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O Senado exonerou o assessor de Delcídio Amaral (sem partido-MS), Eduardo Marzagão, que é autor das gravações que mostram o ministro Aloizio Mercadante em suposta tentativa de evitar deleção premiada do senador. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 18. Para o Marzagão, a decisão é uma perseguição política.

A demissão foi determinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo assessores, Renan alegou quebra de confiança. Marzagão, entretanto, não concorda com a justificativa. "Quebra de confiança de quem? Da instituição? Eu não fiz nada dentro da instituição", afirmou.

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Para Marzagão, Renan assinou sua demissão à pedido do governo e o ato faz parte de uma "perseguição política" que ele sofre desde que revelou as gravações. Os registros feitos pelo assessor também fazem parte a delação premiada de Delcídio, que foi homologada nesta semana.

O Senado também exonerou o ex-chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira Rodrigues, que foi preso preventivamente na Operação Lava Jato junto com Delcídio em novembro do ano passado. Ambos foram soltos em fevereiro.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (9) pela exoneração do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva. Até o momento, seis integrantes da Corte aceitaram recurso do PPS e entenderam que Silva, por ter cargo vitalício de procurador do Ministério Público da Bahia (MP-BA), não pode ocupar o cargo.

De acordo com os votos proferidos até agora, Wellington César Lima e Silva e os promotores ou procuradores que atuam como secretários nos governos estaduais deverão deixar os cargos em até 20 dias. O julgamento prossegue com os votos restantes.

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A maioria dos ministros seguiu voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Ele manteve jurisprudência da Corte, que impede que membros do Ministério Público possam exercer cargos na administração pública. Seguiram voto de Mendes, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Dias Toffoli e Rosa Weber. O ministro Marco Aurélio votou pela permanência do procurador no comando do Ministério da Justiça. 

Atualmente, de acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), 22 membros do MP estão afastados das funções para exercer atividades em secretarias de governo.

Embora tenha negado algumas vezes a intenção de deixar o cargo no Executivo temporariamente, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, decidiu mesmo pedir exoneração da função para poder participar da eleição do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (17). A exoneração de Castro está formalizada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. O secretário executivo da Saúde, José Agenor Álvares da Silva, assume o posto interinamente.

"Estou fazendo o que acho que deveria ser feito", disse Castro em sua primeira entrevista após decidir se afastar do Ministério para ajudar Leonardo Picciani (RJ) na disputa contra Hugo Motta (PB), candidato que tem apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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A presidente Dilma Rousseff liberou o ministro para retomar seu mandato como deputado federal na votação, mas deixou claro que a decisão era dele e que, por ela, "isso não ocorreria". Castro disse não ter tomado conhecimento dessas considerações da presidente.

Castro deixa a pasta temporariamente em meio a uma crise na saúde por causa do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya. Ele tem sido pressionado pelos aliados de Hugo Motta e pela oposição, que apresentou ontem um requerimento para que ele vá à Câmara prestar esclarecimentos a respeito das ações do governo para enfrentar a epidemia.

Questionado sobre se poderia retornar ao Ministério, apesar de todas as pressões, respondeu: "Assim espero".

A exoneração de 791 cargos comissionados realizada pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tem o objetivo de reduzir 40% das despesas com os comissionados e gerar uma economia de cerca de R$ 10 milhões, segundo a própria prefeitura. Na terça-feira (5), foram exonerados todos os secretários, diretores, gerentes e coordenadores. 

Segundo o secretário de Gestão Pública Lusivan Oliveira, as pastas essenciais já tiveram os secretários renomeados na própria terça – é o caso do próprio Lusivan. Ele terá que acumular função, entretanto. Além da pasta de Gestão Pública, Lusivan coordenará a pasta de finanças. “Até aqui, nos estudos que estão fazendo, não haverá fusão de secretarias”, disse o titular, explicando que a secretaria de Finanças já faz parte da de Gestão.

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Ainda de acordo com Lusivan, Vado estava percebendo uma queda de receita. “Há um aumento no piso nacional dos professores e em fevereiro precisamos contratar novos professores para a Secretaria de Educação. A prefeitura não estava comportando e resolveu se reestruturar”, explicou. 

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho também divulgou que foram suspensos os gastos com o Carnaval deste ano. Toda a economia feita será investida principalmente nas áreas de saúde e educação, segundo Lusivan. 

