Tópicos | foguete

Um lançamento de foguete pela China falhou neste domingo, devido a anormalidades durante o voo, disse a agência oficial de notícias Xinhua.

Os especialistas investigarão a causa da falha no lançamento do Long March-5 Y2, o segundo foguete de transporte pesado da China, do Wenchang Space Launch Center, na província de Hainan, no sul do país, informou a Xinhua.

##RECOMENDA##

O vídeo da transmissão ao vivo mostrou o foguete decolar e disparar no céu, com uma voz indicando que tudo estava indo bem. Não era claro, a partir da transmissão ao vivo, se alguma coisa tinha dado errado. Também não estava claro se o foguete, que estava carregando um satélite de comunicação, havia entrado em órbita.

Vários lançamentos do Long March-5 foram agendados para preparar a sonda lunar da China, a estação espacial tripulada e as missões para Marte, de acordo com a Xinhua. O lançamento de domingo seria a última missão antes que o foguete fosse levar uma sonda lunar no final deste ano. Não ficou imediatamente esclarecido como o fracasso de domingo afetará as missões planejadas. Fonte: Associated Press.

O lançamento de um foguete com provisões para a Estação Espacial Internacional (ISS) está programado para esta terça-feira (18), a partir da base da Nasa em Cabo Canaveral, na Flórida.

A nave não tripulada Cygnus, instalada no alto de um foguete Atlas V, estará pronta para decolar durante 30 minutos após às 11H11 local (12H11 Brasília).

##RECOMENDA##

O foguete não tripulado é operado pela Orbital ATK, que fará sua sétima missão para a Nasa como parte de um contrato de 1,9 bilhão de dólares para abastecer a ISS.

A nave espacial levará 3.459 quilos de provisões e equipamentos para experiências de cultivo de alimentos e terapias contra o câncer.

O carregamento deve chegar à ISS em 22 de abril, após a atracação na Estação Espacial de uma nave russa Soyuz com o cosmonauta russo Fyodor Yurchikhin e a astronauta americana Jack Fischer.

Um foguete disparado da Faixa de Gaza atingiu neste sábado o sul de Israel, o que provocou uma resposta do Estado hebreu, que lançou um morteiro a partir de um tanque rumo ao enclave palestino, informaram as duas partes.

O exército israelense anunciou em um comunicado que o foguete atingiu "uma zona desabitada", afirmando que não há informações sobre vítimas.

Segundo responsáveis dos serviços de segurança palestinos, o exército israelense respondeu com um disparo a partir de um tanque contra um posto de observação do movimento Hamas, perto de Beit Lahya, no norte do enclave palestino, perto da fronteira com Israel.

Uma porta-voz militar israelense confirmou o disparo de artilharia, realizado "em resposta ao ataque com foguete".

Em fevereiro, aviões de combate e tanques israelenses bombardearam o enclave palestino em represália a um disparo de foguete similar, atingindo estruturas militares do Hamas e ferindo levemente quatro palestinos.

Israel e Hamas observam um frágil cessar-fogo desde o fim da guerra de 2014, a terceira desde que o movimento islamita tomou o poder no território, em 2007.

Uma nave não tripulada da SpaceX com alimentos e equipamentos partirá no domingo rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) após suspender, neste sábado, seu lançamento a partir de uma antiga plataforma da Nasa por um problema no motor do foguete.

A SpaceX cancelou o lançamento de sua cápsula Dragon antes da decolagem devido a um problema técnico no motor do foguete Falcon 9.

"Abortamos hoje", disse um porta-voz da SpaceX, explicando que a decisão foi tomada "por uma grande precaução".

O lançamento da nave Dragon, que leva uma carga de 2.267 quilos, estava previsto para às 10H01 (13H01 de Brasília) da plataforma 39A do Cabo Canaveral, que foi construída para as primeiras missões à Lua da Agência Espacial Americana (Nasa) nos anos 1960 e 1970.

A empresa SpaceX, liderada pelo multimilionário Elon Musk, negociou a locação da plataforma em 2013, superando sua adversária Blue Origin, comandada por Jeff Bezos, o fundador da Amazon.

Para 2018, quando está previsto que a plataforma esteja completamente pronta para enviar astronautas ao espaço, a companhia terá gasto mais de 100 milhões de dólares em sua adaptação aos modelos de naves espaciais modernas, disse Gwynne Shotwell, diretora de operações da SpaceX.

