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A polícia metropolitana de Londres informou nesta quarta-feira (12) que investiga 199 acusações de estupros e abuso sexual supostamente cometidos por Jimmy Savile, o falecido apresentador de um programa infantil na televisão estatal British Broadcasting Corporation (BBC). Savile morreu de causas naturais aos 84 anos, em 2011.

As denúncias contra o apresentador começaram a ser feitas após a morte de Savile. Segundo a polícia, a maioria das vítimas são mulheres e as acusações são de abusos sexuais, embora 31 denúncias sejam de estupros. As vítimas eram crianças e adolescentes quando os crimes teriam sido cometidos, entre as décadas de 1980 e 2000. A BBC foi acusada de encobrir as acusações contra Savile, enquanto fazia documentários elogiosos sobre a vida do apresentador.

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As informações são da Associated Press.

O tráfego no túnel sob o Canal da Mancha foi suspenso nesta quinta-feira por duas horas, após um incêndio num trem de carga, informou a Eurotunnel.

"O tráfego foi retomado às 16h00 (12h00 no horário de Brasília), uma hora mais cedo do que as nossas expectativas iniciais. O tráfego foi interrompido por duas horas", declarou à AFP Yves Szrama, diretor de comunicações da Eurotunnel.

Pouco depois das 13h00 GMT, "sinais de fumaça" foram detectados no túnel, enquanto o trem de carga que transportava 29 caminhões no sentido Grã-Bretanha-França estava a cerca de 7 km da saída, indicou a mesma fonte.

"O comboio foi levado para fora do túnel, pela faixa de emergência, onde foi recebido pelos bombeiros", disse Szrama.

"Apenas um caminhão e sua carga foram destruídos" pelo fogo que foi "controlado" rapidamente, segundo Szrama.

Nenhuma das 36 pessoas a bordo - pilotos e tripulantes - ficaram feridos, acrescentou.

Mais de 800 casas ficaram inundadas na Inglaterra e País de Gales com as fortes chuvas que deixaram dois mortos desde quinta-feira (22), informou a polícia.

Outras 70.000 residências estão ameaçadas pelas inundações no país.

Uma mulher foi atingida pela queda de uma árvore no sábado em Exeter e um homem faleceu na quinta-feira, quando ficou preso em seu carro em uma inundação em Bath, en Somerset.

Os líderes das nações europeias estão discutindo se devem derrubar o embargo de armas à Síria, afirmou nesta sexta-feira o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague. Segundo ele, as autoridades também estão pressionando os países árabes e os Estados Unidos a darem um novo impulso para acabar com o conflito que já dura vinte meses e, segundo os grupos da oposição, deixou perto de 40 mil mortos.

Hague se reuniu hoje em Londres com Mouaz al-Khatib, chefe da Coalizão Nacional Síria para Forças de Oposição e Revolucionárias (CNS), mas afirmou que o Reino Unido ainda não se juntaria à França para reconhecer oficialmente o grupo como representante do povo da Síria.

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Além do secretário, funcionários dos Estados Unidos, França, Alemanha, Catar, Turquia e outras nações participaram de reuniões com o líder da CNS. O objetivo dos encontros foi decidir a melhor forma de apoiar opositores ao regime do presidente Bashar Assad e reforçar a necessidade dos rebeldes em respeitar direitos humanos.

"Nós não podemos ficar parados, não podemos apenas dizer que deixaremos as coisas como estão na Síria. A situação está se deteriorando gravemente", declarou Hague a repórteres. "A nossa forma de responder deve ser bem julgada, bem pensada".

Ainda que o Reino Unido continue a vetar o envio de armas para os rebeldes da Síria, Hague confirmou que o Conselho de Segurança Nacional britânico discutiu o fim do embargo de armas da União Europeia (UE). O tema pode ser debatido em uma reunião de ministros europeus na segunda-feira.

Desde maio de 2011, a UE baniu a exportação de armas e equipamentos que poderiam ser usado para "repressão interna" na Síria. Em julho, o bloco de 27 nações pediu aos membros que inspecionassem qualquer embarcação ou aeronave suspeita de levar armamentos para o país governado por Assad.

