse ainda, indicando que o filme também foi vendido para distribuidoras de televisão na Dinamarca e na Alemanha.

Na França, "C'est dur d'être aimé par des cons" foi reprisado em uma centena de cidades após o atentado de 7 de janeiro contra a revista satírica que matou 12 pessoas. O documentário também acaba de ser relançado em DVD. A arrecadação total será revertida para a Charlie Hebdo.

Unifrance, organismo de promoção do cinema francês, também disponibilizou o filme na internet durante o festival online de cinema "My French Film Festival", que começou no último 16 de janeiro. O filme já foi visto 10.000 vezes, segundo cálculos da Unifrance.

O governo dos Estados Unidos criou um novo centro de inteligência cibernética, que integrará as informações sobre ameaças a redes de computação consideradas chave, informou um alto funcionário americano.

A nova entidade "será um centro nacional de inteligência contra as ameaças cibernéticas", que permitirá compartilhar informação entre as diversas agências estatais envolvidas para que estas possam agir o mais rapidamente possível, antecipou o funcionário, que pediu para ter sua identidade preservada, pouco antes do anúncio oficial.

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Os detalhes sobre o Centro de Integração de Ameaças à Inteligência Cibernética serão anunciados nesta terça-feira por Lisa Monaco, assessora especial de segurança nacional do presidente Barack Obama.

Sua missão será similar à do Centro Nacional contra o Terrorismo: integrar informação sobre ameaças cibernéticas estrangeiras e assegurar que os centros governamentais dos Estados Unidos, responsáveis pela segurança cibernética, tenham acesso à inteligência e às ferramentas necessárias para enfrentar as ameaças.

O novo centro "reforçará nosso estado de alerta, melhorará nossos indicadores e unificará os esforços em matéria cibernética do governo dos Estados Unidos", explicou o alto funcionário.

A nova entidade "assegurará que os indicadores de atividade maliciosa sejam diminuídos aos menores níveis possíveis para reduzir os lapsos nos fluxos de informação entre os centros de inteligência, inclusive aqueles do setor privado".

O governo Obama adota esta ação com o objetivo de melhorar o sistema de defesa cibernético depois do ataque maciço à Sony Pictures e outras atividades de ciber-pirataria que afetaram bilhões de americanos.

Funcionários dos Estados Unidos apontam a Coreia do Norte como responsável pela sabotagem da Sony e alguns analistas acreditam que outros ataques estão ligados à China ou à Rússia.

Obama lançou um novo esforço para persuadir o Congresso para que aprove uma legislação que incentive uma melhor cooperação entre governo e setor privado, um esforço paralisado desde sua primeira proposta, em 2011.

Esforços anteriores para fortalecer a legislação sobre segurança cibernética foram interrompidos pela ação de grupos civis que temiam uma presença governamental muito forte e por grupos conservadores que temiam que levasse a um maior aparato burocrático.

Os Estados Unidos devem fechar a sua embaixada no Iêmen em meio ao impasse político e a deterioração das condições de segurança do país após os rebeldes xiitas tomarem o controle do poder, informaram altos funcionários de defesa norte-americanos.

Os funcionários disseram que os diplomatas foram retirados do Iêmen nesta terça-feira (10) e a embaixada irá suspender as operações até que as condições políticas melhorem. O Iêmen tem enfrentado há meses uma crise com os rebeldes xiitas do grupo Houthis, que sitiou a capital e, em seguida, tomaram o poder. Os funcionários dos EUA falaram sob condição de anonimato.

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Segundo as fontes, os fuzileiros navais que dão a segurança para a embaixada provavelmente também sairão do país, mas as forças norte-americanas que realizam missões de contraterrorismo em outras partes do Iêmen não seriam afetadas.

Na semana passada, o Houthis dissolveu o parlamento e formalmente assumiu depois de meses de confrontos. Eles, então, colocaram o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi e todo o seu gabinete de ministros sob prisão domiciliar. Hadi e os seus ministros renunciaram em protesto. Fonte: Associated Press.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cumpriu nesta segunda-feira, 09, agenda nos Estados Unidos acompanhado de um grupo de procuradores que atuam nos trabalhos de investigação da Operação Lava Jato.

Ele realizou uma visita de cortesia ao FBI em retribuição a uma visita que órgão havia feito em 2014 à PGR. Nos próximos dias, estão previstas reuniões com o Banco Mundial para a assinatura de um convênio, no Departamento de Justiça dos Estados Unidos e na Organização dos Estados Americanos (OEA).

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Acompanha Janot na reunião o procurador e secretário de cooperação internacional, Vladimir Aras, que faz parte do grupo montado pelo PGR para auxiliar nos desdobramentos da Lava Jato junto ao Supremo Tribunal Federal.

Também viajam aos EUA no mesmo período dois integrantes da força-tarefa que conduz as investigações no Paraná: Deltan Dallagnol, coordenador dos trabalhos na 1ª instância, e o procurador Carlos Fernando Lima.

Os dois, junto com o procurador Marcello Miller, vão participar de reunião técnica com Departamento de Justiça e com a Securities and Exchange Commission (SEC), na qualidade de representante do Ministério Público Federal. A SEC é o órgão que fiscaliza o mercado de capitais americano.