Apesar do silêncio tanto da secretaria de comunicação como do gabinete do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia (PTB), o LeiaJá confirmou a informação de que o gestor exonerou todos os cargos comissionados da prefeitura, entre eles todos os secretários municipais.

A medida não foi explicada pelo prefeito. Então o LeiaJá procurou o ex-prefeito Lula Cabral (PSB) para tentar entender o ocorrido. "É um irresponsabilidade total, mas o prefeito tem essa prerrogativa. Eu acho que ele pensa que a gestão já acabou", afirmou o ex-aliado de Vado.

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A nossa reportagem questionou o ex-prefeito se ele teria uma ideia de como seria a gestão do prefeito sem nenhum secretário. Cabral foi enfático: "Não tenho a mínima ideia. Isso só ele pode responder".

Segundo informações publicadas por um veículo da cidade, o prefeito Vado da Farmácia teria dito que iria nomear secretários de educação, de finanças e de assustos jurídicos, mas apenas esses.

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comemorou a exoneração de seu aliado Fábio Ferreira Cleto do cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal, responsável exclusivamente pela administração ou operacionalização das loterias federais e dos fundos instituídos pelo governo federal. Cunha disse ter achado a notícia "ótima" e afirmou que ter sido exonerado pela presidente Dilma Rousseff "é melhor para o currículo dele". A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 10.

"É um quadro muito bom para fazer parte do governo. É melhor não participar deste governo. É melhor para o currículo dele", disse Cunha à reportagem.

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Cunha chegou a trabalhar neste ano para que Cleto fosse nomeado gestor do comitê que decide os aportes milionários do FI-FGTS. O vice-presidente já participava do comitê de investimento do FI-FGTS, mas apenas como representante da Caixa. A tentativa de Cunha ocorreu durante a tramitação do projeto da correção do FGTS na Câmara, proposta que teve o apoio do presidente da Câmara e preocupa o governo. Cunha disse que não tem mais falado com o aliado. "Não vi e não falo com ele faz tempo", afirmou o peemedebista nesta manhã.

A presidente Dilma Rousseff exonerou Fábio Ferreira Cleto do cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal, responsável exclusivamente pela administração ou operacionalização das loterias federais e dos fundos instituídos pelo governo federal. Cleto é aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a notícia deve ser recebida com surpresa, pois ainda nesta quarta-feira, 9, Cleto participava de jantar de fim de ano da Caixa.

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Cunha chegou a trabalhar neste ano para que Cleto fosse nomeado gestor do comitê que decide os aportes milionários do FI-FGTS. O vice-presidente já participava do comitê de investimento do FI-FGTS, mas apenas como representante da Caixa. A tentativa de Cunha ocorreu durante a tramitação do projeto da correção do FGTS na Câmara, proposta que teve o apoio do presidente da Câmara e preocupa o governo.

O comandante do 41º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, tenente-coronel Marcos Netto, foi exonerado do cargo pelo Comando da Polícia Militar, nesta segunda-feira, 30. Em nota, a PM informou que ele deixa o posto "em razão dos últimos lamentáveis acontecimentos envolvendo policiais sob o seu comando que conflitam com as orientações do comando da corporação".

Na noite de sábado, 28, quatro policiais militares foram presos pela morte de cinco jovens, que ocupavam um Palio branco em um dos acessos ao Morro da Lagartixa, em Costa Barros, na zona norte. O veículo foi alvejado mais de 50 vezes. Os rapazes haviam saído para comemorar o primeiro salário recebido por um deles, Roberto de Souza Penha, de 16 anos.

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O tenente-coronel Jorge Fernando de Oliveira Pimenta, que está à frente do 32º Batalhão da PM (Macaé), assumirá o comando do 41º BPM.

Os policiais militares Thiago Resende Viana Barbosa, Marcio Darcy Alves dos Santos, Antonio Carlos Gonçalves Filho (por homicídio doloso e fraude processual) e Fabio Pizza Oliveira da Silva (apenas por fraude processual) foram presos logo depois do crime e levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na região metropolitana, na tarde de domingo, 29.

Pela manhã, Marcos Netto deu entrevista ao Bom Dia Rio, da Rede Globo, e criticou a conduta dos PMs.