A França já levantou a possibilidade do envio de "armas de defesa" para rebeldes, apesar do aviso russo de que a operação poderia violar a lei internacional.

Um oficial da União Europeia disse na quinta-feira que permitir que o envio de armas apenas para os rebeldes, mas não ao regime, seria algo muito difícil de ser controlado. Por essa razão, é improvável que a UE mude as regras, disse a autoridade.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas não impôs qualquer embargo de armas à Síria, visto que Rússia e China se recusam a apoiar medidas duras contra Assad.

As informações são da Associated Press.

A Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) afirmou nesta terça-feira que a Grã-Bretanha não deverá formar uma seleção para disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, ao contrário do que aconteceu em Londres, neste ano.

Sem dar detalhes sobre a decisão, o secretário-geral da FA, Alex Horne, disse que "lutamos bastante para formar um time que representasse a Grã-Bretanha nos Jogos de Londres", declarou o dirigente. "Mas não vejo esse esforço sendo repetido para o Rio".

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Por ser a sede da Olimpíada deste ano, a FA formou uma equipe para disputar o torneio de futebol masculino, o que não acontecia desde os Jogos de 1960. A seleção representou Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, além da Inglaterra, contrastando com a definição da Fifa, que aceita times independentes para cada país nas competições internacionais.

Em Londres, a seleção britânica fez uma campanha digna diante de sua torcida. Passou da fase de grupos e chegou até as quartas de final, quando foi eliminada pela Coreia do Sul. Em sua preparação para os Jogos, foi derrotada pela seleção brasileira por 2 a 0, em amistoso disputado a poucos dias do início da Olimpíada.

Na mesma declaração em que descartou formar um time masculino para 2016, o secretário-geral informou que a decisão não se estende sobre a equipe feminina. Em Londres, as mulheres também alcançaram as quartas de final, após vitória sobre o Brasil, por 1 a 0, na fase grupos.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu hoje (27) parcerias comerciais entre Brasil e Grã-Bretanha, objetivando as Olimpíadas de 2016. Ele participou do encerramento de um encontro entre empresários dos dois países, no Palácio da Cidade, ao lado do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes.

“Minha mensagem é simples. Queremos que a Grã-Bretanha seja o seu parceiro para os Jogos Olímpicos do Rio. Não vou me desculpar por fazer um discurso de vendas aqui. Uma grande Olimpíada precisa de grandes negócios. E nós achamos que, em muitos casos, a resposta pode ser britânica”, disse. Cameron arriscou uma frase em português: “Nós somos o seu parceiro”, provocando risadas e aplausos dos presentes. Em seguida, citou o nome de diversas empresas britânicas que podem fazer negócios nos próximos quatro anos, visando à competição.

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O primeiro-ministro britânico disse que os Jogos podem ser uma retomada positiva na relação comercial entre o Brasil e a Grã-Bretanha. “Em todos os setores, acreditamos que há muitas oportunidades nesta sala hoje, para realizarmos parcerias duradouras entre empresas britânicas e brasileiras, que vão transformar nossas relações comerciais. Há 200 anos, a Grã-Bretanha era a primeira em exportações europeias para a América Latina, mas agora nossa fatia das importações brasileiras é só de 1,5%”, declarou.

Cameron ressaltou que pretende transformar o seu país em um dos melhores mercados para receber investimentos. “Nós queremos que a Grã-Bretanha seja um dos melhores lugares do mundo para fazer negócios. Queremos incentivar as empresas brasileiras a investir lá. Quero que esta visita marque uma nova era na relação entre os dois países. O Brasil não é apenas um mercado emergente. Vocês têm recursos naturais, humanos e industriais que vão garantir uma posição como um dos países mais influentes no mundo pelas próximas décadas. A Grã-Bretanha quer ser parte desse sucesso.”

Presente ao evento, o presidente da Autoridade Pública Olímpica, ex-ministro das Cidades, Marcio Fortes, destacou a importância estratégica da parceria entre a Grã-Bretanha, que sediou os Jogos de Londres 2012, e o Brasil.

