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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), desembarca no Sertão de Pernambuco, nesta quarta-feira (22). O tucano vai vistoriar as obras do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco ao lado do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Inicialmente, a agenda estava presvista para acontecer no último sábado (18), mas foi adiada.

Os dois vão visitar a Estação de Bombeamento (EBV3), em Floresta, e o reservatório de Copiti, em Custódia, para acompanhar a operação das motobombas flutuantes emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os equipamentos foram usados durante a crise hídrica que atingiu São Paulo entre os anos de 2014 e 2015 e emprestados ao Ministério sem ônus. 

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De acordo com a pasta, “os equipamentos da Sabesp aceleraram os enchimentos das estruturas de engenharia do projeto e, com isso, a chegada da água em Pernambuco e na Paraíba foi antecipada para a primeira semana de março deste ano”. 

Para encerrar a agenda, Alckmin e Barbalho vistoriam as duas últimas estações de bombeamento do Eixo Leste em Sertânia. 

Eleições 

Em articulações para emplacar a cabeça de chapa do PSDB na disputa pela presidência da República em 2018, a investida do governador em Pernambuco é parte de uma estratégia para se tornar conhecido no Nordeste. 

De acordo com a assessoria de imprensa do PSDB estadual, o tucano não terá atividades na capital. Ele desembarca em Paulo Afonso, na Bahia, e assim que encerrar a agenda em Sertânia retorna para São Paulo. 

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), encaminhou nesta terça-feira, 21, um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) para reduzir a multa e os juros cobrados do contribuinte no caso de infrações a legislação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

O projeto prevê a redução dos atuais 300% para 100% do teto da multa por não recolhimento do ICMS. Para Alckmin, "é o primeiro passo de um grande programa de conformidade fiscal do Estado de São Paulo". O objetivo é de permitir e facilitar a regularização das dívidas sem que a empresa precise interromper suas atividades.

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A redução da multa pode se tornar ainda maior caso o contribuinte decida confessar a dívida e desistir de apresentar recursos. Nesse caso, o percentual sobre o imposto cai para 35%. O projeto estabelece um modelo de "confissão de dívida" com critério de proporcionalidade nos valores de multa.

Em caso de multas acessórias, que não resultem na inadimplência do ICMS, mas a falta de outra obrigação, o projeto visa 1% do valor anual das operações de saída do contribuinte como teto. Anteriormente, não havia limite. "Nós estamos falando de R$ 110 bilhões e benefícios a 10 mil contribuintes no Estado. Uma medida que estimula o setor produtivo e ao mesmo tempo o fortalece, evitando disputas judiciais", afirmou o governador.

O Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo fizeram nesta segunda-feira, 20, um convênio para a realização de ações conjuntas. Assim, aumentando a fiscalização em postos de combustíveis e a implementação de estratégias para a redução de fraudes no comércio de combustíveis em São Paulo. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) participa do projeto.

O acordo foi assinado pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB). Ambos participaram da primeira blitz, na Avenida Vitor Manzini, em Santo Amaro, após a assinarem o protocolo que estabelece a articulação de vários órgãos municipais e estaduais para o combate às fraudes.

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As secretarias de Segurança Urbana (Guarda Civil Metropolitana), de Serviços e Obras, de Urbanismo e Licenciamento e a Secretaria de Prefeituras regionais disponibilizarão recursos materiais e humanos para apoiar o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e o Procon-Sp. Ambos os órgãos são vinculados à Secretaria Justiça e Defesa à Cidadania.

"Nos postos onde há esquema criminoso, o consumidor é lesado de forma quantitativa, a chamada 'bomba baixa'", afirmou Alckmin. "A pessoa vê no visor que foram colocados 30 litros, quando na realidade só passou 29,28 litros", completou o governador.

O governador  de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última quinta-feira, 16, em caráter de urgência, um projeto de lei complementar que prorroga o tempo de serviço do Policial Militar (PM), permitindo a permanência na organização até os 60 anos.