"Nós determinamos aos policiais que efetuem disparos somente quando forem agredidos, e de forma proporcional. O que vimos preliminarmente é que houve uma reação desproporcional. Nós lamentamos profundamente o que aconteceu", afirmou Netto. "A Polícia Militar hoje chora juntamente com os familiares dessas pessoas que lamentavelmente vieram a óbito, mas que permaneçam acreditando na nossa instituição. Não podemos tomar o todo pela parte. Foi uma ação isolada, errada e está sendo apurada. Esses policiais, além de responder pela Justiça Militar, eles poderão ser excluídos da corporação."

As famílias dos jovens decidiram entrar na Justiça com ação conjunta contra o Estado. Os corpos de Roberto, Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25, Cleiton Corrêa de Souza, de 18, e Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16, serão enterrados às 16 horas, no Cemitério de Irajá.

O governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) destas sexta-feira (30) a exoneração do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, da função de membro do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o decreto publicado, Barbosa deixa o colegiado "a pedido".

Para a vaga de Barbosa foi nomeado o secretário de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Genildo Lins de Albuquerque Neto. Ainda entrou para compor o mesmo conselho o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto. As nomeações de Albuquerque e de Rossetto também estão publicadas na edição de hoje do Diário Oficial.

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A Prefeitura de Guatapará, no noroeste de São Paulo, deverá indenizar uma ex-servidora comissionada que foi exonerada do cargo durante o sexto mês de gestação. Essa foi a determinação da 5ª Câmara Extraordinária de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, que julgou apelação feita tanto pela servidora quanto pela prefeitura. O valor fixado deve ser correspondente ao salário recebido durante o período da data de exoneração até o quinto mês após o parto, que ocorreu em 2007.

A ex-procuradora do município ajuizou ação sob o fundamento de que o não pagamento da indenização gerou insegurança ao seu futuro e à garantia de subsistência de seu bebê nos primeiros dias de vida. Além da recompensa material, a funcionária pedia indenização por danos morais. "Sustenta a autora, em breve síntese, que o ponto principal do dano moral sofrido reside no binômio exoneração/desamparo financeiro em que se viu após a exoneração, o que lhe ocasionou um forte abalo emocional caracterizado clinicamente como depressão, conforme demonstrado pelos testemunhos colhidos", diz a sentença.

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No entanto, a prefeitura afirmou que, em razão da precariedade e previsibilidade da dispensa de ocupantes de cargos em comissão, não há qualquer tipo de compensação decorrente da dispensa. "Refere que os nomeados em comissão e os admitidos na forma do artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal têm sempre um caráter provisório e jamais adquirem estabilidade", defende a Prefeitura.

Em sua decisão, o desembargador Rubens Rihl Pires Corrêa, relator, confirmou a sentença da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, reafirmando o pagamento de danos materiais. Como aponta o texto do desembargador, o artigo 7º da Constituição Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias. Tal garantia também é estendida às servidoras públicas.

Para justificar a decisão, o relator se baseou em Resolução do Supremo Tribunal Federal em 2011 que prevê que o título precário da contratação não é objeção à garantia constitucional. "As servidoras públicas e empregadas gestantes, inclusive as contratadas a título precário, independentemente do regime jurídico de trabalho, têm direito à licença-maternidade de cento e vinte dias e à estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto", determina o texto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. O posicionamento do próprio Tribunal de Justiça de São Paulo em casos semelhantes também orientou a deliberação.

Ainda de acordo com parecer da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, o pedido por ressarcimento por danos morais foi negado. "No que tange ao pedido de condenação da municipalidade a título de danos morais, nada há que ser alterado. Isto porque nada nos autos demonstra que a autora tenha sofrido discriminação, ou tenha havido depreciação de sua imagem e honra profissionais."

Os magistrados Carlos Eduardo Pachi e João Batista Morato Rebouças de Carvalho também participaram do julgamento e acompanharam o voto do relator.

A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Guatapará, pelo telefone que consta no site do Executivo municipal, mas ninguém atendeu.

O Diário Oficial da União (DOU) traz publicada a exoneração de Roberto Mangabeira Unger do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, a partir de 8 de setembro de 2015. A saída Unger da SAE foi anunciada no início desta semana.

Em nota, "a presidente agradeceu todo trabalho prestado por Unger durante sua gestão no comando da pasta, esperando que ele possa continuar contribuindo com seus valorosos serviços como consultor do governo federal".