“É importante absorvermos o legado de como lidar com transportes e segurança. Também de como disponibilizar energia, fibra ótica, internet e outras coisas que são necessárias para que as Olimpíadas ocorram sem dissolução de continuidade.” Segundo Marcio Fortes, o andamento das obras para as Olimpíadas está no ritmo certo e não preocupa o governo, incluindo as de mobilidade urbana, como os corredores viários expressos e a extensão da linha de metrô, ligando a Barra da Tijuca ao resto da cidade.

Amanhã (29) está prevista a visita de Cameron à Favela da Maré, onde vai conhecer uma organização não governamental dedicada a levar o esporte aos jovens de comunidades pobres. Depois, o primeiro-ministro viajará a Brasília, onde se encontrará com a presidenta Dilma Rousseff.

Um juiz da Suprema Corte da Grã-Bretanha suspendeu temporariamente nesta quarta-feira a extradição do clérigo radical islâmico Mustafá Kamal Mustafá - mais conhecido como Abu Hamza al-Masri - aos Estados Unidos, onde é acusado de montar campos de treinamentos para terroristas no sertão do Estado do Oregon. Com a decisão, tomada após uma apelação dos advogados de Abu Hamza, o caso judicial que já dura oito anos deverá se arrastar ainda mais. Um segundo acusado, Khaled al-Fawaz, também fez uma apelação à Suprema Corte britânica e teve a extradição suspensa.

Nascido em 1958 em Alexandria (Egito), Abu Hamza vive na Grã-Bretanha há décadas, onde é suspeito de defender o terrorismo e a jihad (guerra santa). O clérigo afirma ter perdido a mão e um olho quando desmontava uma mina terrestre no Afeganistão, no final da década de 1980.

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O tribunal bloqueou a extradição através de uma injunção temporária - na terça-feira da próxima semana, ocorrerá nova audiência. A apelação foi feita pelo advogado de Abu Hamza após um tribunal da União Europeia (UE) ter tomado uma decisão na segunda-feira que deveria abrir o caminho para a extradição aos EUA do clérigo e de outras quatro pessoas acusadas de terrorismo.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A bandeira paralímpica, que foi entregue ontem (9) oficialmente ao Rio de Janeiro durante o encerramento das Paralimpíadas de Londres, chega hoje (10) à cidade. A comitiva brasileira, que traz a bandeira, desembarca no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim, por volta das 20h.

A bandeira é o símbolo dos Jogos Paralímpicos, cuja próxima edição está marcada entre os dias 7 e 18 de setembro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro. A bandeira olímpica, símbolo das Olimpíadas, já havia chegado ao país, logo depois do encerramento dos Jogos de Londres, no mês passado.

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As Paralimpíadas do Rio de Janeiro ocorrem logo depois das Olimpíadas e contarão com aproximadamente 4,2 mil atletas de mais de 150 países. No Rio, os Jogos Paralímpicos terão dois novos esportes, o paratriatlo e a paracanoagem, e totalizará 22 esportes.

A promotoria francesa matinha o foco nesta sexta-feira em uma disputa familiar entre dois irmãos como o possível motivo para quatro assassinatos que ocorreram no departamento da Haute-Savoie, envolvendo uma família britânica-iraquiana, nesta semana. Duas meninas, filhas de um casal britânico-iraquiano morto, sobreviveram ao ataque. Uma menina tem 4 anos e a outra tem 7. Entre os quatro mortos, além do casal, estão uma mulher sueca e um ciclista francês. As meninas, que aparentemente foram as únicas sobreviventes à matança, estão sob proteção policial.

O promotor de Annecy, Eric Maillaud, disse que a polícia britânica informou que o pai das meninas estava brigando com o irmão por causa de dinheiro. O suposto pai, o homem morto cujo corpo foi encontrado dentro da BMW com placas britânicas, seria Saad al Hilli, iraquiano nascido em Bagdá em 1962 e que vivia na Grã-Bretanha desde 2002. O pai de Saad e seu irmão Zaid, contudo, morreram recentemente na Espanha, disse Faisal El-Wailly, amigo da família no Reino Unido.

