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Os testes de ebola feitos na enfermeira da organização não governamental Médicos sem Fronteiras que está em quarentena em Nova Jersey deram negativo para a doença, segundo autoridades.

A enfermeira de 30 anos, que segundo fontes trabalhou com pacientes de Ebola em Serra Leoa, volyou aos Estados Unidos na sexta-feira, passando por Bruxelas. Ela foi barrada no aeroporto Newark Liberty, embora não apresentasse sintomas no momento. A febre apareceu mais tarde, ainda na sexta-feira, de acordo com autoridades.

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A enfermeira deverá permanecer em quarentena por 21 dias, podendo passar por mais testes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Apenas quatro pessoas foram diagnosticadas com ebola nos EUA, mas a doença se tornou uma questão dominante nas eleições de meio de mandato no país, que devem ocorrer em duas semanas.

Os republicanos, que esperam reconquistar a maioria no Senado, aproveitaram as preocupações públicas de que o vírus possa se espalhar nos Estados Unidos para pedir uma resposta da administração Obama. Os democratas acusam os republicanos de promoverem o medo, mas alguns adotaram a tática da crítica para se distanciar do presidente Barack Obama, cujos índices de aprovação estão apenas levemente acima de seu nível mais baixo em seis anos na Casa Branca.

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Uma pesquisa da Associated Press e do instituto GfK mostra que a doença está no topo das mentes dos eleitores, com 74% dizendo que é muito ou extremamente importante. E provavelmente os eleitores não estão satisfeitos com a resposta da administração pública, já que 56% expressaram desaprovação. Os temores se aprofundaram com a notícia de que um médico que tinha tratado de vítimas do ebola em Guiné e retornado recentemente para Nova York foi diagnosticado com a doença.

"O medo é um poderoso instinto e pode ser manipulado. Ambas as partes usarão isso", disse James Riddlesperger, cientista político da Universidade Cristã do Texas. Fonte: Associated Press

Duas pessoas foram mortas em um tiroteio em escola secundária Marysville Pilchuck High School, na cidade americana de Marysville, informaram policiais nesta sexta-feira (23). Além do estudante que acreditam ser o atirador, outra pessoa morreu. Um policial afirmou que o estudante não resistiu a ferimentos provocados por ele mesmo. A polícia não informou detalhes sobre a segunda morte.

Quatro estudantes foram levados para o centro médico Providence Everett, de acordo com a porta-voz do hospital, Heidi Amrine. Três estavam em condições "muito críticas". Não ficou imediatamente claro se a pessoa que morreu estava entre eles.

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O Harborview Medical Center, em Seatle, informou que recebeu um jovem de 14 anos em graves condições de saúde. O tiroteio começou na cafeteria da escola. A porta-voz do Federal Bureau of Investigation (FBI), Ayn Dietrich, disse que a agência já conta com profissionais na escola para ajudar as autoridades nas investigações.

Os governadores dos estados de New Jersey e Nova York determinaram quarentena obrigatória para os viajantes que tiveram contato com pessoas infectadas pelo ebola na África Ocidental.

O governador de New Jersey, Chris Christie, e o governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmaram que uma profissional de saúde que teve contato com pacientes de ebola na África está sob quarentena, embora ela não tenha sintomas da doença. De acordo com eles, a mulher desembarcou no aeroporto Newark Liberty, em Nova Jersey, nesta sexta-feira.

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Qualquer pessoa que viajar a partir dos três países da África Ocidental mais afetados pela epidemia (Guiné, Libéria e Serra Leoa) e teve contato com infectados ou possivelmente infectados vai ficar em quarentena automaticamente por 21 dias. A medida inclui profissionais de saúde.

A medida vai ser coordenada por departamentos de saúde locais. Fonte: Associated Press.

O ex-comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Alexander Beltran Herrera foi condenado nesta sexta-feira (24) a 27 anos em uma prisão americana por maus tratos durante cinco anos de cativeiro.