A previsão é que o grupo volte ao Brasil na quinta-feira, 12.

Em janeiro, uma delegação composta por procuradores da República foi à Suíça para buscar novos documentos ligados ao escândalo de corrupção na Petrobras.

Uma nova tempestade de neve e granizo que atingia nesta segunda-feira a costa nordeste dos Estados Unidos provocou o cancelamento de 1.850 voos, especialmente em Nova York e Boston, com a capital de Massachusetts especialmente afetada.

Segundo o site especializado Flighaware, 69% das decolagens e 52% dos pousos do aeroporto internacional Boston Logan foram cancelados nesta segunda-feira. O site registrava mais de 500 voos cancelados no total nesta cidade.

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Em Nova York, também ocorreram muitos cancelamentos, em especial no aeroporto LaGuardia, de tráfego doméstico, com 55% das decolagens e 48% dos pousos cancelados (600 voos).

Newark registrava 300 cancelamentos e o JFK 250, segundo a mesma fonte.

No entanto, a tempestade atingia sobretudo Boston e a costa de Massachusetts, sob a neve desde sábado.

Boston registrou as maiores nevascas de sua história em um período de 30 dias, segundo o serviço meteorológico nacional citado pelo jornal Boston Globe, com 1,56 metro até as 07h00 locais (10h00 de Brasília) desta segunda-feira. Em 1978 foi registrada a queda de 1,49 metro.

O governador de Massachusetts, Charlie Baker, e o prefeito de Boston, Martin Walsh, resolveram o fechamento dos escritórios públicos.

Dois trechos de linhas do metrô local não funcionavam, segundo a Autoridade de Transporte da Baía de Massachusetts (MBTA, em inglês), que engloba Boston e seus arredores.

A tempestade também forçou o fechamento dos tribunais federais da cidade e a suspensão do processo de seleção do juri no processo do suposto autor do atentado na maratona da cidade em 2013, Dzhokhar Tsarnaev.

A seleção do júri já havia sido suspensa dois dias da semana anterior pelo mesmo motivo.

A terceira grande tempestade de neve em menos de duas semanas atingiu o nordeste dos Estados Unidos. Em algumas áreas de Massachusetts a neve chegou a 30 centímetros de altura na madrugada desta segunda-feira (9) e a expectativa era de que a tempestade durasse o dia todo.

Na região de Boston são esperados até 60 centímetros de neve até terça-feira. Metade dessa quantidade é esperada em Hartford, Connecticut, Providence e Rhode Island. O governador de Massachusetts, Charlie Baker, disse que o fato de haver uma série de tempestades "é algo sem precedentes" e ordenou que funcionários públicos não emergenciais permanecessem em casa.

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O aeroporto Logan, em Boston, só irá permitir o pouso e a decolagem de uma quantidade limitada de voos nesta segunda-feira, então os passageiros terão de entrar em contato com as companhias aéreas para verificar se seus voos não foram cancelados, disse o governador.

Funcionários da gestão de emergência de Massachusetts disseram que telhados sobrecarregados pela neve ruíram em três cidades. Não havia informações sobre feridos. A companhia ferroviária Amtrak cancelou parte de seu serviço de transporte de passageiros no norte do Estado de Nova York por causa da tempestade.

No domingo, autoridades anunciaram que escolas e alguns serviços municipais em muitas comunidades permaneceriam fechados e que estacionar carros em algumas áreas seria proibido. Na medida em que aumentava o número de acidentes, motoristas foram aconselhados a permanecer longe de estradas escorregadias. Fonte: Associated Press.

Trabalhadores do noroeste de Ohio, nos Estados Unidos, se uniram à primeira greve a afetar refinarias de petróleo em todo o país norte-americano desde 1980. O jornal Blade of Toledo relatou que cerca de 100 trabalhadores da refinaria BP-Husky, em Oregon, começaram uma manifestação durante a noite. Um funcionário do sindicato local disse que cerca de 350 trabalhadores estão em greve e planejam realizar piquetes.

O Sindicato dos Metalúrgicos já havia notificado anteriormente a BP Plc. de que os trabalhadores em refinarias dos estados de Ohio e Indiana iriam participar da greve, que começou em 1º de fevereiro, em outras nove refinarias.

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Um porta-voz da BP disse que a empresa espera continuar operando com trabalhadores substitutos e não prevê um efeito significativo sobre a produção. A greve começou após metalúrgicos declararem que as negociações com a Shell Oil foram encerradas. A Shell negocia o contrato nacional para outras petroleiras.

Fonte: Associated Press

Um homem armado atirou contra sete pessoas, matando cinco delas, na localidade Douglasville, do Estado norte-americano da Geórgia. Segundo o xerife do condado de Douglas, Glenn Daniel, as autoridades receberam uma chamada de emergência no sábado relatando tiros em Douglasville por volta das 15h (horário local). Daniel informou que algumas das vítimas eram crianças.

O atirador estava entre os feridos e foi levado para um hospital. Investigadores ainda não divulgaram os nomes do suspeito e das vítimas porque membros das famílias ainda não foram notificados. O xerife não informou se havia motivação para o crime. Fonte: Associated Press.

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