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A Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito Rio) prossegue, até o dia 27 de março, com inscrições abertas para o curso Transações Comerciais Internacionais/International Business Transactions. Com carga de 60 horas/aula, a capacitação será totalmente ministrada em inglês, com aulas em tempo real, mediadas por tecnologia, na Plataforma Zoom.

Além de contribuir para aprimorar o domínio da língua inglesa em âmbito jurídico, o curso visa capacitar os participantes para entender os principais aspectos jurídicos e comerciais de transações comerciais sofisticadas, participar da estruturação de tais negócios e da elaboração dos respectivos contratos ou estatutos corporativos, além de desenvolver estratégias para a resolução de disputas que possam surgir após a conclusão de negócios.

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Na programação do curso estão assuntos como: estruturação de joint venture; contratos de compra de ações (fusões e aquisições privadas); aquisição de sociedades anônimas listadas (fusões e aquisições públicas); resolução de litígios que surgem na sequência de transações comerciais (mediação, dispute boards e arbitragem comercial); insolvência transnacional; fundos de Private Equity; e Ofertas Públicas Iniciais (IPO).

O início das aulas está previsto para o dia 4 de abril, às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h, e são abertas para advogados, empresários, juízes, árbitros e aos interessados em expandir seus conhecimentos sobre o assunto.

O Banco do Brasil ampliou a sua cartela de cartões de crédito. Nesta quarta-feira (28), a instituição financeira anunciou o lançamento do Ourocard Digital Elo, que funciona sem a versão física e pode ser contratado por quem não tem uma conta corrente no banco. O serviço também não possui anuidade e pode ser usado via Apple Pay ou Google Pay.  

Com o Ourocard Digital Elo, os usuários podem utilizar as transações digitais livremente. Todavia, há um diferencial em relação aos outros produtos do Banco do Brasil: a ausência de um cartão de crédito físico, de plástico. Por isso, todas as transações devem ser feitas pelo Apple Pay ou Google Pay – infelizmente, nenhum cartão Elo do BB é compatível com o Samsung Pay, diferente do Visa.

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Se o celular não tiver NFC, o banco ainda oferece a opção de fazer pagamentos via QR Code. Os usuários também poderão fazer compras com a numeração virtual do cartão, através do Ourocard-e, conferindo mais segurança às transações pela internet. “No primeiro momento, a solução estará disponível apenas para clientes não correntistas do Banco do Brasil e será disponibilizada de maneira gradual”, anunciou.  

A solução do BB visa atender quem foca os pagamentos pelo celular, um público que começou a crescer desde a pandemia de Covid-19 iniciada em 2020. Segundo a pesquisa Pagamentos móveis e Comércio Móvel no Brasil revelada em setembro de 2022 pelo Mobile Time/ Opinion Box, 51% dos brasileiros utilizaram o QR Code para pagamentos. Além disso, três em cada dez pessoas utilizaram o NFC para fazer transações por aproximação no smartphone.

O Banco do Brasil não é a primeira e única instituição a oferecer este tipo de produto. Em setembro, o Itaú apresentou o Itaú Click Digital Mastercard Platinum. O serviço segue a mesma lógica do Ourocard Digital Elo, mas traz a bandeira Mastercard Platinum com todos os seus benefícios agregados.  

Da próxima segunda-feira (23) até o dia 29 deste mês, será realizada a 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, promovida entre Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí (Sebrae) e o Fórum Brasileiro de Educação Financeira, de forma gratuita. 

Será um momento virtual com o tema “Resiliência financeira: como atravessar a crise?”, que pretende concentrar ações gratuitas de educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal de entidades públicas e privadas, que enfrentam as adversidades trazidas pela pandemia da Covid-19. 

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Para participar, basta submeter inscrição da sua iniciativa financeira por meio deste link. Outros detalhes serão encaminhados aos participantes inscritos por meio dos contatos cadastrados. No ano passado, mais de 70 milhões de brasileiros foram alcançados por mais de 14 mil ações.

Esta segunda-feira (16) marcou a estreia oficial do Pix, nova ferramenta de transferências instantâneas, que traz comodidade aos clientes de bancos. Como toda novidade, a forma facilitada de movimentar dinheiro atrai a ação de golpistas e o LeiaJá conversou com um especialista, que repassou dicas valiosas para não cair em fraudes.