Herrera recebeu sua sentença dois anos e meio depois de sua extradição dos EUA. Em março, o homem de 38 anos se declarou culpado do sequestro de três reféns. Antes da sentença do juiz distrital americano Royce Lamberth, os ex-empreiteiros Thomas Howes, Keith Stansell e Marc Gonsalves contaram que foram levados à força pela selva colombina e acorrentados juntos. Eles foram mantidos em jaulas e não receberam qualquer tratamento médico, mesmo com a piora de suas condições físicas. As Farc prenderam os três reféns por 1.967 dias.

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Herrera se uniu às Farc em 1994, liderou o grupo e esteve no comando de 50 guerrilhas antes de deixar o movimento, em 2009. Um dos advogados de Herrera, Carmen Hernandez, afirmou que ele forneceu muitas informações que ajudaram o governo colombiano a praticamente desmantelar dois grupos militares das Farc e torres de comunicação. Fonte: Associated Press.

Duas enfermeiras americanas foram declaradas curadas do Ebola nesta sexta-feira (24). Uma delas recebeu alta, deixou o hospital e foi recebida pelo presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.

A boa notícia sobre as duas enfermeiras, que contraíram o Ebola enquanto cuidavam de um paciente liberiano no Texas (sul), ocorre enquanto a cidade de Nova York lidava com seu primeiro caso confirmado de infecção pela febre hemorrágica.

Vestindo camiseta azul turquesa e aparência saudável, Nina Pham sorriu durante a coletiva concedida na parte externa do Centro Clínico dos Institutos Nacionais de Saúde (NHI, na sigla em inglês) em Bethesda, Maryland.

"Eu me sinto afortunada e abençoada por estar aqui hoje", disse Pham aos jornalistas, expressando sua gratidão àqueles que rezaram por ela e cuidaram dela enquanto esteve doente. "Estou em processo de recuperação, enquanto reflito sobre os muitos outros que não foram tão afortunados", prosseguiu.

"Embora não tenha mais Ebola, eu sei que pode demorar um pouco até eu recuperar as forças", afirmou a jovem. A enfermeira não tomou nenhum medicamento experimental contra o Ebola enquanto esteve isolada no hospital de pesquisas especializado em Bethesda, Maryland, afirmou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alergias.

Pham foi a primeira trabalhadora de saúde a ser infectada com Ebola nos Estados Unidos, e pegou a doença do paciente liberiano Thomas Eric Duncan, que deu entrada no Hospital Presbiteriano de Dallas em 28 de setembro.

Outra enfermeira colega dela, Amber Vinson, também foi infectada. Ela também se curou, mas ainda não foi liberada do Hospital da Universidade Emory, em Atlanta, Geórgia (sul).

"Os exames não detectam mais o vírus no sangue dela", destacou o hospital, acrescentando que a jovem "fazia bons avanços", mas que permaneceria na unidade de doenças infecciosas graves para prosseguir com os cuidados de suporte até segunda ordem.

Pham, de 26 anos, disse que seus pensamentos estão com a amiga, Amber, e com outro profissional de saúde, o médico americano Craig Spencer, diagnosticado com Ebola na quinta-feira, em Nova York, após voltar da Guiné.

Ela também agradeceu ao médico Kent Brantly, o missionário americano que desenvolveu a doença na Libéria durante o verão e que doou plasma para ajudá-la em sua recuperação. Horas depois de deixar o hopsital, a jovem foi recebida, nesta sexta, no Salão Oval da Casa Branca, pelo presidente americano, Barack Obama, que a abraçou.

Consultado durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz do executivo, John Earnest, afirmou que Obama, que não estava "preocupado em absoluto" com a ideia do encontro, quis saudar o trabalho desta jovem, "que ficou doente cuidando de um paciente com Ebola".

"Ela não o fez para ganhar aumento de salário ou para se destacar, o fez porque era o seu trabalho", afirmou Earnest. "O fato de estar curada é uma notícia fantástica", acrescentou.