A SpaceX sofreu dois caros desastres nos últimos dois anos: uma explosão na plataforma que destruiu um foguete e o satélite que carregava em setembro, e a explosão em junho de 2015 após o lançamento que destruiu uma cápsula Dragon com carga destinada à ISS.

Com sede em Hawthorne, na Califórnia, a empresa voltou a ter sucesso em janeiro com o lançamento de um foguete Falcon 9 que transportava 10 pequenos satélites da empresa de comunicação Iridium.

Na sexta-feira, a SpaceX descobriu o que Shotwell descreveu como um "pequeno" vazamento de hélio na segunda perna do Falcon 9.

Depois de os engenheiros passarem o dia resolvendo o problema, Musk disse no Twitter que mantinha a contagem regressiva para o lançamento deste sábado.

Mas o problema no motor obrigou um cancelamento no último minuto.

A próxima tentativa de lançamento está prevista para domingo às 9H38 (11H38 de Brasília).

Após o lançamento, a SpaceX planeja tentar fazer o foguete retornar a terra firme em outro setor do Cabo Canaveral.

Se tiver sucesso, a aterrissagem em posição vertical da primeira perna do Falcon 9 marcará a terceira vez que a empresa consegue retornar o foguete.

A Índia colocou em órbita nesta quarta-feira (15) 104 satélites com um único foguete, anunciou a agência espacial do país, um novo recorde mundial. 

Às 09h28 (01h58 de Brasília), um lançador orbital PSLV (Polar Satellite Launch Vehicle) deixou a plataforma de Sriharikota (sudeste da Índia) transportando um satélite indiano de observação da Terra de 714 quilos e 103 nano-satélites, em sua maioria de países estrangeiros, de um peso total de 664 quilos.

Após meia hora de ascensão a 27.000 km/h, a Organização de Investigação Espacial indiana (ISRO) anunciou que a missão foi um sucesso. "A missão PSLV-C37/Cartosat-2 Series lançou com êxito os 104 satélites", tuitou a ISRO.

"Minhas mais sinceras felicitações às equipes da IRO", declarou, por sua vez, o diretor da agência espacial indiana, Kiran Kumar. O recorde anterior de lançamentos simultâneos estava nas mãos da Rússia, que em junho de 2014 havia colocado em órbita 39 satélites.

É um "êxito excepcional", declarou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que busca que o país se torne uma verdadeira potência espacial. Este lançamento "é um novo momento de orgulho para nossa comunidade científica espacial e para a nação", tuitou o primeiro-ministro nacionalista.

Administrar simultaneamente uma quantidade tão grande de satélites - por mais leves que sejam - exige uma precisão extrema, afirmam os especialistas.

"Lançar tantos satélites ao espaço de uma só vez é um desafio técnico porque eles não têm a mesma trajetória", indicou Mathieu J Weiss, representante do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) francês na Índia.

"Além disso, é preciso evitar que se toquem no momento do lançamento", acrescentou Weiss.

O mercado do lançamento de satélites comerciais não para de crescer, em um contexto no qual a telefonia, a internet e as empresas precisam cada vez mais de meios de comunicação.

A Índia, cujo programa espacial é conhecido pela otimização dos gastos, compete diretamente neste setor com outros atores internacionais.

Em particular, enfrenta a emergência de sociedades privadas especializadas, o chamado movimento de empreendedores do "new space" (novo espaço), como SpaceX ou Blue Origin.

Desde o início do programa de lançamento de satélites comerciais, em 1999, a ISRO havia colocado em órbita até hoje 79 satélites estrangeiros.

A Índia soube combinar confiabilidade e redução de custos para "assumir um lugar no mercado espacial mundial", opinou Ajay Lele, do Instituto de Estudos e Análises de Defesa de Nova Déli.

Em 39 missões, o lançador PSLV sofreu apenas um acidente, em seu primeiro lançamento, em 1993.

O programa espacial indiano, lançado nos anos sessenta, chamou a atenção do mundo em 2014, quando conseguiu colocar uma sonda em órbita em torno do planeta Marte.

O projeto custou apenas 73 milhões de dólares, menos que o filme "Gravidade" e apenas 10% do que a Nasa pagou por uma missão similar.

Símbolo da conquista indiana do espaço, Mangalyann, como os indianos chamam popularmente a sonda cujo nome oficial é MOM (Mars Orbiter Mission), aparece nas novas notas de 2.000 rúpias colocadas em circulação pelo governo.