A proposta, que altera o Decreto-Lei nº 260/1970, conhecido como "expulsão compulsória", força o PM a passar para a reserva após atingir a idade limite de sua atual patente. Atualmente, cabos e soldados podem ficar até os 52 anos; 1º tenente, até 47; capitão, até 50; major 52; e coronel, 59 anos.

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"Nós tínhamos uma legislação antiga que, por exemplo, um cabo ou soldado, quando atingisse 52, ele tinha que sair nem que não quisesse. E hoje você pode entrar na PM com 30. Ele tinha que sair com 22 anos de serviço, no auge de sua capacidade. E receberia um salário não integral. Receberia 22/30 avos", explicou Alckmin.

O texto ainda precisa passar por discussão e aprovação na Alesp

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta quinta-feira (16), que é engraçado e “triste” ver líderes tucanos perderem para o deputado Jair Bolsonaro (PSC) no índice de intenções de votos para a disputa pela presidência da República em 2018. Ao comentar os resultados da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nessa quarta (15) em Plenário, o petista disse que o percentual adquirido pelo senador Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, era de “rir”. 

“É de rir olhar essa pesquisa de opinião pública e ver que todos os candidatos tucanos perdem para o deputado fascista Jair Bolsonaro. Vejam onde chegaram Aécio Neves, Geraldo Ackmin e todo o PSDB... Hoje, todos eles juntos não valem mais que um Bolsonaro. Que fim tão triste...”, ironizou. Nos cenários em que aparece, o deputado tem um percentual maior ou igual ao dos líderes tucanos. 

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Para o senador, o levantamento da CNT mostra que o ex-presidente Lula, “mesmo caçado sem trégua pelos grandes veículos de comunicação e por forças políticas rivais”, ganharia as eleições presidenciais de 2018 contra qualquer adversário. 

Em articulações para emplacar a cabeça de chapa do PSDB na disputa pela presidência da República em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, desembarca em Pernambuco neste fim de semana. O tucano vem ao estado para participar da entrega de máquinas que serão usadas para bombear a água do Rio São Francisco. 

Os quatro conjuntos de bombas que serão entregues foram doados pela Sabesp para acelerar a obra de Transposição do São Francisco. Os equipamentos foram usados durante a crise hídrica que atingiu São Paulo entre os anos de 2014 e 2015.

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A agenda será nas cidades de Sertânia e Floresta, no Sertão do Estado. O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, vai comandar o ato. 

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira, 13, que irá entregar nove das dez estações que faltam na Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo até o fim deste ano.

De acordo com o governador, as estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin deverão ser inauguradas até julho. Até dezembro, as estações Eucaliptos, Moema AACD Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin devem ser entregues a população. A estação Campo Belo está prevista para ser entregue no início de 2018.

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As estações deveriam ter sido inauguradas em 2015. Em 2011, A Linha 5-Lilás tinha seis estações, ligando o Capão Redondo ao Largo Treze. O projeto previa, até 2015, a construção de onze estações, além de um prolongamento até a Chácara Klablin. Apenas uma das estações foi entregue, a Adolfo Pinheiro. 

"Essa é a chamada 'Linha da Saúde', 'Linha dos Hospitais', porque atenderá o Hospital do Servidor, O Hospital da AACD, o Hospital Edmundo Vasconcelos e o Hospital São Paulo", disse Alckmin. "Vai ser uma das linhas mais modernas, totalmente automatizada, assim como a Linha 4-Amarela, que não tem operador", completou o tucano. O anúncio foi feito durante um evento na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), entregou nesta sexta-feira, 10, o Centro de Detenção Provisória (CDP) Marcos Amilton Raysaro na cidade de Icém, na região de São José do Rio Preto.