Paciente liberiano - O diagnóstico confirmando que Pham tinha Ebola foi anunciado em 12 de outubro, e o de Vinson, no dia 15. Pham foi inicialmente internada em Dallas, no mesmo hospital onde trabalhava, e foi transferida para o Centro Clínico dos Institutos Nacionais de Saúde no dia 16.

As duas tiveram contato direto com Duncan, que no mês passado viajou de sua Libéria natal para o Texas para visitar a família, antes de adoecer e morrer de Ebola em 8 de outubro. Pham e Vinson trabalhavam na unidade de cuidados intensivos, embora continue o mistério de como exatamente foram infectadas.

Segundo os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), uma "quebra de protocolo" seria a causa, e desde então, o órgão emitiu normas mais duras para vestir os trajes de proteção durante o tratamento de pacientes com Ebola.

A doença é transmitida através do contato direto com suor, vômito, sangue ou outros fluidos corporais de uma pessoa infectada. Funcionários sanitários correm um risco particular de contrair Ebola.

Na quinta-feira, foi confirmada a infecção de Spencer com Ebola, depois de tratar pacientes no oeste da África como membro da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). Um total de nove pessoas já foram tratadas de Ebola nos Estados Unidos e todas, com exceção de Duncan, sobreviveram.

Mais de 4.800 pessoas morreram vítimas da doença desde o começo do ano, sobretudo em Libéria, Guiné e Serra Leoa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Não há medicamentos no mercado para tratar o Ebola e nenhuma vacina aprovada para evitar o contágio pelo vírus mortal, descoberto em 1976.

Segundo a OMS, testes com a vacina contra o Ebola poderiam começar em dezembro no oeste da África e centenas de milhares de doses podem ser produzidas em meados de 2015.

Um tiroteio em escola secundária dos Estados Unidos deixou um estudante morto e outros dois feridos, nesta sexta-feira (24), conforme informações do site de notícias da emissora de televisão CNN. O estudante que morreu, cujo nome ainda não foi revelado, é justamente o que deu início ao tiroteio, na cafeteria da escola.

A escola se chama Marysville-Pilchuck High School e fica na cidade de Marysville, em Washington, ao norte de Seattle. Os estudantes feridos foram encaminhados para um hospital local, o Harborview Medical Center.

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A porta-voz do FBI (Federal Bureau of Investigation), Ayn Dietrich, disse que a agência já conta com profissionais na escola para ajudar as autoridades nas investigações. (André Ítalo Rocha - andre.italo@estadao.com, com informações da Associated Press e Dow Jones Newswires)

O canal americano TLC (The Learning Channel) informou nesta sexta-feira que está tirando do ar o programa "Here comes Boo Boo" depois de relatos de que a mãe de Alana Thompson, a estrela mirim do programa, estaria namorando um condenado por abuso sexual infantil. O programa, que já tem quatro temporadas e milhões de fãs, mostra a vida de Alana "Honey Boo Boo" Thompson, uma criança que participa de concursos de beleza, e sua excêntrica família em uma área rural da Georgia, no sudeste dos Estados Unidos.

Mas o programa pode estar com os dias contados depois de relatos de que a mãe da família, a dona de casa de 35 anos June "Mama June" Shannon, estaria em um relacionamento com um homem condenado e preso por abuso sexual infantil agravado em 2004. No Facebook, Shannon negou os rumores, dizendo que já não está com ele há dez anos. "Isto não é verdade, eu juro. Meus filhos são minha prioridade", ela disse.

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Em um comunicado, o canal TLC, distribuído pela Discovery Communication, afirmou que "cancelou a série e encerrou todas as suas atividades relacionadas" ao programa. "Dar suporte à saúde dessas crianças é a nossa única prioridade", acrescentou, referindo-se aos jovens da família. "O TLC tem um compromisso fiel com o bem-estar delas".

No mês passado, Shannon confirmou o fim de seu relacionamento com o pai de Thompson, de 9 anos, Mike "Sugar Bear" Thompson, depois de dez anos juntos. A família também é composta por três outras meninas, conhecidas como Pumpkin, Chickadee e Chubbs.