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O ex-ministro, que pediu para deixar a função, ocupou a pasta de outubro de 2007 a junho de 2009 e, depois, de 5 de fevereiro até agora.

A exoneração do administrador do arquipélago de Fernando de Noronha, Reginaldo Valença, foi publicado no Diário Oficial (DO) desta quarta-feira (15). Ele pediu o afastamento ao Governo do Estado nessa terça (14). De acordo com uma nota da gestão, Valença solicitou a exoneração para "prestar esclarecimentos sobre fatos a ele imputados sobre o exercício da Advocacia". 

A expectativa é que após 30 dias ele retorne ao cargo. Durante a ausência de Valença, quem assume o comando do Distrito pernambucano é o chefe-adjunto do gabinete do governador, Alexandre Campelo. 

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Veja a nota oficial do Governo de Pernambuco:

O bacharel em Direito e administrador geral de Fernando de Noronha, Reginaldo Valença, pediu afastamento de suas atividades no Governo de Pernambuco para prestar esclarecimentos sobre fatos a ele imputados sobre o exercício da Advocacia. A exoneração a pedido será publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (15). O chefe-adjunto do Gabinete do governador, Alexandre Campelo, foi designado para responder interinamente pela administração do arquipélago.

O Ministério da Agricultura disse na noite desta quarta-feira, 13, em nota que "está tomando conhecimento dos elementos do processo relacionado à Operação Semilla" e que adotará as providências cabíveis. "Em cumprimento à ordem do juiz federal José Paulo Baltazar Júnior, da 11ª vara Federal de Porto Alegre, o Ministério exonera dos cargos comissionados que ocupavam o superintendente Francisco Natal Signor e o servidor Sérgio Luiz da Silva Sobrosa. A pasta também afasta o servidor Sérgio Sobrosa." No comunicado, o Ministério informa ainda ter suspendido "quaisquer pagamentos pela Superintendência Federal de Agricultura do RS, em decorrência de contratos administrativos, à empresa Ícone Eventos e Viagens, conforme determinação do juiz federal."

O governo federal publicou nesta segunda-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU) a exoneração de Jaime César de Moura Oliveira do cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O decreto, assinado pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, formaliza a saída de Oliveira um mês depois de sua renúncia ao cargo.

Jaime Olivera estava interino na presidência da agência reguladora desde outubro do ano passado e anunciou a renúncia a integrantes de sua equipe no dia 24 de março em uma mensagem eletrônica. Ele saiu efetivamente do cargo no dia 27 do mês passado, dois anos antes da conclusão do mandato.

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Oficialmente, a decisão de Oliveira foi tomada por questões pessoais. O jornal O Estado de S. Paulo apurou, no entanto, que o afastamento foi provocado diante da insatisfação de Oliveira com o fato de que ele não seria confirmado como diretor presidente da agência.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reivindica a indicação de um nome para uma vaga na diretoria da agência. Mas quer que seu indicado seja alçado à presidência do órgão. O ministro Arthur Chioro tenta emplacar na Anvisa Jarbas Barbosa, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério. Mas Renan quer indicar ao posto Fernando Mendes, atual diretor adjunto de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Apesar das movimentações do peemedebista, Barbosa é considerado o favorito para assumir o cargo - seu nome, contudo, precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) exonerou o chefe de gabinete da Secretaria de Segurança Urbana, Eduardo Anastasi. Ele ficou menos de 10 dias no cargo - havia sido nomeado no dia 7 de abril. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 16, no Diário Oficial do Município.

O prefeito ficou irritado com a nomeação de Anastasi, que já foi chefe de gabinete do então deputado estadual Coronel Ubiratan, um dos responsáveis pelo massacre do Carandiru. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a nomeação de Anastasi foi considerada "inadequada" e "incompatível" com o perfil da gestão Haddad em São Paulo.

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Anastasi havia sido colocado no cargo a pedido do PMDB, junto do atual secretário da pasta, Ítalo Miranda Júnior. O cargo, até o momento, não foi reocupado.

Ele é bacharel em Administração de Empresas e já ocupou cargos na gestão estadual - foi secretário adjunto e chefe de gabinete da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, além de chefe de gabinete na Assembleia Legislativa (Alesp).

A exoneração, "a pedido", de Cid Gomes do cargo de ministro da Educação está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19). A saída de Cid do Ministério ocorreu na quarta-feira (18), depois de tumultuada participação em comissão geral no Congresso.

Na ocasião, os parlamentares esperavam ouvir do então ministro pedido de desculpas por ele ter declarado haver na Casa "300, 400 achacadores" que se aproveitavam da fragilidade do governo. Em vez disso, Cid Gomes renovou as críticas e bateu boca com os congressistas. Na saída da Câmara, o ministro foi ao Palácio do Planalto pedir demissão à presidente Dilma Rousseff, que aceitou.

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O Diário Oficial não traz o nome do novo titular do MEC, mas o secretário executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa, deve ficar no comando interinamente. Ele já vinha exercendo a função desde a semana passada, quando Cid Gomes se afastou para tratamento de saúde.

O comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro exonerou ontem o comandante do 9º Batalhão, tenente coronel Luiz Garcia Baptista, um dia depois da divulgação de um vídeo que mostra um adolescente sendo morto por tiros disparados durante uma operação na Favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, zona norte. O batalhão é responsável pela região onde está situada a comunidade. Antes de ser exonerado do cargo, o comandante havia afastado nove homens que teriam participado da operação de suas funções de patrulhamento.

Na ação, ocorrida na sexta-feira da semana passada, policiais atingiram Alan de Souza Lima, de 15 anos, que acabou morto, e um amigo dele, o vendedor de mate Chauan Jambre Cesário, de 19 anos, que ficou ferido no peito, mas passa bem. Nas imagens, é possível ver que o adolescente não estava armado. Mesmo assim, os policiais registraram o caso na 29ª DP (Madureira) como auto de resistência e apresentaram uma pistola e um revólver na delegacia.

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Como é possível ver nas imagens, não havia energia elétrica na comunidade e quatro amigos, dentre os quais estavam Lima e Cesário, estavam conversando no portão da casa de um deles quando começaram os disparos. A gravação mostra o grupo fazendo brincadeiras até que começa o tiroteio. Embora o celular tenha caído, continuou gravando e registrou uma conversa em que policiais militares questionam as vítimas sobre a razão pela qual estavam correndo.

Após a divulgação do vídeo, a Corregedoria da Polícia Militar apreendeu as armas dos policiais que participaram da ação. Na versão da polícia, os jovens seriam suspeitos de integrar a quadrilha que controla o tráfico de drogas na comunidade, e estariam portando armas. Cesário chegou a ser detido, acusado de porte ilegal de arma, mas foi colocado em liberdade na segunda-feira, após seu advogado entrar na Justiça com um pedido de relaxamento da prisão, que foi acatado.

O governo federal formalizou nesta quinta-feira, 19, a saída de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo do cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central. Anunciada no início do mês, a exoneração ocorre "a pedido" de Hamilton, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Hamilton será substituído por Luiz Awazu, que vai acumular o novo cargo com o comando também da área de Assuntos Internacionais até que o Senado Federal aprove as mudanças na Diretoria do BC, depois das sabatinas exigidas por lei.

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A presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, exoneraram João Vaccari Neto da função de conselheiro da Itaipu Binacional. Segundo decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), a exoneração se deu "a pedido" de Vaccari Neto, que é tesoureiro nacional do PT e tem sido citado em depoimentos da Operação Lava Jato como operador do partido no esquema de desvios da Petrobras.

Em substituição a Vaccari, o governo nomeou Giles Azevedo, que ficará no cargo até 16 de maio de 2016. Azevedo já trabalhou como chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff.

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A China anunciou nesta sexta-feira (2) a exoneração de um graduado diplomata por causa de violações disciplinares, em um sinal de que a campanha do presidente Xi Jinping contra a corrupção chegou aos mais altos níveis do serviço diplomático do país.

Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores chinês afirmou que Zhang Kunsheng, um assistente do titular da pasta, é "suspeito de violar a disciplina e está sob investigação", utilizando termo frequentemente utilizado pelas autoridades do país para designar corrupção.

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Zhang era responsável por tratar de questões da América Latina e Caribe e acumulava o cargo de diretor do departamento de protocolo, segundo sua biografia oficial no site do ministério. Qin Gang, o porta-voz do ministro, assumiu essa segunda posição de Zhang, de acordo com a agência de notícias estatal China News Service.

As autoridades do país tomaram a luta contra a corrupção como uma questão de vida ou morte para o Partido Comunista e tentam reduzir o descontentamento do público com as fraudes em todos os níveis do governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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