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As redes sociais estão de luto pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira, 41 anos, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57 anos. Várias personalidades da política compartilharam mensagens de revolta pelo que aconteceu com as vítimas, culpando o governo de Jair Bolsonaro e pedindo por justiça.

A coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, afirmou que Bruno e Dom desempenharam um papel na Amazônia que o governo brasileiro criminalizou nos últimos anos.

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"Bruno Pereira e Dom Philips tiveram um papel na Amazônia que o Estado brasileiro não apenas omitiu, mas criminalizou nos últimos anos. Esse quadro precisa ser mudado. A justiça é necessária para Bruno e Dom. Não vamos descansar até que isso aconteça", publicou.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede) culpou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas circunstâncias que levaram aos assassinatos. "Se confirmado, que fique claro: Dom e Bruno foram mortos por várias mãos, inclusive a de Jair Bolsonaro, que destruiu os órgãos de fiscalização e fomenta o banditismo na Amazônia. Essa é a forma que Bolsonaro quer acabar com o ativismo no país. Covarde, bandido", exclamou.

O também senador Renan Calheiros (MDB) assevera que se só o indigenista Bruno tivesse sido vítima, o crime passaria despercebido pelo governo federal. "É preciso dizer que se não houvesse um jornalista inglês para chamar atenção do mundo, o indigenista brasileiro Bruno Pereira seria só 'mais um' executado. O bolsonarismo protege criminosos e faz jornalistas e indigenistas brasileiros sentirem um alvo desenhado na própria testa".

O pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT) atesta que a omissão de quem comanda e comandou o Brasil propiciou a criação de um estado paralelo. 

"A forma brutal como os assassinos acabaram com as vidas de Bruno e Dom Phillips mostra que a omissão dos governos criou mais que um estado paralelo, fez nascer um versão cabocla do Estado Islâmico, dentro do nosso território", compartilha Ciro.

O pedetista também cobra uma posição do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal. "Por enquanto, quero fazer apenas uma pergunta específica: e o tal general Heleno que, por uma eternidade, foi o vice rei da Amazônia, não tem nada a dizer? Ei, general, nada a dizer?", indaga.

Um setor já tratado como absolutamente estratégico em todo o mundo, mas que no Brasil permanece sem recursos e negligenciado. Esse foi o quadro apontado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da avaliação da política de defesa cibernética conduzida pelo governo brasileiro. Seu relatório, aprovado nesta quinta-feira (12) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), aponta “um quadro dramático, que expõe o país a enormes riscos”, segundo as palavras do próprio senador.

“O Plano Plurianual 2020-2023 nem sequer menciona a área de defesa cibernética. Além desse desprestígio, a proposta orçamentária para 2020 destina só R$ 19 milhões para a área, através do Ministério da Defesa. A meu pedido, o relator desse setor, Angelo Coronel [PSD-BA], somou outros R$ 3 milhões. Dá R$ 22 milhões, mas deste montante só R$ 6,3 milhões vão para o Comando de Defesa Cibernética [ComDCiber]. O próprio órgão calcula que precisaria de pelo menos R$ 60 milhões para implantar e modernizar um modelo capaz de atender as necessidades do país”, relatou Amin.

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Falta de investimento

O senador catarinense deixou claro que, se a situação continuar como está, não tem como o setor de defesa cibernética se manter. Para Amin, o orçamento da área deveria ser de pelo menos R$ 60 milhões em 2020 e de R$ 120 milhões nos três anos seguintes.

“O setor nuclear hoje depende do cibernético. Um ataque cibernético pode invalidar todo o arsenal, se não houver proteção para seu manejo. E isto também vale para os setores energético-elétrico, de comunicações, abastecimento de água e logística. É por isso que alguns países já oficializaram o setor de cibernética como uma espécie de quarta força. Falo isso sem a intenção de criticar o governo; na verdade, o Brasil ainda não assimilou a cultura de priorizar a área. Entre 2012 e 2018, foram investidos só R$ 125 milhões”, disse.

A pedido de Amin, a CRE enviará o relatório ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente Hamilton Mourão e aos generais Fernando Azevedo e Silva (ministro da Defesa) e Augusto Heleno (ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI). O documento também será enviado aos comandantes das três Forças, general Edson Pujol (Exército), tenente-brigadeiro do ar Antonio Bermudez (Aeronáutica) e almirante Ilques Barbosa (Marinha). Também receberão a peça os generais Guido Amin (comandante do ComDCiber) e Antonio Carlos Freitas (diretor do Departamento de Segurança da Informação do GSI).