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O ciclista francês morto não tinha nenhuma ligação com a família morta na BMW perto do vilarejo de Chevaline, uma região bucólica dos Alpes franceses.

Maillaud confirmou que a BMW onde foram encontrados três corpos e a menina sobrevivente de 4 anos pertencia a um homem britânico nascido em Bagdá em 1962, identificado como Saad al Hilli. O promotor disse que aguarda os resultados dos exames de DNA para dar mais declarações sobre as investigações. A autópsia dos quatro corpos será feita nesta sexta-feira em Grenoble.

As informações são da Associated Press.

A seleção brasileira de vôlei sentado masculino fez a sua última partida nos Jogos Paralímpicos de Londres nesta quinta-feira. A equipe superou os donos da casa, a Grã-Bretanha, por 3 sets a 0 e encerrou na quinta colocação geral. O time nacional aplicou parciais de 25/20, 25/16 e 25/15.

O Brasil não conseguiu cumprir a previsão do Comitê Paralímpico nacional (CPB), que era ficar entre os quatro primeiros. Essa é a segunda participação do país na modalidade na competição. Em 2012, o time foi eliminado nas quartas de final.

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A final do vôlei sentado foi definida nesta quinta-feira. O Irã eliminou a Rússia e vai enfrentar a Bósnia-Herzegovina, que superou os alemães.

A seleção masculina de goalball está garantida nas quartas de final dos Jogos Paralímpicos de Londres, após a vitória sobre a Grã-Bretanha por 7 a 1, na tarde desta terça-feira (4). Os brasileiros já voltam a jogar nesta quarta, o adversário ainda não foi definido, a disputa começa ás 11h45. A equipe brasileira não encontrou dificuldades para vencer os donos da casa, que foram eliminados.

Os britânicos abriram o placar nos primeiros minutos de partida, Mas com atuação ótima atuação do artilheiro Romário, o Brasil terminou os doze minutos iniciais com vantagem de três gols placar. O brasileiro arremessou quatro bolas para o fundo das redes adversárias e  marcou todos os gols do Brasil no primeiro tempo.

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Depois do intervalo, a seleção conseguiu marcar mais dois com Alex. Faltando quatro minutos para o fim, Filippe ampliou ainda mais o placar e fianlizou a goleada do Brasil.

Até o momento, campanha da Seleção na Paralimpíada soma vitória sobre a Finlândia, por 6 a 5, na estreia, derrota para a Suécia, por 5 a 4, no jogo seguinte, goleada sobre a Lituânia, por 12 a 5 no terceiro jogo, e a vitória sobre os donos da casa.

Os brasileiros do futebol de sete venceram a primeira partida dos Jogos Paralímpicos de Londres, neste sábado (1º). A seleção masculina derrotou a Grã-Bretanha por 3 a 0. O placar foi construído ainda no primeiro tempo.

O primeiro gol brasileiro foi marcado aos 10 minutos pelo defensor Ronaldo. O atacante Wanderson aumentou o placar e a vitória foi fechada, aos 24 minutos, com o jogador Yurig. No segundo tempo a seleção administrou o jogo.

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A próxima partida dos brasileiros será na segunda-feira (3), às 5h, contra os americanos, que perderam para os ucranianos por 9 a 0 na primeira partida, pela outra rodada da chave. Os dois primeiros colocados do grupo se classificam para as semifinais.

Depois de um ano de estudos na London Metropolitan University (LMU), em Londres, o jornalista brasileiro Jonas Oliveira, 27 anos, entregou nessa sexta-feira (31) a dissertação de mestrado. "A universidade tem evitado dar informações precisas", disse ele. Jonas Oliveira é um dos 35 estudantes brasileiros afetados pela decisão do governo britânico de desautorizar a universidade a fazer pedidos de vistos para que alunos de fora da União Europeia possam estudar na Grã-Bretanha.

Com a decisão, anunciada nesta semana, mais de 2 mil estudantes da universidade, de diversas nacionalidades, correm risco de serem deportados. Eles terão prazo de 60 dias para serem aceitos por outra instituição, que possa bancar seus vistos, ou deixar o país.