O especialista em segurança cibernética, Oswaldo Souza, explica que o Pix é seguro por dois motivos fundamentais. "Ele tem o sigilo bancário, que de fato traz uma segurança ao usuário, e uma criptografia de ponta à ponta entre as transações", destaca.

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Ele adverte que este esquema de transferência de dados não inibe, mas dificulta a atividade de criminosos. "Não é impossível, mas é muito difícil uma pessoa ‘descriptografar’ um dado que tá sendo enviado", garante.

Na sua opinião, a insegurança é motivada pelo alto índice de fraudes de natureza social, como o envio de mensagens e e-mails falsos, estratégia conhecida como ataques de phishing. Após clicado, o link malicioso deixa o usuário desprotegido e o dispositivo -celular, computador, smart TV - fica vulnerável. "Quando a população fica mais à vontade, é aí que tá o problema. É nesse conforto e nessa comodidade que tá a bronca", alerta Oswaldo.

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Para reduzir a incidência de crimes de engenharia social, ele indica uma instrução simplificada aos clientes e funcionários das próprias instituições financeiras, e cobra reforço do Banco Central para, além da fiscalização, unificar o sistema. "O foco hoje é a educação da população, com tutoriais claros e transparentes de como utilizar o Pix, já que cada banco tem seu padrão", pontua.

A segurança quanto ao uso da nova ferramenta depende do próprio usuário. Por isso, o especialista elencou métodos para evitar ser alvo dos cibercriminosos. Acompanhe:

Tenha certeza que está acessando o site/aplicativo correto da instituição;

Confira o endereço do link e fique atento às letras ou nomes trocados;

Não confie em contatos feitos por canais suspeitos;

Realizar, preferencialmente, pagamentos via QRCode ou chave direta;

Sempre alterar as senhas para evitar ser hackeado;

Sempre atualizar os aplicativos;

Sempre usar antivírus;

Atenção ao falso contato feito por telefone e e-mail de golpistas se passando por funcionários das instituições financeiras. Bancos não ligam para os clientes.

Com um endividamento líquido de R$ 178 milhões, o Sport apresenta a condição financeira mais preocupante em relação aos 20 clubes mais bem posicionados no ranking da CBF. De acordo com o levantamento da consultoria Ernst & Young, o rubro-negro tem um passivo 4,53 vezes maior que a receita gerada.

No somatório de todas as contas em aberto, o Leão aparece na 15ª posição no ranking, em contrapartida apresentou em 2019 a receita de R$ 39 milhões, a mais baixa se comparado aos demais times da Série A. Em receita, o clube só ultrapassa os recém classificados da Série B, América-MG e Atlético-GO, que tiveram rendas menores justamente por jogar na divisão de acesso.

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Os impactos econômicos da paralisação do futebol devido à pandemia complicaram ainda mais a situação financeira. Sem o repasse de todos os patrocinadores e sem a venda de ingressos, em abril, o Sport informou que há uma dívida a curto prazo de R$ 145 milhões, que precisa ser quitada em até um ano.

Fim de ano é sinônimo de dinheiro a mais no bolso dos brasileiros. 13º salário e a liberação do saque imediato do FGTS impulsionaram ainda mais a roleta econômica do país - só o 13º deve injetar R$ 214 bilhões, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No entanto, é preciso que as pessoas se organizem para não chegar em 2020 sem dinheiro e bastante endividados, tendo em vista que, com o novo ano, também chegam os boletos do IPVA, IPTU e o material escolar para o início do ano letivo dos filhos. 

O economista Écio Costa salienta que a organização financeira é essencial para que as famílias possam começar 2020 mais tranquilas. "Não dá para as pessoas saírem gastando no Natal pensando que não existe o amanhã", reforça Écio. Para o economista, o 13º é uma boa fonte para que as pessoas reservem uma parte para quitar as dívidas que chegarão. 

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"É tudo uma questão de planejamento. Tem que botar na 'ponta do lápis' quanto se vai gastar com a virada do ano e se a pessoa tem dinheiro para isso porque, do contrário, não vai adiantar essa organização", aponta Écio Costa. Gerenciar as finanças pessoais não é uma tarefa fácil e exige, além do planejamento, dedicação e estratégia - sendo fundamental saber o somatório dos ganhos obtidos e o quanto deste valor é consumido por despesas durante o mês. 