A unidade possui 847 vagas e é o 23º presídio do Plano de Expansão de Unidades Prisionais. O projeto prevê a construção de 49 presídios. O CDP Marcos Amilton Raysaro irá atender a demanda das regiões de São José do Rio Preto, Barretos, Catanduva e Novo Horizonte. A valor da obra foi de R$ 41 milhões do Tesouro Estadual.

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"O CDP vem pra atender os presos da região, para melhorar a segurança e também para que os presos fiquem mais perto da família. Além disso, vai gerar mais de 200 empregos na cidade", afirmou Alckmin.

Além de abertura e do fechamento de porta das celas automatizados, o CDP irá contar com os pavilhões de trabalhos e serviços. Os presos poderão fazer cursos, enquanto aguardam seu julgamento, nas salas de aula, preparar os alimentos, na cozinha industrial, além dos setores de inclusão, saúde, lavanderia e padaria. Cada três dias trabalhados ou 12 horas de estudo reduz um dia no total da condenação, conforme é previsto na Lei Nº 12,433, Art. 126.

Teve início nesta segunda-feira, 23, no centro de São Paulo, a maior obra até o momento da Parceria Público Privada (PPP). O ato contou com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Serão construídos 1.202 apartamentos em uma área vizinha à Cracolândia, local onde funcionou o Terminal Rodoviário Luz entre os anos 1960 e 1980. A obra será feita pela construtora Canopus Holding. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve ao lado de Alckmin no início da construção.

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A obra é o maior projeto lançado pelo Governo e a Prefeitura de São Paulo em 2013, que prevê a construção de 14 mil unidades. Até o momento só foi entregue um conjunto de 126 apartamentos, também no centro da cidade. Alckmin disse que a demora se deu ao fato que em uma PPP é necessário encontrar um parceiro com interesse no projeto.

Segundo o governador, as obras iniciadas nesta segunda-feira têm a previsão para sua conclusão em 36 meses, porém será realizado um esforço para que o prazo possa ser reduzido para 18 meses. Serão 1.130 unidades entregues para famílias com renda de até R$ 4.344. Outras 72 para habitação de mercado popular, para famílias com renda entre R$ 4.344 e R$ 8,1 mil.

O governo de São Paulo decidiu congelar as tarifas do Metrô, CPTM e ônibus municipais em R$ 3,80 para o ano de 2017. A informação foi divulgada nesta sexta, 30, pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

Já o valor das integrações deverá ser ajustado. O mesmo deverá ocorrer com os bilhetes temporais, Mensal, Semanal e o bilhete madrugador. Os valores devem ser divulgados ainda nesta sexta pelo governo de São Paulo.

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Segundo Pelissioni, as alterações não afetarão o valor pago por estudantes ou na gratuidade para idosos com mais de 60 anos.

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quinta-feira, 29, durante a entrega de unidades habitacionais, que o governo do estado estuda congelar a tarifa do Metrô em R$ 3,80 e seguir a mesma medida com a CPTM e ônibus municipais.

O prefeito eleito, João Dória (PSDB), anunciou um dia após vencer as eleições da prefeitura municipal, em outubro, a manutenção das passagens em R$ 3,80. Desde então, o tucano estuda formas de minimizar o impacto da medida nos cofres públicos.

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Alckmin prevê anúncio da medida até sexta-feira, 30.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), entregaram nesta quinta-feira, 29, um prédio de 126 apartamentos da primeira PPP (Parceria Público-Privada) de habitação do país.

As unidades estão localizas na rua São Caetano, Bom Retiro, no Centro de São Paulo, elas foram entregues aos moradores de baixa renda com dois meses de atraso. De acordo com o governador, o atraso ocorreu devido a problemas burocráticos na assinatura dos contratos com a Caixa Econômica Federal.

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As obras começaram em 2015, dois anos e meio após o anúncio da PPP pelo governo de São Paulo e a Prefeitura da capital. Alckmin disse que o prazo para finalizar a PPP é de seis anos e que a demora para o início das obras se deu devido falta de interessados na iniciativa privada.