“É impossível melhorarmos a Escola de Defesa Cibernética ou o Exercício Guardião Cibernético, que simula uma guerra cibernética, sem dotação orçamentária. Nossa maior crítica é que a própria Estratégia Nacional de Defesa prevê destaque para esse setor, e isso não está sendo observado”, acrescentou Amin.

Risco à soberania

Os presidentes da CRE, Nelsinho Trad (PSD-MS), e da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), Vanderlan Cardoso (PP-GO), acordaram que vão efetivar, no ano que vem, uma subcomissão permanente só para tratar da defesa cibernética brasileira. O alerta final foi feito por Amin, para quem o Brasil está ficando para trás numa área crucial para nossa soberania.

“Estamos ficando para trás e podemos pagar um preço caro, imprevisível, por isso. Muito em breve o mundo estará numa nova era, com computadores quânticos, tecnologia 5G, e nós continuamos apegados a uma espécie de Linha Maginot: as fortificações, muralhas e túneis construídos pela França para prevenir um ataque da Alemanha na 2ª Guerra Mundial, mas que não adiantaram nada. Baseavam-se em técnicas ultrapassadas de guerra e não impediram um ataque alemão devastador, que ocupou o país”, finalizou.

*Da Agência Senado

 

O governo brasileiro reconheceu a senadora Jeanine Áñez como nova presidente da Bolívia. Em publicação no Twitter, o Ministério das Relações Exteriores saudou a determinação de Jeanine em trabalhar pela realização de novas eleições e diz que quer aprofundar a “fraterna amizade” entre Brasil e Bolívia.

“O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Áñez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia”, diz a publicação.

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A senadora do partido oposicionista Unidad Demócrata declarou-se presidente da Bolívia nesta terça-feira (12). "Assumo imediatamente a Presidência", disse Jeanine, embora a bancada do MAS, partido liderado pelo ex-presidente Evo Morales, não estivesse presente no Congresso. Morales chegou ontem ao México, país que lhe concedeu asilo político após a renúncia à Presidência da República.

Jeanine Áñez anunciou que decidiu "assumir imediatamente" a presidência da Bolívia, em seu novo status de líder do Senado, depois de considerar que no país havia uma situação de vacância, devido à renúncia do ex-chefe de Estado, Evo Morales, e do vice-presidente Álvaro García Linera.

Também renunciaram aos cargos os presidentes do Senado e da Câmara e o primeiro vice-presidente do Senado. Como segunda vice-presidente da Casa, Jeanine Áñez entendeu que cabia a ela assumir o posto deixado vago por Morales.

O governo brasileiro divulgou nesta segunda-feira (24) nota de solidariedade à população da Indonésia e ao governo do país, que trabalha desde a manhã de ontem no resgate de vítimas atingidas por um tsunami.

"O governo brasileiro expressa suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de recuperação aos feridos e  solidariedade ao povo e ao governo da Indonésia", afirma o texto.

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Nesta segunda-feira (24) o governo do país confirmou a morte de 281 pessoas que estavam nas ilhas de Java e Sumatra, atingidas pelas ondas gigantes que também deixaram mais de mil feridos.

Até o momento, o Itamaraty não tem registro de brasileiros atingidos pela tragédia. O monitoramento está sendo realizado pela embaixada brasileira em Jacarta e pela Divisão de Assistência Consular, em Brasília.

O governo brasileiro e a Embaixada do Brasil em Manágua seguem insistindo junto às autoridades nicaraguenses sobre a necessidade "imperiosa" de elucidar rapidamente as circunstâncias da morte da estudante Raynéia Gabrielle Lima, ocorrida no dia 23. A informação foi dada nesta quarta-feira, 25, pelo Ministério das Relações Exteriores.

A pasta esclareceu ainda que está em contato com a família da jovem por meio do escritório do Itamaraty no Recife e do Núcleo do Atendimento a Brasileiro, na capital federal. Além disso, a embaixada tem prestado "todo apoio cabível" para obter a documentação necessária para a liberação do corpo e informado à família sobre os custos. "Os procedimentos médico-legais são de competência exclusiva das autoridades da Nicarágua", informou.

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Na terça-feira, 24, o ministério convocou a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, a dar explicações sobre o episódio. Além disso, chamou de volta o embaixador brasileiro naquele país, Luis Cláudio Villafagne. As duas iniciativas expressam uma forte insatisfação. O governo também divulgou nota se dizendo "profundamente indignado" com o ocorrido e criticando a atuação de milícias no país.

Na defesa encaminhada ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, o governo brasileiro pede que seja desconsiderada a queixa protocolada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referente a possíveis violações de direitos humanos na Operação Lava Jato.