A empresa SpaceX anunciou no domingo (8) o cancelamento pelo mau tempo do lançamento de seu foguete Falcon 9 previsto para esta segunda-feira (9).

A empresa planejava enviar a partir da base aérea de Vandenberg, Califórnia, 10 pequenos satélites de comunicações da companhia Iridium.

A SpaceX disse que a chuva e fortes ventos impediram o lançamento. Acrescentou que, devido ao calendário de atividades da base, o lançamento foi reprogramado para sábado.

Em setembro, um foguete não tripulado Falcon 9 da SpaceX explodiu em Cabo Cañaveral, e destruiu um satélite que o Facebook planejava usar para transmitir internet de alta velocidade na África.

Isto representou um contratempo para a companhia e para seu fundador, Elon Musk, que deseja revolucionar a indústria do transporte espacial através da reutilização dos componentes dos foguetes.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, revelou nesta segunda-feira planos para construir um foguete chamado "New Glenn", desenhado para levar pessoas ao espaço e colocar satélites em órbita.

Bezos, também proprietário do jornal The Washington Post, disse que trabalha no projeto há quatro anos e que o lançamento acontecerá no final desta década. O aparelho terá 82m de altura para dois estágios e 95m para o terceiro estágio, fazendo com que seja o foguete mais alto do mercado, incluindo o SpaceX Falcon 9 (89m).

##RECOMENDA##

Bezos indicou ainda que sua companhia, a Blue Origin, aprendeu muito com o foguete New Shepard, um veículo suborbital de 19m desenhado para no futuro levar turistas ao espaço. "Construir, voar, aterrissar o New Shepard nos ensinou muito sobre como desenhar para a reutilização prática e operacional. E o New Glenn incorpora tudo nesta aprendizagem", afirmou Bezos em um comunicado.

O foguete foi batizado em homenagem a John Glenn, o primeiro astronauta a orbitar a Terra. O propulsor é reutilizável e poderá voltar à Terra depois que a nave decolar e tiver os estágios liberados. SpaceX e Blue Origin obtiveram lançamentos e pousos de sucesso, fatores fundamentais para essas naves reutilizáveis.

A Blue Origin entrou na corrida de voos comerciais ao espaço e lançamento de satélites, na qual seu principal concorrente é a SpaceX, liderada pelo empresário Elon Musk.

Um foguete da SpaceX explodiu nesta quinta-feira sem deixar feridos durante um teste de rotina em sua plataforma de lançamento em Cabo Cañaveral, Flórida, sudeste dos Estados Unidos, confirmou a empresa espacial privada.

A SpaceX realizava testes para o lançamento no sábado do satélite de comunicações Amos-6 da companhia israelense Spacecom, que seria utilizado pelo Facebook para fornecer acesso à internet à África subsaariana. Uma declaração de Phil Larson, porta-voz da SpaceX, sugere que o satélite foi perdido nas explosões. Contactados pela AFP, executivos da Spacecom não confirmaram até o momento este dano.

"A SpaceX pode confirmar que, nas preparações para o (teste) de fogo estático de hoje, houve uma anomalia na plataforma que resultou na perda de seu veículo e sua carga", disse Larson à AFP. "A plataforma foi desalojada e não houve feridos", acrescentou. A série de explosões foi registrada depois das 09h00 locais (10h00 de Brasília) na Estação da Força Aérea de Cabo Cañaveral (CCAFS, em inglês), próxima ao Centro Espacial Kennedy no centro da Flórida.

Até o momento não havia mais detalhes por parte da agência aeroespacial Nasa, da Força Aérea nem da SpaceX, uma empresa californiana propriedade do magnata Elon Musk. Imagens divulgadas pelas redes de televisão mostravam uma densa coluna de fumaça preta que se elevava das instalações do CCAFS, e vizinhos contaram a meios de comunicação locais ter ouvido múltiplas explosões por vários minutos.

"Não há nenhuma ameaça para o público geral pelo catastrófico aborto da prova de fogo estático na plataforma de lançamento da SpaceX em Cabo Cañaveral", tuitou o gabinete de gestão de emergências do condado de Brevard.

O incidente desta quinta-feira é um grande contratempo para Elon Musk, que tenta recuperar a confiabilidade de sua companhia depois da explosão de um foguete Falcon em junho de 2015, dois minutos depois de decolar com uma cápsula Dragon, cuja carga se perdeu totalmente.