A PPP prevê a construção de 3.863 moradias no Centro de São Paulo, 2.260 das moradias tem interesse social. As moradias são voltadas a famílias com rendas de um a cinco salários mínimos e com financiamento subsidiado pelo Governo do Estado e outras 1.423 habitações de mercado popular para famílias que recebem entre seis e dez pisos salariais, sem financiamento subsidiado.

A promulgação da emenda constitucional que define novas regras para o pagamento de precatórios traz uma boa e uma má notícia para o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). A má é que, no ano que vem, o ritmo de pagamentos terá subir 170%, de cerca de R$ 170 milhões por mês para mais de R$ 460 milhões. A boa é que a maior parte da despesa extra não sairá diretamente dos cofres do Estado - ao menos por enquanto.

A emenda, promulgada no último dia 15 pelo Congresso, estabelece 2020 como o prazo final para a quitação de precatórios de Estados e municípios, em uma nova tentativa de encerrar uma novela que se arrasta por décadas. A dívida de São Paulo está na casa dos R$ 22 bilhões, e não tem diminuído significativamente nos últimos anos.

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Além da data-limite, a maior novidade da emenda é a ampliação das possibilidades de uso de recursos de depósitos judiciais para pagar precatórios. Estados e municípios poderão se apropriar de até 20% dos recursos de empresas e cidadãos que têm disputas judiciais e fazem depósitos em juízo até a sentença final de seus processos.

Os governos também poderão ter acesso a 75% dos recursos de depósitos judiciais de processos nos quais são uma das partes. Mas esta fonte já praticamente secou: desde 2015, graças a uma lei complementar, governadores e prefeitos já estavam autorizados a sacar 70% dos depósitos relacionados a disputas judiciais de seus entes.

Saques

De outubro de 2015 até novembro deste ano, Alckmin sacou das contas de depósitos judiciais cerca de R$ 3,4 bilhões. Agora, com a ampliação das possibilidades de saque, poderá receber mais R$ 6 bilhões - a estimativa é do presidente da Comissão Especial de Precatórios do Conselho Federal da OAB, Marco Antonio Innocenti, com base em informações da Procuradoria Geral do Estado.

Essa injeção de recursos será fundamental para que o governo tenha condições de aumentar o ritmo de pagamentos. De acordo com as regras anteriormente dispostas na Constituição, o Estado de São Paulo estava obrigado a usar 1,5% de sua receita corrente líquida para pagar precatórios. Agora, essa parcela deve subir para cerca de 3,9%, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.

A receita corrente líquida é tudo o que o Estado arrecada menos o que repassa para os municípios e para o fundo de previdência dos servidores.

A médio prazo, os depósitos judiciais serão suficientes para cobrir o aumento no ritmo de pagamentos. O problema será equacionar as contas do Estado quando esse dinheiro acabar, ou se for necessário devolver parte dele.

A bomba fiscal pode estourar nas mãos do sucessor de Alckmin, que tomará posse em 2019. Se o governante não pagar precatórios no ritmo necessário para zerar as dívidas até 2020, poderá ser enquadrado por improbidade administrativa. A Justiça terá autorização para sequestrar recursos em caso de atrasos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto em Brasília o senador Aécio Neves e o chanceler José Serra atuam para ampliar o espaço dos tucanos no governo Michel Temer e influenciar a área econômica, em São Paulo o governador Geraldo Alckmin cada vez mais se afasta do Palácio do Planalto e da cúpula do PSDB. Ele adotou internamente independência e um discurso dissonante fora dos muros do partido.

Principal bandeira das bancadas tucanas no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que coloca um teto no crescimento dos gastos públicos pela inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos, foi alvo de críticas do tucano.