O ex-presidente afirma que teve suas garantias violadas pelo juiz federal Sérgio Moro e pelos procuradores da República que atuam na Lava Jato. Os documentos foram encaminhados ao Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, em Genebra. As autoridades nacionais afirmam na defesa que o ex-presidente tem tido um processo "imparcial".

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O prazo para a apresentação da defesa expirava ontem. A contestação apresentada à ONU contra a queixa de Lula foi elaborada conjuntamente pelo Ministério de Relações Exteriores, Procuradoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União (AGU).

Na petição apresentada, o ex-presidente considera que foi privado da proteção contra prisões ou detenções arbitrárias; do direito a um tribunal independente e imparcial; do direito a ser presumido inocente até prova em contrário da lei; e da proteção contra a interferência arbitrária ou ilegal na vida privada, na família, no domicílio ou na correspondência e contra ataques ilegais à honra ou à reputação.

Mérito

Segundo o Estado apurou, na defesa apresentada contra a queixa de Lula, o governo pede que o mérito não seja analisado, uma vez que o ex-presidente está respondendo às acusações em liberdade e não se esgotaram os meios recursais.

Para os órgãos, não há fundamento na alegação de que ele estaria desprotegido de supostos abusos. Na avaliação de técnicos envolvidos na elaboração da defesa do governo brasileiro, foi assegurado ao petista o devido processo legal e ampla defesa e a sua presunção de inocência não foi violada. A defesa tem com base documentos e relatório sobre a Lava Jato e o sistema judicial brasileiro, além de relato sobre as medidas judiciais e disciplinares em andamento.

Ao Estado, assessores da ONU confirmaram que, por enquanto, a entidade não avaliou o mérito da queixa e nem sua admissibilidade. Isso ocorrerá agora, com a entrega da defesa do Brasil. Segundo informou a ONU no ano passado, o comitê 'vai começar sua consideração sobre a admissibilidade uma vez que tenha recebido a resposta do Estado brasileiro".

Oficialmente, a entidade indicou que esse período de avaliação da admissibilidade "poderia levar até dois anos". Se o caso for então aceito, o mérito pode ser considerado em um prazo de mais três anos.

Recomendação

Se vencerem, os advogados de Lula podem contar com uma recomendação das Nações Unidas ao Estado brasileiro, mas sem qualquer poder vinculante sobre a Justiça nacional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo publicou hoje (30), em edição extra do Diário Oficial da União, decreto de programação orçamentária que autoriza o uso extra de R$ 16,2 bilhões este ano.

Segundo o Ministério do Planejamento, os recursos extras serão destinados "primordialmente ao pagamento de restos a pagar e para fazer frente a riscos fiscais que possam se concretizar até o fim do exercício".

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O dinheiro extra veio da arrecadação com a repatriação de recursos de brasileiros no exterior, que tiveram de pagar impostos e multas para regularizar esses recursos no país. Os governo arrecadou R$ 46,8 bilhões com a repatriação.

O governo brasileiro negou, mais uma vez, que tenha recebido qualquer pedido de asilo do ex-analista da CIA Edward Snowden. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta segunda-feira que o pedido nunca foi formalizado, ao contrário do que afirma Snowden. "Não é uma resposta que se dê com um sim ou não. Se chegar o pedido, será analisado, mas não chegou", disse o ministro ao ser indagado sobre o caso quando esperava a chegada do chanceler do Haiti, Duly Brutus.

Na noite de ontem, em entrevista à TV Globo, Snowden voltou a dizer que adoraria morar no Brasil e que havia entregue um pedido formal de asilo à embaixada brasileira na Rússia enquanto ainda estava morando no aeroporto de Moscou. De acordo com o Itamaraty, o documento era, na verdade, uma carta "genérica", enviada a mais de 50 embaixadas, assinada pela Anistia Internacional. Portanto, sem validade jurídica como pedido de asilo.

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Na época, em julho do ano passado, o governo brasileiro desconsiderou o pedido, tratado como uma "sondagem", a que o Brasil preferiu não responder. Agora, nada mudou e a determinação é de não estender o assunto. Não há uma carta formal assinada por Snowden, apenas o documento da Anistia Internacional apresentado há um ano. Mais uma vez, o governo brasileiro prefere responder que o pedido não foi feito.

A avaliação no governo é que não há porque alimentar, mais uma vez, a polêmica sobre o asilo ao ex-agente da CIA. Apesar da indignação causada pelas revelações feitas nos documentos vazados por ele, conceder o asilo a Snowden poria mais pressão na já difícil relação com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem a tradição diplomática de quase nunca negar pedidos de asilo político.