O jovem Dominic Adesanya, de 23 anos, que pulou a cerca da Casa Branca na noite de quarta-feira (22), foi mantido preso sem fiança e indiciado por três delitos graves e quatro delitos menores, de acordo com autoridades americanas.

Adesanya, da cidade de Bel Air, no estado de Maryland, não estava armado quando foi detido nas dependências da Casa Branca e se deparou com cães do Serviço Secreto que o atacaram. Ele foi detido em seguida.

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O réu foi acusado de entrar ilegalmente em áreas restritas da Casa Branca e ferir dois cães policiais. Uma audiência preliminar foi agendada para segunda-feira.

O incidente aconteceu cerca de um mês após Omar Gonzalez invadir a residência oficial da Presidência dos EUA, carregando uma faca. Nesta semana, um juiz federal postergou o julgamento devido a dúvidas sobre sua aptidão mental do réu.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que estão sendo avaliadas opções para reforçar a segurança no local, incluindo mais profissionais e barreiras físicas e tecnológicas para impedir a entrada. Fonte: Associated Press.

Depois de ter tratado pacientes com ebola em Guiné, um médico norte-americano de 33 anos voltou para Nova York com suspeita de ter contraído a doença. Ele foi levado a um hospital na ilha de Manhattan nesta quinta-feira (23), após ter ligado para a polícia alegando que sentia febre.

O homem, cujo nome ainda não foi divulgado, foi posto em quarentena e está sendo observado. Enquanto não saem os resultados do exame, seu apartamento permanecerá fechado, para evitar qualquer tipo de contaminação.

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Ele está internado no Bellevue Hospital Center, um dos oito hospitais do estado de Nova York designados para atender pacientes com suspeitas de ebola. Fonte: Dow Jones Newswires.

A família de Amber Vinson, enfermeira do Texas, que voou para Ohio e foi diagnosticada com ebola disse que os médicos não detectaram o vírus em seu corpo. Um comunicado da família divulgado nesta quarta-feira afirma que o Hospital da Universidade de Emory e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), não conseguiram detectar a presença de ebola em Amber, assim como na terça-feira. Os médicos costumam fazer dois testes com a diferença de um dia antes de dizerem que não é possível detectar o vírus. Não está claro por quantos testes Amber passou.

De acordo com o comunicado, a mãe de Amber falou com ela nesta quarta-feira e foi aprovada a transferência da enfermeira da área de isolamento. Amber está sendo tratada em Emory, perto de Atlanta. Funcionários do hospital não comentaram seu estado de saúde. A enfermeira ajudou a cuidar de um liberiano infectado com ebola, que morreu em um hospital de Dallas em 8 de outubro. Ela e outra enfermeira também contraíram a doença.

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Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, se mostrou otimista em relação à situação do ebola. Ele destacou que vários familiares da única pessoa que morreu da doença nos EUA foram liberados da quarentena e duas enfermeiras de um hospital de Dallas infectadas pelo vírus durante o tratamento deste paciente "parecem estar melhores".

Sobre a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que a Nigéria esta livre do ebola, Obama também afirmou que é um sinal de esperança. "Isso dá uma noção de que, quando diagnosticado no início, esse surto pode ser contido", declarou.

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O presidente americano discursou nesta quarta-feira após uma reunião no Salão Oval com a equipe de luta contra o ebola, incluindo Ron Klain, nomeado como chefe da luta contra a epidemia, em seu primeiro dia no cargo.

A reunião acontece no momento em que o governo continua a reforçar medidas de segurança nos EUA, apesar de não ter proibido completamente a entrada de viajantes da África Ocidental, onde a epidemia matou mais de 4.500 pessoas na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Klain é um conhecido agente Democrata em Washington e ex-chefe de equipe do vice-presidente Joe Biden. Ele é encarregado de coordenar a luta contra o ebola do governo, tanto nos EUA quanto nos três país mais atingidos pelo surto. Fonte: Associated Press.