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"Se nós vamos ter por 20 anos nada a aumentar acima da inflação, já começa que a saúde é dolarizada e aumenta acima da inflação. Ela tem custos dolarizados. A demanda cresce, a medicina fica mais sofisticada, a população, mais idosa. A conta não fecha", afirmou Alckmin na semana passada após uma cerimônia realizada na sede do Ministério Público Estadual, no centro da capital.

Em outro sinal de afastamento das teses defendidas pela cúpula nacional do PSDB, Alckmin não compactuou com a pressão exercida sobre Temer por mais espaço no governo federal. Ele avalia, segundo um interlocutor próximo, que a Secretaria de Governo, cargo que deve ser entregue ao deputado Antonio Imbassahy (BA), atual líder do partido na Câmara, só trará desgaste.

Para Alckmin, o partido não precisa de mais espaço, mas de mais independência em relação ao governo Temer. "O PSDB é que vai pagar a conta pelo desgaste do governo em 2018. O partido não devia buscar cargos", disse ao Estado o deputado estadual Pedro Tobias, presidente do PSDB paulista.

Durante o processo de formação do ministério de Temer, Alckmin foi convidado a indicar um nome, mas declinou da proposta. Para não deixar sua digital registrada na gestão do peemedebista, fez questão de dizer que a escolha do aliado Alexandre de Moraes para a pasta da Justiça foi uma escolha pessoal do presidente.

Estratégia

Citados por delatores da Operação Lava Jato, os três presidenciáveis tucanos trabalham com estratégias diferentes para chegar a 2018 com chance. Para Aécio e Serra, o futuro está atrelado a Temer.

Com o comando da máquina partidária, o senador mineiro mantém protagonismo e poder de fogo nas negociações com o governo. Serra, por sua vez, está afastado do varejo político, mas tem os holofotes do Ministério das Relações Exteriores. Correndo por fora, Alckmin tem as máquinas paulistana, com seu afilhado João Doria (prefeito eleito), e paulista nas mãos.

Sua postura de apoio crítico deixa uma rota de desembarque desobstruída para 2018. "Disputa interna agora é uma palhaçada. Alckmin está pensando em 2018. Infelizmente não é só ele. O cidadão não está nem aí para isso", diz o ex-governador Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB.

Na cúpula do partido, porém, a ordem unida é pacificar o trio e adiar a inevitável disputa fratricida. "Não haverá cerceamento na disputa. O governador tem grande chance de ser nosso candidato à Presidência", disse o senador José Aníbal (SP), presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço de formulação teórica do PSDB.

Mandato

Conhecido pelo perfil discreto, o paulista evitou criticar abertamente o acordo entre seus dois adversários internos que estendeu por mais um ano o mandato de Aécio à frente do PSDB. Aos aliados, porém, disse que seria melhor adiar essa decisão para 2017 e o ideal seria eleger o novo presidente do partido no máximo em janeiro de 2018, e não em maio, como ficou decidido.

Entre os correligionários mais próximos, a avaliação é de que o movimento visou bloquear o plano B do governador, que seria disputar à Presidência da República pelo PSB caso o PSDB lhe fechasse as portas. Pelo calendário original, o segundo mandato de Aécio terminaria em maio de 2017 e ele não poderia se reeleger. Essa seria a oportunidade de Alckmin, fortalecido pelo resultado das eleições municipais, ampliar a influência na máquina partidária.

"Se (a Executiva) fosse em janeiro (de 2018), o novo presidente do PSDB teria mais tempo de articular a campanha presidencial. É mais difícil fazer a sucessão partidária em maio de 2018, às vésperas da eleição", disse o deputado Silvio Torres (SP), secretário-geral do partido, na reunião do Diretório que definiu, na quinta-feira, a prorrogação do mandato de Aécio.

Aliado de Alckmin, apenas ele e o deputado Eduardo Cury, também afinado com o Palácio dos Bandeirantes, votaram contra em um colégio eleitoral formado por 31 tucanos.