A contadora Dora Ramos indica que, com dinheiro em mãos, a prioridade deve ser dada para a regularização das dívidas. "A expressão é antiga, mas é verdadeira: a vida é feita de escolhas e são elas que vão definir a sua saúde financeira. Se quer poupar, escolha o que deixará de comprar e, de preferência, livre-se do cartão de crédito que é o grande vilão das dívidas dos brasileiros devido a seus altos juros", aconselha Dora.

Na avaliação da economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Marcela Kawauti, o cenário econômico pouco melhor do que em anos anteriores pode estimular uma disposição maior dos brasileiros em ir às compras com o 13º salário. “O país se recupera lentamente da crise e ainda sofre com os efeitos negativos da recessão, com o desemprego elevado e renda comprimida. Ainda assim, o período mais agudo das dificuldades já foi superado, o que de certa forma, pode estimular um otimismo maior dos brasileiros na hora ir de ao consumo”, afirma a economista.

De qualquer modo, mesmo com o relativo otimismo do brasileiro em gastar neste Natal, a recomendação da economista do SPC Brasil é que consumidores inadimplentes devem destinar esse dinheiro para quitar dívidas com o pagamento pendente e recuperar o crédito na praça. “A prioridade deve ser sempre sair do vermelho e evitar pagamento de juros que se acumulam. Se o consumidor tem apenas uma dívida em aberto, é mais fácil resolver o problema com a chegada desse dinheiro extra. Caso exista mais de uma, a regra geral é priorizar as dívidas que têm os juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, pontua Marcela.

Um terço das prefeituras brasileiras vai terminar o ano no vermelho. Em crise financeira, as cidades estão com dificuldade para pagar fornecedores e até mesmo para quitar em dia as folhas de pagamento de dezembro e o 13.º salário dos servidores, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) obtido com exclusividade pelo 'Estadão/Broadcast'.

Os 6 milhões de funcionários municipais teriam R$ 22,8 bilhões para receber neste fim de ano com o 13.º salário. No entanto, entre as prefeituras que optaram por pagar a gratificação em uma só parcela, 186 (7,9%) admitem que vão atrasar o repasse. E outras 190 (8,9%), das que parcelaram o pagamento, reconhecem que não terão recursos para depositar a segunda parcela no dia 20 de dezembro, como manda a lei. A CNM ouviu 4.559 dos 5,6 mil municípios.

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O atraso no 13.º é apenas uma das consequências da grave situação financeira das cidades. Metade dos municípios tem dívidas com fornecedores, e 15,5% dos prefeitos sabem desde já que não poderão pagar em dia os salários de dezembro. "A situação é mais complicada do que os dados apresentam. Não quer dizer que quem paga em dia não está em dificuldades", afirma o presidente da CNM, Glademir Aroldi.

Ao todo, 1.444 cidades (31,7% dos municípios ouvidos na pesquisa) reconhecem que terão dificuldades para equilibrar as finanças neste ano. A situação dos municípios é semelhante à dos Estados. Como mostrou levantamento do Estadão/Broadcast, 11 governadores correm o risco de deixar seus Estados sem caixa para cobrir despesas contratadas em seus mandatos, o que configura crime contra as finanças públicas, passível de prisão de um a quatro anos.

No caso dos prefeitos, deixar o caixa no vermelho agora não será crime porque os mandatos acabam apenas em 2020. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece a exigência de caixa apenas nos últimos dois quadrimestres do mandato.

Técnicos do governo federal avaliam que o ideal seria cobrar anualmente dos gestores que deixem recursos em caixa em nível suficiente para bancar todas as despesas. A regra atual acaba permitindo, segundo os técnicos, que os governos regionais convivam com desequilíbrios durante todo o mandato e cheguem ao final pedindo socorro à União ou adotando medidas controversas para evitar a prisão.

Segundo Aroldi, os prefeitos estão cortando despesas de custeio, reduzindo o número de funcionários e cargos comissionados, além de enxugar a frota e mudar o horário de expediente. "Mesmo assim, não estamos dando conta", diz. Para ele, o governo federal delegou muitas atribuições aos municípios sem que a parcela das prefeituras no bolo tributário acompanhasse o aumento. "Isso onerou os municípios e exigiu mais contratação."

As prefeituras brasileiras estouraram em R$ 5,2 bilhões o limite de gastos com a folha de pagamento neste ano. O problema atinge 1.412 municípios que não conseguiram cumprir o limite de 60% da receita estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Isso significa que uma em cada quatro cidades brasileiras está pendurada com esses gastos, revela levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional.