Um estrangeiro que chegou aos Estados Unidos pelo aeroporto internacional Newark Liberty na tarde da terça-feira (21) foi levado ao hospital universitário da cidade após apresentar sintomas similares aos causados pelo abola.

Segundo porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), "durante o processo de examinação de pessoas chegadas aos EUA da Libéria, Serra Leoa e Guiné, um indivíduo foi identificado ao relatar sintomas ou com potencial exposição ao ebola".

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O CDC e agentes de saúde locais irão entrar em contato com outros passageiros do voo, caso decidam que "há qualquer risco" de que tenham corrido o risco de serem contaminadas pelo vírus.

As autoridades não divulgaram informações sobre o passageiro, que foi transportado em uma ambulância para o hospital universitário de Newark, que tem um acordo com o CDC para "conter, isolar e manter em quarentena pessoas suspeitas de terem sido infectadas pelo ebola ou outras doenças transmissíveis".

Em Washington, outras quatro pessoas suspeitas de estarem com a doença também foram levadas a um hospital, mas nenhuma delas teve diagnóstico positivo.

A pessoa foi parada na alfândega horas após o anúncio do Departamento de Segurança Doméstica de que voos com passageiros oriundos do oeste africano devem ser encaminhados a cinco aeroportos específicos do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira que passageiros vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné só serão admitidos no país se chegarem em cinco aeroportos específicos. O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, disse que esses passageiros terão suas temperaturas checadas e só serão aceitos em aeroportos que já adotaram medidas de segurança extra contra o ebola.

"Nós estamos avaliando continuamente se novas restrições ou checagens e medidas de precaução são necessárias para proteger o povo americano, e iremos agir de acordo", declarou Johnson.

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Os cinco aeroportos são o John F. Kennedy (Nova York), O'Hare (Chicago), Hartsfield-Jackson (Atlanta), Washington Dulles (próximo a Washington) e Newark Liberty (Newark). As novas medidas devem afetar cerca de nove pessoas por dia - o número de viajantes cujos destinos não passam por estes centros de triagem, segundo estatísticas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Não existem voos diretos entre os três países africanos e os Estados Unidos e apenas três grandes linhas aéreas internacionais atuam neles: Air France-KLM, Brussels Airlines e Royal Air Maroc. A maior parte dos viajantes chega aos Estados Unidos por conexões em Paris, Bruxelas ou Casablanca, no Marrocos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os corpos de sete mulheres foram encontrados pela polícia dos Estados Unidos após um homem confessar ter estrangulado uma das vítimas em um hotel de Indiana. O suspeito informou aos investigadores a localização de outros três cadáveres, em imóveis abandonados na cidade de Gary, a 50 quilômetros de Chicago.

Apenas duas vítimas foram identificadas até o momento. A jovem de 19 anos Afrika Hardy, encontrada morta em um hotel à beira da estrada, e Anith Jones, 35, que estava desaparecida desde o dia 8 de outubro e foi reconhecida por familiares. Guiada pelo suspeito, a polícia inicialmente descobriu outras duas vítimas. E, na noite do domingo, disse ter localizado outros três cadáveres, totalizando sete mortes.

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O representante da polícia local, Rich Hoyda, não respondeu se o homem, de 43 anos, conhecia as vítimas, se havia confessado matar todas as sete mulheres e se já havia possíveis motivos para os crimes. Também não foram reveladas as acusações que a polícia irá prestar contra o suspeito.

A primeira vítima, Afrika, foi encontrada na noite da sexta-feira. "Uma amiga da falecida nos ligou e ela estava preocupada porque ela não estava atendendo suas ligações", disse Hoyda. "Então fomos até lá e encontramos ela morta".

Depois, os investigadores conseguiram um mandato de busca para uma casa de Gary e prenderam o suspeito. Hoyda diz que o homem confessou o crime durante o interrogatório e disse aos policiais "onde diversas outras vítimas (mulheres) de possíveis homicídios estavam".