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No caso de Jonas Oliveira e de outros alunos que estão concluindo o mestrado, os vistos seriam válidos até fevereiro de 2013. "Eles deveriam receber o diploma em dezembro, mas muitos foram à secretaria da universidade perguntar o que vai acontecer, se realmente vão receber o diploma, e receberam a mesma resposta: 'Não sabemos'", disse Diego Scardone, diretor executivo da Associação de Brasileiros Estudantes de Pós-Graduação e Pesquisadores no Reino Unido (Abep).

"Os estudantes que nos contataram até agora estão perdidos, sem saber o que vai acontecer. Estamos tentando avaliar caso a caso, para tentar coordenar uma ação conjunta."

Jonas Oliveira, que pagou 10 mil libras (cerca de R$ 32,2 mil) pelo mestrado em sports management, iniciado em setembro do ano passado, reclama da falta de informação. "Ficamos sabendo de tudo pela imprensa", disse. "No domingo passado, o jornal Sunday Times publicou uma matéria, e a universidade em seguida mandou um e-mail desmentindo. Na quinta-feira, a notícia saiu em outros jornais, e a universidade então enviou outro e-mail reconhecendo que era verdade."

Segundo ele, a situação é pior ainda para os alunos que iniciaram o mestrado em fevereiro e, portanto, não sabem se poderão concluir. "Há exatamente um ano, eu estava a seis dias de viajar para cá. Já tinha deixado meu emprego, pago pelo visto, por moradia universitária", recorda. "Imagino quem está nessa situação hoje."

De acordo com Diego Scardone, no caso dos estudantes de graduação, o cenário é ainda mais grave, já que, caso não consigam trocar de universidade, podem ser deportados e perder o investimento já feito no curso no exterior. "É muito difícil conseguir transferência [para outra universidade] do segundo para o terceiro ano [de graduação]", disse Scardone.

Nessa sexta, a Abep enviou uma carta ao ministro britânico da Imigração, Damian Green, na qual condena a decisão e chama a atenção para o "impacto devastador" sobre "milhares de estudantes internacionais, muitos deles brasileiros".

"A ameaça de deportação, a incerteza sobre o futuro, e o risco de que os investimentos de muitas famílias e indivíduos sejam jogados pela janela depois de muito trabalho árduo são totalmente inaceitáveis", diz o texto.

A associação lembra que o governo brasileiro pretende financiar os estudos de até 10 mil alunos em universidades britânicas como parte do Programa Ciência sem Fronteiras.

"Esta decisão arbitrária pode gerar incerteza sobre os benefícios de trazer estudantes brasileiros ao Reino Unido e questionamentos sobre se vale a pena promover intercâmbio com um país onde estes estudantes não são bem-vindos ou respeitados", diz a carta.

No segundo jogo de basquete para cadeirantes, a seleção feminina perdeu para a Grã-Bretanha por 42 a 37, na manhã deste sábado. As brasileiras perderam a segunda partida na competição. A equipe começou bem na partida e chegou a ficar na frente até o inicio do último quarto, mas os donos da casa conseguiram virar e venceram esta etapa por 15 a 6 e saíram com a vitória.

Débora da Costa foi a melhor jogadora do Brasil - ela marcou 16 pontos e ficou a apenas dois de ser a cestinha jogo, marca que pertenceu a britânica Amy Conroy. Enquanto a equipe brasileira concentrou os pontos em apenas quatro paraatletas, oito jogadoras marcaram cestas pela Grã-Bretanha.

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As brasileiras voltam a jogar neste domingo contra o Canadá, às 11h15. A Grã-Bretanha enfrenta as canadenses na segunda-feira, às 9h.

LONDRES (AFP) - O iatista britânico Ben Ainslie, dono de quatro medalhas de ouro, afirmou nesta terça-feira que pode disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.

Ainslie, 35 anos, comentou, após a conquista da quarta medalha de ouro nos Jogos de Londres, que começava a sentir as exigências físicas da competição, cada vez maiores com o passar dos anos, e que considerava muito difícil participar da próxima Olimpíada.