"A prorrogação não foi uma coisa boa. Esse era o momento de democratizar essa decisão", disse o deputado Vanderlei Macris (SP), que é ligado ao governador paulista.

Alckmin também diverge de Aécio no formato do processo de escolha do candidato tucano em 2018. Ele quer a realização de prévias entre todos os filiados, enquanto o mineiro prefere um modelo mais restrito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Passado o pleito eleitoral deste ano, cresce a articulação interna dos partidos para as eleições gerais em 2018 e a defesa de candidaturas próprias à Presidência da República. Membros do PSB levantaram a possibilidade nesta semana, colocando a sigla como “uma alternativa de esquerda diante da crise político-econômica” do país. 

Apesar da direção nacional do partido argumentar que é cedo para definir a postura, para o prefeito reeleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), eles têm “a possibilidade de lançar uma candidatura própria em 2018, já que é uma eleição muito aberta”. Ele, inclusive, negou que estejam articulando o seu nome para vice numa chapa liderada pelo atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

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"A gente deve repetir o que fez em 2014 e apresentar um projeto para o país, apresentar uma candidatura à Presidência... Antes de discutir o nome, precisamos discutir a possibilidade, unificar a posição no partido. Vou levar a ideia de que a gente deve ter candidatura [em 2018]”, defendeu. 

Corroborando, o deputado federal Danilo Cabral argumentou que o PSB ter concluído o pleito municipal como o terceiro partido mais bem votado do país, com 418 prefeitos, endossa a participação da disputa. “A defesa da candidatura própria, além da afirmação política do partido e de uma alternativa para o Brasil, nos protege de ‘ataques políticos especulativos’ que nos diminui”, afirmou. 

Para o deputado, ou o PSB se impõe como uma força política ou será tratado como “puxadinho” político de forças conservadoras.  “Rejeitamos ser e nunca fomos puxadinho do PT. Não é admissível sermos agora puxadinho do PSDB/PMDB”, acrescentou.

Apontado por analistas como o nome que, pela vitória de aliados, sai mais fortalecido das eleições municipais encerradas no domingo, 30, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira, 1º, que a corrida à Presidência da República não está na agenda política no momento. Ele destacou, contudo, o desafio de quem vencer as próximas eleições diante da crise econômica e apontou os caminhos para o País sair da recessão.

Ao abordar o desempenho na disputa municipal dos candidatos em que apoiou, Alckmin enfatizou o "bom desempenho" em São Paulo, especialmente nas grandes cidades do Estado.

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"Agora, é eleição municipal. Eleição nacional, 2018, está fora hoje da agenda e quem for eleito terá grande responsabilidade porque os tempos são difíceis", disse o tucano, acrescentando que comandar o País no momento em que a atividade econômica recua 3% é totalmente diferente de governar com crescimento de dois dígitos no Produto Interno Bruto (PIB). Nesse ponto, usou como referência não a fase de bonança do governo petista, mas sim o "milagre brasileiro", como ficou conhecido o período do regime militar em que a economia, na década de 70, exibia crescimento vigoroso.

Questionado se teria interesse em ser presidente do País apesar do cenário adverso, Alckmin respondeu que esse é um tema para o futuro. Ele citou, porém, possíveis caminhos para vencer a crise: muita inovação, boa gestão, fazer mais com menos dinheiro, parcerias com setor privado e estímulos à atividade produtiva. Também considerou que as eleições viram uma página na política brasileira. "A tarefa agora é recuperar a economia. Você tem mais de 12 milhões de desempregados e uma espiral recessiva que precisa ser rompida. O caminho é rigor fiscal, de um lado, e redução de taxas de juros, câmbio competitivo e reformas estruturais."