O nome do suspeito ainda não foi divulgado porque ele não foi formalmente indiciado. Fonte: Associated Press.

Apple Brasil foi multada pelo Procon do Rio de Janeiro por se recusar a consertar um iPhone comprado nos Estados Unidos (EUA). O aparelho em questão tratava-se do modelo 5c do smartphone e ainda estava dentro do prazo de garantia. As informações são do jornal O Globo.

O problema foi registrado pelo subsecretário municipal de Defesa do Consumidor no Rio de Janeiro, Fábio Ferreira. Ao perceber que seu telefone comprado em Miami parou de funcionar, ele procurou a loja da Apple localizada no Shopping Village Mall, no Rio de Janeiro.

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Segundo Ferreira, tanto os atendentes da Apple quanto o SAC da empresa afirmaram que a companhia não era obrigada a executar o reparo de um produto comprado no exterior.

“Não há razão para que a Apple não cumpra tais decisões. Por isso, estamos multando a empresa e pedindo a outros consumidores que estejam enfrentando este problema com a marca que procurem o Procon Carioca”, explicou Ferreira ao jornal O Globo.

Neste caso, a multa a ser aplicada à Apple é inferior a R$ 1,5 mil por se tratar da ação de um único consumidor. No entanto, se surgirem mais reclamações referentes ao mesmo problema, a punição contra a empresa pode aumentar.

Em resposta, A Apple Brasil informou que a partir desses casos “poderá restringir os serviços em garantia para iPhone e iPad ao país em que a Apple ou distribuidores autorizados comercializaram inicialmente o dispositivo”. A empresa ainda ressaltou que consumidores podem obter mais informações no site da empresa.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, confirmou nesta segunda-feira que o país entregou armas e munição aos curdos que enfrentam o grupo Estado Islâmico na cidade síria de Kobani. Os equipamentos foram lançados aos militantes de aviões americanos utilizados pela coalizão aliada em bombardeios contra os extremistas.

Em discurso em Jacarta, na Indonésia, Kerry afirmou que seria "irresponsável" e "moralmente muito difícil" não apoiar os curdos no combate em Kobani. O apoio norte-americano é complicado sobretudo por questões diplomáticas, já que os curdos em questão são ligados ao PKK, um partido separatista da Turquia.

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Kerry disse entender os motivos que levam à Turquia se opor ao apoio dos Estados Unidos aos rebeldes, mas diz que o países tomaram "um esforço de coalizão para desintegrar e destruir o Estado Islâmico, e o grupo está presente em grande número nesse lugar chamado Kobani".

Segundo ativistas consultados pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, os aliados lançaram "uma grande quantidade de armas e munição" para os militantes curdos na madrugada desta segunda-feira. A coalizão liderada pelos EUA também realizou cinco ataques aéreos na região de Kobani.

O secretário de Estado afirmou ainda que os Estados Unidos pediram permissão à Turquia para que combatentes curdos do Iraque entrem em Kobani pelo país para ajudar no combate aos extremistas. Fonte: Associated Press.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) criticou neste domingo as restrições crescentes ao acesso a informações oficiais nos Estados Unidos após os vazamentos do ex-agente da inteligência Edward Snowden.

As limitações são cada vez maiores, tanto para jornalistas quanto para os cidadãos, e informações que, "antes, poderiam ser públicas, agora estão sendo classificadas de secretas", declarou à AFP Ricardo Trotti, coordenador de Liberdade de Imprensa da SIP.

No caso americano, Trotti criticou o "uso indiscriminado das exceções à lei para não dar informações ao público", sempre se atendo a temas de segurança nacional.

"O problema se agravou, porque o presidente Barack Obama havia prometido um nível de transparência muito maior que o do governo de George W. Bush, e porque, depois das revelações de Snowden, houve diretrizes específicas da Casa Branca e dos departamentos de Segurança e Estado para que funcionários não possam falar com jornalistas", assinalou.