Na entrevista, Snowden garantiu que o fizera um pedido formal e mostrou surpresa ao ouvir que o governo brasileiro nega ter recebido. Reconheceu que talvez algum procedimento necessário não tenha sido respeitado. Há quase um ano na Rússia, o ex-agente está com um asilo provisório, de 12 meses, que vence no segundo semestre deste ano. Se o governo russo não transformar o asilo em definitivo, Snowden terá que sair de Moscou. Outros países já ofereceram asilo definitivo. Entre eles, a Venezuela.

A médica cubana Ramona Matos Rodriguez vai entrar ainda nesta quarta-feira (5) com pedido de refúgio no Conselho Nacional de Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça. A partir do pedido, a médica terá assegurado o direito de ir e vir e de residência provisória até que o processo seja julgado pelo Conare. Ramona está abrigada na liderança do Democratas na Câmara dos Deputados desde essa terça (4), onde buscou ajuda após fugir de Pacajá, no interior do Pará, município em que atuava no programa do governo federal Mais Médicos. A médica buscou o apoio dos deputados do partido por discordar das condições de trabalho do programa e após ser informada que a polícia federal esteve atrás dela depois que deixou Pacajá.

A Lei brasileira (9.474/1997) que criou o Conare permite que o estrangeiro que esteja em território nacional possa solicitar o reconhecimento como refugiado. O pedido de refúgio pode ser feito nos casos em que há contra estrangeiros temores fundamentados de perseguição por motivo de raça, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. Ramona disse que se sentiu enganada pelo regime cubano ao tomar conhecimento sobre os valores reais da remuneração do programa Mais Médicos.

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No contrato assinado com uma sociedade anônima em Cuba (Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos) o salário especificado é de US$ 400 pagos no Brasil e outros US$ 600 depositados numa conta na Ilha dos irmãos Castro. O valor só poderia ser acessado quando a médica finalizasse o serviço no Brasil daqui a três anos. O valor pago mensalmente representa menos de 10% dos R$ 10 mil reais anunciados pelo governo brasileiro e pagos a outros profissionais do programa contratados para os mesmos serviços prestados pelos cubanos. Ramona afirmou que teme por sua segurança e de sua família que está em Cuba e diz ter a certeza de que se retornasse hoje ao país seria presa imediatamente.  

*Com informações da Assessoria de Imprensa

A presidenta Dilma Rousseff voltou a comentar, nesta quarta (25), antes de embarcar de Nova York para o Brasil, as denúncias de espionagem envolvendo a violação de privacidade na comunicação de brasileiros, inclusive da própria presidenta e da Petrobras. Segundo Dilma, a resposta a ser dada pelo governo brasileiro depende das medidas que os Estados Unidos tomarão. “O que sempre colocamos é que era necessário primeiramente, para tratar do que tinha ocorrido, [um pedido de] desculpas. Segundo, para tratar do futuro, uma clara determinação de não acontecer [novamente]”, disse.

“Nenhum governo pode transigir com os direitos civis e com a privacidade da sua população nem tampouco negociar sua soberania”, ressaltou a presidenta, durante entrevista à imprensa. Apesar da posição de indignação, coerente com a adotada ontem (24) durante abertura da 68º Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Dilma declarou que a relação entre o Brasil e os EUA é estratégica e que ultrapassa essa questão.

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“Como uma pessoa que ficou quatro meses em uma empresa privada tem dados sobre o Brasil, a minha pessoa, empresas brasileiras e cidadãos? Esta é a pergunta que eu acho que vai ter que ser esclarecida não só para o Brasil, mas para vários países, e nós aguardaremos”, disse, se referindo ao norte-americano Edward Snowden, responsável pelo vazamento das informações que originaram as denúncias. Snowden trabalhava para uma prestadora de serviços da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos EUA.

O motivo de ter recorrido à ONU para apresentar a reclamação também foi esclarecido por Dilma. Para a presidenta, o Brasil não defende interferência da ONU no sentido de controlar a internet. “Estamos pedindo: ONU, preserve a segurança, não deixe que a nova guerra se dê no mundo cibernético, com hackers e tudo”.

As declarações foram dadas antes de Dilma participar do seminário Oportunidades em Infraestrutura no Brasil, onde ressaltou a empresários norte-americanos que o Brasil precisa superar sua demanda por infraestrutura e que, para isso, o investimento privado é essencial.

Ao discriminar as propostas que estão sendo discutidas pelo Brasil para evitar o acesso de empresas e governos estrangeiros a dados brasileiros, Dilma citou a tramitação no Congresso do Marco Civil da Internet, cujo pedido de urgência foi feito por ela há duas semanas. “Uma das coisas que para nós vai ser muito importante é que os dados que dizem respeito ao Brasil sejam arquivados e mantidos em base de dados dentro do Brasil”, disse.

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