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Mas nesta terça-feira afirmou ao canal BBC que estava reconsiderando a decisão.

"Adoraria estar no Rio de Janeiro, se possível. Falta muito para os próximos Jogos Olímpicos e agora estou concentrado apenas na America's Cup. Mas os Jogos são parte importante da minha vida e gostaria de participar nos próximos", disse Ainslie.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, que também foi um iatista olímpico, descreveu Ainslie como "o melhor iatista de todos os tempos".

Faltando nove dias para o início das disputas, a bandeira oficial dos Jogos Paralímpicos de Londres já foi hasteada nesta segunda-feira (20), na residência de David Cameron – primeiro ministro da Grã-Bretanha. Ela substituiu a bandeira das Olimpíadas passadas e marca a reta final para o começo da competição.

“Foram anos de preparação para trazer os Jogos Paralímpicos. Isso se justifica uma vez que queremos realizar a maior de todas as edições”, comentou Cameron. As disputas serão iniciadas no dia 29 de agosto e seguem até 9 de setembro.

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A equipe nacional terá 182 paratletas, sendo 115 homens e 67 mulheres. O nadador Daniel Dias será o porta-bandeira nacional na cerimônia de abertura. Na última edição da competição, o Brasil acabou no nono lugar geral.

A Grã-Bretanha está confiante de que poderá bater o seu próprio recorde de medalhas, obtido na Olimpíada de Londres, nos Jogos do Rio, em 2016. O otimismo britânico está diretamente ligado ao fato de que o governo local estabeleceu o compromisso de seguir dando apoio aos esportes olímpicos da nação, visando o importante evento que será realizado daqui a quatro anos na capital carioca.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, se comprometeu a investir 508 milhões de libras em esportes olímpicos ao longo dos próximos quatro anos, elevando as esperanças britânicas de que podem conquistar ainda mais do que as 65 medalhas obtidas como anfitriões dos Jogos Olímpicos.

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Liz Nicholl, chefe executiva do UK Sport, entidade que é a Secretaria de Alto Rendimento dos Esportes da Grã-Bretanha e distribui fundos a esportes olímpicos por meio da Loteria Nacional, disse que é "perfeitamente possível" para os britânicos baterem seu recorde de medalhas no Rio.

Nos Jogos de Londres, os anfitriões do evento conquistaram 29 medalhas de ouro, 17 de prata e 19 de bronze e terminaram a competição na honrosa terceira colocação no quadro geral, ficando atrás apenas de Estados Unidos e China.

Para justificar o otimismo britânico para a Olimpíada de 2016, o consultor de desempenho Peter Keen disse que "o trabalho de planejamento (da Grã-Bretanha) para o Rio é muito melhor do que o de seis anos atrás, irreconhecivelmente melhor".

No último sábado (6), os atletas britânicos fizeram história ao conquistar, em um único dia de competições, seis medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. O “Super Sábado”, como está sendo chamado, foi o dia de maior sucesso do país em mais de 100 anos de competição, e fez com que o Reino Unido passasse para o terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O presidente da Associação Olímpica Britânica, Colin Moynihan, advertiu, no entanto, que o “deslumbrante sucesso” de Londres 2012 pode ser desperdiçado se não houver uma “mudança de patamar” na política esportiva do país.

Colin Moynihan defende aumento no financiamento para o desporto escolar e melhora do acesso às instalações esportivas. No entanto, o governo britânico tem procurado cortar gastos públicos para enfrentar os efeitos da crise financeira internacional. "Estamos pedindo ao governo para usar o impulso que criou tanta inspiração neste país para criar oportunidades práticas em escolas, clubes e comunidades locais para as crianças entrarem no esporte e permanecerem no esporte", disse ontem (5).

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Nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, metade dos medalhistas britânicos tinha vindo de escolas particulares. Com o impulso dado pela realização do maior evento esportivo do mundo em casa, os números mudaram e 75% das medalhas de ouro do “Super Sábado” foram conquistadas por atletas de escolas públicas.