A SpaceX está fazendo testes, alguns deles bem-sucedidos, para fazer seu foguete pousar após as missões no espaço. Poder reutilizar estes foguetes representa uma grande economia na indústria aeroespacial privada. Desde que a Nasa aposentou sua frota de ônibus espaciais, depende de empresas privadas para transportar astronautas e carga à Estação Espacial Internacional.

Os dois grandes concorrentes da SpaceX são a americana United Launch Alliances, sócia da Lockheed Martin e da Boeing, e a francesa Arianespace, líder mundial em lançamento de satélites comerciais, que conta com cerca de 50% do mercado.

A Coreia do Sul informou há pouco que a Coreia do Norte disparou o que parecia ser um míssil balístico a partir de um submarino em direção à costa nordeste sul-coreana. O Ministério da Defesa do país não conseguiu confirmar imediatamente onde o projétil caiu após o lançamento.

Recentemente, a Coreia do Norte havia lançado uma grande quantidade de mísseis e granadas de artilharia em direção ao mar, num suposto protesto contra contínuos treinamentos entre forças militares norte-americanas e sul-coreanas na região. O protesto acabou gerando mais sanções internacionais contra Pyongyang, em decorrência de um teste nuclear e do lançamento de um míssil de longo alcance.

##RECOMENDA##

A percepção é de que a Coreia do Norte está desenvolvendo tecnologias para o lançamento de mísseis balísticos a partir de submarinos. Especialistas afirmam que o domínio desta tecnologia pelos norte-coreanos seria um desdobramento alarmante devido à maior dificuldade em detectar este tipo de arma em comparação aos mísseis lançados em plataformas terrestres. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance neste domingo, desafiando uma proibição das Nações Unidas sobre testes de tecnologia de mísseis balísticos. O foguete foi lançado em torno das 9 horas, no horário local, na direção das ilhas japonesas de Okinawa. Relatos iniciais disseram que o foguete não causou qualquer dano na terra ou no mar. A Coreia do Norte disse que o foguete seria o lançamento de um satélite, mas não estava claro se um objeto tinha sido implantado em órbita.

Os militares norte-americanos disseram que o foguete foi localizado sobre o Mar Amarelo e não era uma ameaça para os Estados Unidos. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Susan E. Rice, classificou o lançamento como uma ação "desestabilizadora e provocadora". "Apelamos à comunidade internacional para permanecer junta e demonstrar à Coreia do Norte que suas ações imprudentes devem ter consequências graves", disse.

##RECOMENDA##

Um porta-voz presidencial da Coreia do Sul disse que o Comitê Nacional de Segurança seria convocado. Em Tóquio, o ministro japonês Shinzo Abe condenou o lançamento. "Nós absolutamente não pode aceitar que a Coreia do Norte realize um lançamento de mísseis, apesar das várias solicitações para não fazê-lo", disse Abe.

A Coreia do Norte diz que seus lançamentos de foguetes de longo alcance são destinadas a implantar satélites para fins científicos pacíficos, mas sua propaganda regularmente inclui referências a potenciais ataques com mísseis nucleares contra EUA e Coreia do Sul. Durante um período de intensa retórica bélica em 2013, a Coreia do Norte disse que estava preparada para fazer ataques preventivos contra os EUA.

Os EUA e outras nações veem o programa de foguetes de longo alcance da Coraia do Norte como um teste secreto de mísseis, devido às semelhanças entre o lançamento de um satélite e o disparo de uma ogiva em um alvo. EUA e a China estão entre os países que usaram modelos de mísseis balísticos intercontinentais para criar foguetes que lançam satélites. Fonte: Dow Jones Newswires.

O foguete europeu Ariane 5 lançou nesta quarta-feira na Guiana Francesa o satélite de teledifusão DirecTV-15 e o satélite SKY Mexico-1 - segundo uma transmissão feita pelo site da empresa francesa Arianespace.

O lançamento, o número 65 com sucesso de Ariane 5, ocorreu às 18h16 (horário de Brasília), em Kourou.

O satélite DirectTV-15 fornecerá serviços de televisão digital a 20 milhões de usuários da DirectTV nos Estados Unidos e cobrirá todo o território do país.

Trata-se do satélite de teledifusão "mais poderoso dos Estados Unidos", garantiu Airbus Defense & Space, que o construiu. É o 100º satélite de telecomunicação geoestacionário produzido pelo grupo.