As revelações de Snowden permitiram estabelecer a dimensão do monitoramento que os Estados Unidos fazem da internet e, segundo o relatório elaborado pela SIP, após conhecerem os vazamentos, muitos jornalistas "mudaram a forma de se relacionar e se comunicar com as fontes, e, em alguns casos, até deixaram de reportar certos assuntos".

A SIP, que realiza sua 70ª assembleia geral em Santiago até a próxima terça-feira, destacou que não existe nos EUA uma lei federal de proteção das fontes, o que, segundo Trotti, já levou muitos jornalistas a serem citados judicialmente, ou mesmo a serem presos, por "quererem respeitar o princípio ético de manter o anonimato e proteger a fonte".

O hospital de Dallas, Texas, onde morreu o liberiano Thomas Duncan no último dia 8 com Ebola, desculpou-se por não ter diagnosticado corretamente os sintomas do paciente, segundo uma carta divulgada neste domingo.

"Quando Duncan deu entrada, nós o examinamos cuidadosamente e fizemos uma série de análises, mas o fato de que ele vinha da África não foi comunicado corretamente à equipe médica", escreveu Barclay Bardan, presidente do Texas Health Resources, ao qual pertence o Hospital Presbiteriano, onde o paciente foi atendido.

"Quando ele chegou à emergência, não soubemos detectar os sintomas de ebola. Lamentamos profundamente", diz a carta.

Duncan, que chegou ao Texas em 20 de setembro, procedente da Libéria, sem apresentar sintomas, adoeceu dias depois e foi internado com atraso no dia 28.

Bardan afirmou que o hospital realiza uma investigação para determinar como foram contagiadas duas enfermeiras que atenderam ao paciente liberiano.

Outra funcionária do hospital, que esteve em contato com amostras biológicas de Duncan e viajava no transatlântico Carnival Magic, não está doente, confirmou a empresa dona do navio, Carnival Cruise.

O Carnival Magic atracou na manhã de hoje no porto de Galveston, Texas. "Um exame de sangue feito por autoridades sanitárias confirmou que esta pessoa não está infectada com o ebola", afirmou a empresa.

O medo do Ebola, que já deixou mais de 4,5 mil mortos, principalmente em três países da África Ocidental (Guiné, Libéria e Serra Leoa), levou o presidente Barack Obama a pedir que os americanos "não cedam à histeria ou ao medo e se baseiem nos fatos".

Um navio de cruzeiro onde estava uma trabalhadora de saúde de Dallas, no Texas, que estava sendo monitorada por suspeita de Ebola, atracou na cidade texana de Galveston neste domingo (19), depois de sete dias de viagem.

A supervisora de laboratório que cuidou de uma amostra do homem liberiano que morreu de Ebola nos Estados Unidos não apresentou sintomas durante o cruzeiro, mas a autoquarentena ocorreu por precaução. A empresa responsável pelo cruzeiro, Carnival Cruise Lines, disse aos passageiros que a passageira foi testada para Ebola, mas os resultados deram negativos.

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Vicky Rey, vice-presidente de cuidados com o hóspede da Carnival Cruise Lines, disse que a mulher e seu marido foram para casa depois de o navio atracar em Galveston na manhã de domingo, mas não forneceu mais detalhes.

A porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki informou que, quando a passageira deixou os Estados Unidos no cruzeiro em 12 de outubro, autoridades de saúde estavam exigindo apenas automonitoramento das pessoas que tiveram algum contato com a vítima. O governo aumentou as exigências apenas quando o cruzeiro já estava em alto-mar, porque duas enfermeiras do hospital onde o paciente liberiano foi tratado no Texas receberam diagnóstico de Ebola.

A Carnival Cruise Lines informou em nota que a mulher "não representa risco para qualquer dos passageiros ou equipe". "Estamos em contato próximo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e para este momento foi determinado que o curso de ação apropriado é simplesmente manter o hóspede no isolamento a bordo", informou o comunicado. Fonte: Associated Press.

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