Há dez anos, o número de cidades que descumpriam o limite de gastos com pessoal era de apenas 96. De lá para cá, a quantidade de prefeituras que ultrapassaram o teto de despesas cresceu quase 15 vezes. Dos 1.412 municípios que não cumpriram a lei, mais da metade (896) tem população de até 20 mil habitantes e 50, mais de 100 mil moradores.

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"A situação dos municípios é ruim e está piorando rapidamente. Isso num cenário com a LRF em vigor, que pune os prefeitos que descumprem as regras. Imagina num ambiente de relaxamento dos limites", afirma o gerente geral de posicionamento e estratégia da Firjan, Guilherme Mercês, referindo-se à decisão do Congresso, no dia 5 de dezembro, de liberar os gastos com pessoal desde que haja queda nas receitas.

Para ele, o maior risco desse quadro é um colapso nos serviços públicos num curto espaço de tempo. Como boa parte do orçamento municipal ficará comprometida em despesas com pessoal, sobrará pouco para investimentos e despesas com custeio. Ou seja, pode haver redução de recursos para compra de remédios para hospitais e combustíveis para viaturas de polícia - cenário que já é realidade em alguns locais do País.

Segundo o levantamento da Firjan, o quadro mais crítico é verificado nos Estados do Nordeste. Sergipe é o campeão em número de municípios que desrespeitaram o limite de gastos - 77,3% das cidades ultrapassaram o teto de gastos. Em seguida aparecem Paraíba, com 62,8%; Pernambuco, com 58,7%; e Alagoas e Rio Grande do Norte, com 53,9%. "Por isso, estamos preocupados com as mudanças feitas pela Câmara dos Deputados no limite de gastos", diz Mercês, que enviou carta ao presidente Michel Temer solicitando que vete a medida. O novo governo também já foi alertado sobre o assunto.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, afirma, entretanto, que a mudança não atende a ninguém, uma vez que para poder ultrapassar os 60% é preciso ter queda real de receita de 10%. "Para isso ocorrer, o PIB nacional teria de cair na mesma proporção. Portanto, já avisei os associados que não se apeguem a essa medida e preservem o limite de gastos com pessoal."

Mas o economista da Tendências Consultoria Integrada, Fabio Klein, entende que, mesmo a regra se aplicando à queda de receitas específicas, como transferências recebidas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em caso de isenções tributárias pela União e diminuição das receitas recebidas de royalties e participações especiais, a sinalização não é boa. "O projeto é mais um exemplo de exceções que flexibilizam uma regra geral e que vai contra o espírito da lei maior." Apesar de considerar a situação dos Estados mais grave, o economista também alerta para impactos da crise municipal nos serviços públicos.

Programas federais

Aroldi, da CNM, atribui boa parte dos problemas das prefeituras ao afastamento da União na prestação de serviços para a população. O governo federal, diz ele, criou uma série de programas e acabou transferindo os custos para as cidades. Ele dá como exemplo o Programa de Estratégia da Saúde da Família, em que o repasse federal é da ordem de R$ 10 mil por equipe em cidades de até 30 mil habitantes e de R$ 7 mil para cidades acima de 30 mil habitantes.

"Mas o custo de um programa desses está entre R$ 45 mil e R$ 50 mil e quem banca a diferença são as prefeituras." O executivo explica que boa parte desses custos é despesa com pessoal. "Precisamos de um novo pacto federativo para uma nova realidade do País. O governo precisa arcar com as despesas dos programas federais."

Para o especialista em contas públicas Raul Velloso, é preciso adequar a LRF ao ambiente econômico que se impôs após a recessão. Além disso, segundo ele, o Ministério da Fazenda tem de se adiantar e traçar um "diagnóstico com o remédio certo para conter a doença", e não apenas punir.

Fim de ano antecipado

Com obras paradas e sem dinheiro para pagar integralmente o 13.º salário dos funcionários, a prefeitura de Boituva, no interior de São Paulo, decidiu encerrar mais cedo o ano de 2018. Decreto do prefeito Fernando Lopes da Silva (PSDB) determinou que as secretarias municipais que já atingiram suas metas encerrassem suas atividades na última sexta-feira, dia 14. Apenas os serviços essenciais vão funcionar, mas com horários reduzidos, no restante do ano. As unidades de saúde, por exemplo, passam a atender das 7 às 15 horas, fechando ao menos duas horas mais cedo.