DirecTV-15 tem uma massa no lançamento de 6.200 quilos e tem mais de 150 amplificadores de potência de rádio.

Seu companheiro de voo, SKY México-1 de teledifusão por satélite, foi construído pela empresa americana Orbital ATK para o serviço de televisão pago mexicano SKY. Ele é de propriedade do grupo mexicano Televisa e do grupo americano DirectTV.

Um foguete experimental russo caiu nesta quarta-feira pouco depois de decolar em uma zona desabitada do norte da Rússia, informou à AFP uma autoridade local.

"Os militares confirmaram que um foguete experimental caiu", declarou à AFP a fonte, que não quis se identificar.

O acidente aconteceu em Arjaguelsk, 900 km de Moscou, uma zona desabitada e não causou danos ou vítimas.

A Rússia concluiu com sucesso nesta terça-feira (23) o teste de lançamento da versão pesada de sua nova geração de foguetes Angara, com a qual tenta reativar a estratégica indústria especial, com o objetivo de desenvolver missões tripuladas, além de reforçar as capacidades de defesa.

O modelo Angara A5 foi lançado da base de Plessetsk (norte) às 5h57 GMT (3h57 de Brasília), uma operação que foi supervisionada por videoconferência pelo presidente russo, Vladimir Putin, informou o ministério da Defesa.

A nova geração de foguetes, que substituirá o sistema Proton, é o primeiro sistema de transporte espacial desenvolvido pela Rússia desde o fim da União Soviética.

Em julho, os técnicos russos conseguiram lançar a versão leve do Angara. "Estão destinados ao escudo antimísseis, à pesquisa, à navegação, às telecomunicações e às transmissões. Estamos assim reforçando de maneira séria o sistema de segurança da Rússia", afirmou Putin.

O programa espacial russo é reconhecido por ter enviado o primeiro homem ao espaço em 1961 e continua sendo objeto de orgulho nacional.

A China começou a desenvolver um foguete espacial capaz de colocar em órbita cargas muito pesadas, uma etapa indispensável para levar astronautas à Lua. O primeiro lançamento pode acontecer em 2028, informou a imprensa estatal.

O novo foguete, chamado de Longa Marcha 9, poderá transportar e colocar em órbita até 130 toneladas de carga útil, afirma o jornal China Daily. Atualmente, o foguete Ariane 5 pode transportar até 20 toneladas.

O Longa Marcha 9 terá entre oito e 10 metros de diâmetro e pesará pelo menos 3 mil toneladas métricas no momento da decolagem, segundo o jornal. O futuro foguete deve ser comparado - com 10 anos de diferença - ao Space Launch System (SLS), lançador da NASA que deve fazer a primeira viagem no fim de 2018.

O SLS poderá enviar ao espaço cargas de até 130 toneladas. A China dedica bilhões de dólares a seu programa espacial, considerado um símbolo de poder. Entre as metas do ambicioso programa espacial chinês está o envio de uma sonda até Marte em 2020, a construção de uma estação espacial permanente em 2022 e o envio de um homem à Lua até o ano 2025.

Orion, a cápsula espacial da Nasa capaz de transportar seres humanos ao espaço, iniciou nesta sexta-feira seu primeiro voo de testes e sem tripulação, que servirá como avaliação para futuras missões que poderão levar o homem a Marte.

O lançamento, que havia sido adiado na quinta-feira, ocorreu finalmente às 07h05 (10h05 de Brasília) desta sexta-feira a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa em Cabo Cañaveral (Flórida).

O potente foguete Delta IV Heavy, que havia apresentado problemas na quinta-feira, decolou normalmente elevando a poderosa estrutura de 8,6 toneladas sob os olhares atentos de 27.000 pessoas que acompanharam ao vivo e de outras milhares através da televisão.

"Foi uma explosão que permite ver bem o que este tipo de foguete pode fazer", manifestou após o lançamento Mark Geyer, diretor do projeto.

Após uma subida de 17 minutos, a Orion começou a fazer o primeiro dos dois percursos previstos sobre a órbita terrestre, a 5.800 km da terra, ou seja, uma distância quase 14 vezes maior que a Estação Espacial Internacional.

Orion é a primeira cápsula espacial americana projetada para transportar seres humanos em direção ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas levaram o homem à Lua.