As declarações ocorreram durante entrevista do governador a jornalistas, realizada após cerimônia em que foi anunciado decreto para reduzir a burocracia das atividades de aquicultura no Estado. Durante o evento, a menção ao desempenho de Alckmin na corrida pelas prefeituras veio no discurso de um correligionário, o deputado estadual Barros Munhoz, que falou da "consagração" eleitoral do estilo de fazer política do tucano.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), gravou um vídeo declarando apoio ao candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB). Na publicação, Alckmin diz que o socialista está preparado para ser o novo prefeito da cidade dos altos coqueiros. "Escritor, editor, advogado de renome, é um conhecedor, um estudioso e um apaixonado pelo povo e pela cultura pernambucana", disse.

Geraldo Alckmin também declarou que Campos é um homem dedicado à cidade. "E tem capacidade administrativa para entender e atender as necessidades da população. Vote Antônio Campos, 40. Muda, Olinda", pediu, em outro trecho do vídeo.

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O governador apoiou, na eleição municipal, o então candidato a prefeito de São Paulo João Doria (PSDB). Doria teve 53,29% dos votos válidos contra 16,7% do prefeito Fernando Haddad (PT), que tentava a reeleição. Doria iniciou a sua campanha como um total desconhecido da maioria da população.

 

 

 

 

A primeira vacina brasileira da dengue começou a ser testada em Pernambuco nesta quinta-feira (20). Participaram do evento o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

Em Pernambuco, cerca de 1,2 mil pessoas de dois a 59 anos devem receber a dose, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH). Esta é a terceira etapa de teste da vacina, que já está em andamento em Manaus-AM, Boa Vista-RR, Porto Velho-RO, Fortaleza-CE, Aracuju-SE, Porto Alegre-RS, Campo Grande-MS e Cuiabá-MT. 

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A Fiocruz, que acompanhará os estudos no Estado, selecionará através de sorteio voluntários do bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife. Após receber a vacina, a pessoa passará cinco anos sendo acompanhada. 

Para a produção da vacina, são utilizados vírus vivos, mas geneticamente atenuados. Do total dos voluntários, 2/3 receberão a vacina e 1/3 receberá placebo. O objetivo é descobrir se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença.  Ao todo, 17 mil voluntários em 13 cidades vão participar da terceira fase dos testes. 

Segundo o pesquisador Ernesto Torres de Azevedo Marques, os resultados anteriores têm sido positivos.  “Vemos que a vacina induz uma resposta para os quatro sorotipos, sem efeito colateral grave”, explicou. Como efeitos, foram registrados pequenas manchas pelo corpo. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, explicou que a fábrica da vacina, no Butantan, em São Paulo, deve ficar pronta já em dezembro deste ano. “O mundo não tem uma vacina dose única contra os quatro tipos de vírus. Esta será a primeira do mundo e 40% do mundo tem arbovirose”, resumiu. 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) pretende arrecadar entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões por ano com o patrocínio de ativos dos parques urbanos estaduais da capital paulista. O plano, apresentado na quarta-feira (19) pelo secretário de Meio Ambiente, Ricardo Salles, prevê investimento da iniciativa privada nas unidades, em troca de propaganda, além de exploração de alguns serviços.

Em evento para potenciais interessados, o técnico Lucas Mariano, assessor do gabinete da Secretaria de Meio Ambiente, listou todos os "dotes" dos parques que podem ser objetivo de investimentos e propaganda. Foram listados atividades, equipamentos e serviços dos Parques Villa-Lobos, Cândido Portinari, da Água Branca, da Juventude, do Belém, Horto Florestal e da Guarapiranga, além também do Projeto Pomar (de plantio na Marginal do Pinheiros), do Jardim Zoológico, do Botânico e do Caminho do Mar.

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A ideia é que praticamente tudo poderia ter algum tipo de patrocínio. Quadras de esporte e campos de grama e areia, como os do Villa-Lobos, Portinari e Belém, por exemplo, poderiam ser adotados. Isso significa, explicou Mariano, fazer a manutenção do espaço, repor traves furtadas ou arrumar redes rasgadas e colocar postes. Em troca, a empresa poderia fazer sua propaganda em placas no entorno das quadras ou distribuir amostras de produtos.