Os departamentos de tributos, fiscalização e jurídico trabalham em regime de plantão de amanhã a 1.º de janeiro de 2019. De acordo com o decreto, a redução no atendimento público e no expediente dos funcionários visa a "racionalização de despesas e contingenciamento orçamentário", bem como atender as diretrizes fixadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Falta dinheiro até para pagar integralmente os salários. Os funcionários em cargos comissionados só receberão o 13.º na segunda quinzena de janeiro.

A crise nas finanças municipais se reflete em várias obras paradas ou em atraso por falta de recursos na cidade de 60 mil habitantes. O caso mais emblemático é a reforma do prédio municipal que vai abrigar uma escola técnica estadual. Iniciadas em 2013, as obras que deveriam estar prontas em 2014 se arrastam há cinco anos. O Centro de Esportes e Lazer, no Jardim Faculdade, tem quadras semi acabadas e estrutura incompleta desde 2016, quando deveria ter ficado pronto. Um estádio de futebol municipal ficou inconcluso no Recanto Maravilha 2, assim como uma avenida ligando os bairros Parque Novo Mundo e Água Branca.

Nos últimos meses, a prefeitura atrasou os repasses para entidades assistenciais conveniadas. A Apae, que atende 50 portadores de necessidades especiais, precisou suspender as aulas por falta de verba para pagar funcionários e fornecedores de materiais. Dois projetos que atendem 580 adolescentes vulneráveis reduziram o atendimento por falta do repasse. O atraso no recurso afetou também um núcleo de apoio a 850 idosos. A prefeitura foi obrigada a dispensar 30 menores aprendizes (guardas mirins) do serviço de estacionamento regulamentado.

Em nota, a prefeitura informou que a reforma do prédio municipal que abrigará as instalações da Escola Técnica Estadual (Etec) de Boituva foi desacelerada pela queda de repasses que afetou o orçamento. "A prefeitura interrompeu o projeto, estimado em R$ 1,15 milhão, que seria custeado com recursos próprios do município, optando pela manutenção de serviços essenciais de saúde, coleta de lixo e merenda escolar, entre outros." Os 120 alunos têm aulas no prédio de uma escola municipal, usada também por alunos de cursos regulares.

A Escola do Jardim Paraíso recebeu R$ 4,2 milhões da prefeitura, em convênio com o governo estadual celebrado em 2009, mas a licitação aberta em 2012 teve de ser revista no ano seguinte. A prefeitura informou que teve de assumir custos adicionais de R$ 1,6 milhão, e que ainda faltam R$ 2 milhões para concluir a obra.

Crise

Campinas, a cidade mais populosa do interior de São Paulo, está com fornecedores em atraso, vai empurrar dívidas para 2019 e só vai pagar no dia 24 de janeiro a segunda parcela do 13.º salário a seus 17,3 mil servidores da ativa e inativos, que deveria ser quitada este mês. No ano passado, a prefeitura atrasou também os salários de dezembro, além do 13.º salário, e enfrentou manifestações de protesto dos servidores. "Embora este ano a economia tenha tido um desempenho melhor do que em 2017, o crescimento ainda não foi o suficiente para o equilíbrio financeiro. Por conta disso, há fornecedores em atraso, porém sem prejuízo para a população", disse, em nota.

A prefeitura não informou qual o montante do atraso, mas garantiu que todos os serviços conveniados de áreas como saúde, educação e assistência social estão sendo pagos em dia. "Sobre os restos a pagar, a Secretaria de Finanças ainda não tem o valor que será deixado para o próximo exercício. Os dados estão sendo fechados e serão divulgados em breve", afirmou.

Conforme a nota, desde 2013 o município conta com um comitê gestor, responsável pela análise e liberação de recursos para as secretarias. "O trabalho deste grupo possibilitou um controle mais rígido das despesas, que cresceram, de 2017 para 2018 (dados do terceiro quadrimestre), apenas 2%. No mesmo período, a inflação foi de 4%." Em 2017, houve a revisão dos tributos municipais com o objetivo de "fazer justiça fiscal e aumentar a arrecadação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ano de 2016 definitivamente não foi um bom período na vida de Johnny Depp. O ator envolveu-se em diversas polêmica: amigos e familiares chegaram a implorar a internação de Depp, que foi acusado de agredir Amber Heard, e após a divulgação de um vídeo onde aparece discutindo com a atriz, o ator surgiu em uma campanha publicitária que foi bastante criticada. Nesta quarta-feira, dia 1, o site da People revelou que o ator de Hollywood está se arrastando a uma crise financeira, pois ele chega a gastar dois milhões de dólares em um mês.

Tudo começou no início de 2017, quando Depp, alegando ter sido vítima de fraudes, processou seu antigo time de negócios, The Management Group (TMG), exigindo reembolso de 25 milhões de dólares. Na ação judicial, Depp - que recentemente foi considerado o ator menos rentável de Hollywood - acusa a empresa de usar o seu dinheiro para fins pessoais, além de repassá-lo para terceiros.

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Sem deixar barato, a TMG respondeu dizendo que o ator levava um estilo de vida ultra extravagante e que, na maioria das vezes conscientemente, chegava a gastar 2 milhões de dólares em um mês para manter uma vida que ele simplesmente não podia pagar.

Além disso, a empresa afirmou que diversas vezes os diretores da empresa alertaram Depp sobre os seus gastos e, mesmo assim, o ator fez uma dívida de sete milhões de dólares para pagar sua lua-de-mel após casar-se com Amber Heard.

Na ação judicial movida contra a TNG, Depp - que recentemente foi considerado o ator menos rentável de Hollywood - acusa a empresa de usar o seu dinheiro para fins pessoais, além de repassá-lo para terceiros.

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, decretou calamidade financeira no Estado. O ato foi publicado nesta terça-feira, 22, no Diário Oficial do Estado, e ocorre um dia depois do anúncio de um pacote para combater a crise e que será votado na Assembleia Legislativa.

O texto prevê demissões, extinção de secretarias e fundações. Trata-se do segundo Estado a recorrer à medida - o primeiro foi o Rio de Janeiro, em junho deste ano, que logo depois recebeu um aporte de R$ 2,9 bilhões da União.

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Sartori estava reunido por volta das 12h com outros governadores em Brasília para discutir saídas para a crise, que assola diversos Estados. Mais tarde, eles encontram o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

No decreto gaúcho, Sartori disse que "a crise da economia brasileira está atingindo fortemente a capacidade de financiamento do setor público". No fim de outubro, o Estado anunciou o 9º parcelamento de salários de servidores. O governador citou ainda a queda do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2015 e 2016, que deve superar 7%. Isso, segundo Sartori, tem "trágicas consequências" para a arrecadação de tributos.

O decreto ainda enumera o "significativo aumento de gastos públicos, especialmente com pessoal", além da grave crise econômica que atinge o Estado. Sartori diz que, em função da crise, é necessário, no curto prazo, garantir a continuidade da prestação de serviços públicos essenciais, principalmente nas áreas de segurança pública, saúde e educação.

"Fica decretado estado de calamidade financeira no Âmbito da Administração Pública Estadual. Os secretários de Estado e os dirigentes máximos dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual, sob a coordenação da Secretaria da Casa Civil, ficam autorizadas a adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos, salvo aqueles considerados essenciais para que não sofram solução de continuidade, mediante a edição dos atos normativos competentes", diz o decreto, assinado por Sartori.

Governadores de Norte, Nordeste e Centro-Oeste também já ameaçaram decretar calamidade financeira, mas não houve nenhum ato desses governantes nesse sentido até o momento.

A SumUp, empresa multinacional especializada em soluções em pagamentos online, oferece 42 vagas de emprego em seu escritório na cidade de São Paulo. Os cargos são para gerentes, analistas, estagiários e assistentes, em áreas como finanças, tecnologia e operação. Para a área de atendimento ao cliente, estão à disposição 30 vagas. 

De acordo com  Igor Marchesini, o CEO da fintech (empresa de tecnologia voltada para o setor financeiro), a ambição da empresa é auxiliar no desenvolvimento de pequenas empresas. “O que nos motiva é ajudar o pequeno negócio a crescer, sempre usando muita tecnologia para entregar soluções extraordinárias para o pequeno empreendedor.” 

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Alguns cargos requerem inglês fluente além de experiência na área. As vagas podem ser conferidas nos links abaixo, onde devem ser realizadas também as inscrições. 

Agente de suporte 

CTO Brasil 

Analista de Qualidade de Suporte Brasil 

Gerente de Contabilidade 

Analista de Business Inteligence 

Product Owner 

Controller 

Analista de Operações 

Estágios

Business Inteligence (BI) 

Operações 

Finanças 

Pagamento 

Recursos Humanos 

Enquanto o departamento de futebol do Sport tem como mudança mais recente a vinda do executivo André Zanotta, a parte administrativa do clube também anunciou uma novidade que interfere diretamente no funcionamento da agremiação. Trata-se da contratação de Fernando Halinski para assumir a Diretoria Administrativa, Financeira e de Operações do Leão. Com 20 anos de experiência em empresas de serviço, ele vem para ‘colocar ordem na casa’, sendo um dos principais nomes dentre os que trabalham na sede rubro-negra.

Halinski ficará na vaga que, anteriormente, era ocupada por Leonardo Estevam. O ex-funcionário solicitou desligamento do clube, no intuito de se dedicar a projetos acadêmicos e à realização de consultorias em suas áreas de atuação. Inclusive, nessa última parte de sua nova empreitada, o Leão será um dos seus ‘clientes’. Nesse serviço para o Sport, ele oferecerá consultoria externa na implantação do TOTVS, que é um sistema de gestão integrada voltado para a qualificação na prestação de apoio aos sócios e para a consolidação das ferramentas de controle empresarial e financeiro do clube

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Foi nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, um aplicativo para smartphones que pretende aproximar a população a temas econômicos como mercado de capitais, finanças, economia e planejamento. O foco principal da iniciativa são os jovens universitários, que poderão aprender mais sobre o tema por meio de jogos.

O aplicativo foi apresentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), durante a 2ª Semana Nacional de Educação Financeira, e tem como objetivo incentivar a atuação das escolas na promoção do tema.

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De acordo com o superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, José Alexandre Vasco, a autarquia já havia desenvolvido jogos educativos para o público do Portal do Investidor, mas a iniciativa foi tirada do ar após a constatação de que a tendência da juventude é migrar as atividades para o smartphone.

“É o primeiro aplicativo que a CVM desenvolve para celular. Já tivemos games e desafios no portal. A gente tomou essa iniciativa porque o público jovem é importante para a CVM. Quando a pessoa está se formando é uma boa oportunidade de, nessa faixa etária, começar a formar atos de poupança, se interessar um pouco mais sobre planejamento financeiro e também investimentos”, salientou.

O aplicativo CVM Jogos consiste em reunir quatro jogos de perguntas e respostas que ensinam aspectos da educação financeira e do mercado de capitais. Por enquanto, só está disponível o jogo Caminho Financeiro, feito com base no livro TOP Mercado de Valores Mobiliários, disponível no site. Os demais serão lançados até o fim do ano.

O jogo permite login pelas redes sociais e tem um ranking que mostra a pontuação dos jogadores, além de oferecer três fases que aumentam o nível de dificuldade. Vasco destaca que o jogo é bastante competitivo e exige algum conhecimento sobre o assunto. “Para ir bem no jogo nós recomendamos ler o livro, pois para acertar todas as questões tem que estar bem afiado".

O aplicativo só está disponível para o sistema Android, e a versão para iOS será lançada em breve. 

A pesquisa do Perfil de Inadimplência realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), no mês de abril, apontou que o consumidor Recifense está menos otimista com a situação financeira e sem muita expectativa de melhoria do orçamento familiar. Em dezembro passado, a mesma pesquisa, indicou que 90% dos entrevistados esperavam um 2014 mais satisfatório do ponto de vista monetário. Agora, apenas 60% têm esperanças de melhorar as condições. Os maiores vilões, entre a maioria, ainda são os cartões de crédito.

Ao avaliar os mais recorrentes tipos de débitos, os cartões de crédito e de loja,  se somados correspondem a 45% das dívidas. Em seguida, vêm as prestadoras de serviço, com 11%, carnê de loja e empréstimos bancários, com 10% cada, e por último o cheque especial, com 7%. A pesquisa também constatou que o desemprego deixou de ser o principal motivo e registrou apenas 14 % das causas de negativação. Já 37 % das respostas indicou que a falta de planejamento e o descontrole, com 37% das respostas. 

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“É importante que o consumidor se planeje antes de ir às compras. Optar pelo parcelamento ou fazer crediário pode facilitar o encaixe da parcela no orçamento, mas deve-se pensar a longo prazo e contar com possíveis despesas no futuro. Fazer uma previsão destes gastos é uma maneira de evitar a inadimplência”, aconselha Eduardo Catão, presidente da CDL Recife.

A população cuja renda mensal gira em torno de 2 a 4 salários mínimos passou a ser maioria entre os devedores (juntos, representam 64% do total dos endividados. Em abril de 2013, correspondiam a 48%). 

Mesmo desmotivados com a situação financeira, o consumidor não parou de comprar. A pesquisa aponta que 33% dos negativados possuem dividas que estão entre R$500,00 e R$999,00. Outra parcela (25%) revelou estar devendo de R$100,00 a R$499,00 no total. Já aqueles que devem de R$1.000,00 a R$1.999,00 representam 17%. 

Quando perguntados sobre o percentual que as dívidas representam no orçamento, 51% não souberam o quanto de sua renda está destinada ao pagamento de dívidas, 22% afirmam ter comprometido 11% a 30% e 14% não tem mais que 10% comprometidos. “O comprometimento do orçamento com dívidas não deve ultrapassar os 30% da receita. Quando esse valor estoura, a probabilidade de ficar negativado aumenta bastante. Por isso, é fundamental que o consumidor fique atento aos gastos e parcelamentos. A melhor maneira de controlar isso é levar as contas sempre para a ponta do lápis”, adverte Catão.

 

O Conselho de Estado da China aprovou há pouco a criação de um grupo de coordenação financeira, liderado pelo banco central do país, em seu mais recente esforço para reforçar a regulação do setor financeiro chinês.

O grupo deverá coordenar a política monetária e a supervisão financeira. Além disso, ficará responsável pela supervisão das políticas legais relacionadas ao setor financeiro. O objetivo do grupo será promover a estabilidade financeira global e prevenir os riscos regionais e sistêmicos, de acordo com um comunicado publicado no site do governo central.

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O comunicado ainda explica que o órgão será composto por chefes de bancos, seguradoras e órgãos reguladores em moeda estrangeira. Mesmo se reunindo regularmente, o grupo não vai substituir a autoridade do Conselho de Estado. Fonte: Dow Jones Newswires.

A novela da crise financeira na MTV Brasil parece não ter fim. A emissora, que foi a primeira a se dedicar exclusivamente a programação musical no Brasil, não está bem das pernas já faz alguns anos, porém este ano a situação vem se agravando, chegando, inclusive, a cancelar diversos programas que estavam no ar. O último a se despedir foi o Acesso MTV, que deixou a grade do canal na última quinta (13).

Segundo informações divulgadas pela imprensa, o Grupo Abril, detentor da marca no país, está planejando devolver a franquia do canal para a Viacom, empresa responsável pelos direitos da MTV. A Viacom, por sua vez, lançaria um canal exclusivo para a TV por assinatura. A data prevista para o lançamento da nova Music Television é 2 de setembro de 2013, até lá o canal da empresa dos Civita reprisaria programas e exibiria apenas clipes.

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Além do Acesso MTV, a Hora do Chay - que estreou recentemente, e o MTV Sem Vergonha também deixam de ir ao ar. Os apresentadores das atrações tiveram seu contrato cancelado e encontram-se desempregados. As atrações que estão previstas para estrear continuam confirmadas. Confira o vídeo de despedida dos apresentadores do Acesso:

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Oi, Alex Zornig, informou que a Oi mantém a projeção (guidance) de R$ 6 bilhões para os investimentos da companhia em 2012. O capex (gasto de capital) do terceiro trimestre, de R$ 2,007 bilhões, representou 29% da receita líquida da empresa no período. No ano foram investidos R$ 4,458 bilhões. "Isso é para abrangência do 3G, melhoria de rede do 2G e a partir do ano que vem, o 4G", disse Zornig.

Sobre a dívida da companhia, Zornig informou que até o fim do plano estratégico, em 2015, a empresa tem cerca de R$ 8 bilhões a pagar. "A Oi está muito líquida porque em 2013 só temos R$ 3 bilhões a pagar de uma dívida de R$ 31 bilhões. Após 2016 teremos R$ 21 bilhões a pagar", afirmou. Precisamente, do total da dívida bruta da Oi, de R$ 31,387 bilhões, apenas R$ 2,962 bilhões vencem no curto prazo. O prazo médio da dívida é de cinco anos.

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