Seu design lembra precisamente o Apolo XI, que chegou ao satélite terrestre em 1969.

Esta primeira missão permitirá avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios como a separação por etapas do foguete e a elevada radiação, o forte calor (de 2.200ºC) antes do pouso em para-quedas diante da costa da península mexicana da Baixa Califórnia.

Orion deve aterrissar no oceano Pacífico em um ponto localizado 965 km a sudoeste de San Diego, na Califórnia.

O retorno à Terra está previsto para ser realizado em condições muito similares ao que seria um eventual retorno de uma nave espacial a partir da Lua, explicou Geyer.

O lançamento bem-sucedido desta sexta-feira realizado pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes representados pelos dois acidentes de voos espaciais privados ocorridos em outubro.

O foguete que impulsionou o Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares da empresa Orbital Sciences, que explodiu no dia 28 de outubro pouco após seu lançamento. Três dias depois, um acidente fatal da nave para turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, provocou a morte de seus dois pilotos.

"Vivemos um momento emocionante, já que o êxito deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden.

Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderá ser realizado em 2021 e depois esta cápsula poderá levar seres humanos à Lua, a um asteroide ou a Marte nos anos seguintes.

A Orbital Sciences Corporation informou nesta quarta-feira que uma investigação preliminar sobre a explosão de um foguete não tripulado, no mês passado, demonstrou que uma falha no motor foi a responsável pelo acidente logo após o lançamento, na ilha Wallops, na Virgínia.

O par de motores usados no foguete Antares era do tipo AJ-26s, desenvolvido há décadas na Ucrânia durante a era soviética e remanufaturado pela empresa americana Aerojet Rocketdyne.

##RECOMENDA##

"Evidências preliminares e análises feitas até agora apontam para uma possível falha relacionada com a turbo-bomba em um dos dois motores principais do primeiro estágio do AJ26, da Aerojet Rocketdyne", destacou a Orbital em um comunicado.

"Como resultado, o uso destes motores no veículo Antares provavelmente será descontinuado", prosseguiu.

Ao invés disso, a empresa prometeu acelerar "uma atualização do sistema principal de propulsão do lançador de classe-média Antares".

A Orbital garantiu que conseguirá manter o contrato com a Nasa e que "toda a carga restante será entregue na Estação Espacial Internacional (ISS) até o final de 2016" sem custos extras e "apenas pequenos ajustes" na programação de lançamento no futuro próximo.

Na noite de 28 de outubro, um foguete não tripulado Antares levando a nave de carga Cygnus com milhares de quilos de suprimentos para os astronautas explodiu segundos após o lançamento.

Depois do acidente, a empresa informou que uma suposta falha no motor do foguete levou um operador do controle a detonar o foguete para evitar ferir as pessoas na região.

A explosão custou à Orbital pelo menos US$ 200 milhões em equipamentos e suprimentos perdidos.

O acidente foi a primeira falha catastrófica desde que empresas privadas começaram a abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS), em 2010.

O fundador da Virgin Galactic, Richard Branson, usou um tom cauteloso para comentar a explosão de um foguete espacial de turismo após o lançamento em um voo teste na sexta-feira. Ele falou em continuidade de investimentos no turismo espacial, mas ressaltou a necessidade de melhorias na segurança.

"Não vamos insistir cegamente", declarou Branson em seus primeiros comentários públicos desde o acidente que matou um piloto de testes e feriu outro.

##RECOMENDA##

O foguete experimental da empresa chamado SpaceShipTwo quebrou após a ignição, pouco depois de se separar de um porta-aviões. O sistema é desenhado para eventualmente realizar viagens comerciais ao espaço.

Branson comparou, durante uma coletiva de imprensa na Califórnia, os esforços de sua empresa com descobertas iniciais na aviação. Ele disse que no início havia sérios problemas e que depois a aviação se tornou segura.

"Da mesma forma, esperamos que um dia pilotos de teste irão permitir que as pessoas viagem ao espaço com segurança", afirmou. "Devemos aos pilotos de teste descobrir exatamente o que deu errado e, se pudermos superar isso, vamos nos certificar de que o sonho vive", acrescentou Branson.