Foi citada como exemplo uma parceria feita com a Adidas, que adotou uma quadra de futebol society no Villa-Lobos e também uma "chutelaria" - para empréstimo de chuteiras para quem for jogar. "Eles podem expor a marca onde os potenciais consumidores estão em um momento de prazer, o que acaba sendo um ativo fantástico", disse Mariano.

Em parques que não têm quadras, mas espaços livres amplos, como é o caso do Juventude, a ideia é abri-los para shows, cinema ao ar livre ou eventos como feiras. Outras unidades que foram chamadas de mais "contemplativas", como o Horto ou o Parque da Água Branca, podem ter patrocínio de equipamentos como "carrinho de golfe" - para transportar idosos ou alguém que tenha se machucado - e de bebedouros; ou a exploração de mídia em vaporizadores e totens funcionais, que sejam movidos a placas solares, para carregar celulares. "Pode ter alguma empresa ligada à sustentabilidade que fique interessada", defendeu Mariano.

Food trucks

Orquidários, como o do Villa-Lobos, que foi apresentado como a "joia da coroa" do sistema urbano de parques estaduais, poderiam receber eventos. No Zoológico foi proposta a adoção de recintos de animais e a administração de um segundo restaurante que hoje está fechado. No Botânico, a adoção do Jardim dos Sentidos. No Caminho do Mar, a criação de um hotel e de restaurantes. Tudo sempre com a possibilidade de exploração de marcas. Fora a abertura de espaços para food trucks e lanchonetes.

Há, por fim, a ideia de usar alguns parques com quadras para abrigar torneios de jogos estaduais para estudantes de ensino médio de escolas estaduais durante as férias de janeiro e julho. "Mais do que um torneio esportivo, queremos que os jogos possibilitem um domingo no parque para toda a família", afirmou Mariano.

Segundo Salles, entre contrapartida financeira e investimentos, a estimativa é arrecadar entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões. Hoje, o orçamento da Coordenadoria de Parques Urbanos, que faz a distribuição de recursos entre as unidades, é de R$ 50 milhões. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Salles disse que a verba que vier a entrar não deve reduzir esse investimento. "Não vamos diminuir orçamento em função de patrocínio, mas ter recursos para fazer mais coisas. O objetivo é tornar os parques mais atrativos para a sociedade."

Doria

Ainda segundo Salles, a ideia neste momento não é fazer uma concessão total dos parques à iniciativa privada, como vem defendendo o prefeito eleito João Dória (PSDB) para os parques municipais. Essa possibilidade foi aberta para 25 unidades de conservação do Estado, no litoral e no interior, mas dependeu da aprovação de uma lei. "Aqui estamos tentando fazer o máximo que pudermos em termos de agregar eficiência, celeridade, recursos e dinâmica de setor privado dentro dos parques, sem passar por esse processo legislativo", disse o secretário.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta sexta-feira, 14, durante evento no Palácio dos Bandeirantes, que é "natural" que a velocidade seja maior nas marginais do Tietê e do Pinheiros. "A Marginal é uma via expressa, ela não tem semáforo, não é uma via de bairro. Então é natural que ela tenha uma velocidade maior", disse.

Alckmin não comentou se é favorável à medida anunciada pelo prefeito eleito João Dória (PSDB), de retomar a velocidade nas marginais, reduzidas pelo prefeito Fernando Haddad (PT). "Essa decisão deve ter um embasamento técnico. Como é uma via do município, eu não conheço o trabalho que foi feito para chegar a alguma conclusão", afirmou.

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Levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontou que o número de acidentes com mortes caiu pela metade nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, um ano após a redução de velocidade nas vias. Foram 31 acidentes fatais entre julho de 2015 e junho deste ano, ante 64 casos nos 12 meses anteriores - redução de 51,6%.

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