Moynihan defende um passo a mais. "Queremos que todos eles sejam campeões em suas vidas e, para nós, é um objetivo muito importante. Se não pudermos fazer algo sobre isso agora com uma nação, nunca o faremos", disse, reforçando a importância do momento que o país vive recebendo a competição.

A seleção brasileira feminina de basquete entrou em quadra neste domingo (5) sabendo que a partida seria sua última nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Após quatro derrotas e eliminação precoce, as brasileiras venceram a Grã-Bretanha em 78x66.

A motivação das atletas brasileiras era simples: não sair das Olimpíadas apenas com derrotas. Sendo assim, a equipe adotou uma postura ofensiva, abrindo os primeiros cinco pontos da partida.  Só que as anfitriãs conseguiram se recuperar rapidamente e o primeiro tempo terminou empatado em 19x19.

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Desperdiçando vários arremessos, as duas seleções fizeram apenas três pontos cada nos primeiros três minutos do segundo tempo.  Em seguida o Brasil melhorou no jogo, terminando a segunda etapa na frente da Grã-Bretanha com 39x35.

A Grã-Bretanha, com aproveitamento de 100% no lance livre até metade do jogo, voltou forçando as jogadas pelo meio. O Brasil apostava suas fichas na pivô Erika, principal arma ofensiva brasileiro do jogo. Com mais tranquilidade, as brasileiras não ligaram para a torcida contra e com cestas de três de Adriana abriram vantagem confortável no duelo. No final, melhor para as brasileiras, que venceram primeira e última partida nas Olimpíadas, se despedindo da competição.

Os confrontos das quartas de final do futebol feminino foram definidos na terça-feira (31) e todas as seleções consideradas de melhor nível técnico estão classificadas. Das 12 seleções que disputaram a primeira fase, Estados Unidos, Japão, Suécia, Brasil, Grã-Bretanha, França, Nova Zelândia e Canadá avançaram e iniciam a luta por uma das vagas nas semifinais. Todas as equipes estarão em campo para a grande rodada de quartas de final, que terá os quatro jogos realizados nesta sexta-feira (3).

O primeiro duelo das quartas de final também promete ser um dos mais equilibrados. Empatada com o Japão, a Suécia terminou a fase classificatória na liderança do grupo, mas levou vantagem nos critérios de desempate e vai encarar a França, que foi segundo lugar na chave dos Estados Unidos. O duelo será realizado no Hampden Park, em Glasgow, na Escócia, a partir das 8h (horário de Brasília).

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Estados Unidos e Nova Zelândia fazem o segundo confronto da sexta-feira. As norte-americanas defendem o ouro olímpico conquistado em Pequim (2008) e fizeram a melhor campanha da primeira fase, obtendo 100% de aproveitamento. Por isso, encaram a equipe da Oceania, que só se classificou como segundo melhor índice técnico entre os terceiros colocados da primeira fase. O confronto ocorrerá às 10h30, no Saint James Park, na cidade de Newclaste – Inglaterra.

O confronto das 13h é o mais difícil das quartas de final. O motivo para esta perspectiva são os resultados das duas equipes. De um lado, o Brasil, número dois do ranking da FIFA, luta pela sua primeira medalha de ouro em jogos olímpicos. Já o Japão, terceiro melhor na lista da FIFA, é o atual campeão mundial.

Na primeira fase, as japonesas se classificaram em segundo lugar do grupo F, empatadas com a Suécia. As orientais ainda estão invictas e em três jogos venceram um e empataram dois. O Brasil somou mais pontos na primeira fase, marcou seis, mas perdeu para a Grã-Bretanha, que se classificou como líder da chave. A partida será realizada no estádio Millenium, em Cardiff, no País de Gales.

Por fim, as donas da casa, que tiveram a segunda melhor campanha da primeira fase, duelam contra as canadenses por uma vaga nas semifinais. Com o apoio de sua torcida, as britânicas venceram todas as partidas realizadas na primeira etapa das Olimpíadas, superando, inclusive, o Brasil. As canadenses se classificaram como melhor índice técnico entre os terceiros colocados da primeira fase. O confronto ocorrerá a partir das 15h30, no Estádio da Cidade de Coventry, na Inglaterra.

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