O fundador da Virgin Galactic declarou ainda que as pessoas que reservaram um lugar no foguete da companhia têm direito a pedir seu dinheiro de volta, mas ele afirmou acreditar que a maioria das cerca de 700 pessoas que fizeram depósitos continuariam interessadas no programa. Os preços variam entre US$ 200 mil e US$ 250 mil por assento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um foguete espacial de turismo da Virgin Galactic explodiu após o lançamento em um voo teste nos Estados Unidos nesta sexta-feira (31), de acordo com testemunhas. O incidente aconteceu no deserto Mojave, na Carolina do Sul e deixou pelo menos um morto e outra pessoa ferida.

O foguete SpaceShopTwo, que sofreu o acidente, é geralmente pilotado por duas pessoas e estava sendo desenvolvido no porto aeroespacial de Mojave, ao nordeste de Los Angeles. "Durante o teste, o veículo sofreu uma séria anomalia resultando na perda da SpaceShipTwo", informou a empresa por meio de uma rede social.

##RECOMENDA##

Ken Brown, um fotógrafo que presenciou o incidente, disse que a nave de turismo espacial explodiu depois de ser separada de um avião que leva o equipamento até altitudes elevadas.

A companhia, fundada pelo bilionário britânico Richard Branson não deu detalhes sobre a possível causa da explosão, mas disse apenas que estava trabalhando com as autoridades para investigar o acidente. A empresa é uma das pioneiras no incipiente mercado de turismo espacial.

A SpaceShipTwo foi projetada para ser transportada por um jato especial e liberada no céu, antes de acionar seu foguete para uma viagem na órbita terrestre e retornar à Terra como um planador.

A Virgin Galactic, após terminar o desenvolvimento do foguete, pretende realizar voos turísticos a partir do seu porto espacial América, no Novo México, construído com investimento de US$ 4 bilhões. Fonte: Associated Press.

A autoridade de transporte aéreo dos Estados Unidos proibiu voos para Tel Aviv por 24 horas. Há pouco, a American Air Lines e a United Airlines informaram que decidiram cancelar seus voos a Israel por tempo indeterminado, em reação à notícia de que um foguete teria atingido uma área próxima ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

Pouco antes, a Delta Air Lines havia anunciado a suspensão de seus voos ao país até segunda ordem. Já a US Airways suspendeu seus voos hoje a Tel Aviv e disse que está monitorando a situação para definir suas atividades no futuro.

##RECOMENDA##

Mais cedo, a EasyJet e a Air Berlin informaram que ainda estão voando para Tel Aviv, mas ressaltaram que têm permitido aos passageiros remarcarem suas viagens para outros destinos. Já a Lufthansa e a British Airways afirmam que estão monitorando de perto os acontecimentos em Tel Aviv e poderão ajustar seus planos de voo dependendo da situação em terra.

Companhias aéreas e passageiros têm demonstrado preocupações com a segurança de voo desde a queda do avião da Malaysia Airlines na semana passada, que deixou 298 mortos na fronteira entre Ucrânia e Rússia, uma região tomada por conflitos. Há suspeitas de que a aeronave teria sido abatida por um míssil.

Em comunicado, o porta-voz da autoridade aeroportuária de Israel, Ofer Lefler, enfatizou que o aeroporto de Tel Aviv é seguro.

JOÃO PESSOA (PB) - Nesta quarta-feira (30), a população de João Pessoa verá um foguete subindo no céu. A promessa é do professor e astrônomo da Estação Cabo Branco, Marcus Jerônimo, que irá comandar a oficina de Construção e Lançamento de Foguetes às 11h45, durante o 48º Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA).

Segundo o professor, os participantes irão construir um protótipo de foguete durante a oficina, que será lançado logo em seguida. A confecção usará garrafas pets cheias de água e conectadas a um compressor. “Vamos encher com pressão e depois liberar para a subida para demonstrar como um foguete sobe ao espaço”, explicou.

##RECOMENDA##

O lançamento será repetido a partir das 17h45 e na quinta-feira (1º), das 17h45 até 18h30. Enquanto isso, na sala de convenções 2, acontecerá a oficina das Estações do Ano, Fases e Eclipses com o mestre Alberto Alves Mesquita do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). Alberto Mesquita, bacharel em Física pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e mestre em Astronomia pelo Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os visitantes do Encontro ainda poderão assistir filmes na sala de convenções I. O evento está acontecendo desde a última segunda-feira (28), com palestras, oficinas e workshops com nomes representativos no estudo da astronomia no país.

As inscrições para o evento são gratuitas. As escolas representadas no Encontro receberão um galileoscópio (uma pequena luneta).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando